quinta-feira, setembro 29

" GESTANTE E FITOTERÁPIA " O PERIGO DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS DURANTE A GESTAÇÃO?

 plantas medicinais são contraindicadas durante a gestação, pois carecem de estudos que garantam sua segurança e eficácia. Porém, as gestantes recorrem a estas, por acreditarem que não causam danos ao feto. Objetivou-se com esse estudo analisar o uso de plantas medicinais na gestação. A pesquisa foi quantitativa, de caráter descritivo e exploratório e de corte transversal. As variáveis analisadas foram socioeconômicas, uso de plantas medicinais, plantas mais utilizadas, fins terapêuticos, acompanhamento de profissional da saúde, indicação e conhecimento sobre os riscos, complicações durante a gestação e efeitos colaterais. Os dados foram expressos em frequência simples e porcentagem. Para evidenciar associações de reações adversas ao uso de plantas medicinais foi realizado o teste de qui-quadrado e exato de Fisher. Observou-se que 78% das gestantes utilizam plantas durante a gestação, e em 98,9% dos casos, o uso não tem acompanhamento de profissional da saúde e 61,3% não conhecem os riscos do uso incorreto e indiscriminado. Nesse sentido, destaca-se a importância do diálogo entre o profissional da saúde, as gestantes e familiares, valorizando o conhecimento popular, mas destacando a importância da comprovação científica, para a tomada de consciência sobre os efeitos nocivos que as plantas medicinais podem causar durante a gestação." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS 12: TEXTO ( MATEUS 12:1-50 )

