quinta-feira, outubro 27

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " RHINACANTHUS NASUTUS ( L. ) KURZ " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Rhinacanthus nasutus (L.) Kurz
Família: 
Acanthaceae
Sinonímia científica: 
Ecbolium dichotomum (Blume) Kuntze
Partes usadas: 
Raiz, caule, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Naftoquinonas, flavonoides, fitoesteróis.
Propriedade terapêutica: 
Antídoto, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, antioxidante, antipirético, desintoxicante, afrodisíaco, acaricida, antifúngica, hipolipidêmica.
Indicação terapêutica: 
Doenças de pele, picada de cobra, descamação, infecção por parasita, herpes, tuberculose, e vermes.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: snake jasmine

Origem, distribuição:
Encontrado em regiões da Índia, China, Tailândia e outras áreas do Sudeste Asiático.

Descrição:
Arbusto ereto, muito ramificado, cresce até 2 m de altura. Planta normalmente coletada na natureza para uso medicinal e também cultivada para uso como cerca viva, ornamental e proteção contra a erosão do solo.

Uso popular e medicinal:

Preparações feitas com raízes, caules e folhas são há muito tempo usadas na medicina tradicional tailandesa para o tratamento de uma gama de doenças.

Segundo a pesquisa científica, R. nasutus apresenta propriedades antimicrobianas potenciais e pode matar uma variedade de organismos infectantes, além de revelar efeitos antidiabético, atividade hipolipidêmica, significativa atividade antioxidante in vitro e in vivo melhorar a função das enzimas mitocondrial e citosólica

Contém vários compostos ativos incluindo naftoquinonas, flavonoides e fitoesteróis. A rinacantina B da naftoquinona tem demonstrado significativa. citotoxicidade  As naftoquinonas rinacantinas-C e -D, isoladas das partes aéreas, mostraram uma potente atividade inibitória contra estirpes (cepas) humanas e murinas (ratos) de citomegalovírus humano.

Várias outras naftoquinonas foram isoladas, a maioria mostrando significativa citotoxicidade particularmente a rinacantina D, -H, -K, -M e -Q.

Do extrato de metanol dos caules e folhas, foi isolada uma naftoquinona antifúngica com um valor ED50 (dose efetiva mediana, termo utilizado para expressar o grau de segurança do medicamento) de 0,4 ppm na germinação de esporos de Pyricularia oryzae (causador da doença do arroz) e com inibição de 82% a 100 ppm.

Dois lignanos, rhinacantina-E e -F isolados das partes aéreas, exibiram atividade antiviral significativa contra o vírus da gripe influenza tipo A.

Um extrato de 95% de álcool das partes aéreas exibiu atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus numa dose de 100 mg/disk.

Extratos de clorofórmio e álcool das partes aéreas mostraram atividade antifúngica contra agentes dermatófitos Epidermophyton floccosumMicrosporum gypseum e Trichophyton rubrum.

O extrato de etanol bruto provou possuir relativamente elevada atividade acaricida (71-85% de mortalidade) testada in vitro em carrapatos de gado.

Cozida em leite e bebida, a raiz é considerada afrodisíaca:

As raízes e as folhas são aplicadas externamente como remédio para certas doenças de pele como o verme anelar (tinea), eczema, descamação e herpes. São embebidas em vinagre ou álcool, esmagadas com limão ou tamarindo ou transformadas numa decocção.

A folha é considerada um antídoto, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, antipirético e desintoxicante, utilizada contra veneno da cobra. O caule e as folhas são também aplicados no tratamento de infecções por parasitas e nas fases iniciais da tuberculose. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?