sexta-feira, agosto 19

" HARPAGOPHYTUM PROCUMBENS " ( GARRA- DO-DIABO ) PARA QUE SERVE? COMO USÁ-LA? COMO PREPARAR UM CHÁ? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

A garra-do-diabo, também conhecida por harpago, é uma planta medicinal muito utilizada para tratar reumatismo, artroses e dores na região lombar da coluna vertebral, pois possui propriedades antirreumáticas, anti-inflamatórias e analgésicas.

O seu nome científico é Harpagophytum procumbens e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em algumas feiras livres, sendo importante utilizar sob orientação do profissional de saúde ou um fitoterapeuta.

Para que serve

A garra do diabo possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antirreumáticas e, por isso, o seu uso pode ser interessante para ajudar no tratamento de algumas situações, como por exemplo:

  • Reumatismo;
  • Osteoartrite;
  • Artrite reumatoide;
  • Tendinite;
  • Bursite;
  • Epicondilite;
  • Dor na coluna e na região lombar;
  • Fibromialgia.

Além disso, alguns estudos sugerem que a garra do diabo também poderia ajudar no tratamento de alterações gastrointestinais, como dispepsia, além de poder também ter ação no caso de infecções urinárias, febre e nas dores pós-parto.

Apesar de possuir propriedades antirreumáticas e anti-inflamatórias e poder ser utilizada em diversas situações, o uso da garra do diabo não substitui o tratamento indicado pelo médico, sendo apenas um complemento.

Como usar

A garra do diabo é normalmente usada para fazer chás e emplastros, sendo principalmente utilizadas as raízes. Além disso, é possível também encontrar a garra do diabo em fórmula de cápsula, podendo a dosagem variar de acordo com a idade da pessoa e objetivo do uso.

Para preparar o chá de garra-do-diabo, basta colocar 1 colher (de chá) das raízes secas numa panela, juntamente com 1 xícara de água. Deixar ferver por 15 minutos em fogo baixo, esfriar, coar e beber 2 a 3 xícaras por dia.

Possíveis efeitos colaterais e contraindicações

O uso da garra de diabo deve ser recomendado pelo profissional de saúde, sendo importante fazer uso das quantidades recomendadas por dia para evitar o surgimento de efeitos colaterais, como irritação da mucosa gastrointestinal, diarreia, náuseas, sintomas de má digestão, dor de cabeça e perda do paladar e do apetite.

Além disso, o uso dessa planta medicinal é contraindicado em caso de hipersensibilidade à planta, presença de úlceras estomacais ou duodenal, obstrução das vias biliares e gastrite, além de também não ser recomendado para crianças e mulheres grávidas e lactentes. 

ESTUDO CIENTIFICO: "HARPAGOPHYTUM PROCUMBENS DC." ( GARRA-DO- DIABO ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Harpagophytum procumbens  DC.

Pedaliaceae:

SinonímiasHarpagophytum procumbens subsp. procumbens DC. ex Meisn, Harpagophytum burchellii Decne., Harpagophytum procumbens var. sublobatum (Engl.) Stapf., Harpagophytum procumbens subsp. transvaalense Ihlenf. & H. Hartmann.

Nomes populares: Garra-do-diabo, harpagofito (Português), garra del diablo, raiz de Windhoeck (Espanhol), artiglio del diavolo (Italiano), devil’s claw, woodspider, grapple plant (Inglês).

Origem ou Habitat: Sul da África (Namíbia).

Características botânicas:Planta rasteira, perene, apresentando uma raiz primária que mede de 20 a 50 cm de comprimento, de onde partem raízes ramificadas tuberosas secundárias, que podem armazenar até 70% de água de seu peso e são estes tubérculos que se utilizam por suas propriedades medicinais. Talos múltiplos; folhas alternas, lobuladas, profundamente recortadas, carnosas, medindo 7 cm de comprimento, margens brancas e aveludadas. As flores são em forma de dedal ou trombeta, crescem isoladamente sobre curtos pecíolos na axila das folhas, de cor rosa-claro ou roxo-púrpura. Os frutos são duros, capsulares, deiscentes, medindo até 10 cm, armados de espinhos em forma de ganchos, de 2,5 cm de comprimento, que atuam como verdadeiros arpões aderindo-se à pele dos animais, facilitando a dispersão das sementes.

Partes usadas: Raízes secundárias ou tubérculos.

Uso popular: A raiz é empregada popularmente como antirreumática, antigotosa, aperiente, antiespasmódica, analgésica, para acalmar dores do parto, colerética e hipoglicemiante. Externamente é usada como cicatrizante de feridas.

