sexta-feira, setembro 30

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ECHINODORUS MACROPHYLLUS ( KUNTH.) MICHELI." UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli
Família: 
Alismataceae
Sinonímia científica: 
Alisma macrophyllum Kunth
Partes usadas: 
Folha seca
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleo essencial, sais minerais, tanino, iodo, saponinas, flavonoides, triterpenos, alcaloides, holosídeos e heterosídeos cardiotônicos.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, anti-inflamatório, adstringente, antiarrítmico, antirreumático, imunossupressor, citotóxico.
Indicação terapêutica: 
Aterosclerose, doenças da pele, fígado e trato urinário (litíase, nefrite).

Origem, distribuição:

Nativa do Brasil e Bolívia. No Brasil distribui-se nos Estados do Paraná, Piauí, Amapá, Amazonas, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Descrição:
É uma planta aquática, ocorre em vazantes, beira de rio, campos alagáveis e siltosos, preferindo solos de várzeas ou águas pouco profundas. Porte varia de 0,70 a 1,0 m.

Folha peciolada, oval, de base cordiforme e aguda ou acuminada no ápice, limbo inteiro, de cor verde-escura, comprimento de 20 a 40 cm, largura de 15 a 35 cm na região próxima à base, de superfície rugosa, áspera, pedatinérvia, com 11 a 13 nervuras principais, salientes na página inferior. O nome "chapéu-de-couro" deriva do formato da folha ser parecido com os chapéus usados no nordeste do Brasil.

Pecíolo longo, coriáceo, medindo até 70 cm de comprimento, sulcado longitudinalmente. Flores brancas, hermafroditas, perfeitas, numerosas, dispostas em racimos, alongados.

Uso popular e medicinal:

Chapéu-de-couro tem sido usado principalmente como antirreumático e diurético potente. Vários trabalhos evidenciam as ações desta planta. Foram avaliados os efeitos da folha de extrato etanólico em modelos de inflamação aguda e subcrônica; efeitos toxicológicos em ensaios in vitro e in vivo de um extrato aquoso preparado com as folhas; potência de quatro novos diterpenoides isolados das folhas; e a genotoxicidade e mutagenicidade de um extrato aquoso das folhas.

Outro estudo relata que E. macrophyllus exibe atividades farmacológicas de interesse tais como agente adstringente, diurético, anti-arrítmico, anti-inflamatório e antirreumático no tratamento da aterosclerose, doenças da pele, fígado e trato urinário (litíase, nefrite). Tem efeito imunossupressor (inibe os sintomas ou o surgimento de uma doença) e citotóxico (tóxico à célula, impede o crescimento de um tecido celular).

Em termos de componentes químicos foi relatado a presença de sais minerais, tanino, iodo, saponinas, flavonoides, triterpenos, alcaloides, holosídeos e heterosídeos cardiotônicos, que agem como estimulante do suco biliar no intestino delgado e possibilitam a melhoria da função renal.

O óleo essencial de E. macrophyllus extraído das partes aéreas da planta obteve rendimento de 0,01% a partir de 50 g de material vegetal seco. A análise possibilitou a identificação de 21 componentes, totalizando 70,8% das substâncias identificadas, sendo majoritários o dilapiol (apresenta propriedade inseticida), a 2-tridecanona (substância relacionada com o mecanismo de defesa da espécie frente a ação de predadores e atração de polinizadores) e o óxido de cariofileno (conhecido pelas atividades anti-inflamatória, analgésica e antiúlcera).

 Dosagem indicada.
Diurético leve e anti-inflamatório. Componentes: folhas secas (1 g); água q.s.p. (150 mL). Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula. Uso interno: acima de 12 anos tomar 150 mL do infuso logo após o preparo, 3 vezes ao dia.

 Advertência. Não deve ser usado por pessoas com deficiência renal e cardíaca. Não utilizar em caso de tratamento anti-hipertensivos .

Outros usos:
Chapéu-de-couro é empregado na produção de bebidas sem álcool (refrigerante popular conhecido como "mineirinho") e na ornamentação de aquários. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO E EXPLICAÇÃO DO CAPÍTULO 15: 1-39 DE MATEUS:

15.1 — O fato de os escribas e fariseus terem viajado de Jerusalém para a Galileia para ver Jesus indica que Sua reputação já havia se espalhado.

15.2 — A tradição dos anciãos não era a Lei de Moisés, e sim uma tradição oral baseada na interpretação da Lei. Eles lavavam as mãos como um cerimonial para remover as impurezas, não por higiene pessoal (Mc 7.2-4).

15.3 — Num estilo clássico dos rabinos, Jesus respondeu a acusação dos escribas e fariseus com uma pergunta. Já que eles haviam acusado Jesus e Seus discípulos de terem transgredido os ensinamentos antigos dos rabinos, Ele, por sua vez, acusou-os de terem transgredido o mandamento de Deus. Os escribas e fariseus colocavam seus conceitos acima da revelação de Deus, e ainda assim afirmavam que lhe obedeciam.

