domingo, julho 17

ALCALOIDES E PLANTAS MEDICINAIS, SIGNIFICADOS E CONCETOS:

Alcalóides, qualquer um de uma classe de bases de ocorrência natural contendo azoto orgânico.

Os Alcalóides têm diversos e importantes efeitos fisiológicos sobre os seres humanos e outros animais.

Os Alcalóides mais conhecidos são: morfina, estricnina, quinina, efedrina, e nicotina.

Alcalóides são encontrados principalmente em plantas e são especialmente comuns em certas famílias de plantas com flores.

Mais do que 3.000 tipos diferentes de alcalóides foram identificados em um total de mais de 4.000 plantas espécies.

Em geral, uma dada espécie contém apenas alguns tipos de alcalóides, embora ambos o papoila de ópio (Papaver somniferum) eo fungo da cravagem do centeio (Claviceps) contêm, cada um cerca de 30 tipos diferentes.

Certas famílias de plantas são particularmente rica em alcalóides; todas as plantas da papoila família (Papaveraceae) são pensados para contê-los, por exemplo.

O Ranunculaceae (botões de ouro), Solanaceae (solanáceas), e Amaryllidaceae (Amaryllis) são outras famílias contendo alcalóides proeminentes.

Alguns alcalóides foram encontrados em animais de espécies, tais como o Novo Mundo castor (Castor canadensis) e sapos veneno de dardo (Phyllobates).

Cravagem e alguns outros fungos também produzem.

Função

A função de alcalóides de plantas ainda não é compreendido. Tem sido sugerido que eles são simplesmente produtos residuais de processos metabólicos das plantas, mas a evidência sugere que eles podem servir funções biológicas específicas. Em algumas plantas, a concentração de alcalóides aumenta imediatamente antes da formação das sementes e, em seguida, cai quando a semente é maduro, o que sugere que os alcalóides podem desempenhar um papel neste processo.

Alcalóides também pode proteger algumas plantas da destruição por certas espécies de insetos.

As estruturas químicas de alcalóides são extremamente variável. Geralmente, um alcalóide contém pelo menos um átomo de azoto numa do tipo amina estrutura, ou seja, um derivado de amônia pela substituição de átomos de hidrogênio com os grupos hidrogênio-carbono chamados hidrocarbonetos. Este ou outro átomo de azoto pode ser activo como uma base de em reacções de ácido-base.

O nome alcalóide foi inicialmente aplicada às substâncias porque, como as bases inorgânicas, eles reagem com ácidos para formar sais.

A maioria dos alcalóides têm um ou mais dos seus átomos de azoto como parte de um anel de átomos, frequentemente chamado um sistema cíclico. nomes alcalóide geralmente acabam no -ine sufixo, uma referência à sua classificação química como aminas.

Em sua forma pura, a maioria dos alcalóides são incolores, não volátil, sólidos cristalinos. Eles também tendem a ter um sabor amargo.

Variedade

O interesse nos alcalóides deriva da grande variedade de efeitos fisiológicos (tanto queria e indesejado) que produzem em seres humanos e outros animais.

Uso

Seu uso remonta às civilizações antigas, mas estudo científico dos produtos químicos teve de aguardar o crescimento de química orgânica , por não ter bases orgânicas simples foram entendidas poderia a estrutura intrincada dos alcalóides ser desvendado.

O primeiro alcalóide que ser isolado e cristalizado foi o componente ativo potente da papoula do ópio , morfina , por volta de 1804.

Alcalóides são muitas vezes classificadas com base na sua estrutura química.

Por exemplo, estes alcalóides que contêm um sistema de anel chamado indolo são conhecidos como alcalóides de indole. Nesta base, as principais classes de alcalóides são as pirrolidinas, piridinas, Tropanos, pyrrolizidines, isoquinolinas, indoles, quinolinas, e os terpenóides e esteróides.

Alternativamente, alcalóides podem ser classificados de acordo com o sistema biológico em que ocorrem.

Por exemplo, as ópio alcalóides ocorrer na papoila de ópio (Papaver somniferum). Este sistema de classificação dupla, na verdade, produz pequena confusão porque há uma correlação aproximada entre os tipos de químicas de alcalóides e sua distribuição biológica.

Propriedades

As propriedades medicinais de alcalóides são bastante diversificadas.

A morfina é uma droga poderosa usada para o alívio da dor, embora as suas propriedades viciantes limita a sua utilidade. 

Codeína, o metil éter derivado da morfina encontrados no papoula do ópio, é um excelente analgésico que é relativamente nonaddictive.

Determinados alcalóides atuar como cardíacas estimulantes ou respiratórios.

Quinidina, o qual é obtido a partir de plantas do género Cinchona, é usado para tratar arritmias, ou ritmos irregulares de batimentos cardíacos.

Muitos alcalóides afetam a respiração, mas de uma forma complicada de tal forma que a depressão respiratória grave pode seguir estimulação.

A droga Lobelina (de Lobélia) é mais seguro a este respeito e é, portanto, clinicamente útil.

Ergonovina (a partir do fungo Claviceps purpurea) e efedrina (a partir de espécies Ephedra) atuam como constritores dos vasos sanguíneos.

Ergonovina é usado para reduzir a hemorragia uterina após o parto, e efedrina é usada para aliviar o desconforto de resfriados comuns, sinusite, febre do feno e asma brônquica.

Muitos alcalóides possuem propriedades anestésicos, embora eles raramente são clinicamente utilizados para este fim.

A cocaína (Erythroxilon de coca ) é um anestésico local muito potente.

A quinina (a partir de Cinchona espécies) é um poderoso agente antimalárico que antigamente era a droga de escolha para o tratamento da doença de que, embora tenha sido em grande parte substituído por drogas sintéticas menos tóxicos e mais eficazes.

alcalóide tubocurarina é o ingrediente ativo no veneno de flecha da América do Sul, curare (obtido a partir de Chondrodendron Tomentosum), e é usado como um relaxante muscular em cirurgia.

Dois alcalóides, vincristina e vinblastina (a partir de Vinca rósea), são amplamente utilizados como agentes quimioterapêuticos no tratamento de diversos tipos de cancro.

A nicotina obtido a partir da planta do tabaco (Nicotiana tabacum) é o principal ingrediente viciante alcalóide e chefe do tabaco fumado em cigarros, charutos e cachimbos.

Alguns alcalóides são drogas ilícitas e venenos.

