domingo, agosto 7

" BACCHARIS DRACUNCULÍFOLÍA DC. " ALECRIM-DO-CAMPO PARA QUE SERVE? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Nome científico: 
Baccharis dracunculifolia DC.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Baccharis bracteata Hook. & Arn.
Partes usadas: 
Folhas, ramos
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Germacreno-D, biciclogermacreno, derivados prenilados do ácido cumarínico, artepilina C e derivados do ácido cinâmico.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória.
Indicação terapêutica: 
Febre, problemas hepáticos, disfunção estomacal e feridas.

Origem, distribuição
Nativa da América do Sul.

Descrição
Planta daninha mais conhecida pelo nome “alecrim-do-campo”, dióica com as inflorescências masculinas e femininas. É um arbusto perene que pode atingir até 3 m de altura e cresce espontaneamente em áreas de pastagens (por isso é também considerada planta invasora).

Sua resina é coletada e processada por abelhas, especialmente abelhas da espécie Scaptotrigona conflita, que produzem a conhecida própolis verde, assim denominada pelo excesso de clorofila, tão cobiçada pelo mercado internacional, sobretudo o japonês, por conter propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, antioxidante e antitumoral. Quase não existem substâncias naturais descobertas recentemente que se tornaram populares e foco de pesquisa científica do que a própolis verde e a vermelha.  

Uma característica dos compostos fenólicos das própolis analisadas e da espécie vegetal B. dracunculifolia foi a alta proporção de artepilina C e outros derivados do ácido cinâmico. Com base nas evidências fitoquímicas, B. dracunculifolia foi identificada como a principal fonte vegetal das própolis produzidas em vários estados. 

As principais áreas de aplicação de própolis na medicina são as doenças respiratórias e câncer, além de outras doenças e enfermidades causadas por radicais livres. 

Uso popular e medicinal
A infusão das folhas é amplamente utilizada na medicina caseira para problemas hepáticos, disfunção estomacal e como anti-inflamatório. Seus componentes químicos estão sendo estudados para combate ao câncer. Alguns estudos indicam que a planta tem potencial como fitoterápico para tratamento de úlcera gástrica.

Estudos de literatura relatam o uso medicinal e religioso do “alecrim-do-campo” comercializado em mercados e feiras livres de todo país, assim como a utilização das folhas para feridas e o uso dos ramos, em decocto, como antifebril.

Seus óleos essenciais são comprovadamente eficazes contra algumas bactérias.

Matérias publicadas em revistas, redes sociais destacam a perspectiva de se extrair a própolis verde diretamente do alecrim-do-campo ao invés de coletar a produção das abelhas. Segundo estudos, o controle de qualidade da própolis é complicado quando a produção é feita pelas abelhas, uma vez que a composição química desse produto está sujeita a diversas variações sazonais como a coleta de matéria-prima pelos insetos ao longo das estações do ano. Além disso, a saliva da abelha que é misturada durante o preparo da resina também interfere na produção. Já isso não ocorre no cultivo da planta, o que poderia padronizar a fabricação de remédios.

Conseguiu-se comprovar em testes preliminares in vitro que os extratos do alecrim-do-campo tiveram a mesma atividade que a própolis verde ao impedir a proliferação do Streptococcus  mutans, o principal agente causador da cárie. Um outro estudo descobriu que o alecrim-do-campo também tem propriedade antioxidante sobre os neutrófilos, um tipo de célula que protege o organismo contra infecções. A planta consegue sequestrar radicais livres responsáveis pelo processo de envelhecimento e doenças como artrite e o mal de Alzheimer.

A ONDE ESTÁ O NOSSO CORAÇÃO? TEXTO ( PROVÉRBIOS 21: 1-30 )

Continuando nosso estudo sobre o livro de Provérbios, chegamos no capítulo 21. Estamos chegando ao final do Provérbios de Salomão.

Neste capítulo ainda temos a mesma estrutura: diversos provérbios isolados com ensinamentos diversos. Vou destacar alguns que chamam bastante a atenção.

“Quando o escarnecedor é castigado, o simples torna-se sábio; e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.”

Provérbios 21:11

Eu acredito que existem várias formas de aprendermos as coisas. Uma delas é a descrita nesse versículo: podemos aprender vendo os erros das outras pessoas.

