quarta-feira, outubro 19

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE A VIDA DO REI EZEQUIAS? QUEM FOI O REI EZEQUIAS?

Ezequias foi um dos mais notáveis reis de Judá. O rei Ezequias governou por vinte e nove anos entre aproximadamente 715 e 686 a.C. Sua história ficou conhecida na Bíblia não apenas por causa de seu reinado, mas também pela forma como sua vida foi prolongada milagrosamente pelo Senhor após uma grave doença.

O nome Ezequias significa “Javé é [minha] força”, do hebraico Hizqiyah ou Hizqiyahu. Ele era filho de Acaz, seu predecessor no trono de Judá. O rei Ezequias também foi contemporâneo do profeta Isaias, Três relatos bíblicos no Antigo Testamento contam a história de Ezequias (2 Reis 18-20; 2 Crônicas 29-32; Isaías 36-39). Ele é citado brevemente no Novo Testamento na genealogia de Jesus (Mateus 1:9,10).

A coroação de Ezequias:

Ezequias assumiu o trono que havia sido ocupado por seu pai. A cronologia do reinado de Ezequias é um tanto quanto complicada de ser determinada. Para responder algumas dificuldades nesse sentido, muitos estudiosos consideram que possível que ele tenha sido co-regente com o rei Acaz por mais de uma década.

Se isso estiver correto, então talvez ele tenha começado a governar ao lado de seu pai desde 729 a.C., até assumir o reinado sozinho em cerca de 716 a.C. Quando seu pai recebeu o trono, ele manteve uma política pró-assíria, com uma posição de amizade ou submissão à Assíria; enquanto outros reinos como a Síria e Israel (Reino do Norte) acabaram conquistados pelos assírios.

Mas a aliança com a Assíria trouxe influência pagã para dentro de Judá. Isso levou a uma contaminação da vida religiosa da nação que passou a ser marcada por práticas que afrontavam a vontade de Deus.

O reinado de Ezequias:

Logo que assumiu o trono, o rei Ezequias tentou corrigir essa questão. Ele sabia que a queda do Reino do norte tinha a ver diretamente com a desobediência à Lei de Deus. Então rapidamente ele promoveu uma grande reforma religiosa em Judá.

Ele lutou para eliminar a idolatria dentre o povo. Também reabriu e purificou o Templo em Jerusalém, e tratou de fazer com que a verdadeira adoração ao Senhor fosse restabelecida. Durante seu reinado a celebração da Páscoa foi a maior desde o tempo de Salomão quando o reino ainda estava unificado. Inclusive, muitos israelitas se envolveram na celebração da Páscoa em Jerusalém.

No aspecto militar, Ezequias também foi um rei muito bem sucedido. Ele fortificou Jerusalém e fez uma grande obra de engenharia para garantir o abastecimento de água na cidade pelo que se tornou o Tanque de Siloé  mesmo em tempos de crise.

Quando Senaqueribe concentrou suas forças a pressionar Judá, Ezequias contou com ajuda do Senhor para resistir. Inclusive, quando Ezequias recebeu um ultimato do rei assírio, prontamente ele recorreu a Deus confiante que Ele salvaria seu povo.

A resposta do Senhor veio indicando que os assírios tão logo retornariam pelo mesmo caminho que vieram. De forma milagrosa, o numeroso exército assírio foi destruído e o rei Senaqueribe nunca mais ameaçou o rei Ezequias e seu reino.

Depois disso, o reino de Judá sob a liderança do rei Ezequias desfrutou de um período tranquilo e próspero. Sua fama como o monarca que resistiu às pressões assírias, cresceu grandemente, a ponto de ele ser congratulado por outros povos. Mas nesse ponto ele acabou errando. Ele aceitou para si todo aquele reconhecimento, mas não testemunhou que aquilo só havia sido possível através da proteção divina.

Por isso ele foi repreendido pelo Senhor através do profeta Isaías que, entre outras coisas, deixou claro que os mesmos babilônios que o estavam saudando haveriam de conquistar Jerusalém. Porém, isso não aconteceria durante a vida de Ezequias.

A doença do rei Ezequias e sua morte:

Enquanto estava no poder, o rei Ezequias acabou adoecendo gravemente. É inútil especular o tipo de doença que afligiu o rei de Judá. O que realmente se sabe é que sua doença era terminal e que o Senhor lhe enviou o profeta Isaías com a finalidade de lhe avisar para colocar sua casa em ordem antes de morrer.

