quarta-feira, maio 22

MARCADORES DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLITICO

1. DOSAGEM DE SÓDIO

Definição

Os sais de sódio são determinantes da osmolaridade celular. Relacionados a aldosterona e hormônio antidiurético. Sinônimo: Natremia; Dosagem de Na+1.

Indicação clínica

Avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos.

Preparo do paciente  

Jejum mínimo de 4 horas – recomendável;

Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste;

Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidas;

Não fazer esforço físico durante a coleta;

O cliente deve manter sua rotina diária.

Valores de referência  

Adultos: 135 a 145 mmol/L (ou meq/L)

Valores críticos:

Menor ou igual a 120 mmol/L (hiponatremia)

Maior ou igual a 160 mmol/L (hipernatremia)

Interpretação e Conduta

Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para ingestão e eliminação, falta de ar e alteração na pressão sanguínea. Em seguida proceder ao exame físico por meio da avaliação de sinais de desidratação e aferição da pressão arterial.

6.2 DOSAGEM DE POTÁSSIO

Definição

O potássio participa de vários processos, como equilíbrio interno (passagem entre o meio intracelular e extracelular) e externo (ingestão, transporte gastrointestinal e reabsorção e eliminação renal). Na urina ou no soro é responsável por controlar os níveis de aldosterona, a reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido-base. Sinônimos: Calemia; Dosagem de K.

Indicação clínica

Avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico;

Acompanhamento de pacientes em terapia com diuréticos;

Monitorização em casos de nefropatias, principalmente com insuficiência renal, na cetoacidose diabética, no manejo da hidratação parenteral e na insuficiência hepática;

Avaliação de quadros de hiper e hipoaldosteronismo.

Preparo do paciente

Jejum mínimo de 4 horas – recomendável;

Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste;

Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidos;

Valores de referência

Adultos: 3,5 a 5,1 mmol/L (ou meq/L)

Valores críticos

Menor ou igual a 2,5 mmol/L (hipocalemia)

Maior ou igual a 6,5 mmol/L (hipercalemia)

Interpretação e Conduta

Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para queixas de fraqueza da musculatura dos membros, histórico de ingestão de potássio nos alimentos e/ou por medicamentos. Em seguida proceder ao exame físico.

6.3 DOSAGEM DE ÁCIDO ÚRICO

Definição

O ácido úrico em níveis elevados (hiperuricemia) é sugestivo para doenças reumáticas como gota, insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. A redução dos seus níveis sanguíneos está associada a defeitos dos túbulos renais, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticoides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e nas modificações do clearance renal. Sinônimos: Urato; Uricemia.

Indicação clínica

Exame importante no auxílio diagnóstico de condições clínico-patológicas, doenças reumáticas, renais, hepáticas.

Preparo do paciente

O paciente poderá manter sua rotina diária;

Evitar esforço físico no dia da coleta;

Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica.

Valores de referência

Sexo feminino: 2,8 – 6,5 mg/dL (143 – 357 μmol/L)

Sexo masculino: 3,7 – 7,8 mg/dL (202 – 416 μmol/L)

Criança: 1,5 a 6,0 mg/dL

Interpretação e Conduta

Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para queixas, em seguida proceder ao exame físico. Avaliar dor à palpação, calor e limitação da amplitude de movimento das articulações. Avaliar manifestações extra articulares, como pele, mucosas e aparelho gênito urinário.         

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