domingo, setembro 18

A SABEDORIA INSTRUIDA PELA PALAVRA DE DEUS; TEXTO ( PROVÉRBIOS 30:1-33 )

30:1-4 A grandeza de Deus

“Palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?”

É impossível olhar para o universo com sua beleza multifária e sua complexidade inescrutável sem se curvar diante do Criador. O autor desse provérbio, Agur, demonstra desde o início sua humildade, rejeitando todas as formas de arrogância, com uma eloquência singular, abre seu texto com perguntas retóricas, para exaltar a grandeza de Deus.

30:5-6 A Palavra de Deus é perfeita

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.”

Esses versículos destacam três verdades acerca da Palavra de Deus: a natureza da Palavra de Deus é pura, não existe contaminação ou impureza. A segunda verdade é que a Palavra de Deus na nossa vida é escudo e arma de combate. A terceira verdade destacada pelo texto é a completude da Palavra, ela não é somente pura, mas completa.

30:7-9 O perigo da tentação

“Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.”

Esse trecho apresenta dois desejos do escritor antes de morrer: o primeiro é ser livre da falsidade e da mentira, e o segundo é não profanar o nome de Deus, seja pela riqueza, seja pela pobreza. Tanto a riqueza exorbitante como a pobreza profunda são armadilhas para a alma.

30:10 Não exponha os humildes a vergonha

“Não acuses o servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu fiques o culpado.”

Expor um empregado ao vexame diante do seu patrão é crueldade. A calúnia arrogante cria a opressão. A calunia é um pecado horrendo aos olhos de Deus. Jogar uma pessoa contra a outra é uma ação maligna e perversa, imagine o quão perverso é quem tenta criar conflitos entre o empregado e seu patrão.

30:11-14 Facetas da arrogância

“Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.”

O texto apresenta quatro facetas da arrogância, a primeira delas tem origem em uma infância ímpia. A segunda faceta do orgulhoso é ter uma atitude desfocada e desproporcionada a seus próprios olhos. A terceira leva o altivo a corromper sua relação com o mundo ao redor. E a quarta faceta da arrogância leva o altivo a corromper sua relação com aqueles que ele julga inferior.

30:15-16 A ganância incansável

“A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta!”

Aqui vemos um comentário severo e até amargo acerca da insaciabilidade, a ganância incansável é ilustrada por uma sanguessuga. Ela suga todo o sangue, mas nunca se satisfaz. Existem pessoas que nunca estão satisfeitas com o que têm, querem sempre mais, não se alegram com o que possuem e entristecem-se pelo que não tem.

30:17 O castigo do filho arrogante

“Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão.”

A relação entre pais e filhos deve sempre ser marcada por amor, afeto, respeito e gratidão. Em nenhuma relação é aceitável que exista zombaria e desprezo, principalmente dentro da própria casa. A família deve ser um lugar de vida, e não o corredor da morte.

30:18-19 Quatro mistérios da vida

“Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.”

Mais uma advertência quadrupla. Dessa vez, as partes são ligadas por uma admiração profunda diante de eventos do dia-a-dia. Os antigos costumavam ser melhores observadores do que nós, tinham menos pressa, eram mais abstraídos e questionadores. A correria em que vivemos muitas vezes nos priva de observar corretamente o mundo. O autor claramente está refletindo acerca dos mistérios e da conveniência do mundo a sua volta.

30:20 O contraste

“O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal!”

Esse versículo contrasta com o anterior, em contraste com o belo e fascinante caminho do comum com uma moça, vemos o caminho da adultera que é privado de consciência graça e significado.

30:21-23 Quatro coisas intoleráveis

“Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora.”

A Bíblia se deleita em reviravoltas frutíferas do destino, mas não do valor algum aos pretensiosos que querem mais do que são. Então o texto apresenta quatro coisas coligadas pela noção de contrassenso, coisas que simplesmente não podem acontecer porque as pessoas estão em situações pelas quais não possuem aptidão.

30:24-28 Organiza-se

“Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria: As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida; Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem; A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.”