Mas o rei Ezequias orou ao Senhor fervorosamente rogando pela misericórdia divina. Então Deus novamente enviou o profeta Isaías para avisar ao rei Ezequias que seu clamor tinha sido ouvido, e que seus dias tinham sido prolongados por mais quinze anos. Além disso, na mesma ocasião Deus garantiu que livraria seu povo das ameaças da Assíria. Como prova de que aquela mensagem era verdadeira, Deus fez com que o sol recuasse dez graus segundo o relógio de sol de Acaz (2 Reis 20:1-11; 2 Crônicas 32:24; Isaías 38:1-8).

Conforme a palavra do Senhor, o rei Ezequias não morreu naquela ocasião, mas pôde desfrutar de mais alguns anos de vida. Ele morreu somente em 686 a.C. Após a morte de Ezequias, seu filho Manassés reinou em seu lugar.

Por fim, há uma grande possibilidade de o rei Ezequias ter sido o trizavó do profeta sofonias ( Sofonias 1: 1 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, outubro 18

A IMPORTÂNCIA DOS HORMÔNIOS VEGETAIS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANTA:

As plantas para se desenvolverem é necessário vários processos que são controlados de forma contínua pelos chamados hormônios vegetais ou fitormônios.

Eles são produzidos em determinadas células e transportados para seus locais de atuação.

Existem vários hormônios e com funções distintas. Neste estudo  vamos citar cada um e sua função nas plantas.

O que são os hormônios vegetais?

Os hormônios vegetais ou fitormônios são substâncias produzidas pelas plantas e que atuam na regulação do seu desenvolvimento e crescimento.

A função dos hormônios é atuar como mensageiros químicos entre células, tecidos e órgãos das plantas.

Eles possuem ação mesmo em pequena quantidade.

Os hormônios atuam em locais específicos, com objetivo de desencadear uma ação ou processo vegetal.

Geralmente, são conduzidos até ao seu local de atuação pelo xilema e floema, porém, podem atuar no mesmo local onde foram produzidos.

Os principais hormônios vegetais são: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico.

Entretanto, é bem estabelecido que as plantas utilizam outros hormônios, mas aqui vamos citar apenas os principias fitormônios reguladores das plantas.

Giberelina:

As giberelinas são homônimos produzidos em meristemas apicais do caule e raiz, em folhas jovens, no embrião da semente e nos frutos.

A classe das giberelinas controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento das plantas.

Uma vez que elas atuam no alongamento do caule, no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes.

O embrião da planta jovem produz giberelinas que estimulam a semente a sintetizar enzimas digestivas.

 Essas enzimas degradam moléculas orgânicas armazenadas no endosperma. Como resultado dessa degradação são liberados açúcares e aminoácidos para o embrião.

Atualmente, existem mais de 137 tipos de giberelinas. A mais conhecida é o ácido giberélico.

Ácido abscísico:

O ácido abscísico é produzido nas folhas, coifa e caule. Ele é produzido nas raízes e transportado via xilema.

O ácido abscísico é um inibidor do crescimento das plantas. É responsável pelo bloqueio do crescimento das plantas durante o inverno.

Sintetizado por quase todas as células, tendo papel importante para as plantas que passam por situações de estresse, como grandes períodos de seca.

O ácido abscísico inibe também a ação de outros hormônios, impedindo por exemplo, a germinação de sementes.

Etileno:

O etileno é um hormônio gasoso e é produzido em quase todos os tecidos vegetais em resposta ao estresse.

Ele promove vários efeitos nas plantas, como a germinação de sementes e a senescência.

Outro efeito que quando se fala do etileno sempre é um dos mais relevantes é sua ação no amadurecimento de frutos e na abscisão de folhas, flores e frutos.

Devido a esses efeitos, esse hormônio é muito utilizado na agricultura, sendo aplicado em frutos para facilitar a colheita mecânica e no amadurecimento de frutos quando colhidos verdes.

Esse hormônio desencadeia uma série de reações que ocasionam mudança de cor do fruto, bem como amolecimento da parte carnosa e aumento do metabolismo de açúcares.

O etileno atua também deixando o fruto mais chamativo e saboroso.

Esse hormônio e a auxina possuem ações antagônicas. Enquanto o etileno estimula, a auxina inibe.