15.4-9 — Jesus estava se referindo a uma prática pela qual as pessoas consagravam seus bens a Deus a fim de usá-los em beneficio próprio, e não em prol de outros. Por exemplo, se os pais precisassem de dinheiro, os filhos tinham uma desculpa para não ajudá-los, dizendo que seus recursos já tinham sido consagrados a Deus. Essa artimanha livrava os filhos de honrar os pais ao cuidar deles na velhice.
15.10-14 — Em Mateus 15.3-9, Jesus repreende os escribas e fariseus por estarem tão obcecados pela tradição que não conseguiam cumprir os mandamentos mais simples. Ele aqui os reprova por se preocuparem tanto com a lavagem cerimonial e suas regras alimentares rígidas e não darem importância ao caráter. Ambas as recriminações de Jesus foram consequência das acusações dos escribas e fariseus, descritas em Mateus 15.2.

15.15-20 — O que a pessoa pensa no seu coração, isso é o que ela é. Mas como é que os pensamentos nascem no coração, a fonte de toda reflexão? Por meio da visão, da audição e dos demais sentidos. A matéria-prima de nossas ações é o que recebemos na mente e permitimos que chegue ao coração. Davi expressou tal verdade desta maneira: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl 119.11). Encontramos o mesmo conceito, mas focalizando a ação negativa, no Salmo 101.3: Não porei coisa má diante dos meus olhos. Paulo descreve o cristão como aquele que leva cativo todo entendimento a obediência de Cristo (2 Co 10.5).

15.21-23 — Essa mulher era uma gentia que não tinha o direito natural de pedir algo ao Messias judeu.

15.24 — Esse versículo mostra o compromisso de Cristo com Israel, a quem ele chama de ovelhas perdidas. Jesus sempre deu primeiro aos judeus a oportunidade de aceitá-lo como o seu Messias.

15.25-28 — Os filhos a quem Jesus se refere aqui são o povo de Israel. “Os cachorrinhos” dizem respeito aos gentios.

15.29-31 — A cena muda da região de Tiro e Sidom para uma montanha próxima ao mar da Galileia, mas continua sendo um território gentílico. Marcos 7.31 descreve essa região como sendo Decápolis. E glorificava o Deus de Israel. Os gentios creram no Deus de Israel e o glorificaram, enquanto muitos em Israel continuavam cegos em relação ao Messias.

15.32-39 — Esse não é o mesmo milagre descrito em Mateus 14.14-21. Jesus mesmo nos mostra que a multidão foi alimentada em dois milagres distintos (Mt 16.9,10). Este, em especial, supriu a necessidade de alimento dos gentios de modo sobrenatural. Os sete cestos de pedaços que sobraram aqui contrastam com os doze cestos do capítulo 14; e a palavra do original traduzida por cestos cheios em Mateus 15.37 é diferente da palavra traduzida da mesma forma em Mateus 14:29!  Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA,  A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ". 

quinta-feira, setembro 29

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SYZYGIUM AROMÁTICUM ( L. ) MERR.& L.M.PERRY " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

O cravinho ou cravo-da-índia, chamado cientificamente Syzygium aromaticus, tem ação medicinal, sendo útil no combate a dores, infecções, além de também poder ajudar a aumentar o apetite sexual.

O cravo-da-índia, além de ter propriedades medicinais também é uma importante fonte de nutrientes, como vitamina A, vitamina E e beta-caroteno. Pode ser utilizado na sua forma natural para enriquecer a alimentação, ou em forma de cremes e óleos, que selecionam algumas propriedades, para o seu uso na cosmética, por exemplo.

O cravo-da-índia pode ser facilmente encontrado em supermercados e drogarias em embalagens pequenas. Além disso, seu óleo essencial pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

Os principais benefícios da cravo-da-índia para a saúde são:

Combate infecções:

Devido à sua ação antimicrobiana, o cravinho pode ser usado no combate às infecções causadas por alguns tipos de bactérias, especialmente estafilococos e E. coli, ou por fungos, por sua ação antifúngica. Esta ação parece estar ligada à presença de eugenol, metil salicilato, kaempferol, ácido gálico e ácido oleanólico na sua composição.

Estes componentes parecem desnaturar as proteínas que reagem com a membrana celular das bactérias, alterando a sua permeabilidade e impedindo que continuem de desenvolvendo e multiplicando.

Previne o câncer:

O cravo-da-índia possui ainda grande concentração de compostos fenólicos, o que lhe confere uma potente ação antioxidante, protegendo o corpo de doenças crônicas graves, como o câncer, já que combate os radicais livres que causam o envelhecimento dos tecidos do corpo.

Diminui a dor:

O eugenol é um dos componentes mais reconhecidos do cravinho, que, por estar muito bem estudado, é utilizado há vários anos na medicina dentária para reduzir a dor e a inflamação causadas pelos tratamentos dentários.