Estes incluem as drogas alucinógenas mescalina (a partir de espécies Anhalonium) e psilocibina (a partir mexicana Psilocybe).

Derivados sintéticos da morfina alcalóides e ácido lisérgico (de C. purpurea) produzir heroína e LSD , respectivamente.

alcalóide conina é o componente ativo do veneno cicuta (Conium maculatum).

Estricnina (a partir de espécies Strychnos) é um outro veneno poderoso.

Alcalóides – O que são

Alcalóide é um membro de um grande grupo de produtos químicos que são feitas por plantas e tem de azoto neles.

Muitos alcalóides possuem efeitos farmacológicos potentes.

Os alcalóides incluem: cocaína, nicotina, estricnina, cafeína, morfina, pilocarpina, atropina, metanfetamina, mescalina, efedrina, e triptamina.

O termo alcalóide deriva do árabe álcali, que significa básico, com o sufixo -oide.

É muito difícil estabelecer um conceito preciso para os alcalóides, visto que eles formam um grupo heterogêneo de compostos, salvo pelo fato de serem substâncias nitrogenadas orgânicas, de distribuição restrita na natureza.

A definição de alcalóide utilizada atualmente foi estabelecida por Pelletier em 1983, e até o momento continua sendo a mais adequada para o termo.

Ele definiu alcalóide como: “substância orgânica cíclica, de caráter básico e origem natural (quase exclusivamente vegetal), que apresenta atividade biológica, contendo em sua fórmula basicamente de nitrogênio (N), oxigênio (O), hidrogênio (H) e carbono (C)”.

Os alcalóides representam um grupo de substâncias que influenciou muito a história médica, econômica, política e social da humanidade.

Estes compostos apresentam tanto atividade terapêutica quanto tóxica.

Os alcalóides já estiveram envolvidos em epidemias de envenenamento acidental em massa, como nas milhares de mortes causadas pela ingestão de pão de centeio contaminado com o fungo Claviceps purpurea, ocorridas na Europa, durante a Idade Média.

Estas substâncias também já fora utilizadas com o propósito de matar, como por exemplo, na execução do filósofo Sócrates (“Só sei que nada sei” 470 – 390 a.C.), envenenado com o chá de cicuta, contendo o alcalóide coniina.

Além disso, os indígenas brasileiros também tiravam proveito da atividade dos alcalóides através da utilização de extrato seco de curare em lanças e flechas para caçar e guerrear.

A tabela abaixo apresenta a cronologia da descoberta de alguns alcalóides:

Nome CientíficoNome PopularData de DescobrimentoUso
PapaverMorfina1805Hipnoanalgésicos
CinchonaQuinina1820Antimaláricos
AtropaAtropina1833Anticolinérgicos
PhysostigmaFisostigmina1864Anticolinesterásicos
PilocarpusPilocarpina1875Colinérgicos
EphedraEfedrina1887Adrenérgicos
ErithroxylumCocaína1895Anestésicos locais
ChondodendronTubocurarina1895Bloqueadores neuromusculares
ClavicepsErgotamina1922Bloqueadores adrenérgicos
RauwolfiaReserpina1952Neurolépticos

São conhecidos mais de 5000 alcalóides com atividade biológica, representando cerca de 20% das substâncias naturais descritas e estudadas quanto a suas propriedades terapêuticas.

A tabela abaixo apresenta alguns alcalóides de interesse terapêutico que são obtidos exclusivamente a partir de suas fontes naturais:

Nome PopularNome CientíficoUso
ArtemisinaAtermisia annuaAntimalárico
AtropinaAtropa belladonaAnticolinérgico
CapsaicinaCapsicum ssp.Anestésico local
ConchicinaConchicum autumnaleAntigotoso
EscopolaminaDatura ssp.Antiparkinsoniano
EmetinaCephaelis ipecacuanhaAmoebicida
FisostigminaPhysostigma venenosumAntiglaucomatoso
Morfina, CodeínaPapaver somniferumAnalgésico, antitússico
PilocarpinaPilocarpus jaborandiAntiglaucomatoso
QuininaCinchona ssp.Antimalárico
ReserpinaRauwolfia ssp.Anti-hipertensor
TubocuraninaChondodendron tomentosumBloqueador neuromuscular
Vimblastina, vincristinaCatharantus roseusAntitumoral

Por convenção, os alcalóides recebem o sufixo “ina” em seus nomes e o prefixo (geralmente) é escolhido de acordo com a família, gênero, espécie, função, nome popular ou outras peculiaridades do vegetal em que são encontrados, como nos exempolos:

Atropina (gênero “Atropa” + sufixo “ina”)
Cocaína (espécie “E. coca” + sufixo “ina”)
Vincristina (nome vulgar “Vinca” + sufixo “ina”)
Nicotina (gênero “Nicotiana” + sufixo “ina”)

Isto não significa que toda e qualquer substância com denominação terninada em “ina” seja um alcalóide. Por exemplo, difenidramina é um anti-histamínico H1, que não pertence à classe dos alcalóides, bem como heparina, um anticoagulante

COMO É BOM VIVER EM UNIÃO; TEXTO ( SALMO 133 )

O pequeno Salmo 133 é um dos quinze Cânticos de Romagem (Salmos 120 a 134). Esses hinos, também conhecidos como Salmos de Peregrinação, Cânticos de Degraus ou das Subidas, foram cantados pelos adoradores no caminho para o templo em Jerusalém nas ocasiões das festas solenes dos israelitas. Eles têm em comum o foco na adoração que Deus merece. Há diferenças nos temas específicos, na autoria e nas datas de composição desses hinos.

Salmo 133, um dos quatro cânticos desse grupo atribuídos a Davi, se destaca por ser o único com uma ênfase horizontal, ou seja, uma atenção para outros homens. Os outros Cânticos de Romagem, como quase todos os 150 Salmos, têm um foco vertical, conduzindo os pensamentos dos adoradores para cima para dar honra e fazer súplicas a Deus. Sem dúvida, o nosso louvor hoje deve enfatizar a glória de Deus, mas não podemos esquecer da importância dos nossos semelhantes que servem o mesmo Senhor.

Na organização desse coletâneo de hinos, esse Salmo ocupa a penúltima posição. Não é difícil imaginar os judeus chegando a Jerusalém cantando todos esses hinos, talvez na sequência da compilação dessa porção do livro. Quando aproximavam do fim da lista de hinos especiais, percebendo o prazer de harmonizar suas vozes em adoração a Deus, seria até natural olhar ao redor com gratidão pelos irmãos espirituais. Cantariam com fervor estas palavras:

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!

