terça-feira, julho 18

E NECESSÁRIO TER MUITO CUIDADO AO TOMAR CHÁS EM COMBINAÇÃO COM OUTROS MEDICAMENTOS:

O consumo de chás é um hábito cultural frequente na população especialmente entre as pessoas idosas, sendo inclusive uma forma de transmissão de conhecimentos sobre cuidados em saúde entre as gerações.

Em alguns casos, proporciona alguns benefícios para a manutenção da saúde. Entretanto, sua utilização combinada com certos medicamentos pode causar interações medicamentosas, alterações nos efeitos dos fármacos (remédios) com consequências indesejadas para a terapia do paciente.

Devido, em parte, a esses efeitos, a ingestão de medicamentos é geralmente recomendada com auxílio de água; porém, a recomendação do profissional de saúde deve prevalecer.

Por isso, devem ser informados ao profissional da saúde os medicamentos e os chás de uso frequente para serem contabilizadas as interações medicamentosas com novas terapias.

Para ajudar  a evitar problemas com a combinação Chás +  Medicamentos separei uma lista com as plantas medicinais mais utilizadas no Brasil e suas possíveis interações com medicamentos para tratamento a saúde. 

ALCACHOFRA:

Com benefícios digestivos deve ser evitada durante o uso de diuréticos (medicamentos usados para hipertensão e insuficiência renal e cardíaca), pois potencializa os efeitos do fármaco,podendo causar hipocalemia (redução do nível plasmático de potássio) e até a hipovolemia (redução do volume de sangue no corpo).

ALHO:

A planta conhecida por suas propriedades antibacterianas e imunoestimulantes (ajuda no sistema imunológico), pode ter interações com anticoagulantes (varfarina), aumentando o risco e o tempo de sangramento; hipoglicemiantes, potencializando seus efeitos, aumentando o risco de episódios hipoglicêmicos (queda do nível de glicose [açúcar] no sangue); relaxantes musculares e antirretrovirais, diminuindo suas concentrações e efeitos.

BOLDO:

Utilizado para problemas hepáticos (fígado) e gastrointestinais (estômago e intestino), tem como principal componente a boldina, inibidora de agregação plaquetária; portanto, pacientes em uso de anticoagulantes não devem ingerir o chá dessa planta, sob risco de sangramentos.

CAFÉ:

Um dos alimentos mais consumidos no Brasil, esse estimulante do sistema nervoso central causa a liberação de catecolaminas, aumentando a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, opondo-se, assim, aos efeitos de betabloqueadores (propranolol ou metoprolol) médicamentos para tratamento de Hipertensão Arterial (pressão alta).

CAMOMILA:

Seu chá com propriedades relaxantes pode interagir com anticoagulantes, aumentando o risco de sangramento, e com alguns sedativos, intensificando seus efeitos depressores do sistema nervoso central.

CANELA:

A planta com propriedades termogênicas e reguladoras de insulina tem risco de interação com hipoglicemiantes  (medicamentos para reduzir o nível de glicose [açúcar] no sangue) e, em alguns casos, há aumento da pressão arterial.

CÁSCARA SAGRADA:

Utilizada principalmente como laxante, seu uso prolongado resulta na perda de potássio, podendo causar sua deficiência se ingerida com diuréticos. Se utilizada com antiarrítmicos (medicação que regula frequencia de batimentos do coração), como a digoxina, pode potencializar arritmias e aumentar a toxicidade digitálica (intoxicação).

CARQUEJA:

A planta com propriedades digestiva e antiácida não é recomendada a pacientes em uso de anti-hipertensivos (medicação para Hipertensão arterial sistêmica), sob risco de elevação do efeito do fármaco, necessitando de reajuste na dose.

CHÁ VERDE:

O chá que estimula o metabolismo, por conter cafeína, diminui a absorção de ferro pelo organismo e pode ter leve interação com hipoglicemiantes (medicamentos para reduzir o nível de glicose [açúcar] no sangue) e álcool; moderada com Cimetidina, Adenosina e Dipiridamol; e grave com Efedrina.

ERVA-CIDREIRA:

Utilizada para tratamento de distúrbios do sono, a erva pode interagir com outros fitoterápicos, com depressores do sistema nervoso e com hormônios tireoidianos, modificando os efeitos desejados das terapias.

ESPINHEIRA-SANTA:

Com eficácia no combate às dores estomacais, apresenta interação com álcoolerva-cidreira e depressores do sistema nervoso central, potencializando seus efeitos sedativos.

EUCALIPTO:

Com ações terapêuticas antibacterianas, pode causar dificuldades no raciocínio se administrado concomitantemente a medicamentos atuantes no sistema nervoso central, como benzodiazepínicosantidepressivos e álcool. Com propriedades hipoglicemiantes, deve ser evitado ao se utilizar antidiabéticos.

ERVA-MATE:

Bebida estimulante típica do Sul é capaz de interagir com anti-hipertensivos (atenolol) e calmantes (lorazepam, clonazepam, bromazepam), reduzindo seus efeitos.

GUACO:

Utilizado como fitoterápico expectorante e broncodilatador, pode interagir com alguns antibióticos (tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina e penicilina) e anticoagulantes, potencializando seus efeitos.

GENGIBRE:

Com benefícios digestivos e bactericidas, essa raiz aumenta a acidez estomacal, interferindo na absorção de alguns medicamentos. Quando utilizado com anticoagulantes, aumenta os riscos de hemorragia e, quando com antiarrítmicos, pode interferir em seus efeitos. Ademais, pode diminuir os níveis de açúcar no sangue, aumentando os efeitos de hipoglicemiantes e de insulina.

