terça-feira, setembro 20

ORELLANA ORELLANA L. URUCU UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nomes populares: Urucu, colorau, urucuzeiro, açafroa-da-bahia, achiote, analto (Peru, México, Cuba, Argentina).

Origem ou Habitat: América Tropical.

Características botânicas: Árvore ou arbusto perene, medindo de 3-8 m de altura. Folhas simples, alternas, longamente pecioladas, glabras, levemente cordiformes a ovalado-lanceoladas, grandes, medindo de 8-20 cm de comprimento. Flores brancas ou levemente róseas, dispostas em panículas terminais. Fruto do tipo cápsula deiscente, ovoide, coberto densamente de espinhos flexíveis, marrom-escuro quando maduro, abre-se por duas linhas longitudinais, mostrando uma cavidade com muitas sementes – 30 a 40 sementes – de cor alaranjada forte a vermelho-escuro. Os frutos encontram-se em cachos de até 17 unidades.

Partes usadas: Sementes, folhas e raízes.

Uso popular: Os indígenas utilizam os arilos das sementes como matéria tintorial para a pintura dos corpos em rituais, como proteção contra insetos e queimaduras por exposição ao sol e para tingimento de tecidos e utensílios caseiros de palha e barro.

Na medicina caseira é utilizada como expectorante. O colorau é amplamente utilizado como corante e condimento na cozinha nordestina.

Na literatura etno-farmacológica, as sementes são referidas como estomáquica, tonificante do aparelho gastrointestinal, antidiarreica, antifebril, palpitações do coração, crises de asma, coqueluche e gripe.

Nos países da América do Sul e América Central, vários dos usos conhecidos de Bixa orellana são o mesmo, por exemplo, antipirético, afrodisíaco, antidiarréico, antidiabético, e repelente de insetos.

Composição química: As sementes são ricas em carotenóides. No arilo ceroso da semente ocorre um óleo essencial rico em geranil-geraniol, monoterpenos e sesquiterpenos oxigenados além dos carotenóides bixina e norbixina. As folhas contém flavonóides, diterpenos, ácido gálico e óleo essencial.

Ações farmacológicas: Diversos experimentos, em vários países da América do Sul e Central, mostraram atividades biológicas de extratos de Bixa orellana testados em várias espécies de animais, como: antioxidante, hipotensor, moluscicida e antimalárica, contra células A549 para carcinoma de pulmão, alergia, hipoglicêmica, antifúngica e repelente de insetos.(VILAR, D. A. et all., 2014).

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Nas doses usuais não foram observados efeitos adversos. Em doses muito elevadas podem causar um efeito purgante e hepatotóxico.

Contra-indicações: O consumo das sementes ou da raiz pode ser abortivo.

Posologia e modo de uso: Infusão: 10g de raiz ou sementes para 1 litro de água. Tomar 1-3 xícaras ao dia. As sementes são empregadas na forma de chá, maceradas em água fria ou como xarope. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".


UMA BUSCA DE SATISFAÇÃO PELA VIDA: TEXTO ( ECLESIÁSTES )

Você já tentou pegar a fumaça quando está solta no ar? Parece bem substancial, mas quando você tenta agarrá-la, percebe-se que não apanhou nada. A vida é assim. Parece impressionante, mas quando você para e a analisa, não há nada durável ou satisfatório nela. É vazia.

O livro de Eclesiastes registra a busca de Salomão por significado e propósito na vida. Ele buscava valor real em diferentes áreas, mas o resultado final era deprimente. "Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (1:2). "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (2:11). Ele achava a vida vazia e sem significado. Ele disse que era como caçar o vento: nunca se consegue pegá-lo. Estaremos constantemente frustrados se procurarmos ganhar algo na vida que não está nela. Quando reconhecemos que a vida é vazia, somos libertados para buscar seu verdadeiro significado fora desta existência temporal, e então encontramos o significado e propósito verdadeiro.

Eclesiastes contém quatro pensamentos básicos: 1. A busca do Pregador por valor real na vida; ele concluiu que tudo é vaidade. 2. Razões para as frustrações na vida. 3. Alguns modos melhores para viver a vida apesar dela ser vazia. 4. A única satisfação que há para um homem. 

O escritor buscou significado em muitas áreas. 1. Ele tentou a sabedoria"Disse comigo: eis que me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que antes de mim existiram em Jerusalém; com efeito, o meu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. Apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a saber o que é loucura e o que é estultícia; e vim a saber que também isto é correr atrás do vento. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza" (1:16-18). Com o aumento da sabedoria veio o aumento da dor, porque maior percepção do mundo leva a maior frustração com as coisas tortas do mundo que não podem ser retificadas. 2. Ele buscou prazer"Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade. Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?" (2:1-2). 3. Ele procurou significado no uso moderado de álcool: "Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida" (2:3). 4. Ele tentou satisfazer-se com grandes realizações"Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores" (2:4-6). 5. Ele comprou escravos: "Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa" (2:7). 6. Ele acumulou grande riqueza: "Também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias" (2:7-8). 7. Ele buscou divertimento e prazer sexual: "Provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres" (2:8). 8. Ele também observou o resultado da busca por popularidade ( 4:13-16). Depois dessa análise detalhada, qual foi a conclusão final? "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (2:11). Não havia satisfação em nenhuma destas buscas.

Razões para as Frustrações na Vida

Há boas razões pelas quais a vida é inerentemente insatisfatória, não importa quão bem sucedidas nossas buscas possam ser.

1. Nenhuma realização. Nada realmente acontece na vida. Há uma infindável e cansativa sucessão de acontecimentos, mas não há resultado. Essa monotonia é bem ilustrada pelos ciclos naturais na terra (1:3-7). O sol se levanta, põe-se, e levanta-se novamente. Muita atividade, nenhuma mudança. O vento sopra para o norte, sopra para o sul, e sopra para o norte novamente. Muito movimento, nenhuma realização. Os rios correm para o mar, e correm para o mar, e correm para o mar. Estão em constante movimento mas jamais se esvaziam e o mar jamais se enche.

2. Não se pode mudar nada. Nunca se consegue, realmente, fazer muita diferença. As coisas vão acontecer quando acontecerem e pouco haverá que se possa fazer para mudar isso. Este é o ponto do Pregador em 3:1-8 quando ele discute como há um tempo para tudo ( 3:14 e 8:8). Há muitas coisas importantes sobre as quais não temos, absolutamente, nenhum domínio: o clima, as condições econômicas, a guerra, a doença, a morte, etc. É frustrante estar à mercê de forças externas.

