sábado, setembro 3

QUAL O SIGNIFICADO DOS CÂNTICOS DE DEGRAUS OU SALMOS DE ROMAGEM?

Cânticos dos Degraus são os salmos que formam uma coleção de quinze cânticos de peregrinação, entre os Salmos 120 e 134. Essa coleção também é chamada de Salmos de Romagem ou Cânticos das Subidas. Pode-se dizer que os quinze Cânticos dos Degraus  formam um tipo de pequeno saltério dividido em cinco grupos de três salmos cada.

É difícil saber com exatidão o significado da designação “Cânticos dos Degraus”. Muitas teorias tem sido propostas para esclarecer essa questão. Alguns dizem que os Cânticos de Degraus fazem referência ao retorno do exílio babilônico quando os judeus subiram do cativeiro.

Tradições antigas conectam esses quinze salmos aos quinze degraus que levavam do pátio das mulheres para o pátio dos israelitas no Templo. Então supostamente os levitas cantavam sobre estes degraus esses mesmos salmos.

Outros defendem que a designação “Cânticos dos Degraus” indica algum paralelismo climático que revela uma subida gradual conforme a coleção avança. Contudo, o mais provável é que os Cânticos de Degraus eram os salmos usados pelos peregrinos que seguiam para Jerusalém com a finalidade de participar das grandes festividades anuais. Daí explica-se melhor a expressão “Salmos de Romagem”, isto é, “Salmos de Peregrinação”.

De acordo com a Lei de Moisés os judeus deveriam ir a Jerusalém pelo menos em uma das grandes festas anuais para adorar no Templo. Estes judeus partiam das cidades onde viviam em direção ao Monte Sião. Alguns vinham de dentro da Palestina mesmo, enquanto outros vinham de lugares muito distantes.

Então na época das grandes festas, os judeus se reuniam em caravanas que seguiam para Jerusalém em romagem. Em família, os judeus romeiros levavam suas ofertas e animais que seriam sacrificados e durante a caminhada cantavam cânticos ao Senhor. Esses cânticos eram justamente os Cânticos dos Degraus que serviam como um hinário de viagem.

O rei Davi foi o autor de pelo menos quatro dos quinze Salmos de Romagem (Salmos 122, 124, 131 e 134). O rei Salomão também escreveu pelo menos um desses salmos, o Salmo 127. Os demais Salmos de Romagem são anônimos. 

A mensagem dos Cânticos dos Degraus (ou Salmos de Romagem)

A mensagem dos Cânticos dos Degraus expressa as experiências e sentimentos do povo do Senhor em diferentes circunstâncias. A Bíblia diz que o povo de Deus é peregrino nesse mundo (Hebreus 11:13; 1 Pedro 2:11). Então esses salmos falam de situações as quais o povo de Deus é submetido enquanto sua vida terrena, tais como: tristeza, perseguição, vingança, angústia, dor, fraqueza, alegria, contentamento, luta contra o pecado, confiança em Deus etc.

Um esboço simples dos Cânticos dos Degraus pode ser definido da seguinte forma:

  • Salmo 120: Os ataques dos caluniadores.
  • Salmo 121: Deus é o fiel guarda dos homens.
  • Salmo 122: Oração pela paz de Jerusalém.
  • Salmo 123: O desejo diligente por auxílio divino.
  • Salmo 124: Deus é o nosso protetor e libertador.
  • Salmo 125: A fé inabalável.
  • Salmo 126: O consolo para os que choram.
  • Salmo 127: Todo bem procede de Deus.
  • Salmo 128: Temor de Deus e felicidade no lar.
  • Salmo 129: Recordações de libertações.
  • Salmo 130: Clamando ao Senhor em meio as aflições.
  • Salmo 131: Descansando em Deus.
  • Salmo 132: Recordando promessas antigas.
  • Salmo 133: A excelência da união fraternal.
  • Salmo 134: Convocação ao culto.

Sob esse aspecto, a mensagem principal dos Cânticos dos Degraus instrui os cristãos a buscarem ao Senhor em todas essas circunstâncias. Esses salmos mostram que a confiança dos justos em Deus deve prevalecer independentemente de qualquer coisa.