Segundo vários estudos, esse efeito acontece devido à supressão de prostaglandinas e outros mediadores da inflamação, assim como a depressão dos receptores sensitivos envolvidos na sensação de dor.

Afasta mosquitos e outros insetos:

O óleo de cravo contém um aroma que repele os insetos, porque seu cheiro característico é desagradável a estes. Basta esmagar alguns cravinhos e deixar num prato sobre a mesa para afastar as moscas da fruta, por exemplo. Espetar alguns cravinhos numa laranja ou num limão também é uma boa forma de afastar as moscas e os mosquitos.

Outra forma simples de usar este poder natural consiste em comprar produtos com base em óleo de cravo-da-índia.

Estimula o desejo sexual:

O extrato de cravo-da-índia é um ótimo remédio caseiro contra impotência sexual porque ele aumenta a libido, devido as suas propriedades afrodisíacas.

Combate o mau-hálito:

Por ter boas propriedades antissépticas e aromáticas naturais, o cravinho pode ser usado como uma opção natural para melhorar o mau hálito. Para isso, basta mascar 1 cravinho-da-índia para notar seus efeitos aromáticos na boca. Bochechar o chá de cravo-da-índia também é uma boa solução para combater o mau cheiro.

 Facilita a digestão:

Ele também melhora a digestão e ajuda no controle da diarreia, por ativar enzimas que auxiliam o estômago e intestino. Além disso ele ainda combate a flatulência, sendo especialmente indicado para ser consumido em forma de chá depois de uma refeição contendo feijão preto, brócolis ou couve-flor, por exemplo.

Melhora a cicatrização:

Quando usado diretamente sobre a pele o óleo de cravo ou um produto fitoterápico à base de cravinho ainda facilita a cicatrização, diminui inflamações e irritações, devido a sua ação antisséptica. Esta é uma boa opção para combater pequenas fissuras anais, por exemplo.  

Relaxa os músculos e combate o cansaço:

O óleo essencial de cravo-da-índia ajuda a relaxar os músculos, podendo ser usado em óleos para massagem. Devido ao seu aroma característico ele também é uma boa opção para combater a fadiga e a melancolia, melhorando a disposição para as atividades do dia a dia. Um gel fitoterápico à base de cravinho é um ótimo analgésico para ser usado nos músculos em caso de contusões, por exemplo.

Diminui a pressão arterial:

Alguns estudos realizados com o cravo-da-índia indicaram que o óleo essencial possui efeito hipotensor, promovendo o relaxamento da musculatura e a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. No entanto, não existem indicações do uso do cravo-da-índia para hipertensão.

Como usar o cravo-da-índia:

O cravo-da-índia pode ser consumido em bolos, pães, sobremesas e caldos, mas suas propriedades são mais aproveitadas na forma de chás, que ficam ótimos quando feitos em conjunto com canela, limão ou gengibre. 

  • Para o chá: Colocar 10g de cravinho numa panela com 1 litro de água e levar ao fogo para ferver durante cerca de 15 minutos. A seguir deve deixar esfriar, coar e tomar até 3 vezes ao dia.
  • Pó: Tomar de 200 à 500 mg diluídos em água, por 2 ou 3 vezes ao dia;
  • Óleo essencial: Aplicar 2 ou 3 gotas numa bola de algodão e aplicar nas áreas desejadas. 

Preparações fitoterápicas como cremes ou géis contendo cravo-da-índia podem ser encontradas em lojas de produtos naturais e em farmácias de manipulação. 

Cuidados especiais:

O cravo-da-índia está contraindicado na gravidez, amamentação e por crianças com menos de 6 anos, já que não existem estudos de seus efeitos nesses grupos. Também não é recomendado em caso de gastrite ou úlcera. 

O cravo-da-índia pode causar irritação da pele e da mucosa digestiva de algumas pessoas mais sensíveis, por isso deve ser utilizado, preferencialmente, com indicação do fitoterapeuta. 

O cravinho possui uma substância chamada eugenol que retarda a coagulação sanguínea, por isso o chá de cravo-da-índia e seu extrato seco não devem ser usados 2 semanas antes de uma cirurgia programada." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " OLEA EUROPAEA L " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Olea europaea L.
Família: 
Oleaceae
Sinonímia científica: 
Olea argentata Clemente ex Steud.
Partes usadas: 
Fruto, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Compostos fenólicos (oleuropeina), ácidos graxos (oleico, linoleico, palmítico, eicosenoico, palmitoleico), esqualeno, aldeídos (hexanal, hexenal), carotenoides (β-caroteno etc.).
Propriedade terapêutica: 
Febrífuga, hipotensora.
Indicação terapêutica: 
Purgativo suave, pressão arterial elevada, osteoporose.