Falando por mim, eu sempre descobri que algumas coisas não eram aceitáveis vendo as vezes em que outras pessoas ficava de castigo. Ver os pequenos deslizes dela me ensinava e evitou que eu recebesse os mesmos castigos. Salomão está falando algo similar aqui neste provérbio.

Posso inclusive deixar o escopo desse entendimento mais abrangente e dizer que podemos, e devemos, aprender com os exemplos que vemos na bíblia de pessoas que fizeram algo de errado. Lembre-se de um personagem bíblico que fez algo errado. O que você aprende com ele? Pratique esse aprendizado em sua vida.

Não sei em quem você pensou mas, por exemplo, caso você tenha pensado em Jonas, que fugiu do chamado do SENHOR, podemos aprender que devemos ser fieis a Deus e obedecer em todo o tempo. A reflexão que devemos tirar para nós é: em quais momentos eu não tenho sido obediente? O que preciso mudar em minha vida?

Se você pensou, por exemplo, em Pedro, que negou Jesus 3 vezes, o que você aprende com isso? Como pode aplicar isso em sua vida e tornar o ensinamento em prática. Certamente você pode aprender muito com diversos exemplos bíblicos.

“O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.”

Provérbios 21:13

Esse provérbio é algo extremamente pesado e duro de ouvir, porém verdadeiro.

Salomão está nos ensinando que não podemos ignorar que existem pessoas em condições não tão favoráveis quanto as nossas e que precisamos ajudá-las sempre que possível. Algumas vezes seremos nós que receberemos ajuda e outras vezes seremos quem ajuda.

O que não podemos fazer, sob o risco de termos os nossos clamores não ouvidos, é deixar de olhar para essas pessoas, ignorar que elas existem ou que têm necessidades.

Num geral, o que vejo, é que somos muito rápidos em julgar as pessoas e muito tardios em estender a mão para ajudar. Nós encontramos esse mesmo ensinamento algumas vezes na Palavra, como no caso do bom samaritano, em, Tiago 2:14 e tantos outros textos.

“É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.”

Provérbios 21:9

Este versículo acima está totalmente relacionado com o 19:

“É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.”

Provérbios 21:19

Salomão teve muitas, " esposas " Se tem alguém que pode falar sobre esse assunto, era o Rei Salomão. Agora, o que mais me chama a atenção neste texto hoje é como os homens o interpretam, olhando apenas para as falhas das suas esposas.

Eu já disse e não vou cansar de repetir até que todo mundo tenha ouvido isso: aplique o que você aprende na Bíblia para a sua  vida, e não para a vida das outras pessoas. É muito fácil para um homem ler esse texto e encontrar uma série de desculpas para culpar a esposa, apontar o dedo ou fazer comentários inadequados.

O que dizer então de morar com um homem briguento, irritadiço ou rixoso? Não posso assegurar isso, mas acredito que seja igualmente difícil. O ensinamento que eu extraio daqui desse texto é que não posso olhar para a bíblia procurando textos para aplicar na vida dos outros, deve orar e pedir a direção do Espírito Santo para que tudo o que eu leia possa ser aplicado na minha vida.

“Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.”

Provérbios 21:30

Não posso deixar esse capítulo passar sem falar sobre o versículo 30. Nele Salomão adora a Deus lembrando que, apesar da importância da sabedoria, dos conselhos que devemos buscar, nada disso é maior ou mais importante que o SENHOR.

“Os meios devem ser usados; porém, depois de tudo, nossa segurança e salvação vêm somente do Senhor. Em nossa guerra espiritual, devemos nos armar com toda a armadura de Deus, mas nossa fortaleza deve estar no Senhor e no poder de sua força.”

A nossa fortaleza é o SENHOR, Ele é a fonta da nossa sabedoria, do conhecimento, da nossa inteligência. Tudo o que Salomão nos ensina é precioso, existe profunda importância em seus escritos, mas nada disso é maior que o Deus que servimos! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ". 

sábado, agosto 6

" AGERATUM CONYZOIDES L. " MENTRASTO COMO PREPARAR UM CHÁ? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS? PARA QUE SERVE?

Chá de mentrasto, também conhecido por catinga de bode e picão-roxo, tem o nome científico Ageratum conyzoides. O mentrasto também está entre as ervas fitoterápicas regulamentadas pela ANVISA. Apesar de não ser muito popular quanto as demais ervas na lista do órgão, o mentrasto é muito importante e possui diversas propriedades medicinais.

