segunda-feira, outubro 31

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE ( 1° REIS E 2° REIS )

Não é possível dizer quem escreveu o livro de Reis da Bíblia. O que se sabe é que o autor desconhecido escreveu uma única obra que era chamada na Bíblia hebraica de “Reis”. Mais tarde essa obra acabou sendo dividida em duas partes que nas traduções da Bíblia para nossa língua foram denominadas “1 Reis” e “2 Reis”.

Mas ao longo do tempo algumas sugestões de possíveis autores do livro de Reis acabaram surgindo. Nomes como o do Profeta Jeremias por exemplo, foram apontados como possíveis escritores do livro de Reis.

Quando foi escrito o livro de Reis?

Tudo parece indicar que o livro de Reis foi escrito entre 560 e 538 a.C. Isso significa que o livro de Reis foi escrito entre a metade e o período final do cativeiro babilônico. O autor de Reis termina sua obra falando sobre o rei Joaquim no exílio da Babilônia (2 Reis 25:27-30). Esses acontecimentos tiveram lugar em aproximadamente 560 a.C.

Mas por outro lado, o autor de Reis não menciona o retorno do povo judeu à terra de Judá em 538 a.C.; o que provavelmente quer dizer que o livro foi concluído antes dessa data. Então o escritor de Reis contou a história da monarquia em Israel desde os últimos dias do reinado do rei Davi até os dias do rei Joaquim vivendo exilado na Babilônia, percorrendo então quase quatro séculos de história.

Para contar essa história, quem escreveu o livro de Reis usou vários registros como fonte de composição para sua obra. Esses registros consistiam de materiais monárquicos e relatos proféticos. O próprio escritor do livro de Reis afirma que utilizou o “Livro da História de Salomão”, o “Livro da História dos Reis de Israel” e o “Livro da História dos Reis de Judá” (1 Reis 11:41; 14:19-29).

Também parece haver uma conexão entre trechos do livro de Isaías e trechos do livro de Reis (Isaías 36:1-39:8; 2 Reis 18:9-20:19). Além disso, o relato de 2 Reis 25:27-29 provavelmente indica ter sido baseado no texto de Jeremias 52:31-34.

Finalmente quem escreveu o livro de Reis?

A tradição judaica afirma que o profeta Jeremias pode ter sido o escritor do livro de Reis. De fato essa sugestão não é impossível, mas tem sido tratada pelos eruditos como pouco provável. Isso porque quem escreveu o livro de Reis parece ter vivido na Babilônia, e o profeta Jeremias nunca foi àquela cidade. Em vez disso, Jeremias, já idoso, acabou indo ao Egito (Jeremias 43:1-7). Além do mais, na data mais recuada possível para o livro de Reis ter sido escrito (561 a.C.) o profeta Jeremias não teria menos que oitenta e seis anos de idade.

Por tudo isso os estudiosos continuam afirmando que a melhor posição acerca de quem escreveu o livro de Reis é admitir que a identidade do autor seja absolutamente desconhecida. O que se sabe é que essa pessoa misteriosa viveu durante o exílio na Babilônia e realmente teve acesso a fontes privilegiadas do registro da monarquia em Israel e Judá.

Algumas pessoas também sugerem que parte do livro de Reis talvez já estivesse pronta antes do exílio, e que o escritor bíblico utilizou esse material e o ampliou dando a forma final que conhecemos. Mas novamente, não é possível validar essa hipótese.

Pela ênfase que o escritor do livro de Reis dá ao ministério profético conforme narra os episódios envolvendo as cortes do Reino do norte e Reino do Sul, alguns pesquisadores também têm sugerido que talvez quem escreveu o livro de Reis pode ter sido um profeta do Senhor cujo nome não ficou registrado explicitamente no texto bíblico.

Mas seja como for, o importante é entender que esse escritor desconhecido registrou palavra por palavra de sua obra conforme a inspiração e orientação do Espírito Santo; o que torna em última análise o próprio Deus o autor do livro de Reis. Por isso esse livro – que hoje chamamos de 1 Reis e 2 Reis – abençoou não apenas a comunidade judaica do pós-exílio, mas tem abençoado todo o povo de Deus desde então! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, outubro 30

ESTUDO SOBRE A PLANTA " IPOMOEA BATATAS ( L. ) LAM. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Ipomoea batatas (L.) Lam.
Família: 
Convolvulaceae
Sinonímia científica: 
Batatas edulis var. porphyrorhiza (Griseb.) Ram. Goyena
Partes usadas: 
Raizes, folhas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Amidos, flavonoides livres e glicosilados, derivados do ácido cafeico, glicosídeos do glicol e borneol, triterpenoides e betacaroteno principalmente nas espécies de polpa amarela.
Propriedade terapêutica: 
Antimicrobiana, alterante, afrodisíaco, adstringente, bactericida, emoliente, fungicida, laxante, tônico.
Indicação terapêutica: 
Inflamações da boca e da garganta, avitaminose A, pele áspera, cegueira noturna, úlcera na córnea, distúrbio do crescimento.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: sweet potato, yam
  • Alemão: batate, süsskartoffel. 
  • Italiano: patata dolce, patata americana, batata
  • Espanhol: boniato, batata (del taino), chaco, papa dulce, camote

Origem, distribuição:
Originária das Américas Central e do Sul, sendo encontrada desde a Península de Yucatam (México) até a Colômbia.

