quinta-feira, fevereiro 23

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HAMAMELIS VIRGINIANA L " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Hamamelis virginiana L.
Família: 
Hamamelidaceae
Sinonímia científica: 
Hamamelis androgyna Walter
Partes usadas: 
Folha, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
As folhas e cascas contêm diversos tipos de taninos (hamamelitaninos), flavonóides, saponinas, óleos essenciais.
Propriedade terapêutica: 
Tônica das veias, hemostática, cicatrizante, adstringente, vasoconstritora, antimicrobiana.
Indicação terapêutica: 
Varizes, flebite, pernas pesadas, hemorroidas, menopausa e hemorragia uterina, ativa a circulação da pele, dermatite, eczema, pele seca, rugas, sedativo ocular.

Origem, distribuição:
Nativa dos EUA.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: witch-hazel, American witch-hazel
  • Alemão: Virginische Zaubernuss, Virginia-Zaubernuss, Zaubernuss
  • Francês: hamamélis
  • Italiano: amamelide

Descrição:
Hamamelis é um arbusto nativo da América do Norte, empregada pelos índios a qual atribuiam propriedades misteriosas, possivelmente devido aos frutos (semelhante às avelãs) se estalarem de forma ruidosa quando maduros.

Foi introduzida na Europa no final do século XIX. Pode atingir 7 m de altura se as condições de solo permitirem.

Suas folhas, pouco pecioladas, são alternas, inteiras, ovais, assimétricas na base e dentadas ou sinuoso-dentadas. As flores têm quatro pétalas amarelas brilhantes. Os frutos são pequenas cápsulas cercados na base pelo cálice. A floração ocorre entre o outono e inverno, quando já está despida de folhas.

Uso popular e medicinal:
Considerada uma das plantas mais eficazes para combater as afecções circulatórias.

A parte relevante para fins medicinais são as folhas, mas às vezes a casca também é usada. As folhas são colhidas durante o verão e a dessecação deve ocorrer à sombra, tão rapidamente quanto possível.

As folhas contêm elevada percentagem de taninos, além de ácidos gálico, cafeico e vários glicosídeos flavonoides como miricetina, quercetina e kaempferol. É particularmente rica em óleos essenciais.

As folhas de hamamelis têm propriedades adstringente, vasoconstritora, hemostática, antimicrobiana, vitamínica e tônica.

Como tônica para as veias, contrai a paredes das veias, ativando a circulação sanguínea no seu interior. Por isso é muito útil no caso de varizes, flebites, pernas pesadas e hemorroidas. 

Como hemostática, fortalece as paredes das veias e vasos capilares sanguíneos, efeito este semelhante ao da vitamina. Utiliza-se nos transtornos da menopausa e nas hemorragias uterinas.

Ativa a circulação da pele por isso é utilizada em dermatites, eczemas, pele seca e rugas. Faz parte de numerosos produtos de beleza.

Como sedativo ocular, a infusão ou água destilada de hamamelis (preparação farmacêutica) serve como colírio para lavar e relaxar os olhos. Combate a conjuntivite produzida pelo pó, o fumo, a contaminação e a ação irritante da água do mar ou das piscinas.

Útil para aliviar o cansaço dos olhos provocado por um trabalho que requeira muita atenção visual, como por exemplo a condução de automóveis ou uso de computador.

 Dosagem indicada:

Uso interno:
Extrato seco: a dose normal é 1-2 g, tomar 3 vezes ao dia.

Infusão: 30-40 g de folhas e/ou casca por litro de água. Tomar 2 chícaras diárias.

Uso externo:
Lavagens oculares. Emprega-se a mesma infusão do uso interno, deixando-a ferver alguns minutos, filtrar muito bem para que não fique nenhuma impureza. Ou então usar a água destilada de hamamelis.

Compressas com a infusão. Aplicar sobre a área da pele afetada. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

O RETORNO DA LEI ANTIGA JUDAICA; OS SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS E A OFERTA DE MANJARES:

As profecias bíblicas indicam que os sacrifícios de animais e as ofertas de manjares retornarão em Jerusalém e que serão celebrados na era atual e no reino messiânico.
Em breve, o Terceiro Templo de Jerusalém estará erguido.
O santo concerto judaico será a celebração na atualidade da lei, dos sacrifícios de animais e das ofertas de manjares.
O santo concerto será celebrado durante a aliança dos sete anos ou dos 2300 dias.
Livro de Daniel, capitulo 8, versículo 13-14.

A besta irá interromper a aliança dos 2300 dias e o santo concerto.
Livro de Daniel capitulo 9, versículo 27.

O santo concerto possuirá a duração de 1010 dias, então, a partir daí, a besta estabelecerá seus rituais profanos no Templo de Jerusalém.

Jesus Cristo destruirá a besta e estabelecerá seu reino messiânico ou milenar.

O livro de Ezequiel traz informações, profecias, sobre a celebração da lei do Sinai, sobre a celebração dos sacrifícios de animais e das ofertas de manjares no reino messiânico ou milenar de Cristo.
Os capítulos 40 ao 48 do livro de Ezequiel revelam profecias sobre o Terceiro Templo de Jerusalém e seus rituais no reino messiânico.

O príncipe de Israel, interpretado como sendo o próprio messias, celebrará os rituais da lei do Sinai no Templo de Jerusalém.

O príncipe de Israel celebrará a Páscoa judaica e seus sacrifícios e ofertas.

No primeiro mês, no dia catorze do mês, tereis a Páscoa, uma festa de sete dias; pão asmo se comerá.
E o príncipe no mesmo dia, por si e por todo o povo da terra, preparará um bezerro de expiação pelo pecado.
E, nos sete dias da festa, preparará um holocausto ao Senhor, de sete bezerros e sete carneiros sem mancha, cada dia durante os sete dias; e o sacrifício de expiação de um bode cada dia.
Também preparará uma oferta de manjares: um efa para cada bezerro, e um efa para cada carneiro, e um him de azeite para cada efa.
Livro de Ezequiel capitulo 45, versículo 21 ao 24.

O príncipe de Israel oferecerá holocausto e ofertas de manjares no dia de sábado.

E o holocausto, que o príncipe oferecer ao Senhor, serão, no dia de sábado, seis cordeiros sem mancha e um carneiro sem mancha.
E a oferta de manjares será um efa pelo carneiro; e pelo cordeiro, a oferta de manjares será o que puder dar; e de azeite um him para cada efa.
Livro de Ezequiel, capítulo 46, versículos 4; 5.

O príncipe de Israel oferecerá sacrifícios e ofertas de manjares na Festa da Lua Nova.

Mas, no dia da lua nova, será um bezerro sem mancha, e seis cordeiros, e um carneiro; eles serão sem mancha.
E preparará por oferta de manjares um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro, mas pelos cordeiros, conforme o que alcançar sua mão; e um him de azeite para um efa.
Livro de Ezequiel, capítulo 46, versículos 6; 7.

O livro de Zacarias revela uma profecia sobre o retorno dos sacrifícios de animais no reino messiânico.
Após a destruição das nações inimigas de Deus, a lei do Senhor será estabelecida.

E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao Senhor dos Exércitos, e todos os que sacrificarem virão, e delas tomarão, e nelas cozerão; e não haverá mais cananeu na Casa do Senhor dos Exércitos, naquele dia! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, fevereiro 22

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ACHYROCHINE SATUREIOIDES ( LAM. ) DC. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: Achyrocline satureioides (Lam.) DC.
Família: Asteraceae
Conhecida popularmente como: Macela, marcela, macela-do-campo.
Grau de ameaça: NE
Biomas em que ocorre: cerrado, mata atlântica e pampa.
Floração: Nos meses de outono, principalmente em março e abril.
Frutificação: Nos meses de outono, principalmente em março e abril.
Sobre essa espécie: É uma planta herbácea com aproximadamente 1 m de altura, com flores de coloração amarelada-clara. Muito comum de ser encontrada em campos, terrenos baldios e beira de estrada. É tradicionalmente coletada em grande escala na sexta-feira santa, durante sua floração, o que pode prejudicar o seu ciclo e comprometer a sua manutenção. As propriedades medicinais dessa espécie se destacam como um dos principais motivos da sua tradicional extração, sendo a infusão de suas flores empregada no tratamento de cólicas intestinais, má digestão, como sedativo leve e anti-inflamatório. Também ocorre o registro do seu uso como enchimento de travesseiros, almofadas e em aromaterapia." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA )

PREFÁCIO DA EPÍSTOLA AOS ROMANOS POR LUTERO:

Esta Epístola é realmente a parte principal do Novo Testamento e o mais puro Evangelho, sendo digna não apenas que todo cristão a conheça, de coração, palavra por palavra, mas que se ocupem diariamente com ela, como o puro pão diário da alma. Seu conteúdo jamais pode ser esgotado, e quanto mais nos dedicamos ao seu estudo, mais preciosa se torna, e mais saborosa fica.