De fato a coleção dos Salmos de Romagem parece indicar uma progressão. O Salmo 120 começa com num adorador fiel que numa terra distante, habitando entre os estrangeiros, longe do Monte do Senhor. Conforme os salmos avançam, os peregrinos se aproximam de Jerusalém, e por fim, chegam à cidade de Jerusalém, onde se encontram no Monte Sião com aqueles que servem na casa do Senhor. Os Salmos de Romagem terminam com um chamado à adoração (Cf. Salmo 134) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, setembro 2

" BAUHINIA FORTIFICATA L. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Bauhinia forficata é uma leguminosa nativa da Mata Atlântica vulgarmente conhecida como pata de vaca. Ela ocorre em quase todos os tipos de solos e sua madeira é usada na produção de papel, lenha e peças de carpintaria e, suas folhas como alimentação animal. É também empregada como cobertura vegetal, planta ornamental, mas sobre tudo, é uma planta medicinal. Seus principais componentes biologicamente ativos incluem compostos flavonóides que parecem ser os grandes responsáveis por suas propriedades farmacológicas, no entanto, terpenos, esteróides, ácidos aromáticos, quinonas, lactonas, alcalóides, inibidores de proteases, proteases e lectinas têm sido isolados e purificados a partir de diferentes órgãos de várias espécies do gênero Bauhinia. Estes novos compostos têm sido caracterizados e suas propriedades farmacológicas são objetos de intensas investigações. As folhas, as flores e as cascas do caule de B. forficata têm sido usadas ​​na medicina popular para o tratamento de diferentes tipos de patologias, especialmente diabetes, dores e processos inflamatórios.

AQUELES QUE CONFIAM NO SENHOR SÃO COMO UM MONTE DE SIÃO QUE NÃO SE ABALAM: TEXTO ( SALMO 125 )

A Bíblia diz que os que confiam no Senhor são como o monte de Sião que não se abala, mas permanece para sempre. Isso significa que todos aqueles que colocam absoluta fé em Deus são inabaláveis, tal como é o monte Sião.

Essas palavras fazem parte dos salmo de romagem e por isso eram entoadas pelos peregrinos judeus (Salmo 125:1). Eles cantavam sobre a fé sólida e firme em Deus comparando os crentes ao monte Sião que lhes era tão significativo e importante.

Os que confiam no Senhor

A declaração: “Os que confiam no Senhor” é tão simples e ao mesmo tempo tão profunda. O verbo confiar traduz uma palavra hebraica que transmite o sentido de “estar seguro”, “confiante”.

Alguém pode perguntar: O que significa confiar em Deus? De fato esta é uma pergunta que exige uma resposta tão rica e ampla que pode ser abordada de diferentes aspectos; mas sem dúvida, seja qual for o sentido pretendido com a expressão “confiar em Deus”, sua essência comum não pode ser outra se não a ideia de se sentir seguro e despreocupado através da inabalável e genuína fé que leva o cristão a descansar sob o alicerce da verdade de Deus.

Como podemos observar “Os que confiam no Senhor” revela uma das muitas facetas do nosso relacionamento com Deus. Os que confiam no Senhor são também aqueles que o temem, o amam e o conhecem. São aqueles que compreendem sua total dependência d’Ele.

O que mais podemos dizer daqueles que confiam no Senhor? Estudiosos explicam que os que confiam no Senhor são aqueles que não confiam em si mesmos; são aqueles que não depositam sua confiança em seus próprios corações, em suas próprias forças e habilidades.

Uma pessoa que confia no Senhor não confia em sua própria sabedoria, riqueza ou retidão. Essa pessoa também jamais direciona a confiança que só pode ser depositada em Deus a qualquer outra pessoa; mesmo que seja o mais poderoso e notável dos homens. Os que confiam no Senhor são aqueles que erguem seus olhos para o Soberano do Universo e encontram conforto em sua providencia.

São como o monte de Sião que não se abala

A cidade de Jerusalém é cercada por vários montes. Mas o monte de Sião citado pelo salmista sem dúvida é o que abrigava o Templo do Senhor que havia sido construído em Jerusalém; bem como o palácio real. Esse monte é usado frequentemente nas Escrituras como figura da habitação de Deus com seu povo e da estabilidade das promessas de sua aliança. 

Então quando o salmista diz que os que confiam no Senhor são como o monte de Sião que não se abala, ele está falando da segurança e estabilidade espirituais que essas pessoas desfrutam. Vivemos num mundo em constante mudança; num mundo onde todas as coisas parecem ser tão passageiras e os valores tão descartáveis. Porém, os que confiam no Senhor são inabaláveis e permanecem para sempre.

Mas permanece para sempre

O relacionamento do verdadeiro cristão com Deus não é um mero relacionamento superficial; mas é um vínculo que jamais poderá ser removido e se estenderá pela eternidade. Permanecer para sempre é para sempre, não menos que isso.

Mas os cristãos permanecem inabaláveis não porque há alguma capacidade neles que os preserva além dos incrédulos, mas porque é o próprio Deus quem os preserva até o fim (1 Coríntios 1:8; 2 Coríntios 1:21-24). Os que confiam no Senhor são inabaláveis porque eles são edificados sobre o fundamento que é Cristo, a Pedra principal da esquina (2 Pedro 2:4-8). Pela fé salvadora eles estão firmes na graça de Deus (Romanos 5:2; Gálatas 5:1).