Mateus registra urna série de incidentes demonstrando a natureza da hostilidade farisaica.
1-8. Os fariseus se opõem à colheita de espigas no sábado.
1. Ao caminhar pelas searas, os discípulos exerceram seu privilégio legal de colher e comer as espigas (Dt. 23:25).
2. Para os fariseus, que deviam estar passeando pelos mesmos campos, o ato pareceu ilícito porque envolvia a quebra do sábado. Rabinicamente interpretado, colher espigas era trabalho (Êx. 20:10).
3, 4. A primeira réplica de Cristo cita Davi e os pães da proposição (I Sm. 21:1-6). Embora a Lei divina restringisse os pães da proposição aos sacerdotes (Lv. 24:9), a extrema necessidade humana invalidava este regulamento, e os rabis o compreendiam assim.
5, 6. Uma segunda ilustração mostra que a lei do descanso sabático não era absoluta, pois dos sacerdotes se exigia pela própria lei que trabalhassem no sábado (Nm. 28:9,10). O argumento é, se os sacerdotes não são culpados ao trabalhar no sábado para promoção da adoração no templo, quanto menos culpa têm os discípulos em usar o sábado para a obra de Cristo, que é a realidade para a qual o Templo apontava.
7. O terceiro argumento de Cristo aponta a má interpretação farisaica de Os. 6:6. Misericórdia quero e não holocausto (conf. Mt. 9:13). Deus deseja corações preparados muito mais do que as exterioridades que se transformaram em meras formalidades. Uma compreensão espiritual de Cristo e dos discípulos da parte dos fariseus teria evitado que julgassem os inocentes.
8. É Senhor do sábado. Considerando que Jesus, como Filho do Homem, é o Senhor do sábado, os discípulos que usaram o sábado ao segui-lo, faziam-no de maneira apropriada.
9-21. Os fariseus se opõem à cura no sábado. (Conf. Mc. 3:1-6; Lc. 6:6-11)
9. Sinagoga deles. Lucas conta que isto ocorreu em um outro sábado.
10,11. É lícito curar nos sábados? O V.T, não fez nenhuma proibição, mas alguns rabis achavam que era trabalho. Jesus, entretanto, apontando para o que qualquer indivíduo teria feito em favor de uma infeliz ovelha, esclareceu a sua própria obrigação.
12. Considerando que o homem é incomparavelmente mais valioso do que uma ovelha, Ele tinha de vir ao seu socorro. Deixar de fazer o bem quando está ao alcance é o mesmo que fazer o mal (veja Mc. e Lc.).
13, 14. O milagre apenas enfureceu os fariseus, que imediatamente conspiraram (com os herodianos, Mc. 3:6) em como lhe tirariam a vida. Assim, na Galiléia, como acontecera há pouco em Jerusalém (Jo. 5:18), o ódio assassino começou a tomar forma definida. Homens que achavam que curar no sábado era violação da lei não sentiam escrúpulos em conspirar um homicídio.
15. Afastou-se dali. O conhecimento da conspiração apressou Jesus a evitar o conflito aberto nessa ocasião, pois a sua hora ainda não era chegada. Assim Ele transferiu seu ministério para outros setores (Mc. 3:7), e curou ele a todos.
16. Entretanto, ele advertia aqueles que curava (especialmente os endemoninhados, Mc. 3:11, 12) a não usarem os milagres para proclamá-lo o Messias, excitar conseqüentemente as multidões e a oposição.
17-21. Para se cumprir. Este ministério manso e não provocativo de Jesus está descrito por Mateus para ser consistente com a profecia messiânica (Is. 42:1-4). Pois assim como Jesus enfatizou os aspectos justiceiros e espirituais do seu Reino, também não se empenhou em arengas públicas, nem em demagogia política. Também não espezinhou os fracos com intuitos de alcançar seus desígnios. Torcida que fumega. O pavio de um candeeiro cujo combustível se acabou, símbolo daqueles que são fracos.
22-37. Os fariseu se opõem a que Cristo expulse demônios.
22. Um endemoninhado. A possessão demoníaca produziu dois efeitos colaterais – cegueira e mudês. A cura removeu todas as três aflições.
23. É este, porventura, o Filho de Davi? A resposta negativa implícita na pergunta revela que mesmo tendo o milagre levantado a possibilidade de sua messianidade (Filho de Davi, conf. 1:20; 9:27), o povo tinha a predisposição de não crer.
24. A perversa acusação de que o poder que Cristo possuía sobre os demônios derivava de uma ligação com Belzebu (veja comentário em 10:25) era do conhecimento pleno de Jesus e foi publicamente refutada de maneira inatacável.
25,26. A simples analogia de um reino dividido, cidade ou casa, que tende à autodestruição, refuta a acusação. Pois, expulsando demônios, Jesus estava certamente frustrando as obras de Satanás, e devemos creditar a Satanás uma porção razoável de esperteza. (Nem se deve aceitar que Satanás pudesse permitir uma expulsão para confundir, pois não foi um caso isolado.)
27. Por quem os expulsam vossos filhos? Considerando que alguns dos companheiros desses fariseus (compare a expressão do V.T., "filhos dos profetas") diziam possuir o poder de exorcizar, era ilógico atribuir efeitos semelhantes a causas diferentes. Se os judeus realizavam exorcismos válidos não importa à argumentação (ad hominem). O fato dos fariseus asseverarem-no torna o argumento eficiente. Se, entretanto, Jesus insinua que pelo menos alguns dos exorcismos dos fariseus eram genuínos, é preciso aceitar que o poder deles vinha de Deus (caso contrário, o argumento de Cristo ficava grandemente enfraquecido).
28,29. O argumento final de Cristo chama a atenção para o seu próprio ministério, particularmente para a expulsão dos demônios, que era evidência suficiente de que era chegado o reino de Deus. A descrição do ministério de Cristo como a entrada na casa do valente (o domínio de Satanás) para roubar-lhe os bens (o poder de Cristo sobre os demônios), fornece prova clara de que o homem valente (Satanás) primeiro foi manietado. A vitória de Jesus sobre Satanás na tentação (4:1-11) demonstrou a superioridade do Senhor.
30. Quem não é por mim é contra mim. No conflito com Satanás, a neutralidade é impossível.