3. Não se pode prever nada. "Porque este não sabe o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que lho declare" (8:7). Há tantas incertezas, tantas perguntas sem respostas na vida. Podemos nos juntar a Jó ao perguntar por quê, e acompanhá-lo no passar de muitos dias agonizantes sem nenhuma resposta.

4. O mesmo destino para todos. A mesma coisa acontece aos homens bons e aos perversos. "Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo" (9:1-3). A morte é muito democrática; há uma para todos. Quanto a esta vida, a mesma coisa que acontece conosco acontece aos animais: morremos e nossa carne apodrece (3:18-21). Se a vida atual fosse tudo o que há, nosso fim seria exatamente igual ao dos animais. 

5. O acaso governa. "Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso" (9:11). O sucesso não está sob o nosso comando. O melhor sujeito nem sempre ganha. Às vezes a vitória é apenas uma questão de sorte.

6. Nenhuma retenção. Aqui nada é durável. Poucos anos depois que morrermos ninguém se lembrará de nós nem se importará conosco. Nosso legado será passado para alguém que não trabalhou por ele e que, conseqüentemente, não o apreciará nem usará como nós o faríamos. "Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto! ... Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim. E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade" (2:16, 18-19). O empenho humano não pode ser recordado, retido ou passado a outro.

7. Nenhuma satisfação. As pessoas freqüentemente pensam, "Se tivéssemos mais um pouco, poderíamos ser felizes." Assim conseguem um pouco mais; porém, ainda estão infelizes. As coisas desta vida nunca satisfazem; nosso vazio sempre fica mais e mais profundo. "Todo trabalho do homem é para a sua boca; e , contudo, nunca se satisfaz o seu apetite" (6:7).

8. Injustiça. A vida não é justa. Quem consegue o emprego ou a promoção? Muitas vezes é a pessoa que menos merece. Geralmente é preciso menos esforço para criar um problema do que para resolvê-lo. "Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia" (10:1).

9. Velhice. Eclesiastes 12:2-8 registra uma descrição poética do envelhecimento. Em termos pitorescos, as fraquezas da velhice são descritas: as mãos trêmulas, a postura encurvada, os dentes perdidos, a visão diminuída, a audição debilitada, o sono intermitente, a voz áspera, o cabelo encanecido, o andar desajeitado, etc. Assim, se não morrermos antes, estaremos todos destinados a esse estado débil. 

A Verdadeira Satisfação na Vida

Necessitamos dessa mensagem. É má notícia. Mas precisamos receber as más notícias para procurarmos a cura. Podemos menosprezar o fato da vida ser vazia, podemos ocupar-nos em atividades frenéticas, podemos trombetear em alto som que estamos felizes e satisfeitos, mas não podemos escapar. Buscando sombras incontáveis ficamos cada vez mais vazios. Somente quando reconhecermos a total futilidade de todos os esforços nesta vida, nos voltaremos para aquele que pode dar o significado e a satisfação que buscamos. A vida realmente tem significado, propósito e valor quando nossa meta é servir a Deus. "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (12:13-14). Há um espaço em nossa alma que somente Deus pode ocupar, e nunca estaremos em paz até que permitamos que ele a preencha.

Esta é a mensagem de Eclesiastes. A vida é vazia, a menos que façamos de Deus nossa vida. Ele é a única meta adequada de nossa existência. Sem ele descemos no vazio e no desespero, apesar de todos os esforços para nos enchermos com o mundo. "Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (1:2) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, setembro 19

" STRYPHNODENDRON ADSTRYNGENS " ( BARBATIMÃO ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

O barbatimão é uma planta medicinal rica em alcalóides, flavonóides e esteróis, que têm propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e antissépticas. Por isso, esta planta é muito usada na medicina tradicional para o tratamento de feridas, hemorragias, queimaduras, dor de garganta, inchaço ou hematomas na pele, por exemplo.

O nome científico do barbatimão é Stryphnodendron barbatimam ou Stryphnodendron adstringens, e a parte normalmente utilizada é a sua casca, para o preparo do chá, compressas ou banho de assento. No entanto, também pode ser usada para o preparo de sabonetes, cremes ou pomadas.

O barbatimão pode ser comprado em ervanários, lojas de produtos naturais ou farmácias de manipulação, e deve ser usado com orientação de um profissional de saúde ou um fitoterapeuta que tenha experiência com o uso de plantas medicinais.

Para que serve:

O barbatimão apresenta muitos benefícios para a saúde, sendo os principais:

1. Melhorar problemas de pele:

O barbatimão possui ação cicatrizante, anti-inflamatória e antioxidante, podendo ser utilizado sobre a pele para acelerar a cicatrização de feridas, queimaduras ou infecções de pele. Além disso, essa planta também pode ser usada em hematomas na pele, dermatite, frieira ou pé diabético.

2. Reduzir a retenção de líquidos:

O barbatimão pode ser usado para ajudar a reduzir o inchaço, diminuindo a retenção de líquidos em todo o corpo devido suas propriedades diuréticas. 

Além disso, devido ao aumento da eliminação de água pelo corpo, o barbatimão pode ajudar a controlar a pressão alta e auxiliar no tratamento de problemas nos rins ou infecção urinária. 

3. Combater problemas gastrointestinais:

O barbatimão é rico em taninos com propriedades adstringentes, anti-inflamatórias e analgésicas, muito úteis para ajudar a combater problemas gastrointestinais, e auxiliar no tratamento de gastrite ou dor de estômago. Além disso, o barbatimão também pode ajudar a combater problemas no fígado ou diarréia.

4. Combater problemas respiratórios:

Devido às suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, o barbatimão pode ser usado para auxiliar no tratamento de problemas respiratórios como tosse, gripes, sinusite, dor de garganta ou inflamação nos pulmões.

5. Reduzir a dor:

O barbatimão possui propriedades analgésicas que ajudam a reduzir a dor generalizada ou localizada, podendo diminuir a sensibilidade e o desconforto e auxiliar no tratamento da dor nas costas ou hérnia, por exemplo. 