Então os que confiam no Senhor permanecem firmes e atravessam com confiança as aflições, tentações, dificuldades e quaisquer que sejam as circunstancias adversas. Eles sabem que não há nada que possa separá-los do amor de Deus que está em Jesus Cristo (Romanos 8:37-39) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, setembro 1

" TERAPIAS HOLÍSTICAS, HÁ VÁRIAS ALTERNATIVAS DE TERAPIAS " CONHEÇA ALGUMAS DELAS E SUAS APLICAÇÕES:

Acupuntura

Técnica vinda da Medicina Tradicional Chinesa, que consiste na estimulação de pontos energéticos do corpo com o uso de agulha. A acupuntura é muito usada e até recomendada por médicos, como complementação de tratamento.

A aceitação dessa técnica é tanta que há vários estudos comprovando a eficiência do seu uso. Por isso, é adotada até mesmo na medicina veterinária, para tratar animais de grande e pequeno porte.

Aromaterapia

Consiste no uso de aromas, vindo de vegetais, para ajudar a encontrar o bem-estar e promover o relaxamento. Esses são extraídos de vegetais e ofertados ao cliente por meio dos chamados óleos essenciais. Para cada moléstia há um tipo de aroma indicado. Dentre os mais usados estão:

  • Óleo essencial de lavanda: promove o relaxamento, alívio da TPM, diminui a ansiedade, controla a enxaqueca e a insônia;
  • Óleo essencial de laranja: melhora o humor e diminui a sensação de estresse;
  • Óleo essencial de sálvia: usado como tratamento complementar da hipertensão;
  • Óleo essencial de alecrim: estimulante mensal;
  • Óleo essencial de hortelã: diminui o estresse e reduz a sensação de cansaço;
  • Óleo essencial de canela: indicado para quem quer ter foco.

Cromoterapia

Usa variadas cores e intensidades para tratar problemas de saúde e ajudar a pessoa a encontrar o equilíbrio. Cada cor apresenta uma função terapêutica diferente.

Essa técnica pode ser aplicada com a colocação de lâmpadas coloridas, na escolha da vestimenta, pintura de paredes, entre outros. Com a escolha certa, essa terapia holística promete melhorar a sensação de bem-estar e ajudar o indivíduo a alcançar o equilíbrio.

Fitoterapia

Trata-se do uso de plantas medicinais como alternativa ou complementação de tratamentos convencionais. Essas podem ser administradas por meio de chás ou uso tópico, variando de acordo com o quadro apresentado. 

Cada planta tem as suas propriedades que são, a cada vez mais, estudadas pela ciência. Por isso, muitas vezes, essa terapia holística é adotada e prescrita por médicos e fitoterapeuta e  profissionais de saúde. 

Terapia floral

Trata-se do uso de essências florais para harmonizar a energia do corpo. Essa terapia holística foi criada na década de 1930 pelo Dr. Edward Bach. Ela visa ajudar a pessoa a encontrar o equilíbrio das emoções e a acalmar a mente.

Homeopatia

Entende que a água tem o poder de memorizar e guardar energia. Por isso, baseia-se na dinamização e grande diluição de substâncias naturais, a ponto de não restar nenhum elemento químico no produto final.

Apenas a energia e a memória. Sem contra indicação, pode ser adotada no tratamento complementar de desordens mentais, estresse, entre outros.

Reiki

Criado pelo monge budista japonês Mikao Usui, essa técnica trabalha a energização do corpo físico. Para isso, o mestre reikiano (terapeuta) estende suas mãos sob o corpo do paciente e canaliza a energia vital universal. Busca atingir:

  • o equilíbrio físico;
  • a regularização das funções vitais;
  • o equilíbrio da mente.

Hipnoterapia

Usa técnicas que buscam ajudar o indivíduo a encontrar o equilíbrio mental e emocional, superar traumas e conquistar mais qualidade de vida. Além disso, ajuda a desenvolver o autoconhecimento, o autocontrole e o equilíbrio dos pensamentos.

Tudo isso é viável, porque por meio da hipnoterapia é possível entender o que está gravado no inconsciente e que, de forma involuntária, traz limitações e desconforto ao cliente no dia a dia. Uma vez que a causa é identificada, ela pode ser tratada por meio da ressignificação de eventos.

Isso permite que a pessoa lembre-se do fato, mas o processe de maneira diferente. Assim, possíveis traumas, embora não sejam esquecidos, passam ser compreendidos pelo corpo e pela mente de maneira diferente. Dessa forma, deixam de causar emoções ruins, que levam a pessoa a ter ações e pensamentos limitantes em seu dia a dia.

O PODER DAS PLANTAS MEDICINAIS PARA A POPULAÇÃO DO BRASIL E DO MUNDO:

As plantas medicinais são consideradas como o principal recurso acessível no tratamento de doenças por muitas pessoas em todo o mundo e ainda a esperança no tratamento de muitas enfermidades.