31,32. Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens. O princípio geral. A expiação feita por Cristo no Calvário seria suficiente para remir a culpa de todos os pecados, até as formas mais graves de injúria contra Deus (blasfêmia). Um pecado, entretanto, foi declarado imperdoável: se alguém falar contra o Espírito Santo. À vista do princípio que Jesus apresentou antes, esta imperdoabilidade não pode ser devida à impropriedade da expiação, nem podemos supor qualquer santidade peculiar da Terceira Pessoa da Trindade. Muitos explicam este pecado como sendo a atribuição da miraculosa obra do Espírito ao poder de Satanás (conf. Mc. 3:29, 30), e não vêem possibilidade de ser hoje cometido (Chafer, Broadus, Gaebelein). Outros, entretanto, consideram a acusação dos fariseus um sintoma, e não o pecado em si. Os versículos seguintes apontam o coração corrupto como a causa do pecado.
A função particular do Espírito é a de convencer e causar arrependimento, tornando o homem receptivo ao apelo de Cristo. Assim, os corações que odeiam a Deus e blasfemam contra Cristo (I Tm. 1:13) ainda podem ser convencidos e levados ao arrependimento pelo Espírito. Mas aquele que rejeita toda aproximação do Espírito afasta-se da única força que o pode levar ao perdão (Jo. 3:36). Que tal estado decaído pode ser experimentado nesta vida está claramente implícito nesta passagem. O VT descreve-os dizendo que pecam "atrevidamente" (Nm. 15:30): para tais não existe expiação. Os homens não podem ler os corações e portanto não podem julgar quando os outros chegaram a esse estado. A verdadeira possibilidade desse pecado não enfraquece o apelo do evangelho. "Todo aquele que quiser", pois pela sua própria natureza tal vontade não tem a inclinação de aceitar. Quanto aos fariseus que ouviam Jesus, não se declarou se cometeram ou não este pecado em sua totalidade. Sua considerável instrução tornou grande a sua responsabilidade; sua hostilidade anterior provou sua incredulidade determinada.
33-35. Fazei a árvore boa. Uma passagem semelhante a 7:16-20, onde as palavras dos homens são consideradas como indicação do estado do coração humano.
36,37. No dia do juízo o Senhor examinará a vida de todos os homens de ponta a ponta, até mesmo toda palavra frívola (não necessariamente má) que tenha brotado do seu coração. Só o divino Juiz é capaz de registrar, avaliar e dar um veredito sobre tais assuntos.
38-45. Os fariseus e os escribas exigem um sinal.
38. Queremos ver de tua parte algum sinal. Ignoraram os milagres anteriores. Queriam algum feito sensacional que estivesse de acordo com a idéia que tinham do Messias (conf. Mt. 16:1), um sinal que não exigisse fé, só vista.
39. Uma geração má e adúltera. Uma descrição da nação espiritualmente infiel nos seus votos feitos a Jeová (conf. Jr. 3:14,20). Para tal nação, o grande sinal da Ressurreição foi aqui profetizado (e até já fora sugerido antes, Jo. 2:19-21).
40. A experiência de Jonas, que foi libertado do ventre do monstro marinho, era um tipo do futuro sepultamento e ressurreição de Jesus depois de três dias e três noites no coração da terra. Aqueles que se apegam à tradicional crucificação na sexta-feira explicam o tempo aqui idiomaticamente, como partes de dias (sexta-feira, sábado e domingo). Aqueles que se apegam à crucificação na quinta-feira explicam a referência literalmente, contando setenta e duas horas, do pôr-do-sol de quinta-feira ao pôr-do-sol de sábado.
41. Os ninivitas, tendo recebido Jonas e a sua mensagem depois de seu milagroso salvamento, se arrependeram. Por isso, sua atitude coloca Israel em situação muito pior, pois como nação permaneceu sem arrependimento, tanto antes como depois da Ressurreição, mesmo quando estava ali quem é maior do que Jonas (maior do que).
42. Do mesmo modo o interesse da rainha de Sabá (I Reis 10:1-13) pela sabedoria de Salomão (divinamente concedido) colocará em triste contraste, no juízo, a incredulidade do atual judaísmo.
43-45. Uma parábola notável sugerida, naturalmente pela ocasião (12:22 e segs.), descreve a situação precária de Israel (e dos fariseus). O demônio expulso, não encontrando descanso nos lugares áridos (indicado em outro lugar como habitação dos demônios: Is. 13:21; Baruque 4:35; Ap. 18:2) retorna à sua antiga habitação, que agora está mais atraente (varrida e ornamentada), mas vazia. Torna a entrar com outros sete espíritos, e o resultado é uma degeneração ainda pior.
Assim também acontecerá. Israel (nacional e individualmente) foi moralmente purificada pelos ministérios de João e Jesus. Desde o Exílio, as perversidades da idolatria declarada foram removidas. Mesmo assim, em alguns casos, a reforma que tinha a intenção de ser preparatória interrompeu-se. A casa de Israel estava ''vazia". Cristo não foi convidado a ocupá-la. Por isso esta geração perversa alcançará um estado ainda pior. Alguns anos mais tarde esses mesmos judeus enfrentaram os horrores de 66-70 A.D. No tempo do fim, os membros dessa raça (genea) serão especialmente vitimados por demônios (Ap. 9:1-11).
46-50. A mãe e os irmãos de Cristo.
46,47. Sua mãe e seus irmãos. Esses irmãos são presumivelmente os filhos de José e Maria, nascidos depois de Jesus. Procurando falar-lhe indica que foi feito um esforço, mas a multidão era grande demais (Lc. 8:19). Os motivos de sua preocupação estão óbvios. Anteriormente, a pregação de Jesus em Nazaré forçara a família a mudar-se para Cafarnaum (4:13; Lc. 4:16-31; Jo. 2:12). Agora provocara a oposição aberta e blasfema dos fariseus. Além disso, amigos file contaram que a tensão do seu ministério afetara-file a saúde (Mc. 3:21). O versículo 47 acrescenta alguma informação nova, e muitos manuscritos o omitem.
48. Quem é minha mãe? Com esta pergunta que intriga, Jesus deixa a multidão admirada e a prepara para ouvir uma preciosa verdade.
50. Qualquer que fizer a vontade de meu Pai. Este "fazer" não é alguma forma de justiça pelas obras, mas a reação do homem ao apelo de Cristo. "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou" (Jo. 6:29). O relacionamento espiritual entre Cristo e os cristãos é mais íntimo que o mais íntimo laço de sangue. Essas palavras não foram um desrespeito à sua mãe  nem a seus irmãos, pois em ocasião posterior nós os encontramos participantes desse. relacionamento espiritual (Atos 1:14). Como também não há aqui nenhuma sugestão de que a mãe de Jesus tivesse um acesso especial à sua presença! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, setembro 28