E assim, na medida em que Deus me der o seu poder para abrir caminho com este prefácio, eu farei o melhor que posso a fim de ser compreendido por todos. Pois, até então, esta Epístola tem sido maldosamente obscurecida com comentários sem utilidade, mas ela é, em si mesma, uma luz brilhante quase suficiente para iluminar toda a Escritura.
Primeiramente devemos ter conhecimento de sua linguagem e saber o que Paulo pretendia dizer com palavras como lei, pecado, graça, fé, justiça, carne, espírito e etc., pois, do contrário, a leitura não terá o menor valor.

Pelo simples termo “lei”, você não deve ter em mente aqui o seu entendimento comum, como o que deve ou não ser feito, pois este seria o padrão humano da lei, ou seja, aquilo que deve ser cumprido, mesmo que o coração não esteja envolvido no processo.
Porém Deus julga de acordo com o que está no profundo do coração, e por essa razão sua lei estabelece exigências sobre o mais íntimo do coração, as quais não podem ser satisfeitas com obras.

Por outro lado, Sua lei pune as obras que não são realizadas do mais profundo do coração, como a hipocrisia e a mentira. Em razão disso, todos os homens são chamados mentirosos (Salmo 116) pela fato de que ninguém guarda ou não pode guardar a lei de Deus do fundo do coração, pois todos encontram em si mesmos desgosto por aquilo que é bom e prazer naquilo que é mau. Logo, se não há disposição prazerosa naquilo que é bom, então, interiormente, não há cumprimento da lei de Deus, pois ali certamente há pecado, e a ira de Deus é merecida mesmo que externamente seja apresentada uma vida honrada e com boas obras.

Desta forma, no capítulo 2, Paulo conclui que todos os judeus são pecadores, e diz que os que cumprem a lei são justos diante de Deus. Isso significa que ninguém por suas obras é um cumpridor da lei; mas contrariamente lhes diz: “Ensinas a não cometer adultério, mas tu o cometes,” e “No que julgas o outro, a ti mesmo te condenas, pois praticas as próprias coisas que condenas”; como se diz, “Externamente vives bem a lei, e julgas aqueles que não a vivem, e sabes como ensinar a cada um; tu vês o cisco no olho dos outros, mas não vês a trave no teu.”

Pois mesmo que com tuas obras cumpras a lei motivado por medo da punição ou amor à recompensa, contudo, farás tudo isso sem disposição e prazer, sem amor para com a lei, mas sim de má vontade, sob compulsão; se a lei não estivesse lá, você preferiria fazer outra coisa. A conclusão é que no fundo do seu coração odeias a lei. O que importa, então, se você ensina os outros a não roubar se você é um ladrão no coração, que gostaria de ser também um externamente caso pudesse? Embora, com certeza, a obra externa não está muito atrás de tais hipócritas! Assim ensinas os outros, mas não ensinas a ti mesmo; e tu mesmo não sabes o que ensinar, e nunca tiveste um entendimento correto da lei. Não, a lei aumenta o pecado, como diz o capítulo 5, pelo fato que quanto mais a lei exige o que o homem não pode fazer, mas eles a odeiam.

Por essa razão ele diz no capítulo 7: “A lei é espiritual.” O que é isso? Se a lei fosse para o corpo, ela poderia ser satisfeita com obras; mas desde que ela é espiritual, ninguém pode satisfazê-la dessa forma, a menos que tudo o que se faz seja feito do fundo do coração. No entanto, somente o Espírito de Deus pode dar um novo coração capaz de fazer o homem andar de conformidade com a lei, levando-o a desejá-la no seu coração, e assim levando-o a não fazer mais nada por medo ou constrangimento, e sem a devida disposição de coração. É assim que a lei é espiritual, a qual será amada e cumprida por um coração espiritual habitado pelo Espírito. Se o Espírito não está no coração, ali o pecado permanece, juntamente com a inimizade e o desprazer para com a lei; apesar de ser a lei boa, justa e santa.

Habitue-se, então, com esta linguagem e você perceberá que fazer o trabalho da lei e cumprir a lei são duas coisas muito diferentes. A obra da lei é tudo o que se faz ou que pode ser feito voluntariamente para com as próprias forças guardar a lei. Porém, uma vez que todas essas obras são realizadas sem o devido prazer ou não provém de correta compulsão para guardar a lei, todas elas são perdidas e não possuem valor. Isso é o que Paulo quer dizer no capítulo 3, quando diz: “Por obras da lei ninguém será justificado diante de Deus.” Nisso você pode ver que os argumentadores e sofistas são enganadores quando ensinam que os homens devem se preparar para a graça por meio das obras. Como pode um homem se preparar para o bem por meio das obras, se ele não faz boas obras sem desgosto e indisposição de coração? Como poderá agradar a Deus com um coração relutante e resistente?

Para cumprir a lei, no entanto, é preciso viver com prazer, amor e, sem a obrigatoriedade da lei, ser livremente piedoso. É o Espírito Santo quem põe este prazer e amor pela lei no coração, como ele diz no capítulo 5: Mas o Espírito Santo não é dado, exceto em, com e pela fé em Jesus Cristo, como ele diz na introdução; e fé não vem, senão somente pela Palavra de Deus ou pelo Evangelho que prega a Cristo como homem e Filho de Deus, que morreu e ressuscitou por nossa causa, como ele diz nos capítulos 3, 4 e 10.
Daí vem que somente a fé aplica a justiça e completa a lei; o que jamais ocorreria fora dos méritos de Cristo, os quais são trazidos pelo Espírito que faz com que o coração se alegre livremente como deseja a lei. Dessa forma, as boas obras provêm da fé. Isto é o que ele quer dizer no capítulo 3, após ter rejeitado as obras da lei, de modo que soa como se fosse abolir a lei pela fé; “Não”, ele diz, “nós estabelecemos a lei pela fé”, isto é, nós a cumprimos pela fé.

Pecado, na Escritura, não se relaciona apenas com obras externas do corpo, mas com toda a atividade interna, do íntimo do coração, que leva o homem com todas as suas forças a praticar essas obras. Assim, o breve termo “fazer” deve significar que um homem cai no pecado e anda no pecado. A princípio, isso não tem a ver apenas com obras pecaminosas externas, a menos que um homem se entregue de corpo e alma ao pecado. As Escrituras olham especialmente para o coração e tem em conta a raiz e a fonte de todo pecado que é a incredulidade no intimo do coração. Como, portanto, somente pela fé alguém se torna justo através da obra do Espírito, o qual gera prazer para com as coisas boas e eternas, assim também a incredulidade proporciona tal pecado, que trazido à carne, produz prazer em más obras tal como aconteceu com Adão e Eva no Paraíso.
Assim Cristo chama a incredulidade de único pecado quando diz em João 16: “O Espírito repreenderá o mundo por pecar, porque eles não creem em mim.” Por esta razão, também, antes das obras boas ou más serem feitas, ou seja, dos frutos, primeiramente existe no coração a fé ou a incredulidade, que é a raiz, a seiva proveniente do chefe do poder de todos os pecados. E este é nas Escrituras conhecido como o cabeça da Serpente e o velho dragão que pela semente da mulher, Cristo, será pisado como foi prometido a Adão em Gênesis 3.

Entre graça e dom há uma diferença. Graça significa propriamente o favor de Deus ou a boa vontade de Deus para conosco, no qual Ele se dispõe a nos dar Cristo e a derramar seu Espírito Santo e seus dons sobre nós. Isto fica claro no capítulo 5 que fala da “graça e dádiva em Cristo.” Os dons e o Espírito aumentam em nós diariamente, embora ainda não sejam perfeitos, e ainda que em nós permaneça a presença do mal e do pecado que guerreia contra o Espírito, como Paulo menciona em Romanos 7 e Gálatas 5, e na disputa entre a semente da mulher e a semente da serpente conforme predito em Gênesis 3. Contudo, a graça faz muito mais a ponto de sermos achados completamente justos diante de Deus. Pois sua graça não está dividida ou fragmentada, como acontece com os dons, mas por causa de Cristo nosso intercessor e mediador e daquelas dádivas que já foram iniciadas em nós, a graça nos toma inteiramente no seu favor.

Neste sentido, então, você pode entender porque Paulo, no capítulo 7, refere-se a si mesmo como um pecador, apesar da falta de completude dos dons e do Espírito, ele diz ainda, no capítulo 8, que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo. Por não estar a carne definitivamente morta, nós ainda somos pecadores; porém por crermos e termos as primícias do Espírito, Deus nos é tão favorável e gracioso que não nos imputa pecado, nem nos julga por isso, mas, até a destruição final do pecado, lida conosco segundo a fé que temos em Cristo.

Fé não tem a ver com uma noção humana puramente imaginativa como alguns sustentam, pois isto não é seguido por aperfeiçoamento de vida e boas obras. E ainda que possam ouvir muitas coisas sobre a fé, contudo caem no erro quando dizem: “A fé não é suficiente, é preciso fazer obras, a fim de ser justificado e salvo”. Esta é a razão porque ao ouvirem o Evangelho criam para si mesmos uma compreensão que lhes faz dizer: “Eu creio”. Apesar de terem isso por fé verdadeira, todavia não passa de mera imaginação que jamais alcança o coração e nunca produz bem algum.