No processo de abscisão, o etileno faz com que enzimas sejam liberadas e estas irão agir dissolvendo as paredes celulares no local de abscisão.

Já a auxina atua reduzindo a sensibilidade das células ao etileno.

O etileno também desempenha um papel importante na família Cucurbitaceae, família da abóbora, pepino, melancia, por exemplo.

Esse hormônio está associado com o aparecimento de flores femininas nessas plantas. Ele participa, portanto, da regulação da expressão sexual nessa família.

Citocininas:

Citocininas são hormônios vegetais responsáveis pela divisão celular, desse modo, pelo seu desenvolvimento como um todo.

Esses hormônios são produzidos nos meristemas das raízes, folhas e frutos jovens, além de sementes em desenvolvimento.

O transporte de citocinina para as diversas partes do vegetal é feito principalmente pelo xilema (raiz – parte área) e seu retranslocamento é realizado via floema.

Sendo responsável por outros processos fisiológicos de desenvolvimento: dominância apical, mobilização de nutrientes, senescência foliar, a formação e a atividade dos meristemas apicais caulinares, desenvolvimento floral, quebra de dormência em gemas e germinação de sementes, aumento da longevidade de tecidos e órgãos.

Na divisão celular e desenvolvimento vegetal, as células recém formadas normalmente se expandem e se diferenciam para assumir sua função (transporte, sustentação, armazenamento, fotossíntese, etc.)

Quase todos os tipos de células vegetais que conservam o núcleo na maturidade apresentam a capacidade de se dividirem.

Essa propriedade entra em funcionamento durante certos processos, como a cicatrização de lesões e abscisão foliar.

Células vegetais diferenciadas podem retomar a divisão, mas sempre com sinal hormonal.

Auxinas:

A auxina é um importante hormônio vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta.

O comportamento onde as plantas tendem a crescer verticalmente, ocorre devido à necessidade de luz para assegurar a sua sobrevivência e auxina auxilia no controle desse crescimento.

Além das plantas, esses hormônios podem ser encontrados também em fungos, bactérias e algas.

Dentre as atividades fisiológicas das auxinas, podemos destacar como a principal a regulação do crescimento dos vegetais.

Elas são produzidas nos locais onde há crescimento, por exemplo, células meristemáticas, folhas jovens, flores, frutos, nas pontas dos caules e das raízes, sendo o mais comum o AIA (Ácido indolacético).

Dependendo de sua concentração, as auxinas podem ter diversos efeitos sobre a planta e um deles é fenômeno chamado de dominância apical.

As principais funções dos hormônios vegetais nas plantas:

Os hormônios possuem efeitos tanto estimuladores como inibidores nas células.

Além disso, o mesmo hormônio pode desencadear respostas diferentes de acordo com o tecido ou fase de desenvolvimento da planta.

Certos hormônios podem interferir na síntese ou na transmissão de sinal de outro hormônio.

Uma concentração hormonal muito baixa é suficiente para a ativação dos seus efeitos, entretanto essa concentração varia em função da sensibilidade de cada tecido.

Dessa forma, os vários tipos de tecidos podem necessitar de diferentes quantidades de hormônios para que as respostas fisiológicas e de desenvolvimento ocorram.

A ação dos hormônios dentro das células pode ser através de modificações em moléculas presentes nas vias metabólicas ou diretamente no DNA, ativando ou reprimindo genes e, com isso, interferindo na síntese de proteínas.

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " BROMÉLIA ANTIACANTHA BERTOL. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Bromelia antiacantha Bertol.
Família: 
Bromeliaceae
Sinonímia científica: 
Agallostachys commeliniana (de Vriese) Beer
Partes usadas: 
Fruto, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, taninos, saponinas, flavonas, ácidos hidroxicinâmicos.
Propriedade terapêutica: 
Expectorante, emoliente, anti-helmíntica, antitussígena, purgativo, diurético, vermífugo, abortivo.
Indicação terapêutica: 
Asma, bronquite, tosse, afecções da mucosa bucal, cálculo renal.

Origem, distribuição:
Nativa do Brasil e Uruguai.

Descrição:
Planta herbácea, terrestre, atinge até 2 m de altura, tem caule curto e grosso, emite estolhos também grossos. Ápice folioso e o restante escamado. Folhas numerosas, acuminadas, inteiras, com bordas providas de espinhos rijos (margem espinescente). Filotaxia: alterna, espiralada.