GINSENG:

Com propriedades contra insônia, varizes e dores articulares, esse fitoterápico não deve ser consumido concomitantemente a anticoagulantes nem IMAOS (inibidores de monoamina oxidase) usados em tratamentos para depressão, pois potencializa seus efeitos.

HORTELÃ:

Utilizada como expectorante e redutora de cólicas intestinais, reduz a absorção de ferro pelo organismo, não recomendada para pacientes anêmicos. Além disso, interage com estatinas (como a sinvastatina) podendo ocasionar danos hepáticos (fígado).

MARACUJÁ:

A fruta conhecida por suas propriedades calmantes pode intensificar a ação de ansiolíticos (medicamentos para ansiedade) e a sonolência promovida por benzodiazepínicos. Se utilizado com anticoagulantes ou anti-inflamatórios, poderá provocar sangramentos.

QUEBRA-PEDRA:

Com propriedades anti-inflamatórias no trato urinário, não é recomendado seu uso junto com diuréticos, devido à potencialização de seus efeitos,podendo levar à hipocalemia (redução do nível plasmático de potássio) .

UNHA-DE-GATO:

Com qualidades anti-inflamatórias, essa erva,  se administrada juntamente com antiácidos ou imunossupressores (como a ciclosporina),  pode inverter os efeitos esperados desses medicamentos." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

segunda-feira, julho 17

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA: QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS HISTRIÔNICAS?

Antonio sergio/ psicanalista 

É muito comum encontramos pessoas que desejam ser o centro das atenções. Estamos falando daqueles indivíduos que sempre estão atraindo os olhares dos outros para a sua aparência ou para a sua capacidade de se comunicar. Se você tem contato com pessoas desse tipo, fique atento à possibilidade de elas terem o transtorno de personalidade histriônica.

O que é a personalidade histriônica?

A personalidade histriônica é um transtorno que faz certas pessoas sentirem a necessidade de estar sempre em evidência.

Esse anseio pela visibilidade e por ser o centro das atenções pode trazer diversos problemas a vida do indivíduo histriônico.

10 Características das pessoas histriônicas:

Para que você possa entender melhor o que é histriônico e identificar os indivíduos que se encaixam nesse quadro, fique atento a algumas das principais características.

1. Os histriônicos são pessoas sedutoras:

A pessoa que tem o transtorno de personalidade histriônica geralmente adota uma postura provocante e sedutora para impressionar quem está ao seu redor.

Suas roupas costumam ser chamativas e, quando conversam com outras pessoas, elas tendem ao flerte. Por essa razão, é possível que o comportamento do histriônico seja considerado ameaçador ou inadequado por outras pessoas.

Esta condição pode colocar o sujeito histriônico em problemas de vez em quando.

2. Este comportamento costuma se iniciar no final da adolescência:

O comportamento exibido dá sinais durante a adolescência e se fortalece na idade adulta.

É a partir do início da idade adulta que o indivíduo buscará mais atenção, destaque social e elogios.

3. Grande preocupação com a aparência física:

Em decorrência da constante busca por destaque, este indivíduo vai enaltecer o aspecto físico.

Ficará preocupado em mostrar o que tem, o quanto ganha, sobrevalorizar a vaidade.

4. Idolatria a símbolos de glamour e celebridades:

A vaidade que o histriônico tem em relação a si também costuma valorizar nos outros.

Normalmente, este indivíduo costuma engrandecer a figura de personalidades consideradas fúteis mais que simbolizam grandeza e ostentação.

Claro que uma pessoa histriônica pode se aproximar de pessoas com a mesma característica.

Mas, como são pessoas competitivas, muitas vezes vão recusar seus iguais ou quem é visto como inferior.

Ao mesmo tempo, valorizam celebridades ou até mesmo pessoas com quem conviva presencialmente, desde que sinta que esta pessoa é uma “quase celebridade”.

5. Comportamentos exagerados em ambientes públicos:

É importante deixar claro que dificilmente um indivíduo com esse tipo de personalidade não será notado em um círculo de conversas. Isso porque ele fará o possível para estar em evidência.

Para isso, ele provavelmente irá narrar histórias de sua vida em que ele esteve em proeminência (podendo até inventar fatos para interessar os seus interlocutores).

Ideias megalomaníacas, roupas espalhafatosas, tom de voz elevado, necessidade de falar de viagens e bens, elogios desmedidos aos filhos ou cônjuge, histórias fantasiosas com o objetivo de se destacar. Esses são alguns dos recursos empregados em ambiente com muitas pessoas.

6. São pessoas dramáticas e com emoções superficiais:

A carência de atenção das pessoas que têm esse transtorno pode levá-las a se portar inadequadamente em situações em que eles não estão em destaque. Dessa forma, uma mulher histriônica pode usar um vestido branco e extravagante em um casamento, por exemplo.

Além disso, um homem histriônico também pode agir de forma histérica para chamar a atenção de seus colegas de trabalho.

7. Histriônicos possuem comportamento afeito a escândalos:

Também é possível que ele faça algum escândalo para chamar atenção do seu grupo.

Sobre as pessoas que têm esse transtorno, também é importante afirmar que elas geralmente dão demonstrações públicas de suas emoções de forma exagerada. Assim, podem reagir a certos acontecimentos de maneira desproporcional. Em geral, isso traz muito constrangimento para seus familiares e amigos.

Elas também podem mudar suas emoções de forma muito rápida. Em um momento ela pode estar desesperada e, em seguida, mostrar-se perfeitamente calma. Por essa razão, muitas pessoas consideram os histriônicos como pessoas dissimuladas e falsas.