O uso de plantas no tratamento de doenças teve início a muitos séculos, quando os índios começaram por meio de observações nos hábitos desenvolvidos pelos animais frente a algum distúrbio em seu organismo. Faziam ingestão de raízes e folhas para combater problemas intestinais; observavam o rigor físico e agilidade de outros animais que se alimentavam de algumas sementes e cascas de árvores, associando tais matérias vegetais como estimulante, entre inúmeros outros hábitos cuidadosamente apreciados.

Assim, os índios foram adquirindo conhecimentos e aperfeiçoando suas habilidades na cura de doenças empregando plantas. Foram desenvolvendo técnicas de preparo do material vegetal para que se tornasse mais eficiente no tratamento do mal que o afligia.

O poder medicinal foi sendo descoberto e atribuído às plantas com o passar dos anos e essas informações foram preservadas por muitos anos passando de geração para geração. Surgiram assim os raizeiros, pessoas que possuem um grande conhecimento e informações sobre plantas medicinais, formas de preparo e propriedades farmacológicas. São considerados uma preciosa e inesgotável fonte de conhecimento para a identificação de plantas raras e fundamentais na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos.

O poder de uma planta medicinal é de grande valor no tratamento de doenças, vale lembrar que grande parte dos medicamentos hoje comercializados em farmácias e drogarias foram desenvolvidos com o isolamento de princípios ativos. Trabalho esse que iniciou através de relato de casos de pessoas que utilizam determinada planta para uma enfermidade e obteve resultado satisfatório ou muitas vezes de forma empírica.

Em muitas partes do Brasil e do mundo há pessoas que não possuem condições financeiras para comprar um simples analgésico ou antiparasitário ou mesmo, não possuem acesso a drogarias e farmácias, lançando mão das plantas como única alternativa para garantir sua saúde.

Não podemos esquecer que as plantas medicinais podem ser muito eficientes no tratamento de doenças, mas pode provocar inúmeros problemas quando não utilizada de forma correta; empregada em altas doses ou quando confundida com plantas tóxicas.

Para a utilização de um material vegetal no alívio de uma dor ou em busca da cura de uma enfermidade, deve-se tomar extrema atenção na forma de utilização e durante a coleta, uma vez que devemos extinguir uma frase amplamente empregada pela população “planta medicinal não faz mal, mas temos que ter muito cuidado ".

Dessa forma, podemos ver que as plantas medicinais foram e continuarão por muitos anos sendo o principal remédio acessível a muitas comunidades para o tratamento de doenças e a base para o desenvolvimento de novos medicamentos na pesquisa farmacêutica.


ETNOBOTANICA ENFLUENCIANDO UMA PROSPECÇÃO FARMACOLÓGICA:

