segunda-feira, outubro 17

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O CAPÍTULO 4 DE EFÉSIOS TEXTO ( EFÉSIOS 4:1-30 )

O capítulo 4 marca o início da segunda parte da carta de Paulo aos Efésios. Nesta segunda parte, o apóstolo passa a dar instruções muito diretas para os cristãos. 

Vemos os seguintes assuntos sendo discutidos neste capítulo:

  • O andar do cristão (1 a 6)
  • A distribuição dos ministérios (7 a 16)
  • A vida do ímpio (17 a 19)
  • Direções claras para a igreja (20 a 32)

O andar do Cristão:

O capítulo 4 começa com Paulo falando sobre como o cristão deve andar:

“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:”

Efésios 4:1-3

O apóstolo diz que nós devemos andar de maneira digna, de acordo com a nossa vocação. Aqui aprendemos duas coisas importantes: a primeira é que, como igreja, fomos chamados, temos uma vocação. A segunda é que existe uma maneira digna de seguir esse chamado.

Costumamos pensar em vocação como algo que fazemos bem, quase que naturalmente. Esse é o sentido do termo que é usado mais frequentemente. Porém, na Palavra, o termo “vocação”, do grego “klesis”, significa um “chamado”, uma “convocação”. Quando Paulo diz que temos uma vocação, não está falando que fazemos algo bem, está falando que Deus nos chamou para algo.

Com esse entendimento sobre vocação o que podemos dizer, com certeza, é que, como igreja, fomos chamados para fazer discípulos de Cristo. Essa é a nossa vocação.

Além disso Paulo pede aos cristãos que andassem “de maneira digna da vocação com que foram chamados”, ou seja, existem duas formas de responder à esse chamado: uma é digna, a outra indgna. Precisamos atender ao chamado do Senhor para nossas vidas, obedecendo a Ele em todo o tempo.

Além disso, Paulo diz que precisamos andar com Humildade, mansidão e longanimidade, suportando uns aos outros em amor, guardando a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. O que o apóstolo nos instrui aqui é que devemos andar em paz com as outras pessoas, evitando contendas e desentendimentos. A igreja precisa de unidade em amor, não de divisão contenciosa.

A distribuição dos ministérios:

Paulo também fala sobre como a diversidade de ministérios funciona na igreja:

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,”

Efésios 4:11,12

A primeira coisa que ele diz que é importante analisarmos é que é Deus quem distribui estes chamados ministeriais. Ao falar que “Ele mesmo dê uns para apóstolos, e outros para profetas…”, Paulo está deixando claro que essa é uma organização feita por Deus, da maneira que mais lhe convém.

Ele também diz que essa diversidade de ministérios serve para “a edificação do corpo de Cristo”, para que “cheguemos à unidade da fé”.

Os ministérios de Deus para nós não existem para nos servir, mas sim para cumprir o propósito do Senhor. Se somos chamados para sermos pastores, é para a glória do Senhor, se somos chamados para semos profetas, é para a glória do Senhor.

Direções claras para a igreja:

Paulo dá ainda algumas direções claras para os cristãos, Ele fala, por exemplo, que não devemos andar como andam os gentios:

“E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,”

Efésios 4:17

Andar com Cristo é ir na contramão do mundo. Não andamos mais conforme o curso do mundo, não seguimos mais os padrões do mundo, não aceitamos o que o mundo aceita. Pelo contrário, vivemos para o Senhor.

Ser cristão é viver no mundo sem fazer parte dele. Não temos como nos separar do mundo, mas não podemos nos conformar com ele. Precisamos sempre nos lembrar que estamos aqui mas não somos daqui.

Isso é importante para que não deixemos nos levar pelos atrativos do mundo, para que não vacilemos entre dois caminhos. Andamos com Cristo, morremos para o pecado, as coisas velhas se passaram e nascemos para uma nova vida. Esta nova vida não abre mais espaço para o padrão do mundo.

Ainda falando sobre isso, Paulo diz:

“que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.”

Efésios 4:22-24

Ou seja, devemos abrir mão de nossa antiga vida, para vivermos para o Senhor. Aquilo que fazia sentido antes de conhecermos a Cristo pode não fazer mais sentido agora que que renascemos.