8. São pessoas volúveis que necessitam de afirmação:

Os indivíduos histriônicos também podem mudar rapidamente de opinião. Isso porque eles tendem a manifestar pontos de vista que agradam as pessoas que estão ao seu redor.

Por essa razão, essas pessoas frequentemente passam por apuros para defender as suas posições. Elas acabam fazendo afirmações cheias de convicção sem ter real conhecimento do que está sendo discutido.

Tendo em vista essa necessidade de sempre serem aprovados por outras pessoas, os histriônicos tendem a adaptar a sua vida para serem aceitos pelos seus conhecidos.

Por essa razão, eles podem mudar de hobbies e trocar o seu estilo sem grandes problemas. Podem inclusive criar o hábito de dar presentes a outras pessoas para agradá-las.

9. Pessoas histriônicas têm dificuldades de se relacionar:

Os histriônicos também costumam agir de maneira íntima com pessoas com quem eles não têm tanta convivência. Isso acontece por causa da carência que eles têm de atenção.

Além disso, eles também costumam fazer amizades de maneira rápida devido às suas habilidade de sedução e ao seu carisma.

10. Tendência à carência, à tristeza e à depressão:

Por outro lado, os relacionamentos dos indivíduos que têm esse transtorno costumam ser conflituosos uma vez que os histriônicos tendem a ser carentes e manipuladores. Pode-se afirmar que é bem possível que uma pessoa que tem esse transtorno faça ameaças de suicídio àqueles que tentam se afastar dela.

Pessoas assim vão criar uma expectativa de realidade e de aparência que é difícil de se sustentar o tempo todo.

A energia psíquica para manter a máscara desta pulsão de vida a pleno vapor é custosa. Somando o desgaste psíquico com os conflitos potenciais de relacionamento, essas pessoas são propensas a desenvolver depressão. 

Conclusão:

Assim, é importante que elas sejam acompanhadas por psicanalistas ou outros profissionais de saúde mental.. Isso porque essas pessoas terão mais qualidade de vida, mais conhecimento sobre si e sobre suas questões psíquicas e poderão nutrir relacionamentos mais duráveis.

Buscamos te apresentar neste artigo o que é o transtorno de personalidade histriônica. Como você pôde ver, quem sofre desse problema vive com muito conflitos devido à sua grande necessidade de estar em evidência. Os indivíduos que apresentam esse transtorno têm grande dificuldade de se relacionar e de conviver com outras pessoas." SEJA FONTE DE AMOR ".( SOMOS SERES HISTÓRICOS. TEM COISA DO NOSSO PASSADO QUE JA FOI. TEM COISA QUE NÓS PRECISAMOS ACESSAR O NOSSO PASSADO. TUDO QUE SOMOS HOJE É FRUTO DO NOSSO PASSADO ).

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TEÓLOGIA HISTÓRICA: VAMOS ENTENDER O QUE SIGNIFICA?

A teologia histórica é o estudo do desenvolvimento e da história da doutrina cristã. Como o próprio nome indica, a teologia histórica é um estudo do desenvolvimento e formação da essencial doutrina cristã ao longo da história da igreja do Novo Testamento. A teologia histórica também pode ser definida como o estudo de como os cristãos em diferentes períodos históricos compreenderam diferentes temas ou temas teológicos como a natureza de Deus, a natureza de Jesus Cristo, a natureza e obra do Espírito Santo, a doutrina da salvação, etc.

O estudo da teologia histórica abrange assuntos como o desenvolvimento de credos e confissões, conselhos eclesiásticos e heresias que surgiram e foram eliminadas durante toda a história da igreja. Um teólogo histórico estuda o desenvolvimento das doutrinas essenciais que separam o Cristianismo de heresias e seitas.

Os teólogos muitas vezes dividem o estudo da teologia histórica em quatro períodos principais de tempo: 1) o Período Patrístico de 100 a 400 A.D.; 2) a Idade Média e o Renascimento de 500-1500 A.D.; 3) os Períodos da Reforma e Pós-Reforma de 1500 a 1750 A.D.; e 4) o Período Moderno de 1750 A.D. até o presente dia.

O objetivo da teologia histórica é compreender e descrever a origem histórica das principais doutrinas do Cristianismo e traçar o desenvolvimento dessas doutrinas ao longo do tempo. Ela examina como as pessoas entenderam diferentes doutrinas ao longo da história e tenta entender o seu desenvolvimento, reconhecendo como as mudanças dentro da igreja têm afetado diferentes doutrinas para melhor ou pior.

A teologia histórica e a história da igreja são duas matérias diferentes, porém estreitamente relacionadas e importantes. Seria difícil, se não impossível, compreender a história da igreja sem também compreender a história da doutrina que muitas vezes levava a diferentes divisões e movimentos dentro da história da igreja. Compreender a história da teologia e doutrina nos ajuda a compreender a história do Cristianismo desde o primeiro século e por que existem tantas denominações diferentes.

A base para estudar a teologia histórica é encontrada no livro de Atos. Lucas registra o início da Igreja cristã enquanto continua em direção ao seu objetivo de relatar "todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar Jesus" ( Atos 1-1 ). A obra de Cristo não terminou com o capítulo final de Atos. Na verdade, Cristo está trabalhando até hoje em Sua igreja, e isso pode ser visto através do estudo da teologia histórica e da história da igreja, ambas as quais nos ajudam a entender como as doutrinas bíblicas essenciais para a fé cristã foram reconhecidas e proclamadas em toda a história da igreja. Paulo advertiu os anciãos de Efésios em ( Atos 20:29-30 ) para esperar "lobos vorazes" que ensinariam falsa doutrina. É através do estudo da teologia histórica que vemos quão verdadeira a advertência de Paulo acabou sendo, à medida que entendemos como as doutrinas essenciais da fé cristã foram atacadas e defendidas ao longo dos quase 2.000 anos da história da igreja.

