Origem, distribuição:
Ocorre naturalmente no México, América Central e Brasil. É um exemplar popular na paisagem ao sul da Flórida (EUA).
Nome em outros idiomas:
- Inglês: coral plant, physic nut
- Alemão: korallenstrauch
Descrição:
Arbusto perene ou semi-decíduo, ligeiramente suculento, ou árvore com uma coroa solta e espalhada. Pode crescer até 6 m de altura, embora em cultivo é provável que alcance entre 2 a 3 m.
As flores são muito pequenas de cor vermelho-brilhantes e agrupadas em cachos. A folha tem de 10 a 20 cm de largura, dividida em segmentos ou lóbulos estreitos, afilados, longos e podem ter as extremidades lisas ou dentadas.
Os frutos são amarelos e normalmente contém 3 sementes. Apresenta seiva abundante leitosa ou incolor.
A planta é coletada na natureza como medicamento e fonte de óleo. Foi introduzida como ornamental na região dos trópicos da Europa, mas há muito tempo é cultivada como uma sebe. A inflorescência vermelha tem grande demanda por floristas e confecção de pequenos buquês usados por mulheres na cintura, ombro e pulso.
Uso popular e medicinal:
O óleo da semente é às vezes usado como catártico (acelera a evacuação de fezes), embora possa causar forte irritação e até intoxicação. O óleo é aplicado internamente e externamente como abortivo.
As sementes são usadas como purgativo e emética (provova vômito). Seu uso foi quase abandonado na medicina tradicional mexicana, embora conste da Farmacopeia deste país.
O látex é usado externamente no tratamento de feridas infectadas, úlceras, infecções cutâneas e sarna. Na Indonésia um dos nomes locais é iodium (iodo), que reflete o uso popular como remédio para feridas.
Na Indochina as raízes secas são dadas em decocção contra indigestão e cólica. São também prescritas como um tônico para tratar orquite (inflamação dos testículos) e edemas (inchaços).
As folhas contêm saponinas, são usadas como purgativo e no tratamento de disenteria e sarna.
No noroeste do Estado do Paraná (Brasil), onde é conhecida por mertiolate ou bálsamo, tem sido utilizada na cicatrização de feridas. A seiva incolor extraída da folha é aplicada diretamente sobre a lesões. Em alguns casos é ingerida para tratamento de úlceras gastrointestinais.
Um trabalho acadêmico verificou a atividade cicatrizante do exudato das folhas aplicado localmente sobre lesões induzidas em ratos. Conclui-se que o exudato apresentou uma tendência em acelerar o processo de cicatrização, porém os autores sugerem mais estudos para desvendar o mecanismo de melhora da ação cicatrizante ocasionado pela planta.
Cuidado:
Todas as partes da planta são venenosas. As sementes maduras e secas contêm um óleo perigoso. Overdose pode ser contrabalanceada com um copo de vinho branco. Suco de lima e estimulantes são os melhores antídotos em casos de envenenamento pelas sementes. contato da seiva com a pele pode causar dermatite. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( NÃO É POSSÍVEL TER SAÚDE FÍSICA SEM TER SAÚDE ESPIRITUAL ).
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