É por isso que a conversa de Jesus com Nicodemos é tão intensa: toda a nossa antiga maneira de viver fica para trás quando encontramos a Cristo. Nada mais importa, tudo o que tem algum valor para nós está em Cristo.

Paulo também é muito enfático ao dizer:

“Não deis lugar ao diabo.”

Efésios 4:27

É comum pensarmos nas bençãos de Deus, na graça de Deus, na presença do Espírito em nós e em tudo o que Deus pode fazer. É uma visão agradável, pois sabemos que Deus é amor e tudo o que Ele faz é bom.

Com isso, corremos o risco de nos esquecermos de que o “inimigo anda em derredor, buscando a quem possa tragar”. Não podemos ser inocentes, pensando que apenas Deus é que pode ter espaço nas nossas vidas. O diabo está rondando, esperando apenas o momento em que damos lugar para ele. O objetivo dele é ter um lugar em nossas vidas para cumprir o que deseja: “roubar, matar e destruir”.

Por fim, Paulo fala sobre o Espírito de Deus em nós:

“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.”

Efésios 4:30

O Espírito Santo nos é dado quando aceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador. Ele é o penhor da nossa herança em Deus.

A partir do momento que recebemos o próprio Deus em nossas vidas, permitindo que Ele faça morada em nós, não podemos entristecê-lo. Precisamos andar em Seus caminhos, fazer com que Ele se sinta à vontade em nós. Por isso a antiga vida deve ficar para trás, para que possamos viver esta nova vida em Deus.

Se tentarmos viver a nova vida e também a velha, ao mesmo tempo, vamos entristecer o Espírito Santo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, outubro 16

O PODER FITOTERAPICO NA PREVENÇÃO DE CURAS E DOENÇAS:

 

A  fitoterapia, embora seja uma palavra complicada a alguns, esconde-se, na verdade, a forma de tratamento mais simples e mais natural. A ideia é ancestral: tratar as doenças ou preveni-las graças a certos preparados vegetais ou aos princípios ativos que deles se pode extrair.

Essa medicina verde, ecológica como se diz hoje, é tão velha quanto o gênero humano. Pré-hominídeos, pitecantropos ou sinantropos  guiados pelo mesmo instinto que os gatos e os cachorros quando comem ervas para se purgar, sabiam distinguir as plantas comestíveis daquelas que podiam curar, cicatrizar ou aliviar.

Somente no início do século XX que o estudo da fitoterapia e o uso o fitoterápico perdeu o terreno para ceder a supremacia aos medicamentos sintéticos. Após ter começado por isolar o princípio ativo primordial de cada planta, o ser humano se voltou aos produtos químicos, fáceis de se obter, menos dispendiosos, apresentando mais ou menos as mesmas características.

O Poder da Cura Natural:

Muitas pessoas acreditam que o uso de tratamentos naturais, como a fitoterapia, são mais arriscados do que o uso contínuo de medicamentos químicos desenvolvido pelas industrias farmacêuticas. Mas a verdade é que é que a medicina convencional é responsável por mais de 250 mil mortes por ano só nos Estados Unidos, e quase metade desses são de reações adversas a medicamentos prescritos (fonte).

A medicina moderna salvou milhões de vidas e continuará salvando. É fundamental e primordial sempre procurar médicos e seguir a risca o tratamento passado por eles. Mas, paralelamente, com o acompanhamento e aprovação dos mesmos, é interessante buscar maneiras de curar nossos corpos naturalmente e com menos efeitos colaterais, especialmente quando olhamos mais de perto o mundo das plantas e do poder Fitoterápico.

Fitoterapia: Terapias naturais a base de ervas:

Se o tratamento curativo, preventivo e auxiliar das doenças por intermédio das plantas pode parecer um método de ação lento demais, não deixa de ser verdade que ele comporta também inúmeras vantagens.

As terapêuticas químicas e sintéticas, atualmente em uso, muitas vezes implicam um tipo de reação. De fato, uma medicação forte demais corre o risco de engendrar uma nova doença na pessoa já enferma, o que modifica todo o quadro clínico e põe o médico diante de sintomas inesperados,. quer se tratando de fenômenos de alergia, quer de intolerância.