Como qualquer área da teologia, a teologia histórica também é usada por estudiosos liberais e não-cristãos para pôr em dúvida ou atacar as doutrinas essenciais da fé cristã. Eles acusam a Bíblia de ser uma invenção humana em vez do que realmente é – a verdade bíblica divinamente revelada. Um exemplo disso é a discussão da natureza trinitária de Deus. O teólogo histórico irá estudar e traçar o desenvolvimento desta doutrina ao longo da história da igreja, sabendo que esta verdade é claramente revelada nas Escrituras. No entanto, durante a história da igreja, houve momentos em que a doutrina foi atacada e, portanto, foi necessário que a igreja definisse e defendesse a doutrina. A verdade da doutrina vem diretamente da Escritura. No entanto, a compreensão e a proclamação da doutrina da igreja foram clarificadas ao longo dos anos, muitas vezes nos tempos em que a natureza de Deus havia sido atacada por aqueles "lobos vorazes" que Paulo advertiu que viriam.

Alguns cristãos bem-intencionados, mas equivocados, querem descartar a importância da teologia histórica, citando a promessa de que o Espírito Santo que habita em todos os cristãos renascidos "vos guiará a toda a verdade" (João 16-13 ). O que esses cristãos não conseguem reconhecer é que o Espírito Santo tem habitado nos cristãos em toda a história da igreja, e é o próprio Jesus Cristo que deu "uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo" (Efésios 4:11-12 ). Isso inclui não apenas aqueles dados nesta geração, mas também aqueles que Cristo ordenou durante a história da igreja. É tolo acreditar que não precisamos aprender de muitos homens talentosos que nos precederam. Um correto estudo e aplicação da teologia histórica nos ajudam a reconhecer e aprender com mestres e líderes cristãos de séculos passados.

Através do estudo da história da igreja e da teologia histórica, o cristão renascido é encorajado a ver como Deus tem trabalhado ao longo da história. Nele, vemos a soberania de Deus sobre todas as coisas exibidas e a verdade de que a Palavra de Deus permanece para sempre ( Salmo 119:160 ). Estudar a teologia histórica realmente é nada mais do que estudar Deus trabalhando. Também nos ajuda a lembrar da sempre presente batalha espiritual entre Satanás e a verdade da Palavra de Deus. A história nos mostra os muitos caminhos e formas que Satanás usa para espalhar falsas doutrinas na igreja, assim como Paulo advertiu os anciãos de Efésios.

O estudo da teologia histórica e da história da igreja também mostra que a verdade da Palavra de Deus continua triunfante. À medida que entendemos as batalhas teológicas do passado, podemos estar mais bem preparados para resistir aos erros que Satanás tentará usar para nos atrair no futuro. Se pastores, igrejas e cristãos não estiverem cientes da história da igreja e da teologia histórica, então estarão mais propensos a caírem ao mesmo tipo de falsos ensinamentos que Satanás usou no passado.

A teologia histórica, quando corretamente compreendida e aplicada, não diminui a autoridade ou a suficiência da Escritura. Somente a Escritura é o padrão em todos os assuntos de fé e prática. Só ela é inspirada e inerrante. Apenas a Escritura é nossa autoridade e guia, mas a teologia histórica pode nos ajudar a entender os muitos perigos de algum "novo ensino" ou nova interpretação da Escritura. Com quase 2.000 anos de história da igreja e milhares, se não milhões, de cristãos que nos precedem, não devemos automaticamente desconfiar de alguém que afirma ter uma "nova explicação" ou interpretação da Escritura?

Finalmente, a teologia histórica pode nos lembrar do perigo sempre presente de interpretar as Escrituras à luz dos pressupostos culturais e filosóficos de nossos tempos. Vemos esse perigo tanto hoje em dia quando o pecado é redefinido como uma doença a ser curada por drogas em vez de uma condição espiritual. Também vemos tantas denominações abandonando o claro ensino das Escrituras e abraçando a aceitação cultural da vida.

A teologia histórica é um aspecto importante do estudo da teologia, mas, como qualquer outro método de estudo, também tem os seus perigos e armadilhas. O desafio para todos os cristãos e para todos os estudantes de teologia é não forçar nosso sistema teológico na Bíblia, mas sempre verificar que nossa teologia vem da Escritura e não de algum sistema que possa até ser popular! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, julho 16

ENTENDENDO O QUE É TEÓLOGIA NATURAL:

A teologia natural é o estudo de Deus baseado na observação da natureza, distinto da teologia "sobrenatural" ou revelada que é baseada na revelação especial. Porque observar a natureza é uma busca intelectual, a teologia natural envolve a filosofia humana e o raciocínio como meios para conhecer Deus.

Ao examinar a estrutura e a função de uma flor boca-de-leão, posso concluir que o Deus que a criou é poderoso e sábio - isso é uma teologia natural. Ao examinar o contexto e o significado de ( João 3-16 ) posso razoavelmente concluir que Deus é amoroso e generoso - isto é uma teologia revelada.

