quinta-feira, novembro 24

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ACHILLEA MILLEFOLIUM L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Achillea millefolium L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Achillea albida Willd.
Partes usadas: 
Folha, inflorescência, parte aérea, sumidades floridas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Azulina, apigenina, ácido salicílico, betonicina, flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódica, estomáquica, expectorante, cicatrizante, anti-inflamatória, antirreumática.
Indicação terapêutica: 
Dispepsia, úlceras internas, varizes, cólicas menstruais, amenorreia, celulite, hemorragias, diarreia, ferimentos, queimaduras.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: common yarrow, milfoil
  • Espanhol: hierba de las cortaduras
  • Francês: herbe à dindes, achillée millefeuille, persil à dinde

Origem, distribuição:
Europa e Ásia.

Descrição
Planta perene, herbácea (0,50 – 0,80 m), rizomatosa, com inúmeras raízes fibrosas e finas. Rizoma fino e longo, pardo-claro, rebrotando na extremidade. Hastes erétas, finas, com extremidade pilosa, sulcada e poligonal, de coloração arroxeada.

Folhas alternas, simples mas profundamente fendidas parecendo uma folha composta. Pecíolo com bainha achatada, listrado e piloso nas laterais. Lacínias do limbo verde-escuras e brilhantes, aroma agradável e gosto amargo.

Flores reunidas em capítulos dimorfos com as flores do raio liguladas, brancas ou levemente rosadas, unissexuadas-femininas (pistiladas) e as do centro tubulosas e hermafroditas, brancas, com estigma bifurcado e papiloso na sua extremidade. Antera unidas rodeando o longo estilete. Inflorescências terminais formada de capítulos com poucas flores sobre um receptáculo cônico, constituindo o conjunto dos capítulos um corimbo composto. As folhas têm aroma agradável lembrando o mel. O florescimento é longo iniciando em setembro indo até abril.

Frutos pequenos, secos e duros (aquênios), de sabor amargo, contendo apenas uma semente.

Sementes inseridas nos aquênios que são frutos indeiscentes.

Uso popular e medicinal:
Antiespasmódico, estomáquico e expectorante. Contra distúrbios digestivos (dispepsia) e úlceras internas, varizes, cólicas menstruais, amenorreia, celulite e hemorroidas. Cicatrizante, anti-inflamatório e antirreumático (uso externo).

Além das já citadas, esta planta tem muitas outras propriedades e utilizações medicinais, como tratamento do resfriado comum, anorexia e artrite.

Outros usos incluem enfeite de jardins e paisagens, pois é uma planta muito bonita. Seres humanos e insetos polinizadores são atraídos pela fragrância de mel que exala de umbelas brancas de maio a outubro. Também intensifica os aromas e fragrâncias de outras plantas e ervas que crescem perto dela.

 Preparo e dosagem:

  • Infusão: 1 a 2 colheres de sopa da planta seca em 1 xícara de água, tomar 1 a 2 xícaras de chá ao dia (uso interno). 
  • Decocção: uso externo para lavar feridas, ulcerações e hemorroidas, sob a forma de compressas. 
  • Sumo: preparado com a planta fresca previamente lavada, colocado sobre ferimentos e ulcerações.

 Toxicologia:
Existem referências que tratam de sua possível ação tóxica nos animais domésticos.

Ocorrência
Vegeta espontaneamente e assilvestrada no norte e leste da Ásia, norte da África, América do Norte e sul da Austrália. Cultivada em vários países de zonas temperadas.

Cultivo: 
Propagação. Por divisão de touceiras, por rizomas e sementes. Estas devem ser importadas, o Brasil não produz sementes.

Época de plantio. Pode ser feita no outono (março a junho) ou na primavera ( setembro-outubro).

Espaçamento. 0,50 m a 0,70 m entre as linhas e 0,30 m a 0,40 m entre as plantas na linha. Em solos pobres os espaçamentos são menores.

Clima. Temperado-brando a temperado-frio. Exige pouca chuva e muita luz. Climas úmidos bem como chuvas excessivas prejudicam o seu teor em óleos essenciais.

