sexta-feira, maio 26

CONHECER E AMAR O CRISTO INVISÍVEL; TEXTO ( 2 CORÍNTIOS 5-16 )

“Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo.” ( 2 coríntios 5-16 ).

O nosso conhecimento de Cristo não é por vista, porque amamos Alguém invisível, mas Ele é muito real para o cristão que partilha da Sua intimidade, porque se dá a conhecer em espírito, e assim, todo verdadeiro conhecimento não somente relativo a Cristo, mas às pessoas com as quais temos comunhão, é pelo espírito, não pelo que vemos ou ouvimos com nossos sentidos naturais.
O apóstolo tinha falado antes da sublimidade de se morrer para se estar para sempre com o Senhor, e não mais estarmos ausentes dele, pelas limitações que ainda nos são impostas pela vida que temos no corpo.
Paulo afirmou que não se conhece a Cristo segundo a carne, senão pelo espírito.
Deste modo, o Cristo que servimos é onisciente, onipotente, onipresente. Ele tudo sabe, vê e governa. É inútil tentar viver aparte da consideração de que se deve viver de tal modo, que em tudo lhe e sejamos agradáveis, quer estando neste mundo, em que não O vemos, quer no vindouro, quando o veremos face a face.
Este empenho em se viver de modo agradável ao Senhor deve levar em conta, principalmente, o temor que lhe é devido, porque teremos que comparecer ante o Seu Tribunal, no qual prestaremos contas e receberemos o louvor ou o dano de tudo o que tivermos feito por meio do corpo neste mundo, seja o bem segundo a Sua vontade para recompensa, seja o mal, para dano ou perda de galardão.
Então pregar o evangelho com fidelidade não é uma opção para os que são chamados, mas uma honra, e uma grande responsabilidade e dever, porque este nos foi encarregado da parte de Deus, para sermos seus embaixadores, na convocação de todos os homens a se reconciliarem com ele, porque Cristo “morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”
Paulo podia afirmar este ensino com toda a autoridade porque ele foi o último dos apóstolos, que não havia conhecido a Jesus em Seu ministério terreno, e no entanto, conforme ele próprio diz em suas epístolas, havia aprendido o evangelho pela revelação que lhe fora feita pelo próprio Senhor, em espírito, e que havia trabalhado muito mais para o Senhor do que todos os demais apóstolos, e o próprio Pedro reconheceu a profundidade do conhecimento de Jesus que Paulo havia alcançado.
Por isso nosso Senhor havia dito a Tomé que mais bem-aventurados do que ele eram todos aqueles que haviam crido na Sua ressurreição e que foram instruídos quanto a isto em espírito, sem tê-lo visto, do que aqueles que lhe tinham visto ressuscitado com os olhos da carne.
O conhecimento do Senhor é feito através dos olhos espirituais da fé, e não por evidências visíveis.
Assim, Paulo podia recomendar a si mesmo às consciências de seus ouvintes quando os persuadia à fé, porque podiam se gloriar no testemunho da sua sinceridade, e no fato de se gloriar nas coisas operadas por Deus em seu coração, e não na aparência, conforme muitos faziam em Corinto em seus dias.
As vidas que estavam sendo geradas pelo evangelho através do seu ministério não haviam crido por evidências externas e por argumentos persuasivos humanos, mas por demonstrações do Espírito e de poder que repousavam sobre sua vida.
Em Cristo está sendo formada uma nova criação espiritual, e todo verdadeiro cristão faz parte da mesma, então não devem se fixar nas coisas do velho homem que são passadas à vista do Senhor, mas na nova vida que receberam do céu.
Deus mesmo proveu todas estas coisas relativas à reconciliação dos pecadores com ele, não lhes imputando mais a condenação dos seus pecados por causa de Cristo.
O trabalho do apóstolo e de qualquer ministro de Cristo é portanto o de rogar aos homens que se reconciliem com Deus, porque Cristo, que não tinha pecado, morreu no nosso lugar, fazendo-se réu do pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus, isto é, alvo de Sua justiça, para que pudéssemos ser justificados do pecado.
À vista destas realidades, o objetivo maior e principal de um cristão não deve estar nas coisas deste mundo, mas no céu, porque foi de lá que recebemos a nova vida que há de permanecer por toda a eternidade; e é de lá também que recebemos todas as virtudes espirituais invisíveis, como elas se encontram em nosso Senhor Jesus Cristo.
E ainda que venhamos a morrer, temos um outro corpo celestial e glorificado aguardando por nós no céu, e deveríamos aspirar por deixar um dia este corpo terreno para que possamos receber este novo corpo celestial.
Assim o que é mortal dará lugar ao que vive eternamente; conforme planejado por Deus desde o princípio, e para comprovar esta verdade Ele deu o Espírito Santo para habitar nos cristãos, para que seja o penhor do cumprimento cabal de tudo o que lhes tem prometido quanto à sua vida futura e celestial.
Esta esperança de vida eterna deve ser motivo para que os cristãos tenham sempre bom ânimo, em todas as aflições que sofrem ainda no corpo neste mundo, uma vez que todas elas cessarão somente quando estiverem para sempre na presença do Senhor, depois de terem sido chamados por Deus a deixarem o corpo mortal, para que possam viver na esfera das coisas que são somente espirituais, celestiais e divinas! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, maio 25

ESTUDO DO GLORIOSO MINISTÉRIO DA PESSOA DE CRISTO:

É uma grande promessa sobre a pessoa de Cristo, o modo como ele foi dado à igreja, (“porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu”, ( Isaías 9-6 ) de quem Deus disse: “Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge.”( Isaías 28-16) 

Também foi anunciado a respeito dele, que esse fundamento precioso deveria ser “pedra de tropeço e rocha de ofensa às duas casas de Israel, laço e armadilha aos moradores de Jerusalém. Muitos dentre eles tropeçarão e cairão, serão quebrantados, enlaçados e presos.” ( Isaías 8: 14-15 ).

De acordo com esta promessa e predição, para todas as épocas da igreja, o apóstolo Pedro declara a respeito da primeira delas, “Portanto”, diz ele, “isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.” ( 1 Pedro 2: 6-8 ).

Para os que creem nele para a salvação da alma, ele é sempre precioso; o sol, a rocha, a vida, o pão de suas almas, cada coisa que é boa, útil, amável, desejável aqui ou até a eternidade.
Nele, dele e por ele, é toda a sua vida espiritual e eterna, luz, poder, crescimento, consolo e alegria aqui; com a salvação eterna a seguir.