Também não se deve esquecer o perigo do hábito dos remédios, fator que obriga o paciente a aumentar as doses a fim de obter os efeitos curativos procurados.

Resumindo, as reações biológicas normais são falseadas e diante de um novo ataque mórbido, o organismo, já intoxicado pelas anteriores ingestões excessivas de remédios químicos, reagirá mal ou negativamente.

Nenhum desses fenômenos deve ser temido com as prescrições da fitoterapia adaptadas ao doente e aos seus problemas de saúde. Porém, sempre deve-se ter o acompanhamento de um profissional da saúde  mesmo para o uso de substancias naturais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " .

A HISTÓRIA DA FITOTERÁPIA E DAS PLANTAS MEDICINAIS:

Considerada a forma de medicina mais antiga da civilização humana, existem registros do ano 2500 a.C. sobre a utilização de plantas medicinais na China e, em 2800 a.C., foi escrito o primeiro livro com referências a fórmulas de Fitoterapia, o célebre “Nei Jing”. Está documentado que todos os povos da antiguidade – gregos, romanos, persas, egípcios, etc. – utilizaram as plantas, os produtos de origem mineral e animal, como base da sua medicina.

A partir do século XX, deu-se o boom da indústria farmacêutica e o desenvolvimento dos medicamentos químicos, mas, e ao contrário do que se possa pensar, as plantas não foram postas de parte.

Até essa altura, os herbalistas, os médicos e os farmacêuticos trabalhavam em conjunto no estudo das plantas e das suas capacidades curativas.

Esse trabalho de pesquisa continuou em duas frentes: a medicina tradicional, agora apoiada pelo sector farmacêutico não descurou o poder das plantas, até porque aproximadamente 85% dos medicamentos utilizados nos dias que correm, são derivados dos princípios activos das plantas.

Por outro lado os herbalistas prosseguiram com a análise química das plantas, o que lhes conferiu um forte argumento que não detinham até então: a base científica.

Seguiram-se anos de investigação não só sobre as plantas, mas também sobre as vitaminas, os minerais e os alimentos, mas mais importante que isso, foi o estudo sobre a forma como estas riquezas naturais influenciavam ou não o corpo humano.

Deve-se o termo “Fitoterapia” ao médico francês, Henri Leclerc, que depois inúmeras experiências com plantas durante a década de 50, reuniu os resultados na obra “Sumário de Fitoterapia”.

Hoje, a fitoterapia é a aplicação da ciência moderna (estando sujeita a testes e controles científicos) à medicina herbal, ou seja, para além de identificar os componentes activos de cada planta, explica a maneira como as plantas medicinais actuam no corpo humano.

O termo “fitoterapia” resulta da junção das palavras gregas “Phythón” (planta) e “Therapeía” (terapia) e, enquanto parte integrante da Medicina Chinesa, estuda as plantas medicinais e as suas aplicações no tratamento de problemas de saúde.

Uma alternativa natural aos medicamentos químicos, a fitoterapia pode ser utilizada isoladamente ou em conjunto com os medicamentos convencionais para prevenir e combater um sem número de maleitas comuns e até várias doenças, desde a fadiga, obesidade e inflamações, às perturbações respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais, urinárias e nervosas, entre muitas outras.

Regra geral, não existem efeitos secundários na utilização de medicamentos de fitoterapia, no entanto, aconselha-se sempre uma consulta com um fitoterapeuta credenciado, principalmente no caso de mulheres grávidas e a amamentar.

Uma opção saudável e natural que administrada nas doses correctas actua profundamente e estimula as defesas naturais do organismo sem o prejudicar, revelando resultados eficazes e duradouros.

Recomenda-se ainda a sua utilização em conjunto com medicamentos tradicionais, depois de conversado com o seu médico de família.