Descrição:
Planta herbácea rastejante, tem raizes de sabor doce muito ricas em amido, variando de cor desde o branco ao amarelo chegando até o vermelho.

Caule aéreo estolonífero. Folhas simples, membranáceas, lobadas, pedalinérvea secionada (divisões não estão soldadas entre si junto da base, a qual é a nervura primária), de base quase reta.

Flores afuniladas, de cor lilás e fundo púrpura com 5 estames e 2 carpelos. Ovário súpero com 4 lóculos. Os tubérculos estão presentes depois que a ramagem floresce. Não é muito exigente em relação a solos, porém vegeta melhor e produz mais raizes em solos arenosos, soltos, drenados e de média acidez. 

Uso popular e medicinal:
A batata-doce é a 4ª hortaliça mais consumida no Brasil. É uma cultura tipicamente tropical e subtropical, rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação. Apresenta custo de produção relativamente baixo, com investimentos mínimos e elevado retorno. É também uma das hortaliças com maior capacidade de produzir energia por unidade de área e tempo (kcal/ha/dia). 

Diversos cultivares são produzidos dentre os quais brazlândia (branca, rosada, roxa) e coquinho. 

A forma comum empregada popularmente como alimento é o decocto da raiz (raiz cozida). É indicado contra sintomas de avitaminose A: pele áspera, cegueira noturna, úlcera na córnea e atraso do crescimento. 

Externamente o infuso e o decocto das folhas são usados em gargarejos para combater inflamações da boca e da garganta na concentração de 30 g/L. Seus tubérculos também têm atividade antimicrobiana e antifúngica sendo ativa contra Candida albicans, causadora de corrimentos vaginais e doenças da boca.

É relatado noa literatura como alterante (restaura as funções normais do organismo), afrodisíaco, adstringente, bactericida, emoliente, fungicida, laxante, tônico. É remédio popular para a asma, picadas de insetos, queimaduras, catarro, intoxicação por ciguatera (causada pela ciguatoxina, substância encontrada em pequenos peixes que se alimentam de algas contaminadas), convalescença, diarreia, febre, náuseas, esplenose (autotransplante de tecido esplênico após trauma ou cirurgia esplênica), aflição do estômago, tumores e inflamação dos tecidos mais profundos dos dedos (especialmente da falange terminal, geralmente produzindo supuração).

Toxicidade:
A planta, quando infectada por fungos, pode causar intoxicação, produzindo sensação de falta de ar, perda de apetite e vômito. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE OS LIVROS DE ( 1° SAMUEL E 2° SAMUEL )

Os livros de Samuel contam a história do estabelecimento da monarquia em Israel. Na Bíblia, esses livros fazem parte do Antigo Testamento e estão inseridos na seção de livros históricos. Originalmente os livros de Samuel formavam uma única obra que mais tarde acabou sendo dividida em duas (1 Samuel e 2 Samuel).

Neste estudo bíblico estaremos conhecendo os dois livros de Samuel. Faremos um panorama completo dos dois livros com o resumo de sua mensagem, contexto, propósito e características.

Conhecer os dois livros de Samuel realmente é muito importante para a correta compreensão de todo o Antigo Testamento. As informações contidas nesses livros não apenas explicam a transição do período dos juízes de Israel ao tempo da monarquia, mas também introduzem os livros de Reis e Crônicas. Além disso, os dois livros de Samuel também lançam luz sobre o pano de fundo dos livros proféticos.

Autoria e data dos livros de Samuel:

O autor dos livros de Samuel é desconhecido. Algumas tentativas já foram feitas de atribuir a autoria dos livros ao profeta Samuel e seus sucessores, Natã e Gade. Mas a mensagem e as características dos dois livros tornam evidente que qualquer associação nesse sentido é equivocada – embora muito provavelmente o autor anônimo tenha usado materiais escritos desses três profetas na composição de sua obra (cf. 1 Crônicas 29:29).

A dificuldade de estabelecer a autoria dos dois livros de Samuel também se estende à discussão sobre a data e ocasião em que os livros foram escritos. Uma data específica é realmente impossível de determinar. Porém, vários detalhes presentes nos dois livros dão alguns indícios de uma data aproximada para sua composição.