No entanto, fé é uma obra divina operada pelo Espírito em nós. Ela nos transforma e nos faz nascer de novo (João 1); ela mata o velho Adão e nos faz homens completamente diferentes de coração, no espírito, na mente e nas forças. Essa vida na fé é completa, ativa e poderosa; e por isso é impossível não estar completamente envolvido com boas obras. Ela não questiona se há boas obras para serem feitas, mas antes que se pense nisso, já as fez e está sempre a fazer. Aquele que não faz estas obras é um homem sem fé. Ele tateia e olha, porém nunca sabe o que é fé e boas obras, embora fale muito sobre isso.
Fé é uma confiança tão viva na graça de Deus que de modo certo e seguro o homem seria capaz de arriscar sua vida mil vezes nisso. Esta confiança na graça e no conhecimento de Deus gera homens felizes e confiantes no que concerne as coisas de Deus e de toda a criação; este é o trabalho do Espírito Santo através da fé. Assim um homem está pronto e feliz, não precisando ser pressionado para servir ou fazer o bem a alguém, ou para sofrer todas as coisas por amor e louvor ao Deus que tem lhe mostrado a sua graça. Assim, é impossível separar as obras da fé, tanto quanto é impossível separar o calor das chamas. Cuidado, portanto, com suas noções falsas e com os faladores inativos que se consideram sábios o suficiente para definirem o que querem em termos de fé e boas obras. Estes são os maiores tolos. Ore a Deus para produzir fé em você, pois, do contrário, sempre permanecerá sem fé em seus pensamentos e obras.

A “Justiça de Deus” ou “a justiça que provém de Deus” é dada ao pecador que pode contá-la como sua por causa de Cristo, nosso Mediador. Por meio da fé o homem se torna sem pecado, passando a ter prazer nos mandamentos de Deus; assim, ele dá a Deus a honra que lhe é devida e lhe tributa o que deve, inclusive servindo de boa vontade o seu próximo. Dessa forma, ele não deve nada a ninguém. Essa justiça, a natureza, nossa vontade e todas as nossas forças não podem produzir nada. Ninguém pode por força própria produzir fé ou arrancar a sua própria incredulidade; como, então, alguém poderia expiar um único pecado, mesmo o menor? É assim que tudo o que é feito sem fé é falso; é hipocrisia e pecado, não importando quão bom tenham sido os seus feitos (Romanos 14).

Então, você não deve achar que a carne tem a ver apenas com as coisas impuras e o espírito apenas com as coisas interiores do coração. Tanto Paulo quanto Cristo em João 3 chamam a “carne” de coisas nascidas da carne, pois referem-se ao homem como um todo com corpo e alma, mente e sentidos, pois todo o seu ser anseia pela carne. Assim vocês devem tratar como carnal quem pensa, ensina e fala sobre grandes assuntos espirituais sem possuir a graça de Deus. Sobre as obras da carne de Gálatas 5, você pode observar que Paulo chama de heresia e odeia as obras da carne; e em Romanos 8 ele diz que a lei se tornou enferma pela carne, e isto não se refere à falta de castidade, mas a todos os pecados, sobretudo a incredulidade, que é o mais espiritual de todos os vícios. Por outro lado, ele chama de espiritual alguém ocupado com os trabalhos mais externos da vida como Cristo que lavou os pés dos discípulos e Pedro que conduziu seu barco para uma pescaria. Assim o termo “carne” pode se referir a um homem que vive e trabalha, interna ou externamente, no serviço temporal; e o termo “espírito” ao homem que, interna ou externamente, vive e trabalha a serviço do Espírito e da vida futura.

Sem a compreensão destas palavras, você não entenderá esta carta de Paulo e nenhum livro das Sagradas Escrituras. Portanto, cuidado com todos os mestres que usam estas palavras num sentido diferente, não importando se esses professores sejam até mesmo Jerônimo, Agostinho, Ambrósio, Orígenes ou quaisquer outros como ou maiores que esses. Agora já podemos abrir a Epístola.

Primeiramente, é justo que um pregador do Evangelho, por uma revelação da lei e do pecado, reprove e mostre que o pecado não é o fruto vivo do Espírito e da fé em Cristo a fim de que os homens sejam levados a conhecerem a si mesmos, percebendo as suas próprias misérias e tornando-se humildes a ponto de clamarem por socorro. Isto é o que Paulo faz! Logo no início, no Capítulo 1, ele reprova os graves pecados e a incredulidade que foram e ainda são, claramente, evidenciados como os pecados dos pagãos que vivem sem a graça de Deus.

Ele diz: “A ira de Deus é revelada do céu pelo Evangelho, sobre todos os homens por causa de suas impiedades e injustiças. Porque ainda que saibam e diariamente reconheçam que há um Deus, no entanto, a própria natureza, sem a graça de Deus, é tão má que não são capazes de lhe agradecer e nem honrá-lo. É assim que indo de mal a pior caem numa idolatria cega que os leva a cometerem os pecados mais vergonhosos, com todos os vícios, e nem mesmo se envergonham disso, mas, pelo contrário, ainda incentivam outros a fazerem coisas tão vis e repreensíveis quanto as suas.

No capítulo 2, Paulo estende esta repreensão ainda mais longe, direciona-a para aqueles que exteriormente parecem ser justos, mas pecam em secreto. Tais eram os judeus e tais são todos os hipócritas que, sem o desejo ou amor pela lei de Deus, levam uma boa vida, mas odeiam a lei de Deus em seus corações, e ainda são propensos a julgarem outras pessoas. É esta a natureza de todos os hipócritas que apesar de se julgarem puros, estão cheios de cobiça, ódio, orgulho e toda imundícia (Mateus 23). Estes são os que desprezam a bondade de Deus e pela sua dureza acumulam para si mesmos ira. Assim, Paulo, como um fiel intérprete da lei, não permite que ninguém se considere sem pecado, mas proclama a ira de Deus sobre todos os que vivem pela sua própria natureza e vontade, fazendo-os se perceberem como pecadores. Na verdade, Paulo os reputa como endurecidos e impenitentes.

No capítulo 3, ele põe todos juntos e diz que um é como o outro. Todos são pecadores perante Deus, exceto que os judeus tiveram a Palavra de Deus. Com certeza, muitos não creram nela, mas isso não significa que a fé e a verdade de Deus perderam seu valor. Paulo ainda cita uma parte do Salmo 51 que diz que Deus permanece justo em suas palavras. Depois disso, Paulo volta novamente ao tema para provar pelas Escrituras que todos são pecadores e que por obras da lei ninguém é justificado, pois a lei foi somente dada para que o pecado pudesse ser conhecido.

Então, Paulo começa a ensinar a maneira correta pela qual os homens devem ser justificados e salvos. Ele diz que todos são pecadores e sem louvor algum da parte de Deus, mas que devem ser justificados, sem méritos, mediante a fé em Cristo, que, pelo seu sangue, comprou isso para nós, sendo oferecido como propiciação a Deus por todos os nossos pecados, provando assim que fomos ajudados somente por sua justiça, que nos concede a fé revelada no Evangelho “anteriormente testemunhado pela lei e pelos profetas”. Assim, a lei é estabelecida pela fé, embora, por isso, as obras da lei tenham caído juntamente com toda a reputação que concediam.

Após os primeiros três capítulos, no qual o pecado é revelado e o caminho da fé para a justificação é ensinado, no capítulo 4, Paulo começa a levantar algumas objeções. Primeiro, ele aponta o que todos os homens normalmente fazem quando ouvem falar de uma fé que justifica sem obras. Eles dizem: “Então os homens não fazem boas obras?” Dessa forma, ele toma o caso de Abraão e pergunta: “Então, o que alcançou Abraão com as suas boas obras? Foram todas em vão? Ele conclui que Abraão foi justificado pela fé, sem obras, e mais que isso, as próprias Escrituras, em Gênesis 15, declaram que ele foi justificado pela fé somente, mesmo antes da circuncisão. Mas se o trabalho da circuncisão em nada contribuiu para a sua justiça, embora tenha sido ordenada por Deus, sendo uma boa obra de obediência, então, certamente, nada mais poderá contribuir para a justiça. Por outro lado, se a circuncisão de Abraão foi um sinal externo pela qual ele mostrou a justiça que já era sua pela fé, então todas as boas obras são apenas sinais externos que por seus frutos mostram que o homem já foi interiormente justificado diante de Deus.