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CENTELLA ASIÁTICA ( L. ) URB. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Centella asiatica (L.) Urb.
Família: 
Apiaceae
Sinonímia científica: 
Hydrocotyle brasiliensis Scheidw. ex Otto & F. Dietr.
Partes usadas: 
Folha, partes aéreas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Triterpenos pentacíclicos, óleo essencial, flavonoides, sesquiterpenos, esteroides.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória, cicatrizante, depurativa, digestiva, tônica, lipolítica, diurética, expectorante, resolutiva, febrífuga, antibacteriana, psicotrópica.
Indicação terapêutica: 
Ativação da circulação sanguínea, coadjuvante no tratamento de doenças vasculares, auxiliar na digestão estomacal e intestinal, antidepressiva, eczema, úlcera, prurido.

Nome em outros idiomas:
  • Inglês: Indian navelwort
  • Francês: hidrocortyle
  • Espanhol: hidrocotile
  • Alemão: Asiatischer wassernabel

Origem, distribuição:

Nativa na Ásia tropical, amplamente disseminada no Brasil principalmente na planície litorânea. 

Descrição:

Planta de porte herbáceo, perene, rasteira, acaule, rizomatosa.

Folha simples, inteira, longo-peciolada, cordiforme ou no formato de pata equina, margem ondulada, surge diretamente dos nós dos rizomas, de 4-6cm de diâmetro. Flores pequenas, de cor esbranquiçada, reunidas em pequenas umbelas curto-pedunculadas que surgem na base da folha.

Multiplica-se principalmente por rizomas e estolões. Considerada invasora, espontânea, prefere solos bem drenados. 

Uso popular e medicinal:

Centella asiatica é planta tradicional na medicina ayurvédica em tratamento de lesões de hanseníase. Estudos no extrato aquoso das folhas mostraram suas propriedades biológicas tal como ação citotóxica contra células cancerígenas, atividade anti-inflamatória e potencial uso no tratamento de desordens neurológicas. Atualmente avalia-se cientificamente a aplicação em cosméticos para redução de peso. 

Estudos já detectaram atividade anti-micobacteriana no extrato etanólico das folhas contra M. tuberculosis através do ensaio de microplacas e significativa inibição do crescimento de micobactérias M. chelonadae na fração hexânica do extrato metanólico das folhas. M. tuberculosis (ou bacilo de Koch) é o agente causador da maioria dos casos de tuberculose. M. chelonadae causa infecções pós-operatórias e abscessos glúteos.