Temos aqui quatro exemplos que destacam lição de que tamanho e força não são o critério decisivo. A sabedoria prática inclui previsão, encontrar segurança, disciplina, persistência. Esses são quatro contrapesos para a fraqueza, todas essas pequenas criaturas agem com diligência para promover seu próprio bem, mesmo sendo seres irracionais trabalham com inteligência.

30:29-31 Quatro coisas nobres

“Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente; O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada; O galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir.”

O sábio utiliza de quatro figuras, que não possuem um significado moral evidente. Porém acredita-se que seja um lembrete de que outros além do rei podem ter um porte distinto.

30:32-33 A humildade evita tragédias

“Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca; Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.”

Esse trecho apresenta um único propósito: alertar-nos para o fato de que a humildade pacificadora evita tragédias. Enquanto o insensato e arrogante se exalta acima dos demais e acaba por provocar tragédias e contendas. A sabedoria se veste de humildade e desfruta da paz, mas a insensatez traja-se com arrogância e colhe problemas! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA , A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE,  NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, AINDA NOS ANIMA ".

sábado, setembro 17

DEFICIENCIA DO BAÇO PÂNCREAS E ESTOMAGO TRATAMENTO DIETÉTICA ENERGÉTICA:


Deficiência de Qi do Baço-Pâncreas (Pi Qi Xu)

Essa é uma das síndromes mais comuns encontradas na prática clínica.

Diagnóstico ocidental: gastroenterite, indigestão, síndrome de má absorção, diarreia, anemia e distúrbios intestinais inflamatórios.

Sintomas: fadiga crônica, exaustão geral, suscetibilidade à infecção, falta de apetite, fraqueza e fragilidade dos membros, desejo por doces; pele pálida e pálida; fezes macias e desleixadas; às vezes diarreia.

Deficiência de Yang do Baço-Pâncreas (Pi Yang Xu)

A deficiência de Yang do Baço-Pâncreas pode resultar de prolongada deficiência de Qi do Baço-Pâncreas ou enfraquecimento acentuado da Baço-Pâncreas devido a alimentos frios, refeições e hábitos alimentares irregulares.

Diagnóstico ocidental: gastroenterite crônica, anemia, má absorção crônica e distúrbios gastroenterológicos crônicos.

Sintomas: pés e mãos estão sempre frios; tremores; sensação de frio no abdômen; fezes aquosas com partículas de alimentos não digeridas; edema, fraqueza, fadiga, problemas digestivos crônicos.

Patogênese

Quatro fatores podem enfraquecer o Baço-Pâncreas:

  • Dieta

  • Estresse mental

  • Clima

  • Doença crônica

Dieta:

O principal fator que leva ao enfraquecimento do Qi do Baço-Pâncreas são os maus hábitos alimentares, como refeições irregulares, comer muito tarde no dia (por exemplo, fazer a primeira refeição quente do dia à noite), comer demais, consumo excessivo de alimentos frios e crus (muitos produtos Yin), muito leite, excesso de alimentos congelados, aquecimento e cozimento de alimentos no microondas, consumo excessivo de especiarias picantes e muitos alimentos Yin durante as estações frias.

Estresse mental:

Atividade mental excessiva e estresse mental produzem uma deficiência de Qi no Baço. Essa síndrome é agravada por alimentos ingeridos às pressas devido à tensão mental combinada com a pressão do tempo e o estresse.

Clima:

Como o Baço é sensível a toda a umidade, principalmente devido à exposição prolongada ao clima úmido ou aos ambientes úmidos, que enfraquecem o Baço.

Doenças crônicas:

A doença prolongada enfraquece e esgota progressivamente o Baço e, eventualmente, também enfraquece o Rim.

Terapia:

Tonificar o Qi do Baço: BP3, BP2, B20, B21, E36, VC12 (Moxa)

Evitar:

Alimentos Yin frios ou resfriados; excesso de sabores amargos; consumo excessivo de doces, especialmente açúcar refinado. Os mais comuns estão descritos abaixo:

  • Frutas: abacaxi, laranja, banana, kiwi, melancia, limão                          Legumes: pepino, alimentos crus, consumo excessivo de saladas (especialmente durante as estações frias), tomate

  • Bebidas: bebidas frias ou geladas, laticínios

  • Queijos: cottage, requeijão, leite, produtos com leite azedo (por exemplo, iogurte, kefir)

Recomendação:

Refeições regulares; pelo menos uma refeição quente por dia.