Composição química: Glicosídeos iridóides (harpagina, harpágido, trans-cinnamoyl harpagide, trans-coumaroyl harpagide, procumbide, etc.); glicosídeos fenólicos (verbascosídeo, acteosídeo, isoacteosídeo e biosídeo); traços de óleo essencial, b-sitosterol, triterpenos pentacíclicos; flavonóides (kaempferol e luteolina); aminoácidos; açúcares; harpagoquinona; gomoresina; aucubinina B; beatrinas A e B.

Ações farmacológicas: Anti-inflamatória, analgésica, sedativa, anti-espasmódica, digestiva e diurética.

Interações medicamentosas: Em altas doses pode interferir com drogas anti-arrítmicas e anti-hipertensivas.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Em geral, são bem tolerados nas doses indicadas, mas tem relatos de cefaleia, zumbido, anorexia, gastralgia e perda da gustação. No início do tratamento pode haver um ligeiro efeito laxante e transtorno estomacal.

Não é recomendado a administração endovenosa por ser potencialmente tóxica por esta via.

Contra-indicações: Não é recomendada durante a gravidez.

Posologia e modo de uso: Capsula de extrato seco da garra do diabo (padronizado como 100mg de harpagosídeo ou 150 mg de iridóides totais expresso em harpagosideos), tomar uma cápsula vez ao dia por 2 semanas.

Observações: Harpagophytum, do grego, significa “planta-arpão.

MELHOR SEREM DOIS DO QUE UM? TEXTO ( ECLESIÁSTES 4:1-9 )

Aqui neste estudo de Eclesiastes 4 é onde nos podemos aprender diversos ensinamentos importantes.

Destes, quero destacar dois. O primeiro fala sobre a questão da injustiça, e o segundo fala sobre o poder da unidade.

Vale lembrar que este é um livro onde o pregador parece estar se fazendo perguntas para chegar às suas conclusões. Como sempre acontece na Palavra, não podemos ignorar o contexto na interpretação que fazemos. Por exemplo, se considerarmos o texto dos versículo 2 e 3:

“Por isso eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda. E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.”

Eclesiastes 4:2,3

Podemos interpretar que a vida é apenas fadiga e que a morte é a nossa esperança para nos livrarmos daqui. Porém, o próprio pregador vai rebater o seu argumento no capítulo 9, quando diz:

“Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.”

Eclesiastes 9:4,5

Note como este é um livro onde as conclusões não podem ser feitas de maneira precipitadas. Precisamos entendê-lo com calma e considerar a situação do pregador no entendimento do que Ele escreveu.

O mundo é um lugar injusto

No versículo 1 o pregador diz:

“Depois voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador.”

Eclesiastes 4:1

Parece-me que ele estava notando que o mundo é um lugar cheio de injustiças, onde muitas vezes os ímpios prevalecem e os justos perecem.

Vale lembrar aqui que, apesar do pregador estar fazendo reflexões um tanto quanto pessimistas, isso é um fato. Não existem promessas na Palavra de que nossa vida não terá problemas. Ao mesmo tempo que Cristo fala que aqueles que deixaram tudo para segui-lo receberão a recompensa aqui na terra (Mc 10:29), Ele também diz que teremos aflicões (João 16:33), assim como Paulo, após ser apedrejado, vai dizer algo muito similar (Atos 14:22).

Particularmente, eu não acredito nessa interpretação bíblica de que a nossa vida será feita apenas de vitórias e sucessos. Creio que todos nós teremos a vitória final e reinaremos com Cristo. Creio também que somos vitoriosos, pois Cristo venceu o mundo. Apenas não interpreto estes princípios como se isso significasse que não teremos problemas na vida.

Talvez o pregador aqui tenha percebido isso apenas no final de sua vida, quando tantos questionamentos lhe vieram à mente.

O pensamento que temos que ter aqui, de maneira resumida, é o de Cristo:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

João 16:33

Isso resume tudo o que precisamos saber sobre esse pensamento do pregador.

O tal cordão de três dobras

Nos versos 9 a 12 temos o famoso texto do cordão de três dobras:

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.”

Eclesiastes 4:9-12

Existem opiniões distintas sobre o que o pregador está querendo dizer com essa terceira dobra do cordão, se seria a Deus como selo da unidade ou se seria uma outra pessoa, no sentido de que 3 são melhores que dois.

O grande ensinamento aqui é de que nós não podemos andar sozinhos. Quando estamos sozinhos somos mais fracos, mais suscetíveis aos problemas e tristes. Veremos o mesmo ensinamento ao longo da Palavra, por exemplo no texto de Hebreus:

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”

Hebreus 10:25

Precisamos tomar muito cuidado com o pensamento de que podemos andar sozinhos. Ao longo da minha experiência tenho visto que aquelas pessoas que se isolam, que se afastam da comunhão dos santos, ficam muito mais próximas do mundo, do erro e do pecado.