Um estudo com ratos Wistar avaliou o efeito do tratamento agudo com extrato de Centella asiatica na biodistribuição do radiofármaco Na99mTcO4 e na fixação do tecnécio-99m pelos constituintes sanguíneos. Os autores concluiram que as substâncias ou metabólitos do extrato podem interferir na biodistribuição do pertecetanato de sódio e na fixação do radiofármaco nos constituintes do sangue.

 Dosagem indicada:

Uso interno para desordens dermatológicas como eczema, úlceras varicosas, hematoma, rachadura da pele, varizes e celulite.

  • Infusão (rasura): 2g em 150 mL de água fervente, até 3 vezes ao dia
  • Pó: 500 a 2000 mg ao dia após as refeições
  • Extrato seco: 200 a 500 mg ao dia
  • Extrato fluido: 25 gotas 3 vezes ao dia após as refeições
  • Tintura: 50 gotas diluídas em água, 3 vezes ao dia.

Uso externo no tratamento da celulite e gordura localizada: extrato glicólico.

  • 2-5% em forma de gel, creme e loção suavizante
  • 3-6% em forma de creme reparadores e restaurador
  • 1-5% em forma de creme pós sol.

Ativação da circulação sanguínea como coadjuvante no tratamento das doenças vasculares (insuficiência venosa), auxiliar na digestão estomacal e intestinal, antidepressiva.

Uso externo como cicatrizante para eczemas, úlceras, pruridos e feridas pós-cirúrgicas, para eliminação da celulite, como estimulante cutâneo e da irrigação sanguínea, em úlceras venosas e para irritação vaginal. Prevenção de rugas e flacidez, para hemorroidas, úlceras cutâneas, queimaduras, erisipela e infecção cutânea, tosse e catarro amarelo, febres em infecções bacterianas. Indicada como complemento na massagem de cicatrizes fibrosas e hipertróficas. 

Ações farmacológicas:  anti-inflamatória, cicatrizante, depurativa, digestiva, tônica, anticelulítica, diurética, reconstituinte, expectorante, resolutiva, estimulante circulatória, febrífuga, antibacteriana, psicotrópica. 

Uso interno: infusão de uma colher (sobremesa) de folhas secas moídas em uma xícara de chá de água, 2 vezes ao dia.

Uso externo: 3 colheres (sopa) de folhas picadas em ½ litro de água, para aplicação local ou banhos de assento. Pasta feita com a planta recente ou o pó da planta sobre a região a tratar.

Toxicidade, contraindicação:

A presença de taninos contraindica seu emprego a longo prazo por via oral em casos de gastrite e úlcera gastrointestinal. Pouco se recomenda em epilepsia, hiperlipidemia e durante a gestação.

Composição química: 

Ácidos triterpênicos (asiático, madecássico, asiaticosídeo), flavonoides (kampferol, quercetina, 3–glucosil–kampferol), ácidos graxos (linoleico, lignocerico, linolênico, oleico, palmítico, elaídico, esteárico), alcaloides, saponinas, óleos essenciais (cineol), quercetina, cânfora, açúcares, sais minerais, aminoácidos e resinas.

Saponosídeo triterpênico (asiaticosídeo), saponinas, flavonoides, quercetina, aminoácidos, sais minerais, açúcares, ácidos graxos, ácidos triterpênicos (indocentóico, madecásico), resinas, taninos, óleo essencial (cineol, alcanfor, farnesol, felandreno, germacreno D, n-dodecano, α-pineno, p-cimol, β-cariofileno), β-caroteno, vitamina C (13,8 mg/100g), fitosteróis, alcaloide (hidrocotilina).

Madecassoside é o principal triterpeno na cura de feridas de queimaduras e seu possível mecanismo de ação encontrado na Centella asiatica, erva usada nas medicinas tradicional chinesa (MTC), ayurvédica e tradicional africana. Madecassoside tem uma ampla gama de atividades biológicas tais como anti-inflamatória e antioxidante." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

EQUISETUM ARVENSE L. CAVALINHA, UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Equisetum arvense L.
Família: 
Equisetaceae
Sinonímia científica: 
Equisetum calderi B. Boivin
Partes usadas: 
Haste (talo)
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Saponinas, minerais (K, Ca, P, Mn), ácido silícico, flavonoides, alcaloides, taninos, fitosteroides, ácidos graxos, vitamina C, resinas, lignanos.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, anti-hipertensivo, mineralizante, anti-infeccioso, antiprostático.
Indicação terapêutica: 
Osteoporose, reumatismo, ajuda no tratamento para emagrecer, edema pré-menstrual, favorece o metabolismo do cálcio na coagulação sanguínea.