A utilização de plantas com fins medicinais, para o tratamento, a cura e a prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas terapêuticas da humanidade. Como consequência, nas últimas décadas tem se observado um aumento significativo de pesquisas sobre as relações das comunidades com os recursos biológicos. Estes estudos têm contribuído para a recuperação de saberes, práticas e, também, servido para avançar no autoconhecimento sociocultural dessas populações. Abordagens científicas nessa direção, têm buscado compreender, dentre outros aspectos, como são utilizadas as plantas medicinais por comunidades que incluem, nessa vertente, as pesquisas etnobotânicas.
A etnobotânica tem sido definida como um estudo capaz de compreender as interrelações entre o homem e as plantas e, o modo como as plantas são utilizadas para os mais diversos recursos Permite um melhor entendimento das formas pelas quais as pessoas pensam, classificam, controlam, manipulam e utilizam espécies de plantas nas comunidades Trata de mostrar que existem práticas alternativas capazes de se tornar parte de um processo renovado e complementar para promover saúde. Meios, por vezes, não lucrativos e menos onerosos de cuidar do ser humano em sua totalidade. Assim, a manutenção desse conhecimento por meio de gerações sucessivas, pode ser utilizada como uma ferramenta importante para os futuros estudos fitoquímicos, farmacológicos e toxicológicos bem como, para a conservação histórica e cultural No entanto, apesar da variedade de biomas que refletem a enorme flora brasileira, aliada uma miscigenação de etnias e enorme diversidade cultural, um número reduzido de comunidades tem desenvolvido pesquisas etnobotânicas, e são escassos os estudos que realizaram investigações acerca das práticas populares de cura. Nessa perspectiva, este trabalho objetivou realizar um levantamento etnobotânico de plantas medicinais com foco na relevância para as futuras pesquisas de bioprospecção nesta região de imigrantes inserida na Mata Atlântida.
Metodologia
Este estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa de campo utilizando a técnica de snow ball (bola de neve), junto aos agentes populares de cura (benzedeiras e/ou rezadeiras) Além disso, foi realizada uma revisão bibliográfica visando o potencial de utilização destas informações etnobotânicas para as pesquisas de bioprospecção. Os dados foram tratados em forma de texto crítico científico, destacando principalmente a perspectiva de utilização racional e sustentável da flora brasileira.
Resultados e Discussão:
A Etnobiologia é essencialmente o estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito da biologia. Estuda o papel da natureza no sistema de crenças e de adaptações do homem a determinados ambientes. Os estudos etnobiológicos, que no passado eram conduzidos apenas por antropólogos, agora abrangem também pesquisadores de outras áreas, como botânica, zoologia, ecologia e agronomia. o envolvimento desses pesquisadores reflete o crescimento acadêmico tanto no campo da etnobiologia como, também, no seu caráter multidisciplinar. Considerando a abrangência na área etnobiológica, diferentes cenários podem ser encontrados, tais como: a etnozoologia, etnobotânica, etnoecologia, etnoentomologia e etnofarmacologia.
Embora nossos ancestrais não tivessem nenhum conhecimento detalhado sobre etnobiologia e estruturas químicas, os produtos naturais formaram a base da terapêutica. As razões para isso são múltiplas, mas é provável que a capacidade da natureza de criar complexas e fantásticas moléculas estruturalmente diversas é o argumento mais convincente da ampla atividade destas matérias-primas
As pesquisas com plantas medicinais são ordenadas de acordo com o foco científico, podendo ser classificadas em quatro tipos:
  • investigações randômicas que compreendem a coleta e ao acaso de plantas para triagens fitoquímicas e farmacológicas;
  • abordagem quimiotaxonômica ou filogenética, que consiste na seleção de espécies de uma família ou gênero;
  • estudos de abordagem etológica (comportamento animal), que tem como orientação avaliar a utilização de metabólitos secundários de plantas por animais, com a finalidade de combater doenças ou controlá-las;
  • pesquisa etnodirigida que consiste na seleção de espécies de acordo com a indicação de grupos populacionais específicos em determinados contextos de uso.
Nos estudos com abrangência etnodirigida, devemos enfatizar a busca pelo conhecimento construído localmente a respeito de seus recursos naturais e a aplicação que fazem deles em seus sistemas de saúde e doença, realçando os estudos na área da Etnobotânica. Registros sobre o termo etnobotânica foram empregados, pela primeira vez em 1895, por Harshberger no conhecimento ecológico. Dessa forma, se observa que estudos etnobotânicos possuem um importante papel no resgate e valorização da cultura local. O estudo retrata o papel da natureza no sistema de crenças e de adaptação do homem a determinados ambientes. Isto significa, que etnobotânica teve igualmente, origem e aplicações nas numerosas observações de exploradores, missionários, naturalistas e botânicos, ao estudarem muitas vezes, o uso de plantas por comunidades
Alguns autores têm definido que a etnobotânica consiste em uma ciência que estuda a relação dos seres humanos com as plantas. Destacando como uma abordagem de pesquisa científica que estuda pensamentos, crenças, sentimentos e comportamentos. Mediação de interações entre as populações humanas e os demais elementos dos ecossistemas, bem como, os impactos advindos dessa relação
Assim, o conceito de medicina popular, ao longo dos tempos, foi se constituindo como uma medicina complementar ao método convencional de tratamento. No quesito das plantas medicinais, esses componentes estão diretamente relacionados ao conceito de “remédio natural” ou “remédio caseiro”. Nesse sentido, à utilização de preparados caseiros à base de plantas medicinais ficou evidenciado neste trabalho. Nesta pesquisa, utilizando a técnica amostral não probalística de snow ball ou “bola de neve” foram identificados vários estudiosos que utilizam em suas práticas espécies medicinais.
Ao se analisar sobre os potenciais farmacológicos que as plantas dispõem, são necessárias algumas definições importantes, relacionadas às nomenclaturas utilizadas no âmbito das pesquisas etnobotânicas. Desta forma, plantas medicinais são as espécies vegetais, cultivadas ou não, utilizadas com propósitos terapêuticos, servindo de matéria-prima. Por seguinte, planta medicinal fresca é qualquer espécie vegetal com finalidade medicinal usada logo após a colheita/coleta, sem passar por qualquer processo de estabilização e secagem. Já a droga vegetal é por definição, a planta medicinal ou suas partes após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada, que contém as substâncias que são responsáveis pela ação terapêutica. Ainda, o derivado vegetal, que é o produto da extração da planta medicinal podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros. Por fim, o termo remédio caseiro, abrange de forma bastante ampla a utilização de partes de plantas, para fins terapêuticos, preparados em ambiente caseiro. Estas formulações caseiras são produzidas na forma de chá, xarope, emplastro, sumo, banho e garrafada. Preparados com sementes, caules, raízes, frutos, folhas e sumos, possuindo diversas formas de apresentação e administração.
Nesse contexto, quando indagados aos participantes sobre o local de aquisição das espécies, 16 participantes (53%) apontaram o horto medicinal ou canteiro, sete (23%) adquirem em suas propriedades, seis (20%) no mato (planta nativa) e um (4%) adquire comercialmente. Estes relatos ressaltam a necessidade da manutenção do uso sustentável da biodiversidade, visto que o extrativismo pode levar a redução dos materiais vegetais utilizados, comprometendo o conhecimento e o uso popular.
As pesquisas atuais envolvendo plantas medicinais demonstram que elas fazem parte da evolução humana, sendo os primeiros recursos terapêuticos utilizados. Os povos primitivos tiveram sucessos e fracassos nas suas experiências. Por muitas vezes as plantas curavam, produziam efeitos colaterais severos e, em outras situações, ocasionavam a morte. Para evitar tais problemas, os mesmos observavam os animais, e a descoberta humana das propriedades úteis e nocivas das plantas foram repassadas empiricamente.
Na perspectiva de suporte para bioprospecção, o estudo apontou 143 espécies medicinais utilizadas pelos participantes da pesquisa. Porém, não se obteve êxito na identificação de quatro espécies. Dessa forma, foram totalizadas 139 plantas diferentes, pertencentes à 57 famílias botânicas, com 298 indicações para tratamento medicinal, distribuídas nas categorias patológicas do British National Formulary.
Assim sendo, ficou evidente que a pesquisa etnobotânica tem se revelado uma importante ferramenta de prospecção de moléculas bioativas úteis na medicina, reconhecida por cientistas em todo o mundo    Isto porque, na prática, os estudos etnobotânicos avaliam como os moradores coletam e usam informações de seus locais de origem em comparação com as informações obtidas cientificamente. Consequentemente, as investigações etnodirigidas servem de pré-requisito para o desenvolvimento de novos fármacos, pois, apresentam informações preliminares de eficácia e segurança.
Especialistas em etnofarmacologia, veem na etnociências, uma potência de renovação dos modelos de ação das substâncias ativas, sendo agregadas pela ciência popular. Em geral, compreendem os conceitos de medicina popular e consideram que suas práticas podem ser úteis à gênese de uma verdadeira inovação nos paradigmas de uso e desenvolvimento de medicamentos e tratamentos.
Conclusão:
Na contemporaneidade, a etnobotânica constitui conexão entre o saber popular e o científico, incentivando o desenvolvimento sustentável por meio dos recursos vegetais. é  notável que as populações dependem de certa forma, das plantas e seus produtos para subsistência e saúde dentro das diversas comunidades, e dessa forma, acabam selecionando plantas com elevado potencial terapêutico.
Neste contexto, se torna de fundamental importância a continuidade de investigações etnobotânicas que visam além do registro catalográfico das plantas e a aplicabilidade de uso como recursos vegetais terapêuticos, também se destinam em aprofundar conhecimentos sobre condutas de manejo e empregabilidade destas matérias-primas por comunidades étnicas.