A planta é anti-inflamatória, anti-reumática, cicatrizante e auxilia no combate à dores articulares, artrite, artrose e também ao reumatismo, dentre outras doenças. A planta pode ser consumida na forma de seu extrato em cápsulas, para tratamentos fitoterápicos, e também pelo chá, que pode ser bebido e utilizado para compressas.

Chá de Mentrasto

Ingredientes

  • 2-3 g (duas a três colheres de chá) das partes aéreas do mentrasto, exceto as flores
  • 150 mL (uma xícara de chá) de água

Modo de Preparo: Em uma vasilha, deixe a água em ponto de fervura. Adicione as colheres de chá de mentrasto e deixe abafado por alguns minutos. Coe e utilize 1 xícara de chá de duas a três vezes por dia, por até duas semanas.

Precauções: Pessoas com problemas hepáticos devem evitar o uso do chá de mentrasto. E, apesar de ser muito bom para a saúde e diversos tratamentos médicos, o chá deve ser utilizado com cuidado, pois ele, em excesso pode intoxicar o fígado e aumentar a pressão arterial, o que é maléfico para indivíduos cardíacos.

Receita de chá de mentrasto com propriedades anti-inflamatórias e cicatrizante.

Mais sobre o Mentrasto

O mentrasto é uma planta da família Compositae, própria da América do Sul e muito comum no Brasil e países vizinhos. Você pode conhece-la por  Catinga de Bode, Camará Opela, Erva de São João, Erva de Santa Lúcia, Agerato, Cacália-mentrasto, Câmara-opela, Catinga-de-barão, Celestina, Celestina-zaul, Cúria, Mentraço, Mentraz, Mentruz, dentre outros nomes populares. Ela é fácil de se reconhecer, pois possui aroma e gosto forte, é muito amarga e cresce em quaisquer terrenos disponíveis, como quintais e terrenos abandonados.

Esta é uma planta anti-inflamatória, analgésica, digestiva, cicatrizante, antirreumática, diurética, expectorante, dilatadora, etc. Ou seja, possui muitas propriedades medicinais. Por isso, o mentrasto tem diversos fins, como o tratamento de infecções, principalmente as que atingem o trato urinário, artrose, aliviando os sintomas, cólicas, contusões, dores, febres, gripe e resfriado.

Bom, vamos falar um pouco mais sobre estes benefícios. Em questão da cólica menstrua, a planta atenua as dores e até mesmo outros sintomas da TPM. Em questão do nosso sistema digestivo, ela ajuda na eliminação de gases, estimula o estômago a realizar a digestão e tem efeito anti-diarreico.

Nos casos de bronquite, gripes, resfriados e quaisquer outras doenças que atinjam o sistema respiratório, o mentrasto atua muito bem combatendo os agentes causadores e ocasionando a expectoração do catarro acumulado no peito. Ademais, outras condições como a rinite, sinusite, dentre outras alergias e infecções são muito bem tratadas com o uso do mentrasto, por meio da inalação.

Como dito, o mentrasto é um vasodilatador natural. Ou seja, ele dilata os vasos sanguíneos, aumenta a pressão sanguínea e estimula até mesmo a corrente. Por isso, ele alivia dores musculares e também ocasionadas pela artrite.

Quanto ao modo de plantio do mentrasto, ele não é muito exigente quanto ao solo, tanto que é uma planta conhecida por crescer “em qualquer lugar”. O único aspecto a que devemos nos atentar é ao nível de umidade do solo, pois ele não cresce muito bem em locais muito encharcados.

Ou seja, como o mentrasto não é muito adepto a grande quantidade de água, ele também não precisa de irrigação excessiva. O nível de umidade ideal é o moderado, nem muito seco, nem muito molhado. Estes locais mais propícios ocorrem melhor próximos a árvores maiores, em que a copa delas protegem o solo da incidência do Sol.

Uma única planta pode produzir até 40 mil sementes, que são utilizados para o plantio de novas plantas. Como o mentrasto é de porte pequeno, pode-se plantar as sementes próximas umas a outras, em copos, sacos ou até mesmo na terra. Algumas pessoas preferem plantar o mentrasto em um recipiente e depois o passar para o solo. É recomendado que esta troca seja feita no segundo par de folhas definitivas.

