Nome em outros idiomas:
- Inglês: elephant apple, chulta, Indian simpoh, Indian rose apple
- Alemão: rosenapfel, elefantenapfel, Indische dillenie
Origem, distribuição:
D. indica é espécie nativa do sudeste da Ásia. Cresce amplamente em florestas tropicais na Índia, Bangladesh, Sri Lanka e China, onde os nomes locais mais comuns são chalta ou chalita (bengali e hindi), karambel ou karmal em Marathi e ramphal no Nepal.
É geralmente cultivada como ornamental e para produção de madeira fora da área de origem e distribuição natural. Usada na arborização de parques e praças do (Brasil).
Descrição:
Árvore perene de até 30 m de altura. Folhas organizadas em espiral, simples, oblonga. Flor branca de 20 cm de diâmetro. O fruto é grande, tem cheiro que lembra cebola, é consumido cozido. A polpa tem sabor ácido.
Das sépalas cortadas em cubo e fervidas extrai-se uma goma que dá um doce cremoso muito apreciado nas regiões de origem dessa árvore. Com a polpa limbosa do fruto se faz uma bebida fermentada de sabor suave e refrescante.
Frutos jovens são cortados e adicionados a "kaeng som" (ou "gaeng som"), um caril ou curry (português brasileiro), mistura de especiarias muito utilizada na culinária da Índia, Tailândia e outros países asiáticos.
Propaga-se por sementes ou estacas.
Uso popular e medicinal:
Folhas, cascas e frutos são usados desde longo tempo na medicina tradicional asiática. Em Bangladesh, D. indica é uma das espécies comestíveis mais comuns. O suco da fruta é misturado com açúcar e água e utilizado como bebida refrescante no tratamento de febre e como cardiotônico.
Folhas e cascas têm efeitos laxante e adstringente, sendo recomendadas para combater a artrite. Um xarope feito com as sépalas das flores é excelente para uso peitoral contra angina. Os frutos servem para preparar sucos (batido no liquidificador com folhas de hortelã), doces, sorvetes e picles.
O extrato alcoólico de D. indica mostrou atividade depressora do sistema nervoso central. Estudos fitoquímicos demonstraram que espécies de D. indica contêm o grupo de triterpeno lupeol tal como o ácido betulínico, betulina, betulinaldeido e flavonóis como miricetina. Casca do caule contém miricetina, isoramnetina, "dillenetin" e glicosídeos. Por análise cromatográfica e espectrofotometria do extrato de folhas foi constatada a presença de triterpenoides e flavonoides." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO.
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