É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.

É como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião.

Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”(Salmo 133:1-3)

Vamos observar as figuras comparativas que Davi emprega para descrever a unidade entre irmãos e, depois, refletir sobre a importância da busca da unidade no nosso serviço ao Senhor.

As duas figuras, o óleo de unção de Arão e o orvalho de Hermom, têm um ponto principal de comparação. Nos dois casos, os benefícios vêm de cima e descem. O óleo derramado sobre a cabeça do sumo sacerdote naturalmente fluía para baixo, da cabeça para a barba e ainda para suas vestes. A água que evapora dos altos montes cai como orvalho sobre as colinas menores. A unidade espiritual que Davi comemora nesse hino não é carnal, nem de origem humana. Conforme homens se submetem à vontade do Senhor, se unem a Deus e, por consequência, se aproximam cada vez mais dos seus irmãos da mesma disposição. Paulo exortou os cristãos a buscar a manter a unidade na base do seu respeito pela vontade de Jesus: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10). A unidade que Deus deseja não é um espírito ecumênico que trata como igualmente válidas as doutrinas contraditórias de vários religiosos. Ele quer um povo que se une na sua obediência ao único verdadeiro Deus.

Enquanto o orvalho dos montes identifica uma bênção que vem do Senhor, o óleo da unção dá mais ênfase à natureza espiritual dessa unidade. Arão foi escolhido por Deus, e a unção mostrou a sua consagração para o serviço especial no tabernáculo. O que unia os israelitas e servia de motivação de manter sua harmonia foi a eleição divina. Deus havia escolhido e separado a nação para ser seu povo exclusivo.

Foi no mesmo espírito que Jesus vinculou a santificação à unidade dos seus seguidores. Na mesma oração, ele tratou dos dois temas quando falou dos seus discípulos: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade... a fim de que todos sejam um... a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade” (João 17:17,21,23).

A verdadeira paz entre irmãos depende do profundo respeito de cada um pela palavra do nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, julho 16

O QUE SIGNIFICA ASTRÓLOGIA?

Astrologia é uma pseudociência que estuda os corpos celestes e as prováveis relações que possuem com a vida das pessoas e os acontecimentos na Terra.

A raiz etimológica desta palavra se originou a partir da junção dos termos gregos astron, que significa “estrela” ou “astros”, e logos, que quer dizer “estudo”. Assim sendo, a astrologia seria inicialmente conhecida como o “estudo das estrelas ".

Os astrólogos – indivíduos que praticam a astrologia – utilizam informações sobre a posição dos planetas do Sistema Solar, constelações e demais movimentos de corpos celestes para supostamente prever o futuro ou traçar um perfil sobre a personalidade das pessoas.

Para isso, os astrólogos possuem uma série de métodos que estão intrinsecamente relacionados com doutrinas, filosofias e religiões, principalmente às ligadas ao espiritismo e feitiçaria.

Algumas teorias sugerem que a astrologia teria surgido por volta do terceiro milênio antes de Cristo.

Cada cultura e civilização desenvolveu a sua própria astrologia, ou seja, um modelo particular de interpretação dos astros e estrelas como influência direta (e indireta) na vida dos seres vivos na Terra.

A astrologia chinesa, asteca e indiana são algumas das mais conhecidas, além da tradicional astrologia ocidental.

Porém, a partir de um estudo mais aprofundado, surgiram diversas ramificações da astrologia, como a astrologia transpessoal ou astrologia psicológica, por exemplo.

Signos e horóscopo

Uma das principais ferramentas da astrologia são os horóscopos, uma espécie de guia e oráculo, que supostamente prevê acontecimentos importantes na vida dos indivíduos.

Os horóscopos são baseados nos doze signos do zodíaco, de acordo com a astrologia ocidental: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.

Neste caso, cada signo remete a um período aproximado de trinta dias no calendário. Os signos são atribuídos as pessoas conforme a data de nascimento.

Por exemplo, a pessoa que nasce no dia 4 de maio é do signo de Touro, pois o período de tempo determinado para este signo é de 21 de abril a 21 de maio, segundo a astrologia.

Cada signo do zodíaco é baseado em uma constelação, que podem ser observadas da Terra a olho nu durante o céu noturno.

Descubra mais sobre o significado do Zodíaco. 

Mapa astral

Um mapa astral é o nome dado para o estudo detalhado sobre as condições e posições de todos os corpos celestes no momento do nascimento de uma pessoa.

A partir da construção deste mapa astral inicial é possível observar as trajetórias de cada planeta e constelação ao longo da vida da pessoa.

Devido ao fato de cada corpo celeste ser dotado de um “poder”, personalidade ou interpretação diferente, a analise destes dados em conjunto com algumas informações sobre determinado indivíduo, ajudaria a responder questões sobre o seu futuro, a sua personalidade e também a optar pelas melhores decisões ao longo de sua vida.

Em outras palavras, para os adeptos da astrologia, o mapa astral seria nada mais do que um “mapa da vida”.

Astrologia e Astronomia

Muitas pessoas confundem, erroneamente, as definições de astrologia e astronomia.

Até meados do século XVII a astrologia e astronomia ainda não possuíam uma separação clara.

No entanto, a partir do século XVIII, com o advento da Idade Moderna, a astrologia passou a desaparecer dos discursos universitários, dando espaço apenas para a astronomia como uma verdadeira ciência.

Em suma, a astronomia consiste na ciência que estuda todos os corpos celestes no Universo.

GRATIDÃO

DE TODOS OS INGREDIENTES DA VIDA " GRATIDÃO " É O MAIS DOCE. PENSE NISSO!

ALGUMAS ÂNCORAS E GATILHOS MENTAIS QUE PODEMOS ESTÁ USANDO:

1. Prazer x Dor

Esse gatilho embasa vários outros gatilhos mentais. É natural do ser humano tentar evitar a dor e buscar o prazer para enfrentar a vida.

Gostamos dessa sensação de prazer quando somos recompensados por um esforço, percebemos alguma vantagem ou nos sentimos amados, por exemplo. Por isso, tomamos decisões conscientes e inconscientes para alcançá-la.