A divisão da teologia em "natural" e "revelada" teve suas raízes nos escritos do teólogo católico Tomás de Aquino (AD 1224-1274). Na tentativa de aplicar a lógica aristotélica à fé cristã, Aquino enfatizou a capacidade do homem de compreender certas verdades sobre Deus com base na natureza apenas. No entanto, Aquino sustentou que a razão humana ainda era secundária à revelação de Deus, conforme ensinado pela igreja. Aquino teve o cuidado de distinguir o que poderia ser aprendido através da "razão natural" dos princípios doutrinários, chamando as verdades obtidas da natureza de "preâmbulos aos artigos [de fé]" (Summa Theologica, Primeira Parte, Questão 2, artigo 2). Ou seja, a razão pode levar à fé, mas não pode substituí-la.

Teólogos posteriores tomaram a ideia de Tomás de Aquino e expandiram-na. Outros escritores que enfatizaram a teologia natural foram Samuel Clarke, William Paley e Immanuel Kant. Ao longo dos anos, o milagroso foi minimizado na medida que o Cristianismo era reduzido cada vez mais a uma filosofia "racional".

Os deístas se basearam unicamente na teologia natural para obter o seu conhecimento de Deus, ao ponto de totalmente excluir a revelação especial. Para os deístas, Deus é incognoscível, exceto através da natureza, e a Bíblia é desnecessária. É por isso que Thomas Jefferson, um deísta, literalmente cortou todos os relatos de milagres de sua Bíblia - Jefferson queria apenas uma teologia natural.

Os poetas românticos, como um todo, eram defensores da teologia natural. Apesar de destacarem a emoção do homem sobre o seu intelecto, constantemente exaltavam a virtude e a transcendência da natureza. Uma apresentação muito clara da teologia natural é o famoso poema de William Wordsworth, "O Arco-Íris (The Rainbow em inglês)", que termina com estas linhas: "E eu hei de atar meus dias, cada qual, com elos da piedade natural." Wordsworth expressamente deseja uma piedade "natural" (versus uma "sobrenatural"). Sua espiritualidade está enraizada no mundo natural. A alegria que ele sente à vista de um arco-íris é, para ele, a adoração mais verdadeira de Deus. Aqueles hoje que dizem: "Eu me sinto mais perto de Deus em uma caminhada pela floresta do que na igreja" estão expressando a marca de teologia natural de Wordsworth.

Uma ênfase indevida na teologia natural tem incluído até o panteísmo. Alguns têm ido além da ideia de que a natureza é uma expressão de Deus para a ideia de que a natureza é uma extensão de Deus. Uma vez que, seguindo-se a lógica, somos parte da natureza, então somos todos uma pequena parte de Deus, e podemos, portanto, conhecê-Lo.

Nos tempos mais modernos, a "teologia natural" também pode se referir à tentativa de sintetizar o conhecimento humano de todas as áreas da ciência, religião, história e artes. A nova teologia natural persegue uma "realidade abrangente" transcendente em que a humanidade existe, mas o foco é a humanidade, não Deus. Consequentemente, é realmente uma outra forma de humanismo.

Aqui estão alguns pontos bíblicos relativos à teologia natural:

1) A Bíblia ensina que uma compreensão básica de Deus pode ser obtida do mundo natural. Especificamente, podemos ver "o seu eterno poder, como também a sua própria divindade" ( Romanos 1-20 ). Chamamos isso de "revelação geral" (veja também o ( Salmo 19:1-3 ).

2) O contexto de ( Romanos 1 ) indica que uma compreensão tão básica da existência e do poder de Deus não é suficiente para levar uma pessoa à salvação. Na verdade, o conhecimento inerente que o pagão tem sobre Deus (através da natureza) tem sido distorcido, levando ao julgamento e não à salvação.

3) A teologia natural pode fazer com que alguém teorize que Deus é invisível, onipotente e sábio, mas estas todas são características abstratas de um "Ser Supremo" sem nome. A teologia natural não pode ensinar o amor, a misericórdia ou o julgamento de Deus, e é inútil para levar alguém à fé salvadora em Jesus Cristo. "E como ouvirão, se não há quem pregue?" ( Romanos 10-14 ).

4) A queda do homem tem afetado a pessoa como um todo, inclusive o intelecto. Uma dependência na teologia natural pressupõe que a razão humana não foi contaminada pelo pecado original, mas a Escritura fala de "uma disposição mental reprovável" ( Romanos 1-28 ), da "carne inimiga de Deus" (Romanos 8-7 ), da "mente pervertida" ( 1 Timóteo 6-5 ), do sentido "embotado" ( 2 Coríntios 3-14), do entendimento "cego" ( 2 Coríntios 4-4 ) e da necessidade de renovar a mente ( Romanos 12-2 ).

A teologia natural é útil na medida em que Deus criou o mundo e o mundo ainda o aponta como Criador. No entanto, dado o estado caído do nosso intelecto, não podemos interpretar sequer isso sem a revelação especial de Deus. Precisamos da graciosa intervenção de Deus para encontrar nosso caminho de volta para Ele. O que precisamos mais do que tudo é fé na Bíblia e em Jesus Cristo ( 2 Pedro 1-19 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, julho 15

PARAFILIAS: O QUE É? CONCEITOS E PRINCÍPAIS TIPOS:

Antonio sergio/psicanalista 

O comportamento que temos em relação a nossa vida sexual é indicador de uma alteração psicológica ou de uma patologia. Aqui neste artigo vamos abordar alguns conceitos de Parafilias, que são transtornos do afeto e da sexualidade. Separei alguns tipos de Parafilias. 

Estarão entre os tipos de Parafilias estudados neste artigo: Exibicionismo, voyeurismo, fetichismo, fetichismo transvéstico, frotteurismo, sadismo e masoquismo.

As parafilias são perversões?