Por ele somente é feito o que eles desejam, esperam, e obtêm a libertação daquela terrível apostasia de Deus, que é acompanhada de tudo o que é mau, nocivo e destrutivo de nossa natureza, e que, sem alívio, conduzirá a uma miséria eterna. Por ele, eles são trazidos a um conhecimento mais próximo, a uma aliança e amizade com Deus, e a mais firme união com ele, e a mais santa comunhão com ele, que nossas naturezas finitas são capazes de ter, e assim serão conduzidos ao eterno gozo que procede dele.

Pois nele “toda a descendência de Israel será justificada, e se gloriará” ( Isaías 45-25 ) Porque “Israel, porém, será salvo pelo SENHOR com salvação eterna; não sereis envergonhados, nem confundidos em toda a eternidade.” ( Isaías 45-17 ).

Nestas e em outras passagens similares, o principal propósito de todas as suas vidas naquele que é assim tão precioso, é o de se familiarizarem com ele, o mistério da sabedoria, da graça e do amor de Deus, em sua pessoa e mediação, como revelou a nós nas Escrituras, que é vida eterna, ( João 17-3 ) a confiarem nele, e viverem nele, com tudo o mais que é eterno e que se refere às suas almas, para amá-lo e honrá-lo de todo o coração, esforçando-se para serem conformados a ele, em todos aqueles caracteres da bondade e santidade divinas, que são implantados neles, por meio dele. Nestas coisas consistem a alma, a vida, o poder, a beleza e a eficácia da religião cristã, sem o que, quaisquer que sejam os ornamentos exteriores serão inúteis, uma carcaça sem vida.

A totalidade deste desígnio é expressada naquelas palavras celestiais do apóstolo,  (Filipenses 3: 8-12 ) Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.”
Esta é uma expressão divina daquela estrutura de coração, daquele desígnio que é predominante e eficaz naqueles para os quais Cristo é precioso.

Mas, por outro lado, de acordo com a previsão mencionada, como ele tem sido um fundamento para todos os que creem, por isso, ele tem de igual modo sido uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para todos os que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Não há nada neles, não há nada que se relacione a ele, nada dele, sua pessoa, sua natureza, seu ofício, sua graça, seu amor, seu poder, sua autoridade, sua relação com a igreja, sendo assim para muitos uma pedra de tropeço e rocha de escândalo.

A respeito destas coisas têm sido todas as lamentáveis contestações, expressadas e criadas por aqueles que têm feito uma profissão externa da religião cristã. E esta oposição ao Senhor Jesus Cristo nestas coisas por homens de mentes perversas, tem arruinado as suas próprias vidas, bem como têm sido feitos em pedaços contra esta rocha eterna; por isso em conjunto com outros desejos e interesses das mentes carnais dos homens, o mundo tem sido enchido com sangue e confusão.

A reentronização – da pessoa, do espírito, da graça e da autoridade de Cristo, nos corações e nas consciências dos homens, é o único caminho é a única maneira de se colocar um ponto um final nesses lamentáveis conflitos. Mas isso não é para ser esperado em qualquer grau de perfeição, entre aqueles que tropeçam nesta pedra de escândalo, para o que eles foram postos.

É no reconhecimento da verdade que concerne a essas coisas, que consiste a fé de um modo especial, e isto foi a vida e a glória da igreja primitiva, a qual eles fervorosamente defenderam, na qual e pela qual eles foram vitoriosos contra todas as formas de tropeços do adversários, pelos quais foram agredidos.

Ao darem testemunho, não amaram as suas vidas até a morte, mas derramaram o seu sangue como água, sob todas as perseguições pagãs, que não tinham outro propósito, senão o de lançá-los para baixo e separá-los desta rocha inexpugnável, este fundamento precioso. Na defesa dessas verdades fizeram orações, estudos, e escritos, contra os enxames de sedutores aos quais eles se opuseram.

Capítulo 1 – O fundamento de tudo repousa na vindicação das palavras de nosso bendito Salvador, nas quais ele declara ser a rocha sobre a qual a igreja é edificada.( Mateus 16.18 ) “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

A pretendida ambiguidade atribuída a estas palavras, tem sido levantada pelos interesses seculares dos homens, para dar ocasião à controvérsia prodigiosa entre cristãos, ou seja, se Jesus Cristo e a rocha sobre a qual a igreja é edificada.
Os santos homens da antiguidade para os quais Cristo era precioso, sendo imaculados, e sem os desejos de grandeza secular e poder, nada sabiam disto. Testemunhos podem ser dados, eles têm sido multiplicados por outros para este propósito. Mencionarei alguns poucos deles.

Inácio diz em sua Epístola a Filadelfo. “Ele” (isto é, o Cristo ) “é o caminho que conduz ao Pai, a rocha, a chave, o pastor.” E Orígenes expressamente afirma em relação a estas palavras que foram proferida pelo Senhor em  (Mt 16.18 ).
“Se você deve pensar que toda a igreja foi edificada em Pedro somente, o que devemos dizer de João, e de cada um dos apóstolos? O que, nos atreveremos a dizer, que as portas do inferno não prevalecerão apenas contra Pedro?”

Assim, ele expressa em comum acordo com a opinião dos antigos, que não havia nada – peculiar na confissão de Pedro, e na resposta dada pelo Senhor à mesma, bem como em si mesmo, senão que ele falou em nome de todos os demais apóstolos. “Ele comprova a veracidade das predições divinas do cumprimento glorioso daquela palavra da promessa de nosso Salvador, que ele iria construir sua igreja na rocha” (isto é, ele mesmo), “de modo que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Porque esta é o único fundamento inabalável; esta é a bendita rocha da fé, confessada por Pedro, tu és o Filho do Deus vivo.”

(O próprio Pedro foi edificado nesta rocha, e quanto trabalho ele deu ao Senhor para ser edificado e confirmado. A começar por sua negação, sua resistência para ir à casa de Cornélio, sua dissimulação em Antioquia, quando foi repreendido por Paulo, e as tantas situações que devem ter ocorrido e que não estão registradas nas Escrituras, que demonstram que Pedro era um homem comum tal como nós, mesmo quando já era um cristão  e necessitava continuar debaixo do trabalho de aperfeiçoamento operado pela Rocha da igreja, na qual somos firmados, a saber, nosso Senhor Jesus Cristo.

Agostinho, assim se expressou: “Sobre esta rocha que tu tens confessado a mim mesmo o Filho do Deus vivo, edificarei a minha igreja. Edificar-te-ei sobre mim, e não em ti”. E ele declarou mais plenamente sua mente, ao afirmar: “A Igreja no mundo é abalada por várias tentações, como por inundações e tempestades, mas não cai, porque ela é construída sobre a rocha (Petra) de onde Pedro tomou seu nome (Petros). Porque a rocha não é chamada Petra procedente de Pedro, mas Pedro é chamado de Petros na rocha; assim como Cristo não é assim chamado por ser procedente de cristão, senão que cristão é procedente de Cristo.

