sábado, maio 25

OCITOCINA: O QUE É, PARA QUE SERVE, E QUAL É A SUA FUNÇÃO

Entre tantos hormônios que atuam no organismo, a ocitocina é muito valorizada por regular nossas reações e sentimentos para com outras pessoas.

Esse hormônio exerce importantes funções no organismo e nas sensações de prazer e afeto. Por isso, tem o título que conhecemos como “hormônio do amor”.

No entanto, suas funções vão muito além disso.  

PARA QUE SERVE A OCITOCINA?

Estudos mostram que a ocitocina é um hormônio que serve para regular o funcionamento de diversos processos no organismo. 

Ela é produzida pelo hipotálamo uma área do cérebro, e armazenada na glândula pituitária, um órgão do tamanho de uma ervilha, localizado na base do crânio. 

Quando liberada, ela atua como um neurotransmissor, ou seja, permite a ligação entre neurônios, ativando ou desativando processos do sistema nervoso. 

A ocitocina forma, junto com a serotonina, a dopamina, a noradrenalina e a endorfina, um grupo conhecido como “hormônios da felicidade”, por sua capacidade de regular as sensações humanas. 

A ocitocina é conhecida como o “hormônio do amor” devido ao seu papel nos comportamentos afetivos humanos. 

Ela aumenta a confiança interpessoal e regula alguns aspectos da cognição, como o olhar “olhos nos olhos” e o amor entre pares. 

Promove ainda, a sensação de segurança, uma vez que os efeitos dela modelam a capacidade de uma pessoa perceber emocionalmente a proximidade de outra pessoa, sendo esse um efeito característico das relações amorosas. 

A ocitocina também tem influência nas relações sexuais. Vários estudos evidenciaram que ela é crucial para o prazer subjetivo durante as relações, tanto para homens quanto para mulheres. 

Seus receptores estão presentes em vários órgãos, particularmente nos órgãos genitais masculino e feminino. Isso indica que a ocitocina pode facilitar a atividade sexual, principalmente a ejaculação e o orgasmo, induzindo as contrações musculares necessárias para facilitar o transporte de espermatozoides e o efeito da lubrificação. 

A estimulação mamária é uma das formas de promover a liberação da ocitocina no organismo. É a partir do estímulo feito pelo bebê que o organismo feminino entende que deve liberar o fluxo de leite. 

Nesse campo materno, ela participa ainda do parto natural, estimulando as contrações uterinas. Mas, além do amor entre pares e materno, esse hormônio atua também em outros processos do sistema nervoso.

Estudos científicos indicam que a oxitocina inibe o centro de medo no cérebro, facilitando a diminuição dos seus estímulos. O estudo indica que, quando administrada pelo nariz, esse hormônio ativa um circuito dentro da amídala, inibindo as respostas do medo. Outra pesquisa mostra que ela pode ajudar na recuperação de pessoas com estresse pós-traumático. 

A ocitocina reduz a liberação do hormônio ACTH, que estimula a produção do cortisol. Assim, a ocitocina pode interferir na produção do hormônio que está ligado aos efeitos do estresse no organismo. 

Diante disso, não podemos negar que a ocitocina é essencial para os processos do nosso organismo e para a nossa própria existência. 

QUAIS SÃO OS RISCOS DA FALTA DE OCITOCINA?

E muito importante entender que a ocitocina é um hormônio que se faz presente em todos os aspectos das nossas vidas. 

Não é difícil imaginar os efeitos que a falta do hormônio teria no organismo humano. 

A pessoa que produz quantidades insuficientes de ocitocina apresenta instabilidades mentais e físicas. 
Entre elas estão.

Palidez;
Falta de expressões emocionais;
Estresse;
Diminuição da libido;
Diminuição da função cognitiva, memória e atenção;
Distúrbio do sono;
Falta de lubrificação durante o sexo;
Diminuição da capacidade de chegar ao orgasmo;
Tensão e dores musculares;
Maior sensibilidade à dor;
Dificuldade de amamentar; 
Ansiedade e medo excessivos.

Como esses sintomas também são relacionados a outras doenças, é importante consultar um profissional de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. 

Para evitar tais sintomas e estimular a produção de ocitocina pode-se tomar algumas atitudes como ter uma alimentação completa e balanceada, rica em aminoácidos, passar tempo com entes queridos, ter relações sexuais e praticar ações que levam ao relaxamento tais como yoga. 

Além de alimentos e ações que estimulem sua produção, a ocitocina também pode ser ingerida diretamente. 

Ela pode ser manipulada por farmácias de manipulação, sob prescrição de profissional habilitado, e pode ser disponibilizada em cápsulas, comprimidos sublinguais ou ainda em spray nasal, para melhores absorção e ação. 

Um estudo da Universidade de Zurique mostrou que as pessoas que recebem apoio social, ou ingerem ocitocina, registram aumento da calma e diminuição dos índices de ansiedade. 

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