OS MILAGRES DE JESUS: TEXTO ( MARCOS 5: 1-42 )

A ressurreição da filha de Jairo é um dos milagres que apontam para o poder de Jesus sobre a vida e a morte. Conforme relatado no Novo Testamento, durante seu ministério terreno o Senhor Jesus ressuscitou três mortos: o filho da viúva de Naim; a filha de Jairo; e Lázaro.

O milagre da ressurreição da filha de Jairo está registrado nos três Evangelhos sinóticos   (Mateus 9:18-26; Marcos 5:21-43; Lucas 8:40-56). Mateus é quem fornece o registro mais simplificado do milagre, enquanto Marcos e Lucas aprofundam os detalhes desse evento.

Também é interessante notar que a narrativa bíblica sobre esse episódio fala de um milagre duplo. Na verdade no contexto em que envolveu a ressurreição da filha de Jairo, o Senhor Jesus também curou a mulher que tinha um fluxo de sangue. Vejamos neste estudo bíblico como aconteceu a ressurreição da filha de Jairo.

Quando foi a ressurreição da filha de Jairo?

A ressurreição da filha de Jairo ocorreu quando Jesus desembarcou na cidade de carfanaun, Ele havia acabado de atravessar o mar da galileia vindo da região de Decapolis onde havia libertado um homem endemoninhado (Marcos 5:1-20).

Parece que logo que Jesus chegou à cidade de Cafarnaum, os discípulos de João Batista vieram fazer-lhe algumas perguntas sobre o jejum. Foi enquanto eles conversavam que Jairo se aproximou de Jesus pedindo que Ele curasse sua única filha. Jairo era o chefe da sinagoga Ele era um homem importante, responsável por organizar e conduzir a liturgia da sinagoga.