Flores com pétalas alvas e sépalas roxas. Fruto do tipo baga, grande, oval. Polpa comestível de coloração amarelada, ácida. A frutificação ocorre quase o ano todo.

A propagação é vegetativa ou por semente. A espécie é ornitófila (poninizada por aves).

Uso popular e medicinal:
Na medicina popular caraguatá é descrito como anti-helmíntica e antitussígena. É muito comum encontrar nas feiras livres do Brasil o famoso "xarope de caraguatá".

Os frutos são ácidos, purgativos, diuréticos, vermífugos e até abortivos. O sumo tem efeito sobre tecidos decompostos, deixando feridas completamente limpas.

No sul do Brasil, comunidades primitivas ferviam os frutos para tratar a tosse e usavam como emoliente (suaviza, amacia ou tornar a pele mais flexível), tradição que continuou com os colonizadores europeus. Recomenda-se utilizá-los na forma de xarope para os problemas respiratórios, enquanto que as folhas são usadas na forma de chá para bochechos e tratamento de afecções da mucosa bucal ou macerada como antitérmica e anti-helmíntica.

Os frutos são ingeridos tanto in natura ou preparado como remédio contra a tosse, tendo ação expectorante nas infecções respiratórias, recomendados para o tratamento de asma e bronquite.

O xarope extraído também é usado no tratamento de cálculos renais.  

Um trabalho em 2012 avaliou as atividades antifúngica, antibacteriana, citotóxica, moluscicida e antioxidante de extratos alcoólicos das folhas e frutos de B. antiacantha. Os pesquisadores concluiram que a atividade citotóxica frente a A. salina (pequeno crustáceo marinho), embora considerada moderada, foi a que se mostrou mais pronunciada nos experimentos realizados. Ensaios fitoquímicos realizados com os extratos brutos no intuito de verificar a presença de flavonoides, taninos e saponinas, confirmaram a presença dessas substâncias.

Foi relatada a presença de derivados de flavonas e de ácidos hidroxicinâmicos nos frutos desta espécie. Desta forma, a atividade antioxidante observada para os extratos avaliados pode ser atribuída a presença de compostos fenólicos, cuja ação antioxidante é conhecida na literatura. E a atividade citotóxica pode estar eventualmente relacionada à presença de saponinas, segundo os mesmos autores.

Outros usos:
Apresenta características alimentícias, ornamentais e industriais. Costuma-se usar como cerca viva e extrair fibras dos frutos maduros para fazer sabão. Os cachos são utilizados em arranjos decorativos em festas e celebrações. Das folhas são extraídas fibras para cordoaria.    " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " IBRATH " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

A FITOTERÁPIA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO:


 O Sistema Imune é o responsável pelo combate a infeções de microrganismos e eliminação de células cancerígenas, sendo fundamental na manutenção da saúde humana. Diariamente as nossas defesas são postas à prova pelo meio que nos rodeia: poluição, químicos tóxicos, bactérias, vírus, fungos e parasitas, colocando o nosso Sistema Imune constantemente em alerta. A sua eficácia é influenciada por diversos factores tais como stress e alimentação. Atualmente, uma das formas estudadas para estimular a eficácia do Sistema Imune é a Fitoterapia, ou seja, a utilização de fitoterápicos como imunomoduladores. Nos últimos tempos, nota-se um elevado crescimento na procura destes produtos para reforço do Sistema Imune e uma maior e crescente confiança da população em geral na eficácia dos mesmos. A maior parte das plantas estudadas com acção imunoestimulante estão diretamente ligadas à estimulação dos macrófagos, células importantes para a resposta imunológica uma vez que estão relacionadas com a fagocitose, uma das primeiras linhas de acção do nosso Sistema Imune contra bactérias e fungos. Tendo em conta estes fatores, o objetivo deste estudo  é abordar os principais fitoterápicos, com vista a melhorar o aconselhamento dos profissionais da saúde, nesse sentido, acompanhando a tendência da utilização de fitoterápicos, através da pesquisa e do estudo da formulação dos mesmos." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " IBRATH " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O CAPÍTULO DE ÊXODO 20 TEXTO ( ÊXODO 20: 1-26 )

O significado de Êxodo 20 trata de princípios básicos da aliança. A forma da aliança que Deus fez com Israel, seguiu um padrão comum no mundo antigo quando um senhor superior fez uma aliança com seus súditos.

