sexta-feira, agosto 19

MELHOR SEREM DOIS DO QUE UM? TEXTO ( ECLESIÁSTES 4:1-9 )

Aqui neste estudo de Eclesiastes 4 é onde nos podemos aprender diversos ensinamentos importantes.

Destes, quero destacar dois. O primeiro fala sobre a questão da injustiça, e o segundo fala sobre o poder da unidade.

Vale lembrar que este é um livro onde o pregador parece estar se fazendo perguntas para chegar às suas conclusões. Como sempre acontece na Palavra, não podemos ignorar o contexto na interpretação que fazemos. Por exemplo, se considerarmos o texto dos versículo 2 e 3:

“Por isso eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda. E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.”

Eclesiastes 4:2,3

Podemos interpretar que a vida é apenas fadiga e que a morte é a nossa esperança para nos livrarmos daqui. Porém, o próprio pregador vai rebater o seu argumento no capítulo 9, quando diz:

“Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.”

Eclesiastes 9:4,5

Note como este é um livro onde as conclusões não podem ser feitas de maneira precipitadas. Precisamos entendê-lo com calma e considerar a situação do pregador no entendimento do que Ele escreveu.

O mundo é um lugar injusto

No versículo 1 o pregador diz:

“Depois voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador.”

Eclesiastes 4:1

Parece-me que ele estava notando que o mundo é um lugar cheio de injustiças, onde muitas vezes os ímpios prevalecem e os justos perecem.

Vale lembrar aqui que, apesar do pregador estar fazendo reflexões um tanto quanto pessimistas, isso é um fato. Não existem promessas na Palavra de que nossa vida não terá problemas. Ao mesmo tempo que Cristo fala que aqueles que deixaram tudo para segui-lo receberão a recompensa aqui na terra (Mc 10:29), Ele também diz que teremos aflicões (João 16:33), assim como Paulo, após ser apedrejado, vai dizer algo muito similar (Atos 14:22).

Particularmente, eu não acredito nessa interpretação bíblica de que a nossa vida será feita apenas de vitórias e sucessos. Creio que todos nós teremos a vitória final e reinaremos com Cristo. Creio também que somos vitoriosos, pois Cristo venceu o mundo. Apenas não interpreto estes princípios como se isso significasse que não teremos problemas na vida.

Talvez o pregador aqui tenha percebido isso apenas no final de sua vida, quando tantos questionamentos lhe vieram à mente.

O pensamento que temos que ter aqui, de maneira resumida, é o de Cristo:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

João 16:33

Isso resume tudo o que precisamos saber sobre esse pensamento do pregador.

O tal cordão de três dobras

Nos versos 9 a 12 temos o famoso texto do cordão de três dobras:

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.”

Eclesiastes 4:9-12

Existem opiniões distintas sobre o que o pregador está querendo dizer com essa terceira dobra do cordão, se seria a Deus como selo da unidade ou se seria uma outra pessoa, no sentido de que 3 são melhores que dois.

O grande ensinamento aqui é de que nós não podemos andar sozinhos. Quando estamos sozinhos somos mais fracos, mais suscetíveis aos problemas e tristes. Veremos o mesmo ensinamento ao longo da Palavra, por exemplo no texto de Hebreus:

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”

Hebreus 10:25

Precisamos tomar muito cuidado com o pensamento de que podemos andar sozinhos. Ao longo da minha experiência tenho visto que aquelas pessoas que se isolam, que se afastam da comunhão dos santos, ficam muito mais próximas do mundo, do erro e do pecado.

Talvez não tenha sido à toa que Jesus enviou seus discípulos para a missão de dois em dois:

“Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos;”

Marcos 6:7

Reflita sobre isso, ore e peça a direção do Espírito Santo! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, agosto 18

A HISTÓRIA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA ( MTC )

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) também conhecida como medicina chinesa (em chinês: Zhõngyí xué, ou Zhõngao xué), é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de Medicina Tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos da sua história.

A Medicina Chinesa originou-se ao longo do Rio Amarelo, tendo formado a sua estrutura académica há muito tempo. Ao longo dos séculos, passou por muitas inovações em diferentes dinastias, tendo formado muitos médicos famosos e diferentes escolas. É considerada uma das mais antigas formas de Medicina Oriental, termo que engloba também as outras medicinas da Ásia, tais como os sistemas médicos tradicionais do Japão, Coreia, do Tibete, da Mongólia e da Índia.

A Medicina Chinesa (MTC) fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano, e sua interacção com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta abordagem tanto ao tratamento das doenças quanto á manutenção da saúde através de diversos métodos.

Inscrições em ossos e carapaças de tartarugas das dinastias Yin e Shang, há 3.000 anos evidenciam registos medicinais, sanitários e uma dezena de doenças. Segundo registos da dinastia Zhou existiam métodos de diagnósticos tais como: a observação facial, a audição da voz, questionamento sobre eventuais sintomas, tomada dos pulsos para observação dos Zang-fu (órgãos e vísceras), assim como indicações para tratamentos terapêuticos como a acupunctura ou cirurgias. Já por essas épocas incluía nos seus princípios o estudo do Yin-Yang, a teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia pelos Meridianos do corpo humano, princípios esses que foram refinados através dos séculos seguintes. Nas dinastias Qin e Han haviam sido publicadas obras como “Cânone da Medicina Interna do Imperador Amarelo” (Huangdineijing) considerada actualmente como a obra de referência da medicina chinesa.