Alimentos doces e quentes, como:

  • Sabor: doce-quente, doce-morno, doce-neutro

  • Método de cozimento: neutro e aquecimento

  • Carnes: aves de capoeira, caldo de aves, cordeiro, carne bovina, caldo de carne, carne de veado

  • Peixes e frutos do mar: truta, salmão, atum, marisco

  • Frutas: maçã, damasco, tâmara, jujuba (tâmara chinesa), figo, cereja, pêssego, ameixa, passa, uva vermelha

  • Legumes: erva-doce, repolho, abóbora, cenoura, batata doce, cebola refogada (até ficar transparente)

  • Bebidas: chá de erva-doce, chá com especiarias e canela (chá de iogue), hidromel, licores, chá de seda de milho, chá de alcaçuz, suco de uva vermelha

  • Grãos: amaranto, aveia, milho, polenta, arroz

  • Nozes e sementes: amendoins, avelãs, pistache, gergelim, nozes

  • Adoçantes: xarope de bordo, malte de cevada, mel cru, maçapão, passas, açúcar mascavo, melaço

  • Especiarias: anis, pimenta-caiena, pimenta, erva-doce, gengibre, cardamomo, noz-moscada, baunilha, canela; também especiarias do elemento Fogo, como coentro, orégano, alecrim, tomilho

A duração do tratamento é de dois a três meses. É importante comer regularmente.

Sugestão: mingau de milho com passas, canela, nozes e frutas quentes no café da manhã.

QUAL A RELAÇÃO ENTRE BAÇO- PÂNCREAS E ESTÔMAGO PARA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA ( MTC )

O Estômago e o Baço-Pâncreas são importantes Zang Fu. Como local de produção de Qi, Yang, Sangue (Xue) e fluidos corporais (Jin Ye) adquiridos, eles desempenham um papel fundamental no tratamento na Medicina Tradicional Chinesa. O fortalecimento do “centro interno”, através do fortalecimento do Estômago e o Baço-Pâncreas é de extrema importância no tratamento de grande para das doenças pelas técnicas utilizadas na Medicina Tradicional Chinesa.

O Baço-Pâncreas é o principal responsável ​​pela transformação e transporte de alimentos ingeridos. Ele separa os alimentos em componentes límpidos e turvos. Os componentes claros da essência alimentar são transformados em Gu Qi. O Gu Qi forma a base para todo o Qi adquirido e para a produção de Sangue. De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, a maior parte do Qi no nosso corpo que pode ser regenerado é derivada do Gu Qi adquirido no Estômago e no Baço-Pâncreas. Dessa forma, a falta de Qi do Baço-Pâncreas resulta em deficiência de energia para todo o corpo.

Principais sintomas da deficiência de Qi do Baço-Pâncreas: fadiga crônica, deficiência imunológica geral, suscetibilidade a infecções, falta de concentração; postura desleixada e disforme.

Princípios da terapia: fortalecer o Baço-Pâncreas para fortalecer o Qi e o Sangue (Xue),

Controle dos fluidos e líquidos corporais

A transformação e distribuição de fluidos corporais requerem Qi suficiente no Baço- Pâncreas. A deficiência do Baço-Pâncreas impede o transporte de líquidos. Isso pode causar acúmulo de umidade ou fleuma, o que pode danificar ainda mais o Baço-Pâncreas enfraquecido. O Baço-Pâncreas adora secura e evita a umidade. A umidade do corpo pode ser causada pela clima externo e umidade do ambiente, mas também pela umidade formada no interior do corpo causada pelos alimentos errados (muitos alimentos Yin), entre outros.

Os principais fatores que podem enfraquecer o Baço-Pâncreas e causar umidade e posterior formação de mucosidade são o consumo excessivo de bebidas frias, alimentos crus, saladas, frutas e laticínios. A umidade, a fleuma ou o edema no corpo sempre exigem o tratamento do Baço-Pâncreas como parte da terapia.