Por isso, disse o Senhor, sobre esta rocha edificarei a minha igreja; porque Pedro havia dito. Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Sobre esta rocha, que tens confessado, eu edificarei a minha igreja. Porque Cristo era a rocha sobre cujo fundamento o próprio Pedro foi construído. Porque outro fundamento, ninguém pode colocar, salvo o que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” 1 Coríntios 3.11 ).

Cap. II – Contra esta rocha, este fundamento da igreja, a pessoa de Cristo, e a fé da igreja sobre ele, grande oposição tinha sido feita pelas portas do inferno. Sem mencionar a ira do mundo pagão, se esforçando por todos os efeitos da violência e crueldade para arrancar a igreja deste fundamento; todas as heresias com as quais desde o início, e por alguns séculos foi importunada, consistiram na oposição direta à eterna verdade sobre a pessoa de Cristo.

Seu início se deu no início da igreja, antes mesmo da escrita do Evangelho de João ou de suas revelações, e, na verdade antes de algumas das epístolas de Paulo. E embora o seu início, tenha sido pequeno e, aparentemente, desprezível, ainda assim, estava cheio do veneno da velha serpente, e se difundiram em várias formas, até que não havia mais nada de Cristo, nada que se relacionasse a ele, e nada às suas duas naturezas, divina e humana, nem seus atributos e operações, que não tivesse sido atacado e agredido por eles.

Especialmente quando tão logo o evangelho havia subjugado o império Romano a Cristo, e até mesmo seus governantes, o mundo inteiro ficou durante alguns séculos cheio de tumultos, confusão, e desordens escandalosas sobre a pessoa de Cristo, através das oposições amaldiçoadas que lhe foram feitas pelas portas do inferno. A igreja verdadeira nunca teve qualquer descanso desses conflitos por cerca de 500 anos.

Mas nesse período de tempo, o poder da verdade e da religião começou a decair universalmente entre os cristãos nominais, e o inimigo se aproveitou para fazer esses estragos e destruição da igreja, por superstição, falsa adoração, e profanação da vida, e que ele havia falhado em sua tentativa contra a pessoa de Cristo, ou a doutrina da verdade concernente a isto.

Seria um trabalho tedioso, e poderia não ser de muito lucro para aqueles que são totalmente alheios em relação às coisas passadas há tanto tempo atrás, e que parecem não lhes dizer respeito, dar-se conta de tantas heresias pelas quais se tentou derrubar esta rocha e fundamento da igreja; e até mesmo para aqueles que investigaram os registros da antiguidade, isto seria completamente inútil. Porque quase todas as páginas deles à primeira vista apresentam aos leitores uma conta de apenas alguns deles. Ainda que eu estime isto como útil, a saber, que o tipo mais comum de cristãos deve, pelo menos, em geral, estar familiarizado com o que já se passou em relação à pessoa de Cristo, desde o início.

Porque há duas coisas relacionadas a isto, onde sua fé está muito interessada. Porque primeiro, há evidências que nos são dadas quanto à verdade das previsões das Escrituras sobre esta fatal apostasia da verdade, e da oposição ao Senhor Jesus Cristo; e, em segundo lugar, uma eminente demonstração do seu poder e fidelidade em decepcionar e vencer as portas do inferno, no enfrentamento dessa oposição.

A defesa da verdade desde o princípio; foi deixada ao encargo de guias e líderes da igreja em suas diversas capacidades. E foi pela Escritura que eles cumpriram o seu dever, confirmado com a tradição apostólica. Isso foi deixado ao seu encargo pelo grande apóstolo: ( Atos 20.28-31 ) ( 1 Tim 6.13,14 ) ( 2 Tim 2.1, 2 ) e quando alguns deles falhavam neste dever, eram reprovados pelo próprio Cristo: ( Apoeclipse  2:14-15-20 ).
E todos os cristãos deveriam também cumprir fielmente o seu dever relativo à defesa da verdade, de acordo com o mandamento que lhes fora dado: ( 1 João 2: 20-27; 4:1-3; ( 2 João 8-9 ).

Todos os verdadeiros cristãos suas várias épocas, pela vigilância mútua, pregação, ou escritos, de acordo com suas chamadas e habilidades, usando eficazmente os meios externos para a preservação e propagação da fé da igreja. E os mesmos meios são ainda suficientes para os mesmos fins. A pretensa defesa da verdade com as artes e os braços de outro tipo, tem sido a ruína da religião, e a perda da paz de cristãos, além da recuperação. E isso pode ser observado, que enquanto este único modo de se preservar a verdade foi mantido, embora inúmeras heresias surgissem uma após outra, e algumas muitas vezes juntamente, elas nunca fizeram qualquer grande progresso, nem chegaram a uma consistência, pela qual pudessem se afirmar em oposição contra a verdade, mas os erros e seus autores eram como meteoros cadentes que apareciam por pouco tempo, e desapareciam.

Com o decorrer do tempo, quando o poder do império Romano deu proteção à religião cristã, um outro modo foi fixado para esse fim de preservar a verdade, com a utilização de assembleias de bispos e outros como eles foram chamados de concílios gerais, com uma composição mista, em parte civil e em parte eclesiástica, com respeito à autoridade dos imperadores, que começaram a chamada jurisdição da igreja. Este método foi iniciado no Concílio de Niceia, onde embora houvesse uma determinação de doutrina sobre a pessoa de Cristo, então, em agitação, e oposição, à sua natureza divina, de acordo com a verdade, ainda assim diversos males e inconvenientes se seguiram.

E a partir daí a fé dos cristãos começou a ser mais esclarecida com base na autoridade dos homens, e já não se colocava mais tanto peso no que era claramente ensinado nas Escrituras.
Os Arianos, que negam a divindade de Cristo, acharam uma incrível vantagem neste Concílio para expandir sua convicção contrária às Escrituras.
Em concílios posteriores, como em Éfeso e em Calcedônia, a natureza divina de Cristo continuou sendo discutida quanto se era da mesma essência ou substância que a de Deus Pai.

No entanto, tal era o vigilante cuidado de Cristo sobre a igreja para a preservação desta sagrada verdade fundamental, relativa à sua pessoa divina, e a união de suas naturezas, mantendo as suas propriedades e operações distintas, que, não obstante toda a facção e desordem que havia naqueles Concílios, e as escandalosas contestações de muitos dos seus membros; a determinação contrária a isto, em grandes e numerosos concílios; a fé foi preservada inteira nos corações de todos que realmente criam, e triunfou sobre as portas do inferno.