Talvez não tenha sido à toa que Jesus enviou seus discípulos para a missão de dois em dois:

“Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos;”

Marcos 6:7

Reflita sobre isso, ore e peça a direção do Espírito Santo! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, agosto 18

A HISTÓRIA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA ( MTC )

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) também conhecida como medicina chinesa (em chinês: Zhõngyí xué, ou Zhõngao xué), é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de Medicina Tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos da sua história.

A Medicina Chinesa originou-se ao longo do Rio Amarelo, tendo formado a sua estrutura académica há muito tempo. Ao longo dos séculos, passou por muitas inovações em diferentes dinastias, tendo formado muitos médicos famosos e diferentes escolas. É considerada uma das mais antigas formas de Medicina Oriental, termo que engloba também as outras medicinas da Ásia, tais como os sistemas médicos tradicionais do Japão, Coreia, do Tibete, da Mongólia e da Índia.

A Medicina Chinesa (MTC) fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano, e sua interacção com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta abordagem tanto ao tratamento das doenças quanto á manutenção da saúde através de diversos métodos.

Inscrições em ossos e carapaças de tartarugas das dinastias Yin e Shang, há 3.000 anos evidenciam registos medicinais, sanitários e uma dezena de doenças. Segundo registos da dinastia Zhou existiam métodos de diagnósticos tais como: a observação facial, a audição da voz, questionamento sobre eventuais sintomas, tomada dos pulsos para observação dos Zang-fu (órgãos e vísceras), assim como indicações para tratamentos terapêuticos como a acupunctura ou cirurgias. Já por essas épocas incluía nos seus princípios o estudo do Yin-Yang, a teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia pelos Meridianos do corpo humano, princípios esses que foram refinados através dos séculos seguintes. Nas dinastias Qin e Han haviam sido publicadas obras como “Cânone da Medicina Interna do Imperador Amarelo” (Huangdineijing) considerada actualmente como a obra de referência da medicina chinesa.

Existem muitas obras médicas clássicas famosas que nos chegaram do passado: “Cânone sobre Doenças Complicadas”, “Sobre diversas doenças e a febre Tifóide”, “Sobre a Patologia de Distintas Doenças”, etc. O “código das Fontes Medicinas do Agricultor Divino” é a mais famosa e antiga obra sobre fármacos na China. Uma delas destaca-se pela sua importância o “Compêndio das Fontes Medicinais”, em 30 volumes escrita por Li Shizhen, da dinastia Ming, é a mais importante na história da China, e obra de referência a nível mundial na área da fitoterapia.A acupunctura conhece reformas importantes na dinastia Song (960 a.C – 1279 a.C) impulsionadas principalmente pelo médico Wang Weiyi que publicou “Acupunctura e os pontos do Corpo Humano”. Moldando duas estátuas em bronze do corpo humano a fim de ensinar aos seus alunos as técnicas da acupunctura, acelerando assim o seu desenvolvimento. No século XX, Mao Tze Tung, oficializou o ensino da Medicina Chinesa a nível universitário e a sua divulgação por toda a china, criando-se muitas universidades e hospitais para a prática da medicina chinesa, considerada na altura um recurso valioso e acessível para a saúde publica.Actualmente são oito os principais métodos de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa:

