quinta-feira, novembro 10

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ARTOCARPUS HETEROPHYLLUS LAM. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Artocarpus heterophyllus Lam.
Família: 
Moraceae
Sinonímia científica: 
Artocarpus brasiliensis Ortega
Partes usadas: 
Raiz, folha, fruto, tronco, alburno.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Rica em açúcares, gorduras, proteínas, flavonoides prenilados, polifenóis, lecitinas.
Propriedade terapêutica: 
anti-inflamatória, hipoglicemiante, despigmentante, antioxidante, anti HIV-I, antiagregante.
Indicação terapêutica: 
Prevenção de inflamação, malária e vitiligo.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: jackfruit

Descrição:
A árvore atinge geralmente 20 m de altura, tem copa densa, folhagem verde-escura e brilhante. Flores de sexo separado, a feminina imersa num receptáculo alongado, que originará a infrutescência.

Fruto tipo composto, originado pelo espessamento da infrutescência, que se torna carnosa na maturação, casca espessa, mole, áspera, de coloração verde-amarelada quando maduro.

Polpa branco-amarelada, constituída de bagos visguentos que envolvem as sementes. A frutificação ocorre durante quase o ano todo. Propaga-se por semente.

Uso popular e medicinal:
As bagas de sua polpa são consumidas ao natural sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. São muitas as receitas de doces e compotas. O que se aproveita é a polpa viscosa branca-amarelada. O fruto tem como característica o aroma forte e doce, por isso muitos a consideram enjoativa. É muito rica em açúcares, gorduras e proteínas.                                                                                                  No nordeste é famosa uma receita salgada conhecida como "carne de jaca" moída. Bem temperada e preparada na forma de bife, torna-se alternativa excelente e barata à proteina animal, tanto pelo sabor quanto pelas qualidades nutricionais.

Um trabalho publicado em 2011 avaliou o efeito da temperatura de secagem (50, 60 e 70 °C) e do teor de umidade final (20 e 25%) sobre as características químicas e sensoriais da jaca desidratada. Os resultados globais obtidos mostraram que a jaca desidratada possui teor de matéria seca de 74,2 a 80,9%, cinzas de 3,1 a 3,8%, proteínas de 3,2 a 6,6%, lipídeos de 0,09 a 1,2% e carboidratos de 89,8 a 92,4%.

A avaliação sensorial mostrou que o produto de maior aceitação (média de 5,95) foi o desidratado a 50 °C e 20% de umidade final, demonstrando ser esta uma alternativa alimentar para as regiões produtoras de jaca.

Um trabalho científico sobre Artocarpus aponta que este gênero está representado por 50 espécies distribuídas principalmente nas regiões tropicais asiáticas, sendo utilizado pela medicina popular, nessa área endêmica, como tratamento ou prevenção de inflamações, malária e vitiligo. As investigações fitoquímicas e biológicas em 34 espécies resultaram no isolamento de 369 substâncias, representadas principalmente por flavonoides, sendo flavona o tipo mais característico.

Em relação a Artocarpus heterophyllus o trabalho destacou as seguintes classes de substâncias isoladas: flavonoides prenilados, polifenóis e lecitinas e bioatividade anti-inflamatória, hipoglicemiante, despigmentante, antioxidante, anti HIV-I e antiagregante. As partes usadas são raiz, folha, fruto, tronco, alburno." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

quarta-feira, novembro 9

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE CANTARES DE SALOMÃO:

O livro de Cantares de Salomão é um livro poético do Antigo Testamento. Esse livro também é chamado de Cântico dos Cânticos de Salomão, porque esse é o seu título original registrado em sua primeira linha (Cantares 1:1). Esse título significa literalmente que aquele cântico é o mais excelente de todos os cânticos.

Também é verdade que o livro de Cantares de Salomão sempre foi alvo de muitos debates. Os estudiosos têm se dividido quanto a melhor forma de interpretar esse livro bíblico. Alguns defendem que Cantares de Salomão deve ser interpretado de forma literal; enquanto outros defendem que o livro deve ser interpretado de forma alegórica.

O autor e a data do livro de Cantares de Salomão:

Tradicionalmente, judeus e cristãos atribuem a autoria do livro de Cantares ao rei Salomão Inclusive, o título do cântico no primeiro versículo do livro, traz a inscrição: “Cântico dos cânticos de Salomão” (Cantares 1:1).

No entanto, esse mesmo versículo no hebraico também pode ser perfeitamente traduzido de forma a indicar que o cântico não era necessariamente de Salomão, mas dedicado a Salomão. Então a verdade é que para cada argumento a favor da autoria de Salomão, também há um questionamento dessa autoria.

Por isso muitos eruditos preferem dizer que quem escreveu cânticos dos cânticos de Salomão foi um autor desconhecido. Isso significa que esse autor pode ter sido o rei Salomão, como também pode ter sido outra pessoa, talvez até mesmo ligada ao rei de Israel. 