6. Ajudar a controlar a glicemia:

Um estudo  feito com ratos em laboratório utilizando o extrato alcoólico do barbatimão mostrou que essa planta medicinal pode ajudar a controlar a glicemia, devido à presença dos taninos na sua composição, especialmente a epigalocatequina-O-galato, que foi capaz de controlar os níveis de açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina.

No entanto, ainda ainda são necessários estudos em humanos que comprovem esse benefício.

7. Manter a saúde da boca:

Devido ao seu efeito anti-inflamatório e antibacteriano, o barbatimão pode ajudar a manter a saúde da boca, prevenindo ou tratando problemas inflamatórios na boca como gengivite, cáries ou mau hálito, por exemplo.

8. Combater a infecção pelo HPV:

O barbatimão pode ajudar a combater a infecção pelo vírus HPV e prevenir o câncer de colo de útero. Isto porque essa pomada é rica em taninos, como epigalocatequina, epicatequina e galocatequina, que possuem ação antiviral e cicatrizante, causando uma desidratação nas células infectadas pelo vírus HPV, e promovendo a eliminação do vírus e o reaparecimento das verrugas.

No entanto, ainda são necessários mais estudos que possam confirmar que o barbatimão realmente seja eficaz na eliminação do vírus do HPV.   

9. Auxiliar no tratamento do corrimento vaginal:

O barbatimão devido sua ação anti-inflamatória, antibacteriana e cicatrizante, quando usado na forma de banhos de assento, pode ajudar a combater inflamações ou infecções bacterianas, auxiliando no tratamento do corrimento vaginal causado por gonorreia ou vaginose bacteriana, por exemplo.

Como usar:

A parte normalmente utilizada do barbatimão é a casca, de onde são extraídas as substâncias com propriedades medicinais, geralmente para o preparo do chá, pomada ou banhos de assento.

1. Chá de barbatimão:

O chá de barbatimão ajuda a reduzir a inflamação, a retenção de líquidos ou problemas gastrointestinais.

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de casca de barbatimão;
  • 1 litro de água.

Modo de preparo:

Adicionar as cascas de barbatimão e a água em um recipiente e ferver em fogo baixo por cerca de 10 minutos. Em seguida, desligar o fogo e deixar repousar durante 5 a 10 minutos. Coar e beber este chá, 3 a 4 vezes por dia. 

O chá de barbatimão também pode ser usado na forma de compressas, para aplicar sobre feridas ou úlceras na pele. Para isto, deve-se molhar uma gaze no chá, e aplicar sobre a pele afetada.

2. Banho de assento com cascas de barbatimão

O banho de assento com as cascas de barbatimão combate inflamações, ajuda nas cicatrizações, combate bactérias e por isso, pode ser usado para complementar o tratamento de infecções e corrimento vaginal causados por gonorreia ou vaginose bacteriana. 

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de cascas de barbatimão;
  • 1 litro de água.

Modo de Preparo

Ferver 1 litro de água e adicionar as cascas de barbatimão, deixando ferver por 10 minutos. Desligar o fogo e deixar a mistura amornar. Coar e transferir a mistura para uma bacia.

Quando estiver numa temperatura suportável, sentar na bacia, lavando cuidadosamente toda a região genital até a água esfriar. Fazer o banho de assento de 1 vez ao dia por 3 dias.

3. Pomada de barbatimão:

A pomada de barbatimão pode ser usada em feridas, cortes, arranhões na pele, pé diabético, porque tem efeito cicatrizante e ajuda a desinflamar a região, aliviando a dor e o desconforto. 

Ingredientes

  • 12g de barbatimão em pó (cerca de 1 colher de sopa);
  • 250 mL de óleo de côco.

Modo de preparo:

Adicionar o barbatimão em pó numa panela de barro ou cerâmica e adicionar o óleo de côco e levar ao fogo baixo durante 1 ou 2 minutos para uniformizar a mistura. Coar a seguir e guardar num recipiente de vidro que possa ser mantido bem fechado. 

Para reduzir as folhas em pó, basta comprar as folhas secas e depois amassar com um pilão ou colher de pau, retirando os talos. Usar sempre uma balança de cozinha para medir a quantidade exata.

A pomada de barbatimão também pode ser encontrada em farmácias ou drogarias com o nome comercial Fitoscar, indicada para o tratamento de problemas de pele.

4. Sabonete de barbatimão:

O sabonete de barbatimão é uma boa opção para ser utilizado na higiene da região íntima da mulher, pois possui ação anti-séptica, cicatrizante e antibacteriana, que auxilia na prevenção ou tratamento do corrimento vaginal.

Para usar o sabonete de barbatimão, deve-se utilizar o sabonete durante o banho, na região íntima, sobre a pele molhada até obter espuma, e enxaguar em seguida. 

É importante ressaltar que o uso do sabonete íntimo de barbatimão, não substitui o tratamento recomendado pelo profissional de saúde para o corrimento vaginal, que deve ser feito de acordo com sua causa. 

Possíveis efeitos colaterais:

O barbatimão pode causar alguns efeitos colaterais como irritação no estômago, ou em casos mais graves, pode provocar aborto. 

Além disso, esta planta não deve ser ingerida em excesso ou em quantidades maiores do que as recomendadas, pois pode causar envenenamento. Por isso, o chá dessa planta medicinal só deve ser feito com orientação do médico ou do fitoterapeuta. 

Quem não deve usar:

O barbatimão não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação. 

Além disso, também está contraindicado para pacientes com problemas graves no estômago, como úlceras ou câncer no estômago." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

AS SETE TAÇA DA IRA DE DEUS NO APOCALIPSE; TEXTOS ( CAPÍTULOS 15-16 DE APOCALIPSE )

As sete taças da ira de Deus, também chamadas de “sete flagelos”, estão registradas nos capítulos 15 e 16 do livro do Apocalipse. Como não poderia ser diferente em se tratando de escatologia existe muita discussão sobre esse relato.

Dentre as diferentes corentes Escatologica, basicamente existem três interpretações principais sobre esse assunto. A posição menos conhecida é da que as sete taças se referem exclusivamente ao período específico da época de João, anunciando o castigo e a queda do Império Romano. Essa posição é defendida por muitos preteristas.

Já a posição mais conhecida entre os cristãos, defende que as sete taças se referem exclusivamente ao período final que antecede a segunda vinda de Cristo. Quem adota essa posição, geralmente entende que tudo isso ocorrerá de forma literal na grande tribulação, após um arrebatamento secreto da Igreja, Logo, de acordo com a visão pré-tribulacionista a segunda vinda de Cristo seria uma segunda etapa do Seu retorno.

