segunda-feira, julho 11

ANA E PENINA, QUEM FOI PENINA NA BÍBLIA SAGRADA?

Penina era uma das esposas de Elcana, o pai do profeta Samuel. A história de Penina na Bíblia ficou conhecida principalmente por conta de sua implicância com Ana, a outra esposa de Elcana. De acordo com o texto bíblico, Ana e Penina tinham comportamentos opostos. Na verdade, Penina frequentemente provocava Ana por conta de sua esterilidade.

O significado no nome Penina geralmente é sugerido pelos estudiosos como sendo “pedra preciosa” ou “corais”. Já o nome de Ana transmite o sentido de “graciosa”. A Bíblia não traz muitas informações sobre os detalhes biográficos de Ana e Penina, de modo que não se sabe nada sobre a origem ou sobre o fim da vida de cada uma dessas mulheres. Penina, por exemplo, simplesmente é citada de forma breve pelo escritor bíblico do livro de Samuel como a rival de Ana, a mãe do Profeta Samuel. 

Ana e Penina viviam com sua família em Ramataim-Zofim, uma cidade que ficava nas montanhas do território de Efraim, na fronteira com o território da tribo de Benjamim. Embora o marido de Ana e Penina vivesse nas terras de Efraim, ele era de linhagem levita. 

Então como parte da família de Elcana, Penina viajava a Siló regularmente. Na verdade, a Bíblia diz que de ano em ano Elcana saia de sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor em Siló, onde estava o Tabernáculo naquele tempo.

Ana e Penina: um lar dividido

A Bíblia diz que Ana e Penina eram esposas de um mesmo marido. Em várias partes a Bíblia mostra como esse tipo de relacionamento causou problemas entre o povo de Deus. Tal como havia ocorrido antes no lar de Jacó a rivalidade dividiu também o lar de Elcana.

A Bíblia diz que Elcana amava a Ana e a favorecia de forma notável. Talvez pelo fato de Ana sofrer muito com a sua esterilidade, Elcana tentava diminuir a sua tristeza expressando o seu amor por ela. Inclusive, o texto bíblico deixa bem claro que Elcana era muito bom para Ana (1 Samuel 1:5,8).

Alguns comentaristas sugerem que pelo fato de Ana ser a esposa amada, era provável que ela fosse a primeira esposa de Elcana. Se isso estiver correto, então talvez ele tenha se casado com Penina para poder ter filhos após perceber que Ana era estéril. De fato, Penina deu filhos e filhas a Elcana (1 Samuel 1:2).

Seja como, embora a Bíblia não forneça detalhes sobre isso, é certo que essa questão causava problemas entre as duas mulheres. Inclusive, o texto bíblico deixa claro que Ana e Penina eram rivais, e informa que Penina provocava continuamente a Ana com o propósito de irritá-la (1 Samuel 1:6). O texto hebraico nessa parte foi escrito de modo a indicar que Penina procurava deixar Ana profundamente frustrada, aflita e irritada.

Ao que parece, todos os anos Penina se aproveitava da viagem que a família fazia ao Tabernáculo em Siló para irritar, desprezar e zombar de Ana por causa de sua esterilidade. Aqui muita gente pode questionar por que Deus havia permitido que Penina, com seu comportamento reprovável, pudesse ser mãe; enquanto que Ana, uma mulher piedosa, tivesse de enfrentar a esterilidade.

Na verdade, o escritor bíblico destaca que a esterilidade de Ana não era algo aleatório, mas que o próprio Deus havia fechado a sua madre. Em outras palavras, a condição de Ana estava debaixo do controle soberano de Deus.

O contraste entre Ana e Penina

Sem dúvida há um contraste na Bíblia entre o caráter irritante de Penina e o caráter piedoso de Ana. Enquanto Penina é retratada no texto bíblico como alguém que causava a ira e a aflição numa pessoa que sofria, Ana é retratada como alguém que suportava contidamente a dor da sua esterilidade e a crueldade das atitudes de Penina.

Nesse sentido, é interessante notar que a Bíblia não registra Ana confrontando Penina e causando problemas dentro de sua família. Ao contrário disso, a Bíblia registra como Ana depositou a sua ansiedade em Deus. Ela sabia que brigar com Penina não resolveria o seu problema, pois o único que poderia lhe livrar de sua angustia era o Senhor.

Os leitores da Bíblia sabem que Penina teve filhos e filhas — apesar de não se saber quantos foram. Mas nenhum dos filhos de Penina teve qualquer papel relevante na história da redenção registrada na Escritura. Por outro lado, a mulher de quem Penina zombava, deu à luz a um filho extraordinário que foi usado por Deus para orientar Israel num dos períodos mais críticos de sua história.

Mas a história de Ana e Penina, no entanto, não se trata de uma teologia do triunfalismo; onde o humilhado é exaltado. Essa história simplesmente trata sobre como Deus escolhe os mais improváveis para cumprir o seu propósito soberano. Foi assim quando Deus deu Isaque a Sara, Jacó e Esaú a Rebeca, José a Raquel, Sansão a esposa de Manoá, e João Batista a Isabel.

Sem dúvida Penina não foi apenas alguém que tornou ainda mais dramática a história de uma mulher estéril; mas foi alguém que, mesmo através de suas palavras dolorosas, contribuiu para que Ana depositasse a sua confiança exclusivamente no Senhor. Deus molda o caráter e aperfeiçoa a fé de seus escolhidos mesmo através do sofrimento, e em tudo isso Ele é glorificado.

domingo, julho 10

AGORAFOBIA SINTOMAS E TRATAMENTOS:

Muitas pessoas se sentem inseguras quando estão em espaços públicos ou lugares desconhecidos. Talvez a causa para essa sensação esteja ligada com algum aspecto da ansiedade nas suas vidas. Para explicar melhor o que acontece, nós hoje conversaremos a respeito do significado de agorafobia. Além disso, falaremos sobre seus sintomas e os tratamentos disponíveis.

O que é agorafobia?

É um transtorno provocado por ataques de pânico que causa medo de lugares estranhos. Por causa disso a pessoa demonstra medo de situações onde ele possa se sentir desamparado, aprisionado ou constrangido. Esse problema se manifesta quando a pessoa está em lugares estranhos para ela.

Segundo historiadores, a palavra “ágora” significa lugares públicos para encontros. Já a palavra “fobia” significa medo. Pessoas com medo de multidão detestam ambientes movimentados, quando não conseguem sair dele.

