domingo, janeiro 1

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ALTERNANTHERA BRASILIANA ( L. ) KUNTZE " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Alternanthera brasiliana (L) Kuntze
Família: 
Amaranthaceae
Sinonímia científica: 
Achyranthes brasiliana (L.) Standl.
Partes usadas: 
Raiz, folha, inflorescência.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Polifenóis, flavonoides, ácido clorogênico, esteroides, terpenos, compostos fenólicos.
Propriedade terapêutica: 
Antibiótica, diurética, depurativa, anti-inflamatória, adstringente, antiviral, antidiarreica, béquica.
Indicação terapêutica: 
Moléstias do fígado e bexiga, tosse, herpes, diarreia, dor de cabeça, resfriado, gripe.

Origem, distribuição:
Nativa do sul do México, América Central e América do Sul tropical. No Brasil é amplamente encontrada nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: brazilian joyweed, calico plant, marie-claire, purple joyweed, ruby leaf
  • Francês: marguerite à feuilles rouges

Descrição:
Alternanthera brasiliana é uma espécie herbácea perene, ereta ou rasteira, de 50 a 80 cm de altura, muito ramificada. As folhas são simples, peninérvias, opostas cruzadas, membranáceas, levemente pilosas em ambas as faces, com padrões de coloração do verde ao púrpura.

O limbo é oval-lancelado, de margem inteira levemente ondulada, base atenuada, ápice agudo e levemente acuminado.

Propaga-se por sementes ou por enraizamento de ramos herbáceos. 

Uso popular e medicinal:
A planta é amplamente utilizada na medicina popular em todo o Brasil. As flores, ingeridas na forma de infusão, são béquicas e as folhas digestivas, diuréticas e depurativas, empregadas para moléstias do fígado e da bexiga. Emprega-se a inflorescência contra tosse.

Na medicina popular é utilizada no tratamento de diversas patologias, sendo comprovadas a ação anti-inflamatória, analgésica e atividade inibidora do vírus da herpes simples.

As inflorescências são também utilizadas para dores de cabeça, resfriados e gripes; as folhas como antitérmico e as raízes contra diarreia.

A análise do extrato hidroalcoólico das partes aéreas de A. brasiliana demonstrou muitas vezes efeito mais potente do que produtos comerciais (aspirina, indometacina e dipirona), sendo o efeito analgésico dose dependente. Sugerem que a presença de esteroides, terpenos e compostos fenólicos pode estar relacionada com a atividade analgésica dessa planta.

A aplicação de pomadas feitas a partir do extrato etanólico de A. brasiliana proporcionou resultados eficazes na cicatrização de feridas em ratos imunocomprometidos. Também já foi observada a atividade antimicrobiana moderada do extrato hidroalcoólico das folhas dessa espécie sobre bactérias S. aureus (encontrada na pele e fossas nasais de pessoas saudáveis) e P. aeruginosa (causadora das principais infecções hospitalares), S. cerevisae (levedura com ampla utilização industrial, causa infecção invasiva como a fungemia) e patógeno ambiental P. zopffi.

  Dosagem indicada:

  • Tosse (infusão): 1 colher de sobremesa de inflorescência para 1 litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras de chá ão dia. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA "  ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

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