Essa posição é comum entre os cristãos que adotam o estilo de leitura futurista do Apocalipse, e entendem que o conteúdo do livro segue uma ordem cronologicamente sucessiva. É importante dizer que, para estes, a sexta taça trata do livramento de Cristo ao povo de Israel e aos cristãos que se converterão na grande tribulação, e a sétima taça se refere às pragas que serão enviadas literalmente ao mundo inteiro nesse período.

Por último, há também a posição que entende que as sete taças se referem ao período que compreende desde a primeira vinda de Cristo (sua morte, ressurreição e ascensão ao céu) até a Sua segunda vinda, de forma que o juízo de Deus é revelado de maneira progressiva.

Nessa posição, tanto é considerada a aplicação prática no contexto histórico das Sete igrejas da Ásia maior quanto à aplicação para todas as igrejas ao longo dos tempos, culminando, finalmente, numa descrição detalhada acerca dos momentos finais da presente era, com a segunda vinda de Cristo para livrar o seu povo (nesse caso a Igreja), a destruição das forças do mal e o juízo final. 

As sete taças da ira de Deus: Como entender Apocalipse 15 e 16?

Das posições apresentadas acima, a última delas é a que se apresenta mais coerente com a interpretação do livro do Apocalipse considerando sua estrutura, estilo, características e propósito.

Os capítulos 15 e 16 formam a quinta seção paralela do livro do Apocalipse. Sabemos que o livro do Apocalipse é organizado em sete seções paralelas e progressivas, ou seja, a mesma história é contada e recontada, porém de ângulos diferentes, de modo que a cada vez que a história se repete novos elementos e detalhes são introduzidos lançando luz sobre a profecia revelada ao Apóstolo João.

Nessa quinta seção, onde João registra a visão dos sete anjos com as sete taças da ira de Deus (ou sete flagelos), será enfatizado o juízo de Deus sob a dureza do coração do homem. Essa seção nos mostra o derramamento da ira de Deus sobre os homens, e a triste realidade de que, mesmo diante do juízo divino, os homens continuam endurecidos, rebeldes e blasfemos.

Essa visão registrada pelo Apóstolo João nos mostra que ao longo da História Deus sempre envia juízos parciais que avisam o iníquo sobre seu pecado (as trombetas), mas quando esses avisos são desprezados, então segue-se o derramamento conclusivo de Sua ira (as taças). É uma ira sem mistura, sem oportunidade para arrependimento, e que se torna completa no dia do juízo.

João começa o capítulo 15 escrevendo sobre a cena inicial de um culto (vers. 1-4), relembrando o culto ao redor do trono de Deus já mencionado anteriormente, sobretudo na visão do trono de Deus nos capítulos 4 e 5 do Apocalipse.

João mais uma vez contempla o mar de vidro (Ap 4:6), porém dessa vez ele forneceu um novo detalhe: esse mar é “mesclado de fogo” (Ap 15:2). O Apóstolo também viu “os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome“. Enquanto os ímpios estão nas turbulentas águas desse mundo, os vencedores estão sob o mar de vidro, descansando na paz da transparência da justiça de Deus que se revela como fogo para julgar o iníquo,

Esses vencedores estavam entoando cânticos numa grande adoração a Deus (Ap 15:3,4). João faz referência ao cântico de Moisés e ao cântico do Cordeiro. Esse cântico de Moisés é uma alusão ao cântico registrado no capítulo 15 do livro de Êxodo, que fala sobre a libertação do povo de Israel do Egito atravessando o mar vermelho. Já o cântico do Cordeiro é uma referência à obra expiatória de Cristo na cruz, ou seja, Seu sofrimento e Sua vitória.

A mensagem aqui é que, tal como os israelitas no Egito, os santos são libertados da opressão desse mundo iníquo que é castigado através das pragas enviadas por Deus. Esses vencedores que João viu são todos os salvos que morreram ao longo da História da Igreja, que foram fiéis e que venceram a besta e a marca de seu nome, isto é, venceram as tentações, perseguições e aflições desse mundo, e agora estão seguros na presença do Cordeiro.

O cântico entoado pelos vencedores é muito importante para a sequência da narrativa bíblica. Note a frase “Justos e verdadeiros são os teus caminhos” (Ap 15:3). Isso é como um aviso de que nada do que será registrado por João será injusto. Os flagelos da ira de Deus mostrados a João refletem a Sua justiça, são verdadeiros e corretos.

O versículo 4 começa com uma pergunta muito interessante: “Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor?” Em outras palavras, será que existe alguém louco o bastante de mesmo diante de toda a grandeza de Deus, diante do furor do Seu juízo, não lhe render glória? Mais à frente o capítulo 16 nos responderá.

João enfatiza que as taças portadas pelos sete anjos são os últimos sete flagelos da cólera de Deus, ou seja, com o derramamento dessas taças consuma-se a ira de Deus sobre o mundo.

Como em todo o livro do Apocalipse, nessa seção também há um uso muito grande de referências à textos do Antigo Testamento. Além do cântico de Moisés que já vimos, as próprias taças se assemelham bastante com algumas pragas que castigaram o Egito (Êx 7-11).

O mesmo podemos dizer da descrição da abertura do “Tabernáculo do Testemunho” (Ap 15:5-8). Aqui há uma referência ao santuário que continha a Arca da Aliança que guardava em seu interior o “Testemunho”, ou seja, as Tábuas da Lei. Era o lugar da habitação de Deus com Seu povo (Êx 25:16-28).

A abertura do Tabernáculo nos mostra que a ira a ser revelada é a ira do próprio Deus. O Santuário aqui é o céu, a morada de Deus. Os sete anjos da visão saíram do Santuário, ou seja, procederam da presença de Deus.

Eles estão vestidos com vestes semelhantes aos sacerdotes. No Antigo Testamento os sacerdotes eram uma espécie de intermediários entre Deus e os homens. Isso significa que esses anjos são representantes da ira do próprio Deus.

O Santuário então foi tomado de fumaça, e ninguém podia entrar nele até que se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos (Ap 15:8). Isso também nos faz lembrar de passagens do Antigo Testamento onde a glória de Deus tomava o Tabernáculo/Templo, de modo que ninguém podia entrar (Êx 40:34,35; 1Rs 8:10,11).