Por causa desse problema é bastante comum que essas pessoas tenham dificuldades para fazerem suas tarefas. Trabalhar, estudar ou ir ao médico são grandes problemas para esse grupo. Caso não recebam o tratamento certo é provável que as pessoas com essa fobia tenham uma piora e fiquem isaa isolar do mundo.

Quais as causas?

De acordo com especialistas, até o momento as causas exatas não foram definidas. Porém, as hipóteses para alguém ter esse medo envolvem dependência química, ansiedade, traumas e ambientes estressantes. Ou seja, o transtorno pode ser de maneira fácil desencadeado por causa de agentes de fora.

Além disso, a questão biológica talvez influencie no surgimento do transtorno em uma pessoa ansiosa. Tanto a genética, quanto o temperamento ou experiências de aprendizagem talvez influenciem no desenvolvimento da fobia de gente. É estudada a recorrência de problemas comportamentais em pessoas da mesma família.

Em linhas gerais, a fobia de multidão surge após a pessoa sofrer crises de ansiedade muitas vezes. A pessoa acaba tendo um medo ansioso que esses episódios aconteçam em situações verdadeiras e de vulnerabilidade. O medo não só é motivado pelo pensamento de que aconteça de novo, mas também em como será difícil receber ajuda.

Sintomas

Quem sofre com agorafobia precisa reconhecer os sintomas, pois é muito importante saber o seu medo se manifestando. Além disso, o agorafóbico, as pessoas ao redor também podem saber os sinais para prestar a ajuda adequada. Os principais sintomas dessa fobia são:

Medo de lugares com muita gente

Ficar em um ambiente lotado ou que dificulte possíveis fugas é o sinal mais evidente desse problema.

Insegurança

Uma pessoa com fobia de pessoa pode sentir desespero ao perceber que está distante da zona de conforto. Por exemplo, estar em shoppings, ruas ou perto de sinais de trânsito.

Alterações no batimento cardíaco, tendo a impressão de um infarte

Falta de ar

Falta de ar, dando a impressão de estar se sufocando

Tonturas

Calafrios

Desmaios

Hiperventilação

Dores no peito

Diarreia

Quando as crises podem acontecer?

Saber quais são os sintomas mais frequentes ajudará uma pessoa a reconhecer o transtorno. Por isso, é preciso saber também em quais situações ou locais esses sintomas costumam ocorrerem. As pessoas que sofrem com medo de multidão podem apresentar as suas crises em:

  • lugares públicos e movimentados;
  • sozinhos em suas próprias casas;
  • locais abertos, como ruas ou praças, ainda que estejam vazias;
  • espaços fechados, como elevadores, lojas ou corredores pequenos;
  • transportes públicos como ônibus, trem, metrô ou balsa.

A pressão do medo e necessidade de estar acompanhado

O medo de não conseguir sair de lugares públicos faz a pessoa com essa fobia alimente a sua ansiedade muitas vezes. Pessoas com esses ataque de pânico se tornaram comuns. E costumam a ter esse transtorno e comprometem a própria saúde de forma acidental.

Por causa desses ataques, a pessoa com medo de lugares com muita gente teme novos ataques. Logo, ela evitará os lugares onde há uma grande chance que isso ocorre, mesmo que precise estar lá.

Por isso, a pessoa terá dificuldade em sentir segurança em lugares públicos. Por isso ter um companheiro por perto dará mais segurança para ficar em locais movimentados e abertos. Ainda que funcione, nem sempre o agorafóbico terá alguém para lhe fazer companhia e impedir que o medo o paralise.

Complicações

Uma pessoa com agorafobia tem muitos problemas para fazer suas ações do dia a dia. Caso o transtorno seja algo grave, a pessoa com medo de pessoas não conseguirá sair da própria casa. Imagine você não conseguir visitar os amigos, família, estudar fora ou trabalhar.

Tanto que muitos pacientes, quando não recebem tratamento, podem se isolar por anos ou mesmo serem internados. Embora seja comum a dependência por outras pessoas, esse tipo de relação gera um vínculo forçado e, às vezes, até tóxico. De acordo com especialistas, esse transtorno pode estar associado ou levar a problemas como:

  • depressão;
  • transtornos de personalidade ou outros transtornos de ansiedade;
  • abuso de substâncias, como drogas ou álcool.

Tratamento

Assim que a agorafobia for detectada o paciente precisa iniciar o tratamento para que o quadro não piore. Com a ajuda de um profissional qualificado, o tratamento aplicado será igual ao usado para síndrome do pânico. Além dos calmantes, os antidepressivos e outros medicamentos serão receitados para o paciente.

Ademais, a terapia comportamental ajudará a pessoa superar a sua fobia de maneira gradual. Por meio da terapia a pessoa pode analisar o seu transtorno de modo mais seguro e consciente. Assim ele saberá melhor o que acontece na sua vida e estará seguro para se cuidar como necessita.

Por fim, o sucesso do tratamento dependerá da aceitação da pessoa a respeito da sua condição de saúde. Em outras palavras, o paciente precisa vivenciar o processo de descoberta pessoal para saber as causas da sua crise. Além disso, evitar o consumo de estimulantes, como café, e fazer exercícios trará uma boa qualidade de vida.

Em síntese, uma pessoa que sofre com essa fobia sente que o mundo exterior é um grande inimigo para ela. A movimentação de pessoas e lugares lotados causam muita insegurança e impossibilitam uma rotina saudável de responsabilidades para essa pessoa. Ele não vive como precisa, apenas sobrevive ao dia a dia.

Por isso, nós ressaltamos que a terapia e apoio psicológico são fundamentais para a pessoa superar a crise. Começar de novo pode parecer impossível, mas com a orientação certa e cuidados é possível voltar a vida. Além disso, ao aprender de novo a ser feliz, o paciente ficará satisfeito e com mais controle das suas crises e temores.

PORQUE A BÍBLIA DIZ QUE A INVEJA É A PRODIDÃO DOS OSSOS? TEXTO: ( PROVÉRBIOS 14-30 )

O que é inveja? É possível que    esse sentimento maléfico seja usado para o bem? Responder essas perguntas é um desafio e tanto, se alcançado terá se cumprido mérito “invejável”! Ôpa, olha a inveja ai! É que às vezes falamos dela de forma tão natural que de vilã, ela passa a ser normal Mas de normal ela não tem nada.