Sintomas: edemas, rosto inchado, sensação de peso nos membros; cabeça pesada e sem brilho; apatia, depressão e falta de iniciativa, obesidade, congestão nasal, congestão brônquica, resfriados frequentes. Sinais de Qi do Baço-Pâncreas saudável incluem lábios vermelhos bem formados, boca fechada e bom senso de paladar. A deficiência de Qi no Baço-Pâncreas se apresenta como lábios pálidos e rachados e boca continuamente aberta. Uma forte preferência por sabores doces também indica desarmonia no Baço-Pâncreas.

Produção e Retenção de Sangue

O Qi do Baço-Pâncreas saudável produz Sangue suficiente e permite que ele circule pelo corpo e permaneça em seus vasos. A deficiência de Qi do Baço-Pâncreas pode causar sangramentos mais frequentes, porque o Sangue não pode ser retido em seus vasos. O Gu Qi é extraído dos alimentos e depois transportado pelo Baço-Pâncreas para o Coração. A deficiência crônica de Qi do Baço-Pâncreas reduz a produção de Sangue e resulta em deficiência de Sangue no Fígado.

Sintomas: cegueira noturna; visão embaçada e distorcida; olhos sensíveis à luz; membros dormentes; insônia, distúrbios menstruais, hematomas freqüentes (púrpura, petéquias, hematúria, menstruação excessiva).

Controle dos músculos e dos membros

O Gu Qi extraído dos alimentos pelo Baço-Pâncreas é distribuído a todos os tecidos do corpo, o que nutre e aquece os músculos e os membros e apoia a mobilidade. Músculos fracos, com fadiga ​​ou atrofiados indicam deficiência de Qi do Baço-Pâncreas.

Controle do tecido conjuntivo

O Baço-Pâncreas mantém os órgãos no lugar. O tecido conjuntivo com boa elasticidade e resistência é um sinal de bom Qi do Baço-Pâncreas. Tecido conjuntivo com baixa resistência, celulite, prolapso do cólon e do reto (tuo gang) ou prolapso do útero (zi gong xia chui) indicam deficiência de Qi do Baço-Pâncreas.

Lar da Mente e do Pensamento (Si)

Pensamento claro e boa concentração indicam forte Qi do Baço-Pâncreas. A deficiência do Baço-Pâncreas pode se apresentar como sintomas mentais, como pensamentos confusos, problemas de concentração e memória.

O excesso de esforço mental pode enfraquecer o Baço-Pâncreas, o que explica o desejo por doces durante longos períodos de estudo intensivo ou outro trabalho mental. O sabor doce está associado ao elemento Terra e, portanto, ao Baço-Pâncreas.

O sabor doce tem o efeito suplementar mais forte de todos os sabores. Com moderação, comer alimentos doces durante períodos de intensa atividade mental (estudar, escrever) pode ser benéfico.

sexta-feira, setembro 16

QUAL O SIGNIFICADO DE TEONTOLOGIA?

Teontologia é a matéria da teologia sistemática que aborda questões relacionadas ao ser de Deus e suas obras. A palavra teontologia vem do grego e é formada por três vocábulos: theos, “Deus”, ontos, “ser”, e logos, “palavra” ou “lógica”. Daí o significado de teontologia diz respeito ao “estudo do ser de Deus”. Portanto, a teontologia é a teologia propriamente dita, ou seja, é a doutrina de Deus.

As pessoas falam de Deus o tempo todo. Mas a questão é que nem sempre o que as pessoas pensam sobre Deus condiz com o que a Bíblia que é a Palavra de Deus diz sobre Ele. Muitas vezes os homens idealizam um deus que nada tem a ver com o Deus revelado nas Escrituras. Então a teontologia trata de apresentar um conjunto de dados organizados acerca do que a Bíblia realmente diz sobre quem Deus é e quais são as suas obras.

Qual a importância da teontologia?

Sem dúvida a teontologia lida com questões que estão além da nossa compreensão. Mas isso não quer dizer que a teontologia falha em apresentar os temas fundamentais para a Fé Cristã relacionados à natureza de Deus. Embora Deus seja incompreensível, Ele é também e cognoscível.