Quando pensamos no conceito de perversão em psicanálise, não devemos fazer uma relação com o sentido hoje empregado de “crueldade”, nem mesmo é necessariamente uma “doença”. Na psicanálise, perversões são as práticas sexuais que não sejam “padrão”. É que uma das perversões é o sadismo, então a ideia de “fazer mal a alguém” ficou associada à perversão, como as pessoas usam hoje o termo.

A perversão é uma ideia da psicanálise de “sexualidade fora do padrão”. Isto é, qualquer outra manifestação sexual que não seja genital seria uma perversão. Veja que mesmo o sexo heterossexual pode ser uma perversão: por exemplo, se o casal praticar sadomasoquismo.

Neste sentido, qualquer uma das chamadas “parafilias” que vou listar aqui são entendidas como perversão.

Hoje, o conceito de “padrão” é muito questionável em todas as áreas da vida, inclusive na sexualidade. Entendo que ainda seja possível e relevante entender o conceito de parafilia e estudar as diferentes parafilias.

É possível até mesmo usar o termo “perversão”, mas contextualizando-o para que o interlocutor não entenda o termo como uma doença ou como uma imposição da crueldade contra outra pessoa.

Parafilia e a vida sexual do indivíduo:

As parafilias são formas específicas da perversão. São preferências ou orientações que fogem do padrão e que mobilizam a libido de uma pessoa.

A palavra parafilia vem do grego (para – “fora de” e philia – “amor”). Anteriormente, denominadas de perversão sexual, está relacionada ao prazer da vida sexual do indivíduo, seja pela atividade erótica ou por seu alvo erótico.

Por vezes, a parafilia é considerada como alteração psicológica decorrente das fases iniciais do desenvolvimento humano. A parafilia está ligada ao padrão de comportamento sexual onde o prazer não está restrito ao coito.

As possibilidades para obtenção do prazer são ampliadas para outras regiões do corpo, outras pessoas, lugares, coisas, alguns desses aspectos referenciados como práticas aceitas socialmente.

Comportamento sexual “inadequado” é diferente de Patologia:

Assim, consideram-se parafilia todos os comportamentos sexuais tidos como anormais quando confrontados com os comportamentos socialmente aceitos. Porém, fazem parte da psique do indivíduo, podendo ser até inofensivas. Desta forma, é necessário e importante enfatizar que nem toda parafilia é um transtorno parafílico ou uma patologia.

A forma como a pessoa lida com suas preferências na vida sexual, é o que vai determinar se são apenas caminhos prazerosos ou se se trata de uma patologia. São considerados transtornos parafílicos quando o comportamento sexual se torna destrutivo, prejudicial a si ou a outros envolvidos.

Os transtornos afloram de sentimentos de culpa e de grande intensidade. O indivíduo não consegue obter o prazer senão por meio exclusivo de tais práticas. Assim ele retorna sempre a elas para a sua satisfação, podendo ser adepto a mais de uma prática considerada parafilia.

A mudança no entendimento da relação homoafetiva:

Antigamente o homossexualismo era considerado como uma prática de parafilia. Deixou de ser considerado um transtorno mental pela Associação Americana de Psiquiatria em 1973 quando foi retirada do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).

No entanto, somente em 1990, a OMS retirou o homossexualismo de seu rol de doenças mentais por meio da publicação do CID10.

Preversão sexual x Carácter Perverso:

A parafilia, porquanto denominada perversão sexual, está totalmente apartada da perversidade de caráter ou moral. Enquanto a primeira está ligada ao ato sexual, a segunda está ligada aos indivíduos cujas condutas visam prejudicar, machucar outras pessoas.

A perversão leva o indivíduo a desconsiderar regras e éticas de conduta, visando somente sua satisfação pessoal. Contudo, desta configuração podem surgir as parafilias, quando seu poder manipulador é utilizado para obtenção de prazer sexual.

Abaixo estão descritas algumas parafilias, destacando que somente serão consideradas como transtorno parafílico quando causar angústia e sofrimento para si ou outrem, conforme já citado acima.

7 principais tipos de parafilias:

  • Exibicionismo: É a pulsão que o indivíduo tem, em sua maioria absoluta de homens, em mostrar seus genitais a uma ou mais pessoas estranhas e desprevenidas. Normalmente em público. É a reação da pessoa que foi pega de surpresa, costumeiramente de medo, aversão, até mesmo de nojo, que causa a excitação no exibicionista. A masturbação pode ocorrer durante ou após a exibição, culminando no prazer sexual pelo orgasmo.
  • Fetichismo: No fetichismo, o foco da preferência sexual está direcionado para objetos como calcinhas, sutiãs, meias, luvas e sapatos. Eles podem estar ou não sendo utilizados por alguém. O fetichista usa tais objetos para se masturbar ou mesmo pode exigir que a sua parceira faça uso dos itens durante o ato sexual. Somente assim, o indivíduo poderá chegar ao orgasmo. Como no exibicionismo, o fetichismo tem a maioria esmagadora de homens adeptos desta prática.
  • Fetichismo transvéstico: Caracteriza-se pela utilização de roupas femininas por homens heterossexuais para que haja a excitação. O intuito é a masturbação ou realização do ato sexual. No dia a dia, tais homens se vestem de maneira tradicional, com roupas masculinas. Pode ocorrer, no entanto, do fetichismo transvéstico evoluir para o uso de roupas femininas não só para o prazer sexual, mas sim para seu dia a dia. Assim, passando a ser caracterizado de fetichismo transvéstico com disforia quanto ao gênero.
  • Frotteurismo: É o ato de roçar o órgão genital, ou às vezes as mãos, nas nádegas ou outra parte do corpo de uma mulher vestida, sem o seu consentimento. Isso Proporciona ao indivíduo grande excitação, podendo inclusive chegar ao orgasmo durante o ato. Normalmente o Frotteurismo é praticado em lugares com grande concentração de pessoas como ônibus, metrôs, trens e shows.
  • Voyeurismo: É o ato de observar as pessoas em situações íntimas sem que elas percebam, como quando elas estão se despindo, praticando ato sexual ou estão nuas. A excitação além de ser pelo ato da observação se dá também pelo risco de serem descobertos. O voyeurismo é comumente praticado por homens.
  • Masoquismo: O Masoquismo está presente quando a pessoa tem a necessidade de ser submetida ao sofrimento, físico ou emocional, para obtenção do seu próprio prazer sexual. Masoquismo e Sadismo estão intimamente ligados e se completam quando em prática.
  • Sadismo: O Sadismo é quando a pessoa tem necessidade em causar sofrimento, podendo este ser físico ou mesmo emocional, à outra pessoa, e disso decorrem excitação e prazer sexual. As atividades sadomasoquistas somente são consideradas parafilias quando forem a única forma de obtenção de prazer. Sendo alternativo e esporádico, são consideradas como normal e não como uma perversão.