Solos. Não é exigente quanto à textura do solo. Nos arenosos e secos seu porte é menor, mas seu teor em óleo é maior. A produção é máxima nos solos férteis em minerais, matéria orgânica e levemente úmidos. Tem restrições aos solos excessivamente úmidos mas apresenta-se resistente a um pH (acidez) desfavorável.

Tratos culturais. Arrancamento dos inços (quando nova é sensível a invasoras, mas quando adulta é dominante no solo). Irrigações nos verões muito secos. Adubações complementares no outono pois é planta esgotante do solo se plantada por longo tempo sem adubações de reposição.

Pragas e doenças. Não foi observado até o momento a incidência de pragas e doenças nesta cultura. Nos frios intensos, conjugados com ventos frios, ocorre um avermelhamento e mesmo morte de muitas folhas.

Colheita. As partes colhidas são as folhas, sumidades floridas, inflorescências ou toda a planta.

Rendimento. Para folhas e sumidades floridas cita-se como médio um rendimento de 2.500 a 3.000 kg de planta seca por hectare. Este é o resultado da secagem de uma colheita de 9.000 kg/há de planta verde.

Momento da colheita. Se a finalidade for sumidades floridas a colheita é feita na abertura das primeiras flores. Se for a de flores, deve-se esperar que a maioria delas estejam abertas. Para colher folhas ou toda a planta para fins medicinais deve-se fazer quando surgirem os primeiros botões florais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

terça-feira, novembro 22

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " PSYCHOTRIA IPECACUANHA ( BROT ) STOKES " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:


Nome científico: psychotria ipecacuanha ( brot ) stokes.

​A Ipeca é um pequeno arbusto de apenas 30 cm de altura, que pode ser usada como planta medicinal para induzir o vômito, cessar a diarreia e para soltar as secreções do sistema respiratório. Ela também é conhecida como Ipecacuanha, ipeca-verdadeira, poaia e poia cinzenta, muito utilizada para provocar o vômito.

Seu nome científico é Psychotria ipecacuanha e pode ser comprada na forma de xarope em lojas de produtos naturais e em algumas farmácias de manipulação. As partes utilizadas dessa planta para fins fitoterápicos são suas raízes e esta planta possui grandes folhas ovaladas em tom de verde escuro brilhantes e opostas, com flores brancas que depois de fecundadas transformam-se em pequenos cachos de frutos vermelhos.

Indicações da Ipeca:

A Ipecacuanha serve para induzir o vômito e para ajudar no tratamento de bronquite, pneumonia e infestação por amebas. Antigamente a Ipeca era utilizada em caso de envenenamento, mas esta indicação já não é aceite pela FDA, a agência que regulamenta a comercialização de medicamentos nos Estados Unidos. 

Modo de uso da Ipeca:

A Ipecacuanha é uma planta tóxica e só deve ser utilizada na forma industrializada. A superdosagem é de apenas 2g de suas raízes podendo causar graves problemas de saúde. Seus compostos podem chegar ao Sistema Nervoso Central e causar alucinações, podendo ser usada em rituais religiosos.

Propriedades da Ipeca:

A Ipecacuanha possui emetina e cefalina, e pode ser usada no tratamento contra a diarreia causada por amebas, como expectorante pode ser útil em caso de gripe, bronquite e asma, e também atua como adstringente e anti-inflamatório.

Efeitos colaterais da Ipeca:

Após a ingestão excessiva ou prolongada dessa planta podem ocorrer gastrite, taquicardia, pressão baixa, arritmia cardíaca, convulsões, choque e pode levar até mesmo ao coma. Estes efeitos podem ser revertidos ao cessar sua ingestão.

Contraindicações da Ipeca:

A Ipecacuanha está contraindicada para crianças com menos de 6 meses de idade, durante a gravidez ou quando indivíduo ingeriu querosene, gasolina ou agentes corrosivos ácidos ou alcalinos. Por ser uma planta medicinal tóxica esta só deve ser usada sob indicação de um profissional de saúde ou um fitoterapeuta com conhecimento em plantas medicinais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE OBADIAS:

Geralmente a curiosidade acerca de quem foi Obadias na Bíblia ocorre quando lemos o livro que leva seu nome no Antigo Testamento. Primeiramente, precisamos considerar que pelo menos doze personagens bíblicos são citados com o nome de Obadias.