Nome em outros idiomas:

  • ​Inglês, Francês, Alemão: olive
  • Espanhol, Italiano: oliva

Origem, distribuição
​Ásia ocidental:

Descrição:
Olea europea é árvore de folhas pequenas, perenes, muito cultivada em toda a região do Mediterrâneo. No Brasil o fruto é conhecido por "azeitona" e a árvore por "oliveira". Conservadas em sal, azeitonas são utilizadas como alimento e sobretudo para a elaboração do azeite. São apreciadas como aperitivo. 

Uso popular e medicinal:
Azeitona tem alto poder nutritivo devido aos sais minerais, ácidos orgânicos, enzimas e vitaminas do complexo B. 

Além de larga aplicação alimentar, o azeite de oliva costuma seu utilizado como purgativo suave e externamente, sob a forma de unguentos e pomadas. A diferença entre pomada e unguento é que este último passa a receber tal denominação a partir do momento em que à pomada é anexada uma substância resinosa, como ocorre com o unguento de basilicão.

Recomenda-se tomar o cozimento das folhas de oliveira como forma de combater a pressão arterial elevada. A medicina utiliza tais folhas, de sabor amargo e adstringente, por serem portadoras de substâncias de comprovada ação febrífuga e diminuidora da pressão sanguínea.

A característica hipotensora da oliveira deve-se ao composto fenólico denominado oleuropeina, presente nas folhas e frutos. Como todos os óleos vegetais, o azeite de oliva é composto tipicamente de ácidos graxos. São encontrados o ácido oleico (66 %), linoleico (12 %), palmítico (9%), eicosenoico (5 %) e palmitoleico (5 %). O azeite de oliva pode conter até 1,5% de esqualeno, um hidrocarboneto triterpeno.

O sabor do azeite é dominado por aldeídos (hexanal e 2-hexenal). Os aldeídos superiores, álcoois primários (compostos principalmente de hexanol, 2-hexeno-1-ol, 3-hexeno-1-ol) e os seus ésteres de ácido acético contribuem para o aroma característico do azeite, além de hemiterpenoides (ou terpenóidese menores): butanal 3-metil, 4-metoxi-2-metil-butanotiol, ésteres etílicos de ácido 2- e 3-metil-butírico.

A cor típica do azeite é devido a pigmentos vegetais da série carotenóide (β-caroteno, fitoflueno, ξ-caroteno, luteína, auroxantina, luteoxantina, violaxantina, neoxantina, neochrome), que contribuem com as tonalidades amarela e verde. O teor de clorofila é elevado: 10 ppm.

A oleuropeina pode ser um aliado no combate a osteoporose, doença que fragiliza os ossos. Um estudo realizado na Universidade de Córdoba (Espanha) revelou que essa substância aumenta a quantidade de osteoblastos, justamente as células que fabricam ossos novos e que, em pessoas mais idosas, têm produtividade reduzida. O estudo apoia-se em pesquisas que mostram que a incidência de osteoporose na Europa é mais baixa nos países mediterrâneos, cujos povos seguem a tradicional "Dieta do Mediterrâneo" rica em frutas, vegetais e associada a alta ingestão de azeitonas e azeite.

Conclui-se que seja recomendável acrescentar o azeite e a azeitona ao cardápio. A ingestão moderada desses alimentos tem ação anti-inflamatória, antioxidante e possivelmente exerce alguma influência sobre o tecido ósseo, aumentando a formação óssea e reduzindo o acúmulo de gorduras na medula.

Outros usos:
A madeira da oliveira é raramente utilizada por ser considerada antieconômica, embora seja excelente para a fabricação de móveis e objetos finos. Na Grécia clássica era comum seu uso na confecção des cetros, escudos de combate e imagens de deuses. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

" GESTANTE E FITOTERÁPIA " O PERIGO DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS DURANTE A GESTAÇÃO?

 plantas medicinais são contraindicadas durante a gestação, pois carecem de estudos que garantam sua segurança e eficácia. Porém, as gestantes recorrem a estas, por acreditarem que não causam danos ao feto. Objetivou-se com esse estudo analisar o uso de plantas medicinais na gestação. A pesquisa foi quantitativa, de caráter descritivo e exploratório e de corte transversal. As variáveis analisadas foram socioeconômicas, uso de plantas medicinais, plantas mais utilizadas, fins terapêuticos, acompanhamento de profissional da saúde, indicação e conhecimento sobre os riscos, complicações durante a gestação e efeitos colaterais. Os dados foram expressos em frequência simples e porcentagem. Para evidenciar associações de reações adversas ao uso de plantas medicinais foi realizado o teste de qui-quadrado e exato de Fisher. Observou-se que 78% das gestantes utilizam plantas durante a gestação, e em 98,9% dos casos, o uso não tem acompanhamento de profissional da saúde e 61,3% não conhecem os riscos do uso incorreto e indiscriminado. Nesse sentido, destaca-se a importância do diálogo entre o profissional da saúde, as gestantes e familiares, valorizando o conhecimento popular, mas destacando a importância da comprovação científica, para a tomada de consciência sobre os efeitos nocivos que as plantas medicinais podem causar durante a gestação." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS 12: TEXTO ( MATEUS 12:1-50 )