Isso significa que no derramamento das taças não há mais possibilidade de arrependimento, não há mais possibilidade de intercessão, a ira de Deus está sendo manifestada e Ele não irá parar até que Seus propósitos sejam alcançados. Aqui, o Santuário está bloqueado, ou seja, o Deus irado tornou inacessível Suas ternas misericórdias.

A ligação entre as sete taças e as sete trombetas

Entre os versículos 5 e 8 do capítulo 15, temos a preparação das sete taças que serão derramadas. É interessante notar a profunda ligação que há nessa narrativa com a descrição das Sete Trombetas nos capítulos 8 a 11 do Apocalipse.

Mais uma vez é importante salientar a organização paralela e progressiva do livro do Apocalipse. Com isso, devemos compreender que as sete taças referem-se ao período de tempo que vai da primeira à segunda vinda de Cristo.

As seções do Apocalipse ocorrem paralelamente, e não sequencialmente, por exemplo, as taças não sucedem cronologicamente as trombetas, mas se encaixam, se completam, de modo que conforme vamos avançando na narrativa do livro, percebemos que as cenas vão ficando cada vez mais claras e completas. O juízo de Deus vai se revelando de um modo paralelo e progressivo no livro do Apocalipse.

A diferença entre as trombetas e as taças, basicamente é que as trombetas advertem os homens acerca do juízo de Deus, e as taças consumam a Sua cólera. As trombetas representam o juízo parcial, enquanto as taças mostram o juízo total.

Para entender essa ideia de “juízo parcial” e “juízo total”, basta notar que, apesar de serem paralelas, as seções são progressivas. Nas trombetas a destruição atinge apenas um terço da terra, do mar, dos rios, do sol e dos homens. Já nas taças a destruição atinge a totalidade, ou seja, os flagelos destroem tudo.

Também é interessante notar a inversão que há entre as trombetas e as taças. De sete trombetas, quatro se referem aos elementos naturais e três aos homens. Nas taças, quatro se referem ao homem e apenas três aos elementos naturais. Isso claramente mostra a intensificação do juízo de Deus que está sendo revelado na profecia.

Se com as trombetas há o juízo acompanhado do convite ao arrependimento, com as taças não há oportunidade mais para se arrepender. As sete taças mostram a ira de Deus sem mistura de misericórdia.

Tanto as taças como as trombetas terminam com uma cena do juízo final. Nas trombetas temos a descrição da colheita do trigo e os ímpios sendo esmagados no lagar da ira de Deus (Ap 14:14-20). Nas taças a descrição do juízo é bem mais detalhada (Ap 16:15-21).

O derramamento das sete taças

Em Apocalipse 16 temos o relato do derramamento das sete taças da ira de Deus. Primeiramente, devemos entender que, seguindo a característica literária do Apocalipse, os sete flagelos não devem ser interpretados literalmente, mas como uma referência à situação dos ímpios diante do juízo.

Enquanto os santos estão adorando o Deus Todo-Poderoso, os ímpios estão tomando do cálice de Sua ira. É importante lembrar que a Igreja é alvo das perseguições e tribulações promovidas pelo dragão e seus agentes, mas não dos flagelos, ou seja, as taças não são derramadas sobre a Igreja (1Ts 5:9). As sete taças são destinadas apenas aos homens que possuem a marca da besta, os adoradores da sua imagem (Ap 16:2).

Primeira taça (Apocalipse 16:2)

A primeira taça é derramada sobre a terra, e os ímpios, os selados pela besta, são castigados com úlceras malignas e perniciosas. Esses homens atingidos não são apenas um grupo de pessoas no fim dos tempos, mas são todos os incrédulos que serviram a besta durante toda esta dispensação. 

Aqui, João está descrevendo a dor da aflição do homem sem Deus. São castigados com úlceras malignas e perniciosas, ou seja, é algo terrível e doloroso.

Segunda taça (Apocalipse 16:3)

A segunda taça é derramada sobre o mar, e o mar se tornou em sangue, e morreu todo o ser vivente que havia no mar. Se nas trombetas apenas um terço do mar foi atingido, aqui o mar é atingido por completo. Essa descrição é um símbolo do colapso da natureza diante do juízo de Deus.

Terceira taça (Apocalipse 16:4-7)

Essa taça foi derramada nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. É interessante que no derramamento dessa taça, o anjo declara que os ímpios que derramaram o sangue de santos e profetas agora são dignos de tomarem sangue. O anjo também ressalta que o julgamento de Deus é justo.

Na abertura do quinto selo (Ap 6:9-11), temos os mártires que morreram por causa de sua fé, clamando por justiça da parte de Deus contra aqueles que os mataram. Agora, no derramamento da terceira taça, a vingança vem, a justiça de Deus alcança os seus algozes, a oração dos santos é respondida. Por isso que no versículo sete, João ouviu uma voz que dizia: “Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos“. 

Quarta taça (Apocalipse 16:8,9)

A quarta taça é derramada sobre o sol, e os homens são queimados com intenso calor. Se nas trombetas, quando o sol escureceu os homens não se arrependeram, agora eles são castigados pelo intenso calor produzido pelo sol. Talvez o escurecimento eles pudesse ignorar, mas o grande calor não há como não sentir.

Mais uma vez vemos aqui o juízo de Deus se intensificando sobre o mundo incrédulo. Porém, a segunda parte do versículo 9 nos mostra algo terrível. Mesmo diante do juízo de Deus que está sendo derramado, mesmo sendo castigado por sua perversidade o homem não se arrepende, e, ao invés de dar glória ao Deus que tem autoridade sobre esses flagelos, ele blasfema contra seu nome.

Lembra-se da pergunta feita no cântico registrado no capítulo 15? “Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor?” Aqui está a resposta. O homem é tão louco em sua perversidade que mesmo diante do castigo blasfema contra o Deus Todo-Poderoso.

Quinta taça (Apocalipse 16:10,11)

A quinta taça foi derramada no trono da besta, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam. O trono da besta é o centro do governo anticristão. Esses versículos nos fazem lembrar da oração do Profeta Habacuque quando ele se recordou do Êxodo e de como Deus livrou seu povo do domínio de Faraó. Então Habacuque orou dizendo que quando o Senhor sai para livrar o seu povo, Ele fere a “cabeça da casa do ímpio” (Hc 3:12-14).