  1. Fitoterapia chinesa (fármacos)
  2. Acupunctura
  3. Tuina ou Tui Ná (massagem e osteopatia chinesa)
  4. Dietoterapia (terapia alimentar chinesa)
  5. Auriculoterapia (tratamento pela orelha)
  6. Moxabustão
  7. Ventosaterapia
  8. Práticas físicas (exercícios integrados de respiração e circulação de energia, e meditação como: Chi Kung, o Tai Chi Chuan e algumas artes marciais) consideradas métodos profiláticos para a manutenção da saúde ou formas de intervenção para recuperá-la.O Diagnóstico na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é a herança deixada pelos antigos médicos chineses, que através dos tempos foram melhorando a anamnése, ultrapassando algumas dificuldades e legando o seu saber ás gerações vindouras. O diagnóstico da Medicina Chinesa, embora aparentemente simples, é muito eficaz – as observações a serem feitas incluem observar, ouvir, cheirar, perguntar e tocar, destacam-se no diagnóstico a observação da língua e o exame do pulso, prática esta que demoram alguns anos a ser completamente dominado pelo especialista em MTC mas que fornecem informações preciosas e exactas sobre a condição de saúde do paciente.A Medicina Chinesa, que se conhece bastante mal no Ocidente, salvo o aspecto muito limitado da Acupunctura, merece um lugar muito particular dentro do leque amplo e diverso das medicinas alternativas. Vejamos porquê: É a única medicina que tem uma existência contínua, quanto aos seus fundamentos desde há mais de 2000 anos, é reconhecida pelo estado Chinês em igualdade com a prática da Medicina Moderna. É reconhecida pela OMS da ONU características que não reparte com nenhum outro sistema médico ao permitir-se estar dentro das concepções filosóficas e energéticas que lhe deram sustentação através dos tempos e integrar os métodos de validação da ciência Moderna.Algumas Medicinas Orientais tais como a medicina Tibetana ou Ayurvédica, têm uma origem muito antiga, e o seu interesse é indiscutível mas são praticadas em pequena escala quase nunca em meio hospitalar e são raras as validações internas nos países de origem. Pelo contrário a MTC, ainda que sendo tão antiga e tradicional como elas, evoluiu para se adaptar ás necessidades do mundo moderno. É praticada em hospitais especializados ou mistos que contam paralelamente com todos os serviços que se pode encontrar num hospital Europeu. Existem unidades de investigação científica que permitem experimentá-la e validá-la. Assim, por exemplo, nas Universidades Estatais de Medicina Chinesa, ensinam-se aos futuros médicos teorias e métodos fundamentais dos textos milenares, paralelamente as técnicas de investigação ou de cuidados clínicos procedente á medicina moderna. Esta abordagem prática do ensino médico, é um dos aspectos que contribuem no interesse, a originalidade do carácter perene da Medicina Chinesa.Por outro lado, a Medicina Chinesa tem um campo de aplicação muito amplo, porque pratica-se há muitos séculos no maior país do mundo em termo demográfico. Isto confere-lhe uma experiência única, primeiro, empírica e depois científica. Finalmente, a Medicina Chinesa é um sistema completo e não uma simples técnica médica de aplicações limitadas, pois o campo da Medicina Chinesa é extremamente amplo: da farmacopeia á acupunctura, da dietética á cirurgia popular, das massagens á ginecologia, da medicina interna aos métodos de reanimação. De facto encontram-se praticamente as mesmas especialidades que na Medicina Ocidental, não obstante, numa compartimentação menos restrita e limitante devido á sua abordagem mais global da enfermidade e das suas causas. Isto permite afirmar que a Medicina Chinesa, como a Medicina Ocidental, possui uma experiência de um estatuto oficial, e ao mesmo tempo, uma abordagem mais humanista e mais global do ser humano, da saúde e da enfermidade. 

" CORDYCEPS SINENSIS " PARA QUE SERVE? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Há séculos, o cordyceps é descrito em antigos livros da medicina chinesa e tibetana que fala sobre os vários benefícios desse fungo que é encontrado na altitude de 4500m em Sikkim, um estado no nordeste da Índia que faz fronteira com o Tibete.

Aqui, você irá conhecer mais sobre o que é o cordyceps, para que serve, seus benefícios e propriedades.                                                                         

Cordyceps é um fungo Ascomiceto que parasita a lagarta-da-traça da espécie Hepialis aromoricanis por seu micélio e forma estroma ou corpo frutífero.

O seu uso na medicina tradicional tibetana foi documentado no século XV, porém remonta a 620 d.C., na China, onde foi encontrada uma literatura que falava sobre uma criatura mágica e descrevia sua natureza de transformar um animal em planta.

Os esporos desse fungo pousam no inseto e então o esporo germina e as hifas começam a crescer dentro do inseto, transformando-se em micélio. O micélio, por sua vez, continua a consumir o inseto por dentro, e quando ele estiver totalmente consumido e as condições ambientais estiverem corretas, um cogumelo com o corpo frutífero semelhante a uma lâmina será produzido a partir da cabeça do inseto e o cogumelo então soltará os esporos e o ciclo de vida começa novamente.

A cordyceps é um fungo parasita que inclui mais de 400 espécies diferentes que são encontradas em todo o mundo e normalmente infectam outros artrópodes e insetos.

Porém, de todas elas, duas se tornaram o foco das pesquisas relacionadas à saúde: a cordyceps sinensis e a cordyceps militirais, e até hoje, a cordyceps Sinensis mantém uma popularidade que atravessou eras devido ao seu poder de cura, principalmente para a fadiga, doenças renais e pouco desejo sexual.

Propriedades do Cordyceps

O cordyceps sinensis é conhecido por ter propriedades antienvelhecimento e anti-câncer. Muitas pesquisas foram realizadas ao longo dos anos sobre extratos brutos e sua bioatividade.