Com esta poderosa ilustração das Escrituras, Paulo estabelece a doutrina da fé que ele já havia ensinado no capítulo 3. Ele também apresenta outra testemunha, Davi, que no Salmo 32 diz que o homem é justificado sem obras, embora ele não permaneça sem obras após ter sido justificado. Assim ele dá uma ilustração mais ampla e conclui que os judeus não podem ser herdeiros de Abraão somente por questões de sangue, nem ainda por cumprirem a lei, mas, caso sejam verdadeiros herdeiros, o serão pela fé. Porque antes da lei – a de Moisés ou a da circuncisão – Abraão foi justificado pela fé e chamado o pai dos que creem; além disso, a lei opera ira em vez de graça, pois ninguém a guarda com prazer e amor, de modo que o que vem pelas obras da lei é desgraça ao invés de graça. Por isso, somente pela fé se obtém a graça prometida a Abraão, pois estes exemplos foram registrados por nossa causa a fim de que também viéssemos a crer.

No capítulo 5, Paulo trata dos frutos e das obras da fé, tais como paz, alegria, amor a Deus e a todos os homens, confiança, ousadia, coragem, esperança na tribulação e sofrimento. Porque quando há fé verdadeira todas estas coisas acompanham o crente, devido a superabundante bondade que Deus nos mostra em Cristo, de modo que ele o entregou à morte por nós antes que pudéssemos lhe pedir isso, ou melhor, quando ainda éramos seus inimigos. Assim, temos uma fé que justifica sem obras, e isso não significa que estamos isentos da prática de boas obras, mas sim que elas nos acompanharão. Destas justas obras dos santos não sabemos nada, mas, certamente, nos seguirão paz, alegria, confiança, amor, esperança, ousadia e as qualidades da verdadeira fé e obra cristã.

Depois disso, Paulo faz um agradável passeio e comenta sobre a procedência do pecado e da injustiça, da morte e da vida, fazendo uma comparação entre Adão e Cristo. Ele diz que Cristo tinha que vir como segundo Adão para nos legar sua justiça através do novo nascimento mediante a fé, tal como o primeiro Adão nos legou o pecado através do antigo nascimento carnal. Assim, ele declara, e confirma isso, que o primeiro por suas próprias obras poderia ajudar a sair do pecado apenas se impedisse o nascimento do seu próprio corpo. Isso é provado pelo fato de que a lei divina que deveria contribuir para a justiça, se alguma coisa pode, não só não ajudou como também aumentou o pecado, pois quanto mais a lei proíbe, mais nossa natureza má a odeia, e mais quer dar asas à sua própria concupiscência. Assim, a lei de Cristo faz-se ainda mais necessária e mais a graça é indispensável para ajudar a nossa natureza.

No capítulo 6, Paulo retoma o assunto da obra especial da fé, do conflito entre a carne e o espírito, visando ao completo assassinato do pecado e da luxúria que ainda permanecem mesmo depois de sermos justificados. Ele nos ensina que pela fé nós não somos tão livres do pecado que podemos viver ociosa e descuidadamente como se o pecado não residisse em nós. Há pecado, mas esse já não é mais contado para a condenação por causa da fé que está em oposição. Portanto, temos o suficiente para ao longo de nossa vida domesticarmos o corpo, aniquilarmos suas concupiscências e compelirmos os seus membros à obediência ao espírito, e não à luxúria, de forma que nossa vida se torne como a morte e ressurreição de Cristo, completando o nosso batismo que significa a morte para o pecado e a vida nova na graça até que sejamos completamente livres do pecado, e até que os nossos corpos sejam ressuscitados com Cristo e vivam eternamente.

É o que podemos fazer, diz Paulo, porque estamos na graça e não na lei. Ele mesmo explica que ficar sem a lei não é a mesma coisa que não ter lei e ser capaz de fazer aquilo que agrada; mas nós estamos debaixo da lei quando, sem a graça, nos ocupamos no trabalho da lei. Então o pecado certamente governa pela lei, pois ninguém ama a lei por natureza, o que é grande pecado. A graça, porém, torna a lei querida para nós, e assim não há mais pecado, pois a lei passa a estar do nosso lado, e não contra nós.

Esta é a verdadeira liberdade do pecado e da lei, da qual ele escreve, até o final deste capítulo, que é apenas uma liberdade para viver e cumprir prazerosamente a lei, e não mais sendo compelido por ela. Por isso, esta liberdade é espiritual, que não abole a lei, mas cumpre o que a lei exige, ou seja, prazer e amor. Assim, a lei se aquieta e não mais pressiona com suas exigências. É como se você tivesse uma dívida para com seu credor e não pudesse pagá-la. Há duas maneiras pela qual você poderia se livrar da dívida: ou ele não tomaria nada de você e rasgasse a nota promissória; ou algum homem bom pagasse sua dívida. É esta última alternativa que Cristo nos forneceu para nos tornar livres da lei. Nossa liberdade, portanto, não é carnal, como se estivéssemos desobrigados a cumprir a lei, mas uma liberdade que realiza muitas obras de todos os tipos, mas que não é impulsionada pelas demandas e dívidas da lei.

No capítulo 7, Paulo ilustra isso com uma parábola da vida matrimonial. Quando um homem morre, sua esposa fica livre para casar novamente; o ponto não é que ela pode ou não fazer isso, mas que agora está realmente livre para isso, algo que era inconcebível enquanto vivia seu marido. Assim, nossa consciência está ligada à lei pelo velho marido, porém, pelo Espírito, ao morrer o marido, sendo liberto um do outro, nossa consciência torna-se livre. Não significa que a consciência não faz mais nada, mas que agora está realmente livre para se unir a Cristo, o segundo marido, e produzir fruto de vida.
Então Paulo traz um quadro geral sobre a natureza do pecado e da lei, mostrando como, através da lei, o pecado agora age poderosamente. O velho homem odeia a lei porque ele não pode cumprir o que ela exige, pois sua natureza é pecaminosa e por si mesmo não pode fazer nada além de pecar; por isso a lei é morte e tormento para ele. Não que a lei é má, mas sua natureza má não pode suportar o bem, e a lei exige o bem dele. Tal como uma pessoa doente não pode suportar quando lhe exigem que corra, pule e faça coisas como alguém saudável.

Por isso Paulo conclui aqui que a lei, corretamente entendida e devidamente aplicada, não faz nada mais do que lembrar-nos de nossos pecados e nos levar a morte, fazendo-nos susceptíveis a ira eterna. Tudo isso é ensinado e vivenciado pela nossa consciência, quando está realmente presa à lei. Por isso um homem deve ter algo mais do que a lei para torná-lo justo e salvá-lo. Mas os que não entendem corretamente a lei são cegos. Eles, presunçosamente, vão à frente e acham que podem satisfazer a lei com suas obras, não sabendo o que a lei exige, ou seja, um coração disposto e feliz. Por isso, eles não veem claramente a Moisés, pois há um véu colocado entre eles, que os cobre e os impede de ver Moisés.

Depois disso, Paulo mostra como ocorre a luta do espírito contra a carne no homem. Ele mesmo se coloca como um exemplo a fim de podermos compreender como funciona o trabalho da escravidão do pecado dentro de nós. Ele chama ambos, o espírito e a carne, de “leis”, pois assim como é a natureza da lei divina para conduzir os homens e fazer exigências a eles, assim também a carne conduz os homens e de seu próprio modo faz exigências a eles, enfurecendo-se contra o espírito que igualmente faz suas exigências. Este embate dura por toda a vida, embora para alguns o calor da batalha possa ser maior ou menor dependendo da forca ou fraqueza da carne. No entanto, o todo do ser do homem é espírito e carne, os quais lutam com ele até torná-lo completamente espiritual.
No capítulo 8, Paulo encoraja estes lutadores, dizendo-lhes que esta carne não pode lhes trazer condenação. Ele mostra ainda como é a natureza da carne e do espírito e como o espírito procede de Cristo, o qual nos tem dado o seu Espírito Santo para nos tornar espirituais e subjugar a carne.

Ele nos assegura ainda que somos filhos de Deus, no entanto a dureza do pecado pode se enraivecer dentro de nós, sendo guiados pelo Espírito, a lhe resistimos e o matamos. No entanto, nada é tão bom para a mortificação da carne como a cruz e o sofrimento, pois ele nos conforta nesses momentos através da provisão do Espírito de amor e de toda a criação. Pois tanto os gemidos do Espírito dentro de nós quanto o anseio da criação clamam para que sejamos livrados da carne e do pecado. Assim, vemos que estes três capítulos (6 a 8) abordam o tema do trabalho da fé que tem por finalidade matar o velho Adão e subjugar a carne.

Nos capítulos 9, 10 e 11, Paulo ensina sobre a predestinação que Deus estabeleceu desde a eternidade, à qual originalmente relaciona-se com o seu livramento ou não do pecado. Dessa forma é acentuado que a capacidade de tornar-se justo está totalmente fora do alcance humano, pois procede inteiramente das mãos de Deus. E isso é o mais altamente necessário, pois somos tão fracos e incertos que, caso estivesse isso em nosso poder, certamente nenhum homem poderia ser salvo, pois, fatalmente, o diabo nos dominaria. Porém, uma vez que em Deus isso é certo, sua predestinação não pode falhar e ninguém pode lhe resistir, temos, assim, esperança contra o pecado.