Quando a sede do poder da besta é atacada o sistema humano entra em colapso, e os homens incrédulos se desesperam, são tomados de angústias e mordem a língua de tanta dor. Perceba a conexão entre os flagelos. Aqui, no quito flagelo, os homens sentem a dor das úlceras do primeiro flagelo.

Aqui, João até parece descrever a história da queda de cada grande império que já existiu. O sistema humano, que governa sob a influência dos poderes satânicos e, de certa forma, até parece invencível, cai de forma patética quando o cálice da ira de Deus é derramado.

Entretanto, mais uma vez podemos ver que os seguidores da besta blasfemam contra Deus, ao invés de se arrependerem de suas obras malignas. Eles mordem a língua de dor, mas encontram forças para declararem que são inimigos de Deus.

Sexta taça (Apocalipse 16:12-16)

A sexta taça descreve o Armagedom, o ajuntamento das forças malignas para pelejarem contra o Cordeiro e sua Igreja. Mais uma vez João parece ter em mente uma passagem do Antigo Testamento.

Trata-se do livro de Juízes, capítulos 4 e 5, quando o povo de Israel estava em grande sofrimento, oprimidos pelo exército do rei Jabim liderado por Sísera. Os israelitas não podiam fazer absolutamente nada, a não ser se esconderem de medo (Jz 5:6). O exército inimigo era devastador.

Então Deus, através de Débora avisa que entregaria o inimigo nas mãos do povo de Israel (Jz 4:14). A batalha foi travada em Megido, e o inimigo do povo de Deus foi esmagado, de modo que foi o próprio Senhor quem os derrotou (Jz 5:20).

O significado mais aceito para a palavra Armagedom é “montanha de Megido”, derivado da junção entre o hebraico har, “montanha”, e o grego Magedôn, “Megido”. Dessa forma, fica fácil entender que o Armagedom é o símbolo de toda batalha na qual o povo de Deus está sendo oprimido frente ao grande poder do inimigo, e o próprio Deus, de repente, revela seu poder e derrota os opressores de seu povo.

O Apóstolo João viu três espíritos imundos sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. Esses espíritos eram semelhantes a rãs, referindo-se a seu caráter repugnante, asqueroso e abominável. Isso significa que os poderes desse mundo e a falsa religião agem sob as ideias e a inspiração do maligno. São planos, projetos, métodos e empreendimentos postos em ação contra a Igreja.

É claro que esse tipo de situação acontece em diferentes momentos da história, mas aqui há uma referência ainda mais profunda e específica. A sexta taça descreve o momento final de perseguição do dragão e seus agentes contra a Igreja de Cristo. É o momento da batalha final, da grande tribulação, dos dias que se não fossem abreviados a Igreja não suportaria (Mc 13:20).

Esse é o momento em que Cristo aparecerá, como um ladrão de noite, para livrar o Seu povo (Ap 16:15) e destruir o Anticristo com o sopro de Sua boca (2Ts 2:1-12). 

Sétima taça (Apocalipse 16:17-21)

A sétima taça sucede naturalmente a sexta. Se a sexta taça refere-se, principalmente, a segunda vinda de Cristo, a sétima taça é a descrição detalhada da cena do juízo. É o momento de maior terror da História da humanidade. É o momento do juízo final.

João ouviu uma voz saindo do santuário dizendo: “Feito está!” Essa era a voz do próprio Deus anunciando que chegou o momento da exposição final e completa de Sua ira. O mundo então recebe a taça final do vinho do furor de sua cólera (Ap 14:10).

João então descreve a destruição do mundo, a grande Babilonia é despedaçada, o império do Anticristo é destruído, todas as cidades e nações são arruinadas, todas as ilhas fogem, os montes não são encontrados e pedras desabam do céu.

Tudo isso representa o terror do dia do juízo de Deus para o iníquo. A sétima taça é a conexão onde finda-se o tempo e a História e inicia-se a eternidade, onde extinguem-se os céus e a terra, e surgem novo céu e nova terra (2Pe 3:10-13) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA,  AINDA NOS ANIMA ".

domingo, setembro 18

A SABEDORIA INSTRUIDA PELA PALAVRA DE DEUS; TEXTO ( PROVÉRBIOS 30:1-33 )

30:1-4 A grandeza de Deus

“Palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?”

É impossível olhar para o universo com sua beleza multifária e sua complexidade inescrutável sem se curvar diante do Criador. O autor desse provérbio, Agur, demonstra desde o início sua humildade, rejeitando todas as formas de arrogância, com uma eloquência singular, abre seu texto com perguntas retóricas, para exaltar a grandeza de Deus.

30:5-6 A Palavra de Deus é perfeita

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.”

Esses versículos destacam três verdades acerca da Palavra de Deus: a natureza da Palavra de Deus é pura, não existe contaminação ou impureza. A segunda verdade é que a Palavra de Deus na nossa vida é escudo e arma de combate. A terceira verdade destacada pelo texto é a completude da Palavra, ela não é somente pura, mas completa.

30:7-9 O perigo da tentação

“Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.”

Esse trecho apresenta dois desejos do escritor antes de morrer: o primeiro é ser livre da falsidade e da mentira, e o segundo é não profanar o nome de Deus, seja pela riqueza, seja pela pobreza. Tanto a riqueza exorbitante como a pobreza profunda são armadilhas para a alma.

30:10 Não exponha os humildes a vergonha

“Não acuses o servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu fiques o culpado.”

Expor um empregado ao vexame diante do seu patrão é crueldade. A calúnia arrogante cria a opressão. A calunia é um pecado horrendo aos olhos de Deus. Jogar uma pessoa contra a outra é uma ação maligna e perversa, imagine o quão perverso é quem tenta criar conflitos entre o empregado e seu patrão.

30:11-14 Facetas da arrogância

“Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.”

O texto apresenta quatro facetas da arrogância, a primeira delas tem origem em uma infância ímpia. A segunda faceta do orgulhoso é ter uma atitude desfocada e desproporcionada a seus próprios olhos. A terceira leva o altivo a corromper sua relação com o mundo ao redor. E a quarta faceta da arrogância leva o altivo a corromper sua relação com aqueles que ele julga inferior.

30:15-16 A ganância incansável

“A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta!”

Aqui vemos um comentário severo e até amargo acerca da insaciabilidade, a ganância incansável é ilustrada por uma sanguessuga. Ela suga todo o sangue, mas nunca se satisfaz. Existem pessoas que nunca estão satisfeitas com o que têm, querem sempre mais, não se alegram com o que possuem e entristecem-se pelo que não tem.