Origem, distribuição
Europa:

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: equisetum, horsetail
  • Espanhol: cola de caballo, yunquillo, yerba de los plateros, yerba del tigre, cola de lagarto (Uruguai), tembladera pequeña (Colômbia).
  • Alemao: acker-schachtelhalm

Descrição:
As cavalinhas (Equisetum arvensis, Equisetum hyemale) habitam o mundo todo, inclusive o Brasil onde se adaptou.

É uma planta perene, rizomatosa e reptante da família Equisetaceae, que prefere terrenos pantanosos ou úmidos. Caracteriza-se pelos talos férteis, pardo-amarelos ou estéreis, verdes. Os primeiros nascem no inverno e formam espigas esporangíferas de até 20 cm, enquanto os verdes, de até 80 cm, surgem dos primeiros.

    Esta planta deriva de ancestrais mesozóicos de mais de 270 milhões de anos. Seus rizomas são longos e tem nós de espaço a espaço além de lançarem ramificações compridas que formam curvas bonitas semelhantes ao que acontece com os rabos de cavalos. 

    Uso popular e medicinal:
    Por seu alto conteúdo mineral, principalmente silício, a cavalinha é muito usada para recompor o tecido conjuntivo, por aumentar a atividade dos fibroblastos e a elasticidade dos tecidos, o que a torna útil na osteoporose e reumatismos. Por outro lado, tendo potássio, equisetonina e ácido gálico, é um bom diurético e anti-hipertensivo, além de ajudar nos tratamentos para emagrecer, conforme já estudado por especialistas.

    Nos edemas pré-menstruais, o equiseto pode ajudar muito já que receita de diurético de síntese não funciona. Na Colômbia, pesquisas mostraram que estigmas de milho e equiseto eram bons medicamentos para isto. Ademais, por conter ácidos aconítico e cítrico, favorece o metabolismo do cálcio na coagulação sanguínea, contracenando estes ácidos com a silicea e os flavonoides.

    Um trabalho em 1995 mostrou algum efeito retardador sobre o crescimento de células neoplásicas e do aparecimento de metástases e que os alcaloides podem ter ação anticolinérgica e oxitócica.

    Os principais constituintes são 5% de saponinas (equisetoninas), minerais (potássio, cálcio, fósforo, manganês), ácido silícico, flavonoides, alcaloides, taninos, fitosteroides, ácidos graxos (linoleico, linólico e oleico) aconitínico, benzóico, málico, gálico, péctico e vitamina C, além de resina e lignanos.

     Dosagem indicada:
    Na etnomedicina, decocção de seus talos (50 g/l) é usada como mineralizante, diurético, anti-infeccioso, urinário e antiprostático, com quatro xícaras ao dia (50 g tem aproximadamente 30 mg de silício.

    Outros usos:
    Na Europa, o E. hyemale, variedade do nosso equiseto, é usado para polir prata e estanho. Isso é possível pela alta quantidade de silício que apresenta (a areia tem muito silício).

    Também o colocam sobre páginas de livros velhos para protegê-los de deterioração e na agricultura biológica a cavalinha macerada, seu pó ou decocção é usada para controle de pragas.

    Na cosmética, é reforçador de unhas e ajuda na prevenção de estrias e rugas por ter, como vimos, muito silício. Este metal participa da formação de glucosaminaglicanos, essenciais para o metabolismo de ossos e cartilagem." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

    QUAL O SIGNIFICADO DE " NÃO VIM TRAZER PAZ, MAS ESPADA " TEXTO ( MATEUS 10: 34 )

    “Não vim trazer paz, mas espada” é uma frase dita por Jesus para explicar a verdadeira finalidade de seu ministério messiânico. Jesus disse: “Não pensem que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). O significado dessa declaração deve ser compreendido à luz de seu contexto.

    Jesus usou a expressão “não vim trazer paz, mas espada” durante um discurso instrutivo em que Ele preparou e comissionou os seus discípulos a saírem pelas cidades proclamando a mensagem do reino de Deus (Mateus 10). Ele lhes ensinou sobre como deviam se comportar e o que deviam fazer na execução da importante missão que receberam.