Antes de falarmos sobre tais personagens, vamos conhecer o significado desse nome. Obadias significa “servo de Javé” ou “adorador de Javé”, do hebraico ‘ovadyahu‘ovadyah.

Os Obadias da Bíblia:

De todos os personagens bíblicos com o nome de Obadias, certamente apenas dois deles são os mais conhecidos entre os cristãos. O primeiro, claro, o profeta Obadias, e o segundo um administrador do palácio no governo de Acabe e Jezabel. Deixaremos esses dois personagens que tiveram maior proeminência por último. Antes, faremos uma lista dos outros dez personagens com esse nome.

  1. Um descendente de Davi (1Cr 3:21).
  2. Um dos chefes da tribo de Issacar (1Cr 7:3).
  3. Um capitão gadita que se juntou a Davi como aliado em Ziclague (1Cr 8:38; 9:44).
  4. Um benjamita, descendente de Jônatas filho de Saul (1Cr 8:38; 9:44).
  5. Um levita, possivelmente idêntico a Abda, pertencente a uma família de porteiros do Templo (1Cr 9:16; Ne 11:17; 12:25).
  6. Um zebulonita (1Cr 27:19).
  7. Um levita encarregado de supervisionar os reparos do Templo no governo de Josias (2Cr 34:12).
  8. Um dos príncipes comissionados pelo rei Josafá para ensinar a Lei nas cidades de Judá (2Cr 17:17).
  9. Um líder israelita, descendente de Joabe, que retornou da Babilônia para Jerusalém em companhia de Esdras (Ed 8:9).
  10. Um sacerdote que selou a aliança nos dias de Neemias (Ne 10:5).

Conhecemos dez homens chamados Obadias na Bíblia. Sobre eles, praticamente não temos nenhuma informação além dos passagens bíblicas que citam seus nomes. Abaixo, conheceremos os dois personagens restantes, dos quais temos um pouco mais de informação.

O Obadias do palácio de Acabe:

Esse Obadias foi um mordomo chefe (ou administrador, governador) encarregado do palácio do rei Acabe e Jezabel (1Rs 18:3-16). Desde jovem, Obadias era temente a Deus. Seu compromisso com o Senhor ficou evidente quando, durante a perseguição promovida por Jezabel aos profetas, ele escondeu cem profetas em duas cavernas.

Durante uma seca, ele foi enviado por Acabe para procurar pastagens para os cavalos e mulas reais, e acabou se encontrando com o profeta Elias, Depois desse encontro, Obadias conseguiu arranjar um encontro entre Acabe e Elias no monte Carmelo, no episódio que ficou conhecido pela morte dos profetas de Baal.

O Talmude babilonico (Sanhedrin 39b), equivocadamente confunde esse Obadias com o Profeta Obadias. Um selo hebreu antigo encontrado com o texto “A Obadias, servo do rei“, talvez tenha pertencido a esse servo de Acabe.

O Profeta Obadias:

Apesar de haver um livro no Antigo Testamento estamento  com seu nome, a Bíblia não nos fornece nenhuma informação acerca de sua vida. O que sabemos é que ele foi um profeta, muito provavelmente de Judá, segundo o que seu livro parece indicar (Ob 1).

Sobre o período em que o Profeta Obadias viveu, duas sugestões são defendidas entre os estudiosos. Alguns entendem que ele tenha vivido antes do exílio, enquanto outros defendem que ele tenha vivido por volta do século 5 a.C. Essa segunda hipótese é considerada a mais provável. Se caso, de fato, essa última posição estiver correta, é cronologicamente incompatível identificá-lo com o Obadias mordomo do rei Acabe citado anteriormente, nem mesmo com o capitão do rei Acazias (2Rs 1:13-15), conforme faz o pseudo Epifânio na obra As Vidas dos Profetas.