Existem muitas obras médicas clássicas famosas que nos chegaram do passado: “Cânone sobre Doenças Complicadas”, “Sobre diversas doenças e a febre Tifóide”, “Sobre a Patologia de Distintas Doenças”, etc. O “código das Fontes Medicinas do Agricultor Divino” é a mais famosa e antiga obra sobre fármacos na China. Uma delas destaca-se pela sua importância o “Compêndio das Fontes Medicinais”, em 30 volumes escrita por Li Shizhen, da dinastia Ming, é a mais importante na história da China, e obra de referência a nível mundial na área da fitoterapia.A acupunctura conhece reformas importantes na dinastia Song (960 a.C – 1279 a.C) impulsionadas principalmente pelo médico Wang Weiyi que publicou “Acupunctura e os pontos do Corpo Humano”. Moldando duas estátuas em bronze do corpo humano a fim de ensinar aos seus alunos as técnicas da acupunctura, acelerando assim o seu desenvolvimento. No século XX, Mao Tze Tung, oficializou o ensino da Medicina Chinesa a nível universitário e a sua divulgação por toda a china, criando-se muitas universidades e hospitais para a prática da medicina chinesa, considerada na altura um recurso valioso e acessível para a saúde publica.Actualmente são oito os principais métodos de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa:

  1. Fitoterapia chinesa (fármacos)
  2. Acupunctura
  3. Tuina ou Tui Ná (massagem e osteopatia chinesa)
  4. Dietoterapia (terapia alimentar chinesa)
  5. Auriculoterapia (tratamento pela orelha)
  6. Moxabustão
  7. Ventosaterapia
  8. Práticas físicas (exercícios integrados de respiração e circulação de energia, e meditação como: Chi Kung, o Tai Chi Chuan e algumas artes marciais) consideradas métodos profiláticos para a manutenção da saúde ou formas de intervenção para recuperá-la.O Diagnóstico na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é a herança deixada pelos antigos médicos chineses, que através dos tempos foram melhorando a anamnése, ultrapassando algumas dificuldades e legando o seu saber ás gerações vindouras. O diagnóstico da Medicina Chinesa, embora aparentemente simples, é muito eficaz – as observações a serem feitas incluem observar, ouvir, cheirar, perguntar e tocar, destacam-se no diagnóstico a observação da língua e o exame do pulso, prática esta que demoram alguns anos a ser completamente dominado pelo especialista em MTC mas que fornecem informações preciosas e exactas sobre a condição de saúde do paciente.A Medicina Chinesa, que se conhece bastante mal no Ocidente, salvo o aspecto muito limitado da Acupunctura, merece um lugar muito particular dentro do leque amplo e diverso das medicinas alternativas. Vejamos porquê: É a única medicina que tem uma existência contínua, quanto aos seus fundamentos desde há mais de 2000 anos, é reconhecida pelo estado Chinês em igualdade com a prática da Medicina Moderna. É reconhecida pela OMS da ONU características que não reparte com nenhum outro sistema médico ao permitir-se estar dentro das concepções filosóficas e energéticas que lhe deram sustentação através dos tempos e integrar os métodos de validação da ciência Moderna.Algumas Medicinas Orientais tais como a medicina Tibetana ou Ayurvédica, têm uma origem muito antiga, e o seu interesse é indiscutível mas são praticadas em pequena escala quase nunca em meio hospitalar e são raras as validações internas nos países de origem. Pelo contrário a MTC, ainda que sendo tão antiga e tradicional como elas, evoluiu para se adaptar ás necessidades do mundo moderno. É praticada em hospitais especializados ou mistos que contam paralelamente com todos os serviços que se pode encontrar num hospital Europeu. Existem unidades de investigação científica que permitem experimentá-la e validá-la. Assim, por exemplo, nas Universidades Estatais de Medicina Chinesa, ensinam-se aos futuros médicos teorias e métodos fundamentais dos textos milenares, paralelamente as técnicas de investigação ou de cuidados clínicos procedente á medicina moderna. Esta abordagem prática do ensino médico, é um dos aspectos que contribuem no interesse, a originalidade do carácter perene da Medicina Chinesa.Por outro lado, a Medicina Chinesa tem um campo de aplicação muito amplo, porque pratica-se há muitos séculos no maior país do mundo em termo demográfico. Isto confere-lhe uma experiência única, primeiro, empírica e depois científica. Finalmente, a Medicina Chinesa é um sistema completo e não uma simples técnica médica de aplicações limitadas, pois o campo da Medicina Chinesa é extremamente amplo: da farmacopeia á acupunctura, da dietética á cirurgia popular, das massagens á ginecologia, da medicina interna aos métodos de reanimação. De facto encontram-se praticamente as mesmas especialidades que na Medicina Ocidental, não obstante, numa compartimentação menos restrita e limitante devido á sua abordagem mais global da enfermidade e das suas causas. Isto permite afirmar que a Medicina Chinesa, como a Medicina Ocidental, possui uma experiência de um estatuto oficial, e ao mesmo tempo, uma abordagem mais humanista e mais global do ser humano, da saúde e da enfermidade. 

" CORDYCEPS SINENSIS " PARA QUE SERVE? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Há séculos, o cordyceps é descrito em antigos livros da medicina chinesa e tibetana que fala sobre os vários benefícios desse fungo que é encontrado na altitude de 4500m em Sikkim, um estado no nordeste da Índia que faz fronteira com o Tibete.

Aqui, você irá conhecer mais sobre o que é o cordyceps, para que serve, seus benefícios e propriedades.                                                                         

Cordyceps é um fungo Ascomiceto que parasita a lagarta-da-traça da espécie Hepialis aromoricanis por seu micélio e forma estroma ou corpo frutífero.

O seu uso na medicina tradicional tibetana foi documentado no século XV, porém remonta a 620 d.C., na China, onde foi encontrada uma literatura que falava sobre uma criatura mágica e descrevia sua natureza de transformar um animal em planta.