Já quanto a data de composição do livro de Cantares de Salomão, as melhores evidências indicam que esse livro foi escrito numa época próxima ao reinado de Salomão, provavelmente entre 960 e 931 a.C. Para aqueles que defendem que o livro foi escrito por Salomão, então obviamente isso ocorreu durante o seu reinado. Já para aqueles que defendem que o livro teve outro autor, sua data de composição pode ir desde o reinado de Salomão até o período imediatamente após esse reinado.

Tema e características do livro de Cantares de Salomão:

O tema principal do livro de Cantares de Salomão é a bênção do amor romântico que pode ser desfrutado dentro dos laços matrimoniais. O livro mostra que a intimidade física e emocional entre marido e esposa, é abençoada por Deus. Além disso, sua mensagem enfatiza que jamais o amor deve ser forçado, mas deve seguir o seu curso natural.

O texto do livro de Cantares de Salomão é todo escrito em verso, de modo que todo o seu conteúdo é um cântico de amor. Nesse sentido, sua poesia traz versos curtos e rítmicos, e com uma linguagem que trabalha bem os sentimentos e os desejos do casal apaixonado.

Apesar de a poesia do livro mencionar alguns personagens secundários como a mãe, os irmãos, as donzelas e os guardas da cidade, sem dúvida seu foco está em dois personagens principais: a esposa e o marido. A esposa é uma jovem do campo identificada simplesmente como “Sulamita” (Cantares 6:13). Já o marido, no começo do livro é retratado na figura de um pastor (Cantares 1:7), e também na figura de um rei (Cantares 1:4,12; 3:9,11; 7:5).

Resumo do livro de Cantares de Salomão:

Cantares de Salomão mostra que por causa do mundo caído em que vivemos, o amor conjugal enfrenta dificuldades e obstáculos. O casal sofre hostilidade, separação, intromissão e espera; mas o amor que compartilham sobrevive enquanto segue firme para o seu clímax dentro do casamento. Desse modo, esse livro mostra que apesar de tudo, o amor conjugal é uma bela fonte de contentamento.

O cântico começa com a noiva e o noivo trocando elogios mútuos e expressando seus desejos um pelo outro enquanto aguardam a consumação do que tanto esperam (Cantares 1:2—2:17). Em seguida, há uma sequência de sonhos da noiva com o seu casamento e a intimidade subsequente com o seu marido (Cantares 3:1—6:13). Então nessa seção há a expressão da dor, da decepção e do medo da perda da pessoa amada; mas também há a expressão da expectativa da consumação do relacionamento entre a esposa e o marido, e a intimidade desfrutada por eles.

Por fim, o poema termina registrando o sentimento de realização desfrutado pelo casal unido que vive na segurança de seu amor verdadeiro; bem como traz uma recapitulação final de tudo o que a esposa e o marido passaram enquanto aguardavam o casamento (Cantares 7:1—8:14).

E é nessa última seção que está registrado o versículo mais conhecido do livro de Cantares de Salomão: “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:7).

O significado do livro de Cântico dos Cânticos de Salomão:

O livro de Cântico dos Cânticos de Salomão possui algumas dificuldades de interpretação. Primeiro, há uma discussão conhecida sobre a identidade do marido. A posição mais tradicional entre os estudiosos entende que o marido é o rei Salomão, e que o livro descreve sua relação de amor com uma de suas esposas — talvez a mais especial delas. Em alguns versos ele é retratado como um pastor, enquanto que sua amada é retratada como uma jovem do campo.

Mas há também outra interpretação que é defendida por muitos estudiosos que sugere que o rei Salomão foi um intruso no relacionamento de uma jovem do campo com um pastor. De acordo com quem adota essa interpretação, Salomão tentou se casar com a jovem e leva-la para o seu harém, mas ela recusou o pedido do rei para poder ficar com o seu pastor a quem tanto amava.

Outra dificuldade bem conhecida diz respeito a como a mensagem do livro de Cantares de Salomão deve ser aplicada. Especialmente por causa de linguagem um tanto quanto sensual, dentro do judaísmo muitos rabinos defenderam que essa poesia devia ser entendida de forma alegórica, de modo a representar o relacionamento de Deus com a nação de Israel.

No entanto, outros rabinos seguiram defendendo que o livro simplesmente aborda a dádiva do amor conjugal e deve ser aplicado de forma literal. Em outras palavras, o autor de Cantares de Salomão não estava pensando no amor de Deus para com Israel quando escreveu esse livro, mas simplesmente no amor romântico entre o marido e a mulher debaixo da bênção de Deus no matrimônio.

Esse tipo de dificuldade também permaneceu entre os intérpretes cristãos, de modo que muitos estudiosos aplicam a mensagem do livro como uma analogia entre o amor de Cristo pela Igreja.