Deus se apresentou ao seu povo, declarando seu nome e status como Javé (ou Jeová), o soberano Senhor, e contando ao seu povo o que ele havia feito graciosamente por eles. Ele lembrou que o Deus deles era vivo e ativo, e que as palavras que eles estavam prestes a ouvir eram uma revelação direta dele (Êxodo 20:1-2).

Após a introdução, vieram as obrigações básicas da aliança, resumidas em dez mandamentos facilmente lembráveis. Essas não eram leis no sentido legal, pois não tinham penalidades. Antes, eram os princípios nos quais as leis da nação seriam construídas e pelos quais a nação deveria viver.

Os dez mandamentos:

Os três primeiros mandamentos estavam preocupados principalmente com atitudes em relação a Deus. Ele sozinho era o verdadeiro Deus; não havia espaço para nenhum outro (Êxodo 20:3).

Nenhuma imagem de qualquer espécie deveria ser um objeto de adoração, usada como símbolo do Deus verdadeiro ou como representação de outro (falso) deus.

Deus agiria em justo julgamento contra aqueles que se rebelaram dessa maneira e contra os das gerações seguintes que seguiram o mau exemplo de seus ancestrais.

Os pecados de uma geração afetariam a próxima. Mas para aqueles que permaneceram fiéis, Deus provaria ser fiel (Êxodo 20:4-6 ).

O povo de Yahweh não deveria usar indevidamente o seu nome, jurando uma afirmação que não era verdadeira ou jurando uma promessa que não foi cumprida. Eles também devem ter cuidado para não usar seu nome irreverentemente, como quando xingam de raiva (Êxodo 20:7; cf. Levítico 24:16).

No quarto mandamento, Deus mostrou que as pessoas podiam combinar uma atitude de reverência por ele com uma atitude de cuidar de suas próprias necessidades.

O sábado semanal incentivava as pessoas a adorarem a Deus, já que o dia lhe era reservado como santo, mas ao mesmo tempo beneficiava-as ao garantir que elas descansassem adequadamente do trabalho regular (Êxodo 20:8-11).

Os seis mandamentos restantes tratavam dos deveres das pessoas na comunidade. Deviam ser fiéis às responsabilidades familiares e, ao fazê-lo, ajudariam a uma sociedade estável e saudável e assegurariam para si uma vida longa e feliz.

Eles deveriam agir com amor e consideração pelos outros, abstendo-se de assassinato, mantendo a pureza nos relacionamentos sexuais, respeitando os direitos de outras pessoas a seus bens, recusando-se a fazer acusações falsas e evitando o desejo de qualquer coisa pertencente a outra pessoa (Êxodo 20:12-17).

O povo fica com medo:

Moisés ficou satisfeito ao ver que o povo, tendo testemunhado os eventos assustadores relacionados à vinda de Deus ao Monte Sinai, estava adequadamente humilhado. Eles perceberam suas falhas e, ao mesmo tempo, desenvolveram um temor maior a Deus (Êxodo 20:18-21).

As pessoas deveriam mostrar uma atitude igualmente humilde quando construíram altares em locais da revelação especial de Deus (por exemplo, Êxodo 17:14-16). Como Israel era um povo errante, esses altares não deveriam ser permanentes; porque Israel era um povo pecador, os altares não deveriam ser luxuosos.

Eles deveriam consistir em simplesmente um monte de terra ou um monte de pedras soltas, dependendo do material disponível na região. Os altares não eram tão altos que exigiam degraus, a fim de evitar qualquer falta de recato que pudesse ocorrer se as pessoas levantassem suas vestes enquanto subiam os degraus (Êxodo 20:22-26; cf. 28:42-43).

Características das leis hebraicas:

As leis hebraicas eram principalmente de dois tipos. O primeiro tipo que encontramos nos Dez Mandamentos. Esses eram padrões absolutos, geralmente negativos (por exemplo, “Você não deve roubar”).

O segundo tipo, que conheceremos repetidamente nos próximos três capítulos, consistia em leis que provavelmente resultaram de casos em que Moisés ou seus assistentes haviam proferido julgamentos.

E esses julgamentos agora se tornaram padrões para uso em casos futuros (por exemplo, (“Se um homem empresta qualquer coisa do seu vizinho, e é ferido ou morre …ele fará uma restituição total”). Leis do primeiro tipo podem ser consideradas princípios básicos; os do segundo tipo, a aplicação desses princípios a circunstâncias específicas.