E aqui temos que estabelecer um limite para os espíritos audazes e de alta escala que trazem o seu próprio pensamento para essa questão. Eles estão no topo procurando o abismo da predestinação divina e preocupam-se em vão com sua predestinação. Eles cairão ou entrarão em desespero, pois estão se arriscando demais.
Mas, você tem seguido a ordem desta epístola? Preocupe-se primeiro com Cristo e o Evangelho, pois poderá reconhecer o seu pecado e a graça de Cristo. Então, lute contra seus pecados como tem ensinado os primeiros capítulos. Assim, quando alcançar os primeiros oito capítulos e estiver sob a cruz e o sofrimento, será confortado com o aprendizado da correta doutrina da predestinação nos capítulos nono, décimo e décimo primeiro. Pois sem sofrimento, cruz e perigo de morte não é possível falar sobre predestinação sem acarretar danos e ira divina. O velho Adão deve morrer antes que possa suportar este assunto e beber o seu forte vinho. Por isso, esteja consciente de que enquanto se está no aleitamento deve ser evitado o beber vinho. Há um limite, um tempo e uma idade para cada doutrina.

No capítulo 12, Paulo ensina, e faz todos os sacerdotes cristãos saberem, que a verdadeira adoração tem a ver não com a oferta de dinheiro ou gado, como nos termos da lei, mas com a oferta de seus próprios corpos como uma legítima mortificação da luxúria. Em seguida, ele passa a descrever a conduta externa dos cristãos, sob o governo espiritual, dizendo como eles devem ensinar, pregar, governar, servir, doar, sofrer, amar, viver e assistir os amigos, inimigos e todos os homens. Estas são as obras que fazem os cristãos, pois, como já foi dito, a fé não tira férias.

No capítulo 13, Paulo ensina honra e obediência aos governantes do mundo, que realizam muito, embora incapazes de fazerem seu povo justo diante de Deus. Eles foram instituídos a fim de que os bons possam se sentir em paz externa e em proteção, e que os maus não possam se sentir sem medo, ou em paz e tranquilidade ao fazerem o mal.
Portanto, o justo é honrado por isso, embora não necessite disso. No fim, ele compreende todas as coisas no amor, e está incluído no exemplo de Cristo, o qual tem feito por nós o que também devemos fazer ao seguir seus passos.

No capítulo 14, Paulo ensina que as consciências fracas devem ser poupadas e levadas suavemente na fé, por isso os cristãos não deveriam usar a sua liberdade para fazerem o mal, mas para apoiarem os fracos. E se isso não fosse feito, então a discórdia e o desprezo ao Evangelho se seguiriam, porém o mais importante é o Evangelho. Assim, é melhor fornecer as condições para que o fraco na fé cresça mais forte, do que ver a doutrina do Evangelho resultando em nada. Este é um trabalho peculiar de amor, no qual ainda hoje há uma grande necessidade, pois no que se refere a estas questões de liberdade, muitos, agindo grosseiramente, estão sacudindo consciências fracas que ainda não conhecem a verdade. No capítulo 15, ele apresenta o exemplo de Cristo para mostrar que devemos sofrer por aqueles que são fracos de outras maneiras, tais como aqueles cuja fraqueza reside em pecados públicos ou mesmo em hábitos desagradáveis. Estes homens não devem ser abandonados, mas cuidados até que atinjam uma estatura. Por isso Cristo fez tudo, e ainda faz todos os dias. Ele nos suporta constantemente apesar das muitas faltas, maus hábitos e todas as nossas imperfeições.

Finalmente, então, Paulo ora por eles, os louva e os recomenda a Deus. Ele fala de sua missão e dos desafios da pregação do Evangelho, e pede que os romanos gentilmente ajudem e ofertem aos pobres de Jerusalém. E assim, tudo, seja por palavras ou obras, deveria ser conduzido com puro amor.
O último capítulo é dedicado aos cumprimentos finais, mas junto dele há também uma importante advertência contra as doutrinas de homens, que se tornam ofensivas quando postas ao lado da doutrina do Evangelho. É como se tivesse previsto que de Roma e pelos romanos viriam os sedutores e ofensivos cânones e decretos que enredando toda a massa das leis humanas e mandamentos acabariam por afogar o mundo inteiro, anulando esta epístola e todos os santos das Escrituras, juntamente com o Espírito e a fé, não permitindo que nada permanecesse, exceto a adoração do próprio ventre, cujos agentes são por Paulo aqui repreendidos. Amém.

Assim, nesta epístola encontramos mais ricamente as coisas que um cristão deve saber, ou seja, o que é lei, Evangelho, pecado, castigo, graça, fé, justiça, Cristo, Deus, boas obras, amor, esperança, a cruz, e também como devemos nos comportar para com todos, quer justos ou pecadores, fracos ou fortes, amigos ou inimigos. Tudo isso é habilmente fundamentado pelas Sagradas Escrituras e provado pelo seu próprio exemplo e o dos profetas. Dessa forma, parece que Paulo queria incluir sinteticamente nesta epístola o Cristianismo completo e a doutrina evangélica preparando-nos uma introdução para todo o Antigo Testamento; pois, sem dúvida, aquele que tem esta epístola bem firmada no seu coração, tem com ele a luz e o poder do Antigo Testamento. Portanto, permita que cada cristão se exercite continuamente nessa epístola a fim de que Deus possa derramar a Sua graça. Amém! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, fevereiro 21

A CARTA MAGNA INSPIRADA POR DEUS ESQUECIDA PELOS HOMENS:

Introdução:
Como introdução a este tema quero convida-lo a lermos o  capitulo 9 do livro de Eclesiastes e refletirmos em cada verso aqui apresentado:
                                                           
1: Deveras a tudo isto apliquei o meu coração, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus; se é amor ou se é ódio, não o sabe o homem; tudo passa perante a sua face.

2: Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

3: Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.

4: Ora, para aquele que está na companhia dos vivos há esperança; porque melhor é o cão vivo do que o leão morto.

5: Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
(Vejo claro a afirmação que tudo que tivermos que fazer tem que ser em quanto estamos em vida e com amor pois não teremos a chance de refazer ou reviver nada)

6: Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

7: Vai, pois, come com alegria o teu pão .e bebe o teu vinho com coração contente; pois há muito que Deus se agrada das tuas obras.
(Deus nos Chama a total liberdade e alegrias porem tudo deve ser com ordem e decência)

8: Sejam sempre alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.                                    
(Aqui vejo que temos que ter um caráter e espirito revestido pelo poder do Senhor Jesus afim de não nos corrompermos pelo apelo do mundo e de seu dominador)

9: Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vida vã; porque este é o teu quinhão nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo do sol.

10: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

11: Observei ainda e vi que debaixo do sol não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a peleja, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor; mas que a ocasião e a sorte ocorrem a todos.
(As Bênçãos de Deus é pra todos me lembro aqui de que em Mateus 6:25 está escrito.               
‘’Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?’’)

12: Pois o homem não conhece a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando este lhes sobrevém de repente. (Esta rede maligna também é lançada em nossas vidas pelo inimigo de nossas almas por muitas vezes tentando nos apartar dos caminhos de Deus)

13: Também vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que me pareceu grande:

14: Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; e veio contra ela um grande rei, e a cercou e levantou contra ela grandes tranqueiras.

15: Ora, achou-se nela um sábio pobre, que livrou a cidade pela sua sabedoria; contudo ninguém se lembrou mais daquele homem pobre.
16: Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força; todavia a sabedoria do pobre é desprezada, e as suas palavras não são ouvidas. .( Mesmo que não dem. a devida atenção não devemos retroceder pois aquele pobre sábio homem não retrocedeu)

17: As palavras dos sábios ouvidas em silêncio valem mais do que o clamor de quem governa entre os tolos.( aqui me lembrei de Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança. Salmos 33:12
Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor. Salmos 144:15)

18: Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra; mas um só pecador faz grande dano ao bem.
Ao ler este capitulo eu fique meditando e resolvi pesquisar e procurar discernir estas palavras. Pois muitas vezes lemos versículos isolados mas o importante é ler o capitulo e buscar ajuda do espirito Santo para entender de que se trata realmente , aqui pude compreender que o ensino é que tudo que acontece em nossas vidas é o reflexo de como nós a conduzimos, Pois o Deus Criador o verdadeiro Deus de todos os povos Criou nos para sermos livres e felizes , e nos capacitou com o dom de discernir entre o Bem e o Mau .Criou todas as coisas existentes como podemos ver em Gêneses do capitulo -1 ao 20, E nos deixou um manual de instruções de como usar este lindo planeta o qual ele nos ofertou porem o inimigo de nossas almas tem nos impedido por muitas vezes de compreender a vontade de Deus para nosso ser e com isso nos leva a desobedecer regaras básicas contidas neste manual (a Biblia) este é o maior código de Constituição: A Carta magna Inspirada por Deus Esquecida pelas Nações. 