Isso quer dizer que embora não possamos compreender exaustivamente o ser de Deus – visto que somos criaturas finitas e imperfeitas e Ele é o nosso Criador infinito e perfeito – nós podemos conhecê-lo porque Ele mesmo resolveu se revelar a nós. Essa auto-revelação divina nos é dada de forma geral através do mundo criado e de forma especial através da Escritura. Na teologia isso é chamado de “revelação geral” e “revelação especial”.

Então a teontologia não se trata de um descobrimento de Deus por parte do homem, mas do estudo do conhecimento que o próprio Deus graciosamente resolveu prover ao homem acerca de Si. Nesse sentido, embora jamais possamos obter todo o conhecimento sobre Deus, a porção que Ele decidiu nos revelar é perfeita e suficiente para nos instruir acerca de tudo o que é importante para termos um relacionamento com Ele.

Portanto, obviamente a teontologia é fundamental para o estudo teológico. Sem a compreensão adequada acerca do caráter e da natureza de Deus, é impossível compreender as outras doutrinas de forma correta. Afinal, como podemos entender as obras de Deus e a forma com que Ele se relaciona conosco se tivermos um entendimento distorcido e equivocado sobre quem Ele é?

Por esse motivo é que não raramente muitos erros teológicos que ocorrem em outras matérias da teologia sistemática são, na verdade, resultantes de erros cometidos no campo da teontologia.

Vamos a um exemplo prático: os universalistas acreditam que no final das contas todas as pessoas serão salvas; visto que supostamente a ideia de pessoas condenadas ao sofrimento eterno não combina com um Deus amoroso. A primeira vista o erro dos universalistas parece ser soteriológico, já que eles adotam uma Soteriologia que é incoerente com a doutrina bíblica da salvação que indica a bem-aventurança eterna dos redimidos e a condenação eterna dos ímpios.

Mas em última análise, o erro dos universalistas é, antes de tudo, teontológico. Os universalistas erram ao falar da doutrina da salvação porque primeiro eles falham em entender o que a Bíblia diz acerca do ser de Deus e seus atributos – visto que o Deus que é totalmente amoroso também é totalmente justo e santo. Por isso que estudiosos  dizem que o conceito de Deus adotado por uma pessoa fornece toda a estrutura dentro da qual ela constrói sua teologia e vive sua vida (Teologia Sistemática).

Quais os temas da teontologia?

Dentre os principais temas estudados na teontologia, podemos citar:

  • A existência de Deus. 
  • O relacionamento de Deus com o mundo criado (imanência e transcendência de Deus ).
  • O conhecimento de Deus.
  • A unidade de Deus.
  • A Santíssima Trindade.
  • Os atributos de Deus. 
  • Os nomes de Deus.
  • Os decretos de Deus.
  • As obras de Deus.
  • A providência de Deus no governo e sustento do mundo criado.

Estudar teontologia é realmente maravilhoso e fundamental para todo cristão; pois o cristão verdadeiro tem prazer em conhecer mais e mais sobre quem é o Deus a quem ele serve. Nesse sentido, os temas abordados na teontologia trazem implicações práticas para a vida cristã! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, AINDA NOS ANIMA ".

VERBASCUM PHLOMOIDES ( VERBASCO ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

O verbasco é uma planta medicinal, também conhecida como Verbasco-flomóide, muito utilizada para facilitar o tratamento de problemas respiratórios, como a asma e bronquite, por exemplo, já que possui propriedades anti-inflamatórias e expectorantes.

O seu nome científico é Verbascum phlomoides e pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em algumas feiras livres.

Propriedades do verbasco e para que serve:

O verbasco é uma planta medicinal que possui flavonoides e saponinas em sua composição, o que garante a sua propriedade anti-inflamatória, expectorante, antimicrobiana, diurética, emoliente, espasmolítica e sedativa. Devido às suas propriedades, o verbasco pode ser utilizado em diversas ocasiões, como por exemplo:

  • Para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias, como bronquite e asma;
  • Diminuir as tosses;
  • Auxiliar no tratamento da diarreia e gastrite;
  • Aliviar irritações na pele;
  • Ajudar no tratamento de infecções.