Código:

Ao ler o código da lei hebraica, devemos lembrar que ele foi projetado para se adequar aos hábitos culturais e sociais da época. Seu objetivo era manter a ordem e administrar a justiça entre um povo cujo estilo de vida já estava estabelecido.

Por exemplo, não proibiu a escravidão imediatamente, pois a ordem social, econômica e política da época foi tão construída que a escravidão não pôde ser instantaneamente abolida.

Mas a lei hebraica introduziu atitudes de consideração pelo bem-estar de outras pessoas desconhecidas na maioria das outras culturas antigas, e assim começou o processo que acabou com o fim da escravidão.

A lei hebraica era, de certa forma, semelhante a outros códigos de leis do mundo antigo, mas também tinha algumas diferenças importantes. Um requisito fundamental era que a punição fosse adequada ao crime.

Não houve a brutalidade encontrada em algumas nações antigas, onde as punições eram desproporcionais ao crime (Êxodo 21:22-25; Deuteronômio 25:3). Além disso, a justiça era a mesma para todos, independentemente do status. As leis não favoreciam as classes altas, mas garantiam uma audiência justa para todos (Êxodo 23:3-6; Levítico 19:15).

Direitos:

Em particular, o código da lei hebraica protegia os direitos dos indefesos e desfavorecidos, como os pobres (Êxodo 23:6), estrangeiros (Êxodo 23:9), viúvas e órfãos (Êxodo 22:22), devedores que se vendiam como escravos (Êxodo 21:1-11) e até mesmo aqueles que nasceram escravos (Êxodo 23:12).

A razão básica para essas diferenças foi sem dúvida que a lei hebraica veio de Deus, fato que é afirmado repetidamente. Assuntos legais, morais e religiosos não foram separados, como em alguns códigos de direito, pois na comunidade do povo de Deus todas as áreas da vida eram relevantes entre si. As pessoas viam tudo à luz de seu entendimento de Deus e de sua relação com ele.Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, outubro 17

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " PELARGONIUM GRAVEOLENS L' HÉR. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Pelargonium graveolens L'Hér
Família: 
Geraniaceae
Sinonímia científica: 
Pelargonium intermedium Kunth
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Composição do óleo essencial: α-pineno, monoterpenos (mirceno, limoneno, acetato de geranilo, citronelol), mentona, linalol, álcool terpênico geraniol, butirato de geranilo.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória, antisséptica, aromática, adstringente, sedativa.
Indicação terapêutica: 
Problemas pré-menstruais e da menopausa, náuseas, amigdalite, má circulação, acne, hemorroidas, eczema, contusões, micose, piolhos, câncer cervical.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: geranium, rose geranium, sweet scented geranium
  • Alemão: rosengeranie, zitronen-geranie 

Origem, distribuição:
Espécie originária do sul da África.

Descrição:
Subarbusto de 0,80 a 1m de altura, muito ramificado com caule pubescente. As folhas são simples, alternas, palmatilobadas, com 3, 5 ou 7 lóbulos recortados, verde-claras e aromáticas. Na face inferior tem tom de verde mais claro com nervuras salientes. As flores têm cor rosa ou púrpura.

Propaga-se por estacas. Planta-se , em viveiros de março a abri. O Florescimento ocorre em outubro e novembro.

Uso popular e medicinal:
Esta espécie tem grande importância na indústria de perfumes. Cultivada em larga escala, sua folhagem é destilada a vapor sem pressão em um alambique de aço inoxidável para obtenção de perfume. Cultivares de P. graveolens têm grande variedade de odores (rosa, citrus, hortelã, coco, noz-moscada, etc.) porém as variedades mais valorosas no comércio são aquelas com aroma de rosa.

Toda a planta tem propriedades adstringente, relaxante, antidepressiva e antisséptica. Reduz a inflamação e controla sangramentos.

São usadas internamente no tratamento de problemas pré-menstruais e da menopausa, náuseas, amigdalite e má circulação.

Externamente é utilizada para tratar a acne, hemorroidas, eczema, contusões, micose e piolhos. As folhas podem ser usadas frescas, em qualquer época do ano. 