Os esporos desse fungo pousam no inseto e então o esporo germina e as hifas começam a crescer dentro do inseto, transformando-se em micélio. O micélio, por sua vez, continua a consumir o inseto por dentro, e quando ele estiver totalmente consumido e as condições ambientais estiverem corretas, um cogumelo com o corpo frutífero semelhante a uma lâmina será produzido a partir da cabeça do inseto e o cogumelo então soltará os esporos e o ciclo de vida começa novamente.

A cordyceps é um fungo parasita que inclui mais de 400 espécies diferentes que são encontradas em todo o mundo e normalmente infectam outros artrópodes e insetos.

Porém, de todas elas, duas se tornaram o foco das pesquisas relacionadas à saúde: a cordyceps sinensis e a cordyceps militirais, e até hoje, a cordyceps Sinensis mantém uma popularidade que atravessou eras devido ao seu poder de cura, principalmente para a fadiga, doenças renais e pouco desejo sexual.

Propriedades do Cordyceps

O cordyceps sinensis é conhecido por ter propriedades antienvelhecimento e anti-câncer. Muitas pesquisas foram realizadas ao longo dos anos sobre extratos brutos e sua bioatividade.

Vários polissacarídeos, nucelosídeos e esteróis presentes nesse fungo foram relatados por promover a saúde tanto in vitro quanto in vivo, e estão surgindo relatos de duas novas epipolythiodioxopiperazines, dioxopiperazinas, gliocladicilinas A e B que são capazes de inibir o crescimento de células tumorais HeLa, HepG2 e MCF-7.

Também foram relatados cinco constituintes da cordisinina (A-E) que estão associados a propriedades anti-inflamatórias.

Embora ainda seja considerado prematuro acreditar que esses resultados devam se traduzir em uso farmacêutico, há evidências suficientes para justificar pesquisas adicionais.

Veja agora os 9 benefícios do cordyceps sinensis e para que serve.

9 Benefícios do Cordyceps

1. Antienvelhecimento

As pessoas mais velhas tradicionalmente usam cordyceps para reduzir a fadiga e aumentar a força e o desejo sexual, e os pesquisadores acreditam que o seu conteúdo antioxidante pode ser o responsável pelo seu potencial benefício antienvelhecimento.

Vários estudos descobriram que esse fungo aumentou os antioxidantes em ratos idosos, ajudando a melhorar a função sexual e a memória dos animais.

Antioxidantes são moléculas que combatem os danos celulares, neutralizando os radicais livres que podem contribuir tanto para o envelhecimento como para doenças.

Um estudo descobriu que camundongos que tomaram cordyceps viveram vários meses a mais do que os ratos que receberam placebo, e em um outro estudo, esse fungo prolongou a vida das moscas, apoiando ainda mais a crença de que eles têm benefícios antienvelhecimento.

No entanto, não se sabe se o cordyceps promove esses mesmos benefícios antienvelhecimento em humanos.

2. Pode ajudar no tratamento da diabetes tipo 2

O cordyceps contém um tipo especial de açúcar que pode ajudar a tratar a diabetes, já que curiosamente ela pode manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa saudável, imitando a ação da insulina.

Em vários estudos realizados em ratos diabéticos, esse fungo mostrou diminuir os níveis de açúcar no sangue, e algumas evidências sugerem que ele também pode proteger contra a doença renal, uma complicação muito comum da diabetes.

Em uma revisão de 22 estudos, incluindo 1.746 pessoas com doença renal crônica, as que tomaram suplementos de cordyceps apresentaram melhora da função renal. No entanto, esses resultados não são conclusivos, e os autores da revisão afirmaram que muitos dos estudos eram de baixa qualidade. Portanto, nenhuma conclusão pode ser tirada sobre os efeitos do cordyceps na função renal em humanos com doença renal crônica.

3. Boa para a saúde renal

Como visto, cordyceps ajuda a tratar a diabetes, ajudando também os rins. E esse fungo também pode melhorar o bem-estar geral dos rins até mesmo das pessoas que não sofrem com diabetes.

Uma importante revisão realizada em 2014 descobriu que esse cogumelo pode ser útil para o tratamento de doenças renais, embora mais estudos sejam necessários.

Devido às suas propriedades antioxidantes, estudos mostram que ele também pode ajudar a reduzir as proteínas na urina enquanto ajuda na eliminação de fluidos.

4. Ajuda a combater a inflamação no corpo

Muita inflamação pode levar a doenças como as doenças cardíacas e câncer, e uma pesquisa mostrou que, quando as células humanas são expostas a cordyceps, proteínas especiais que aumentam a inflamação no corpo são suprimidas.

Graças a esses efeitos potenciais, os pesquisadores acreditam que o cordyceps pode servir como um medicamento ou suplemento anti-inflamatório.

Na verdade, esse fungo mostrou reduzir a inflamação nas vias aéreas de camundongos, tornando-se uma potencial terapia para a asma, porém, os cordyceps parecem ser menos eficazes do que os medicamentos comumente prescritos usados para proporcionar alívio para áreas inflamadas do corpo.

Cordyceps também pode ter usos tópicos. Um estudo descobriu que ela reduz a inflamação da pele quando aplicado topicamente em camundongos, demonstrando ainda mais as suas propriedades anti-inflamatória;, porém, essas propriedades de combate à inflamação ainda precisam ser observadas em humanos.

5. Ajuda o sistema endócrino e hormônios de equilíbrio

O sistema endócrino lida com glândulas, hormônios, suprarrenais, além de muitas outras coisas, envolvendo também aspectos de saúde que vão desde a saúde reprodutiva e hormonal até o metabolismo, a digestão, saúde da tireoide, etc.