Quando for plantar direto na terra, misture a terra com o pó de serra, adubo ou algum outro material para melhorar a distribuição e geminação das sementes. Pode-se colher as folhas da planta de dois a três meses após o primeiro broto, no período chamado de pre-floração.

Os principais princípios ativos do mentrasto são os óleos essenciais, mais presentes nas folhas e raízes, o cariofileno, que representa 25% do total da planta, o precoceno, sesquifelandreno, elemano, timol, resinas, mucilagens, taninos, saponinas e alcalóides.

" AGERATUM CONYZOIDES L. " MENTRASTO E SEUS BENEFÍCIOS E USOS MEDICINAIS:

Asteraceae (Compositae)

SinonímiasAgeratum cordifolium Roxb., Ageratum conyzoides var. inaequipaleaceum Hieron., Ageratum hirtum Lam., Ageratum latifolium Cav., Ageratum microcarpum (Benth.) Hemsl., Alomia microcarpa (Benth.) B.L. Rob., Cacalia mentrasto Vell., Carelia conyzoides (L.) Kuntze.

Nomes populares: O Brasil é conhecida por mentraste, erva-de-são-joão, erva-de-são-josé, cacália-mentrasto, catinga-de-barão, catinga-de-bode, picão-branco, picão-roxo; marrubio-blanco, mastranto, retentina (Colômbia); mejorana (Guatemala); rompe zaraguellos (Venezuela); goat weed (EEUU); babadotan, aru batu (Índia).

Origem ou Habitat: América tropical. No Brasil predomina nas regiões Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.

Características botânicas: Erva anual, ereta, pilosa e aromática, medindo até 1 metro de altura. Caule de cor arroxeado, piloso. Folhas opostas, ovais com bordas crenadas, longo-pecioladas, membranáceas, pubescentes, medindo de 3-9 cm de comprimento. Inflorescência em capítulos terminais com cerca de 30-50 flores pequenas de cor lilás a branca. Fruto do tipo aquênio, pequeníssimo, preto. É considerada planta cosmopolita tropical.

Partes usadas: Folhas.

Uso popular: Segundo os registros etnofarmacológicos, são atribuídas a esta planta propriedades hemostática e cicatrizante de ferimentos, contra inapetência, flatulência, cólicas intestinais e menstruais e no tratamento caseiro do reumatismo. Os indígenas usam para dor de barriga, dor de ouvido, cólicas, machucaduras, inchaços, lombriga etc. 

Composição química: A composição principal do Ageratum conyzoides é baseada em óleos essenciais com terpenos (salineno, pineno, eugenol, cineol, felandreno, limoneno, linalol, terpineol e cariofileno); compostos cumarínicos e benzofuranos; resinas; alcalóides pirrolizidínicos (licopsamina e equinatina); flavonas, flavonóides e cromonas (Laus, 1994). Possui também ácido cianídrico.

Ações farmacológicas: Anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana e atividade inseticida.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: A planta inteira mostrou-se tóxica para coelhos devido a presença de cumarinas e ácido cianídrico.

Contra-indicações: Considerando as ações hepatotóxicas dos alcalóides pirrolizidínicos deve-se evitar o uso interno desta planta.

Posologia e modo de uso: Externamente, pode-se usar o extrato alcoólico a 20% ou extrato aquoso ou pomada de uso local, em compressas e fricções, nos casos de dores articulares.

Observações: Esta erva Ageratum conyzoides, está citada no anexo I da RDC 10, de 09 de março de 2010, onde está “indicado o uso de suas partes aéreas sem flores, na forma de infusão, para tratamento de dores articulares e reumatismo, sendo contra-indicado o uso por pessoas com problemas hepáticos e não devendo ser utilizada por mais de 03 semanas consecutivas” (ANVISA, 2010).

Os alcalóides pirrolizidínicos (AP) e as plantas que os contém são objeto de investigações científicas porque muitas destas plantas são usadas medicinalmente. Os AP são encontrados mais comumente em plantas das famílias Asteraceae, Boraginaceae e Fabaceae.