Primeiro, os livros relembram as últimas palavras oficiais do rei Davi antes de sua morte (2 Samuel 23:1). Isso quer dizer que a data mais recuada possível para a composição dos dois livros de Samuel não pode ser anterior à ocasião da morte de Davi.

Segundo, os livros trazem várias referências a Israel e Judá como entidades distintas. Por exemplo: em 1 Samuel 27:6 lemos que o Ziclague continuava sob o controle dos rei de Judá até os dias que o autor bíblico estava compondo sua obra. Obviamente isso significa que os dois livros de Samuel foram escritos depois da morte do rei Salomão e já sob a realidade do reino dividido. Aqui vale lembrar que a divisão entre Israel e Judá ocorreu em 930 a.C.

Terceiro, a data mais recente possível para a composição dos dois livros de Samuel não pode ser superior a 538 a.C; que é a data limite para a composição do livro de Reis. Isso porque o livro de 1 Reis parece continuar naturalmente a história dos livros de Samuel (cf. 2 Samuel 23:1-7 e 1 Reis 1:1).

Portanto, os dois livros de Samuel foram ou escritos ou durante o período do Reino dividido entre 931 e 722 a.C.; ou foram escritos durante o período do cativeiro babilônico antes da composição do livro de Reis.

A divisão do livro de Samuel em 1 e 2 Samuel:

Como foi dito, os dois livros de Samuel inicialmente formavam um só livro. Nos manuscritos hebraicos mais antigos é assim que essa obra aparece. Porém, quando o Antigo Testamento hebraico foi traduzido para o grego na Septuaginta os tradutores acabaram dividindo o único livro de Samuel em dois livros. A Vulgata, tradução da Bíblia para o latim, manteve a divisão proposta na Septuaginta. A tradição hebraica continuou considerando os livros de Samuel como um único livro até o século 15 d.C.

Nos primeiros manuscritos hebraicos, o livro único era chamado de “Samuel”. Evidentemente essa era uma referência ao profeta Samuel como um dos personagens centrais do livro. Curiosamente a Septuaginta juntou os dois livros de Samuel aos livros de Reis e chamou os livros de “Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Livros dos Reinos”. A Vulgata fez o mesmo e chamou os dois livros de Samuel de “1 e 2 Reis”; enquanto que os nossos 1 e 2 Reis foram chamados respectivamente de “3 e 4 Reis”.

Contexto histórico e pano de fundo dos dois livros de Samuel:

Os acontecimentos narrados nos livros de 1 e 2 Samuel ocorreram entre aproximadamente 1105 e 970 a.C. Isso significa que os dois livros de Samuel registram mais de 130 anos de história. Esse período compreende o nascimento do profeta Samuel (1 Samuel 1:1-28); passa pelo reinado de Saul; e termina com as últimas palavras de Davi (2 Samuel 23:1-7).

Então os relatos descritos nos livros de Samuel ocorreram num contexto histórico em que os grandes reinos do antigo Oriente Próximo estavam muito bem estabelecidos. Mas apesar dos desafios do ambiente político internacional, foi naquele tempo que Israel evoluiu de uma confederação tribal que tinha apenas alguma organização sob a autoridade de juízes, para uma nação unida, estruturada e liderada por uma monarquia oficialmente constituída.

O pano de fundo da maioria dos eventos registrados nos livros de Samuel é a região central do território de Israel. Essa região se estendia da região montanhosa de Efraim ao norte, e ia até a região montanhosa de Judá ao sul. As principais cidades citadas nos dois livros de Samuel são:

  • Siló: era a residência do sacerdote Eli e onde ficava o Tabernáculo.
  • Ramá: a cidade onde o profeta Samuel nasceu.
  • Gibeá: o lugar que abrigava o quartel-general do rei Saul.
  • Belém: a cidade natal de Davi.
  • Hebron: era a capital de Davi quando ele governou Judá.
  • Jerusalém: a cidade conquistada por Davi e que se tornou definitivamente sua capital política e religiosa.

Propósito, teologia e características dos dois livros de Samuel:

Os estudiosos observam que o autor de 1 e 2 Samuel possuía dois propósitos principais quando compôs sua obra. O primeiro propósito era de ordem histórica. Ele tinha a preocupação de apresentar um registro fiel da origem e desenvolvimento da monarquia em Israel. Sob esse aspecto ele contemplou a transição da liderança sob os juízes e o estabelecimento do primeiro rei israelita.

Já o segundo propósito do escritor bíblico era de ordem altamente teológica. Ele procurou deixar claro aos seus leitores os erros dos israelitas quando desejaram estabelecer um rei segundo suas próprias ambições. Mas em contrapartida ele também fez questão de enfatizar que era propósito do Senhor constituir um rei sobre Israel segundo a sua escolha soberana.