    Nessa primeira missão os discípulos deveriam viajar como missionários pelas cidades de Israel. Eles teriam que lidar com as mais diversas e antagônicas reações por parte das pessoas. Alguns iriam recebê-los, mas outros iriam rejeitá-los. Isso significa que eles enfrentariam muitas dificuldades. Isso aconteceria por causa do verdadeiro caráter da obra e do ministério de Cristo. Então foi exatamente nesse contexto que Jesus disse que não veio trazer paz à terra, mas espada.

    Não vim trazer paz à terra

    A declaração “não vim trazer paz, mas espada” é um dito paradoxal. Por toda a Escritura encontramos o anúncio de que Jesus é o Portador da Paz (Salmo 72:3-7; Lucas 1:79; 2:14; 7:50; João 16:33; 20:19; Romanos 14:17; Efésios 2:14; Colossenses 1:20). O profeta Isaias identifica Cristo como sendo o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). O próprio Jesus declara que são bem-aventurados os pacificadores (Mateus 5:9). Então como Ele mesmo poderia dizer que não veio trazer paz?

    Os judeus esperavam um tipo de Messias que liderasse uma empreitada de libertação de Israel do julgo estrangeiro. Eles queriam um Messias que instituísse, aqui e agora, um reino terreno de plena paz e prosperidade que levasse Israel à supremacia entre os povos. Isso significa que Eles não compreendiam realmente que tipo de Messias Jesus era e qual o verdadeiro objetivo de sua missão.

    Isso explica a expressão “não vim trazer paz”. Ao fazer essa declaração, Jesus estava alertando que Ele não havia vindo trazer o tipo de paz que os judeus esperavam. Em sua primeira vinda, Jesus não veio resolver os problemas terrenos deste mundo, mas veio executar o plano de Deus para a solução do problema do pecado.

    Ele não veio trazer paz à terra, mas veio trazer ao coração do pecador redimido a paz com Deus (cf. Mateus 11:29). Por isso Ele diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). O apóstolo Paulo escreve que tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso senhor Jesus Cristo (Romanos 5:1).

    Mas vim trazer espada

    Após dizer que não veio trazer paz à terra, Jesus diz claramente que a consequência de sua vinda é exatamente oposta à ideia de paz terrena. Ele veio trazer espada! Isso não significa que Ele veio incitar a violência; não significa que Ele veio armar seus seguidores para que estes, por meio da força, possam conseguir novos discípulos.

    Quando Jesus diz que veio trazer espada, isso significa que sua pessoa e sua mensagem causariam intensas divisões, discussões, debates, discórdias, reações contrárias de ódio e perseguições. Ao mesmo tempo em que Jesus traz paz ao coração daquele que abraça o Evangelho, a vida de seu seguidor neste mundo se torna mais difícil.

    Isso implica na verdade de que ser cristão não significa ter uma vida de paz, tranquilidade e prosperidade terrena como os falsos profetas ensinam. Muitas vezes, em alguns aspectos, é exatamente o contrário disso. Os seguidores de Jesus devem esperar a espada. Isso porque a pessoa de Cristo, ao expor o pecado do mundo, causa uma divisão irreparável que resulta em perseguição.

    A vinda de Cristo a este mundo o divide em dois, e coloca uma pessoa contra a outra. Essa divisão é tão profunda que muitas vezes à espada trazida por Cristo rompe até mesmo os laços pessoais mais íntimos. Jesus aplica uma profecia do Profeta Miqueias e indica que por amor a Ele pessoas seriam perseguidas e desprezadas pelos membros de sua própria casa (Mateus 10:35-37; cf. Miqueias 7:6).

    Por fim, a declaração “eu não vim trazer paz, mas espada” está diretamente ligada ao importante aviso de Jesus. Ele diz: “E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mateus 10:38). Cristo exige de seus seguidores fidelidade absoluta; Ele exige ser prioridade na vida de seus discípulos que devem estar dispostos a obedecê-lo e identificar-se com Ele até as últimas consequências, se for preciso! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

    terça-feira, setembro 27

    TANACETUM VULGARE L. UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

    Nome científico: 
    Tanacetum vulgare L.
    Família: 
    Compositae
    Sinonímia científica: 
    Chamaemelum tanacetum (Vis.) E.H.L.Krause
    Partes usadas: 
    Flor
    Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
    Esteroides, terpenoides, óleos voláteis com tuiona (tóxica), ácido cafeico.
    Propriedade terapêutica: 
    Tônico aromático, anti-helmíntica, carminativa, antiespasmódica, colerética, estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.
    Indicação terapêutica: 
    Regula o ciclo menstrual, tonifica o útero.