30:17 O castigo do filho arrogante

“Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão.”

A relação entre pais e filhos deve sempre ser marcada por amor, afeto, respeito e gratidão. Em nenhuma relação é aceitável que exista zombaria e desprezo, principalmente dentro da própria casa. A família deve ser um lugar de vida, e não o corredor da morte.

30:18-19 Quatro mistérios da vida

“Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.”

Mais uma advertência quadrupla. Dessa vez, as partes são ligadas por uma admiração profunda diante de eventos do dia-a-dia. Os antigos costumavam ser melhores observadores do que nós, tinham menos pressa, eram mais abstraídos e questionadores. A correria em que vivemos muitas vezes nos priva de observar corretamente o mundo. O autor claramente está refletindo acerca dos mistérios e da conveniência do mundo a sua volta.

30:20 O contraste

“O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal!”

Esse versículo contrasta com o anterior, em contraste com o belo e fascinante caminho do comum com uma moça, vemos o caminho da adultera que é privado de consciência graça e significado.

30:21-23 Quatro coisas intoleráveis

“Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora.”

A Bíblia se deleita em reviravoltas frutíferas do destino, mas não do valor algum aos pretensiosos que querem mais do que são. Então o texto apresenta quatro coisas coligadas pela noção de contrassenso, coisas que simplesmente não podem acontecer porque as pessoas estão em situações pelas quais não possuem aptidão.

30:24-28 Organiza-se

“Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria: As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida; Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem; A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.”

Temos aqui quatro exemplos que destacam lição de que tamanho e força não são o critério decisivo. A sabedoria prática inclui previsão, encontrar segurança, disciplina, persistência. Esses são quatro contrapesos para a fraqueza, todas essas pequenas criaturas agem com diligência para promover seu próprio bem, mesmo sendo seres irracionais trabalham com inteligência.

30:29-31 Quatro coisas nobres

“Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente; O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada; O galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir.”

O sábio utiliza de quatro figuras, que não possuem um significado moral evidente. Porém acredita-se que seja um lembrete de que outros além do rei podem ter um porte distinto.

30:32-33 A humildade evita tragédias

“Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca; Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.”

Esse trecho apresenta um único propósito: alertar-nos para o fato de que a humildade pacificadora evita tragédias. Enquanto o insensato e arrogante se exalta acima dos demais e acaba por provocar tragédias e contendas. A sabedoria se veste de humildade e desfruta da paz, mas a insensatez traja-se com arrogância e colhe problemas! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA , A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE,  NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, AINDA NOS ANIMA ".

sábado, setembro 17

DEFICIENCIA DO BAÇO PÂNCREAS E ESTOMAGO TRATAMENTO DIETÉTICA ENERGÉTICA:


Deficiência de Qi do Baço-Pâncreas (Pi Qi Xu)

Essa é uma das síndromes mais comuns encontradas na prática clínica.

Diagnóstico ocidental: gastroenterite, indigestão, síndrome de má absorção, diarreia, anemia e distúrbios intestinais inflamatórios.

Sintomas: fadiga crônica, exaustão geral, suscetibilidade à infecção, falta de apetite, fraqueza e fragilidade dos membros, desejo por doces; pele pálida e pálida; fezes macias e desleixadas; às vezes diarreia.

Deficiência de Yang do Baço-Pâncreas (Pi Yang Xu)

A deficiência de Yang do Baço-Pâncreas pode resultar de prolongada deficiência de Qi do Baço-Pâncreas ou enfraquecimento acentuado da Baço-Pâncreas devido a alimentos frios, refeições e hábitos alimentares irregulares.

Diagnóstico ocidental: gastroenterite crônica, anemia, má absorção crônica e distúrbios gastroenterológicos crônicos.

Sintomas: pés e mãos estão sempre frios; tremores; sensação de frio no abdômen; fezes aquosas com partículas de alimentos não digeridas; edema, fraqueza, fadiga, problemas digestivos crônicos.

Patogênese

Quatro fatores podem enfraquecer o Baço-Pâncreas:

  • Dieta

  • Estresse mental

  • Clima

  • Doença crônica

Dieta:

O principal fator que leva ao enfraquecimento do Qi do Baço-Pâncreas são os maus hábitos alimentares, como refeições irregulares, comer muito tarde no dia (por exemplo, fazer a primeira refeição quente do dia à noite), comer demais, consumo excessivo de alimentos frios e crus (muitos produtos Yin), muito leite, excesso de alimentos congelados, aquecimento e cozimento de alimentos no microondas, consumo excessivo de especiarias picantes e muitos alimentos Yin durante as estações frias.

Estresse mental:

Atividade mental excessiva e estresse mental produzem uma deficiência de Qi no Baço. Essa síndrome é agravada por alimentos ingeridos às pressas devido à tensão mental combinada com a pressão do tempo e o estresse.

Clima:

Como o Baço é sensível a toda a umidade, principalmente devido à exposição prolongada ao clima úmido ou aos ambientes úmidos, que enfraquecem o Baço.

Doenças crônicas:

A doença prolongada enfraquece e esgota progressivamente o Baço e, eventualmente, também enfraquece o Rim.

Terapia:

Tonificar o Qi do Baço: BP3, BP2, B20, B21, E36, VC12 (Moxa)

Evitar:

Alimentos Yin frios ou resfriados; excesso de sabores amargos; consumo excessivo de doces, especialmente açúcar refinado. Os mais comuns estão descritos abaixo:

  • Frutas: abacaxi, laranja, banana, kiwi, melancia, limão                          Legumes: pepino, alimentos crus, consumo excessivo de saladas (especialmente durante as estações frias), tomate

  • Bebidas: bebidas frias ou geladas, laticínios

  • Queijos: cottage, requeijão, leite, produtos com leite azedo (por exemplo, iogurte, kefir)

Recomendação:

Refeições regulares; pelo menos uma refeição quente por dia.