" ZINGIBER OFFICINALE " ESTUDOS CIENTÍFICOS MOSTRAM O PODER DA RAIZ DO GENGIBRE:

Estudos científicos reafirmam os benefícios do gengibre à saúde, desde o aumento do volume de leite da lactante até a diminuição do risco 

O gengibre, raiz ou o rizoma da planta Zingiber officinale, tem sido uma especiaria popular e fitoterápica há milhares de anos. Nativo da Ásia, o gengibre tem uma longa história de uso na tradição asiática, indiana e árabe. Na China, por exemplo, o gengibre é usado com finalidade medicinal há mais de 2.000 anos.

Popularmente, o gengibre também tem sido usado não só para tratar o resfriado comum, sintomas de gripe, dores de cabeça e cólicas menstruais, mas também para tratar a artrite, diarreia e doenças cardíacas.

Estudos recentes e indicações medicinais

Os efeitos positivos do gengibre sobre a saúde humana têm sido bastante explorados na literatura científica: há uma grande quantidade de artigos que destacam estudos com rigor científico que constatam a efetividade do gengibre e de suas propriedades medicinais sobre várias doenças. Abaixo, estão alguns dos resultados mais recentes que atestam a eficácia do gengibre em diversas situações:

  1. Doenças crônicas em adultos

Em artigo publicado em maio de 2016 na revista científica Nutrition Journal, pesquisadores chineses mostraram os resultados de um estudo cruzado com 4628 participantes, sendo 1823 homens e 2805 mulheres com díade entre 18 e 27 anos, que avaliou os efeitos do gengibre sobre o risco de hipertensão e sobre doenças coronarianas. Os cientistas concluíram que o gengibre possui propriedades com potencial preventivo contra doenças cardíacas crônicas, diminuindo o risco de hipertensão

Já na edição de fevereiro de 2016 da revista Diabetes & Metabolism Journal, pesquisadores iranianos publicaram resultados sobre a influência positiva do gengibre em alterações cardíacas causadas pelo diabetes em ratos

  1. Aleitamento Materno

Pesquisadores tailandeses publicaram, na edição de setembro de 2016 da revista científica Breastfeeding Medicine um estudo randomizado, controlado e duplo-cego realizado em 63 mulheres sobre os efeitos do gengibre no volume do leite materno no período pós-parto. Os pesquisadores concluíram que o gengibre tem propriedades que estimulam a lactação nas mulheres, aumentando o volume de leite disponível no período pós-parto, sem efeitos colaterais notáveis. 

  1. Prevenção de infecções

Na edição de junho de 2016 da revista científica International Dental & Medical Journal of Advanced Research, pesquisadores indianos reportaram a eficácia clínica do gengibre sobre bactérias que potencialmente podem causar infecções em humanos. Após um estudo in vitro sobre a ação antimicrobiana do extrato de gengibre sobre três tipos de bactérias, os pesquisadores concluíram que o gengibre possui propriedades antimicrobianas efetivas

  1. Efeitos anti-inflamatório e antioxidante na tuberculose

Um estudo randomizado e placebo-controlado foi aplicado em 69 pacientes com tuberculose por pesquisadores indianos com a finalidade de verificar as propriedades anti-inflamatória e antioxidante do gengibre e seu efeito sobre a tuberculose. Publicada em junho de 2016 na revista Journal of Complementary and Integrative Medicine, a pesquisa mostrou que o gengibre é um complemento efetivo na terapia anti-tuberculose

  1. Dismenorreia

O gengibre pode ser efetivo no tratamento da dor menstrual. É o que afirma um estudo de revisão sistemática publicado na edição de abril de 2016 da revista Evidence-based Complementary and Alternative Medicine. Apesar dos vários resultados publicados anteriormente na literatura, os pesquisadores americanos destacam que mais estudos científicos de maior porte precisam ser realizados, a fim de verificar condições ainda não analisadas nos estudos anteriores. 

  1. Câncer

Nos últimos estudos a  Sociedade Americana de Química (ACS) deu destaque a um artigo publicado em um de seus periódicos, o Journal of Agricultural and Food Chemistry, que mostra os efeitos do gengibre e da pimenta sobre a redução do risco de câncer. Particularmente, os pesquisadores afirmam que o gingerol reverteu o efeito causador do câncer em ratos com carcinoma no pulmão

  1. Doença Inflamatória intestinal

Em laboratório, pesquisadores do Centro Médico de Veteranos de Atlanta e da Universidade Estadual da Geórgia, nos estados Unidos, desenvolveram nanopartículas de gengibre, a partir de centrifugação em super-alta velocidade e dispersão ultrassônica do suco de gengibre. A partir das experiências em células e animais, os pesquisadores acreditam que as nanopartículas de gengibre podem ser um medicamento efetivo para a doença de Crohn e a colite ulcerativa, as duas principais formas da doença inflamatória intestinal. Os resultados foram publicados na edição de setembro de 2016 da revista Biomaterials. 