De acordo com pesquisas científicas e usos baseados em evidências, o cordyceps exerce um grande efeito sobre o sistema endócrino, e em especial, parece ter uma afinidade com a saúde reprodutiva de homens e mulheres.

Alguns estudos mostram que o fungo pode aumentar a testosterona e até mesmo aumentar a fertilidade, porém também mostra melhorar a saúde reprodutiva em mulheres e homens e pode até ter benefícios estrogênicos para as mulheres.

6. Aumenta o desempenho durante o exercício físico

Acredita-se que o cordyceps aumenta a produção da molécula adenosina trifosfato (ATP), que é essencial para fornecer energia para os músculos, e isso pode melhorar a maneira como o seu corpo usa oxigênio, especialmente durante o exercício físico.

Em um estudo, pesquisadores testaram os seus efeitos na capacidade de exercício em 30 idosos saudáveis usando uma bicicleta ergométrica. Os participantes receberam 3 gramas por dia de uma variedade sintética de cordyceps chamada CS-4 ou uma pílula placebo durante seis semanas.

No final do estudo, o VO2 Max uma medida usada para determinar o nível de condicionamento físico aumentou em 7% nos participantes que tinham tomado CS-4, enquanto que aqueles que receberam placebo não apresentaram alterações.

Em um estudo semelhante, 20 idosos saudáveis receberam 1 grama de CS-4 ou placebo durante 12 semanas, e embora os pesquisadores não tenham encontrado nenhuma mudança no VO2 máximo em nenhum dos grupos, os participantes que receberam o CS-4 melhoraram outras medidas de desempenho no exercício físico.

Um outro estudo também testou os efeitos de uma mistura de cogumelo contendo cordyceps no desempenho do exercício em adultos jovens e após três semanas, o VO2 max dos participantes aumentou em 11% comparado a um placebo.

No entanto, a pesquisa atual sugere que o cordyceps sinensis não são eficazes em melhorar o desempenho do exercício em atletas treinados.

7. Benefícios para a saúde do coração

À medida que surgem novas pesquisas sobre os efeitos da cordyceps na saúde do coração, os benefícios dos fungos estão se tornando mais aparentes. De fato, na China esses fungos são aprovados para o tratamento da arritmia, uma condição na qual os batimentos cardíacos são muito lentos, irregulares ou rápidos demais.

Um estudo descobriu que o cordyceps reduziu significativamente as lesões cardíacas em ratos com doença renal crônica, e acredita-se que as lesões no coração causadas por doença renal crônica aumentam o risco de insuficiência cardíaca; portanto, a redução dessas lesões pode ajudar a evitar este desfecho.

Os pesquisadores atribuíram esses resultados ao conteúdo de adenosina, um composto natural que tem efeitos protetores do coração, das cordyceps e pesquisas em animais também mostraram que esse fungo diminuiu o colesterol LDL (“ruim”), que pode aumentar o risco de doenças cardíacas, levando ao acúmulo de colesterol nas artérias.

Da mesma forma, o cordyceps pareceu diminuir os níveis de triglicerídeos, um tipo de gordura encontrada no sangue, em camundongos.

Infelizmente, não há evidências suficientes para determinar se esse fungo beneficia a saúde do coração em humanos, pois mais pesquisas ainda são necessárias.

8. Melhora a saúde celular

Estudos mostram que este fungo funciona em um nível celular ainda mais profundo do que apenas antioxidante, podendo proteger as mitocôndrias, que são basicamente “mini órgãos” ou “organelas” que residem em cada célula do corpo e são importantes para resistir a danos causados pelos radicais livres, otimizar a energia e limpar as células mortas.

Além disso, um outro estudo mostrou que o cordyceps poderia até ajudar no processo de autofagia um termo que para a célula morta “limpar” as mitocôndrias.

9. Efeitos antitumorais

Nos últimos anos, o potencial de cordyceps sinensis em retardar o crescimento de tumores gerou um interesse muito grande dos pesquisadores que acreditam que esses fungos podem exercer efeitos antitumorais de várias maneiras.

Em um estudo realizado em tubos de ensaio, demonstrou-se queo cordyceps inibe o crescimento de muitos tipos de células cancerígenas humanas, incluindo o câncer de pulmão, pele, cólon e fígado.

Estudos em ratos também mostraram que ela tem efeitos anti-tumorais em linfoma, melanoma e câncer de pulmão, além de também poder reverter os efeitos colaterais associados a muitas formas de terapia do câncer, como a leucopenia, uma condição na qual o número de leucócitos (leucócitos) diminui, diminuindo as defesas do organismo e aumentando o risco de infecção.

Um estudo testou os efeitos deste fungo em camundongos que desenvolveram leucopenia após radiação e tratamentos com Taxil, um medicamento muito comum na quimioterapia.

Curiosamente, o Cordyceps reverteu a leucopenia, e esses resultados sugerem que os fungos podem ajudar a reduzir as complicações associadas a alguns tratamentos contra o câncer.

No entanto, é importante notar que esses estudos foram realizados em animais e tubos de ensaio e não em seres humanos. Os efeitos do cordyceps na leucopenia e no crescimento do tumor em humanos são desconhecidos e por isso os especialistas em saúde ainda não tiraram as suas conclusões.

Suplementos de Cordyceps

O cordyceps sinensis é difícil de colher e por isso o seu preço costuma ser alto. Por este motivo, a maioria dos suplementos deste fungo contém uma versão de crescimento sintético chamada Cordyceps CS-4.

Dosagens

Devido à pesquisa limitada em humanos, ainda não há um consenso sobre a dosagem correta.