Talvez você pense que quem se dispõe a escalar o Everest não esteja tendo prazer com a fadiga dos músculos e a falta de ar. Porém, essas pessoas veem o prazer no desafio ao final, são recompensadas com uma carga de neurotransmissores que trazem alegria, bem-estar e disposição.

No marketing, as empresas costumam usar esse gatilho para mostrar a transformação que a compra pode trazer para a vida das pessoas. Para isso, é preciso conhecer as dores da sua persona, o que traz satisfação para ela e como o seu produto pode levar de um ponto a outro.

Veja este exemplo do Quinto Andar. Um dos problemas comuns dos proprietários de imóveis é a inadimplência dos inquilinos. O anúncio, então, focou em mostrar o prazer de quem anuncia no app e pode ficar tranquilo com os recebimentos.

2. Amor e conexão

Amor e conexão estão entre as nossas necessidades básicas. Quando amamos e somos amados, nos sentimos preenchidos.

As pessoas podem amar outra pessoa, um animal, um esporte, uma cidade, um filme — e, sim, também podem amar uma marca. Qual sentimento você acha que leva uma pessoa a tatuar uma marca na pele? 

Mas não pense que o amor entre marcas e consumidores acontece de uma hora para outra. Esse gatilho é uma construção de conexões afetivas ao longo do tempo, pelo modo como a marca demonstra sua personalidade em suas ações de marketing.

A Harley Davidson é especialista nisso: para os seus fãs, a marca é sinônimo de aventura e liberdade. Quando há uma identificação entre os valores da marca e os valores do consumidor, o coração tende a bater mais forte.

3. Confiança 

Confiança é a base dos relacionamentos. Se você não confia em uma pessoa, provavelmente vai evitar se aproximar dela, expor seus sentimentos ou construir uma relação.

Quando se fala em vendas, esse é um dos gatilhos mais importantes. Se as pessoas não confiam na sua marca, elas não vão se aproximar nem comprar.

Elas precisam confiar que vão receber o produto que compraram, que suas expectativas vão ser atendidas e que não vão se frustrar. Lembra que o ser humano quer evitar dor e sofrimento? Na relação com as marcas também é assim. Por isso, é importante construir uma relação na base da transparência.

O Nubank mostrou um exemplo disso na campanha #AsteriscoNão, que pedia o fim das letras miúdas e asteriscos que enganam o consumidor. Ao fazer isso, a marca transmite confiança aos clientes e ainda se posiciona como líder desse movimento no mercado.

4. Significância

O ser humano gosta de se sentir significante. Quando somos percebidos, ouvidos e valorizados, nos sentimos especiais, únicos, importantes.

No universo de marketing e vendas, esse gatilho costuma ser ativado quando as empresas tratam os clientes como eles são: seres humanos únicos.

Ações de personalização, por exemplo, ajudam a mostrar como o cliente é significante. A marca mostra que a pessoa não é apenas mais uma na lista de contatos. Ela tem nome, gostos, dúvidas.

A Dobra tem um bom exemplo de uso desse gatilho. A marca costuma enviar um recadinho para cada cliente na entrega do produto. Depois, ainda replica o post deles nos stories do Instagram, para se sentirem ainda mais significantes para a marca.

8 ) NOVIDADES

Novidades podem ser boas ou ruins. Mas o nosso cérebro cria a expectativa de que elas vão transformar a vida para melhor. O potencial de prazer nos faz gostar do que é novo.

Em marketing e vendas, o anúncio de lançamento de novos produtos costuma gerar bastante burburinho, especialmente entre os early adopters. Nas redes sociais, anunciar novidades também costuma gerar bastante engajamento.

Pequenas adaptações também podem ser anunciadas como grande novidade. Por que você acha que os times de futebol lançam novas camisas a cada temporada? A novidade faz os torcedores correrem até as lojas para comprar a camisa nova, mesmo que ela seja quase idêntica à do ano anterior. 

9. Curiosidade

A curiosidade é um dos gatilhos mentais mais motivadores. Não fosse a curiosidade sobre a maçã que caiu no chão, Newton não teria concebido a lei da gravidade. Não fosse a curiosidade sobre as tartarugas de Galápagos, Darwin não teria criado a teoria da evolução.

A curiosidade surge na lacuna entre o que sabemos e o que queremos saber. Buscamos novos conhecimentos para aliviar aquela “coceira mental” que nos aflige.                                                                                                            REFLEXÃO:

  1. Quais são seus gatilhos? (ancoras)?
  2. Liste pelo menos 5 gatilhos que você acredita possuir 
  3. Como estes gatilhos influenciam sua vida ?
  4. Separe os gatilhos positivos dos negativos

Todos nos temos gatilhos peculiares e únicos. Para poder avançar na vida , precisamos eliminar antes de tudo os gatilhos negativos.

CULTIVO AGROECOLÓGICO DE PLANTAS MEDICINAIS:


O uso de plantas para tratar doenças é tão antigo quanto a história da humanidade, mas saber conservar e usar cada tipo é fundamental para garantir que o remédio funcione. São muitas variedades de plantas e muitos efeitos diferentes na saúde. Temos de estar consciente de que a grande maioria delas tem algumas substâncias tóxicas e que, em excesso, podem fazer muito mais mal do que bem. As formas de preparo variam muito: algumas são cozidas, outras podem ser utilizadas como tempero, de algumas fazemos chás ou óleos essenciais. O importante é que, independente do uso que façamos, saibamos boas formas de manipular tais plantas medicinais. Mais de 25% de todos os medicamentos são de origem vegetal. As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo, buscando-se novas fontes para obtenção de principios ativos, responsáveis por sua ação farmacológica ou terapeutica. As plantas medicinais podem ser adquiridas em supermercados, lojas especializadas, colhidas no campo ou cultivadas em casa (vasos, jardineiras ou hortaliças.

PLANTAS MEDICINAIS × FITOTERAPICOS: 

Fitoterápicos são remédios, que passam por uma rigorosa avaliação de segurança e eficácia em seres humanos, com uma concentração de ativos padronizada, o que nem sempre ocorre com as folhas das plantas medicinais utilizadas para o preparo de chás.