Tema- 1 o que é carta magna? Pois o que é: A constituição (também chamada de constituição federal (CF) no caso de uma Federação, constituição da república no caso de uma República, lei fundamental, lei suprema, lei das leis, lei maior, magna carta, carta magna, carta mãe, carta da república, carta política, texto magno ou texto constitucional) é um conjunto de normas do governo, que pode ser ou não codificada como um documento escrito, que enumera e limita os poderes e funções de uma entidade política. Essas regras formam, ou seja, constituem, o que a entidade é.

No caso dos  países (denominação coloquial de Estado soberano) e das regiões autônomas dos países, o termo refere-se especificamente a uma Constituição que define a política fundamental, princípios políticos, e estabelece a estrutura, procedimentos, poderes e direitos, de um governo. Ao limitar o alcance do próprio governo, a maioria das constituições garantem certos direitos para as pessoas. O termo Constituição pode ser aplicado a qualquer sistema global de leis que definem o funcionamento de um governo, incluindo várias constituições históricas não-codificadas que existiam antes do desenvolvimento de modernas constituições.                                   
Porem na bíblia tem a maior delas como vemos em:

2 Timóteo 3:16-17 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.                      (Vemos nos mandamentos tanto no Antigo como no Novo testamento leis que nos servem de base moral, comercial , direitos Humanos, ambientais e todo tipo de ordens ate no que abrange a saúde física mas o grande Problema aqui é ter desprezado este grande manual.    
Tema: 2- Morte “sheol”
E o que quer dizer a palavra “sheol” o lugar para onde vais.”
A palavra “hades” (=submundo) substituiu “sheol” quando – por decreto – a escrituras hebraicas foram vertidas para o grego ( ver Septuaginta) na antiga Alexandria por volta do ano 200 A.C.

No Cristianismo Sheol é a destinação comum tanto dos homens corretos quando os incorretos, como apresentado no livro de Eclesiastes e no Livro de Jó. O Novo Testamento (escrito em grego) também usa “hades” para se referir ao mundo dos mortos. A crença de que aqueles no “sheol” esperavam a ressurreição tanto em conforto quanto em tormentos é refletida na história do Novo Testamento de Lázaro. Traduções inglesas das escrituras hebraicas traduziram de formas variadas o termo “sheol” e no Livro de Jó 7:9 “Assim como uma nuvem esvanece e some, aqueles que descem ao Sheol não voltarão.”  (Vemos aqui que a morte física é certa e que igualmente todos passarão por ela mas há uma diferença entre a morte física e a Espiritual Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá. Ezequiel 18:4)

Como podemos ver o Homem andando nos princípios morais estabelecidos desde sua Criação não passaria por tristezas nem por dores e percas mas a violência e corrupção toma conta do ser humano a cada dia como esta escrito em : 2 Timóteo 3:13-15 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Tema:3- Salvação:

Esta salvação esta prestes a acontecer pois os sinais estão visíveis como Jesus esclarece no livro de Mateus 24,e 2- Timóteo 3 sinais na natureza e no mundo religioso como esta acontecendo Falsos profetas motivados por avareza enganam e atraem milhares com sinais e prodígios Esquecendo se que a uma promessa Em: Atos 1:10-11E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.

Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Como vemos É preciso reformar nossa consciência como cidadão e como Cristão para mostrar a todos os que servem e os que ainda não servem a Deus o quão próximo esta a volta de Cristo o que nos tem reservado no dia de nossa morte afim de que ninguém fique enganado precisamos rever conceitos e crédulos religiosos que nos aprisionam ao invés de nos libertar pois fomos feitos por Jesus herdeiros do reino de Deus e ele nos chama a levar as boas novas e fazer novos irmãos e herdeiros seus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ". 

segunda-feira, fevereiro 20

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ACHILLEA MILLEFOLIUM L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Achillea millefolium L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Achillea albida Willd.
Partes usadas: 
Folha, inflorescência, parte aérea, sumidades floridas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Azulina, apigenina, ácido salicílico, betonicina, flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódica, estomáquica, expectorante, cicatrizante, anti-inflamatória, antirreumática.
Indicação terapêutica: 
Dispepsia, úlceras internas, varizes, cólicas menstruais, amenorreia, celulite, hemorragias, diarreia, ferimentos, queimaduras, hemorroidas.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: common yarrow, milfoil
  • Espanhol: hierba de las cortaduras
  • Francês: herbe à dindes, achillée millefeuille, persil à dinde

Origem, distribuição:
Europa e Ásia.

Descrição:
Planta perene, herbácea (0,50 – 0,80 m), rizomatosa, com inúmeras raízes fibrosas e finas. Rizoma fino e longo, pardo-claro, rebrotando na extremidade. Hastes erétas, finas, com extremidade pilosa, sulcada e poligonal, de coloração arroxeada.

Folhas alternas, simples mas profundamente fendidas parecendo uma folha composta. Pecíolo com bainha achatada, listrado e piloso nas laterais. Lacínias do limbo verde-escuras e brilhantes, aroma agradável e gosto amargo.

Flores reunidas em capítulos dimorfos com as flores do raio liguladas, brancas ou levemente rosadas, unissexuadas-femininas (pistiladas) e as do centro tubulosas e hermafroditas, brancas, com estigma bifurcado e papiloso na sua extremidade. Antera unidas rodeando o longo estilete. Inflorescências terminais formada de capítulos com poucas flores sobre um receptáculo cônico, constituindo o conjunto dos capítulos um corimbo composto. As folhas têm aroma agradável lembrando o mel. O florescimento é longo iniciando em setembro indo até abril.

Frutos pequenos, secos e duros (aquênios), de sabor amargo, contendo apenas uma semente.

Sementes inseridas nos aquênios que são frutos indeiscentes.

Uso popular e medicinal:
Antiespasmódico, estomáquico e expectorante. Contra distúrbios digestivos (dispepsia) e úlceras internas, varizes, cólicas menstruais, amenorreia, celulite e hemorroidas. Cicatrizante, anti-inflamatório e antirreumático (uso externo).

Além das já citadas, esta planta tem muitas outras propriedades e utilizações medicinais, como tratamento do resfriado comum, anorexia e artrite.

Outros usos incluem enfeite de jardins e paisagens, pois é uma planta muito bonita. Seres humanos e insetos polinizadores são atraídos pela fragrância de mel que exala de umbelas brancas de maio a outubro. Também intensifica os aromas e fragrâncias de outras plantas e ervas que crescem perto dela.

 Preparo e dosagem:

  • Infusão: 1 a 2 colheres de sopa da planta seca em 1 xícara de água, tomar 1 a 2 xícaras de chá ao dia (uso interno). 
  • Decocção: uso externo para lavar feridas, ulcerações e hemorroidas, sob a forma de compressas. 
  • Sumo: preparado com a planta fresca previamente lavada, colocado sobre ferimentos e ulcerações.

 Toxicologia:
Existem referências que tratam de sua possível ação tóxica nos animais domésticos.

Ocorrência:
Vegeta espontaneamente e assilvestrada no norte e leste da Ásia, norte da África, América do Norte e sul da Austrália. Cultivada em vários países de zonas temperadas.

Cultivo:
Propagação. Por divisão de touceiras, por rizomas e sementes. Estas devem ser importadas, o Brasil não produz sementes.

Época de plantio. Pode ser feita no outono (março a junho) ou na primavera ( setembro-outubro).

Espaçamento. 0,50 m a 0,70 m entre as linhas e 0,30 m a 0,40 m entre as plantas na linha. Em solos pobres os espaçamentos são menores.

Clima. Temperado-brando a temperado-frio. Exige pouca chuva e muita luz. Climas úmidos bem como chuvas excessivas prejudicam o seu teor em óleos essenciais.

Solos. Não é exigente quanto à textura do solo. Nos arenosos e secos seu porte é menor, mas seu teor em óleo é maior. A produção é máxima nos solos férteis em minerais, matéria orgânica e levemente úmidos. Tem restrições aos solos excessivamente úmidos mas apresenta-se resistente a um pH (acidez) desfavorável.

Tratos culturais. Arrancamento dos inços (quando nova é sensível a invasoras, mas quando adulta é dominante no solo). Irrigações nos verões muito secos. Adubações complementares no outono pois é planta esgotante do solo se plantada por longo tempo sem adubações de reposição.

Pragas e doenças. Não foi observado até o momento a incidência de pragas e doenças nesta cultura. Nos frios intensos, conjugados com ventos frios, ocorre um avermelhamento e mesmo morte de muitas folhas.

Colheita. As partes colhidas são as folhas, sumidades floridas, inflorescências ou toda a planta.

Rendimento. Para folhas e sumidades floridas cita-se como médio um rendimento de 2.500 a 3.000 kg de planta seca por hectare. Este é o resultado da secagem de uma colheita de 9.000 kg/há de planta verde.

Momento da colheita. Se a finalidade for sumidades floridas a colheita é feita na abertura das primeiras flores. Se for a de flores, deve-se esperar que a maioria delas estejam abertas. Para colher folhas ou toda a planta para fins medicinais deve-se fazer quando surgirem os primeiros botões florais." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

RESUMO DE 2 TIMÓTEO 2

“1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11 Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;
12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”.