Então é a partir desse ponto que o escritor de Samuel dedicou toda sua atenção à história da casa de Davi; não apenas do ponto de vista histórico, mas, principalmente, do ponto de vista teológico. Ele sinalizou as implicações de cada evento histórico na fé israelita e em sua relação pactual com o Senhor.

Nesse processo, o autor bíblico aplicou muito da teologia de Deuteronômio. Facilmente podemos ver nos dois livros de Samuel referências ao conceito das bênçãos e maldições da aliança conforme a obediência ou a desobediência; bem como vemos os conselhos sobre o caráter apropriado da adoração e as advertências sobre os perigos da idolatria. Os livros também fornecem um bom registro sobre qual devia ser o verdadeiro papel de um sacerdote, de um profeta e de um rei.

Ao mesmo em que os dois livros de Samuel mostram que a casa de Davi foi escolhida por Deus para governar Israel, os textos bíblicos também jamais omitem os graves erros cometidos por Davi. Muito pelo contrário! As maldições trazidas em conseqüência dos pecados de Davi são apresentadas de modo pedagógico. Assim, as gerações futuras poderiam aprender com elas.

Com esse objetivo teológico em mente, o escritor bíblico reafirma que a escolha da casa de Davi por Deus não foi um erro. Na verdade, apesar dos erros dos agentes humanos, a casa de Davi continuava sendo a linhagem através da qual Deus haveria de estabelecer seu governo eterno através do Messias, o grande Filho de Davi. 

Resumo da mensagem de 1 Samuel:

O livro de 1 Samuel pode ser dividido em três grandes partes. Os personagens principais do livro de 1 Samuel são: Samuel, Saul e Davi. A primeira parte enfoca os preparativos de Deus para estabelecer a monarquia em Israel. Então o livro começa registrando o nascimento de Samuel – o profeta que teria um papel decisivo em todo esse processo (1 Samuel 1).

Também essa primeira parte o livro de 1 Samuel mostra a decadência e queda da casa sacerdotal de Eli; e ainda registra as graves consequências dos pecados cometidos pelos filhos de Eli que resultaram na captura da Arca da Aliança pelos filisteus (1 Samuel 2-4).

Mas ainda na primeira parte, o escritor bíblico contrasta toda a corrupção religiosa e moral de Israel com o poder e a santidade de Deus. Ele indica como Deus mostrou sua soberania ao castigar diretamente os filisteus e depois ao conduzir o povo de Israel a uma vitória impressionante sobre a liderança de Samuel (1 Samuel 4-7).

A segunda parte do livro de 1 Samuel mostra a ascensão de Saul como rei de Israel e seu reinado fracassado (1 Samuel 8-15). É nessa seção que o livro de 1 Samuel registra a rejeição de Deus como o grande Rei de Israel por parte do povo.

Aqui vale saber que o estabelecimento da monarquia em Israel não era errado. Na verdade, era cumprimento de promessas anteriores (cf. Gênesis 49:10; Números 24:7-19; etc.). O erro estava na forma como os israelitas desejaram e quiseram impor essa monarquia. Eles queriam um modelo que lhes desse uma sensação de autonomia como as nações pagãs (1 Samuel 8:5); enquanto que o modelo de Deus era o de uma monarquia teocrática.

A terceira parte de 1 Samuel registra a queda definitiva de Saul e a ascensão de Davi como o homem segundo o coração de Deus para ser rei de Israel (1 Samuel 16-31). Por um lado, essa última seção mostra o comportamento pecaminoso, inconsequente e louco de Saul; por outro, essa seção também mostra como Deus capacitou, protegeu e conduziu Davi providencialmente ao trono de Israel.

Breve esboço do livro de 1 Samuel:

  1. A história de Samuel como profeta e juiz de Israel (1 Samuel 1:1-7:17)
  2. A história de Saul como o primeiro rei de Israel – incluindo sua ascensão e queda (1 Samuel 8:1-12:25).
  3. A tensão entre Davi e Saul e a transferência do reinado em Israel – incluindo a unção de Davi como rei; o trabalho de Davi na corte de Saul; a perseguição de Davi pelo rei rejeitado por Deus; e a morte de Saul (1 Samuel 16:1-31:13).

Resumo da mensagem de 2 Samuel:

O livro de 2 Samuel começa exatamente a partir do ponto de onde termina os registros de 1 Samuel. Os primeiros capítulos mostram que depois da morte melancólica de Saul, Davi podia assumir oficialmente o trono e governar sobre todo Israel.

De acordo com o livro de 2 Samuel, Davi não começou governando sobre um reino unificado. Na verdade, primeiro ele governou sobre Judá em Hebrom (2 Samuel 2:1-7). Então só depois ele se tornou rei sobre todas as tribos de Israel formando um reino unificado (2 Samuel 2:8-5:5).