Funcionalidades das plantas mais utilizadas em fitoterapia:

Alcachofra – problemas de vesícula

Alfazema – asma, facilita a digestão, problemas de pele (alergias, queimaduras, eczemas)

Alho – colesterol elevado

Argila branca – azia

Baga de mirtilo – diarreia

Camomila – age sobre o sistema imunológico, ajudando a combater gripes, alivia espasmos musculares, é um relaxante natural

Cardo mariano – doenças do fígado

Carvão vegetal – flatulência

Castanheiro-da-índia – hemorróidas, varizes e outros distúrbios do sistema circulatório

Centáurea – dores reumáticas e de estômago

Espinheiro-alvar – fortalece o batimento cardíaco, reduzindo os batimentos irregulares, aumenta o fluxo sanguíneo nas artérias

Equinácea – gripe

Eucalipto – tosse

Ginseng – cansaço geral

Groselha negra – dores reumáticas

Hipericão – depressão

Levedura de cerveja – pele seca e baça

Luzerna – unhas e cabelos fracos

Malva – anti-inflamatório natural, especialmente eficaz nas afecções da garganta

Óleo de borragem – rugas

Óleo de gérmen de trigo – doenças cardiovasculares

Óleo de onagra – tensão pré-menstrual

Oliveira – tensão arterial elevada

Passiflora – stress, ansiedade e insónias

Própolis – gripe

Sabugueiro – gripes e constipações, alivia as vias respiratórias

Salgueiro – dor e estado febris.             

O QUE A FITOTERAPIA NOS OFERECE? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS? COMO USÁ-LA?

A Fitoterapia oferece muitos benefícios para a saúde:

  • Os praticantes de fitoterapia são treinados para saber quais ervas e drogas interagem, tornando a fitoterapia segura para uso.
  • A fitoterapia possui compostos bioativos que podem modular sistemas biológicos.
  • A fitoterapia tem menos efeitos colaterais do que as drogas modernas no tratamento de doenças crônicas.
  • A fitoterapia pode provocar um efeito terapêutico, e o progresso pode ser monitorado com exames de sangue e funcionais.
  • A fitoterapia trata a pessoa como um todo no contexto de todos os aspectos da vida individual: fisiologia, comportamento, meio ambiente e consciência.

Preparações de Fitoterapia:

Fitoterapia é o uso de plantas inteiras ou partes de plantas para fazer remédios. As ervas contêm
milhares de compostos químicos, que interagem com o corpo de maneiras complexas. Os fitoterapeutas
aprendem a preparar e administrar a planta na forma e dosagem corretas para obter o máximo
benefício. A fitoterapia eficaz requer saber como preparar a planta e como melhor usá-la.

  • Esta pode ser uma erva fresca ou seca tomada como chá.
  • Ervas secas podem ser pulverizadas para fazer cápsulas ou comprimidos.
  • Freqüentemente, uma tintura é prescrita para ser tomada por via oral. Tinturas são feitas de ervas
    embebidas em álcool e água para extrair os constituintes químicos.
  • As ervas podem ser infundidas em óleo e usadas topicamente. Ervas destiladas ou óleos essenciais podem ser adicionados a uma pomada ou administrados como inalação de vapor. Cremes, loções e géis podem ser administrados para aplicação tópica ou interna.
  • Os xaropes de ervas são mais palatáveis ​​para as crianças.
  • Às vezes, as folhas frescas de uma erva são mastigadas ou usadas como cataplasma.

Fitoterapia em comparação com medicamentos convencionais:

A premissa da fitoterapia é usar a planta inteira ou partes selecionadas, conforme necessário. Isso
permite a interação sinérgica da matriz de constituintes químicos das plantas para fornecer um efeito potencializador na interação com a própria inteligência do corpo.

A indústria farmacêutica também usa plantas para fabricar remédios. Na maioria dos casos, eles isolam
um composto ativo do conjunto de constituintes químicos que uma planta individual possui. Este
isolado é suficientemente concentrado para formar uma droga que pode ter efeitos colaterais. Um exemplo disso é a aspirina. O constituinte químico salicilato foi isolado da casca de Salix alba o salgueiro comum e Spirea ulmarea syn. Fillipendula ulmaria conhecido como Meadowsweet. Sozinho, o ácido salicílico pode irritar a mucosa gástrica e causar sangramento gástrico. É importante lembrar que compostos concentrados não são necessariamente mais eficazes.