A tradição talmúdica de que o profeta Obadias tenha sido um prosélito de origem edomita é bastante improvável, principalmente considerando sua forte denúncia contra Edom.Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, novembro 21

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL: CISSUS SICYOIDES " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: cissus sicyoides.                                        A insulina vegetal, é uma planta rica em flavonóides, resveratrol, cumarinas e taninos, que lhe conferem propriedades antioxidantes e hipoglicemiantes, que podem ajudar a normalizar os níveis de açúcar no sangue, sendo, por isso, popularmente utilizada como remédio caseiro para auxiliar no tratamento da diabetes.

A parte normalmente utilizada da insulina vegetal são suas folhas, que podem ser usadas secas ou frescas, geralmente para o preparo do chá, no entanto, também pode ser usada na forma de compressas, tintura ou xarope.

A insulina vegetal pode ser encontrada em ervanários, lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e algumas feiras livres, mas deve ser usada apenas com orientação de um médico ou outro profissional de saúde que tenha experiência com o uso de plantas medicinais.

Para que serve:

A insulina vegetal possui propriedades hipoglicemiantes, anti-inflamatórias, antioxidantes, antimicrobianas e anti-reumáticas, sendo normalmente indicada para:

  • Diabetes;
  • Pressão baixa;
  • Inflamação muscular;
  • Reumatismo;
  • Má circulação;
  • Abcessos;
  • Furúnculos.

Além disso, a insulina vegetal também pode ser usada para auxiliar no tratamento de convulsões ou doenças do coração.

Embora tenha muitos benefícios, esta planta medicinal não substitui o tratamento médico e deve ser usada com orientação do médico ou de um fitoterapeuta. 

São também necessários mais estudos científicos para comprovar a segurança e a eficácia da insulina vegetal para o tratamento da diabetes.

Como usar:

A insulina vegetal pode ser usada na forma de chá ou compressas, preparados com as folhas da planta:

1. Chá de insulina vegetal:

O chá de insulina vegetal pode ser preparado com as folhas secas ou frescas desta planta e é principalmente utilizado para auxiliar no tratamento da diabetes, sob orientação do profissional de saúde com conhecimento em plantas medicinais. 

Ingredientes:

  • 2 colheres (de sopa) folhas secas ou 1 folha fresca picada de insulina vegetal;
  • 1 litro de água.

Modo de preparo:

Adicionar a água e as folhas secas ou frescas da insulina vegetal em uma panela, e levar ao fogo para ferver. Quando começar a ferver, desligar o fogo e deixar descansar por mais 10 minutos. Em seguida, coar e tomar 1 xícara, 2 a 3 vezes por dia.

Para usar a insulina vegetal para controlar a diabetes e os níveis de açúcar no sangue, deve-se consultar o profissional de saúde ou um fitoterapeuta para ter orientações, pois essa planta pode interferir na dose do remédio para diabetes e causar hipoglicemia, que ocorre quando os níveis de açúcar no sangue baixam muito, colocando a vida em risco. 

2. Compressas de insulina vegetal:

As compressas de insulina vegetal podem ser usadas para aplicação sobre a pele, nos casos de reumatismo, abscessos, inflamação muscular ou furúnculos.

Para fazer a compressa, deve-se amassar 1 ou 2 folhas frescas da insulina vegetal com um pilão, aplicar sobre a pele da região afetada e cobrir com uma compressa limpa.

Possíveis efeitos colaterais:

O principal efeito colateral que pode surgir com o uso da insulina vegetal é a hipoglicemia, especialmente quando essa planta é usada em quantidades maiores do que as recomendadas ou junto com remédios para diabetes. 

Por isso o uso da insulina vegetal deve ser feito com indicação de um profissional com experiência em plantas medicinais.

Quem não deve usar:

A insulina vegetal não deve ser usada por crianças, mulheres grávidas, lactantes, por pessoas com a pele muito sensível ou que tenham alergia a essa planta medicinal.

Além disso, deve ser usada com cautela por pessoas que utilizam remédios para diabetes.