Inveja é igual veneno: mata, despedaça, corrói a alma do invejado e do invejoso. Esse terrível pecado acontece por vezes de forma tão sútil que nem costumamos comentá-lo nos diários de delitos. Ministérios entram em guerra por causa da inveja, homens, mulheres e até crianças são vitimados por esse mal que tão de perto nos ronda.

Por inveja entregaram Jesus para ser crucificado Mt 27:18

Movidos por inveja os fariseus perseguiram e tramaram a morte de Jesus. Eles não se conformavam com a perda de status provocada pelo Nazareno. Desde Seu surgimento os habitantes de Israel olhavam “atravessado” para os lideres religiosos tão bem vestidos e requisitados. A verdade é que Jesus havia se tornado muito mais importante que eles e aquilo era demais! Como um filho de carpinteiro que sequer estudara as Escrituras, havia chegando tão longe?

Jesus desmentia todo discurso “engessado” dos religiosos da época. Fariseu, havia se tornado sinonimo de hipócrita. O orgulho dos honoráveis mestres das sinagogas havia recebido golpe mortal. Inchados de inveja, sequer conseguiam dormir tranquilamente: Inveja. Era isso que o inimigo havia plantado no coração dos opositores de Jesus.

Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Tiago 3:16

Por mais normal que possa parecer, sentir inveja é pecado: destrói, mata. Se alguém se sente movido por inveja, esse “motorzinho” precisa ser convertido em moinho acionado pelo vento do Espírito Santo. A inveja faz com que anões, pareçam gigantes. Faz com que homens e mulheres capacitados se entreguem a inércia. Inveja promove contendas, excita o ódio e exalta o furor.

A Inveja cobiça e ao cobiçar provoca insatisfação, murmúrio, não agrada a Deus. Esse mal está presente no homem desde sempre e foi a causa do primeiro homicídio na Bíblia: Caim matou Abel por inveja. Ele não se conformou que a oferta do irmão fosse melhor e mais agradável a Deus que a sua. A priori, o coração de Abel era mal e a inveja morava nele (Gn 4:8). Não deixe a inveja morar em seu coração, expulse-a.

“ Não cobiçaras nada do teu próximo” Ex 20: 17

A inveja faz com que desejemos ter o que não temos, sem fazer o que os outros fizeram para conseguir. Os fariseus queriam o status de Jesus, mas estavam distantes do amor a Deus e ao próximo. Se admiramos alguém – é diferente de invejarmos- procuremos seguir seu exemplo. Foi isso que Jesus transmitiu aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, tome sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23) . Querem ser meus discípulos? Então façam o que eu lhes digo e o que eu faço.

Não é difícil constatar o declínio sofrido pela Igreja nos últimos séculos, um dos fortes motivos para essa queda no padrão de vida cristão é: Não fazer o que Jesus diz, nem o que Ele faz. Pelo contrário: A Igreja inveja o mundo e dá as mãos a um estilo de vida oposto ao cristianismo. O marketing das grandes empresas, invadiu literalmente as instituições eclesiásticas, por que? Eu diria que há inveja nisso 
tudo.

A INVEJA E O OLHAR 


Deixe-me contar-lhe algo. A palavra inveja tem sua raiz ligada ao “olhar”: inveja que provém do latim invidia, formada do radical ved, que encontramos em vedére = ver. Uma menção literária a inveja, pode ser encontrada na obra O Canto XII do Purgatório, de Dante Alighieri: "os invejosos são punidos com uma "orrible” costura ; um fio de arame unirá suas pálpebras." Sentença cruel essa imposta por Dante, mas a ilustração transmite bem o comportamento ( ou mal comportamento) da inveja: ela tem origem no olhar.

Inveja é concupiscência dos olhos que almeja mais do que deveria, é ganância descontrolada por possuir o que pertence a outro e como se não bastasse: inveja deseja que o outro perca o que tem. E você pergunta: Então os cegos não invejam, eles não têm como olhar?! Nossa alma tem olhos, tudo passa pelos nossos sentidos.

O que vemos “engorda” nossa alma e o que não vemos também. No espírito de um homem está sua vida, os cegos enxergam o que querem enxergar. Assim também somos nós, mesmo com olhos sãos, selecionamos o que nos convém e o que não nos convém “deletamos” dos sentidos, esquecemos ou pelo menos, nos esforçamos para esquecer.

“ Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” I Jo 2:16

INVEJA,CAMINHO DOS MAUS 


Por que Jesus sendo tão bom conquistou tantos inimigos? Resposta óbvia: Porque Ele (foi) e É bom. A inveja conspira contra os bons, mas para isso, primeiramente conquista os maus. Satanás manipulou legiões de homens soberbos que só pensavam em si mesmos. Fariseus e seus adeptos estavam sempre próximos de Jesus, observando seus passos, mas a medida que assim agiam, enchiam o coração de inveja . Os olhos são a janela da alma:

“ A candeia do corpo são os olhos, de sorte que se os teus olhos forem bons todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas” Mt 6: 22-23.

Imaginemos duas pessoas olhando para Jesus: Judas e João. Quem você chamaria de invejoso? Judas, claro. Foi ele quem se aliou aos fariseus para capturar Jesus. Lição: Bons e maus podem até olhar na mesma direção a visão porém não será a mesma. João olhava para Jesus e via Nele Seu Mestre, Sua vida. Judas olhava para Jesus e via uma ameaça, uma fonte de ganhar dinheiro, de explorar pobres e oprimidos. O mal está no interior do homem. Os olhos dos maus executam maldade e os dos bons transformação, cura.

“ O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é podridão dos ossos” Pv 14:30

ELIMINE A INVEJA 


Alimentar inveja é o mesmo que “criar cobra para lhe devorar”: O coração envenena , corpo e alma desfalecem. Inveja é de certa ( ou de errada) forma, confissão dos incapazes. Sente inveja quem se diminuí a ponto de pensar que tudo e todos são melhores, mais felizes, mais inteligentes e por ai vai (ou não vai). Foi por inveja que os irmãos de José o lançaram em uma cova: “ E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito, mas Deus era com ele” At 7:9.

A inveja não se contenta em cobiçar o que é do outro, ela quer ver o outro no fracasso. José sofreu um monte de injustiça, mas venceu e de maneira extraordinária deu a volta por cima, vindo a ser chefe de seus irmãos. Não perca tempo invejando, esse sentimento causará ações devastadoras em você. E mais, quem é do bem será sempre abençoado. Deus sempre, sempre erguerá escudo em defesa dos humildes e de bom coração. Se você sente inveja de algo ou de alguém: ore por cura, ocupe a mente em algo que te faça crescer. Inveja é atraso e isso não cabe na vida do cristão.