O início deste capítulo está em conexão com o seu final, porque o mal que é referido no início tem o seu único antídoto na afirmação que é feita no fim, a saber, somente poderão prevalecer com Deus nos últimos dias trabalhosos de iniquidade aqueles que têm sido aperfeiçoados espiritualmente pelo ensino das sagradas Escrituras.
Somente aqueles que permanecerem na Palavra de Cristo poderão ter suas vidas edificadas sobre a Rocha.

Timóteo não deveria estranhar o fato de haver na Igreja pessoas ruins, porque na rede do evangelho vêm tanto peixes bons quanto ruins, como se vê em ( MT 22: 47-48 ).
Jesus havia alertado os primeiros discípulos quanto ao fato de que se levantariam falsos profetas sedutores na Igreja, e que o Inimigo plantaria o seu joio nela, e nem por isso nós deveríamos ficar ofendidos com isto, pensando mal da verdadeira Igreja.

Sempre há muita escória misturada ao ouro que não foi completamente refinado, e sempre há joio e palha misturados aos grãos de trigo, que estão sendo peneirados.
Então Timóteo deveria estar preparado e armado em seu pensamento quanto às coisas que deveria suportar com paciência e mansidão no seu trabalho de evangelista.
Quando as pessoas passam a ter as características apontadas por Paulo no início deste capítulo, pode ser dito que se trata de uma época difícil, porque exigirá Reforma na Igreja.
Sendo dias de Reforma, serão dias trabalhosos que exigirão dos ministros muito poder em graça e paciência para a realização do trabalho deles.
Eles se espantarão com a facilidade com que as pessoas serão visitadas pelo poder de Deus na Igreja, para logo depois saírem dando um mau testemunho, porque suas vidas não foram reformadas pela verdade.

Se eles se opõem à sã doutrina, como poderão ser restaurados e renovados por Deus?
Como poderão ser santificados pelo Espírito Santo ainda que ouçam bons sermões que lhes ensinem a verdade, caso não se disponham a se consagrarem ao Senhor?
De que adiantará ouvirem sermões se não estão dispostos a aplicar a verdade em suas vidas e lares?
Então a consequência inevitável será a descrita por Paulo no início deste capítulo, onde se vê não apenas a desordem pessoal, mas inclusive a dos lares.
É importante frisar que a expressão “últimos dias” usada por Paulo se refere à última dispensação que é a do evangelho.

São portanto, os dias do evangelho, e evidentemente à medida que o tempo passasse as condições difíceis se agravariam porque Jesus disse que a iniquidade se multiplicaria no tempo do fim.
Paulo deixou Timóteo bem inteirado do fato de que até mesmo os dias do evangelho seriam dias trabalhosos e perigosos.

Que ele não ficasse portanto na expectativa de que haveria uma época dourada na terra, onde a verdade prevaleceria completamente pela pregação do evangelho, porque isto não ocorrerá a não ser quando da volta do Senhor com grande poder e glória.
Não será portanto a Igreja com o trabalho de evangelização, que trará paz e segurança eternas ao mundo, mas o próprio Senhor, pela força do Seu grande poder, quando da Sua segunda vinda.

O propósito do Espírito Santo ao nos ter revelado estas coisas não é o de gerar pessimismo, mas um posicionamento firme para perseverar no trabalho sabendo contra que tipo de inimigo teremos que lutar.
Não é um inimigo do qual poderemos nos livrar definitivamente até que Cristo volte.
É um inimigo contra o qual devemos nos prevenir, de maneira a não perdermos a nossa paciência e mansidão pelo fato de vermos que ele sempre se fará presente na Igreja até que Cristo volte.

A propósito, os próprios pastores devem olhar por si mesmos, como Paulo disse aos presbíteros de Éfeso em At 20-28 isto é, eles devem cuidar e vigiar para não caírem eles próprios da sua firmeza de fé, em face destes dias trabalhosos.
Não há Igreja sem joio. Não há Igreja sem quem não se oponha à verdade.
Por isso no capítulo anterior, Paulo orientou Timóteo quanto ao fato de existir na Igreja tanto vasos para honra quanto para desonra.
Nenhum ministro deveria se iludir em relação a isto, trabalhando na ilusão de ter uma Igreja completamente perfeita onde todos se submetem à verdade.

Os ministros devem se purificar a si mesmos, devem pregar somente a verdade e tudo fazer em prol da santificação de todos os membros das suas Igrejas, mas ao mesmo tempo devem estar prontos para responderem com mansidão àqueles que se oporão à verdade, na maior parte das vezes, por instrumentalidade de Satanás, do que eles próprios costumam estar ignorantes; uma vez que o Inimigo costuma lhes enganar e cegar com os argumentos mais variados para justificarem a carnalidade deles, dando-lhes a convicção de que estão certos, enquanto eles criam, a serviço dele, feridas e divisões na Igreja.

Observe que Paulo não diz que viriam tempos difíceis porque os ímpios do mundo tentariam acabar com a Igreja de Cristo na terra, mas por causa de pessoas com aparência de piedade, mas que no entanto negam a sua eficácia, na prática das suas vidas ímpias.
Falsa religiosidade é o que está sendo enfocado nesta passagem. Pessoas que gostam de ouvir sermões. Que oram, jejuam, frequentam os cultos de adoração pública regularmente, mas que no final de tudo vivem deliberadamente na prática do pecado.
Elas não colocam por prática o que ouvem, e na verdade não podem entender o verdadeiro significado espiritual das coisas que ouvem porque elas não têm verdadeiro temor do Senhor e da Sua Palavra. Elas não vivem para honrar a Deus, mas para buscar o que é do próprio interesse delas.

Estas pessoas não devem ser admitidas na membresia da Igreja, e caso tenham sido admitidas no passado, devem ser excluídas da comunhão.
Elas poderão permanecer frequentando os cultos públicos, porque a reunião de adoração da Igreja é aberta para todas as pessoas, mas isto não significa que devem ser admitidas na Sua membresia.
Paulo estava dizendo a Timóteo e a todos os ministros fiéis do evangelho que sempre haverá tais pessoas na Igreja, e que eles devem cuidar para que não sejam enganados e influenciados por elas.
Elas devem ser instruídas com a mansidão da pomba, mas deve-se ter a prudência da serpente no relacionamento com elas, sabendo a quem elas estão servindo de fato: a si mesmas, aos seus próprios interesses egoístas, ao orgulho e avareza delas, pelo que são, presunçosas, caluniadoras, ingratas, profanas, sem afeto natural, incontinentes, cruéis, traidoras, obstinadas, sem amor aos que se santificam.

Elas são irreconciliáveis porque não podem ser apaziguadas com argumentos espirituais, porque são carnais. Caso não experimentem um verdadeiro arrependimento produzido pelo poder do Espírito em seus corações, não se pode ter comunhão com tais pessoas.
Se os que são deste número chegam a assumir cargos de direção na Igreja, eles serão usados pelo Inimigo para barrar o avanço de toda obra do Espírito Santo na congregação.
Eles usarão argumentos legalistas, tal como faziam os fariseus, a pretexto de estarem sendo zelosos pela casa de Deus e da doutrina.

Contudo, eles não amam nem a casa de Deus, nem a doutrina, senão a si mesmos e a seus cargos, e perseguirão a todos aqueles que forem levantados pelo Senhor para ministrarem o verdadeiro evangelho à Igreja no poder do Espírito Santo, sob o argumento de que devem estar sujeitos a este e àquele departamento da Igreja; a este e àquele dirigente, quando na verdade, o intuito deles é o de agirem politicamente para o cumprimento dos seus próprios interesses.

Comentário do terceiro capítulo da segunda epístola de Paulo a TIMÓTEO – Parte 2
Quando os dias são difíceis, os filhos são desobedientes aos pais porque não têm qualquer obediência a Deus. Eles não honram a Deus, e por conseguinte não sabem o que é o mandamento de honrar os pais.
São traidores porque não conhecem e não se importam com a causa da justiça e da verdade.

São obstinados porque sempre estão procurando fazer a sua própria vontade e não a vontade do Senhor.
Eles serão achados na Igreja em muito ativismo com aparência de piedade, mas não estão trabalhando de fato impulsionados, pelo amor do Espírito Santo, porque não possuem tal amor sobrenatural em seus corações, e assim, tudo o que eles fazem sempre será na energia da carne, porque vivem segundo a inclinação da carne, e não conhecem o que é seguir o pendor do Espírito, porque não foram regenerados por Ele, ou seja nascidos de novo com um novo coração.
Por isso o conselho de Paulo a Timóteo é curto e direto: “Destes afasta-te”. Porque são irreconciliáveis.

Eles nunca poderão aprender acerca da verdade enquanto estiverem entregues à sua obstinação de viverem para fazer a própria vontade deles.
São como Janes e Jambres, os magos egípcios que resistiam a Moisés, que viram os sinais e maravilhas de Deus e mesmo assim não se arrependeram das suas mistificações e ilusionismos.