É importante ressaltar que o uso da insulina vegetal deve ser feito apenas após indicação de um profissional de saúde ou um fitoterapeuta. NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA AMÓS:

O Profeta Amós foi um homem levantado por Deus para profetizar sobre o juízo divino que seria derramado devido à infidelidade do povo. Amós é também o autor do livro do Antigo Testamento que leva seu nome. 

O profeta Amós:

O profeta Amós era de Tecoa, uma aldeia situada a aproximadamente 16 km ao sul de Jerusalém, 9 km de Belém e 20 km a oeste do Mar Morto. O nome Amós significa “carregador de fardos”, do hebraico ‘amos.

Além do que é dito em seus escritos, nada se sabe sobre quem foi Amós, porém em seu livro encontramos detalhes importantes que nos fornecem informações valiosíssimas sobre sua história.

O profeta Amós viveu no século 8 a.C., e profetizou durante o reinado do rei Uzias em Judá (Reino do Sul) e do rei Jeroboão em Israel (Reino do Norte). Logo na introdução de seu livro, o profeta Amós informa seus leitores que as visões que teve da parte do Senhor ocorreram dois anos antes do “grande terremoto”.

Esse terremoto que ocorreu durante o reinado de Uzias foi um evento memorável, e foi lembrado pelo profeta Zacarias como um ato de julgamento divino (Zc 14:5).

O profeta Amós era um homem simples e de origem rural. Ele foi pastor de ovelhas (Am 1:1), boiadeiro e colhedor de sicômoros, um tipo de figo  (Am 7:14). Sua familiaridade com o campo pode ser notada várias vezes em sua mensagem profética, como por exemplo, quando ele usa palavras referindo-se a animais (Am 5:19), insetos e ervas (Am 7:1) e frutos (Am 8:1).

O ministério profético de Amós:

O profeta Amós não havia estudado para ser profeta, nem mesmo foi um discípulo de profeta ou recebeu qualquer treinamento nesse sentido (cf. 1Rs 20:35; 2Rs 2:3,5; 7:15), ou seja, ele não era considerado um profeta de profissão, e não dependia desse ofício para seu sustento.

Na verdade, o próprio Amós fez questão de afirmar que não possuía conexão alguma com a escola religiosa formal de sua época. Descrevendo a si mesmo, o profeta Amós testificou: “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boiadeiro e colhedor de sicômoros” (Am 7:14).

O chamado de Amós para o ministério lembra em alguns aspectos a convocação de outros grandes homens de Deus, como Isaías, Jeremias e Paulo de tarso (cf. Jr 1; Is 6; At 9).

O profeta Amós testificou sobre sua convocação da seguinte forma: “Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Am 7:15). Assim, entendemos que foi Deus, soberanamente, quem chamou Amós para exercer o ofício de profeta.

Essa frase utilizada pelo profeta Amós para descrever sua convocação é muito semelhante à frase que descreve a escolha do Senhor de coroar Davi como rei em Israel (S2m 7:8). Isso significa claramente que Deus, conforme sua vontade, escolhia reis e profetas quando lhe aprouvesse.

Apesar de sua origem rural, o profeta Amós demonstrava conhecer muito bem a Lei de Deus e a história do povo da aliança. Em sua profecia, Amós fez várias referências aos fatos narrados no Pentateuco.

Ele, por exemplo, se referiu à destruição de Sodoma e Gomorra (Am 4:11), ao Êxodo (Am 3:1), a conquista de Canaã (Am 2:9s) e mencionou Isaque Jacó e José (Am 7:16; 3:13; 5:6).

A profecia do profeta Amós:

Sem dúvida, o fato de o profeta Amós ser natural de Judá, o Reino do Sul, e ter sido convocado para profetizar, principalmente, a Israel, o Reino do Norte, chama a atenção, sobretudo pela forma ousada que seu ministério se desenvolveu.

O profeta Amós recebia do Senhor em visão as palavras que deveria profetizar (Am 1:1). Muito provavelmente Amós profetizou durante o período de paz e prosperidade que Israel experimentou no reinado de Jeroboão II.