Mencionei essas poucas coisas que pertencem à promessa e predição de nosso bendito Salvador, ( Mt 16.18 ) para mostrar que a igreja sem qualquer desvantagem para a verdade, pode ser preservada sem essas assembleias gerais, que em épocas posteriores provaram ser mais perniciosas para a corrupção da fé e da adoração. Sim, desde o início eles estiveram tão distantes da única forma de preservar a verdade, que a mesma quase sempre era prejudicada pela adição da autoridade deles para a sua confirmação. Também não houve qualquer um deles, em que o mistério da iniquidade não tivesse trabalhado para a colocação de algum lixo no fundamento da apostasia fatal, que mais tarde abertamente se seguiu.

O próprio Senhor Jesus Cristo, tinha tomado isto sobre si, para construir sua igreja sobre esta rocha de sua pessoa, por verdadeira fé dele e nele. Ele envia o seu Espírito Santo para dar testemunho dele, em todos os efeitos abençoados do seu poder e graça. Ele confirma a sua palavra pela ministração fiel dela, para revelar, declarar, fazer conhecido, e reivindicar a sua verdade sagrada, para a convicção de opositores.

Ele afirma que nada poderá prevalecer contra a fé nele, e o amor a ele, nos corações de todos os seus eleitos. Portanto, a par das oposições a esta verdade sagrada, este artigo fundamental da igreja e da religião cristã, acerca de sua pessoa divina, sua constituição e uso, quanto a sua natureza humana conjugada substancialmente a ela, e subsistindo nela, ainda que seja contestado com mais sutileza e pretextos capciosos do que nos séculos anteriores, ainda assim, pelo cumprimento do nosso dever e da ajudas da graça a nós proposta, vamos finalmente triunfar nesta causa, e transmitir esta verdade sagrada inviolavelmente àqueles que nos sucederem na profissão dela.

Capítulo III – A pessoa de Cristo, que é o fundamento sobre o qual a igreja é edificada, apesar de todos os tipos de oposições que são realizadas e projetadas, é o efeito mais inefável da bondade e sabedoria divinas; sobre o qual trataremos agora. Mas aqui, quando eu falo da constituição da pessoa de Cristo, eu me refiro não à sua pessoa absolutamente como ele é o eterno Filho de Deus. Ele era realmente, verdadeiramente, completamente, uma pessoa divina, desde a eternidade, que está incluído na noção de ser o Filho, e assim distinto do Pai, que é a sua personalidade completa. Seu ser assim não era um artifício voluntário ou efeito da sabedoria divina e bondade, sua geração eterna sendo necessariamente um ato interno da natureza divina na pessoa do Pai.

Da geração eterna da pessoa divina do Filho, os escritores da antiga igreja constantemente afirmaram firmemente que isto era para ser crido.
Sobre o mistério da pessoa de Cristo, Maxêncio, bem se expressou: “Nós não confundimos a diversidade das naturezas de Cristo, embora não acreditemos que é o que você afirma, que Cristo foi feito Deus, mas cremos que Deus se fez Cristo. Por que ele não foi feito rico quando ele era pobre, mas sendo rico, se fez pobre, para que ele pudesse nos fazer ricos. Ele não tomou a forma de Deus, quando ele foi achado sob a forma de um servo, mas por ter a forma de Deus, ele tomou sobre si a forma de servo. Da mesma forma, ele não foi feito a Palavra, quando ele era carne, mas, sendo a Palavra, ele se fez carne.”
Capítulo IV – Que ele era o fundamento de todo o santo conselho de Deus, com respeito à vocação, santificação, justificação e salvação eterna da igreja, é declarado em seguida. E ele foi assim em três aspectos.

1. Do inefável prazer mútuo do Pai e do Filho naqueles conselhos desde toda a eternidade.
2. Como o único caminho e meio da realização destes os conselhos e a comunicação de seus efeitos para a eterna glória de Deus.
3. Como ele estava em sua própria pessoa como encarnado, a ideia e exemplo na mente de Deus de tudo o que a graça e a glória na igreja, que foi concebido para ela naqueles eternos conselhos. Como a causa de tudo de bom para nós, ele é reconhecido nisto pelos antigos.

Clemente disse: “Ele , portanto, é a Palavra, a causa do nosso ser, pois ele estava em Deus, e a causa do nosso bem-estar. Mas agora ele tinha aparecido aos homens, a mesma Palavra eterna, o único que é ao mesmo tempo Deus e homem, e para nós, a causa de tudo o que é bom.”

Capítulo V – Ele também é declarado no próximo lugar, como sendo a imagem e o grande representante de Deus, o Pai, para a igreja. Em várias passagens ele é assim chamado, e declarado totalmente por ele próprio.
Em sua pessoa divina, como ele era o unigênito do Pai desde a eternidade, ele é a imagem essencial do Pai, pela geração de sua pessoa, e a comunicação da natureza divina a ele mesmo.

Encarnado, ele é ao mesmo tempo em sua própria pessoa inteira Deus e homem, e na administração de seu ofício, a imagem ou o representante da natureza e da vontade de Deus para nós, pois está totalmente provado.
Então, assim fala Clemente de Alexandria: “A imagem de Deus é a sua própria palavra, o Filho natural da mente eterna, o Verbo divino, a Luz original, e a imagem da Palavra feita homem”. E o mesmo autor, disse: “A Palavra é a face, o rosto, a representação de Deus, em quem ele é trazido à luz e se fez conhecido”.
Assim como está em sua pessoa divina sua eterna imagem essencial, por isso, em sua encarnação, sendo o instrutor dos homens, ele é a representação da imagem de Deus para a igreja.

Capítulo VII – Sobre a glória desta pessoa divina de Cristo depende a eficácia de todos os seus ofícios; uma especial demonstração é dada portanto em seu ofício profético. Então, isto é bem expressado por Irineu: “Nós não poderíamos ter aprendido de outra forma as coisas de Deus, a menos que o nosso Mestre fosse e continuasse a ser o eterno. A Palavra se fez homem. Por nenhuma outra forma as coisas de Deus poderiam ser declaradas a nós, senão pela sua própria Palavra. Porque quem jamais conheceu a mente do Senhor? ou quem se fez seu conselheiro? Ninguém por outro lado poderia ter aprendido, de outra forma, a menos que tivéssemos visto o nosso Mestre, e ouvido a sua voz. (na sua encarnação e ministério), que seguindo suas obras e lhe dando obediência à sua doutrina, podemos ter comunhão com Ele.”