Mateus registra urna série de incidentes demonstrando a natureza da hostilidade farisaica.
1-8. Os fariseus se opõem à colheita de espigas no sábado.
1. Ao caminhar pelas searas, os discípulos exerceram seu privilégio legal de colher e comer as espigas (Dt. 23:25).
2. Para os fariseus, que deviam estar passeando pelos mesmos campos, o ato pareceu ilícito porque envolvia a quebra do sábado. Rabinicamente interpretado, colher espigas era trabalho (Êx. 20:10).
3, 4. A primeira réplica de Cristo cita Davi e os pães da proposição (I Sm. 21:1-6). Embora a Lei divina restringisse os pães da proposição aos sacerdotes (Lv. 24:9), a extrema necessidade humana invalidava este regulamento, e os rabis o compreendiam assim.
5, 6. Uma segunda ilustração mostra que a lei do descanso sabático não era absoluta, pois dos sacerdotes se exigia pela própria lei que trabalhassem no sábado (Nm. 28:9,10). O argumento é, se os sacerdotes não são culpados ao trabalhar no sábado para promoção da adoração no templo, quanto menos culpa têm os discípulos em usar o sábado para a obra de Cristo, que é a realidade para a qual o Templo apontava.
7. O terceiro argumento de Cristo aponta a má interpretação farisaica de Os. 6:6. Misericórdia quero e não holocausto (conf. Mt. 9:13). Deus deseja corações preparados muito mais do que as exterioridades que se transformaram em meras formalidades. Uma compreensão espiritual de Cristo e dos discípulos da parte dos fariseus teria evitado que julgassem os inocentes.
8. É Senhor do sábado. Considerando que Jesus, como Filho do Homem, é o Senhor do sábado, os discípulos que usaram o sábado ao segui-lo, faziam-no de maneira apropriada.
9-21. Os fariseus se opõem à cura no sábado. (Conf. Mc. 3:1-6; Lc. 6:6-11)
9. Sinagoga deles. Lucas conta que isto ocorreu em um outro sábado.
10,11. É lícito curar nos sábados? O V.T, não fez nenhuma proibição, mas alguns rabis achavam que era trabalho. Jesus, entretanto, apontando para o que qualquer indivíduo teria feito em favor de uma infeliz ovelha, esclareceu a sua própria obrigação.
12. Considerando que o homem é incomparavelmente mais valioso do que uma ovelha, Ele tinha de vir ao seu socorro. Deixar de fazer o bem quando está ao alcance é o mesmo que fazer o mal (veja Mc. e Lc.).
13, 14. O milagre apenas enfureceu os fariseus, que imediatamente conspiraram (com os herodianos, Mc. 3:6) em como lhe tirariam a vida. Assim, na Galiléia, como acontecera há pouco em Jerusalém (Jo. 5:18), o ódio assassino começou a tomar forma definida. Homens que achavam que curar no sábado era violação da lei não sentiam escrúpulos em conspirar um homicídio.
15. Afastou-se dali. O conhecimento da conspiração apressou Jesus a evitar o conflito aberto nessa ocasião, pois a sua hora ainda não era chegada. Assim Ele transferiu seu ministério para outros setores (Mc. 3:7), e curou ele a todos.
16. Entretanto, ele advertia aqueles que curava (especialmente os endemoninhados, Mc. 3:11, 12) a não usarem os milagres para proclamá-lo o Messias, excitar conseqüentemente as multidões e a oposição.
17-21. Para se cumprir. Este ministério manso e não provocativo de Jesus está descrito por Mateus para ser consistente com a profecia messiânica (Is. 42:1-4). Pois assim como Jesus enfatizou os aspectos justiceiros e espirituais do seu Reino, também não se empenhou em arengas públicas, nem em demagogia política. Também não espezinhou os fracos com intuitos de alcançar seus desígnios. Torcida que fumega. O pavio de um candeeiro cujo combustível se acabou, símbolo daqueles que são fracos.
22-37. Os fariseu se opõem a que Cristo expulse demônios.
22. Um endemoninhado. A possessão demoníaca produziu dois efeitos colaterais – cegueira e mudês. A cura removeu todas as três aflições.
23. É este, porventura, o Filho de Davi? A resposta negativa implícita na pergunta revela que mesmo tendo o milagre levantado a possibilidade de sua messianidade (Filho de Davi, conf. 1:20; 9:27), o povo tinha a predisposição de não crer.
24. A perversa acusação de que o poder que Cristo possuía sobre os demônios derivava de uma ligação com Belzebu (veja comentário em 10:25) era do conhecimento pleno de Jesus e foi publicamente refutada de maneira inatacável.
25,26. A simples analogia de um reino dividido, cidade ou casa, que tende à autodestruição, refuta a acusação. Pois, expulsando demônios, Jesus estava certamente frustrando as obras de Satanás, e devemos creditar a Satanás uma porção razoável de esperteza. (Nem se deve aceitar que Satanás pudesse permitir uma expulsão para confundir, pois não foi um caso isolado.)
27. Por quem os expulsam vossos filhos? Considerando que alguns dos companheiros desses fariseus (compare a expressão do V.T., "filhos dos profetas") diziam possuir o poder de exorcizar, era ilógico atribuir efeitos semelhantes a causas diferentes. Se os judeus realizavam exorcismos válidos não importa à argumentação (ad hominem). O fato dos fariseus asseverarem-no torna o argumento eficiente. Se, entretanto, Jesus insinua que pelo menos alguns dos exorcismos dos fariseus eram genuínos, é preciso aceitar que o poder deles vinha de Deus (caso contrário, o argumento de Cristo ficava grandemente enfraquecido).
28,29. O argumento final de Cristo chama a atenção para o seu próprio ministério, particularmente para a expulsão dos demônios, que era evidência suficiente de que era chegado o reino de Deus. A descrição do ministério de Cristo como a entrada na casa do valente (o domínio de Satanás) para roubar-lhe os bens (o poder de Cristo sobre os demônios), fornece prova clara de que o homem valente (Satanás) primeiro foi manietado. A vitória de Jesus sobre Satanás na tentação (4:1-11) demonstrou a superioridade do Senhor.
30. Quem não é por mim é contra mim. No conflito com Satanás, a neutralidade é impossível.
