quarta-feira, novembro 9

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HIBISCO SABDARIFFA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Hibiscus sabdariffa L.
Família: 
Malvaceae
Sinonímia científica: 
Abelmoschus cruentus (Bertol.) Walp.
Partes usadas: 
Cálice seco, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Mucilagem, antocianina (hibiscina, cianidina, delfinina), pigmentos flavônicos, ácidos (tartárico, málico, cítrico, hibístico), fitosteróis (sitosterol, campesterol, ergosterol).
Propriedade terapêutica: 
Demulcente, colerética, hipotensora, diurética, laxante, antiespasmódica, adstringente, expectorante, protetor da mucosa estomacal, digestivo, fluidificante do suco biliar.
Indicação terapêutica: 
Constipação, irritação de vias respiratórias.

Origem, distribuição:
África oriental e tropical, hoje existe silvestre no Egito, México, Jamaica, Sri Lanka. Exige solo drenado.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: red sorrel, jamaica sorrel
  • Espanhol: té de Jamaica
  • Italiano: carcade
  • Francês: roselle

Descrição:
O gênero hibiscus compreende 200 espécies de plantas anuais, perenes, arbustos e árvores que formam parte da flora tropical e subtropical.

H. sabdariffa em geral é anual e alcança em média uma altura de 2 a 3 m. As folhas inferiores são ovaladas e simples, ao passo que as superiores tomam uma forma lobulada.

Os talos terminam em um ralo ramo de flores de um amarelo pálido, rosa arroxeada ou púrpura. A espécie típica tem flores amarelas, existindo o cultivar "Albus" de flores brancas e outras com ramagem verde.

Quando terminam a floração estas formam um cálice vermelho e carnoso. O cálice contém uma quantidade de pigmentos vegetais e ácidos. São usados como bebida popular e refrescante.

O conjunto de cálice e corola formam a parte mais importante da planta, que popularmente é chamado de fruto, é uma cápsula oval com 5 lóbulos, revestida de pelos finos e picantes, contendo no interior várias sementes.

Colhem-se as folhas e as flores, sendo que para consumo deve-se extrair somente o cálice das flores.

Folhas e cálice das flores são secos ao sol, em local ventilado, sem umidade e armazenados em sacos de papel ou de pano.

Atenção. O hibisco aqui descrito H. sabdariffa não é o hibisco ornamental tão comum no Brasil.

Uso popular e medicinal:
Tem mucilagem que o faz demulcente e útil em constipação e irritação de vias respiratórias. Os flavonoides conferem propriedades espasmolítica (intestinal), colerética, hipotensora e diurética. Há trabalho mostrando que a flavona gosipetina inibe a versão de angiotensina I em II.

Também abaixa a taxa de lipídeos totais no sangue. As antocianinas têm efeito vasodilatador.

O povo o usa como diurético, colerético, laxante e antiespasmódico.

Os princípios ativos e minerais concentram-se nas flores e folhas:

  • Flores: mucilagens, ácidos orgânicos (cítrico, málico e tartárico), flavonoides, derivados antociânicos.
  • Folhas: proteínas, fibras, cálcio, ferro, carotenos, vitamina C.

Usado na forma de chás dão um colorido especial e um sabor muito bom. 

Dosagem indicada:
Digestivo estomacal, refrescante intestinal, diurético, protetor da mucosa (bucal, bronquial e pulmonar). Em uma xícara (chá) coloque 1 colher (sopa) de flores (cálices) picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia. Podem ser acrescentadas algumas gotas de limão.

Fluidificante do suco biliar, digestivo estomacal, refrescante intestinal. Coloque 3 colheres (sopa) de folhas (cálices) picadas em meio litro de vinho branco seco. Deixe em maceração por 8 dias, agitando de vez em quando e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.

Protetor da mucosa (estomacal e intestinal). Coloque 1 colher (chá) de flores (cálices) picadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Desligue o fogo, abafe por 10 minutos, espere amornar e coe. Tome 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia.

 Culinária:
Os naturalistas usam a gelatina natural, incolor, com o chá do hibisco adoçado devido a cor vermelha natural que substitui os corantes químicos.

Geleia de flores:

  • Em um pilão coloque 5 colheres (sopa) de flores (cálices) frescas e amasse bem até adquirir uma consistência pastosa. Em seguida adicione 3 colheres (sopa) de açúcar cristal.
  • Leve ao fogo brando e deixe em fervura, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar no fundo da panela. Quando adquirir o ponto de geleia, desligue o fogo e ainda quente acondicione em vidros até a boca e tampe. Espere esfriar e armazene em geladeira. Utilize como geleia no desjejum. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

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