Vários polissacarídeos, nucelosídeos e esteróis presentes nesse fungo foram relatados por promover a saúde tanto in vitro quanto in vivo, e estão surgindo relatos de duas novas epipolythiodioxopiperazines, dioxopiperazinas, gliocladicilinas A e B que são capazes de inibir o crescimento de células tumorais HeLa, HepG2 e MCF-7.

Também foram relatados cinco constituintes da cordisinina (A-E) que estão associados a propriedades anti-inflamatórias.

Embora ainda seja considerado prematuro acreditar que esses resultados devam se traduzir em uso farmacêutico, há evidências suficientes para justificar pesquisas adicionais.

Veja agora os 9 benefícios do cordyceps sinensis e para que serve.

9 Benefícios do Cordyceps

1. Antienvelhecimento

As pessoas mais velhas tradicionalmente usam cordyceps para reduzir a fadiga e aumentar a força e o desejo sexual, e os pesquisadores acreditam que o seu conteúdo antioxidante pode ser o responsável pelo seu potencial benefício antienvelhecimento.

Vários estudos descobriram que esse fungo aumentou os antioxidantes em ratos idosos, ajudando a melhorar a função sexual e a memória dos animais.

Antioxidantes são moléculas que combatem os danos celulares, neutralizando os radicais livres que podem contribuir tanto para o envelhecimento como para doenças.

Um estudo descobriu que camundongos que tomaram cordyceps viveram vários meses a mais do que os ratos que receberam placebo, e em um outro estudo, esse fungo prolongou a vida das moscas, apoiando ainda mais a crença de que eles têm benefícios antienvelhecimento.

No entanto, não se sabe se o cordyceps promove esses mesmos benefícios antienvelhecimento em humanos.

2. Pode ajudar no tratamento da diabetes tipo 2

O cordyceps contém um tipo especial de açúcar que pode ajudar a tratar a diabetes, já que curiosamente ela pode manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa saudável, imitando a ação da insulina.

Em vários estudos realizados em ratos diabéticos, esse fungo mostrou diminuir os níveis de açúcar no sangue, e algumas evidências sugerem que ele também pode proteger contra a doença renal, uma complicação muito comum da diabetes.

Em uma revisão de 22 estudos, incluindo 1.746 pessoas com doença renal crônica, as que tomaram suplementos de cordyceps apresentaram melhora da função renal. No entanto, esses resultados não são conclusivos, e os autores da revisão afirmaram que muitos dos estudos eram de baixa qualidade. Portanto, nenhuma conclusão pode ser tirada sobre os efeitos do cordyceps na função renal em humanos com doença renal crônica.

3. Boa para a saúde renal

Como visto, cordyceps ajuda a tratar a diabetes, ajudando também os rins. E esse fungo também pode melhorar o bem-estar geral dos rins até mesmo das pessoas que não sofrem com diabetes.

Uma importante revisão realizada em 2014 descobriu que esse cogumelo pode ser útil para o tratamento de doenças renais, embora mais estudos sejam necessários.

Devido às suas propriedades antioxidantes, estudos mostram que ele também pode ajudar a reduzir as proteínas na urina enquanto ajuda na eliminação de fluidos.

4. Ajuda a combater a inflamação no corpo

Muita inflamação pode levar a doenças como as doenças cardíacas e câncer, e uma pesquisa mostrou que, quando as células humanas são expostas a cordyceps, proteínas especiais que aumentam a inflamação no corpo são suprimidas.

Graças a esses efeitos potenciais, os pesquisadores acreditam que o cordyceps pode servir como um medicamento ou suplemento anti-inflamatório.

Na verdade, esse fungo mostrou reduzir a inflamação nas vias aéreas de camundongos, tornando-se uma potencial terapia para a asma, porém, os cordyceps parecem ser menos eficazes do que os medicamentos comumente prescritos usados para proporcionar alívio para áreas inflamadas do corpo.

Cordyceps também pode ter usos tópicos. Um estudo descobriu que ela reduz a inflamação da pele quando aplicado topicamente em camundongos, demonstrando ainda mais as suas propriedades anti-inflamatória;, porém, essas propriedades de combate à inflamação ainda precisam ser observadas em humanos.

5. Ajuda o sistema endócrino e hormônios de equilíbrio

O sistema endócrino lida com glândulas, hormônios, suprarrenais, além de muitas outras coisas, envolvendo também aspectos de saúde que vão desde a saúde reprodutiva e hormonal até o metabolismo, a digestão, saúde da tireoide, etc.

De acordo com pesquisas científicas e usos baseados em evidências, o cordyceps exerce um grande efeito sobre o sistema endócrino, e em especial, parece ter uma afinidade com a saúde reprodutiva de homens e mulheres.