Capítulo IX – No nono capítulo, e nos seguintes, nós tratamos da honra divina que é devida à pessoa de Cristo, expressada em adoração, invocação, e obediência procedentes da fé e do amor. E o fundamento disso tudo repousa na descoberta da verdadeira natureza e nas causas de tal honra, e três coisas são projetadas aqui em confirmação.
1. Que a natureza divina, que individualmente é a mesma em cada Pessoa da Santíssima Trindade, é o objeto formal adequado de todo culto divino, em adoração e invocação; portanto, nenhuma pessoa é ou pode ser adorada exclusivamente, mas no mesmo ato individual de adoração, cada pessoa da trindade é igualmente cultuada e adorada.

2. Que é lícito direcionar para a honra divina, a adoração e invocação a qualquer pessoa, no uso de seu nome peculiar, o Pai, o Filho, ou o Espírito Santo, ou a eles em conjunto, mas fazer qualquer pedido a uma pessoa, e imediatamente o mesmo a outra, não é exemplificado na Escritura, nem entre os escritores antigos da igreja.
3. Que a pessoa de Cristo como Deus-homem, é o próprio objeto de toda honra e adoração divina, por conta de sua natureza divina, e tudo o que ele fez em sua natureza humana, são os motivos para isso.

O primeiro destes é a doutrina constante de toda igreja antiga, ou seja, que se em nossas orações e invocações, chamamos expressamente em nome do Pai, ou do Filho, ou do Espírito Santo, se o fazemos absoluta ou relativamente, isto é, quanto a relação de uma pessoa para a outra, como invocando a Deus como o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; a Cristo como o Filho de seu amor; ao Espírito Santo como procedente de ambos; nós formalmente invocamos a natureza divina, e, conseqüentemente, toda a Trindade, e cada pessoa da mesma.

Esta verdade eles principalmente confirmaram com a forma de nossa iniciação em Cristo no batismo, conforme por ele ordenado: “te batizo em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”, porque, nisso está contido a soma de toda a honra divina.
Está previsto na sabedoria e justiça de Deus, que o inimigo  deveria ser vencido e subjugado pela mesma natureza contra a qual ele havia prevalecido, por sua sugestão e tentação.
Para este propósito Tedoreto escreveu: “Portanto , como dissemos antes, ele uniu o homem a Deus. Pois, se o homem não tinha vencido o adversário dos homens, o inimigo não tinha sido justamente vencido, e, por outro lado, se Deus não tivesse dado e garantido a salvação, nunca poderíamos ter uma firme e imprescritível posse da mesma, e se o homem não tivesse sido unido a Deus, ele não poderia ter sido participante da imortalidade.

Convinha, portanto, o Mediador entre Deus e o homem, por sua própria participação da natureza de cada um deles, para trazê-los em amizade e concordância mutuamente.”
Isto pertence a este grande mistério, e é fruto da sabedoria divina, que a nossa libertação deva ser feita pela mesma natureza, em que nós fomos arruinados.
Se o Senhor tivesse encarnado, por qualquer outra disposição (isto é, causa, razão, ou finalidade), e se fizesse carne de qualquer outra substância (isto é, celestial ou etérea, como os gnósticos imaginam), ele não teria recuperado os homens, não teria trazido a nossa natureza em si mesmo, nem poderia ter sido dito que se fez carne. Ele, portanto, se fez carne e sangue, não de qualquer outro tipo, mas ele tomou para si o que foi originalmente criado pelo Pai, procurando isto que se havia perdido.

Jesus Cristo, a Palavra de Deus, que a partir de seu próprio amor infinito foi feito o que nós somos, para que pudesse nos fazer o que ele é; isto é, pela restauração da imagem de Deus em nós.
O que havíamos perdido em Adão, isto é, a nossa imagem e semelhança de Deus, devemos recuperar em Cristo. Porque não era possível que o homem, que tinha sido uma vez vencido e quebrado por desobediência, devesse por si próprio ser reformado, e obter a coroa de vitória, nem isto seria ainda possível, que aquele que caiu sob o pecado, devesse operar a sua salvação.

Ambos foram realizados pelo Filho, a Palavra de Deus, que desceu do Pai, e encarnou, e se submeteu à morte, aperfeiçoando a dispensação da nossa salvação.
Caros irmãos podemos ver o que é discursado para esses fins; e porque o grande objetivo da descrição dada à pessoa de Cristo, é para que possamos amá-lo e, assim, ser transformados à sua imagem, vou fechar este prefácio com as palavras a respeito deste amor divino a Cristo, que é amplamente declarado.
“Se lês ou escreves, se tu vigias ou dormes, deixe o som da voz do amor (a Cristo), soar nos teus ouvidos, deixe este trompete agitar a tua alma; sendo dominado (trazido em um êxtase), com este amor, procure-o na tua cama, quem deseja e suspira pela tua alma.” Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, maio 24

MUSGO ESFAGNO: QUAIS OS BENEFÍCIOS? COMO USÁ-LO?

Omusgo esfagno pertence a família Sphagnaceae e é amplamente utilizado na jardinagem, principalmente no cultivo de plantas carnívoras ou orquídeas. Ele é conhecido por ser um substrato muito eficiente, que fornece água e nutrientes.

Na natureza, aparece sobre rochas e troncos, retendo água limpa e indicando que o ambiente está saudável. É uma espécie não cultivada, ou seja, que cresce espontaneamente em beiras de riachos e lagos.

No Brasil pode ser encontrado em áreas montanhosas, principalmente nos estados das regiões Sul e Sudeste.

Neste artigo explicamos os benefícios do musgo esfagno e como utilizá-lo nas plantas. 

Benefícios do musgo esfagno:

Uma das características mais interessantes do musgo esfagno é que ele pode atuar como um tipo de substrato para as raízes da planta. É justamente por esse motivo que ele é tão citado no universo da jardinagem.

Sua principal função enquanto substrato é fornecer água e nutrientes, permitindo as trocas gasosas da planta e proporcionando apoio para um melhor crescimento.

Essa eficiência o torna muito útil para o cultivo de orquídeas, já que elas possuem raízes que precisam de ambientes úmidos para se apoiar e se desenvolver.

Quando utilizado na horticultura, o esfagno auxilia no condicionamento do solo, na cobertura de canteiro e como substrato para produção de mudas.

O que é substrato?

Substrato é tudo aquilo que serve de apoio para as raízes das plantas. As plantas precisam de um suporte que as sustente, onde elas possam se agarrar firmemente, para ter um crescimento estável e fixo.

O musgo esfagno é um tipo de substrato. Mas, atenção, é muito importante saber que ele não pode ser usado como único sustento das raízes. O ideal é que seja combinado com outras substâncias.

Como usar o musgo esfagno?

Para o cultivo de orquídeas a melhor combinação é a junção do esfagno com outros substratos que realizem o trabalho oposto, ou seja, possuam baixo fator de retenção de umidade. Esse tipo de mistura vai facilitar a ventilação.