Alimentos doces e quentes, como:

  • Sabor: doce-quente, doce-morno, doce-neutro

  • Método de cozimento: neutro e aquecimento

  • Carnes: aves de capoeira, caldo de aves, cordeiro, carne bovina, caldo de carne, carne de veado

  • Peixes e frutos do mar: truta, salmão, atum, marisco

  • Frutas: maçã, damasco, tâmara, jujuba (tâmara chinesa), figo, cereja, pêssego, ameixa, passa, uva vermelha

  • Legumes: erva-doce, repolho, abóbora, cenoura, batata doce, cebola refogada (até ficar transparente)

  • Bebidas: chá de erva-doce, chá com especiarias e canela (chá de iogue), hidromel, licores, chá de seda de milho, chá de alcaçuz, suco de uva vermelha

  • Grãos: amaranto, aveia, milho, polenta, arroz

  • Nozes e sementes: amendoins, avelãs, pistache, gergelim, nozes

  • Adoçantes: xarope de bordo, malte de cevada, mel cru, maçapão, passas, açúcar mascavo, melaço

  • Especiarias: anis, pimenta-caiena, pimenta, erva-doce, gengibre, cardamomo, noz-moscada, baunilha, canela; também especiarias do elemento Fogo, como coentro, orégano, alecrim, tomilho

A duração do tratamento é de dois a três meses. É importante comer regularmente.

Sugestão: mingau de milho com passas, canela, nozes e frutas quentes no café da manhã.

QUAL A RELAÇÃO ENTRE BAÇO- PÂNCREAS E ESTÔMAGO PARA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA ( MTC )

O Estômago e o Baço-Pâncreas são importantes Zang Fu. Como local de produção de Qi, Yang, Sangue (Xue) e fluidos corporais (Jin Ye) adquiridos, eles desempenham um papel fundamental no tratamento na Medicina Tradicional Chinesa. O fortalecimento do “centro interno”, através do fortalecimento do Estômago e o Baço-Pâncreas é de extrema importância no tratamento de grande para das doenças pelas técnicas utilizadas na Medicina Tradicional Chinesa.

O Baço-Pâncreas é o principal responsável ​​pela transformação e transporte de alimentos ingeridos. Ele separa os alimentos em componentes límpidos e turvos. Os componentes claros da essência alimentar são transformados em Gu Qi. O Gu Qi forma a base para todo o Qi adquirido e para a produção de Sangue. De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, a maior parte do Qi no nosso corpo que pode ser regenerado é derivada do Gu Qi adquirido no Estômago e no Baço-Pâncreas. Dessa forma, a falta de Qi do Baço-Pâncreas resulta em deficiência de energia para todo o corpo.

Principais sintomas da deficiência de Qi do Baço-Pâncreas: fadiga crônica, deficiência imunológica geral, suscetibilidade a infecções, falta de concentração; postura desleixada e disforme.

Princípios da terapia: fortalecer o Baço-Pâncreas para fortalecer o Qi e o Sangue (Xue),

Controle dos fluidos e líquidos corporais

A transformação e distribuição de fluidos corporais requerem Qi suficiente no Baço- Pâncreas. A deficiência do Baço-Pâncreas impede o transporte de líquidos. Isso pode causar acúmulo de umidade ou fleuma, o que pode danificar ainda mais o Baço-Pâncreas enfraquecido. O Baço-Pâncreas adora secura e evita a umidade. A umidade do corpo pode ser causada pela clima externo e umidade do ambiente, mas também pela umidade formada no interior do corpo causada pelos alimentos errados (muitos alimentos Yin), entre outros.

Os principais fatores que podem enfraquecer o Baço-Pâncreas e causar umidade e posterior formação de mucosidade são o consumo excessivo de bebidas frias, alimentos crus, saladas, frutas e laticínios. A umidade, a fleuma ou o edema no corpo sempre exigem o tratamento do Baço-Pâncreas como parte da terapia.

Sintomas: edemas, rosto inchado, sensação de peso nos membros; cabeça pesada e sem brilho; apatia, depressão e falta de iniciativa, obesidade, congestão nasal, congestão brônquica, resfriados frequentes. Sinais de Qi do Baço-Pâncreas saudável incluem lábios vermelhos bem formados, boca fechada e bom senso de paladar. A deficiência de Qi no Baço-Pâncreas se apresenta como lábios pálidos e rachados e boca continuamente aberta. Uma forte preferência por sabores doces também indica desarmonia no Baço-Pâncreas.

Produção e Retenção de Sangue

O Qi do Baço-Pâncreas saudável produz Sangue suficiente e permite que ele circule pelo corpo e permaneça em seus vasos. A deficiência de Qi do Baço-Pâncreas pode causar sangramentos mais frequentes, porque o Sangue não pode ser retido em seus vasos. O Gu Qi é extraído dos alimentos e depois transportado pelo Baço-Pâncreas para o Coração. A deficiência crônica de Qi do Baço-Pâncreas reduz a produção de Sangue e resulta em deficiência de Sangue no Fígado.

Sintomas: cegueira noturna; visão embaçada e distorcida; olhos sensíveis à luz; membros dormentes; insônia, distúrbios menstruais, hematomas freqüentes (púrpura, petéquias, hematúria, menstruação excessiva).

Controle dos músculos e dos membros

O Gu Qi extraído dos alimentos pelo Baço-Pâncreas é distribuído a todos os tecidos do corpo, o que nutre e aquece os músculos e os membros e apoia a mobilidade. Músculos fracos, com fadiga ​​ou atrofiados indicam deficiência de Qi do Baço-Pâncreas.

Controle do tecido conjuntivo

O Baço-Pâncreas mantém os órgãos no lugar. O tecido conjuntivo com boa elasticidade e resistência é um sinal de bom Qi do Baço-Pâncreas. Tecido conjuntivo com baixa resistência, celulite, prolapso do cólon e do reto (tuo gang) ou prolapso do útero (zi gong xia chui) indicam deficiência de Qi do Baço-Pâncreas.

Lar da Mente e do Pensamento (Si)

Pensamento claro e boa concentração indicam forte Qi do Baço-Pâncreas. A deficiência do Baço-Pâncreas pode se apresentar como sintomas mentais, como pensamentos confusos, problemas de concentração e memória.

O excesso de esforço mental pode enfraquecer o Baço-Pâncreas, o que explica o desejo por doces durante longos períodos de estudo intensivo ou outro trabalho mental. O sabor doce está associado ao elemento Terra e, portanto, ao Baço-Pâncreas.

O sabor doce tem o efeito suplementar mais forte de todos os sabores. Com moderação, comer alimentos doces durante períodos de intensa atividade mental (estudar, escrever) pode ser benéfico.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?