Durante pelo menos quarenta anos o Reino do Norte não sofreu nenhuma ameaça militar significativa. O Egito e a Babilônia estavam enfraquecidos, e a Assíria estava em pleno declínio após a morte de Adade- Nirare lll.

Nessa época também havia paz entre Israel e Judá, e o rei tinha restaurado as fronteiras de Israel de acordo com o que o profeta Jonas havia profetizado (2Rs 14:25).

Apesar de grande parte da mensagem profética de Amós ter sido dirigida ao Reino de Israel, Amós também denunciou os pecados de Judá (Am 2:4-5; cf. 9:11). Parte importante de seu ministério profético foi cumprida em Betel, o centro da idolatria e apostasia religiosa do Reino de Israel (1Rs 12:26-33).

A profecia de Amós censurou a condição social (Am 2:6,7), moral (Am 2:7,8) e religiosa (Am 2:8-12) da nação. O profeta Amós viveu numa época em que os ricos procuravam ficar mais ricos, a imoralidade estava num nível abominável e a perversão religiosa era tão grande que a idolatria era considerada algo normal, enquanto que os verdadeiros fiéis a Deus eram ridicularizados por sua devoção.

Então é nesse cenário que o profeta Amós profetizou sobre a severidade do julgamento de Deus que castigaria Israel e Judá por causa da infidelidade pactual característica nesses reinos. Porém, a profecia de Amós também apontou para a esperança de restauração e grande exaltação para o povo do Senhor após o exílio que se aproximava.

Também é muito significativa a forma com que as profecias de Amós revelam o nosso Senhor Jesus. O profeta falou sobre uma restauração, um governo e juízo que só encontram seu cumprimento pleno e final em Cristo, não apenas em sua primeira vinda, mas também no seu retorno em glória para estabelecer seu reino universal no novo céu e Nova terra (Mt 1:1; Lc 1:32,33; Ap 22:16; At 2:34-36; 15:13-19; 1Co 15:23-25; Hb 10:26-30; 1Pe 4:17; Ap 22:16; etc.).

Um claro exemplo disto é o modo com que Tiago interpretou as palavras do profeta Amós (Am 9:11,12) no Concílio de Jerusalém, quando ele entendeu que a restauração do Tabernáculo de Davi da qual o profeta Amós falou, se cumpriu quando judeus e gentios foram chamados à salvação como um só povo em Cristo, para proclamar o Evangelho  pelo mundo inteiro (At 15:14-18) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " DILÊNIA INDICA " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Maçã-de-elefante é conhecida popularmente de Flor-de-abril, Árvore-do-dinheiro, Dilênia; e pertence à família Dileniaceae.

Conheça a Maçã-de-elefante:

A planta é originária da Ásia, mais especificamente da Índia, veio para o Brasil; possivelmente, com a comitiva de D. João VI como planta ornamental, foi espalhada em várias regiões, mas não é uma planta muito conhecida e pouco usada na gastronomia.

É uma árvore ornamental com folhas grandes, enrugadas e seus frutos são grandes de casca dura, que se organiza por sobreposição como se fosse uma cabeça de repolho; os frutos, depois de formados, se assemelham a um coco verde e possuem sementes pequenas.

Utilização da Maçã-de-Elefante:

A madeira da árvore Maçã-de-elefante é muito utilizada na construção civil e naval; pois sua madeira é de boa qualidade e bem resistente. Na roça era utilizada como lenha para o fogão a lenha ou fornalha.

Em algumas regiões brasileiras o fruto, que possui um polpa pegajosa, é usado em receitas tais como picles, doces, sorvetes, xaropes e geleias, mas não há o costume de ingeri-lo in natura, pois possui um cheiro bem forte.

A polpa, a semente e a casca da fruta possuem excelentes fontes de proteínas, carboidratos e aminoácidos, respectivamente, que são elementos muito benéficos à saúde.