  1. Osteoartrite

Um estudo da Universidade de Miami concluiu que o extrato de gengibre pode um dia substituir as drogas anti-inflamatórias não-esteróides (AINEs). O estudo comparou os efeitos de um extrato de gengibre altamente concentrado e de placebo em 247 pacientes com osteoartrite (OA) do joelho. O gengibre reduziu a dor e rigidez nas articulações do joelho em 40 por cento sobre o placebo. Este estudo e os benefícios do gengibre para a osteoartrite podem ser vistos em reportagem da Arthoistis Foundation.

O portal da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, completa algumas informações importantes que devemos ter quando pensamos em consumir gengibre:

Uso pediátrico do gengibre – Nunca ofereça gengibre para crianças com menos de 2 anos. Crianças com mais de 2 anos podem consumir gengibre para tratar náuseas, dores de estômago e dores de cabeça. Pergunte ao seu médico qual a dose correta.

Uso Adulto do gengibre – Em geral, não tome mais de 4 g de gengibre por dia, incluindo fontes de alimento. As mulheres grávidas não devem tomar mais de 1 g por dia. Para náuseas, gases ou indigestão: alguns estudos têm utilizado 1 g de gengibre por dia, em doses divididas. Pergunte ao seu médico para ajudar a encontrar a dose certa para você.

Durante a gravidez – Para vómitos induzidos pela gravidez, alguns estudos têm utilizado 650 mg a 1 g por dia. Nunca tome gengibre sem falar com seu médico primeiro.

Precauções

O uso de produtos naturais pode desencadear efeitos colaterais e interagir com outras ervas, suplementos ou medicamentos. Por estas razões, os produtos devem ser consumidos apenas sob a supervisão de um profissional.

É raro o gengibre apresentar efeitos colaterais. Em doses elevadas pode causar leve azia, diarreia e irritação na boca. Você pode ser capaz de evitar alguns dos efeitos colaterais estomacais leves, como arrotos, azia ou dor de estômago, tomando suplementos de gengibre em cápsulas ou tomar o gengibre com as refeições.

Pessoas com cálculos biliares devem conversar com seus médicos antes de tomar o gengibre. Certifique-se de informar o seu médico se estiver tomando gengibre antes de uma cirurgia ou ao ser submetido a uma anestesia.

Mulheres grávidas ou lactantes, pessoas com problemas cardíacos e pessoas com diabetes não devem tomar gengibre sem falar com seu médico.

Nunca tome gengibre se você tem um distúrbio de sangramento ou se você estiver tomando medicamentos para “afinar” o sangue, incluindo aspirina.

Possíveis interações

Se você tomar qualquer dos seguintes medicamentos, você não deve usar o gengibre sem falar com seu médico:

medicamentos anticoagulantes: O gengibre pode aumentar o risco de hemorragia. Fale com o seu médico antes de tomar o gengibre se você tomar anticoagulantes, como a varfarina (Coumadin), clopidogrel (Plavix), ou aspirina.

medicamentos para diabetes: O gengibre pode reduzir o açúcar no sangue. Isso pode aumentar o risco de desenvolver hipoglicemia.

medicamentos para hipertensão: O gengibre pode reduzir a pressão arterial, aumentando o risco de diminuição da pressão arterial ou  de batimentos cardíacos irregulares.

CHÁ DE CARAPICHO PARA QUE SERVE? COMO FAZER? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Apresenta, porém, inúmeras propriedades medicinais. A começar pelas folhas e raízes, utilizadas na forma de chá, por infusão ou decocção, é empregada contra anemia, erisipela, doenças do sistema urinário, tosses, febres, bronquite, dispepsia e diarréia.

Como fazer o chá de Carrapicho?

Chá de Carrapicho é ótimo para uma alimentação natural e saudável. Como fazer o Chá de Carrapicho: Em um litro de água fervente, coloque 2 colheres de sopa da erva e deixe levantar fervura. Desligue o fogo e abafe por dez minutos.