Nesse processo, porém, muito sangue foi derramado. Mas tanto o livro de 1 Samuel quanto o livro de 2 Samuel deixam bem claro que Davi foi inocente na ruína da casa de Saul (2 Samuel 2:8-3:5).

Os capítulos 5 e 6 de 2 Samuel são muito importantes, pois tratam da conquista de Jerusalém. Esses capítulos mostram que Davi conquistou a cidade para ser sua capital e derrotou de forma esmagadora os filisteus. Depois, Davi fez de Jerusalém o centro religioso de Israel, levando a Arca da Aliança para dentro da cidade.

No livro de 2 Samuel também estão registrados os sucessos militares de Davi e as promessas e bênçãos de Deus sobre ele, garantindo-lhe uma dinastia eterna (2 Samuel 7-10). Sem dúvida o reino de Davi foi marcado pela bênção de Deus; mas também sofreu sob a maldição divina. Por isso a segunda parte do livro de 2 Samuel destaca justamente esse aspecto e mostra as consequências do pecado de Davi sobre sua casa e sobre toda nação (2 Samuel 11-20).

Por fim, o livro de 2 Samuel termina com uma conclusão que reúne uma série de acontecimentos que se deram em diferentes momentos da vida e reinado de Davi. Essa conclusão enfatiza que o sucesso de Davi se devia à presença do Senhor com ele; e que ele havia sido abençoado com uma aliança eterna com o Senhor.

Com isso, o escritor bíblico destaca que apesar das falhas de Davi, a casa davídica deveria ser vista como um sinal de esperança pelo povo israelita; pois a certeza do cumprimento das promessas divinas não repousava sobre a força de Davi, mas sobre o conselho soberano d’Aquele que escolheu Davi.

Breve esboço do livro de 2 Samuel:

  1. A ascensão de Davi como rei sobre a tribo de Judá (2 Samuel 1:1-3:5).
  2. A ascensão de Davi como rei sobre todo Israel (2 Samuel 3:6-5:16).
  3. O reino vitorioso de Davi (2 Samuel 5:17-9:13).
  4. Os pecados de Davi e suas conseqüências sobre seu reino, família e nação (2 Samuel 10:1-20:26).
  5. Conclusão: epílogo com diferentes acontecimentos da vida de Davi (2 Samuel 21:1-24:25) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, outubro 29

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " OXALIS ACETOSELLA L. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Oxalis acetosella L.
Família: 
Oxalidaceae
Sinonímia científica: 
Acetosella alba (D.Don) Kuntze
Partes usadas: 
Folha fresca
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácido ascórbico, mucilagem, oxalatos (ácido oxálico e oxalato ácido de potássio).
Propriedade terapêutica: 
Febrífuga, diurética, refrescante, depurativa nas inflamações intestinais e da bexiga (nefrites), expectorante, adstringente, desopilante e descongestionante do fígado.
Indicação terapêutica: 
Inflamações intestinais e da bexiga, constipação, feridas, gengivite, febre.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: wood sorrel
  • Alemão: sauerklee
  • Espanhol: acederilla, aleluya
  • Francês: alléluia
  • Italiano: acetosella

Uso popular e medicinal:
Por suas propriedades febrífuga, diurética e refrescante é muito apreciada por todos aqueles que se voltam para a natureza para curar e prevenir os seus males. O seu sabor ácido é muito agradável.

Quem quiser uma cura branda, mas contínua, contra as inflamações intestinais e da bexiga pode misturar algumas folhas frescas à salada. Ricas em vitamina C, as folhas são também um remédio eficaz contra a constipação.

Para uso externo, ela possui um efeito adstringente em feridas, ajudando com isso a uma cicatrização mais rápida. Compressas de folhas esmagadas servem para reduzir os inchaços. Antigamente as folhas frescas eram mastigadas para curar casos de gengivite.

As partes usadas são as folhas frescas. Folhas secas perdem quase todas as propriedades terapêuticas.

 Dosagem indicada:

Abscessos frios (cataplasma): misturar um punhado de folhas frescas, cozidas e mornas, com uma colher de azeite puríssimo, aplicando sobre o abscessos com um pedaço de gaze.

Diurético (decocção): ferver por 5 minutos, 50 g de folhas em um litro de água. Consumir o líquido frio, em calicezinhos durante o dia. Para obter um medicamento mais suave preparar por infusão com as mesmas doses da decocção, 

Febre (decocção): ferver em um litro de água 60 g de folhas. Adoçar um pouco e beber em calicezinhos durante o dia.

Intestino (inflamação, decocção): colocar em uma panelinha 25 g de azeite com 50 g de folhas frescas de azedinha, 15 g de folhas frescas de cerefólio, 15 g de folhas de alface e 15 g de folhas de beterraba. Ferver tudo até que as folhas estejam cozidas. Passar o líquido por um pedaço de tela, apertando bem para extrair todo o líquido. Beber uma colher de hora em hora até a inflamação desaparecer.