As vantagens da fitoterapia:

  • A fitoterapia facilita a homeostase, animando os recursos de cura do próprio corpo.
  • O tratamento visa abordar as causas subjacentes, personalizadas para o indivíduo.
  • Os fitoquímicos ativam as vias de resposta ao estresse celular adaptativo e têm efeitos neuroprotetores.
  • Fitoterapia suporta a função imunológica sem causar resistência a antibióticos.
  • Muitas ervas têm ação antimicrobiana, antibacteriana e antiviral no organismo, reduzindo a suscetibilidade a infecções e alergias.
  • As ervas apóiam a digestão e os alimentos vegetais geram uma microbiota saudável e diversificada.
  • A fitoterapia pode acalmar ou estimular os sistemas orgânicos para restaurar a auto-organização coerente.
  • Ervas podem ser tomadas para aumentar a expectativa de vida e qualidade de vida.
  • A fitoterapia não polui o meio ambiente, uma vez excretada.
  • As ervas medicinais são preferencialmente provenientes de produtores de ervas sustentáveis ​​ou colhidas de forma sustentável. Nenhuma espécie de erva ameaçada de extinção é usada.
  • Ervas para uso medicinal são frequentemente cultivadas usando princípios biodinâmicos ou cultivadas organicamente, sem o uso de pesticidas prejudiciais ou herbicidas desreguladores endócrinos.
  • O uso de fitoterapia permite que o paciente se reconecte com o mundo natural e restabeleça os ritmos naturais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " IBRATH " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O CAPÍTULO DE GENESIS 12: TEXTO ( GENESIS 12:1-20 )

Gênesis 12 registra o chamado de Deus a Abraão. Um estudo bíblico de Gênesis 12 mostra o início da caminhada de fé do patriarca de Israel sob as bases das promessas de Deus. É em Gênesis 12 que Moisés começa a relatar o início do povo de Israel como sendo o povo da aliança que Deus estabeleceu para si mesmo.

Portanto, o estudo de Gênesis 12 é fundamental para a compreensão do restante das Escrituras. Isso porque o capítulo explica a origem dos eventos subsequentes na história da redenção registrada na Bíblia Sagrada.

Um esboço de Gênesis 12 pode ser feito da seguinte maneira:

  • Deus chama Abraão (Gênesis 12:1).
  • Deus faz promessas a Abraão (Gênesis 12:2,3).
  • Abraão obedece ao Senhor (Gênesis 12:4-9).
  • Abraão vai ao Egito (Gênesis 12:10-20).

Deus chama Abraão (Gênesis 12:1)

Gênesis 12 inicia revelando o chamado de Deus a Abraão. Deus disse: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei” (Gênesis 12:1). Esse versículo explica que o chamado de Deus a Abraão ocorreu quando ele ainda estava vivendo nas terras de sua família e inserido num contexto de idolatria. Quando analisamos Gênesis 12:1 à luz de Gênesis 15:7, percebemos que esse chamado ocorreu em Ur dos caldeus antes da morte do pai de Abraão.

Deus ordenou que Abraão fosse para uma terra que Ele haveria de lhe mostrar. Naquele momento a extensão daquela concessão de terra ainda não havia sido relevada completamente. Isso aconteceria progressivamente (cf. Gênesis 12:7; 13:14-17; 15:18-21).

Deus faz promessas a Abraão (Gênesis 12:2,3)

Deus também prometeu fazer de Abraão uma grande nação e abençoá-lo grandemente. Essas promessas de Deus enfatizavam as ideias de frutificação e domínio que o patriarca e sua descendência experimentariam. Isso fica evidente na declaração “te engrandecerei o nome” (Gênesis 12:2). Aqui vale lembrar que naquele tempo o nome do patriarca ainda não havia sido trocado de Abrão para Abraão.

Curiosamente em Genesis 12, lemos sobre como os homens de Babel queriam perpetuar seus nomes (Gênesis 11:4). Mas eles queriam fazer isso por suas próprias forças, sendo independentes de Deus, e mais do que isso, desafiando a Deus. A própria Tore de Babel, era um monumento a essa louca soberba. Mas em Gênesis 12 ocorre exatamente o contrário. Deus, por sua graça soberana, resolveu engrandecer o nome de Abraão através de um relacionamento pessoal com ele e com sua descendência.