Normalmente, a dosagem mais utilizada nas pesquisas em humanos fica entre 1,000 – 3,000 mg por dia, e esses valores não estão associados a efeitos colaterais.

Efeitos colaterais

Nenhum estudo examinou ainda a segurança de Cordyceps em humanos, no entanto, o longo histórico do uso desse fungo na medicina tradicional chinesa sugere que eles não são tóxicos.

De fato, o governo chinês aprovou a Cordyceps CS-4 para uso em hospitais e reconheceu a segurança desse medicamento natural.

Advertências e precauções especiais

Ainda não existe informação suficiente sobre a segurança de tomar cordyceps se estiver grávida ou amamentando. Se a pessoa tiver “doenças auto-imunes” como esclerose múltipla (EM), lúpus (lúpus eritematoso sistêmico, LES), artrite reumatoide (AR) ou outras condições, consumir esse fungo pode fazer com que o sistema imunológico se torne mais ativo, o que poderia aumentar os sintomas de doenças auto-imuni.

Por isso, se você tiver alguma dessas condições, é melhor evitar o consumo de cordyceps.

No caso de distúrbios hemorrágicos, ele pode retardar a coagulação do sangue, e por isso, pode aumentar o risco de hemorragia.

" PELARGONIUM SIDOIDES DC. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Pelargonium sidoides  DC.

Geraneaceae

Nomes populares: kaloba, umckaloabo.

Origem ou Habitat: África do Sul.

Características botânicas: Erva pequena, perene, com raízes tuberosas. Folhas arredondadas em forma de coração e sedosas. Flores tubulares vermelhas-escuras quase pretas. As flores são cor de rosa na espécie similar Pelargonium reniforme (Andrews) Curtis.

Partes usadas: Raízes carnudas frescas ou secas.

Uso popular: Infecções do trato respiratório (nariz, ouvidos e pulmões). É para ser particularmente eficaz para a bronquite nas crianças e como tratamento de suporte na tuberculose e bronquite crônica.

Composição química: Os compostos principais são cumarinas, principalmente 7-hydroxy-5,6-dimetoxycoumarin, também conhecido como umckalin, e outras sete cumarinas, ácido gálico e derivados, proantocianidinas oligoméricas, flavan-3-ols (catequina) e flavonóides (quercetina).

O óleo essencial de Pelargonium contém vários monoterpenóides (geraniol, (+)-isomentona, citronelol e feniletil álcool.

Ações farmacológicas: Os derivados do ácido gálico e outros compostos fenólicos possuem poderosa atividade antibacteriana e antiviral e estes compostos junto com as cumarinas, fornecem uma base racional para a comprovada atividade imunomoduladora.

O óleo essencial é antibacteriano, o citronelol é conhecido repelente de insetos..

Interações medicamentosas: Em caso de administração concomitante de medicamentos contendo derivados da cumarina, o efeito inibidor da coagulação pode ser aumentado.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Em casos raros, podem ocorrer distúrbios gastrintestinais (dor de estômago, náuseas, diarreia), sangramento discreto da gengiva ou do nariz, ou reações de hipersensibilidade (exantema, erupção cutânea, prurido).

Em casos muito raros, reações graves de hipersensibilidade, acompanhadas de sudorese facial, respiração curta e queda da pressão arterial podem ocorrer. Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe ao profissional de saúde. 

Contra-indicações: Não é recomendado durante a gravidez e a lactação, em casos de maior tendência a sangramento e uso de anticoagulantes (ex. heparina, varfarina), em casos de doenças hepáticas e renais graves e em casos de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia e modo de uso: O extrato etanólico das raízes de Pelargonium sidoides D.C. EPs 7630 é padronizado para conter 0,08% a 0,32% de fenóis totais (marcadores). Concentração do medicamento/ml: 825 mg de extrato etanólico das raízes de P. sidoides /ml Equivalência de gotas para cada mililitro: 21 gotas são equivalentes a 1 ml.

Tintura: Adultos e crianças maiores de 12 anos: 30 gotas, três vezes ao dia. Crianças com idade entre 6 e 12 anos: 20 gotas, três vezes ao dia. Crianças menores de 6 anos: 10 gotas, três vezes ao dia.

A duração média do tratamento é de 5 a 7 dias e não deve exceder 3 semanas. 

ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ASTRAGALUS MEMBRANACEUS " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Astragalus propinquus Schischkin
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Astragalus membranaceus (Fisch.) Bunge
Partes usadas: 
Raiz
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponina, vitamina A.
Propriedade terapêutica: 
Diurético suave, antioxidante, cicatrizante, antibacteriana, anti-inflamatório.
Indicação terapêutica: 
Infecções respiratórias superiores, alergias, doenças do fígado, fibrose hepática, cicatrização de feridas, estresse (físico, mental, emocional), diabetes II, anemia, fadiga.

Nome em outros idiomas

  • Inglês: Chinese milkvetch, astragalus, Chinese astragalus, membranous milk vetch, milk vetch root, yellow vetch. 

Origem, distribuição
Nativa da China e Mongólia. Distribui-se principalmente no norte da China.

Descrição
Astragalus é um arbusto perene de aproximadamente 40 a 80 cm de altura. Tem hastes peludas com folhas constituídas por 12 a 18 pares de folhetos. Cresce em solo arenoso e bem drenado com bastante sol.
 
Acredita-se existir mais de 2000 espécies em todo o mundo, no entanto as variedades medicinais são encontradas apenas na Ásia central e ocidental, onde tem sido testada tanto quimica quanto farmacologicamente.
 