Dentre os que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade estão aqueles que consagraram suas mentes, talentos e tempo a Deus, mas não os seus corações. Eles não permitem que Ele seja o Senhor dos seus espíritos.
Estes que resistem à verdade podem ouvir milhares de sermões e não colocarão uma única linha em prática.
Não será por ouvirem o evangelho que eles renunciarão ao ego, negando-se a si mesmos, pela operação da cruz.

Eles poderão até concordar que isto seja necessário para seguir a Cristo, mas não se disporão a colocá-lo em prática, porque amam mais a si mesmos do que amam a Deus.
Eles estão apegados às suas vidas e pensam que podem ter a vida de Cristo apesar deste apego ao modo deles de viver pelas paixões da alma, com seus sentimentos, vontades e emoções, que sempre lhes arrastam a um viver que seja contrário a tudo que é da vontade de Deus revelada na Bíblia.
Quanto dano estas pessoas produzem à progressão do evangelho! No entanto a ordenança é que sejam instruídas com mansidão.

Dois traidores numa guarnição podem produzir mais feridos nela do que mil sitiadores.
Estes traidores não são propriamente apenas de pessoas, mas sobretudo da causa do evangelho.
Eles são usados pelo Inimigo para deter o avanço de uma obra do Espírito.
Lembremos que a luta espiritual não é contra a carne e o sangue.
Não são propriamente pessoas que são os alvos destes traidores, mas a própria causa da verdade. É a causa do Senhor que eles estão traindo.
É a estratégia de Satanás de plantar o joio na Igreja.

Eles permanecerão ali sentados em seus bancos, prontos para produzir dúvidas nos cristãos imaturos, e a tentar fazer com que os maduros percam a paciência.
Endurecidos em suas convicções, incapazes de conhecerem a verdade, mas produzindo sérios danos por serem instrumentos de Satanás.
E o que devem fazer os ministros?
Cruzarem os braços?
Darem de ombros?
Darem-se por vencidos?
Tentarem ignorar o mal?

Não! 
Eles não devem ficar abalados por estas coisas e devem prosseguir adiante com o trabalho fiel deles de pregar e ensinar a verdade.
Eles devem se empenhar em santificarem cada vez mais as suas próprias vidas porque quando a corrupção do pecado torna-se geral é muito mais difícil manter a nossa integridade pessoal no meio desta corrupção geral.
Se forem expulsos de suas Igrejas como George Whitefield e John Wesley, fizeram no passado, devem continuar pregando o evangelho ainda que seja nas ruas, e devem continuar fiéis a Deus e à Sua Palavra.
É importante saber estas coisas para que nunca sejamos apanhados de surpresa.
Por isso, em Seu amor e cuidado por nós, Deus nos alertou quanto a esta verdade em Sua Palavra.

É preciso estar em alerta quanto às pessoas que amam a si mesmas com um amor irregular que em vez de se aplicarem às coisas que são boas para a edificação da Igreja, pensam somente nos seus próprios interesses egoístas.
Não se pode esperar o bem destes que não amam a Deus de todo o seu coração.
Eles lutarão para conquistar e manter aquilo que desejam alcançar com as suas cobiças.
Eles podem até alegar que aquilo que buscam fazer é para a glória de Deus e para o bem da Igreja, mas na verdade é apenas busca de satisfação dos seus desejos carnais, e que portanto tem a ver apenas com a própria vontade deles.

O que é nascido da carne é carne, isto é, não se pode obter uma verdadeira vida espiritual de um procedimento carnal.
Por isso aqueles que têm aparência de piedade, mas que negam a sua eficácia, poderão arrastar a outros debaixo da sua liderança sedutora e desviada da verdade, mas os seus prosélitos serão sobrecarregados de pecados tal como eles, especialmente as mulheres que se deixam persuadir mais pelos sentimentos e emoções do que os homens.
Estes líderes persuasivos costumam visitar as pessoas em seus lares não para pregar e ensinar a sã doutrina, mas para persuadi-las de maneira impressiva, com apelos sentimentais e emotivos.
Procuram serem agradáveis em tudo para conquistar os corações incautos.
Nunca pregarão o escândalo da cruz para a reforma da vida, mas baratearão a graça e o favor de Deus prometendo e profetizando bênçãos independentemente do modo de vida dos seus ouvintes.

Isto certamente produz efeitos muito agradáveis à carne, mas deixa os ouvintes tanto quanto o orador, na mesma condição espiritual decaída em que se encontravam antes, porque não pode haver vida espiritual verdadeira onde não for ensinada e acolhida a verdade.
Esta resistência à verdade produz pessoas corruptas de entendimento e reprovadas quanto à fé.

Mas se estas pessoas são confrontadas por um ministério fiel e verdadeiro, tal como era o caso do ministério de Timóteo, logo se manifesta o desvario delas e já não podem ir mais adiante com suas falsificações e omissões da verdade porque a todos será manifestado o seu desvario, tal como se deu com Janes e Jambres por causa da sustentação do testemunho de Deus por Moisés.
Timóteo tinha aprendido estas coisas no próprio exemplo do apóstolo Paulo, pelo testemunho irrepreensível da sua vida, quanto à sã doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, sobretudo nas perseguições e aflições que Timóteo havia testemunhado em sua vida, especialmente aquelas que ele havia sofrido em Antioquia, Icônio e Listra, que era a região onde Timóteo residia e na qual fora ganho por Paulo para o evangelho de Cristo.

Timóteo havia testemunhado também como o Senhor havia livrado Paulo de todas aquelas perseguições, e isto deveria servir para encorajá-lo a dar prosseguimento à obra de pregação do evangelho ainda que Paulo viesse a sofrer o martírio que estava às portas, porque assim como o Senhor havia livrado o apóstolo até aquele ponto, Ele também livraria Timóteo até que ele tivesse cumprido totalmente o seu ministério, assim como fizera com Paulo.

O fato de ser perseguido por causa de se viver piamente em Cristo, ou até mesmo pelo desejo de se viver de tal maneira, não é um privilégio para os ministros do evangelho, mas para todos os cristãos.
Jesus disse que o mundo odiaria os seus discípulos tanto quanto lhe havia odiado.
É esta semelhança com Cristo que dispara as perseguições do inferno.
Então isto não deve ser motivo de tristeza, mas de regozijo, porque se há esta perseguição, é porque estamos agradando ao Senhor e vivendo como Seus imitadores.
Ele disse que bem-aventurados seríamos se fôssemos perseguidos por causa do nosso amor à justiça do reino de Deus, e que disto redundaria um grande galardão no céu.

Mas estes homens maus e enganadores aos quais o apóstolo se referiu no início deste capítulo iriam de mal para pior em vez de terem qualquer recompensa prometida a eles, e assim continuariam, por lhes faltar a graça de Deus em suas vidas, enganando a muitos e sendo também enganados, porque estão presos aos laços do diabo que é o pai da mentira e do engano.
À vista de tal operação do engano, Timóteo deveria se guardar de tudo isto permanecendo fiel ao que havia aprendido, e ter a firme convicção de quem havia aprendido, porque fora instruído pelo próprio Espírito Santo, e também pela instrumentalidade do apóstolo, que havia aprendido o evangelho não de homem algum, mas diretamente de Jesus Cristo.
Timóteo teve esta verdade que aprendera por confirmada porque desde pequenino havia aprendido as sagradas Escrituras aos pés de sua mãe e avó, que eram mulheres piedosas e tementes a Deus.

A verdadeira sabedoria relativa à salvação que está em Cristo Jesus é somente obtida pelo conhecimento correto das sagradas Escrituras.
A garantia desta certeza reside no fato de que toda a Escritura sagrada foi inspirada por Deus, e é daí que decorre, por ser a Palavra da verdade, a sua utilidade para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça, de maneira que o servo de Deus seja aperfeiçoado espiritualmente até a plena maturidade, de maneira que estando perfeitamente instruído na verdade, seja habilitado a realizar toda boa obra.

Em suma, o que Paulo queria deixar bem claro para Timóteo neste capítulo, bem como em toda a epístola, é que sofrimentos e perseguições debaixo do evangelho não provam o insucesso do ministério, ao contrário, comprovam se o trabalho é genuinamente de Deus, por que toda obra verdadeira procedente dEle sempre terá esta marca de perseguições, que os verdadeiros ministros atestarão com a paciência e longanimidade deles em seus sofrimentos, comprovando com isto o verdadeiro amor deles pela causa de Cristo, e que não estão afinal servindo-Lhe por interesse, mas por obediência voluntária e fiel.

Os verdadeiros ministros tudo suportarão por amor a Cristo e para que o nome dEle seja exaltado, honrado e glorificado. E para isto, não importará se o próprio nome deles for injuriado, infamado, desonrado, porque afinal não estão buscando a própria honra deles, mas a do Seu Mestre e Senhor! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?