 Culinária:
Um punhado de folhas frescas picadas pode ser adicionado às saladas, conferindo-lhes um agradável e estimulante sabor ácido. Pode também ser utilizado para enriquecer o sabor de sopas de legumes e molhos.

 Contraindicações, efeitos colaterais:

A planta deve ser usada com moderação, principalmente por quem sofre de cálculo renal, pelo alto teor de ácido oxálico. Contraindicado em casos de gastrite.

É importante não exceder a dose para evitar efeitos tóxicos. O consumo exagerado desta planta induz a sintomas de intoxicação.

O ácido oxálico contido nesta planta na forma de oxalato ácido de potássio reduz a absorção do cálcio por parte do organismo, " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE RUTE:

A história de Rute é muito conhecida entre os cristãos, sobretudo por conta de sua parceria com Noemi, sua sogra, e seu casamento com Boaz, o que resultou no incrível fato de uma gentia ter se tornado uma ancestral do rei Davi e, principalmente, sido mencionada na genealogia do próprio Messias. Neste estudo bíblico conheceremos um pouco sobre quem foi Rute na Bíblia.

Quem foi Rute na Bíblia?

Rute foi uma moabita que viveu no período dos juízes, e que aparece como personagem principal do livro do Antigo Testamento que leva seu nome. O significado do nome “Rute” é discutido entre os estudiosos, porém há uma possibilidade do hebraico rut ser derivado de re’ut que significa algo como “companhia feminina”.

Rute se casou com dois fazendeiros judeus. Primeiro com Malom (Rt 4:10), depois, já viúva, casou-se com Boaz. Malom era o filho primogênito de Elimeleque e Noemi (Rt 1:2; 4:3), e Boaz era um parente de Elimeleque (Rt 4:3).

O relato bíblico nos revela que os dois filhos de Elimeleque se casaram com mulheres moabitas. Elimeleque e sua família eram israelitas vindos de Judá, e partiram para Moabe durante um período de fome.

Isso significa que a família de Elimeleque havia ignorado o mandamento que proibia o relacionamento entre judeus e moabitas (Dt 23:3,4). Talvez eles não tivessem conhecimento dessa proibição, embora essa possibilidade pareça pouco provável.

Rute e Noemi:

Elimeleque acabou morrendo, e, em seguida, seus dois filhos também faleceram. Com a morte do marido e dos filhos, Noemi resolveu partir rumo à sua terra natal, e, com isso, ela liberou suas noras a retornarem ao seu povo.

Orfa, cunhada de Rute, aproveitou a proposta e deixou Noemi, sua sogra. Rute, entretanto, demonstrou seu profundo amor por Noemi, e lhe comunicou que não a deixaria e somente a morte poderia separá-las (Rt 1:17).

Essa decisão de Rute implicava, necessariamente, em sua troca de nacionalidade, ou seja, ela estava disposta a se tornar uma judia e abandonar o seu deus (talvez Quemos, cf. Nm 21:29; 1Rs 11:7,33) a favor do Deus de Noemi (Rt 1:16; cf. 2:12,13) e ser sepultada no mesmo local de sua sogra (Rt 1:14-17).

É neste contexto que aparece o versículo mais conhecido do livro de Rute, onde Rute diz a Noemi: “Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16).

Essa declaração de Rute contrasta nitidamente com a declaração de Noemi ao chegar a Belém, onde ela atribuiu a Deus a amargura que estava sentindo, e insistiu que as mulheres lhe chamassem de Mara, que em hebraico significa amargo, ao invés de seu nome.

Rute e Boaz:

Quando chegaram a Belém, Rute se aproveitou da época da colheita da cevada que precede a colheita do trigo, para conseguir um meio de sustento para ela e para sua sogra. Rute então foi respigar nos campos de Boaz, um parente rico de seu sogro falecido.

Rute demonstrou muita dedicação no que fazia, e logo Boaz ficou sabendo de sua situação e da lealdade que ela possuía para com Noemi (Rt 2:11). Boaz então lhe concedeu alguns privilégios especiais que a favoreceu durante toda colheita da cevada e do trigo.

Mais tarde, Noemi instruiu Rute a ir à eira durante a noite, a fim de persuadir Boaz a se tornar um parente remidor, ou seja, aquele que poderia comprar a propriedade de Elimeleque, Malom e Quiliom, e, apelando para o casamento levirato, se casar com Rute (cf. Lv 25:25,47-49; Dt 25:5-10).

Boaz consentiu com a proposta de Rute, e a enviou de volta para casa com um presente de seis medidas de cevada. Entretanto, havia um parente mais próximo do que Boaz, e este deveria declinar de seu direito para que Boaz pudesse casar-se com Rute.