Outros 8 tipos de Parafilias:

Existe ainda uma farta lista de comportamentos considerados parafilia, como exemplos:

  • urofilia, que está ligada ao dar ou receber urina (no corpo, ou mesmo para beber);
  • coprofilia que é a manipulação de fezes durante o ato sexual;
  • misofilia tem a ver com a sujeira, ambientes e pessoas fétidas;
  • troilismo está ligado à traição, é o prazer em ver seu parceiro tendo relações sexuais com outra pessoa;
  • odaxelagnia, prazer em dar ou receber mordidas;
  • menofilia é o prazer com uma mulher menstruada;
  • feederismo é o prazer com pessoas obesas;
  • cronofilia é o prazer em se relacionar com pessoa com grande diferença de idade.

Algumas parafilias são consideradas crime pela sua natureza, como a zoofilia, que o sexo praticado com animais, a necrofilia, que é o sexo com cadáveres (criminalmente considerado como vilipêndio ao cadáver), e a pedofilia, quando os alvos do prazer são crianças na fase pré-puberdade.

Conclusão:

Neste artigo, estudamos 15 tipos de parafilias, que são desvios de conduta acerca do comportamento sexual tido como padrão. Indivíduos podem viver bem com esses comportamentos sexuais. 

Tais comportamentos passam a ser identificados como transtornos quando passam a ser um fardo para quem os manifesta, ou quando prejudicam a integridade de outras pessoas que sejam forçadas a participar de determinadas práticas sexuais.

As parafilias estão presentes em grande parte de nossa sociedade. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem tratamentos para a saúde mental que podem ajudar aqueles que passam por um sentimento de inadequação, ocasionados por seus comportamentos na vida sexual.

O tratamento com profissionais como psicólogos, psicanalistas e psiquiatras pode auxiliar o indivíduo a ter uma relação mais saudável consigo mesmo e com os outros.

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O EXTRATO DA RAIZ DE PELARGONIUM SILOIDES EPS 7630 PODE PREVENIR ATAQUES DE ASMA DURANTE INFECÇÃO VIRAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR EM CRIANÇAS:

Introdução: A asma é uma doença crônica caracterizada pela inflamação das vias aéreas. A infecção viral inicia uma resposta inflamatória imune que pode produzir ataques de asma. Não há terapia de prevenção eficaz para ataques de asma durante infecções virais do trato respiratório superior.

Objetivo: Investigar a eficácia de 5 dias de terapia Pelargonium sidoides para prevenir o ataque de asma durante infecções virais do trato respiratório superior.

Métodos: Sessenta e uma crianças asmáticas com infecção viral do trato respiratório superior foram incluídas no estudo. Os pacientes foram randomizados para receber Pelargonium sidoides diariamente por 5 dias (n=30) ou não (n=31). Antes e depois do tratamento, todos foram examinados e os escores de sintomas foram determinados. Após cinco dias de tratamento, as crianças foram avaliadas se tiveram ou não um ataque de asma.

Resultados: O tratamento com Pelargonium sidoides não foi associado a diferenças estatisticamente significativas na febre e dores musculares (p>0,05, teste qui-quadrado). Houve diferenças significativas na frequência de tosse e congestão nasal entre os grupos (p<0,05, teste qui-quadrado). Houve diferenças estatisticamente significativas em ter ataque de asma entre os grupos (p <0,05, qui-quadrado). O grupo Pelargonium sidoides apresentou menor frequência de crises de asma.

Aqui nesse artigo mostra que Pelargonium sidoides pode prevenir ataques de asma durante infecções virais do trato respiratório superior." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

sexta-feira, julho 14

O QUE SIGNIFICA SIGNIFICA TEÓLOGIA NARRATIVA:

A teologia narrativa, também chamada de teologia "pós-liberal", foi desenvolvida durante a última metade do século XX. Foi inspirada por um grupo de teólogos na Yale Divinity School. Seus fundadores, George Lindbeck, Hans Wilhelm Frei e outros estudiosos, foram influenciados por Karl Barth, Tomás de Aquino e, até certo ponto, a nouvelle théologie -- uma escola de pensamento liderada por católicos franceses como Henri de Lubac que propunha uma reforma na Igreja Católica.

A teologia narrativa é a ideia de que o uso da Bíblia pela teologia cristã deva se concentrar em uma representação narrativa da fé, em vez de desenvolver um conjunto de proposições fundamentadas pelas próprias Escrituras ou pelo que comumente se chama de "teologia sistemática". Basicamente, a teologia narrativa é um termo bastante amplo, mas muitas vezes se refere à abordagem da teologia que busca o significado na história. Isto é tipicamente unido a uma rejeição do significado derivado de verdades proposicionais ou de sua teologia sistemática.