A filha de Jairo estava doente

Quando Jairo foi à busca de Jesus, sua filha estava gravemente doente. Contudo, a menina ainda não estava morta. Isso significa que Jairo inicialmente foi buscar uma benção de cura. Diante de Jesus, Jairo se prostrou aos seus pés e insistentemente lhe suplicou para curar sua única filha.

A filha de Jairo tinha doze anos de idade naquela ocasião. A Bíblia também não informa que tipo de enfermidade lhe acometeu. Mas fica claro que a menina estava em estado terminal (cf. Marcos 5:21-23).

Jairo pediu que Jesus fosse até sua casa e impusesse as mãos sobre sua filha. Em todo momento a medida de fé de Jairo é destacada. Nenhum dos Evangelhos mostram Jairo vacilante, mas sempre com a certeza de que se Jesus tocasse sua pequena filha, ela viveria.

Rumo à casa de Jairo

Jesus escutou o pedido de Jairo e foi com ele em direção à casa onde estava a menina. Mas a Bíblia Sagrada diz que uma grande multidão seguia Jesus e o apertava. Aqui vale lembrar que a cidade de Cafarnaum serviu como uma espécie de base para o ministério terreno de Jesus. Talvez isso possa explicar o grande número de pessoas que cercavam nosso Senhor.

Então o milagre sobre a filha de Jairo foi temporariamente interrompido por um segundo milagre. Na multidão que dificultava a caminhada de Jesus estava uma mulher que sofria com um tipo de hemorragia. É interessante notar um detalhe curioso que conecta ainda mais os dois milagres. A filha de Jairo tinha apenas doze anos de idade, e a mulher vinha sofrendo com sua hemorragia por longos doze anos.

A morte da filha de Jairo

Enquanto Jesus trazia as boas notícias de cura para a mulher que tinha sofrido por doze anos de hemorragia, os mensageiros da casa de Jairo traziam as más notícias sobre a pequena menina de doze anos que havia acabado de falecer. A Bíblia diz que Jesus ainda estava falando quando Jairo escutou dos mensageiros de sua casa: “Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?” (Marcos 5:35).

Os Evangelhos não esclarecem quem eram esses mensageiros. Provavelmente eram parentes ou amigos de Jairo. Mas o que fica claro é que definitivamente eles não acreditavam que aquela situação poderia ser revertida.

Enquanto a filha de Jairo estava doente, ainda parecia haver alguma esperança. Mas agora que a morte tinha se confirmado, os mensageiros da casa de Jairo pensavam que não havia mais nada que pudesse ser feito. Realmente segundo o conceito deles seria impossível que Jesus pudesse ressuscitar a filha de Jairo. Isto fica claro na pergunta final que eles fizeram a Jairo: “Por que ainda incomodas o Mestre?”.

Sob essa perspectiva, parecia até que a interrupção da mulher hemorrágica tinha tragicamente exaurido as chances de vida da filha de Jairo. Mas a Bíblia diz que Jesus não deu importância para a notícia trazida por aqueles mensageiros. Ao contrário disso, Ele confortou o chefe da sinagoga dizendo: “Não temas, crê somente” (Marcos 5:36).

Jesus retomou seu caminho rumo à casa de Jairo, apesar da má notícia. No entanto, antes Ele despediu a multidão e os seus discípulos, com exceção de Pedro, Tiago e João (Marcos 5:37). Quando chegou à casa de Jairo, Jesus viu as pessoas que se reuniam alvoroçadas ali. Essas pessoas choravam e pranteavam muito (Marcos 5:38).

Conforme o costume da época, o sepultamento ocorria imediatamente após a morte. Então o cortejo fúnebre da filha de Jairo tão logo aconteceria. Por isso as pessoas estavam aglomeradas na casa de Jairo, incluindo as carpideiras profissionais.

A filha de Jairo estava morta ou em coma?

Logo que entrou na casa de Jairo, Jesus disse para as pessoas alvoroçadas que estavam ali: “Por que chorais? A menina não está morta, mas dorme” (Marcos 5:39). Algumas pessoas não interpretam corretamente essa declaração de Jesus e afirmam que a filha de Jairo apenas estava em coma.

Mas obviamente a menina estava morta! Primeiro, as pessoas que estavam na casa de Jairo tinham atestado que a menina havia morrido (cf. Lucas 8:53). Segundo, quando Jesus ordenou que a menina se levantasse a Bíblia diz que “seu espírito retornou” (Lucas 8:55). Terceiro, Jesus declarou algo parecido sobre a morte de Lázaro Ele disse aos seus discípulos: “Nosso amigo Lázaro adormeceu” (João 11:11). Mas logo depois Jesus afirmou claramente: “Lázaro está morto” (João 11:14).