O QUE SIGNIFICA A COBIÇA, A INVEJA E O CIÚME PARA PSICANÁLISE? QUAL É A DIFERENÇA?

Uma voz, um pensamento aparece a um invejoso e diz que pode conceder a ele tudo o que quiser, com a condição de que seu vizinho ganharia o dobro do que o invejoso desejasse. Ao saber disso, o homem pede à fada que lhe arranque um olho.

É com o exemplo dessa fábula que a psicanalista Melanie Klein desenrola seu livro “Inveja e Gratidão”, publicado em 1974, e que explica bem o comportamento e mentalidade do invejoso.

Presente nos livros sagrados, na mitologia e retratada na história desde as épocas mais remotas, a inveja é um sentimento inerente ao homem. Invejar é sentir raiva quando alguém tem algo que você gostaria de ter e, mais do que isso, querer que essa pessoa se dê mal. Você já deve ter ouvido falar em “olho-gordo”, “seca-pimenteira” ou “mau-olhado”. São termos folclóricos que se referem à inveja: o poder de levar má sorte àquele que possui algo que é objeto de desejo.

Esse é um sentimento que, em maior ou menor intensidade, todos sentimos. Isso não quer dizer que toda pessoa seja invejosa. Mas existem indivíduos que sentem a inveja de uma forma tão intensa que chega a ser tóxica e precisa de tratamento. Em muitos casos, essa pessoa sofre do transtorno de personalidade narcisista, uma condição mental em que ela superestima a sua importância, colocando-se acima das demais, sem empatia e com a necessidade de atenção, admiração e reconhecimento exagerada, o tempo todo.
         

A DIFERENÇA ENTRE A COBIÇA, A INVEJA E O CIÚME 

É comum as pessoaso confundirem inveja com cobiça ou ciúme. Embora se pareçam, são sentimentos distintos. Ciúme é o medo de perder algo que o indivíduo acredita ser só seu —um bem material, um melhor amigo ou amiga, um familiar, um parceiro ou parceira etc. O ciumento se sente inseguro ou ameaçado em perder a outra pessoa da relação ou seu objeto, gerando um sentimento exacerbado de posse.

Já a cobiça é querer algo que o outro tenha. Pode ser um carro ou uma casa, por exemplo, ou um corte de cabelo, uma roupa ou até mesmo condutas pessoais. Mas sem desejar mal ao outro indivíduo.

A inveja, como explicado, é um sentimento de ódio ou pesar provocado pelo bem-estar ou prosperidade de outrem, além de um desejo muito forte de desfrutar algum bem possuído ou desfrutado por outra pessoa.

Esses três sentimentos são comuns a todos nós. Porém, a inveja é o único que não tem nada de positivo, pois o invejoso quer destruir o que o outro tem, fica feliz com a infelicidade do outro.

        

Segundo a psicanálise, a inveja é um afeto que indica que uma parcela muito significativa de nós mesmos se forma a partir de identificações com os outros, por meio de processos de alienação.

Desde muito cedo conquistamos um sentimento de “ser si mesmo”, devido ao “investimento” que fazemos em pessoas que despertam o nosso interesse, e nos sentimos vivos a partir das experiências que vivemos, ao recebermos o reconhecimento dessas pessoas.

Em um sentido muito radical, ser “eu” só é possível a partir de outros, ou seja, é por meio da observação do outro que o indivíduo percebe a si mesmo. A inveja, assim compreendida, é uma forma de laço social muito primária (ou primordial), segundo a qual o desejo pelo outro, pelo reconhecimento do outro e pela satisfação pessoal se confunde com a nossa própria identidade.

Na inveja, querer para si e querer para alguém nos remete novamente a essa confusão fundamental entre os limites de nossa identidade e suas origens na alteridade.

A INVEJA SEGUNDO.....

MELANIE KLEIN

Para a psicanalista, a inveja está presente na organização e no desenvolvimento psíquico desde os primeiros dias de vida de uma criança. Nesse caso, primordialmente, o sentimento é dirigido ao seio materno, objeto ora tomado como objeto bom (que nutre, suporta e o acolhe), ora como mau, que é quando a criança sente a sua ausência. É nessa falta, no querer e não ter o peito da mãe, que surge a inveja e a criança experimenta a angústia e a agressividade em sua forma mais destrutiva. Essa dualidade faz com que a criança assegure e preserve a existência do objeto bom e volte a sua agressividade para o objeto mau. Quando por algum motivo essa divisão não é possível, a criança terá dificuldades de proteger ou preservar o objeto bom dos ataques do objeto mau.

JACQUES LACAN 

Para ele, a inveja é um afeto, com tudo o que isso significa em sua teoria, ou seja, um circuito que forma um laço social próprio à lógica do “eu” e do “outro”. Seu aspecto real é fruto da inexistência de uma relação pré-definida com o outro (relações mãe-filho, por exemplo). Entendida em seu aspecto imaginário, a inveja seria um afeto que tenta nos assegurar da relação com outro, tentando transpor essa falta com uma tentativa de ancorar no outro o nosso “eu”, a partir de projeções e introjeções próprias à constituição do “eu”: vejo no outro algo que se torna “eu”, reconheço em mim algo que é proveniente do outro. A inveja seria uma certa fratura nesse processo, no qual a divisão é colocada em questão, sem que um “eu” consiga delimitar seus limites com precisão.


ARISTÓTELES

Em sua obra Retórica, o filósofo grego, na parte II dedicada às paixões, procurou demonstrar quais seriam os meios que emergem e cessam tais afetos e de que forma a inveja surge. Para o pensador, as pessoas sentem inveja, geralmente, de quem é igual ou parecido consigo, mas que eventualmente adquire vantagens que o sujeito julgava somente a si pertencer. Os invejosos seriam todos aqueles que possuem quase tudo o que desejam, mas que por sua ambição jamais se bastam, incomodando-se com todos a sua volta. Aristóteles pontua que sentimos inveja de quem por mais variados motivos rivalizamos. Para ele, as pessoas que buscam honra são mais invejosas do que as demais, pois reclamam uma glória que só pertence supostamente a si. Os sábios (ou os que tentam se passar por um) também estão sujeitos à inveja pela soberba ambição de quererem uma constante reputação que a sabedoria daria. Por fim, a inveja ataca em igual medida o também medíocre, mesquinho, pois no seu nivelamento baixo não admite algo ou alguém acima.