31,32. Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens. O princípio geral. A expiação feita por Cristo no Calvário seria suficiente para remir a culpa de todos os pecados, até as formas mais graves de injúria contra Deus (blasfêmia). Um pecado, entretanto, foi declarado imperdoável: se alguém falar contra o Espírito Santo. À vista do princípio que Jesus apresentou antes, esta imperdoabilidade não pode ser devida à impropriedade da expiação, nem podemos supor qualquer santidade peculiar da Terceira Pessoa da Trindade. Muitos explicam este pecado como sendo a atribuição da miraculosa obra do Espírito ao poder de Satanás (conf. Mc. 3:29, 30), e não vêem possibilidade de ser hoje cometido (Chafer, Broadus, Gaebelein). Outros, entretanto, consideram a acusação dos fariseus um sintoma, e não o pecado em si. Os versículos seguintes apontam o coração corrupto como a causa do pecado.
A função particular do Espírito é a de convencer e causar arrependimento, tornando o homem receptivo ao apelo de Cristo. Assim, os corações que odeiam a Deus e blasfemam contra Cristo (I Tm. 1:13) ainda podem ser convencidos e levados ao arrependimento pelo Espírito. Mas aquele que rejeita toda aproximação do Espírito afasta-se da única força que o pode levar ao perdão (Jo. 3:36). Que tal estado decaído pode ser experimentado nesta vida está claramente implícito nesta passagem. O VT descreve-os dizendo que pecam "atrevidamente" (Nm. 15:30): para tais não existe expiação. Os homens não podem ler os corações e portanto não podem julgar quando os outros chegaram a esse estado. A verdadeira possibilidade desse pecado não enfraquece o apelo do evangelho. "Todo aquele que quiser", pois pela sua própria natureza tal vontade não tem a inclinação de aceitar. Quanto aos fariseus que ouviam Jesus, não se declarou se cometeram ou não este pecado em sua totalidade. Sua considerável instrução tornou grande a sua responsabilidade; sua hostilidade anterior provou sua incredulidade determinada.
33-35. Fazei a árvore boa. Uma passagem semelhante a 7:16-20, onde as palavras dos homens são consideradas como indicação do estado do coração humano.
36,37. No dia do juízo o Senhor examinará a vida de todos os homens de ponta a ponta, até mesmo toda palavra frívola (não necessariamente má) que tenha brotado do seu coração. Só o divino Juiz é capaz de registrar, avaliar e dar um veredito sobre tais assuntos.
38-45. Os fariseus e os escribas exigem um sinal.
38. Queremos ver de tua parte algum sinal. Ignoraram os milagres anteriores. Queriam algum feito sensacional que estivesse de acordo com a idéia que tinham do Messias (conf. Mt. 16:1), um sinal que não exigisse fé, só vista.
39. Uma geração má e adúltera. Uma descrição da nação espiritualmente infiel nos seus votos feitos a Jeová (conf. Jr. 3:14,20). Para tal nação, o grande sinal da Ressurreição foi aqui profetizado (e até já fora sugerido antes, Jo. 2:19-21).
40. A experiência de Jonas, que foi libertado do ventre do monstro marinho, era um tipo do futuro sepultamento e ressurreição de Jesus depois de três dias e três noites no coração da terra. Aqueles que se apegam à tradicional crucificação na sexta-feira explicam o tempo aqui idiomaticamente, como partes de dias (sexta-feira, sábado e domingo). Aqueles que se apegam à crucificação na quinta-feira explicam a referência literalmente, contando setenta e duas horas, do pôr-do-sol de quinta-feira ao pôr-do-sol de sábado.
41. Os ninivitas, tendo recebido Jonas e a sua mensagem depois de seu milagroso salvamento, se arrependeram. Por isso, sua atitude coloca Israel em situação muito pior, pois como nação permaneceu sem arrependimento, tanto antes como depois da Ressurreição, mesmo quando estava ali quem é maior do que Jonas (maior do que).
42. Do mesmo modo o interesse da rainha de Sabá (I Reis 10:1-13) pela sabedoria de Salomão (divinamente concedido) colocará em triste contraste, no juízo, a incredulidade do atual judaísmo.
43-45. Uma parábola notável sugerida, naturalmente pela ocasião (12:22 e segs.), descreve a situação precária de Israel (e dos fariseus). O demônio expulso, não encontrando descanso nos lugares áridos (indicado em outro lugar como habitação dos demônios: Is. 13:21; Baruque 4:35; Ap. 18:2) retorna à sua antiga habitação, que agora está mais atraente (varrida e ornamentada), mas vazia. Torna a entrar com outros sete espíritos, e o resultado é uma degeneração ainda pior.
Assim também acontecerá. Israel (nacional e individualmente) foi moralmente purificada pelos ministérios de João e Jesus. Desde o Exílio, as perversidades da idolatria declarada foram removidas. Mesmo assim, em alguns casos, a reforma que tinha a intenção de ser preparatória interrompeu-se. A casa de Israel estava ''vazia". Cristo não foi convidado a ocupá-la. Por isso esta geração perversa alcançará um estado ainda pior. Alguns anos mais tarde esses mesmos judeus enfrentaram os horrores de 66-70 A.D. No tempo do fim, os membros dessa raça (genea) serão especialmente vitimados por demônios (Ap. 9:1-11).
46-50. A mãe e os irmãos de Cristo.
46,47. Sua mãe e seus irmãos. Esses irmãos são presumivelmente os filhos de José e Maria, nascidos depois de Jesus. Procurando falar-lhe indica que foi feito um esforço, mas a multidão era grande demais (Lc. 8:19). Os motivos de sua preocupação estão óbvios. Anteriormente, a pregação de Jesus em Nazaré forçara a família a mudar-se para Cafarnaum (4:13; Lc. 4:16-31; Jo. 2:12). Agora provocara a oposição aberta e blasfema dos fariseus. Além disso, amigos file contaram que a tensão do seu ministério afetara-file a saúde (Mc. 3:21). O versículo 47 acrescenta alguma informação nova, e muitos manuscritos o omitem.
48. Quem é minha mãe? Com esta pergunta que intriga, Jesus deixa a multidão admirada e a prepara para ouvir uma preciosa verdade.
50. Qualquer que fizer a vontade de meu Pai. Este "fazer" não é alguma forma de justiça pelas obras, mas a reação do homem ao apelo de Cristo. "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou" (Jo. 6:29). O relacionamento espiritual entre Cristo e os cristãos é mais íntimo que o mais íntimo laço de sangue. Essas palavras não foram um desrespeito à sua mãe  nem a seus irmãos, pois em ocasião posterior nós os encontramos participantes desse. relacionamento espiritual (Atos 1:14). Como também não há aqui nenhuma sugestão de que a mãe de Jesus tivesse um acesso especial à sua presença! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, setembro 28