Diferentemente dos construtores de Babel, pela fé Abraão foi totalmente dependente de Deus. Essa promessa finalmente alcançou sua plenitude no nome de Cristo, cujos nomes de Abrão e de seu ilustre descendente Davi, prefiguraram (Filipenses 2:9-11).

Na sequência, Deus prometeu: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:3). Essa promessa diz claramente que Deus seria um terrível adversário para qualquer um que se levantassem contra Abraão e sua semente. Sem duvida essa promessa é uma maravilhosa referência ao plano de salvação.

O apóstolo Paulo,  interpreta a declaração “em ti serão benditas todas as famílias da terra” como apontando diretamente para Cristo (Gálatas 3:8). Isso significa que a expressão “em ti” refere-se a Jesus Cristo, o descendente de Abraão (Gálatas 3:16). Consequentemente, a bênção pela qual as famílias da terra seriam abençoadas é a própria justificação pela fé que traz consigo todas as outras bênçãos da salvação (Gálatas 3:19-29).

Abraão obedece ao Senhor (Gênesis 12:4-9)

Depois do chamado de Deus a Abrão em Ur dos caldeus, Abraão, ainda com o nome de Abrão, seguiu com sua família para Harã. Então depois da morte de seu pai, Terã  Abraão partiu de Harã conforme o Senhor lhe havia ordenado. Naquele tempo Abraão estava com setenta e cinco anos de idade (Gênesis 12:4; cf. Atos 7:4).

Abraão levou consigo sua esposa Sara, naquele tempo ainda Sarai, e a LÓ, seu sobrinho, e todos os seus servos juntamente com seus bens. Todos partiram para Canaã (Gênesis 12:5). A Bíblia diz que Abraão atravessou aquela terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. As grandes árvores como os carvalhos eram frequentemente usadas pelos pagãos como lugar de culto às divindades da fertilidade. Mas aquele lugar foi santificado quando Deus apareceu a Abraão ali (Gênesis 12:7). Então mais uma vez Deus renovou sua promessa a Abraão. O autor de Genesis, também informa que Abraão edificou um altar ali, consagrando a Deus a Terra Prometida.

Também é interessante notar que Gênesis 12 informa que já naquele tempo os cananeus já habitavam aquela terra. Essa é uma informação importante que explica os confrontos entre o povo de Israel e os cananeus no processo de conquista da Terra Prometida. Depois dali o texto bíblico diz que Abraão foi para o monte ao oriente de Betel, onde também edificou um altar e invocou o nome do Senhor. Na sequência Abraão seguiu para o Neguebe. Essa era uma região desértica a sudoeste do Mar Morto, com baixíssimos índices de chuvas.

Abraão vai ao Egito (Gênesis 12:10-20)

A falta de chuva na região em que Abrão estava acabava certamente comprometendo as lavouras de cereais. Isso pode explicar por que havia fome naquela terra. Então Abrão resolveu descer ao Egito. Já perto de entrar no Egito, Abrão combinou com Sarai de apresentá-la somente como sua irmã. Como ela era muito bonita, Abrão temeu que os egípcios tentassem matá-lo para ficar sua esposa. Aqui vale lembrar que de fato Sarai era meia-irmã de Abrão.

Então não demorou para Sarai chamar a atenção dos homens poderosos do Egito e ser levada para a casa de Faraó. Mas o escritor de Genesis, diz que Deus castigou Faraó e sua casa com grandes pragas por causa da presença da esposa de Abrão ali (Gênesis 12:17).

Quando Faraó descobriu que Sarai era mulher de Abrão, ele o chamou para tirar satisfação. Ele questionou porque Abrão escondeu que Sarai era sua esposa. Depois disso Faraó despediu Abrão ordenando que ele saísse do Egito com tudo o que possuía (Gênesis 12:18-20).

Tempos depois o mesmo problema se repetiu em Gerar com o rei Abimeleque (Gênesis 20). Curiosamente Isaak, filho de Abraão, teve o mesmo comportamento ao apresentar Rebeca como sua irmã. Alguns estudiosos entendem que a jornada de Abraão pelo Egito tipificou o êxodo de Israel posteriormente. De fato há muitos paralelos (Gênesis 12:10-20; 13:3; cf. Gênesis 47:4; Êxodo 1:11-14; 8-11; 12:33-36; 15-17).