 
SOREN KIERKEGAARD

Para o filósofo dinamarquês, a inveja transpõe a mera condição de sentimento negativo. Antes, ela atua como um princípio regulador, que tem a propriedade de estimular não somente um já conhecido afeto de ressentimento e hostilidade entre os homens, mas também o de aprisioná-lo numa negatividade absoluta. Em outros termos, a inveja atua como uma forma de balizar ações e pensamentos dos indivíduos, mantendo-os reféns de uma rede de inflexões paralisantes: a inveja retarda ao mesmo passo que invalida uma decisão, enfraquecendo a vontade e mantendo o homem sob seu cativeiro de inércia. Na filosofia, são diversas escolas e pensadores que a representam. De acordo com o filósofo inglês Bertrand Russell, a inveja teria uma potência para além de sua carga negativa, inoportuna e geradora de infelicidade: ela também seria um tipo de força motriz por trás das economias e de sistemas políticos.
                                      

A INVEJA DOI, LITERALMENTE

Um estudo publicado por pesquisadores japoneses conclui que a inveja é processada no cérebro na mesma área em que a dor física.

Por meio de ressonância magnética, os cientistas conduziram um grupo de estudantes a imaginarem algumas situações. Em um primeiro cenário, os estudantes eram comparados com pessoas de perfis semelhantes, mas que estavam sempre se dando melhor (eram mais bonitas, namoravam o par mais cobiçado, eram mais ricas). As ressonâncias mostraram que existe um gradiente de ativação da região do cíngulo, área do cérebro ativada quando existe a rejeição e a dor física.

Posteriormente, os estudantes tinham de imaginar que os planos das pessoas comparadas e que tinham sempre mais começavam a dar errado: elas perdiam o emprego, terminavam a relação. Os pesquisadores perceberam que, no cérebro dos analisados, em vez de ativar o cíngulo, era ativada a área do bem-estar e satisfação.

Na psicanálise, a felicidade em ver o outro se dar mal é chamada de “schadenfreude”, palavra alemã que significa “schaden” (dano, prejuízo) e “freude” (alegria, prazer): a alegria com a desgraça alheia ou o gosto pelo desgosto.

Uma constatação importante deste estudo é que nosso cérebro tem uma anatomia bem clara representando os nossos sentimentos. A inveja é um sentimento que se associa a um conjunto de outros sentimentos como orgulho, ciúme e paixão, que mobilizam o nosso organismo e mexem com a nossa homeostase (equilíbrio interno).
                                                  
EXISTE INVEJA DO BEM?

Você já deve ter dito ou ao menos ouvido alguém falar que sente inveja “boa”. Nesse caso, as pessoas se referem ao desejo de querer algo que o outro tem, mas sem desejar mal a essa pessoa. Como já dissemos, isso é cobiça. A inveja, caracterizada pela alegria ou prazer com a desgraça alheia, nunca é um sentimento bom.

Essa invenção de duas categorias de inveja —boa e má— é fruto da necessidade de se antecipar e se defender de possíveis julgamentos ou críticas moralistas ou moralizantes. Se a inveja que eu sinto é boa, eu não posso ser julgado e condenado nem por mim mesmo, nem pelos outros.

A inveja não é um pecado, uma doença ou um distúrbio de caráter. É um sentimento que faz parte de uma configuração psíquica complexa. Utilizar a moral para analisar sentimentos ou emoções dificulta o contato com o psiquismo e prejudica a viagem pela profundidade e complexidade do nosso mundo interno, e assim perdemos a possibilidade de mapear nossas fragilidades e limitações. Com isso, fica difícil vislumbrar nosso potencial tanto criativo como destrutivo —ou autodestrutivo. Ou seja, o procedimento de avaliação moral nos afasta da verdade sobre nós mesmos.

É importante diferenciarmos inveja de admiração. É possível admirar uma pessoa por suas competências, seu caráter, sua condição material, cultural e psíquica sem necessariamente invejá-la. Mas não é possível invejar uma pessoa que não se admira.

PORQUE AS REDES SOCIAIS É UM GATILHO PARA INVEJA?

Ver postagens com vídeos e fotos de viagens, momentos de lazer ou em família, conquistas profissionais e em outras áreas estimula nossos desejos e pode levar à comparação entre nós (eu) e eles (outro, ou seja, quem seguimos nas redes sociais).

Em termos clínicos, a inveja é um sentimento ligado à raiva e ao ódio, o que você “tem” (subjetivamente ou objetivamente) não serve, enquanto aquilo que o outro “detém” (amigos, dinheiro, viagens, lazer, poder etc.) é almejado/desejado pelo “seu eu”. Então, o ódio é dirigido para aquele que tem algo e não para o “seu eu”. Dessa forma, preserva seu psiquismo de uma espécie de esvaziamento e do ódio contra si próprio.

Não há como mensurar se estamos mais invejosos devido às redes sociais, mas é possível afirmar que elas aguçam nossa sensorialidade — o desejo por prazer, por desfrutar de momentos supostamente felizes, por viagens, pratos, roupas, carros, objetos, conquistas no treino…
                                   
PODEMOS LIDAR COM A INVEJA  (  NOSSA E DOS OUTROS  )

Algumas pessoas costumam dizer que a dor não é uma boa conselheira, mas uma boa guia. É a profunda dor causada por sentimentos de desamor, inferioridade, incapacidade, desvalimento e desamparo que está por trás da inveja. A ira e os ataques para rebaixar o outro são formas que o invejoso encontra de aplacar sua dor. O invejoso não se percebe invejoso e atira no outro para resolver um problema seu, enredado em um círculo vicioso. Confira as dicas dos especialistas para lidar com este sentimento:

1- RECONHEÇA QUE A INVEJA ESTÁ POR TODOS OS LADOS
Saber que o sentimento faz parte da mente e do comportamento humano é importante para conseguir lidar com ele e, principalmente, reconhecê-lo em nós mesmos.

2- ACEITE A DOR
O autoconhecimento é um caminho para lidar com a nossa própria inveja. Mas, além de se conhecer, é preciso desenvolver a tolerância para podermos sofrer a dor de sermos quem nós somos. Assim, abre-se um caminho de transformação, de mudança de um círculo vicioso para outro, virtuoso.

3- GUARDE PARA SI
Se a pessoa puder entrar em contato com esta parte sombria de sua personalidade, a capacidade amorosa escondida por trás desses sentimentos pode emergir. O indivíduo pode sentir a dor da inveja, mas guarda para si: tolera a dor, já que ela faz parte da vida humana.