CUIDADOS IMPORTANTES:

  • Ervas frescas: por apresentarem maior quantidade de água, têm menor quantidade de ativos e maior concentração de compostos tóxicos se comparadas às ervas secas. Atenção: 10g ervas secas são diferentes de 10 g de ervas frescas! Se houver dúvidas quanto ao preparo, dê preferência às ervas secas.
  • Ervas secas: manter as ervas em sua embalagem original. A água utilizada nessas preparações deve ser filtrada ou mineral. Verificar a dose utilizada para cada patologia, idade, condição fisiológica de cada paciente. A quantidade de erva é mais importante do que a quantidade de água utilizada em seu preparo. A preparação quente que contenha ervas aromáticas deve permanecer tampada até que esfrie por completo. As ervas podem ser variadas para que organismo não se “acostume”, evitando a redução de sua eficácia. As ervas secas não devem ser utilizadas por um período maior do que 3 semanas. Caso queira prolongar o tratamento, consultar um profissional.

CONCEITOS IMPORTANTES:

  • Infusão (chás): Esta forma de preparo é utilizada para todas as plantas medicinais ricas em componente voláteis, como aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação combinada da água e do calor prolongados. Utilizam-se principalmente as partes mais frágeis das plantas, como flores, botões ou folhas. Uma infusão é obtida fervendo-se a água necessária, que posteriormente é derramada sobre a planta já separada e picada, num outro recipiente. Este recipiente deve permanecer tampado de 5 a 10 minutos com a mistura quente em seu interior. Depois desse repouso, deve-se coar o infuso e utiliza-lo logo em seguida.
  • Pomadas: As pomadas podem ser preparadas com o sumo da planta ou chá mais concentrado misturado com banha animal, gordura de coco ou uma mistura de vaselina com lanolina. Pode-se ainda, aquecer as plantas na gordura, depois coar e guardar em frascos tampados e, também, pode-se preparar a pomada adicionando a tintura à mistura de vaselina mais lanolina. Neste último caso recomenda-se a mistura com o recipiente em banho-maria, com o uso de espátula apropriada para facilitar a mistura.  Pode-se adicionar um pouco de cera de abelha nas preparações quentes das pomadas. As pomadas permanecem muito tempo sobre a pele, devem ser usadas a frio e renovadas duas ou três vezes ao dia.
  • Sabão: Desmanchar o sabão de coco, neutro ou glicerina em banho-maria ou fogo brando, quando estiver bem desmanchado (líquido), retira do fogo e adicionar o suco, chá bem forte ou a tintura da planta desejada e quando tomar consistência, colocar nos moldes apropriados.
  • Cataplasma ou emplastro: Preparação para uso externo. É obtido por diversas formas. Amassar as plantas frescas e bem limpas e aplicá-las diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gaze (compressas). Reduzi-las em pó, misturá-las em água, chás ou outras preparações e aplica-las em voltas em um pano fino sobre as partes afetadas; pode-se ainda utilizar farinha de mandioca ou de milho e água, com a planta fresca ou seca triturada, fazendo um mingau.
  • Compressa: Uma compressa pode ser feita embebendo-se panos, chumaços de algodão ou gazes no infuso, decocto ou sumo da planta dissolvidos em água (que pode ser quente ou fria). Esta forma de preparo tem ação local (tópica) e age pela penetração dos princípios ativos através da pele.
  • Decocção: O decoto é o “chá cozido”; são soluções extrativas obtidas da adição da água com a planta e levadas à fervura por tempo pré-determinado (de 2 a 10 minutos), contado a partir do início da fervura. É muito utilizado para preparar chá com folhas duras, cascas e/ou raízes.  O princípio ativo é extraído através do cozimento. Utilizar de 2 a 5 gramas (1 colher de chá) da planta em 200 ml de água e fervendo por 2 minutos as folhas duras e por 7 minutos as raízes e caules. Após a fervura manter o recipiente fechado por 10 a 15 minutos.
  • Inalação: Este método é bastante simples. Trata-se da combinação dos compostos voláteis com o vapor dágua, que age principalmente nas vias respiratórias. Coloca-se a planta numa vasilha com água fervente na quantidade indicada. Um funil é feito com um pedaço de cartolina ou papel jornal e colocado sobre o recipiente. O vapor que sai pela boca do funil deve ser aspirado lentamente por aproximadamente 15 minutos, dependendo do tipo de problema a se tratado. Se preferir, mantenha a vasilha sobre o fogo, a fim de se manter o vapor. Em vez do funil de cartolina, uma toalha pode ser jogada sobre a cabeça da pessoa, os ombros e a vasilha. Tome cuidado com os riscos de queimaduras pelo vapor e pela vasilha quente.
  • Garrafada: Utiliza-se como veículo à cachaça ou o vinho branco e, raramente, água, onde são mergulhadas várias plantas medicinais acrescentando-se, às vezes, produtos de origem animal e mineral. Depois de um tempo variável de repouso, os preparados estão prontos para tomar, sem filtrar. São concentrados e se toma apenas 1 cálice por dia. 
  • Maceração: Este método consiste em colocar as partes da planta picadas junto a água, álcool ou óleos, sempre frios. Partes mais frágeis, como folhas e flores permanecem assim por 10 a 12 horas, enquanto que partes mais duras, como raízes e cascas permanecem por 18 a 24 horas. O recipiente deve ser mantido em lugar fresco, longe da luz solar e agitado periodicamente. Depois do tempo determinado, filtra-se o líquido, podendo-se acrescentar mais líquido extrator (água, álcool ou óleo), para que se obtenha um volume final desejado. Plantas que possivelmente fermentem não devem ser utilizadas nessa forma de preparo.
  • Óleos: As plantas aromáticas são as mais recomendadas para essa forma de preparo. As ervas, secas ou frescas, devem ser finamente picadas ou moídas, colocadas em frascos com óleo de oliva, girassol ou de milho. O frasco, transparente e fechado, deve ser mantido sob o sol por duas a três semanas, agitando-se todo dia. Ao final, basta filtrar (se uma camada de água se formar, ela deve ser retirada). Conserve em vidros escuros que protejam o óleo da luz.
  • Pó: A planta deve ser seca até que se possa tritura-la com as mãos. O pó é então peneirado e mantido em frascos bem secos e fechados, evitando a exposição à luz. As cascas e raízes devem ser moídas até que o pó seja obtido. Este tipo de preparo pode ser utilizado no preparo de infusões, decoctos ou espalhado diretamente com óleo ou água sobre o local afetado.
  • Sumo ou suco: O suco é obtido espremendo-se o fruto. Já para se obter o sumo, a planta fresca deve ser triturada num pilão ou liquidificador. Se a planta apresentar pouco líquido, depois de uma hora de repouso acrescenta-se um pouco mais de água e tritura-se novamente, recolhendo o líquido liberado. O suco ou sumo deve ser consumido no momento em que foi preparado.
  • Tintura: Trata-se de uma das formas de preparo mais utilizadas para se conservar os princípios ativos das plantas medicinais, pois a maioria deles é solúvel em álcool. É como se fosse uma maceração, mas com alguns cuidados especiais. O álcool deve ser de preferência de cereais, pois tem qualidade superior (apesar de custar cerca de 5 vezes mais que o álcool comum). Colocam-se as partes da planta trituradas junto ao álcool em um recipiente escuro, num lugar ao abrigo da luz, de 10 a 15 dias, agitando-se diariamente. Após esse tempo, filtra-se o resíduo, que deve ser conservado também em um frasco escuro (tipo âmbar). O líquido pode ser consumido na forma de gotas diluídas em água fria (para uso interno) ou em pomadas e fricções (para uso externo). Há controvérsias quanto às quantidades e proporções de álcool a ser utilizadas. Comumente são seguidas tais proporções:
    Para plantas frescas: 500g da planta fresca em 1L de álcool.
    Para plantas secas: 250g da planta seca em 700ml de álcool e 300ml de água.
  • Xarope: Os xaropes são comumente utilizados contra tosses, dores de garganta e bronquite. Primeiramente uma calda é feita com açúcar cristal ou rapadura, na proporção de uma parte ou duas para cada parte de água (uma ou duas xícaras de açúcar para cada xícara de água). Leva-se ao fogo até que se obtenha a consistência desejada. Colocam-se as partes da planta frescas e picadas, mantendo o fogo baixo, mexendo sempre por 3 a 5 minutos. Côa-se o xarope, que deve ser mantido em frasco de vidro. A quantidade de planta a ser adicionada varia de espécie pra espécie. Geralmente conserva-se em geladeira por no máximo 15 dias. Se forem observados sinais de fermentação, o xarope deve ser descartado. Obviamente, este tipo de preparo não deve ser consumido por diabéticos.

CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DAS FÓRMULAS:

  1. Faça uma boa higienização nos utensílios e nas mãos.
  2. Utilize panelas de vidro, inox, porcelana ou cerâmica. Panelas de ferro e alumínio podem produzir substâncias tóxicas como resultado da reação com algumas plantas.
  3. Utilize coadores de plástico ou filtros de papel.
  4. Prepare pequenas quantidades de infuso, macerações e compressas. As plantas podem perdem seu efeito medicamentoso depois de algumas horas.
  5. Xaropes, tintura e pó podem ser preparados em quantidades maiores e guardados em frascos esterilizados, secos, escuros (ou embrulhados em papel alumínio), bem tampados e em local livre de umidade.
  6. Como adoçante dê preferência ao mel.

FORMAS DE USOS:

As plantas medicinais são utilizadas para os mais diferentes efeitos, entre os quais podem ser destacados:

  1. Anticatarral (inibe a formação de catarro);
  2. Antiespasmódico (evita ou alivia as contrações musculares dolorosas);
  3. Antiflatulento (elimina os gases intestinais);
  4. Anti-reumático (combate o reumatismo);
  5. Antitussígeno: (inibe a tosse);
  6. Diurético (auxilia a eliminação de líquidos pelos rins);
  7. Emético (provoca vômito);
  8. Expectorante (elimina a mucosidade do aparelho respiratório);
  9. Hemostático (estanca hemorragias);
  10. Laxante (solta os intestinos);
  11. Obstipante (prende os intestinos).

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS:

Alecrim

Na Grécia antiga, ele era erva para tudo: de cosméticos a incensos, passando por enfeite de coroas. Rico em óleos essenciais como limoneno e cânfora, hoje seu uso medicinal mais comum é em compressas para aliviar contusões e hematomas. Há indícios de que seus princípios ativos combateriam enxaquecas, para lapsos de memória e baixa de imunidade, diminui dores reumáticas e articulares. 

Babosa

A famosa Aloe vera entra na composição de vários xampus e cremes feitos com a polpa branca de suas folhas. Tudo graças a uma dupla de princípios ativos, aloeferon e antraquinona. Enquanto o primeiro age na multiplicação celular e acelera a cicatrização, o outro funciona como antisséptico. Em alguns casos, é justamente essa propriedade que evita a queda de cabelos. Ela também ajuda na cicatrização de feridas e tem sido usada no combate à caspa, aos piolhos e às lêndeas. Há testes sobre seus efeitos no tratamento de inflamações e queimaduras.

Boldo

O boldo é uma planta medicinal, também conhecida como boldo-do-chile, boldo-afragans ou boldo-verdadeiro, muito utilizada como remédio caseiro para o fígado, pode ser encontrada em jardins de casa, lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação. As propriedades do boldo incluem sua ação estimulante da vesícula biliar, diurética, antiespasmódica, anestésica, anti-séptica, antibacteriana, anti-inflamatória, antioxidante, depurativa, desintoxicante, estimulante, sedativa, tônica e vermífuga.

Camomila

Uma das plantas mais usadas popularmente, ela tem presença garantida na grande maioria das chaleiras. Tanto que é um dos chás considerados mais seguros. A erva é muito usada para acalmar cólicas e como anti-inflamatória, graças ao camazuleno, óleo essencial com propriedades anti-inflamatórias. Suas flores são lotadas de substâncias emolientes, que ajudam a manter a hidratação da pele. Por isso a camomila é muito usada na indústria de cosméticos em sabonetes, colônias e xampus.

Carqueja

Extremamente popular no Brasil, ao que parece ela teria sido introduzida aqui pelos escravos africanos. A planta é uma boa pedida quando aquela refeição pesada cai mal e o estômago parece de chumbo: sabe-se que seus óleos essenciais, como o carquejol, atuam nas células hepáticas aumentando a produção da bile. A carqueja também está lotada de componentes amargos, o que também favorece o trabalho do fígado e a digestão. Ela tem ainda um efeito diurético, ajudando a eliminar toxinas.

Capim-limão

Na culinária tailandesa, essa erva de origem asiática aparece como condimento. Mas na América do Sul é uma das plantas mais usadas na medicina popular, tanto como analgésico quanto para tratar problemas gastrointestinais, pode ser ingerido como um sedativo bem leve. O chá de capim-limão também é indicado para ajudar no trabalho estomacal, para expulsar gases, além de ser ligeiramente analgésico e anti-reumático. O capim-limão também é conhecido como falsa erva-cidreira: apesar de serem duas plantas de aparência bem diferente, acabam sendo confundidas, talvez por causa do forte cheiro cítrico de ambas.