Alguns estudos mostram que o fungo pode aumentar a testosterona e até mesmo aumentar a fertilidade, porém também mostra melhorar a saúde reprodutiva em mulheres e homens e pode até ter benefícios estrogênicos para as mulheres.

6. Aumenta o desempenho durante o exercício físico

Acredita-se que o cordyceps aumenta a produção da molécula adenosina trifosfato (ATP), que é essencial para fornecer energia para os músculos, e isso pode melhorar a maneira como o seu corpo usa oxigênio, especialmente durante o exercício físico.

Em um estudo, pesquisadores testaram os seus efeitos na capacidade de exercício em 30 idosos saudáveis usando uma bicicleta ergométrica. Os participantes receberam 3 gramas por dia de uma variedade sintética de cordyceps chamada CS-4 ou uma pílula placebo durante seis semanas.

No final do estudo, o VO2 Max uma medida usada para determinar o nível de condicionamento físico aumentou em 7% nos participantes que tinham tomado CS-4, enquanto que aqueles que receberam placebo não apresentaram alterações.

Em um estudo semelhante, 20 idosos saudáveis receberam 1 grama de CS-4 ou placebo durante 12 semanas, e embora os pesquisadores não tenham encontrado nenhuma mudança no VO2 máximo em nenhum dos grupos, os participantes que receberam o CS-4 melhoraram outras medidas de desempenho no exercício físico.

Um outro estudo também testou os efeitos de uma mistura de cogumelo contendo cordyceps no desempenho do exercício em adultos jovens e após três semanas, o VO2 max dos participantes aumentou em 11% comparado a um placebo.

No entanto, a pesquisa atual sugere que o cordyceps sinensis não são eficazes em melhorar o desempenho do exercício em atletas treinados.

7. Benefícios para a saúde do coração

À medida que surgem novas pesquisas sobre os efeitos da cordyceps na saúde do coração, os benefícios dos fungos estão se tornando mais aparentes. De fato, na China esses fungos são aprovados para o tratamento da arritmia, uma condição na qual os batimentos cardíacos são muito lentos, irregulares ou rápidos demais.

Um estudo descobriu que o cordyceps reduziu significativamente as lesões cardíacas em ratos com doença renal crônica, e acredita-se que as lesões no coração causadas por doença renal crônica aumentam o risco de insuficiência cardíaca; portanto, a redução dessas lesões pode ajudar a evitar este desfecho.

Os pesquisadores atribuíram esses resultados ao conteúdo de adenosina, um composto natural que tem efeitos protetores do coração, das cordyceps e pesquisas em animais também mostraram que esse fungo diminuiu o colesterol LDL (“ruim”), que pode aumentar o risco de doenças cardíacas, levando ao acúmulo de colesterol nas artérias.

Da mesma forma, o cordyceps pareceu diminuir os níveis de triglicerídeos, um tipo de gordura encontrada no sangue, em camundongos.

Infelizmente, não há evidências suficientes para determinar se esse fungo beneficia a saúde do coração em humanos, pois mais pesquisas ainda são necessárias.

8. Melhora a saúde celular

Estudos mostram que este fungo funciona em um nível celular ainda mais profundo do que apenas antioxidante, podendo proteger as mitocôndrias, que são basicamente “mini órgãos” ou “organelas” que residem em cada célula do corpo e são importantes para resistir a danos causados pelos radicais livres, otimizar a energia e limpar as células mortas.

Além disso, um outro estudo mostrou que o cordyceps poderia até ajudar no processo de autofagia um termo que para a célula morta “limpar” as mitocôndrias.

9. Efeitos antitumorais

Nos últimos anos, o potencial de cordyceps sinensis em retardar o crescimento de tumores gerou um interesse muito grande dos pesquisadores que acreditam que esses fungos podem exercer efeitos antitumorais de várias maneiras.

Em um estudo realizado em tubos de ensaio, demonstrou-se queo cordyceps inibe o crescimento de muitos tipos de células cancerígenas humanas, incluindo o câncer de pulmão, pele, cólon e fígado.

Estudos em ratos também mostraram que ela tem efeitos anti-tumorais em linfoma, melanoma e câncer de pulmão, além de também poder reverter os efeitos colaterais associados a muitas formas de terapia do câncer, como a leucopenia, uma condição na qual o número de leucócitos (leucócitos) diminui, diminuindo as defesas do organismo e aumentando o risco de infecção.

Um estudo testou os efeitos deste fungo em camundongos que desenvolveram leucopenia após radiação e tratamentos com Taxil, um medicamento muito comum na quimioterapia.

Curiosamente, o Cordyceps reverteu a leucopenia, e esses resultados sugerem que os fungos podem ajudar a reduzir as complicações associadas a alguns tratamentos contra o câncer.