Além disso, o verbasco pode ser utilizado para auxiliar no tratamento de doenças reumáticas e que atingem as articulações devido à sua ação anti-inflamatória e antirreumática.

Chá de verbasco:

Uma das formas mais consumidas do verbasco é o chá, que pode ser feito com as pétalas e estames da planta.

Para fazer o chá basta colocar 2 colheres de chá de verbasco em uma xícara de água fervente e deixar por cerca de 10 minutos. Em seguida coar e beber cerca de 3 xícaras por dia.

Contraindicações e possíveis efeitos colaterais:

Apesar de possuir diversos benefícios e propriedades, o verbasco não deve ser consumido por gestantes e mulheres em fase de amamentação. Além disso, é importante que o verbasco seja usado conforme orientação do profissional de saúde ou do fitoterapeuta." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

O QUE É ANGELOLOGIA? QUAL O SIGNIFICADO DA DOUTRINA DOS ANJOS?

Angelologia é a matéria teológica que estuda o que a Bíblia diz sobre os anjos. A palavra “angelologia” é formada pela união do termo grego angelos e do sufixo logia  que vem de logos  e basicamente significa “lógica ou raciocínio sobre os anjos”. Por isso na teologia sistemática a doutrina dos anjos na Bíblia é chamada de “angelologia”.

Então é fácil entender que a angelologia, enquanto disciplina teológica, fornece de forma organizada os dados bíblicos acerca desses seres espirituais. Conforme a Bíblia aborda a existência desses seres, a angelologia sem dúvida tem sua importância como matéria da teologia sistemática. 

Já no tempo da Igreja Primitiva a angelologia era abordada com atenção. Inclusive autores do Novo Testamento trataram de corrigir alguns desvios que poderiam se espalhar entre os cristãos nessa área (cf. Gálatas 1:8; Colossenses 2:18,19; Hebreus 1:1-14; etc.). Já na história posterior do Cristianismo, a angelologia começou a ser desenvolvida de forma mais intensa a partir de Agostinho.

Os anjos são mencionados na Bíblia tanto no Antigo Testamento quanto no Novo. No Antigo Testamento geralmente eles são designados pela palavra hebraica malak, que significa basicamente “mensageiro”. No Novo Testamento o termo grego correspondente é angelos – justamente de onde vem a nossa palavra “anjo”. Assim como no hebraico, o grego angelos significa “mensageiro”.

Além desses termos básicos, os anjos também são designados na Bíblia de outras formas, como: “santos”, “exércitos”, “vigilantes”, “assembléia”, “espíritos ministradores”, “principados e potestades”, “poderes” etc. A Bíblia também se refere a certos anjos com alguns termos especiais como “arcanjo”, “querubins” e “serafins” – o que indica a existência de diferentes classes de anjos. Além disso, há também anjos maus que frequentemente são chamados de “demônios”.

Quais os temas estudados na angelologia?

A angelologia começa abordando os dados bíblicos acerca da origem dos anjos. Nesse sentido a angelologia reconhece que não há muitas informações bíblicas sobre esse ponto específico, mas afirma que as informações disponíveis, embora não sejam detalhadas, não deixam qualquer dúvida de que os anjos são criaturas de Deus.

A angelologia também trata a respeito da natureza dos anjos e de como eles são constituídos. Há algumas passagens bíblicas que até apresentam breves descrições de como são os anjos, mas os estudiosos discutem se essas descrições devem ser interpretadas como descrições literais ou simbólicas. No entanto, o que é basicamente ponto de concordância entre todos é que os anjos são seres espirituais naturalmente incorpóreos  apesar de em algumas ocasiões específicas eles poderem assumir, extraordinariamente, uma aparência física.

Outra questão discutida na angelologia é a função dos anjos. No geral, os anjos são apresentados na Bíblia como seres ministradores que servem a Deus e a seu povo. Nesse sentido duas de suas principais funções é adorar a Deus e servir como mensageiros.