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CENTELLA ASIÁTICA ( L. ) URB. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Centella asiatica (L.) Urb.
Família: 
Apiaceae
Sinonímia científica: 
Hydrocotyle brasiliensis Scheidw. ex Otto & F. Dietr.
Partes usadas: 
Folha, partes aéreas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Triterpenos pentacíclicos, óleo essencial, flavonoides, sesquiterpenos, esteroides.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória, cicatrizante, depurativa, digestiva, tônica, lipolítica, diurética, expectorante, resolutiva, febrífuga, antibacteriana, psicotrópica.
Indicação terapêutica: 
Ativação da circulação sanguínea, coadjuvante no tratamento de doenças vasculares, auxiliar na digestão estomacal e intestinal, antidepressiva, eczema, úlcera, prurido.

Nome em outros idiomas:
  • Inglês: Indian navelwort
  • Francês: hidrocortyle
  • Espanhol: hidrocotile
  • Alemão: Asiatischer wassernabel

Origem, distribuição:

Nativa na Ásia tropical, amplamente disseminada no Brasil principalmente na planície litorânea. 

Descrição:

Planta de porte herbáceo, perene, rasteira, acaule, rizomatosa.

Folha simples, inteira, longo-peciolada, cordiforme ou no formato de pata equina, margem ondulada, surge diretamente dos nós dos rizomas, de 4-6cm de diâmetro. Flores pequenas, de cor esbranquiçada, reunidas em pequenas umbelas curto-pedunculadas que surgem na base da folha.