No entanto, é importante notar que esses estudos foram realizados em animais e tubos de ensaio e não em seres humanos. Os efeitos do cordyceps na leucopenia e no crescimento do tumor em humanos são desconhecidos e por isso os especialistas em saúde ainda não tiraram as suas conclusões.

Suplementos de Cordyceps

O cordyceps sinensis é difícil de colher e por isso o seu preço costuma ser alto. Por este motivo, a maioria dos suplementos deste fungo contém uma versão de crescimento sintético chamada Cordyceps CS-4.

Dosagens

Devido à pesquisa limitada em humanos, ainda não há um consenso sobre a dosagem correta.

Normalmente, a dosagem mais utilizada nas pesquisas em humanos fica entre 1,000 – 3,000 mg por dia, e esses valores não estão associados a efeitos colaterais.

Efeitos colaterais

Nenhum estudo examinou ainda a segurança de Cordyceps em humanos, no entanto, o longo histórico do uso desse fungo na medicina tradicional chinesa sugere que eles não são tóxicos.

De fato, o governo chinês aprovou a Cordyceps CS-4 para uso em hospitais e reconheceu a segurança desse medicamento natural.

Advertências e precauções especiais

Ainda não existe informação suficiente sobre a segurança de tomar cordyceps se estiver grávida ou amamentando. Se a pessoa tiver “doenças auto-imunes” como esclerose múltipla (EM), lúpus (lúpus eritematoso sistêmico, LES), artrite reumatoide (AR) ou outras condições, consumir esse fungo pode fazer com que o sistema imunológico se torne mais ativo, o que poderia aumentar os sintomas de doenças auto-imuni.

Por isso, se você tiver alguma dessas condições, é melhor evitar o consumo de cordyceps.

No caso de distúrbios hemorrágicos, ele pode retardar a coagulação do sangue, e por isso, pode aumentar o risco de hemorragia.

" PELARGONIUM SIDOIDES DC. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Pelargonium sidoides  DC.

Geraneaceae

Nomes populares: kaloba, umckaloabo.

Origem ou Habitat: África do Sul.

Características botânicas: Erva pequena, perene, com raízes tuberosas. Folhas arredondadas em forma de coração e sedosas. Flores tubulares vermelhas-escuras quase pretas. As flores são cor de rosa na espécie similar Pelargonium reniforme (Andrews) Curtis.

Partes usadas: Raízes carnudas frescas ou secas.

Uso popular: Infecções do trato respiratório (nariz, ouvidos e pulmões). É para ser particularmente eficaz para a bronquite nas crianças e como tratamento de suporte na tuberculose e bronquite crônica.

Composição química: Os compostos principais são cumarinas, principalmente 7-hydroxy-5,6-dimetoxycoumarin, também conhecido como umckalin, e outras sete cumarinas, ácido gálico e derivados, proantocianidinas oligoméricas, flavan-3-ols (catequina) e flavonóides (quercetina).

O óleo essencial de Pelargonium contém vários monoterpenóides (geraniol, (+)-isomentona, citronelol e feniletil álcool.

Ações farmacológicas: Os derivados do ácido gálico e outros compostos fenólicos possuem poderosa atividade antibacteriana e antiviral e estes compostos junto com as cumarinas, fornecem uma base racional para a comprovada atividade imunomoduladora.

O óleo essencial é antibacteriano, o citronelol é conhecido repelente de insetos..

Interações medicamentosas: Em caso de administração concomitante de medicamentos contendo derivados da cumarina, o efeito inibidor da coagulação pode ser aumentado.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Em casos raros, podem ocorrer distúrbios gastrintestinais (dor de estômago, náuseas, diarreia), sangramento discreto da gengiva ou do nariz, ou reações de hipersensibilidade (exantema, erupção cutânea, prurido).

Em casos muito raros, reações graves de hipersensibilidade, acompanhadas de sudorese facial, respiração curta e queda da pressão arterial podem ocorrer. Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe ao profissional de saúde. 

Contra-indicações: Não é recomendado durante a gravidez e a lactação, em casos de maior tendência a sangramento e uso de anticoagulantes (ex. heparina, varfarina), em casos de doenças hepáticas e renais graves e em casos de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Posologia e modo de uso: O extrato etanólico das raízes de Pelargonium sidoides D.C. EPs 7630 é padronizado para conter 0,08% a 0,32% de fenóis totais (marcadores). Concentração do medicamento/ml: 825 mg de extrato etanólico das raízes de P. sidoides /ml Equivalência de gotas para cada mililitro: 21 gotas são equivalentes a 1 ml.