O nome científico atual para Astragalus membranaceus (conforme descrito pelo botânico alemão Alexander von Bunge em 1868 e nativa da Ásia) é Astragalus penduliflorus ssp. Mongholicus var. Dahuricus.
 

Uso popular e medicinal 
Uma das 50 ervas fundamentais da Medicina Tradicional Chinesa, onde é denominada huang qi. Os medicamentos são obtidos do extrato das raíz. Há muito tempo a erva é usada para tratar infecções respiratórias superiores e alergias por mostrar-se efetiva contra bactérias e vírus.É amplamente utilizada para tratar doenças relacionadas ao fígado. Estudo científico realizado em animais descobriu que astragalus pode ajudar a reduzir os sintomas de fibrose hepática (um processo de cicatrização, uma resposta do fígado frente à uma lesão).

Extratos da raiz de astragalus ajudam a estimular o sistema imunológico por conter substâncias como betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponinas e vitamina A. Tais componentes ajudam a produzir mais glóbulos vermelhos na medula óssea, além de estimular a atividade cortical pituitária-adrenal no corpo.

Por apresentar propriedades antioxidantes, ela destrói células cancerosas. Nesse caso recomendam combinar astragalus com outras espécies, por exemplo o fruto maduro de "glossy privet" (conhecida no Brasil por alfeneiroLigustrum lucidum), para câncer de mama, cervix e pulmão.

Extrato de astragalus é usado na pele para acelerar o processo de cicatrização de feridas, uma vez que a erva tem propriedades antibacteriana e anti-inflamatória, além de aumentar o fluxo sanguíneo na área afetada.

Cientistas chamam astragalus de adaptógeno (veja nota) devido à sua capacidade de proteger o corpo humano do estresse físico, mental e emocional, habilidades já testadas com sucesso em animais. 

Adaptógenos não são considerados estimulantes, mas sim moduladores da resposta tanto da suprarrenal quanto do sistema nervoso autônomo, o que favorece aumento da resistência física e psíquica ao estresse.

Devido às suas propriedades antioxidantes, astragalus ajuda no tratamento e na melhoria das doenças relacionadas ao coração. Estudos clínicos realizados em animais com o vírus Coxsackie B (causador de infecção em várias partes do corpo humano) mostraram com sucesso esse benefício, reduzindo cicatrizes e inflamações e outros danos ao coração.

Em pacientes que sofrem de miocardite viral Coxsackie B, descobriu-se que a atividade NK ("natural killer", células exterminadoras naturais) aumentou significativamente nesses pacientes. A erva ajuda os músculos cardíacos, melhora significativamente a função ventricular esquerda em pacientes pós-infarto do miocárdio e reduz a dor angina. Níveis de polissacarídeos em astragalus ajudam na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos no fígado humano.

Experimentos com animais indicam que astragalus pode servir no tratamento de diabetes II, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir níveis de glicose plasmática.

Outros benefícios creditados ao astragalus são: diurético suave, anemia, doença renal, BP elevada, síndrome da fadiga crônica, fibromialgia e distúrbios neurodegenerativos crônicos como Alzheimer.

A NOSSA VIDA ESTÁ DIVIDIDA EM TRÊS TEMPO? TEXTO ( ECLESIÁSTES 3:1-8 )

Esse é talvez um dos mais belos textos que alguém poderia escrever.

Resume de forma perfeita uma realidade que só o Espírito Santo poderia inspirar: há um tempo próprio para todas as coisas e se algumas coisas estão no nosso controle, sobre outras não temos o menor poder de decisão.

O autor do livro de Eclesiastes divide a nossa vida em três tempos distintos, que poderiam ser resumidos em: nascer, viver e morrer.

Sobre o primeiro e o terceiro apenas uma frase: 'há tempo de nascer e tempo de morrer'. Simples e objetivo, como a dizer: é isso; sobre eles não temos controle; ninguém escolheu nascer; hora, lugar, filiação, pobreza ou riqueza. Tão pouco está no nosso controle o morrer. A depender da vontade do homem, a maioria jamais deixaria esta terra, por mais que a considere um 'vale de lágrimas' como é comum se ouvir. Tal como o nascimento, não há muito o que fazer sobre o tempo e o lugar da nossa partida, a não ser tentar protelá-la o máximo possível.                                                
Porém sobre o segundo tempo de nossa vida o autor não economizou nos verbos: plantar ou arrancar, matar ou curar, edificar ou derrubar, chorar ou rir, prantear ou saltar de alegria, ajuntar ou espalhar, abraçar ou se afastar, buscar ou perder, guardar ou deitar fora, rasgar ou coser, falar ou calar, amar ou aborrecer, guerrear ou pacificar.

Esse tempo nos foi dado para o nosso controle e podemos escolher o que fazer com ele:

- Você está plantando em algum lugar? O que você tem semeado? O jardim da sua vida tem alguma beleza ou o mato tomou conta? Não é possível arrancar (colher) o que não se plantou.

- Você tem ajudado na cura ou a sua especialidade é a morte? As tuas decisões podem matar ou curar; as tuas palavras podem matar ou curar; a tua omissão pode matar, a tua comissão pode curar.

- Você tem construído ou ajudado a derrubar? Derrubar é sempre bem mais fácil que construir; não é preciso planta, planejamento ou recursos. Basta apenas um pouco de estupidez, que é um opcional de fábrica nos seres humanos.

- O choro ou o riso tem sido mais freqüente em sua vida? Esse tempo depende dos demais. Decisões corretas o levarão a tempos de maior alegria; decisões erradas e ociosidade com certeza trarão mais lágrimas.

Para nossa surpresa alguém tomou de volta para o seu controle o poder do nascimento e da morte e os colocou também à nossa disposição.