A angelologia ainda entende que a Bíblia fala em diferentes tipos de anjos, o que também parece apontar para a existência de uma hierarquia angélica. É nesse ponto que a Bíblia fala do Arcanjo Miguel que aparece como comandante do exército celestial ­– e também de outros anjos chamados de serafins e querubins.

A doutrina dos anjos na Bíblia também deixa clara a realidade da existência de anjos caídos. Alguns anjos caíram de sua posição original e acabaram por pecar contra Deus. Esses anjos são normalmente chamados de “demônios” e têm por líder outro anjo caído que é chamado na Bíblia de “Satanás”.

Alguns estudiosos também mencionam dentro do estudo da angelologia a questão dos aparecimentos do Anjo do Senhor no Antigo Testamento ­– enquanto outros preferem discutir esse assunto dentro da teontologia, visto que é amplamente aceito que esses aparecimentos eram um tipo de teofania. 

A importância do estudo da angelologia bíblica

Como toda doutrina bíblica, a angelologia deve ser estudada pelos cristãos com seriedade. Como foi dito, os anjos são frequentemente mencionados no texto bíblico, e muitas vezes participando de momentos decisivos da história da redenção. Então é importante que os cristãos saibam quem são esses seres, o que eles fazem e quais são suas posições.

Apenas como curiosidade, a palavra grega angelos aparece mais vezes no Novo Testamento que a palavra grega hamartia; que é o termo mais usado para se referir ao pecado. Isso mostra que a Bíblia dedica um espaço importante a esses seres espirituais; o que confirma a necessidade de o cristão entender qual é a doutrina bíblica a esse respeito.

Além disso, a doutrina dos anjos foi ­ e ainda continua sendo  alvo de muitas distorções. Não é raro encontrar ensinos completamente estranhos às Escrituras que propagam idéias místicas sobre os anjos e que tem levado muitos ao engano.

Na maioria das vezes esses ensinos tentam colocar os anjos numa posição que eles não possuem e atacam diretamente a exclusividade da glória de Deus. Então os cristãos devem procurar entender a verdadeira doutrina bíblica dos anjos adotando uma angelologia genuinamente correta! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

QUEM FOI O REI UZIAS?

Uzias foi um importante rei de Judá. Mas para muitos cristãos, tudo o que eles sabem sobre quem foi o rei Uzias está na famosa frase “no ano em que morreu o rei Uzias” no capítulo 6 do livro do Profeta Isaías. Esse mesmo capítulo é certamente um dos mais utilizados em sermões, e nem sempre a referência a Uzias é feita de forma correta. Vejamos nessa breve biografia um pouco mais sobre a história do rei Uzias.

Quem foi o Rei Uzias na Bíblia?

Uzias foi rei de Judá, entre 792 e 740 a.C. Ele foi filho e sucessor de Amazias no trono do reino do sul. Após a morte do rei Salomão, Israel se dividiu em dois reinos, ficando: Reino de Israel, ao norte; e Reino de Judá, ao sul.

Enquanto Uzias governava o Reino do Sul, Jeroboão II era o rei do Reino do Norte (no período de 793-753 a.C.). Foi durante os reinados desses dois reis que esses reinos experimentaram o maior período de prosperidade e poder desde a morte de Salomão.

O que significa o nome Uzias?

Uzias vem do hebraico uziyah e significa “Jeová é a minha força” ou “força de Jeová”.  Muitos estudiosos acreditam que esse era o lema de seu governo. Uzias também é chamado de forma alternativa por Azarias (hebraico azaryah), e significa “Jeová tem ajudado” (2 Reis 14:21; 15:1,6-8; 1 Crônicas 3:12).

O reinado de Uzias

Uzias tinha apenas dezesseis anos quando começou a reinar, e reinou durante um longo período de 52 anos. Existe a possibilidade de Uzias ter reinado de forma conjunta com seu pai Amazias, desde alguns anos antes de sua morte, porém a Bíblia não faz qualquer referência sobre isso, embora um período de co-regência parece ser exigido quando estudamos a cronologia dos rei Judá, O que sabemos é que Uzias foi escolhido livremente pelo povo para suceder Amazias (2 Reis 14:21; 2 Crônicas 26:1).