4- NÃO TEM COMO MUDAR O OUTRO
Obviamente, não está ao nosso alcance mudar a inveja do outro. No entanto, podemos reconhecer o comportamento invejoso e nos proteger.

5- TENHA CONSCIÊNCIA DO SENTIMENTO DO OUTRO
Saber que o invejoso vai tentar apagar nosso brilho, abafar nossa criatividade, desprezar nossas conquistas ou mesmo tentar nos despertar inveja, desfilando em grande estilo suas conquistas e aquisições, nos permite cuidar e não entrar nesta dinâmica destrutiva.

6- FAÇA TERAPIA
Convivência e proximidade com pessoas muito invejosas, principalmente quando estas são figuras de autoridade, pode ser muito danoso para a saúde mental. Os ataques invejosos podem ser internalizados e destruir a autoestima, corroer o amor próprio, causar insegurança, medo, agressividade contra si mesmo e até depressão. A psicoterapia é uma ferramenta que pode ajudar a lidar com esses sentimentos gerados pela inveja.

QUAL A HISTÓRIA DE ANA? QUEM FOI ANA NA ESCRITURA SAGRADA?

A história de Ana na Bíblia está registrada no livro do profeta Samuel, no Antigo Testamento. Apesar de Ana aparecer muito brevemente no relato bíblico, certamente ela é uma das mulheres mais conhecidas da Bíblia. Neste texto, saberemos mais sobre quem foi Ana.

Quem foi Ana na Bíblia?

Para respondermos essa pergunta, precisamos considerar que Ana é o nome de duas mulheres citadas na Bíblia. Em sua forma hebraica, Hanah, aparece como sendo o nome da mãe de Samuel no Antigo Testamento, e em sua forma grega, Ana, aparece como sendo o nome de uma profetisa no Novo Testamento.

O nome Ana significa “graça”, “benevolência” ou “favor”. Esse significado vem do hebraico, mas em sua forma grega o nome também possui o mesmo significado.

A história de Ana, mãe de Samuel

Ana foi a mãe do profeta Samuel, um dos personagens bíblicos mais importantes. Podemos ler sobre a história de Ana nos dois primeiros capítulos do livro de 1 Samuel.

Ana era uma das duas esposas de Elcana, sendo a predileta de seu esposo. Elcana era um levita da linhagem de Coate, mas que não estava na família sacerdotal, e que vivia em Ramataim-Zofim, uma região montanhosa de Efraim.

Ana era estéril, e é possível que Elcana tenha se casado com uma segunda esposa, Penina, para que esta lhe gerasse filhos. Embora não fosse o modelo ideal aprovado pelo Senhor com relação ao casamento, a poligamia era comum nos tempos do Antigo Testamento. Todavia, a própria história de Ana e Penina, assim como de Raquel e Lia, revela que esse tipo de prática sempre foi seguido de problemas no lar.

A rivalidade dentro do lar era constante, pois geralmente a esposa que não gerava filhos era humilhada e duramente importunada pela esposa fértil. Assim acontecia com Ana, que frequentemente era atormentada por Penina.

Outra fonte de atrito era o favoritismo do marido para com uma de suas esposas. Ana, apesar de ser estéril, era a esposa favorita (1Sm 1:5-8), assim como Raquel, também estéril, era a esposa favorita de Jacó. 

A oração de Ana

O marido de Ana era um homem muito devoto, e todos os anos levava sua família para Siló, onde ficava localizado o Tabernáculo desde os dias de Josué (Js 18:1), para adorar e sacrificar ao Senhor.

A questão da esterilidade combinada à irritação por parte de Penina, faziam com que Ana ficasse profundamente angustia, por isso chorava e não se alimentava (1Sm 1:8).

Em uma dessas jornadas a Siló, Ana foi até a porta do Tabernáculo, e, “com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente” (1Sm 1:10). Em sua oração, Ana pedia por um filho, e assim fez um voto ao Senhor.

Ana prometeu entregar seu filho ao Senhor por todos os dias da sua vida, e sobre sua cabeça não passaria navalha. Essa última característica mostra que se tratava de um voto dos nazireus (cf. Nm 6:5).

A reação de Eli perante a oração de Ana

Enquanto Ana orava com perseverança, Eli, o sacerdote, a observava. Ele havia reparado que Ana só movia os lábios, e não saía de sua boca nenhuma voz audível, concluindo então que ela estava embriagada.

Quando Eli pediu que Ana se apartasse do vinho, ela o respondeu dizendo ser uma mulher angustiada que estava ali derramando sua alma ao Senhor, falando com o coração sobre o seu desgosto. Ana também disse ao sacerdote que não era uma “filha de Belial”, expressão que significava uma pessoa maldosa e sem valor (1Sm 1:14-16).

Diante disso, Eli a compreendeu e disse: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste” (1Sm 1:17). Ana então partiu dali, e seu semblante já não era mais triste.

O Senhor concede o desejo de Ana

Depois que a família de Elcana voltou para Ramá, a Bíblia diz que o Senhor se lembrou de Ana, e passando um tempo, ela concebeu um filho, a qual chamou Samuel. Ainda pequeno, Ana entregou Samuel no Tabernáculo aos cuidados de Eli.

Todos os anos, quando ia adorar em Siló, Ana tinha o habito de levar uma roupa nova a Samuel. Esse seu filho foi um dos homens mais notáveis da Bíblia, o qual aparece no livro do profeta Jeremias num grau de importância semelhante a Moisés (Jr 15:1). Foi Samuel que, usado pelo Senhor, ungiu os dois primeiros reis de Israel, Saul e, depois, Davi.

Posteriormente ao nascimento de Samuel, Ana se tornou mãe de mais cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres (1Sm 2:21).

O cântico de Ana

No capítulo 2 de 1 Samuel, lemos sobre a oração de Ana em forma de um cântico de ação de graças (1Sm 2:1-10). O conteúdo desse cântico sem dúvida é muito significativo. Nele Ana reconheceu a graça, o poder, a santidade e a soberania de Deus.

Sem dúvida, também podemos afirmar que aquele foi um cântico profético, onde Ana, mesmo que bem vagamente, previu o aparecimento do Ungido de Deus, ao dizer “e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido” (1Sm 2:10). O termo para ungido é mashiac, de onde vem a palavra “Messias”, usado pela primeira vez no Antigo Testamento nessa oração de Ana.