Como é o carrapicho de agulha?

Suas folhas são verdes e com bordas recortadas e serradas. O nome científico do picão preto é Bidens pilosa e ele possui vários nomes populares como picão, carrapichocarrapicho de agulha, picacho, macela do campo, cuambú.

Quais os benefícios do Carrapicho para saúde?

Pesquisa brasileira usa carrapicho para fazer creme antirrugas, Extratos naturais também são usados para proteger contra o sol. 

Para que serve o chá de Carrapicho de carneiro?

Mas o chá feito com as folhas dessa planta é indicado para o tratamento de cólicas, diarreias, conjuntivite, abcessos, vermes, indigestão e hipertensão. ...

Para que serve a flor do Carrapicho?

O picão-preto é uma planta medicinal, também conhecida popularmente por Picão, que possui propriedade anti-inflamatória, antioxidante, relaxante muscular, anti-diabética e antimicrobiana, podendo ser usada para auxiliar no tratamento de infecção urinária, reumatismo, diabetes, hipertensão;

O que é Carrapichinho?

Planta daninha da família Compositae, da espécie Acanthospermum australe (Loefl.) O. Kuntze. Nota 1 e 2: Ela é nativa de campos e cerrados, ela é rasteira e ocorre frequentemente em lavouras estabelecidas em áreas recém-desbravadas, tornando-se menos importante à medida que os solos forem corrigidos.

Qual os benefícios do Carrapicho rasteiro?

Febrífuga - Combate a febre; ? Antianêmica - Deficiência que afeta negativamente a produção de hemoglobina , substância presente nos glóbulos vermelhos do sangue. Ainda pode ser utilizada externamente na forma de banho contra dores lombares, renais, ou nos membros, úlceras, feridas e micoses.

Quais os benefícios do Carrapicho beiço de boi?

Nota 1 e 2: Ela ocorre em quase todos os estados do Brasil. Invade os gramados, pomares, beiras de estrada etc., porém apresenta boas propriedades como forrageira, mormente por ser rica em proteína bruta.

Quais são os benefícios do chá de Carrapicho para saúde?

Os Benefícios do Chá de Carrapicho Para Saúde são diversos, pois, ele possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. Além disso, Também conhecido como picão e picão preto, o carrapicho é uma erva muito conhecida no brasil, cujo nome científico é Desmodium adscendens.

Por que o Carrapicho é benéfico?

Além disso, Também conhecido como picão e picão preto, o carrapicho é uma erva muito conhecida no brasil, cujo nome científico é Desmodium adscendens. No ano de 2009, essa planta foi reconhecida como benéfica e de uso na fitoterapia pelo Ministério da Saúde do Brasil.

Qual a concentração dos ácidos graxos no Carrapicho?

Os ácidos graxos estão presentes numa concentração de até 3%, sendo relativamente rica em ácidos graxos insaturados. O que já foi comprovado de efeitos do carrapicho.

ACANTHOSPERMUM HISPIDUM ( CARAPICHO-DE-CARNEIRO)

Acanthospermum hispidum

Espécie herbácea anual que se desenvolve em todo o País, onde se instala em áreas cultivadas com cebola, entre outras olerícolas. Instala-se ainda com frequência em pomares de goiaba, maracujá e laranja. Considerada problemática nestes locais em função dos carrapichos, que causam ferimentos e grudam nas roupas. Hospedeira da mosca-branca Bemisia tabaci raça B, responsável pela transmissão do Begomovirus, que ataca as culturas de tomate, pimentão, repolho, abóbora e melão. Forma compostos alelopáticos que inibem o desenvolvimento da alface.
Apresenta caule ereto ou prostrado, ramificação dicotômica, coloração verde-clara e com pelos esbranquiçados. Folhas desprovidas de pecíolos, com disposição oposta, limbo simples ovalado, mas com a base estreitada e margens levemente lobadas a serreadas. Inflorescência do tipo capítulo axilar, rodeado por brácteas semelhantes a sépalas e que reúne de 6 a 8 flores femininas inseridas na margem do capítulo, as quais se transformam em frutos do tipo aquênio, providos de 2 pontas divergentes na extremidade superior. As flores masculinas localizam-se no centro do mesmo capítulo e são envolvidas por brácteas amarelas, iguais entre si, semelhantes a pétalas. Propagação por meio de sementes.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?