Se antes não podíamos escolher o ?tempo? de nascer ou morrer, agora, em Jesus, já podemos escolher morrer e nascer:

'Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida. Porque se fomos unidos com Ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição' Romanos 6:4-5.

'O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito. Não te admires de eu te dizer: é necessário nascer de novo' João 3:6-7.

'Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas se morrer dá muito fruto' João 12:24.

Em Jesus, os dois tempos que haviam escapado ao nosso controle, nos foram devolvidos através da sua Graça, pelo mesmo Espírito podemos escolher nascer para uma nova vida e morrer para a velha criatura.

'Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá' - João 11:25.

Há tempo de nascer e tempo de morrer,
O momento exato de um e de outro não há como escolher,
Viver ou morrer no nosso controle não está, dia e hora exatos nem pensar,
onde e de que forma nem é bom imaginar.

Dois tempos essenciais esses, o da entrada e da saída,
Não nos foram dados para o melhor controle da nossa vida,
Nas mãos do Pai ficaram, por uma questão de sabedoria,
Não nos foram revelados, por misericórdia e simpatia.

Porém, um terceiro tempo, no nosso controle deve estar,
O tempo que temos para nesta terra ficar,
Podendo escolher o tempo de matar ou curar,
Discernir o tempo de arrancar ou plantar,

Entendendo que há tempo para rir e chorar,
Escolher o tempo de derrubar ou edificar,
Fazer isso é questão de sabedoria e lugar,
Sabendo, porém, que sobre esse tempo é que Deus há de nos julgar!  Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz," LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, agosto 17

" BOSWELLIA SERRATA " O OLIBANO DA ÍNDIA UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Em geral, quando surge dor intensa é comum recorrer ao uso de corticóides, medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos que eliminam a dor rapidamente, porém, deixam o ônus de provocar diversos efeitos colaterais que podem prejudicar saúde de outra forma.

Pensando nessa questão, este conteúdo traz uma planta, a Boswellia serrata, que possui poderosas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas e, se utilizada corretamente, não trará reações adversas e efeitos colaterais.

Saiba mais sobre essa planta, suas propriedades, benefícios e como utilizá-la adequadamente.

Boswellia serrata é uma espécie que pertence à família Burseraceae. É uma árvore ramificada de tamanho médio a grande.

A família Burseraceae é composta por 17 gêneros e 600 espécies amplamente distribuídas em regiões tropicais.

Existem cerca de 25 espécies conhecidas pertencentes ao gênero Boswellia, entre elas, a Boswellia serrata, que cresce em regiões montanhosas secas da Índia, norte da África e Oriente Médio.

Esta árvore é conhecida pelo nome comum de Olíbano da Índia.

Usos da Boswellia serrata

Boswellia serrata contém produtos químicos que podem diminuir o inchaço e aumentar a resposta imunológica do corpo.

Extratos da seiva, casca e outras partes da planta Boswellia serrata podem ser utilizadas para fins terapêuticos.

Essa árvore é muito utilizada pela medicina ayuverdica, por conta de suas propriedades curativas e medicinais, que combatem a dor e a inflamação, e por isso serve para tratar muitas doenças.

O extrato da Boswellia serrata é obtido coletando a resina de goma da árvore, deixando-a secar antes de processá-la para ser utilizada em vários produtos como:

  • Incensos para fins aromáticos
  • obtenção do óleo essencial extraído por destilação a vapor da resina, que se solidifica após o corte da casca da árvore e que pode ser empregado na aromaterapia 
  • Este óleo é muito usado em meios místicos e religiosos para facilitar a conexão espiritual, além de outros benefícios
  • suplementos e produtos fitoterápicos
  • bebidas e alimentos, devido ao seu sabor suave
  • extrato puro, que pode ser usado como remédio natural
  • formas tópicas como pomada, enxaguatorio bucal, e em cosméticos naturais.

Empregos na Medicina Ayurvédica

Na Medicina Ayurvédica, a Boswellia serrata vem sendo empregada para tratar:

  • diarreia
  • disenteria
  • micoses 
  • furúnculos
  • febres
  • doenças de pele e sangue
  • doenças cardiovasculares
  • feridas na boca
  • garganta inflamada
  • bronquite
  • tosse
  • corrimento vaginal
  • queda de cabelo 
  • icterícia
  • hemorroidas 
  • doenças sifilíticas
  • menstruação irregular
  • desequilíbrios hepáticos

Propriedades da Boswellia serrata

Além de ser analgésica e anti-inflamatória, a Boswellia serrata tem outras propriedades como:

  • diaforética
  • adstringente
  • diurética
  • estimulante
  • antiartrítica
  • antipirética (reduz a febre)
  • anti-hiperlipidêmica (controla os lipídios do sangue)
  • anti-aterosclerótica (antiplaca coronariana)
  • hepatoprotetora (protege o fígado)

Estudos em humanos sobre a Boswellia serrata

A ciência também reconhece o poder medicinal da Boswellia serrata. Veja alguns estudos a respeito:

Osteoartrite

Este estudo em pacientes com osteoartrite descobriu que o suplemento de Boswellia serrata suprimiu a dor e a imobilidade causadas pela doença.

Os poderosos efeitos anti-inflamatórios deste suplemento foram observados após uma semana, gerando alívio rápido às articulações.

O suplemento diminuiu o inchaço e a dor nas articulações e com isso promoveu a recuperação da flexibilidade e mobilidade delas.

Inflamação intestinal

Este outro estudo realizado em pacientes com colite ulcerativa descobriu que o tratamento com Boswellia serrata permitiu que 82% deles entrassem em remissão total, mostrando os acentuados efeitos anti-inflamatórios e analgésicos desta planta.