Erva-cidreira (Melissa)

Também chamada de melissa, esta é uma daquelas ervas que merecem atenção redobrada na hora da compra. Além de ser muito confundida o capim-limão ou com a melissa-bastarda, ela é conhecida popularmente por nomes muito diferentes. Seu chá é ótimo para combater cólicas e gases. Ele também ajuda a relaxar naqueles dias mais tensos, graças ao efeito calmante de seus óleos essenciais. Também é analgésico e antiespasmódico, além de funcionar topicamente (em extrato) contra herpes labial.

Erva-doce (Funcho)

Conhecida desde os tempos dos antigos egípcios, seu sabor está presente em alimentos, licores, balas, sabonetes e cremes. Mas além de emprestar seu perfume a guloseimas e cosméticos. O Funcho serve para ajudar no tratamento de cólicas, anorexia, bronquite, vômitos, nódulos no fígado ou baço, dores nos olhos, problemas urinários, diarreia e vermes intestinais.

Hortelã

A Hortelã comum pode ser usada para ajudar no tratamento de problemas no estômago, como problemas de má digestão, náusea ou vômito. Suas propriedades incluem uma ação contra o enjoo e náusea, que diminui os espasmos no estômago e que melhora a circulação sanguínea. Ela pode ser usada na forma de chá usando folhas secas, frescas ou trituradas, ou pode ser usada na forma de tinturas, cápsulas ou na forma de óleos essenciais para a pele.

Manjericão

O manjericão é uma planta medicinal também conhecida como Alfavaca ou Basilicão, muito utilizada para fazer remédios caseiros para aftas, tosse e dor de garganta. O manjericão serve para ajudar no tratamento de tosse, catarro, feridas, problemas de estômago, falta de apetite, gases, aftas, dor de garganta, rouquidão, amigdalite, náusea, verruga, prisão de ventre, cólica, ansiedade, insônia, enxaqueca e picadas de insetos. As partes usadas do manjericão são suas folhas e caules, em forma de chá ou como tempero para saladas, carnes e massas.

CULTIVO

1 ) CULTIVO DO SOLO PARA CRESCIMENTO:

O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma bom desenvolvimento e produção de flores e sementes. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água. Esta matéria orgânica pode vir em um produto como o Condicionador de Solo “Classe A”, húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou composto orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08. Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são importantes desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

2 ) PREPARO DA PLANTA PARA O PLANTIO:

As plantas podem ser plantadas de duas formas:

  • Sementes: são comercializadas em supermercados, floriculturas e revendas agrícolas. Sementes facilmente encontradas são as de: coentro, salsa, funcho, camomila, hortelã, manjericão, alfavaca, pimentas, salvia, tomilho, etc.
  • Mudas: este é o método mais rápido de propagação de plantas. São feitas através de estacas (com ou sem raízes) da planta matriz. Estas estacas com raízes podem ser plantadas diretamente no solo ou vaso e, as sem estacas, devem ser plantadas na areia (de construção, peneirada, granulometria média), para favorecer o enraizamento. Leva-se de 30 a 60 dias para o enraizamento completo da estaca. Este vaso deve ser colocado em um local que haja claridade porém sem a luz direta do sol. A areia deve ser molhada sempre que estiver seca. Plantas de estacas que enraizam facilmente são: manjericão, arruda, alecrim, mirra, beldroega, babosa, capim limão, erva cidreira, carqueja etc.

3 ) PLANTIO:

  • Sementes: o ideal é semear as sementes no local definitivo, pois as mudas são sensíveis ao transplante, mas também podem ser semeadas em pequenos vasos e outros recipientes, transplantando as mudas com bastante cuidado quando atingem de 5 a 8 cm de altura. Semeie a cerca de 0,5 cm de profundidade no solo. A germinação das sementes geralmente ocorre entre 1 e 3 semanas. O espaçamento pode variar de 15 a 50 cm entre as plantas, dependendo do tamanho da cultivar.
  • Mudas com raízes: deve-se retirar a embalagem plástica (saco ou vaso) e manter o torrão intacto. O processo é o mesmo se o plantio for no chão ou no vaso. A cova a ser preparada ou o vaso escolhido deve ser no mínimo 3 vezes maior que o torrão da muda para propiciar o enraizamento e crescimento saudável da planta. Após a montagem do vaso (drenagem e camada de solo no fundo do vaso), coloca-se o torrão da muda e completa as laterais com o solo, apertando ao redor do torrão, para que a planta fique bem firme. Deve-se cobrir o torrão até a altura de 2 cm acima do torrão inicial. Após o plantio da muda deve-se fazer a irrigação da muda. É importante tomar cuidado para não lesionar o caule da planta, caso isso aconteça, pincele um pouco de canela em pó umidecida em água para que aconteça a assepcia do lugar. 

4 ) ADUBAÇÃO:

As plantas possuem respostas rápidas quando nutridas de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar. Para a cobertura pós-plantio, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo propiciará o aumento da brotação de galhos e folhas garantindo uma maior produção após a colheita das folhas e produção de flores. É importante aplicar um adubo foliar com formulação completa, 1 vez a cada 7 dias, para suprir as deficiências nutricionais das plantas e garantir seu desenvolvimento saudável. 

5 ) COLHEITA:

As plantas medicinais, da mesma forma que outras plantas, como as hortaliças apresentam um ponto de colheita ideal, que é o momento de maior concentração dos princípios ativos. As substâncias com atividade terapêutica, ou princípios ativos, encontrados nas plantas, geralmente concentram-se em maior quantidade em um determinado órgão. Assim, em algumas plantas, os princípios ativos estão em maior concentração nas folhas e hastes, em outras, estão nas flores.  Os flavonoides, de modo geral, estão mais concentrados na parte aérea da planta. É o caso da rutina, encontrada na arruda. Já na camomila, as substâncias com atividade terapêutica estão mais concentradas nas flores. Quanto ao dente-de-leão (Taraxacum officinale), os compostos fenólicos estão mais concentrados nas flores e nas folhas. Devido a tal variação, é necessário conhecer que parte deve ser colhida para se estabelecer o ponto ideal de colheita para cada planta.