Esta planta fornece o principal componente do óleo de gerânio (um substituto do perfume de rosas, muito mais caro no comércio), amplamente utilizado na aromaterapia, em produtos de cuidados com a pele e aromatizante de alimentos. O óleo é também aplicado localmente em câncer cervical (colo do útero).

As folhas são usadas em pot-pourri (vasilhame contendo misturas de pétalas e especiarias secas).

O óleo essencial é composto por α-pineno, monoterpenos (mirceno, limoneno, acetato de geranilo, citronelol), mentona, linalol, álcool terpênico geraniol, butirato de geranilo." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " IBRATH " # MOVIMENTO HOLÍSTICO.

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " MEDICAGO SATIVA " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

O conhecido alimento dos bovinos é rico em nutrientes e tem sido utilizado na medicina natural tradicional há muitos séculos para o tratamento de uma diversidade de doenças, em países como China, Iraque, Turquia ou Índia.

Também chamada de Alfafa-verdadeira, Alfafa-de-flor-roxa, Melga-dos-prados, Luzena, tem o nome científico Medicago sativa, pode ser encontrada como suplemento (pó ou comprimidos) e sementes, em lojas e farmácias de produtos naturais, ou mesmo germinada para ser consumida como brotos, geralmente encontrados nas prateleiras dos supermercados.

Parte da família das leguminosas, é rica especialmente em vitamina K, mas contém ainda vitaminas como C e B1, minerais e proteínas, em quantidades maiores quando comparada a outras fontes de alimentação.

A alfafa é tradicionalmente indicada para a saúde vascular, memória, dores renais, musculares, tosse, como antidiabético, antioxidante, anti-inflamatório, antifúngico, antiasmático, antimicrobiano, diurético e para o sistema nervoso central.

Conheça os usos terapêuticos que alguns estudos apontam para ela, entretanto, fique atento para as contraindicações ou possíveis efeitos colaterais, também sugeridos por pesquisas e saiba como adicioná-la à dieta.

Valor nutricional da alfafa:

Originária da Pérsia, o nome alfafa significa em árabe ‘o melhor alimento’. Foi escolhido em referência ao seu alto valor nutritivo, ao mesmo tempo que apresenta poucas calorias.

Uma xícara, ou 33g, de broto da leguminosa possui apenas 8 calorias e diversos nutrientes, apresentados em percentuais indicados de acordo com as recomendações nutricionais da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

  • Vitamina K: 13% da IDR.
  • Vitamina C: 5% da IDR.
  • Cobre: 3% da IDR.
  • Manganês: 3% da IDR.
  • Folato: 3% da IDR.
  • Tiamina: 2% da IDR.
  • Riboflavina: 2% da IDR.
  • Magnésio: 2% do IDR.
  • Ferro: 2% da IDR.

IDR = Ingestão Diária Recomendada.

Contém ainda 1g de proteínas e 1g de carboidratos, fornecidos pelas fibras, além de alto teor de compostos bioativos – saponinas, cumarinas, flavonoides, fitoesteróis, fitoestrógenos e alcaloides.

Alfafa pode ajudar a diminuir os níveis do colesterol ruim:

Um dos principais benefícios proporcionados pela alfafa é a sua capacidade de reduzir os níveis de LDL, o colesterol ruim. Numerosos estudos realizados com animais tais como macacos, coelhos e ratos, apontam esse benefício, assim como uma quantidade menor deles, também confirma o efeito para seres humanos.

Um estudo realizado com de 15 pessoas, por exemplo, constatou que consumir cerca de 40g gramas de sementes três vezes ao dia diminuiu o colesterol total em 17% e o colesterol LDL em 18%, após 8 semanas.

Outro menor, com a participação de três pessoas, demonstrou que o consumo de 160g diários da semente, pode reduzir os níveis totais de colesterol.

O efeito é atribuído ao alto teor de saponinas, composto vegetal conhecido por diminuir a absorção de colesterol pelo intestino.

Outros benefícios para a saúde:

Embora seja longa a lista de usos terapêuticos da alfafa destacados pela medicina natural tradicional, são poucas as evidências científicas que comprovam essas propriedades para a saúde humana, além disso, a maioria dos estudos registrados não explorou profundamente o tema. Abaixo destacamos alguns:

1. Auxiliar do diabetes:

Um estudo recente realizado com animais, descobriu que os suplementos de alfafa diminuíram os níveis de colesterol total, LDL e VLDL em animais diabéticos e, os de açúcar no sangue.