Portanto, não há qualquer dúvida de que a filha de Jairo realmente estava morta. A declaração de Jesus dizendo que a menina estava dormindo era uma revelação do acontecimento extraordinário que estava por vir. Por isso Ele questionou as pessoas que choravam. Aos olhos humanos aquela era uma ocasião de lamento e tristeza, mas aos olhos do Filho de Deus aquela era uma ocasião de grande júbilo e contentamento. A filha de Jairo haveria de despertar da morte como quem desperta de um breve cochilo.

Também vale notar a aparente falta de sinceridade das pessoas que estavam ali. Quando Jesus anunciou que a menina estava apenas dormindo, as pessoas deixaram de prantear para caçoar dele. A expressão original indica um tipo de deboche.

Aquelas pessoas queriam humilhar Jesus. Talvez pensassem que Ele estivesse delirando, afinal, o cadáver da menina estava ali e o retorno à vida era impossível. De fato essas pessoas não compartilhavam da mesma fé de Jairo. Eram pranteadores profissionais que podiam alternar entre o lamento comovente e a zombaria descarada.

Jesus ressuscita a filha de Jairo

Jesus mandou que todas as pessoas que tumultuavam a casa de Jairo saíssem. Ele permitiu apenas que o pai e a mãe da menina, além de seus três discípulos mais próximos, ficassem. Então eles entraram no aposento onde a filha de Jairo estava. Foi aí que Jesus a tomou pela mão e disse: “Talita cumi, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te” (Marcos 5:40).

Certamente há um toque de ternura muito grande nessa ordem. Jesus pronunciou essas palavras em sua própria língua, a mesma que a menina também se comunicava. Portanto, provavelmente essas palavras eram as mesmas que a mãe da menina rotineiramente usava para acordá-la. A diferença é que pronunciada pelos lábios do Filho de Deus, essa simples ordem foi um desafio à impossibilidade e um triunfo sobre a morte.

Tão logo a filha de Jairo, uma menina de apenas doze anos, estava novamente viva. Aquela que estava completamente sem vida, agora estava andando pela casa. Por isso todos ficaram muito admirados (Marcos 5:42).

Após ter ressuscitado a filha de Jairo, Jesus ordenou que dessem de comer à menina. Ele também pediu que ninguém divulgasse o que havia ocorrido. É provável que naquela região a divulgação da ressurreição da filha de Jairo desencadearia ações que ainda eram inapropriadas para aquele momento de seu ministério. Ainda não havia chegado o tempo do grande clímax de sua obra na terra.

Lições sobre a ressurreição da filha de Jairo

Vamos destacar aqui três lições principais sobre a ressurreição da filha de Jairo. Em primeiro lugar, o milagre da ressurreição da filha de Jairo é uma prova clara acerca da divindade de Cristo. Somente Deus tem o poder sobre a vida e a morte. Se Jesus ressuscitou dos mortos a filha de Jairo, então Ele é Deus.

Além do mais, é notável a forma com que isso acontece. Todas as vezes que as Escrituras registram uma ressurreição, sempre fica claro um contexto de grande intercessão e súplica. Os homens de Deus intercederam a Ele para que alguns mortos fossem ressuscitados (cf. 1 Reis 17:20-22; 2 Reis 4:32-35; Atos 9:40).

Mas foi diferente em todas as vezes que Jesus ressuscitou um morto. Em todas elas nosso Senhor simplesmente deu uma ordem. Ele disse ao filho da viúva de Nain “Levanta-te” (Lucas 7:14); Ele disse à filha de Jairo: “Menina, levanta-te” (Marcos 5:41); Ele disse a Lázaro: “Lázaro, sai para fora” (João 11:43). Por que isto? Porque Ele mesmo é o Dono da vida. Entenda por que Jesus é Deus. 

Em segundo lugar, o milagre da ressurreição da filha de Jairo nos ensina muito sobre a verdadeira fé em Jesus. Jairo nos ensina essa lição. Sua fé havia sido testada de forma extrema. Primeiro ele foi buscar ajuda para a filha doente, mas nesse tempo ela acabou morrendo. Então imediatamente ele passou a rogar pelo milagre da ressurreição.

Quando lhe disseram que sua filha estava morta e que ele não deveria mais importunar o Mestre, Jairo preferiu dar ouvidos a Jesus. Ele recebeu com sinceridade as palavras de conforto e encorajamento: “Não temas; crê somente, e será salva” (Lucas 8:50).

Em terceiro lugar, a ressurreição da filha Jairo é o desfecho final de uma sequência progressiva que aponta para a verdadeira identidade de Jesus. Nessa sequência ele demonstrou seu poder sobre os demônios, sobre as doenças e sobre a morte. Concordo com W. Hendriksen que diz que “Jesus é a Esperança dos que vivem sem esperança. Ele mostrou isso ao homem que não podia ser dominado (Lucas 8:26-39); à mulher que não podia ser curada (Lucas 8:43-48); e ao pai a quem foi dito que não mais podia ser ajudado (Lucas 8:40-42; 49-56) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

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