Gênesis 12 mostra a jornada de fé de Abraão. Ele percorreu aproximadamente 2.400 quilômetros. O escritor de  Hebreus, escreve que Abraão partiu sem saber aonde ia. Mas pela fé ele peregrinou na terra da promessa como em terra alheia. Mas Abraão não partiu de Ur simplesmente com o objetivo de buscar uma cidade humana. Na verdade ele aguardava fielmente a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador (Hebreus 11:8-10) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ". 

sábado, outubro 15

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " GENIPA AMERICANA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Genipa americana L.
Família: 
Rubiaceae
Sinonímia científica: 
Gardenia brasiliensis Spreng.
Partes usadas: 
Raiz, caxo,casca, fruto, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácidos graxos, fitoesteroides (ergosta-4,6,22-trieno, 4,4-dimetil-colesta6,22,24-trieno, β-sitosterol, tremulona, campesterol e estigmasterol) e ácido cinâmico.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, purgativa, vomitório, antiasmático, afrodisíaco, antianêmico.
Indicação terapêutica: 
Anemia, asma, icterícia, afeções do fígado e do baço, úlcera, diarreia.

Origem, distribuição:

Nativa das Américas do Norte e Sul. No Brasil ocorre desde a Amazônia até as partes quentes de Florianópolis.

Descrição:

Espécie arbórea, apresenta caducifolia nos meses de novembro e dezembro (quando os frutos estão verdes).

Folha simples, oblonga, 3 a 10 cm de largura e 10 a 50 cm de comprimento, com superfície e margens lisas. Apresentam-se agrupadas no extremo dos ramos. 

De formato campânula, as flores têm cor amarela, são perfumadas, reunidas em inflorescências terminais e sub terminais de 5 a 10 cm de comprimento.

Fruto baga de cor marrom, carnoso, pesa entre 200 a 400 g, fortemente aromático quando maduro. 

Semente de cor marrom com dispersão autocórica (aves, mamíferos, morcegos e peixes) e hidrocórica (rios).

Uso popular na medicina:

Na medicina popular o cozimento das cascas é tido como útil no combate a úlcera e diarreia. O suco do fruto tem fama de diurético e a raiz é purgativa.

Um preparado feito de 6 a 10 sementes esmagadas e emulsionadas em 200 cc de água é forte vomitório empregado com sucesso em alguns estados. 

O fruto é rica fonte de ferro e riboflavina e segundo alguns pesquisadores  contém uma substância antibiótica.

A polpa adocicada é utilizada para fabricar licores, vinhos e compotas, sendo indicada contra anemia, asma, icterícia, afeções do fígado e do baço.

Outras propriedades reconhecidas do fruto: antiasmático, afrodisíaco, antianêmico e diurético.

Foi feita uma avaliação fitoquímica e farmacológica dos frutos de Genipa americana. Segundo os pesquisadores seu trabalho oferece maior conhecimento sobre a natureza dos metabólitos secundários presentes no jenipapo e suas possíveis propriedades funcionais. No extrato obtido de frutos maduros, secos e moídos foram identificados ácidos graxos, fitoesteroides (ergosta-4,6,22-trieno, 4,4-dimetil-colesta6,22,24-trieno, β-sitosterol, tremulona, campesterol e estigmasterol) e ácido cinâmico.

Na avaliação da atividade antimicrobiana, o óleo essencial de jenipapo exibiu uma potente atividade contra todos os microrganismos testados: amplo espectro de ação sobre amostras bacterianas reconhecidamente resistentes a antibióticos sintéticos como é o caso do Staphylococcus aureus resistente à meticilina, Enterococcus faecium resistente à vancomicina, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas e aureginosa." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " IBRATH " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O SALMO 18:

Quando determinamos o contexto dos vários Salmos, um dos mais fáceis de posicionar é o Salmo 18. Além do cabeçalho que identifica um momento histórico da composição, encontramos o mesmo e uma versão desse Salmo registrado no relato de 2 Samuel 22. Davi escreveu esse hino depois de vencer seus inimigos, reconhecendo o poder de Deus em livrá-lo dos próprios adversários que não respeitavam o rei ungido por Deus, e nem o Senhor. Nas suas palavras de introdução, Davi não se refere à sua posição como rei, e sim, se descreve como “servo do SENHOR”. Faríamos, especialmente no âmbito religioso, se tivéssemos menos ênfase em cargas e títulos e mais foco na nossa subordinação ao Senhor. Não precisamos de grandes homens de Deus, e sim de homens que servem ao grande Deus.