Uma opção é combinar o musgo esfagno com a casca de pinus ou o carvão. Essa é uma ótima alternativa para retenção de água com aeração das raízes das orquídeas, porém, não é uma regra e depende das preferências da variedade cultivada.

Outra forma de utilizá-lo no plantio de orquídeas epífitas – que crescem em troncos de árvores – é formar uma bola de esfagno úmido misturado com outro substrato e colocá-lo dentro de uma meia-calça.

Em seguida, faça um furo nessa bola de meia-calça com esfagno, plante a orquídea e amarre em algum tronco de árvore com barbante ou tiras de tecido. Com o tempo a orquídea começará a soltar raízes que se fixarão no tronco.

Para o cultivo de plantas carnívoras, o musgo esfagno não deve receber nenhum tipo de mistura. A camada de plantio perfeita para essa espécie é justamente o esfagno, porque recria o ambiente natural de crescimento dessas plantas, oferecendo muita umidade.

O esfagno é usado na composição de vasos de plantas, de bonsais e também atua como esponja para composição floral como um substrato.

Ocultivo doméstico vem ganhando cada vez mais espaço e, convenhamos, não é pra menos. Não tem nada mais prazeroso e satisfatório do que saber que os legumes, hortaliças e temperos presentes em seu prato foram cultivados por suas próprias mãos.

Com o aumento da procura por uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos, ter uma horta em casa se tornou a opção ideal. E quem acha que é preciso de muito espaço para cultivar.

São várias opções que facilitam a criação e manutenção de hortas em casas e apartamentos, disponíveis no maior garden center online do Brasil. 

Materiais para horta:

Você já sabe que existe a possibilidade de cultivar em sua casa e ter uma linda horta em vasos ou jardineiras, mas o que é preciso para montá-la?

Essa pergunta é muito relativa e varia de acordo com a sua pretensão de estilo e tamanho de horta. No entanto, os itens básicos para cultivo são poucos, e a montagem, descomplicada. Você precisará de:

Horta em casa: como fazer?

A escolha de cada item irá fazer toda a diferença no resultado da sua horta, seja de parede, chão ou suspensa. 

Vasos:

O primeiro passo é a escolha dos vasos. Atualmente, não faltam opção de vasos dos mais variados tamanhos, formatos, cores e estilos. Nesse caso, a escolha é pessoal e irá variar de acordo com o ambiente em que a horta será instalada.

As hortas verticais otimizam espaços e decoram ambientes internos e externos.

Uma opção útil, prática e inovadora são os vasos autoirrigaveis desenvolvidos para quem ama cultivar, mas não dispõe de muito tempo para regas diárias. Além de facilitarem a tarefa de cultivo, os diferentes modelos possibilitam uma decoração charmosa no ambiente escolhido.

Processo de funcionamento do vaso autoirrigável.

O funcionamento é muito simples: os vasos autoirrigáveis contam com uma espécie de raiz artificial que, através do processo de capilaridade, permite que o solo permaneça úmido por dias. Esse processo favorece o crescimento das plantas em hortas simples em casa e assegura que os cultivos não mora por excesso ou falta de água. 

O substrato é a base que servirá de suporte aos organismos vivos, ou seja, o solo. Diferentemente da terra comum, eles são enriquecidos com nutrientes favoráveis para o crescimento da planta e podem ser encontrados nas mais variadas formas.

Para um crescimento seguro, são recomendados substratos de alta qualidade, que possuam matéria orgânica em sua composição.

A grande maioria pode ser usada para o plantio direto das mudas ou sementes, ou pode ser misturada a outros tipos de solo, como terra, areia, entre outros. Veja aqui como prepará-lo.

Argila expandida:

A argila expandida é muito utilizada na jardinagem e em projetos de paisagismo, por ser o único agregado leve capaz de manter a umidade adequada da terra.

Esse produto permite que a drenagem de água ocorra de forma rápida e por igual, contribuindo para que as plantas tenham um desenvolvimento completo.

A argila expandida é indispensável para construir uma boa camada de drenagem, responsável por evitar o apodrecimento das raízes da planta.

Muitas pessoas costumam substituir a argila expandida por pedrisco de construção ou isopor picado. De fato, são paliativos. Mas sem dúvidas, a argila expandida é o produto mais recomendado para essa tarefa tão importante.

A drenagem evita o apodrecimento das raízes por excesso de água/umidade, ponto extremamente relevante quando o assunto é desenvolver uma horta em casa.

Sementes ou mudas:

Existem duas maneiras de iniciar o cultivo de hortas em casas ou apartamentos. Você pode optar por sementes, ou então adquirir mudas já formadas. A diferença é que, ao decidir cultivar por sementes, é importante saber que haverão mais etapas.

O primeiro passo do plantio a partir de sementes, é a germinação. Para realizá-la, você precisa fazer covinhas rasas (de aproximadamente 3 cm) e depositar, no máximo, quatro sementes por cova.

O cultivo doméstico em hortas pode ser feito pelo plantio de sementes ou de mudas já desenvolvidas.

Não é interessante colocar muitas sementes no mesmo buraquinho, pois pode acontecer de todas germinarem. Caso isso ocorra, elas começarão a disputar nutrientes, fazendo com que algumas se sobressaiam, sugando toda a energia das outras mudas.

Após cultivadas, o processo de germinação irá iniciar. O tempo de germinação varia de acordo com a espécie plantada, mas, no caso das hortaliças e temperos, não costuma passar de 20 dias. Após esse período, as mudinhas começarão a se desenvolver, e pouco a pouco tomarão forma e continuarão o processo de crescimento.

Se você decidir realizar o plantio com mudas toda essa fase será pulada. Você não precisará acompanhar a germinação e nem esperar a mudinha crescer. Elas estarão no porte ideal para transplante, podendo ser plantadas no local definitivo para crescimento.

Os cuidados do plantio por mudas são relacionados apenas à manutenção, para que você possa colher em um curto espaço de tempo. 

Local ideal para a horta:

Independentemente do estilo da horta que será cultivada em casa, existe uma única regra para que ela se mantenha saudável: o espaço deve receber luz solar. Privar os cultivos do contato com a luz do sol acarretará num crescimento fraco ou até mesmo na morte das plantas.

Pode acontecer da espécie crescer, mas especialmente no caso das aromáticas, se desenvolverão com sabor e aroma amenizado. Mas quem não quer um manjericão bem cheiroso, perfumando o ambiente, não é mesmo? Por isso, escolher um espaço iluminado é tão importante!