Edema cerebral

Nesse estudo foi verificado que a Boswellia serrata reduziu significativamente o edema cerebral em pacientes com tumores cerebrais.

Mais Benefícios da Boswellia serrata

Os componentes da Boswellia serrata têm também o poder de tratar principalmente os seguintes distúrbios.

Dores nas articulações

Nesse caso, a Boswellia serrata fornece uma alternativa mais natural para reduzir a dor da inflamação articular e melhorar a flexão das articulações afetadas.

Doença Inflamatória Intestinal (DII)

Esta condição afeta todo ou parte do trato digestivo e os tipos mais comuns desse tipo de distúrbio são:

  •  a colite ulcerativa, na qual as úlceras se desenvolvem no revestimento do intestino grosso
  • e a doença de Crohn na qual a inflamação afeta o revestimento do intestino e tecidos próximos.

Os sintomas da DII podem ser:

  • Diarreia 
  • Febre 
  • Fadiga
  • Dor abdominal
  • Cólica 
  • Sensação de peso
  • Inchaço

A dor e todos esses desconfortos podem ser tratados com Boswellia serrata, já que tem a capacidade de melhorar a saúde gastrointestinal, ao controlar a inflamação e recuperar o revestimento intestinal.

Asma

A asma  é uma condição pulmonar marcada pela inflamação das vias aéreas, provocando enorme desconforto.

Boswellia serrata vem sendo usada tradicionalmente para o tratamento de complicações respiratórias da asma, por aliviar os desagradáveis sintomas dessa doença.

Imunidade

Boswellia serrata tem o poder de otimizar o sistema imunológico para atuar de forma mais eficaz frente às substâncias prejudiciais e os patógenos infecciosos.

Dores de cabeça

A medicina ayurvédica recorre à Boswellia serrata para aliviar  dores de cabeça e enxaqueca.  

Estresse

De acordo com o conhecimento popular, da tradição ayurvédica, o uso da Boswellia serrata, especialmente quando usada como incenso, pode ajudar a reduzir a ansiedade e diminuir os níveis de hormônios do estresse no corpo.

Equilíbrio Hormonal

Boswellia serrata, assim como outras espécies do gênero, é conhecida por equilibrar os hormônios do corpo, o que pode ajudar a melhorar o humor e os níveis de estresse além de otimizar o metabolismo, reduzir a gravidade da menstruação e melhorar os processos de metabolismo energético, entre outros.

Câncer

Os triterpenóides da Boswellia serrata possuem propriedades antitumorais.

Já os ácidos boswellicos, contidos neste vegetal, têm o poder de reduzir a inflamação desencadeada pela ação do câncer.

A utilização da Boswellia serrata em tratamento para o câncer pode promover os seguintes efeitos benéficos:

  • Reduzir a velocidade do aumento tumoral
  • Inibir o crescimento do câncer
  • Promover a morte de células cancerígenas
  • Suprimir a metástase do câncer

Como adquirir a Boswellia serrata?

Boswellia serrata pode ser encontrada na forma de óleo essencial, cápsulas, comprimido, pó ou tintura.

Para ter certeza de obter uma marca de alta qualidade é preciso pesquisar e verificar se o extrato padronizado de Boswellia serrata contém no mínimo 37,5% de ácidos boswellicos.

Outra recomendação é que se adquira o produto de empresas sustentáveis, já que essa espécie vegetal encontra-se em risco e em grande redução.

Vantagens de utilizar Boswellia serrata como remédio

Em comparação com os anti-inflamatórios e analgésicos farmacêuticas, o extrato de Boswellia serrata traz as seguintes vantagens:

  • é menos tóxico
  • menor chance de prejudicar o estômago
  • tem ação eficaz, principalmente para tratar casos de reumatismo e doenças artríticas
  • tem efeito antioxidante e restaurador

Como usar a Boswellia serrata?

De acordo com instruções a dosagem usual da  Boswellia serrata é:

  • Dose oral de 200 a 300 mg do extrato seco, 3 vezes ao dia (600 a 900 mg/dia).

Precauções de Uso

Para o uso correto e adequado da Boswellia serrata é preciso ter os seguintes cuidados:

  • O uso de extrato de Boswellia serrata por pacientes com gastrite  ou refluxo gastroesofagico pré-existente deve ser cuidadoso, pois pode potencializar esses distúrbios.
  • Em geral, não causa efeitos colaterais, porém, algumas pessoas sensíveis aos componentes da Boswellia serrata podem ter dor de estômago, náusea, diarreia, azia e coceira.
  • Não é indicado o uso de Boswellia serrata como medicamento e tratamento de saúde durante a gravidez ou amamentação, pois não há informações suficientes sobre sua segurança.

Segurança de Uso

Conforme informações da webmed, o extrato de Boswellia serrata vem se apresentando seguro para a maioria dos adultos, porque tem sido usado em doses de até 1000 mg por dia por até 6 meses e em geral não tem causado grandes efeitos colaterais.

Interações medicamentosas

Pode ocorrer interação medicamentosa moderada com a Boswellia serrata se usada com os medicamentos para:

  • diminuir o sistema imunológico (Imunossupressores)
  • problemas hepáticos
  • fase pós ​transplante, entre outros

Consulte o fitoterapeuta ou médico

Antes de fazer uso da Boswellia serrata consulte o especialista de sua confiança para verificar se não há nenhum impedimento ao uso dela e assim colher os melhores resultados dessa poderosa planta.

Boswellia serrata: Uma dádiva divina

Agora dá para entender porque a Boswellia serrata é tão utilizada pela medicina ayurvédica.

Realmente, essa árvore é uma dádiva divina.

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