O Salmo inicia com uma declaração de intento e motivo em adoração ao Senhor (versos 1 a 3). Davi declara seu amor para com Deus e sua dependência como um homem que encontra refúgio no Senhor, descrevendo Deus com adjetivos que demonstram sua força a capacidade de proteger: rocha, cidadela, libertador, rochedo, escudo e baluarte. O salmista invoca o Senhor porque este é digno de louvor.

Davi continua seu hino com um relatório dos feitos de Deus em libertá-lo dos seus adversários (versos 4 a 19). Na leitura dessa parte do Salmo, percebemos o contraste entre a circunstância de Davi na sua angústia e a posição de Deus. Davi se afogava nas águas (verso 16), cercado pelos laços de morte (verso 4) e cingido por cadeias infernais (verso 5). Deus, porém, estava no seu templo (verso 6), acima das nuvens (versos 9 a 13). Esse contraste é interlaçado com a história do livramento. Davi gritou das profundezas da sua angústia, e Deus ouviu do seu templo (verso 6). O Senhor, do alto, estendeu a mão para tirar Davi das águas e levá-lo para um lugar espaçoso (versos 16-19). Quando Davi fala da voz de Deus como trovões e de um querubim cavalgando nas asas do vento, ele demonstra sua confiança na ação de Deus na esfera espiritual, afetando seus fiéis no mundo visível. É fácil ignorar ou até negar o que não vemos, mas a leitura das Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Testamento, deixa clara a participação de seres espirituais nas batalhas dos servos de Deus (alguns exemplos: Êxodo 15:1-18; 2 Reis 6:15-19; 19:35-37; Daniel 10:10-21; Efésios 6:10-20). Esses ensinamentos servem como base para as orações dos fiéis, pois confiam no poder de Deus e do seu exército!

Davi entendeu uma distinção fundamental entre os servos humildes e fiéis (Davi se considerava um destes) e os perversos e arrogantes (incluindo seus adversários). Nos versos 20 a 30, ele defende sua própria integridade como motivo de manter a comunhão com Deus e achar refúgio nele. Ao mesmo tempo, ele destaca o tratamento diferenciado que Deus dá aos homens: “Para com o benigno, benigno te mostras; com o íntegro, também íntegro. Com o puro, puro te mostras; com o perverso, inflexível. Porque tu salvas o povo humilde, mas os olhos altivos, tu os abates” (versos 25-27).

Davi não deixa dúvida sobre sua fé e confiança em Deus. Embora fosse conhecido por sua proeza militar, ele não se gaba de grandes feitos como guerreiro. Ele entendeu que as vitórias vieram de Deus, e continuou confiando nele: “Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho, ele deu a meus pés a ligeireza das corças e me firmou nas minhas alturas. Ele adestrou as minhas mãos para o combate...” (versos 31-34). Depois dessas palavras, Davi fala sobre suas vitórias sobre seus inimigos, resumindo fatos relatados com mais detalhes em 2 Samuel 21-23 (versos 35-42).

O resultado das conquistas que Davi conseguiu, pela graça de Deus, foi sua exaltação sobre seu povo e sobre estrangeiros (versos 43-48). Davi atribui todas as suas vitórias ao poder divino. Por isso, ele termina o cântico com o mesmo tema do início, dizendo que Deus merece o louvor: “Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores ao teu nome. É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre” (versos 49 e 50). A referência ao “seu ungido” nos lembra da mensagem messiânica do Salmo 2, e o uso desse trecho por Paulo (Romanos 15:9) reforça o sentido de ver, não somente as conquistas de Davi, mas também as vitórias que Deus deu ao Ungido, Jesus Cristo. Deus estabeleceu o reino de Jesus, descendente de Davi, para sempre! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?