Pode ser uma área, sacada, varanda, quintal, lavanderia… Qualquer canto é canto. Desde que esse espaço seja invadido pela luz solar por pelo menos 3 horas por dia.

Muitas pessoas não possuem em suas casas locais baixos que recebam luz solar, mas possuem paredes que sim. Então, por que não adaptar uma horta de parede? As plantinhas receberão a iluminação necessária, e você poderá desfrutar da colheita sem nenhum tipo de problema.

Para essa alternativa, existem as treliças de madeira que, junto a vasos e suportes, formam as famosas hortas verticais, também conhecidas como hortas de parede.

Outras opções são as hortas de chão, com capacidade para até 10 vasos autoirrigáveis. Com pintura eletrostática e tratamento anticorrosivo, o produto é ideal para ambientes externos, harmonizando facilmente também em locais internos.

Como adubar?

A adubação é um passo importante para que suas plantas recebam todos os nutrientes que precisam. Esse processo é feito das mais variadas formas, utilizando adubos líquidos, orgânicos, farelados entre outros.

Uma adubação sem erro pode ser feita com húmus de minhoca por exemplo. Esse composto orgânico é ótimo e supre as deficiências nutritivas das plantas, fazendo com que cresçam de forma vigorosa.

Existem milhares de adubos no mercado, tanto orgânicos, quanto químicos e minerais, mas já que o assunto é cultivar o próprio alimento, nada melhor que apostar em adubos ou fertilizantes orgânicos.

A adubação irá variar de acordo com as espécies cultivadas e com o crescimento da planta. É importante acompanhar de perto o desenvolvimento de cada uma delas para saber o momento certo de repor os nutrientes necessários. Geralmente, a reposição é feita de forma quinzenal ou mensal, de acordo com a situação da planta.

Viu como ter uma horta em casa não é nenhum pouco difícil? As possibilidades são tantas que você pode apostar em qualquer modelo: vertical, suspenso, de parede, em vasos no chão… qualquer tipo é válido!

O importante é desenvolver esse contato com a natureza, que é benéfico não só para nossa alimentação, mas para nossa saúde como um todo.

ANDROPAUSA: HIPOGONADISMO MASCULINO


Por muitos anos, estratégias de reposição hormonal focaram principalmente o tratamento de mulheres na menopausa. No entanto, o uso de terapia de reposição de testosterona para prevenir e tratar aspectos da andropausa ganhou o interesse de pesquisadores e clínicos. Esse fato coincide com a tendência de dados demográficos do envelhecimento, que mostram um aumento da porcentagem de homens mais velhos inclusive na América Latina¹ (D). O envelhecimento masculino é acompanhado de sinais e sintomas que lembram deficiência androgênica em jovens adultos, como diminuição da massa e força muscular, aumento de gordura abdominal principalmente visceral com resistência à insulina e perfil lipídico aterogênico, diminuição da libido e pêlos sexuais, osteopenia, diminuição da performance cognitiva, depressão, insônia, sudorese e diminuição da sensação de bem estar geral. É tentador associar esses sintomas ao declínio androgênico associado ao envelhecimento.
Geralmente uma correlação, ainda que não forte, existe entre esses sintomas e os níveis de testosterona. A diminuição de níveis de testosterona é só um dos fatores responsáveis pelos sintomas do envelhecimento que têm origem multifatorial² (C). Por essa razão, o diagnóstico da deficiência androgênica no envelhecimento masculino deve ser baseado na sintomatologia clínica e na bioquímica com dosagens de testosterona abaixo do nível mínimo de jovens adultos³ (B). Vários estudos de boa evidência indicam que há uma parcial diminuição dos níveis de testosterona com o envelhecimento e aumento da SHBG, ou globulina ligadora de hormônios sexuais. Usando como base homens de 40 a 70 anos em seguimento após 7-10 anos, a tendência seria de queda de testosterona total em 1, 6% ao ano, testosterona biodisponível em 2% a 3% ao ano e aumento da globulina ligadora de hormônios sexuais em 1, 3% ao ano4 (B). O nível dessa diminuição é correlacionada com o estado de saúde5 (B). O processo levando ao hipogonadismo parcial no envelhecimento masculino é conhecido como andropausa ou mais apropriadamente hipogonadismo masculino tardio ou ADAM, acrônimo da denominação inglesa para a deficiência androgênica no envelhecimento masculino, ou PADAM, acrônimo da denominação inglesa para a deficiência androgênica parcial no envelhecimento masculino6 (D).

" AS COISAS QUE NÃO SE VEEM " TEXTO ( 2 CORÍNTIOS 4-18 )

Nossa peregrinação cristã consiste em sua maior parte, em olhar para a frente. À frente se encontra a coroa, e seguir adiante é o objetivo.

Quer se trate de esperança, de alegria, de consolo, ou para inspirar o nosso amor, o futuro deve, afinal, ser o grande objetivo do olho da fé. Olhando para o futuro, vemos o pecado expulso, o corpo do pecado e da morte destruído, a alma aperfeiçoada, e apta para ser participante da herança dos santos na luz.

Olhando ainda mais, o olho iluminado do cristão ver o rio da morte tendo passado, o fluxo sombrio atravessado, e os montes de luz atingidos, nos quais se levanta a cidade celestial; ele vê a si mesmo entrando pelos portões de pérolas, saudado como mais do que vencedor, coroado pela mão de Cristo, abraçado nos braços de Jesus, glorificado com ele, e chamado a sentar-se com ele em seu trono, assim como ele venceu e está assentado com o Pai no seu trono.

O pensamento deste futuro pode muito bem compensar a escuridão do passado e as trevas do presente. As alegrias do céu certamente irão compensar as tristezas da terra. A morte é apenas um córrego estreito, que logo e rapidamente atravessamos. Nosso tempo na Terra, quão curto é – a eternidade, quão longa! A morte, quão breve – a imortalidade, quão infinita! Recordo enquanto eu me alimento agora do cacho de uvas de Escol, que saborearei o bem que está dentro do portão. A estrada é assim, tão curta! Logo estarei lá.

“Quando o mundo está rasgando o meu coração
Com a sua mais pesada tempestade de cuidados,
Meus pensamentos se elevam alegres para o céu.
Encontro um refúgio para o desespero.
A visão clara da fé me sustentará
Até que a peregrinação da vida tenha passado;
Medos podem vexar e problemas causarem dor,
Vou chegar ao meu lar por fim.” Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, maio 23

O RELÓGIO BIOLÓGICO NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA:

Na milenar Medicina Tradicional Chinesa, acredita-se que cada órgão tenha o seu próprio relógio. Ou seja, uma hora em que ele está no seu máximo de funcionalidade.
 