PONTO DE COLHEITA:

  • Quando as partes a serem colhidas são as folhas e os talos, a coleta deve ser feita antes que a planta medicinal floresça, pois haverá maior concentração de substâncias com fins medicinais nesses órgãos. Este é o caso da tanchagem, cujas folhas são colhidas antes da emissão do pendão. Em algumas plantas medicinais, os princípios ativos encontram-se igualmente nas folhas e flores. Portanto, podem ser colhidas antes ou durante o florescimento como o alecrim, a catinga-de-mulata, a mil-folhas, o manjericão, o guaco e a manjerona.

  • As cascas são colhidas quando a planta medicinal atinge a plenitude do seu crescimento, ao fim do ciclo anual, ou antes da floração, nas plantas perenes. Por isso, você deve se informar sobre a época do ano em que a espécie floresce e colher a casca antes desse acontecimento. Por exemplo, o mulungu floresce no inverno, na região Sudeste do Brasil. Assim, a retirada de casca deve ser feita no final do outono.

  • No caso das sementes da planta medicinal, recomenda-se esperar até o seu completo amadurecimento. Em casos de frutos que caem, quando maduros, a colheita deve ser antecipada. É o que acontece com o funcho, cuja colheita é feita com os frutos ainda não maduros.

  • Os frutos carnosos com finalidade medicinal são coletados completamente maduros, como a romã.

  • As raízes são colhidas em plantas adultas, no final do seu ciclo de vida, momento em que atingem o máximo desenvolvimento e concentração de princípios ativos. No gengibre, elas são colhidas quando a parte aérea começa a definhar. As raízes da bardana são colhidas depois da frutificação, que indica o fim de um ciclo. Já as raízes da alteia devem ser retiradas no final do seu segundo ano de vida.

  • As flores das plantas medicinais devem ser colhidas plenamente desenvolvidas e abertas. É o caso da camomila, da calêndula e do sabugueiro, cujas flores devem ser colhidas sem o pedúnculo, quando estão com as pétalas abertas e formando um ângulo reto com o eixo 
    do pênduculo . 

SEVIR AO SENHOR COM ALERGIA, COM GRATIDÃO:

Mesmo sem detalhes que identificam o autor ou o momento exato da composição do Salmo 100, é fácil imaginar esse hino sendo cantado com entusiasmo e alegria no início de uma reunião em Jerusalém, convocando os participantes a adorarem ao Senhor. Entendendo que seja realizado em espírito criado ainda a uma Deus dias realizados em qualquer vez que que seja realizado em espírito, esse hino e Redentor com cânticos de louvor.

“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras” (verso 1). Salmo 100 convida todos a louvar o Senhor com sua mensagem geral e universal. Suas palavras incluem referências a Israel ( “seu povo e rebanho” – verso 3) e ao santuário nacional em Jerusalém (as portas e escolhas do verso 4 mas seu verso aos hebreus). Deus deu um tratamento especial para os jovens durante um período de 1.500 anos, mas nunca esqueceu dos outros povos, pois ele é o Criador de todos. Foi provavelmente 1.000 anos depois da composição desse Salmo anterior a uma audiência de outras nações e disse sobre Deus: “pois ele mesmo é quem a todos dá vida, que respiração e tudo mais; de um só buscar toda a raça humana...paraem a Deus”(Atos 17:25-27). Quando Deus deu privilégios para Mesmo os descendentes de Abraão, nunca excluiu da sua graça como outras nações. Qualquer dúvida sobre esse fato foi tirada com a introdução do evangelho de Jesus Cristo, que oferece todos o acesso a Deus por meio do seu Filho (João 3:16). Paulo incentivou o evangelista Timóteo dizendo que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4). 

“Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (verso 2). O Senhor traz alegria ao cantar louvores ao coração do verdadeiro adorador. Davi e outros salmistas convidam seus representantes e as outras nações levantarão a vozes para honrar seu Criador. Cânticos de fazem parte19 que o Senhor deseja sob a Nova Aliança (Eféios 5:1 Colossenses16; Hebreus 136: diante de Hebreus13: e continuam sendo uma maneira de expressar a Deus a Nova Aliança 3113) e continuam sendo uma maneira de expressar a Deus (Tiago 55). Até os anjos e outras criaturas celestiais cantam louvores ao Criador e Redentor (Apocalipse 4:8-11; 5:8-14; Lucas 2:13-14).

“Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (verso 3). Para identificar Deus, o salmista deixa dois nomes bem clara usando sua monoteísta. A palavra original Deus é usada, em um sentido mais abrangente para identificar certas vezes ou deuses até criaturas celestiais. Mas dizer que o SENHOR é conhecido como o Tetragrama, exclusivamente da Bíblia) é Deus de uma mensagem monoteísta que o Deus adorado pela única palavra em Jerusalém é o verdadeiro Deus, a longoteísta que encontrou ao da Bíblia. O versículo apresenta, também, os dois principais motivos de adorar a Deus: ele é o Criador (foi ele quem nos fez) e Redentor (somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio). Compare Apocalipse 4:11; 5:9-13).

“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus retos, com hinos de louvor; rendei -lhe graças e bendizei-lhe o nome” (verso 4). Como expressões aqui são paralelas, sugerindo a chegada dos adoradores ao santuário de Deus com cânticos de agradecimento e louvor. Não podemos separar esses dois elementos da estrutura. Louvamos o nome do Senhor com gratidão por tudo que ele tem feito por nós.

“Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (verso 5). Sentido Faz esse Salmo com palavras de definição perfeitas. Os quatro primeiros versos chamam os adoradores a agirem, empregando uma série de verbos: Celebrai, Servi, Apresentai-vos, Sabei, Entrai, Rendei-lhe, Bendizei-lhe. O último verso do Salmo começa com a palavra “porque” e cita motivos para adorar: “O SENHOR é bom” (não apenas faz bem, mas é, por definição do seu caráter, bom); “a sua misericórdia dura para sempre” (a graça do Senhor é eterna); “de geração em geração, a sua fidelidade”(Deus é fiel, em todos os momentos e para todos os tempos). Deus merece louvor por causa dos atributos do seu caráter, a bondade, a misericórdia e a fidelidade.

O Deus adorado no santuário em Jerusalém a muitos anos atrás é o mesmo Criador e Redentor que merece o nosso louvor e expressão de agradecimento a todos os dias. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?