Outra característica interessante desse cântico de Ana é que ele possui muitas similaridades ao cântico de Maria, quando o nascimento de Jesus lhe foi anunciado (Lc 1:46-55).

A história de Ana, a profetisa

A outra Ana que aparece na Bíblia é mencionada no Novo Testamento no Evangelho de Lucas (cap. 2:36-38). Ana era uma viúva, filha de Fanuel, descendente da tribo de Aser, e é designada como sendo uma profetisa.

Ana já era uma mulher idosa que havia sido casada por sete anos antes de se tornar viúva. O texto bíblico nos diz que mesmo aos 84 anos ela não se apartava do Templo, servindo a Deus de dia e de noite, com jejuns e orações.

Isso não significava que Ana morava no Templo, apenas que ela ficava ali constantemente, frequentando as cerimônias da manhã e da tarde. O relato de Lucas sugere que, assim como Simeão, Ana fazia parte do remanescente que “esperava a consolação de Israel” (Lc 2:25).

Quando ouviu as palavras de Simeão, Ana deu graças a Deus pelo comprimento de suas promessas, reconhecendo e proclamando que Jesus era, de fato, o Messias.

sábado, julho 9

EXISTEM REMÉDIOS FITOTERÁPICOS PARA ANSIEDADE?

Diante de tantos remédios sintéticos que existem por aí, muitos preferem opções mais naturais.

Assim, surgiram os fitoterápicos que são medicamentos à base de plantas e possuem as mais diversas indicações, inclusive para a ansiedade.

Neste estudo vamos falar sobre o que você precisa saber sobre os fitoterápicos para ansiedade. 

O medicamento fitoterápico é um composto farmacêutico cujo princípio ativo é baseado em alguma planta.

Apesar de muitos pensarem que por ser natural não tem efeitos colaterais e podem ser tomados à vontade, os remédios naturais fitoterápicos precisam ser tomados de acordo com a prescrição de um profissional,
Seja um fitoterápico para ansiedade ou não, antes que eles sejam disseminados nas farmácias eles passam por uma série de testes científicos que comprovam a eficácia e segurança deles.

Há várias plantas e frutas com potencial ação calmante como, por exemplo, o maracujá ou até mesmo a camomila.

No entanto, nem toda planta se torna um fitoterápico, como vimos anteriormente.

Por isso, os remédios fitoterápicos mais famosos para a ansiedade e depressão são:

  • Kava-kava
  • Passiflora
  • Rhodiola rósea
  • Valeriana
  • Gingko biloba

Contudo, segundo estudos mostram que nem todos os fitoterápicos já foram estudados em humanos. 

Por isso, separamos alguns exemplos de opções com maior comprovação científica.

Embora os ansiolíticos naturais para ansiedade não tenham a mesma comprovação científica que remédios tradicionais como, por exemplo, a bupropiona para ansiedade. 

A Passiflora e a Valeriana são duas plantas que já passaram por vários estudos e, em algumas questões de ansiedade, podem ser indicadas por um médico.

Alguns nomes comerciais de fitoterápicos para ansiedade que você vai encontrar nas farmácias por aí são:

  • Calman
  • Sintocalmy
  • Pasalix
  • Serenus
  • Ansiopax
  • Maracugina

No entanto, vale lembrar que embora eles possam ser comprados sem receita médica, nenhum medicamento natural para ansiedade deve ser tomado de forma indiscriminada.

Afinal, alguns deles podem ter interações medicamentosas graves causando, por exemplo, sangramentos.

Talvez uma das perguntas mais frequentes depois de “como saber se tenho ansiedade” é como tomar os remédios para esse problema.

Os medicamentos fitoterápicos em sua grande parte são tomados via oral na forma de comprimido.

No entanto, nada impede que você use ansiolíticos naturais de outras formas como:

Chás para ansiedade

Apesar de não serem fitoterápicos propriamente ditos, uma vez que não passaram por testes clínicos, alguns chás podem ajudar na ansiedade.

Entre algumas de chás para ansiedade estão:

  • Chá de passiflora;
  • Lavanda;
  • Maçã;
  • Manjericão;
  • Lúpulo;
  • Melissa;
  • Valeriana;
  • Camomila.

Lembre-se sempre que há plantas que podem ser tóxicas a depender da dose e do tipo de preparo. Por isso, tome todo o cuidado com o consumo indiscriminado ao escolher o seu chá para ansiedade. 

Homeopatia para ansiedade

Há algumas opções de remédios homeopáticos para ansiedade que são administrados como xarope, glóbulos, comprimidos ou drágeas.

Alguns exemplos de medicamentos homeopáticos para ansiedade são:

  • Sédatif
  • Nervocalm
  • Homeopax
  • Complexo Homeopático Almeida Prado

Florais para ansiedade

O floral são compostos derivados principalmente de extratos de flores, como o próprio nome diz. 

Acontece que algumas flores podem ter propriedades calmantes e, por isso, combater a ansiedade. Alguns florais para ansiedade e nervosismo são:

  • Florais de Bach (Mustard, Olive, Impatiens, Cherry Plum e Rock Rose);
  • Florais de Saint Germain (Cidreira, Melissa, Lírio da Paz, São Miguel, Verbena).

O melhor é buscar um terapeuta floral que poderá recomendar o melhor floral para ansiedade, para seu caso específico.

Embora um remédio natural para ansiedade não tenha a mesma eficácia que os medicamentos tradicionais sinteticamente feitos, alguns pontos positivos devem ser elencados a fim de refletir se eles são ou não uma boa opção:

  • Preço acessível;
  • Menos efeitos colaterais;
  • Tratamento individualizado;
  • Não causa dependência;
  • Matéria-prima pode ser obtida facilmente;
  • É oferecida como prática integrativa e complementar pelo SUS.

Outros benefícios é que alguns remédios fitoterápicos podem ser administrados para controlar ansiedade em crianças e gestantes, vejamos mais sobre isso.

  • Fitoterápico para ansiedade infantil

Pesquisas mostram que ervas como camomila, erva-doce e hortelã são com frequência oferecidas para bebês a fim de aliviar dores abdominais e também como calmantes para a ansiedade.

O tipo de erva e a dosagem irão depender da idade da criança.

Certos tipos de ervas só são recomendados após os 12 anos de idade. Por isso, é crucial consultar um médico pediatra antes de oferecer qualquer fitoterápico para a criança. 

Nesse contexto, segundo recomendações do próprio Ministério da Saúde, crianças até meio ano de idade precisam alimentar-se somente com leite materno ou fórmula infantil no caso de ausência do leite. 