 É propriamente naquela faixa horária que a energia (Chi) penetra e circula mais e melhor em determinado órgão. Um distúrbio ou uma doença que aparece com freqüência (ou sempre) na mesma hora, fornece ao especialista indicações muito úteis para entender como diagnosticar e agir em cada caso.
 
 Veja aqui um breve resumo dos órgãos em relação ao seu horário específico.

3:00-05:00 PULMÃO:

De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, o pulmão é o primeiro órgão a se "levantar". Responsável por levar a energia - Chi - para todo o corpo e também para direcionar o sangue e, portanto, o oxigênio nos órgãos. Não é coincidência que este é o melhor horário para meditar. A base da meditação é a respiração lenta e profunda.

5:00-07:00 INTESTINO GROSSO:

Este é o melhor horário para esvaziar o intestino, porque é o horário de força máxima nesse órgão e, portanto, a hora em que ele tem uma melhor capacidade de expelir o desperdício do nosso corpo. Nesta hora é ótimo beber água morna.

7:00 - 09:00 ESTÔMAGO:

O estômago tem a função de digestão, em especial de proteínas. Nesta hora do dia, quando a energia do estômago está ao máximo, deve-se fazer um abundante café da manhã.

9:00-11:00 BAÇO:

O baço é um órgão extremamente importante porque transforma alimentos em energia para todos os órgãos. Se você não tiver feito um bom café da manhã, o baço é incapaz de fazer o seu trabalho bem e você pode ter a energia reduzida. Mas ainda há tempo: este horário ainda é indicado para o café da manhã.

11:00-13:00 CORAÇÃO:

Esta é faixa horária do coração na qual deve ser evitado todo tipo de estresse físico. É o momento perfeito fazer uma pausa, almoçar e relaxar. Neste horário é desaconselhável fazer exercício físico intenso e ficar em ambiente muito quente.
 

13:00-15:00 INTESTINO DELGADO:

Esta é uma fase importante, porque se está assimilando o almoço para obter o máximo da energia do que você comeu e, portanto deve-se evitar o trabalho pesado ou mentalmente estressante. A primeira parte desta faixa horária é ainda um um bom momento para se alimentar.

15:00-17:00 BEXIGA:

Este é o melhor momento para fazer as coisas mais importantes e difíceis do dia, como estudar e dar o seu melhor no trabalho. Claro, se você estiver bem alimentado e hidratado para seguir o restante da jornada.

17:00-19:00 RINS:

Os rins são fundamentais para a medicina tradicional chinesa, são particularmente relacionados à energia. É esse o momento em que começamos a sentir a energia se abaixando, o cansaço chegando. Neste caso, comer algo salgado (não muito) pode estimular os rins em suas funções.
 

19:00-21:00 PERICÁRDIO:

O pericárdio está intimamente relacionado com o coração (anatomicamente é a membrana serosa que o protege), este é o momento ideal para fazer uma prática que ajuda a relaxar e induzir o sono, como a meditação, uma atividade física leve, leitura, etc. Mas também dedicar-se ao convívio e à família. À noite deve-se comer pouco.

21:00-23:00 MERIDIANO TRIPLO AQUECEDOR:

O Triplo Aquecedor é considerado um meridiano em Medicina Tradicional Chinesa, que está estreitamente relacionado com vários órgãos e vísceras do corpo, agindo para a proteção e a gestão destes. Durante este tempo (um pouco antes no inverno, e um pouco mais tarde no verão), devemos dormir.

23:00-01:00 VESÍCULA BILIAR:

A vesícula está estreitamente ligada ao fígado. Neste momento, você precisa dormir, ou então você vai esgotar as reservas de energia nesses dois órgãos.
 

01:00-03:00 FÍGADO:

É fundamental descansar durante este tempo, quando o fígado está em seu mais alto nível de energia e, portanto, ao máximo de sua capacidade desintoxicante para o nosso corpo.

A LAVOURA DE DEUS EXIGE UM TRABALHO PACIENTE:

Deus constituiu apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres e os deu à igreja para que os santos fossem aperfeiçoados espiritualmente para o desempenho dos seus respectivos ministérios, de maneira que a Igreja seja edificada como o corpo de Cristo, como se afirma em ( Éfesio 4: 11-12 ).

Não foi portanto a Igreja que foi dada aos ministérios, mas estes que foram dados por Cristo à igreja, para que a sirvam, de maneira que todos, estando vinculados em amor, cheguem à unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, por atingirem o amadurecimento espiritual, que é segundo a medida da estatura da plenitude de Cristo, ou seja, que tem em Cristo o seu modelo e exemplo até o ponto em que deve crescer, e não no homem, como lemos em ( Éfesio 4-13 ).

É somente quando se atinge este amadurecimento espiritual que se deixa de ser menino na fé, bebê em Cristo, cristão carnal, transformando-se em cristão espiritual, que tudo discerne e de ninguém é discernido, senão pelos que são também espirituais.
Quando se atinge a maturidade espiritual o cristão se torna uma coluna na casa de Deus, que é a Igreja (não nos referimos a templos, mas ao corpo dos cristãos ), porque já não poderá ser desviado da sua firmeza de fé por qualquer vento de falsa doutrina, engendrada pela astúcia e fraudulência dos homens, que maquinam o erro; ao contrário eles crescem mais e mais em tudo, seguindo a verdade em amor, naquele que é a cabeça da Igreja, a saber, Cristo.

Fora de Cristo, da comunhão com Ele, não é possível haver tal crescimento harmonioso de todos os membros da Igreja.
Por isso eles necessitam permanecer nele para que seja operada esta justa cooperação de cada membro do Seu corpo, para que seja efetuado este crescimento para a edificação da Igreja em amor.

É isto que distingue congregações de congregações, porque ainda que sejam formadas por verdadeiros filhos de Deus, há de se ver crescimento espiritual naquelas em que os cristãos estejam perseverando na obediência à doutrina dos apóstolos, e para tanto, se requer que esta seja devidamente pregada e ensinada.
Onde não houver tal pregação e ensino, que devem ser segundo a sã doutrina, jamais se poderá esperar que em algum tempo a congregação chegue a um amadurecimento por parte da quase totalidade dos seus membros.

Contudo, onde houver tal pregação e ensino, é razoável que se espere o referido amadurecimento, e ainda que alguns membros cheguem a ele tardiamente, terão implantadas neles as palavras de vida eterna que germinarão no tempo próprio conforme a operação do Espírito de Deus.
Mas como o Espírito fará germinar uma semente que não foi plantada pela pregação e ensino da verdade?
Daí ser requerida paciência dos ministros do evangelho enquanto aguardam pelo fruto do seu trabalho, que será certamente honrado pelo Senhor ( Tiago 5: 7-11 ). Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?