Já outro, realizado apenas com ratos diabéticos, demonstrou também uma diminuição dos níveis de açúcar no sangue, além de comprovar um aumento na liberação de insulina pelo pâncreas.

Não existem, entretanto, estudos que confirmem esses benefícios para a saúde humana.

2. Alivia os sintomas da menopausa:

Com alta concentração de fitoestrógenos, substâncias vegetais que apesar de apresentarem uma estrutura química diferente dos hormônios estrógenos, atuam da mesma maneira, a alfafa pode aliviar as ondas de calor causadas pelo período, como demonstra um estudo realizado com 20 mulheres.

Os efeitos estrogênicos foram ainda comprovados em outro realizado com pacientes que tiveram câncer de mama. Ele demonstrou que as mulheres que consumiam mais alfafa, apresentaram menos problemas relacionados ao sono, Porém, são necessárias mais pesquisas que confirmem esse potencial.

3. Efeitos antioxidantes

Mesmo ainda sem nenhum registro que comprove o benefício para saúde humana, a alfafa tem uma longa história de uso na medicina Ayurveda para tratar condições causadas por inflamação e danos oxidativos. Oficial na Índia, a Ayurveda tem sido difundida no mundo todo como uma técnica eficiente de medicina natural.

Vários estudos realizados com animais, no entanto, já confirmaram esses efeitos. Descobriram, por exemplo, que ela possui a capacidade de diminuir a produção de radicais livres, além de fornecer munição para o organismo combatê-los.

Um deles, realizado com camundongos, descobriu ainda que o tratamento com alfafa pode ajudar a reduzir o dano causado por AVC ou lesão cerebral.

Contraindicações:

Mesmo que o consumo de alfafa seja seguro para a maioria das pessoas, ela é contraindicada em algumas situações e pode gerar efeitos colaterais.

  • Pode ocasionar estimulação uterina ou contrações. Deve ser evitada, portanto, durante a gravidez.
  • Deve ser ainda evitada por quem utiliza medicamentos para diluir o sangue, visto que a vitamina K, presente em grande quantidade nela, pode reduzir a eficácia deles. 
  • Os portadores de doenças autoimunes, como o lúpus, também devem evitá-la, já que ela pode reativar o processo inflamatório.

Em um estudo realizado com macacos, por exemplo, os suplementos de alfafa causaram sintomas semelhantes ao lúpus.

Além dos portadores de lúpus, a alfafa não é ao mesmo tempo segura para quem apresenta qualquer alteração no sistema imunológico, uma vez que pode ser alta a incidência de bactérias encontradas nela, principalmente nos brotos, associados a surtos bacterianos no passado.

Por esse motivo, a ‘Food and Drug Administration’, agência federal do departamento de saúde e serviços humanos americano, aconselha crianças, mulheres grávidas e idosos a não consumirem a leguminosa.

Saiba como adicioná-la à dieta e cultivar os brotos:

Os suplementos de alfafa são encontrados em pó e podem ser adicionados a diferentes alimentos, ou consumidos como comprimidos. Suas folhas são muito utilizadas para chás, além dos brotos que podem ser acrescentados a saladas e sanduiches.

No entanto, como são poucos os estudos que comprovam os benefícios da alfafa, não há nenhuma recomendação sobre a dose mais segura ou eficaz. O mais importante, principalmente quando a opções for por suplementos, é assegurar-se sobre a idoneidade do fabricante ou fornecedor.

Cultivar os próprios brotos pode ser também uma maneira para garantir mais segurança no consumo dela. Veja como cultivá-los:

  1. Adicione 2 colheres de sopa de sementes de alfafa em uma tigela ou jarra e duas ou três vezes a mesma quantidade de água fria. Deixe descansar por cerca de 12 horas. Após esse período, remova toda a água, armazene em local escuro e temperatura ambiente por três dias para que os brotos germinem.
  2. Lave e drene novamente, deixando-os descansar por mais 12 horas. Depois disso, basta colocá-los em um ambiente que receba luz indireta por cerca de seis dias, quando estarão prontos para o consumo.
  3. Mesmo que sejam necessárias mais evidências que comprovem a eficácia da alfafa para saúde humana, estudos realizados até o momento apontam que os benefícios são maiores em comparação com riscos ou efeitos indesejados, eventualmente ocasionando por ela. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

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