Em alguns países, como por exemplo, o Panamá o fruto é cozido, ingerido para aliviar problemas de reumatismo; na Indonésia, a fruta é misturada ao mel e ingerida no café da manhã; na Tailândia, o costume é se alimentar das folhas em saladas e na Índia a polpa é usada em chutes, salgados, muito apreciados pelos indianos.  

Utilização da Maçã-de-elefante na medicina popular:

Há estudos e pesquisas com a maçã-de-elefante que comprovam ação terapêutica em tratamento de dores musculares , em caso de inflamações e ainda como analgésico no tratamento do reumatismo e da artrose.

A fruta tem propriedades benéficas para a digestão, para acabar com vermes intestinais e melhora da disenteria. Misturadas ao mel e cominho ajudam no tratamento da diarreia e má digestão.

Possui propriedades laxativas; o suco misturado com açúcar e água morna purificam o sangue e o aparelho intestinal. O uso das folhas melhora dor de garganta, doenças respiratórias e tosse.

Segundo crença popular, o fruto maduro deve ser batido em liquidificador com um pouco de água, o suficiente para que o aparelho consiga funcionar, transfira para um recipiente de vidro, sem incidência de luz, deixe curtir por mais ou menos uma hora. Para usar, basta passar o preparo no local dolorido.

As plantas medicinais não substituem o acompanhamento do profissional de saúde em altas doses podem ser prejudiciais à saúde. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

domingo, novembro 20

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " BRYOPHYLLUM PINNATUM ( LAM ) OKEM " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken
Família: 
Crassulaceae
Sinonímia científica: 
Bryophillum calycinum Salisb.
Partes usadas: 
Folhas
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Glicosídios flavonoidicos, alcanos, álcoois, triterpenos, esteroides, compostos fenólicos e bufadienolideos.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória.
Indicação terapêutica: 
Feridas, contusões, queimaduras, picadas de insetos, doenças do trato respiratório, tosse, dor de garganta, inflamações, hematomas, pedras nos rins.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: life plant, leaf of life, resurrection plant, canterbury bells, cathedral bells

Origem, distribuição:
Nativa da África Tropical.

Descrição:
Erva suculenta de crescimento rápido. As folhas são grossas, carnudas e simples ou composta em pares em hastes avermelhados.

As mudas crescem ao longo dos entalhes das margens da folha, que podem se desenvolver quando ainda ligado à planta ou quando separada, uma característica fascinante, possivelmente daí vem outro nome pela qual é conhecida "planta da vida" (life plant).

As flores têm cerca de 5 cm de comprimento, que balançam em forma de sino, esverdeadas ou amareladas, avermelhadas pelas hastes.

Propaga-se facilmente, tem ampla distribuição nas Filipinas, encontrada em matas e lugares abertos. Também cultivada, a floração vai aparecer. 

Uso popular medicinal:
Planta largamente disseminada no Brasil onde as folhas são usadas na medicina popular para o tratamento de feridas, contusões, queimaduras, arranhões, abcessos entre outras doenças da pele, picadas de insetos, doenças do trato respiratório, tratamento da tosse, dor de garganta, inflamações, hematomas, glaucoma e medicação tópica em afecções cutâneas de natureza alérgica.
Em uso externo, o material fresco é triturado e aplicado como um cataplasma em entorses, eczema, queimaduras, infecções, carbúnculo e erisipela.

Para furúnculos, toda a folha é pressionada com a mão, em movimento de vai-e-vem, até que se torne úmido com o extrato da folha. Uma pequena abertura é feita no meio da folha que é então colocada em ebulição com buracos ao longo do apontamento do abcesso.

Popularmente é tida como solução "tiro-e-queda" para quem sofre de pedra nos rins. Lavar e mastigar duas folhas desta planta diariamente com água na parte da manhã, com estômago vazio. As pedras serão dissolvidas e em poucos dias já é possível testar o resultado com exames.

O suco da folha é usado para tratar calos nos pés. Este suco pode ser colocado em pequenas queimaduras e arranhões para aliviar a dor pungente, curar inchaços e dores nas articulações sobre aplicação externa. Acredita-se ainda que pode curar a dor ciática com aplicação de suco e mastigação na parte da manhã como descrito acima. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?