Outras vezes, a teologia narrativa está associada à ideia de que não devamos primeiramente aprender princípios, regras ou leis da Escritura, mas sim aprender a nos relacionar com Deus e a desempenhar nossa parte no panorama maior da nossa salvação. Tem havido muitos debates e críticos dos assuntos centrados na teologia narrativa ou pós-liberal, inclusive a incomensurabilidade, o sectarismo, o fideísmo, o relativismo e a verdade.

No entanto, quando usada corretamente, a teologia narrativa pode fornecer blocos de construção para a teologia sistemática e para a teologia bíblica (ou seja, a história progressiva de Deus revelando-se à humanidade). A teologia narrativa ensina que a Bíblia é vista como a história da interação de Deus com o Seu povo. Os defensores da teologia narrativa sustentam que isso não significa que a Bíblia não faça asserções de verdade proposicionais, mas que o propósito primário da Escritura é registrar a relação entre Deus e Seu povo, e como hoje, neste mundo pós-moderno, podemos continuar nesta história. Isto deve, então, prevalecer sobre a análise mais rigorosa da teologia sistemática. Os defensores da teologia narrativa prosseguem argumentando que a teologia narrativa é menos propensa a usar versículos fora do contexto para apoiar posições doutrinais.

Existem outros aspectos da teologia narrativa que são benéficos. Por exemplo, os relatos da Bíblia estão lá para nos ensinar a verdade, e devemos aprender com essas verdades e aplicar suas lições para nossas vidas. Como tal, devemos interpretar e aplicar esses relatos de acordo com as intenções originais dos autores da Escritura - é por isso que foram preservados para nós (ver Romanos 15-4 ). Uma outra influência positiva da teologia narrativa é que fortalece o valor da comunidade. Nos tempos modernos, as pessoas muitas vezes centralizam o Cristianismo em torno da fé individual, mas a história da bíblia sobre o relacionamento de Deus com o povo dele nos lembra que a comunidade é essencial. 

É verdade que a Bíblia contém enormes partes de narrativa que se destinam a transmitir a verdade para nós, por isso é importante que adotemos alguma forma de teologia narrativa. No entanto, a teologia narrativa tem, de fato, seus problemas, especialmente quando usada de forma irresponsável. E, sem dúvida, isso ocorre até mesmo em círculos conservadores. Isto é especialmente verdadeiro quando seus mestres e pregadores não estão preocupados com o significado original da Bíblia e são conduzidos por suas próprias intuições ou por suas próprias respostas às Escrituras. Como resultado, a narrativa é frequentemente usada de maneira prejudicial.

A teologia narrativa também tem sido mal utilizada quando as pessoas determinam que a narrativa não tem uma teologia sistemática subjacente ou que a teologia subjacente não pode ser conhecida. Nesses casos, está implícito que as lições das narrativas podem ser compreendidas de forma independente das cosmovisões dos escritores originais ou dos autores do próprio texto. Basicamente, isso resulta em falsos ensinamentos com alguns defensores da teologia narrativa movendo-se diretamente da história para a aplicação e eliminando uma análise mais racional das Escrituras. Entretanto, na realidade, isso não pode ser feito. Talvez a influência mais óbvia da teologia narrativa seja encontrada na igreja emergente com sua desconfiança e relativamente baixo respeito pela teologia sistemática.

Os defensores da teologia narrativa, especialmente na igreja emergente, afirmam que a teologia não é algo sobre o qual possamos ser dogmáticos. Eles dizem que pessoas "boas" chegaram a diferentes conclusões ao longo dos anos, então por que se preocupar em fazer declarações conclusivas sobre a teologia? Assim, da sua perspectiva, a teologia não é algo concreto, absoluto e autoritário. Eles afirmam que no passado, as pessoas acreditavam de uma maneira ou de outra; alguém estava certo e alguém estava errado.

Como resultado de tudo isso, em algumas igrejas de hoje, o relativismo está completamente desenfreado. Ninguém parece saber quem está certo e quem está errado. E o que é pior é que isso não preocupa a ninguém. Consequentemente, a igreja cai presa do pós-modernismo secular, onde o que é verdade para um pode não ser verdade para outro. É onde a igreja tolera qualquer coisa e tudo e não se apoia em nada.

Alguns defensores da teologia narrativa, como no movimento emergente da igreja, eliminam completamente a pregação. Alguém pode se sentar em uma reunião de amigos e compartilhar o que acha que Deus esteja fazendo em sua vida naquele dia ou semana. Pode até se referir a uma Escritura que se relaciona com sua jornada. No entanto, suas experiências e sentimentos são o ponto focal, não a Palavra de Deus. Eles narram uma história ou leem uma passagem da Escritura e param. Não há necessidade de exortar, repreender ou chamar à ação. Não se trata de se conformar a uma declaração autoritária da Escritura, mas apenas de usar as Escrituras para reforçar os desejos carnais.

A igreja é para ser o pilar e a defensora da verdade (1 Timóteo 3-15 ) e a verdade é um corpo de doutrina conforme estabelecido na Bíblia através da pessoa de Jesus Cristo. Embora tenha seus benefícios de outras maneiras, como vimos, a teologia narrativa tende a atrair os pós-modernistas que gostam de moldar a sua religião e seu "Deus" com base em como se sentem em um determinado dia ou sobre uma certa passagem da Escritura! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA " SEJA FONTE DE AMOR ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?