Quando Uzias subiu ao trono, ele reformou as defesas de Jerusalém e reorganizou o exército, trazendo novas tecnologias no rearmamento (2 Crônicas 26:15), já que a insensatez de seu pai havia enfraquecido as defesas do reino.

Uzias consolidou a posição do Reino de Judá nas rotas comerciais e reabriu portos e indústrias de Eziom-Geber (2 Crônicas 26:7,8; 2 Reis 14:22). Com isso ele proporcionou grande prosperidade ao Reino de Judá. Uzias também realizou campanhas de sucesso contra os filisteus contra os árabes, além de recolher tributos dos amonitas e de outros povos.

Uzias também construiu fortalezas em localizações estratégicas. Uzias investia bastante na agricultura e na criação de gados. Sua reputação, devido às seguidas campanhas vitoriosas que empreendia, chegou até o Egito (2 Crônicas 26:6-8). Escavações arqueológicas confirmam com precisão os relatos bíblicos sobre o período de governo de Uzias.

A doença de Uzias

Uzias não foi como Davi mas também não foi um rei conhecido por casos de corrupção (principalmente religiosa) que eram frequentes entre os reis do Reino do Norte.

A Bíblia diz que Uzias iniciou seu reinado temendo, buscando e rendendo culto a Deus. Ele fazia o que era reto perante o Senhor e Deus o abençoou (2 Crônicas 26). Ele foi muito amado por seu povo, e reconhecido como um grande rei. Durante muito tempo ele se espelhou no sacerdote Zacarias.

Em um determinado momento de sua vida, inflado pelo orgulho de seus triunfos que lhe renderam grande poder e riqueza, ele entrou arrogantemente no Templo e, contrariando os sacerdotes, tentou oferecer incenso no altar. Esse direito havia sido conferido por Deus apenas aos sacerdotes mas ele quis reivindicar esse direito para si.

Uzias ficou irado com os sacerdotes que tentaram lhe impedir, e, ainda em sua fúria, foi ferido por Deus com lepra, que logo surgiu em sua testa. Por causa de sua doença, ele foi forçado a viver o restante de sua vida isolado (2 Reis 15:5), e passou a administração de seu reino a seu filho Jotão (2 Crônicas 26:16-21), embora os estudiosos acreditem que ele continuou sendo o verdadeiro governante até sua morte, em um provável sistema de co-regência com seu filho.

Durante o período de seu reinado, houve um grande terremoto (Amós 1:1; Zacarias 15:1). Esse acontecimento ficou marcado na memória do povo até o período pós-exílico (Zacarias 14:5). O historiadores defendem uma antiga tradição que atribui esse terremoto ao ato de sacrilégio cometido por Uzias.

Uzias e os profetas

Os profetas que foram contemporâneos de Uzias foram Isaías, Amós e Oséias (Isaías 1:1; Oseias 1:1; Amós 1:1). Quando o profeta Isaias, tem a visão do trono de Deus, aquele foi o ano em que o rei Uzias morreu (Isaías 6). Muitas pessoas entendem que o fato de Uzias estar vivo, de alguma forma, impedia o ministério de Isaías e a manifestação da glória de Deus. Porém isso é um excesso de alegoria de muitos pregadores em seus sermões.

Uzias pecou e foi castigado por Deus devido ao seu pecado (2 Crônicas 26:19). Mas Uzias foi um grande monarca, amado pelo povo, e símbolo de esperança para eles, tanto é que, após a morte de Uzias, reis que desagradaram muito a Deus subiram ao trono, levando o povo ao paganismo e à pobreza.

Mesmo com a vergonha de seus últimos anos por conta do pecado que cometeu, quando Uzias morreu houve um período de luto nacional. A nação estava desestabilizada, e o povo buscando algum consolo. O maior rei que os judeus haviam tido após Salomão estava morto, e a crise havia se instalado em Judá.

É nesse cenário que Isaías vai ao templo, e seus olhos foram abertos para que ele contempla-se o verdadeiro Rei da nação, o legítimo trono que de fato governa e, este trono, não estava vazio, nem nunca estará. O rei Uzias havia morrido, mas o Rei de todo o universo estava vivo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

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