  • Fitoterápico para gestantes ansiosas

A gestação é um momento em que os hormônios estão à flor da pele. 

Além disso, a futura mamãe carrega expectativas em relação ao parto e ao bebê que está por vir. Tudo isso sem dúvida causa muita ansiedade.

Assim, opções naturais que podem ser utilizadas para a gestante conter a ansiedade são:

  • Suco de maracujá;
  • Chá de camomila;
  • Cuidados com a alimentação (maçã, alface e mel contém substâncias calmantes em suas composições).

Por exemplo, os remédios fitoterápicos passam por uma série de testes científicos que os categorizam em níveis de evidências.

Por outro lado, os florais não são considerados remédios, pois a essência floral corresponde a uma parcela muito pequena da fórmula, diferente dos medicamentos fitoterápicos.

Assim sendo, os florais de Bach para ansiedade praticamente não tem contra indicações, podendo ser administrados até mesmo para animais. 

No caso dos fitoterápicos não se pode ter a mesma flexibilidade, uma vez que tais remédios podem interagir com outras medicações e causar efeitos colaterais.

De forma geral, não há um melhor. Tanto a valeriana quanto a passiflora possuem estudos científicos que indicam alguma evidência para tratar a ansiedade.

No entanto, os sintomas gerados pela ansiedade são bastante diversos.

Assim, a escolha do melhor fitoterápico para ansiedade deve ser feita pelo médico psiquiatra responsável.

Apesar de um ou outro fitoterápico para ansiedade ajudar a controlar esse sintoma tão incômodo, por si só eles não são suficientes.

Além disso, é necessário buscar hábitos como a meditação para ansiedade que comprovadamente reduzem as angústias em relação ao futuro.

Mas o que realmente faz a diferença é a procura por um profissional de saúde mental capacitado para prescrever as melhores intervenções para ansiedade de forma 100% individualizada.

PORQUE A COMPULSÃO E A REPETIÇÃO DOS MESMOS ERROS?

Segundo a psicanálise a compulsão à repetição é um processo do inconsciente no qual a pessoa se coloca em situações desastrosas, repetindo experiências negativas e antigas, seria uma busca por satisfação que ficou em suspenso. “O paciente não se lembra de nada do que ele esqueceu e reprimiu, mas ele o atua. Ele reproduz não como memória, mas como uma ação, ele repete, sem saber, é claro, que está repetindo. (FREUD,SE, v.12, p.150) “

VAMOS ENTENDER O QUE É COMPULSÃO A REPETIÇÃO 

Em partes toda essa repetição possui um ganho , um ganho inconsciente que muitas vezes traz uma satisfação interna , mesmo sendo com algo que lhe traz sofrimento …nós podemos nos satisfazer com situações patológicas, pois todos nós somos divididos uma parte de nós se adapta a cultura, ao meio social, porém outra parte é primitiva que é nosso inconsciente, e essa parte sempre irá permanecer em uma busca por satisfação, só que impedimos que essa satisfação venha , porque nós internalizamos as normas culturais, isso faz com que esses impulsos internos/animalescos , impulsos primitivos que habitam em nós , eles busquem outros caminhos , para obterem satisfação.

Desta forma , dependendo do modo que vc se relaciona com esses impulsos, eles então podem buscar satisfação pela via da doença, foi exatamente o que Freud descobriu , que por trás desses comportamentos  repetitivos por trás dessa compulsão a repetição, o que acontece é que esses impulsos primitivos que ainda habitam em nós, estejam encontrando satisfação.

Um exemplo seria de uma pessoa que sempre teve um impulso de agressividade dentro dela, reprimido, e no decorrer da vida busca satisfação, e uma das formas que o impulso busca essa satisfação é tomando a pessoa mesma como objeto, ou seja, ao invés de agredir o outro, dominar o outro, a pessoa irá se machucar , irá se deixar abusar, talvez deixando o OUTRO lhe dominar, se deixar abusar PELO OUTRO. Então talvez, deixando o outro machucar ela está satisfazendo o impulso agressivo que tem dentro dela e que está reprimido, mesmo sendo através deste comportamento doentio.

PORQUE A COMPULSÃO E A REPETIÇÃO DOS MESMOS ERROS?

Portanto, a primeira razão pela qual as pessoas insistem em repetir comportamentos patológicos que as fazem sofrer, a primeira razão pela qual repetimos situações de sofrimento , é exatamente essa: podemos estar gozando , satisfazendo determinados impulsos por meio destas repetições patológicas. O nosso Eu está sofrendo, está sendo machucado , em contrapartida o inconsciente está em “festa” sendo suprido , por meio da repetição.

E como uma segunda opção, pode ser que a pessoa esteja encontrando ali em meio ao sofrimento, algum GANHO, que compensa o tal sofrimento, um exemplo seria : uma pessoa que tem crises explosivas, crises de fúria repetitivas, quando era criança quiz muito receber atenção e um olhar de reconhecimento dos seus pais, e acha que não foi muito amada por eles, e então na fase adulta, através do ato compulsivo de de fúria, fica querendo chamar a atenção do outro, atenção do marido ou da esposa, dos irmãos… através do excesso de fúria , a pessoa acredita estar obtendo um ganho, uma espera por reconhecimento.

Uma das principais razões que mantém as pessoas na compulsão a repetição, é uma espécie de esperança , de obter alguma coisa com aquele comportamento , que na maioria das vezes nunca vem, ou vem de uma maneira insatisfatória.

PODEMOS CONCLUIR QUE 

Concluindo, as duas principais razões pelas quais as pessoas repetem situações patológicas, de sofrimento, em primeiro lugar podendo estar se satisfazendo por meio da doença, há um gozo presente . E também estar obtendo um ganhos com um tal comportamento.

Até que a pessoa procure uma ajuda, por meio da psicanálise e comece a perceber por que faz o que faz, porque aqueles tais relacionamentos sempre se repetem, porque não consegue atingir tais metas, e volta sempre pro mesmo lugar, ao verbalizar ao psicanalista a pessoa vai percebendo os ganhos que obtém com tais situações , das eventuais satisfações, e a partir daí , deste reconhecimento , quando a pessoa consegue se apropriar disso que está dentro dela, mas ainda não tinha tomado a devida consciência, aí sim terá condições de naturalmente ir saindo do processo de compulsão a repetição, será sempre através do processo de elaboração, fala, verbalização que acontece no contexto da terapia  psicanalítica. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?