Multiplica-se principalmente por rizomas e estolões. Considerada invasora, espontânea, prefere solos bem drenados. 

Uso popular e medicinal:

Centella asiatica é planta tradicional na medicina ayurvédica em tratamento de lesões de hanseníase. Estudos no extrato aquoso das folhas mostraram suas propriedades biológicas tal como ação citotóxica contra células cancerígenas, atividade anti-inflamatória e potencial uso no tratamento de desordens neurológicas. Atualmente avalia-se cientificamente a aplicação em cosméticos para redução de peso. 

Estudos já detectaram atividade anti-micobacteriana no extrato etanólico das folhas contra M. tuberculosis através do ensaio de microplacas e significativa inibição do crescimento de micobactérias M. chelonadae na fração hexânica do extrato metanólico das folhas. M. tuberculosis (ou bacilo de Koch) é o agente causador da maioria dos casos de tuberculose. M. chelonadae causa infecções pós-operatórias e abscessos glúteos.

Um estudo com ratos Wistar avaliou o efeito do tratamento agudo com extrato de Centella asiatica na biodistribuição do radiofármaco Na99mTcO4 e na fixação do tecnécio-99m pelos constituintes sanguíneos. Os autores concluiram que as substâncias ou metabólitos do extrato podem interferir na biodistribuição do pertecetanato de sódio e na fixação do radiofármaco nos constituintes do sangue.

 Dosagem indicada:

Uso interno para desordens dermatológicas como eczema, úlceras varicosas, hematoma, rachadura da pele, varizes e celulite.

  • Infusão (rasura): 2g em 150 mL de água fervente, até 3 vezes ao dia
  • Pó: 500 a 2000 mg ao dia após as refeições
  • Extrato seco: 200 a 500 mg ao dia
  • Extrato fluido: 25 gotas 3 vezes ao dia após as refeições
  • Tintura: 50 gotas diluídas em água, 3 vezes ao dia.

Uso externo no tratamento da celulite e gordura localizada: extrato glicólico.

  • 2-5% em forma de gel, creme e loção suavizante
  • 3-6% em forma de creme reparadores e restaurador
  • 1-5% em forma de creme pós sol.

Ativação da circulação sanguínea como coadjuvante no tratamento das doenças vasculares (insuficiência venosa), auxiliar na digestão estomacal e intestinal, antidepressiva.

Uso externo como cicatrizante para eczemas, úlceras, pruridos e feridas pós-cirúrgicas, para eliminação da celulite, como estimulante cutâneo e da irrigação sanguínea, em úlceras venosas e para irritação vaginal. Prevenção de rugas e flacidez, para hemorroidas, úlceras cutâneas, queimaduras, erisipela e infecção cutânea, tosse e catarro amarelo, febres em infecções bacterianas. Indicada como complemento na massagem de cicatrizes fibrosas e hipertróficas. 

Ações farmacológicas:  anti-inflamatória, cicatrizante, depurativa, digestiva, tônica, anticelulítica, diurética, reconstituinte, expectorante, resolutiva, estimulante circulatória, febrífuga, antibacteriana, psicotrópica. 

Uso interno: infusão de uma colher (sobremesa) de folhas secas moídas em uma xícara de chá de água, 2 vezes ao dia.

Uso externo: 3 colheres (sopa) de folhas picadas em ½ litro de água, para aplicação local ou banhos de assento. Pasta feita com a planta recente ou o pó da planta sobre a região a tratar.

Toxicidade, contraindicação:

A presença de taninos contraindica seu emprego a longo prazo por via oral em casos de gastrite e úlcera gastrointestinal. Pouco se recomenda em epilepsia, hiperlipidemia e durante a gestação.

Composição química: 

Ácidos triterpênicos (asiático, madecássico, asiaticosídeo), flavonoides (kampferol, quercetina, 3–glucosil–kampferol), ácidos graxos (linoleico, lignocerico, linolênico, oleico, palmítico, elaídico, esteárico), alcaloides, saponinas, óleos essenciais (cineol), quercetina, cânfora, açúcares, sais minerais, aminoácidos e resinas.

Saponosídeo triterpênico (asiaticosídeo), saponinas, flavonoides, quercetina, aminoácidos, sais minerais, açúcares, ácidos graxos, ácidos triterpênicos (indocentóico, madecásico), resinas, taninos, óleo essencial (cineol, alcanfor, farnesol, felandreno, germacreno D, n-dodecano, α-pineno, p-cimol, β-cariofileno), β-caroteno, vitamina C (13,8 mg/100g), fitosteróis, alcaloide (hidrocotilina).

Madecassoside é o principal triterpeno na cura de feridas de queimaduras e seu possível mecanismo de ação encontrado na Centella asiatica, erva usada nas medicinas tradicional chinesa (MTC), ayurvédica e tradicional africana. Madecassoside tem uma ampla gama de atividades biológicas tais como anti-inflamatória e antioxidante." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?