Tintura: Adultos e crianças maiores de 12 anos: 30 gotas, três vezes ao dia. Crianças com idade entre 6 e 12 anos: 20 gotas, três vezes ao dia. Crianças menores de 6 anos: 10 gotas, três vezes ao dia.

A duração média do tratamento é de 5 a 7 dias e não deve exceder 3 semanas. 

ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ASTRAGALUS MEMBRANACEUS " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Astragalus propinquus Schischkin
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Astragalus membranaceus (Fisch.) Bunge
Partes usadas: 
Raiz
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponina, vitamina A.
Propriedade terapêutica: 
Diurético suave, antioxidante, cicatrizante, antibacteriana, anti-inflamatório.
Indicação terapêutica: 
Infecções respiratórias superiores, alergias, doenças do fígado, fibrose hepática, cicatrização de feridas, estresse (físico, mental, emocional), diabetes II, anemia, fadiga.

Nome em outros idiomas

  • Inglês: Chinese milkvetch, astragalus, Chinese astragalus, membranous milk vetch, milk vetch root, yellow vetch. 

Origem, distribuição
Nativa da China e Mongólia. Distribui-se principalmente no norte da China.

Descrição
Astragalus é um arbusto perene de aproximadamente 40 a 80 cm de altura. Tem hastes peludas com folhas constituídas por 12 a 18 pares de folhetos. Cresce em solo arenoso e bem drenado com bastante sol.
 
Acredita-se existir mais de 2000 espécies em todo o mundo, no entanto as variedades medicinais são encontradas apenas na Ásia central e ocidental, onde tem sido testada tanto quimica quanto farmacologicamente.
 
O nome científico atual para Astragalus membranaceus (conforme descrito pelo botânico alemão Alexander von Bunge em 1868 e nativa da Ásia) é Astragalus penduliflorus ssp. Mongholicus var. Dahuricus.
 

Uso popular e medicinal 
Uma das 50 ervas fundamentais da Medicina Tradicional Chinesa, onde é denominada huang qi. Os medicamentos são obtidos do extrato das raíz. Há muito tempo a erva é usada para tratar infecções respiratórias superiores e alergias por mostrar-se efetiva contra bactérias e vírus.É amplamente utilizada para tratar doenças relacionadas ao fígado. Estudo científico realizado em animais descobriu que astragalus pode ajudar a reduzir os sintomas de fibrose hepática (um processo de cicatrização, uma resposta do fígado frente à uma lesão).

Extratos da raiz de astragalus ajudam a estimular o sistema imunológico por conter substâncias como betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponinas e vitamina A. Tais componentes ajudam a produzir mais glóbulos vermelhos na medula óssea, além de estimular a atividade cortical pituitária-adrenal no corpo.

Por apresentar propriedades antioxidantes, ela destrói células cancerosas. Nesse caso recomendam combinar astragalus com outras espécies, por exemplo o fruto maduro de "glossy privet" (conhecida no Brasil por alfeneiroLigustrum lucidum), para câncer de mama, cervix e pulmão.

Extrato de astragalus é usado na pele para acelerar o processo de cicatrização de feridas, uma vez que a erva tem propriedades antibacteriana e anti-inflamatória, além de aumentar o fluxo sanguíneo na área afetada.

Cientistas chamam astragalus de adaptógeno (veja nota) devido à sua capacidade de proteger o corpo humano do estresse físico, mental e emocional, habilidades já testadas com sucesso em animais. 

Adaptógenos não são considerados estimulantes, mas sim moduladores da resposta tanto da suprarrenal quanto do sistema nervoso autônomo, o que favorece aumento da resistência física e psíquica ao estresse.

Devido às suas propriedades antioxidantes, astragalus ajuda no tratamento e na melhoria das doenças relacionadas ao coração. Estudos clínicos realizados em animais com o vírus Coxsackie B (causador de infecção em várias partes do corpo humano) mostraram com sucesso esse benefício, reduzindo cicatrizes e inflamações e outros danos ao coração.

Em pacientes que sofrem de miocardite viral Coxsackie B, descobriu-se que a atividade NK ("natural killer", células exterminadoras naturais) aumentou significativamente nesses pacientes. A erva ajuda os músculos cardíacos, melhora significativamente a função ventricular esquerda em pacientes pós-infarto do miocárdio e reduz a dor angina. Níveis de polissacarídeos em astragalus ajudam na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos no fígado humano.

Experimentos com animais indicam que astragalus pode servir no tratamento de diabetes II, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir níveis de glicose plasmática.

Outros benefícios creditados ao astragalus são: diurético suave, anemia, doença renal, BP elevada, síndrome da fadiga crônica, fibromialgia e distúrbios neurodegenerativos crônicos como Alzheimer.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?