    Nome em outros idiomas:

    • Ingles: tansy, bitter buttons, cow bitter, mugwort, golden buttons.
    • Espanhol: hierba lombriguera

    Origem, distribuição
    Eurásia:

    Descrição:
    É uma erva vivaz da família Compositae, tubifloras, geralmente com várias hastes em cada cepa, simples, roliças e angulosas. As folhas são ovaladas e a flor é um botão amarelado, plano ou pouco côncavo.

    Uso popular e medicinal:
    É tônico aromático e amargo e aromatizante natural (a planta é aromática) mas sua virtude maior é como anti-helmíntica, embora seja usada ainda como carminativa, antiespasmódica, colerética (pelo ácido cafeico) e estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.

    Na medicina caseira é usada em pomada para prurido anal e seu decoto é escabicida. Há trabalhos afirmando que diminui lipideos séricos, ajuda abaixar o quantum de açúcar sérico e tem atividade anticancerígena.

    Em sua composição química consta esteroides (ß-sitosterol é o principal, campesterol, colesterol, estigmasterol e taraxasterol), terpenoides (principalmente amirinas, mas também lactonas sesquiterpênicas incluindo arbusculina, tanacetina, germacreno e crispolideo), óleos voláteis com tuiona (tóxica) e cânfora como componentes principais e ainda pireno, borneol, cineol, umbelona, sabineno e ácido cafeico.

    Dosagem indicada:
    Estudos dizem que regula o ciclo menstual e tonifica o útero. Nestes casos deve-se tomar infusão de 20g das flores em meio litro de água, duas xícaras por dia.

     Toxicidade:
    Intoxicações podem acontecer pela presença de tuiona. Grávidas e nutrizes não a devem usar." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

    CENTAUREA BENEDICTA ( L. ) L. CARDO-SANTO, UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

    Nome científico: 
    Centaurea benedicta (L.) L.
    Família: 
    Compositae
    Sinonímia científica: 
    Cnicus benedictus L.
    Partes usadas: 
    Folhas inteiras
    Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
    Glicosideos amargos, alcaloides, óleo volátil, taninos, mucilagem.
    Propriedade terapêutica: 
    Diurético, antitérmico, antisséptico, antibiótica, expectorante, anti-hemorrágica, cicatrizante.
    Indicação terapêutica: 
    Anorexia, febre, úlceras, feridas, febre, estimular a lactação.

    Nome em outros idiomas:

    • Inglês: holy thistle, blessed thistle (americano), spotted thistle (britânico)
    • Francês: chardon bénit
    • Espanhol: cardo bendito
    • Alemão: benediktenkraut
    • Italiano: cardo benedetto

    Origem, distribuição:
    Nativa da região Mediterrânea da Europa.

    Descrição:
    Herbácea anual, ereta, pouco ramificada e espinhenta de hastes arroxeadas e rígido-pubescentes de 30 – 60 cm de altura, com raízes brancas e aromáticas.

    Folhas inteiras, cartáceas, com as margens irregularmente solitárias ou em pequenos grupos, com flores amareladas, protegidas por brácteas foliáceas, com espinhos nas margens e no ápice, que quase escondem a inflorescência. Multiplica-se apenas por sementes.

    Uso popular e medicinal:
    Planta de largo uso na medicina tradicional desde tempos remotos quando era cultivada nos mosteiros e já considerada o “refúgio dos pobres”, uma “panaceia dos pais de família” para a cura de todos os males. No século XVI foi largamente recomendada contra peste. A planta inteira é empregada, porém sempre seca e no início da floração.

    É empregada internamente contra anorexia (falta de apetite) associada a depressão. Externamente é indicada contra úlceras e feridas.

    Estudos clínicos e farmacológicos são conduzidos com esta planta, visando validá-la como contraceptivo.

    Apesar de sua popularidade no passado, cardo-santo é atualmente considerado útil apenas para problemas digestivos. Ele funciona estimulando a produção de saliva e sucos digestivos. Acredita-se que seja útil na produção de leite quando tomado por mães que amamentam.

     Atenção:
    Doses excessivas podem causar queimaduras na boca e no esôfago, vômitos e diarréias. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

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