Então, na presença de dez anciãos da cidade, foi oferecida ao parente mais próximo de Noemi a oportunidade de redimir um terreno que pertencia a Elimeleque e se casar com Rute. Assim que esse parente desistiu de seu direito como parente remidor, Boaz, voluntariamente, assumiu o seu lugar e seguiu o costume do casamento levirato, um estatuto presente no livro de Deuteronômio (25:5-10) que permitia que o cunhado se casasse com a viúva de seu irmão. Vale lembrar que Boaz não era irmão de Malom, ex-marido de Rute. Boaz era apenas um parente próximo.

Boaz casou-se com Rute, e o primeiro filho do casal foi Obede, que significa “servo”. Com o nascimento de Obede, a amargura de Noemi foi amenizada, e ela foi a sua ama (Rt 4:16). Obede veio a ser o avô do rei Davi (Rt 4:18-22; 1Cr 2:12).

Rute é uma das cinco mulheres citadas explicitamente na genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus (1:5), ao lado de Tamar, Raabe, Bate-Seba e a própria Maria. Era muito incomum que mulheres fossem citadas em genealogias no Oriente, mas essas mulheres faziam parte do propósito de Deus de enviar o Cristo.

Na história de Rute podemos ver claramente a soberania de Deus na escolha do improvável para cumprir os seus propósitos! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, outubro 28

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " MACHAERIUM LUNATUM ( L.F. ) DUCRE " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS :

Nome científico: 
Machaerium lunatum (L.f.) Ducke
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Sommerfeldtia obovata Schumacher
Partes usadas: 
Raiz, folha, líquido extraído da haste.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, hemostática.
Indicação terapêutica: 
Estancar sangramentos, problemas abdominais e estomacais, diarreia, disenteria, hidropisia, edemas, gota, lepra, doenças venerias.

Origem, distribuição:
Nativa do México até a América tropical, oeste da África tropical até Angola.

Nome em  outros idiomas:

  • Inglês: palo de hoz
  • Francês:  croc à chien, croc-chien 

Descrição:
Arbusto armado, espinhoso de 2 a 4 m. Folha composta, folíolo elíptico. Flor zigomorfa, lilás e base da pétala branca com amarelo. Fruto seco indeiscente, vagem. Espécie comum em áreas de mangue e brejo. Forma de vida: anfíbia ou semiaquática.

No Brasil ocorre nas regiões  Norte e Nordeste.

Uso popular e medicinal:
O líquido extraído da haste é usado como lavagem em crianças doentes.

As folhas são estípticas (hemostática), usadas na forma de compressa para estancar sangramentos. Frutos verdes são indicados para tratamento de problemas abdominais.

A raiz é adstringente, usada no tratamento de diarreia, disenteria, hidropisia, edemas, gota, lepra, problemas estomacais e doenças venerias. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEMCONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE JUÍZES:

Os juízes de Israel foram pessoas escolhidas por Deus e especialmente dotadas para julgar e liderar o povo de Israel (Jz 2:16-23; 3:9,10; 1Sm 12:9-11; 2Sm 7:11). O período em que essas pessoas lideraram o povo de Deus ficou conhecido como “o período dos juízes“. Neste estudo bíblico, conheceremos quem foram os juízes de Israel e os pontos mais importantes desse período.

O período dos juízes de Israel:

O período dos juízes foi o momento histórico que constituiu a transição do governo de Moisés para o reinado dos reis de Israel. Este período é descrito no livro de Juízes, no Antigo Testamento.

O período dos juízes começou com a opressão de Cusã-Risataim após Josué e os anciãos terem morrido, e o povo de Israel ter se entregado a uma profunda apostasia. Por fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e adorar deuses estranhos, Deus permitiu que Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, subjulgasse o povo de Israel durante oito anos (Jz 2:7-11; 3:7,8).

Após este tempo, o Senhor levantou Otniel, sobrinho ou talvez irmão de Calebe para libertar o povo dando início ao período dos juízes. O período dos juízes terminou quando Saul foi eleito rei de Israel, em aproximadamente 1050. Logo, a maioria dos estudiosos entende que o período dos juízes durou aproximadamente 320 anos.

Quem foram os juízes de Israel?

Como já dissemos, os juízes de Israel foram pessoas levantadas por Deus em tempos de crise, e eram capacitados pelo Espírito Santo de Deus para julgar e liderar o povo. No livro de Juízes lemos: “E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram” (Jz 2:16; cf. 3:10; 13:25; 14:19; Sl 106:43-45; At 13:20).

As funções judiciais exercidas por eles estavam diretamente ligadas à liderança espiritual sobre o povo (1Cr 17:6; 2Sm 7:7). Os juízes permaneciam em suas funções até morrerem (Jz 2:19; 1Sm 4:18; 7:15), e, diferente dos reis, eles não estabeleceram um governo hereditário em Israel (Jz 8:22,23).

Esses juízes eram heróis nacionais, e algumas vezes são designados como “libertadores”. Uma lista com os juízes de Israel geralmente sofre algumas discussões. Alguns consideram apenas a lista dos juízes nos doze ciclos presente no livro de Juízes, com Sansão sendo o último deles.

Outros também incluem Eli (1Sm 4:18) e Samuel (1Sm 7:15) na lista oficial de juízes de Israel. Seja como for, obviamente Eli e Samuel lideraram e julgaram Israel antes da instituição da monarquia, apesar de não serem citados no livro dos Juízes e a atuação destes possuir algumas diferenças pontuais com relação aos líderes citados no livro dos Juízes.

Mesmo dentro da lista fornecida pelo livro dos Juízes, existe uma discussão entre os intérpretes acerca de Débora e Baraque. Alguns consideram apenas a liderança de Débora, outros contam separadamente Débora e Baraque, e, outros, unificam a atuação de ambos.

Também é importante citar que Eli e Samuel, muito provavelmente, foram contemporâneos durante algum tempo de Sansão, o último juiz mencionado no livro dos Juízes. A lista dos juízes apresentada nos doze ciclos registrados no livro dos Juízes é a seguinte:

  • Otniel (Jz 3:7-11).
  • Eúde (Jz 3:7-11).
  • Sangar (Jz 3:31).
  • Débora (Jz 4:1-5:31).
  • Gideão (Jz 6:1-8:32).
  • Tola (Jz 10:1-2).
  • Jair (Jz 10:3-5).
  • Jefté (Jz 10:6-12:7).
  • Ibsã (Jz 12:8-10).
  • Elom (Jz 12:13-15).
  • Ablom (Jz 12:13-15).
  • Sansão (Jz 13:1-16:31).

Cronologia do período dos juízes de Israel:

É muito difícil conseguir estabelecer uma cronologia para o período dos juízes, pois faltam informações fundamentais para tal, como por exemplo, o período de tempo que decorreu entre o começo da conquista de Canaã com Josué e o início da opressão de Cusã-Risataim.

Também existe uma grande dificuldade de interpretação em relação à somatória dos números fornecidos pelo livro dos Juízes, isto é, totalizando os períodos de opressão e de governo dos juízes, chega-se a um resultado que excede significativamente o período de tempo total aceitável para este momento histórico. Logo, devemos entender que alguns períodos de opressão e de trégua sob a liderança dos juízes se sobrepuseram, de forma que não é possível determinar por quanto tempo houve sobreposição em cada caso específico.

Com base nas dificuldades apontadas, podemos arriscar uma estimativa de como se deu a cronologia do tempo dos juízes de Israel. Entre aproximadamente 1405 e 1364 a.C. houve o governo de Josué e dos anciãos (Jz 2:7), e em 1356 a.C. a libertação, com Otniel, da opressão de Cusã-Risataim (Jz 3:8). Depois houve uma trégua de quarenta anos, entre aproximadamente 1356 e 1316 a.C. (Jz 3:11).

Em cerca de 1298 a.C., Eúde libertou o povo dos dezoito anos de opressão moabita (Jz 3:14-15). Em aproximadamente 1258 a.C., houve a libertação do povo dos 20 anos de opressão do rei Jabim, com Débora e Baraque (Jz 4:3), e seguiu-se quarenta anos de paz no norte até 1218 a.C.

Após o período de trégua, registrou-se uma opressão midianita de sete anos, chegando ao fim com a libertação liderada por Gideão em cerca de 1211 a.C. (Jz 6:1ss). A liderança de Gideão durou quarenta anos (Jz 8:28), até aproximadamente 1171 a.C. Depois deste período, houve o reinado perverso de Abimeleque, filho de Gideão, sobre Siquém, entre 1171 e 1168 a.C. (Jz 9:22).

Entre aproximadamente 1168 e 1123 a.C. houve a liderança de Tola e Jair (Jz 10:1-3). Depois os povo amonita oprimiu os israelitas por dezoito anos, até que surgiu Jefté em aproximadamente 1105 a.C. (Jz 10:8-11,33). Depois de Jefté, temos o registro da liderança de Ibsã, Elom e Abdom (Jz 12:7-9,11,13,14).

O capítulo 13 do livro dos Juízes relata um período de quarenta anos sob opressão dos filisteus, seguindo um relato sobre as proezas de Sansão entre aproximadamente 1101 e 1081 a.C., sendo este o último dos líderes registrado no livro dos Juízes (Jz 14:1-15:20; 16:31).

Se estendermos nossa cronologia até os relatos do livro de Samuel, temos o registro da captura da Arca da Aliança e a morte de Eli em aproximadamente 1099 a.C. (1Sm 4:18), depois a batalha de Ebenézer (1Sm 7:2-12) e Samuel julgando o povo entre 1079 e 1050 a.c.( 1sm 7:15-17 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

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