Mas desde que se mantenha em mente que a mensagem de Cantares de Salomão, pelo menos de forma primária, aborda a bênção do amor entre homem e mulher dentro do casamento, essas interpretações alegóricas não são problemáticas. Isso porque, de fato, na Bíblia frequentemente o relacionamento de Deus com o seu povo escolhido é retratado através da figura do matrimônio; e da mesma forma o amor do marido pela esposa é visto como um tipo do amor de Cristo pela Igreja! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA,  A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE,  NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HIBISCO SABDARIFFA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Hibiscus sabdariffa L.
Família: 
Malvaceae
Sinonímia científica: 
Abelmoschus cruentus (Bertol.) Walp.
Partes usadas: 
Cálice seco, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Mucilagem, antocianina (hibiscina, cianidina, delfinina), pigmentos flavônicos, ácidos (tartárico, málico, cítrico, hibístico), fitosteróis (sitosterol, campesterol, ergosterol).
Propriedade terapêutica: 
Demulcente, colerética, hipotensora, diurética, laxante, antiespasmódica, adstringente, expectorante, protetor da mucosa estomacal, digestivo, fluidificante do suco biliar.
Indicação terapêutica: 
Constipação, irritação de vias respiratórias.

Origem, distribuição:
África oriental e tropical, hoje existe silvestre no Egito, México, Jamaica, Sri Lanka. Exige solo drenado.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: red sorrel, jamaica sorrel
  • Espanhol: té de Jamaica
  • Italiano: carcade
  • Francês: roselle

Descrição:
O gênero hibiscus compreende 200 espécies de plantas anuais, perenes, arbustos e árvores que formam parte da flora tropical e subtropical.

H. sabdariffa em geral é anual e alcança em média uma altura de 2 a 3 m. As folhas inferiores são ovaladas e simples, ao passo que as superiores tomam uma forma lobulada.

Os talos terminam em um ralo ramo de flores de um amarelo pálido, rosa arroxeada ou púrpura. A espécie típica tem flores amarelas, existindo o cultivar "Albus" de flores brancas e outras com ramagem verde.

Quando terminam a floração estas formam um cálice vermelho e carnoso. O cálice contém uma quantidade de pigmentos vegetais e ácidos. São usados como bebida popular e refrescante.

O conjunto de cálice e corola formam a parte mais importante da planta, que popularmente é chamado de fruto, é uma cápsula oval com 5 lóbulos, revestida de pelos finos e picantes, contendo no interior várias sementes.

Colhem-se as folhas e as flores, sendo que para consumo deve-se extrair somente o cálice das flores.

Folhas e cálice das flores são secos ao sol, em local ventilado, sem umidade e armazenados em sacos de papel ou de pano.

Atenção. O hibisco aqui descrito H. sabdariffa não é o hibisco ornamental tão comum no Brasil.

Uso popular e medicinal:
Tem mucilagem que o faz demulcente e útil em constipação e irritação de vias respiratórias. Os flavonoides conferem propriedades espasmolítica (intestinal), colerética, hipotensora e diurética. Há trabalho mostrando que a flavona gosipetina inibe a versão de angiotensina I em II.

Também abaixa a taxa de lipídeos totais no sangue. As antocianinas têm efeito vasodilatador.

O povo o usa como diurético, colerético, laxante e antiespasmódico.

Os princípios ativos e minerais concentram-se nas flores e folhas:

  • Flores: mucilagens, ácidos orgânicos (cítrico, málico e tartárico), flavonoides, derivados antociânicos.
  • Folhas: proteínas, fibras, cálcio, ferro, carotenos, vitamina C.

Usado na forma de chás dão um colorido especial e um sabor muito bom. 

Dosagem indicada:
Digestivo estomacal, refrescante intestinal, diurético, protetor da mucosa (bucal, bronquial e pulmonar). Em uma xícara (chá) coloque 1 colher (sopa) de flores (cálices) picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia. Podem ser acrescentadas algumas gotas de limão.

Fluidificante do suco biliar, digestivo estomacal, refrescante intestinal. Coloque 3 colheres (sopa) de folhas (cálices) picadas em meio litro de vinho branco seco. Deixe em maceração por 8 dias, agitando de vez em quando e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.

Protetor da mucosa (estomacal e intestinal). Coloque 1 colher (chá) de flores (cálices) picadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Desligue o fogo, abafe por 10 minutos, espere amornar e coe. Tome 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia.

 Culinária:
Os naturalistas usam a gelatina natural, incolor, com o chá do hibisco adoçado devido a cor vermelha natural que substitui os corantes químicos.

Geleia de flores:

  • Em um pilão coloque 5 colheres (sopa) de flores (cálices) frescas e amasse bem até adquirir uma consistência pastosa. Em seguida adicione 3 colheres (sopa) de açúcar cristal.
  • Leve ao fogo brando e deixe em fervura, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar no fundo da panela. Quando adquirir o ponto de geleia, desligue o fogo e ainda quente acondicione em vidros até a boca e tampe. Espere esfriar e armazene em geladeira. Utilize como geleia no desjejum. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " AGNUS-CASTUS " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: Agnus-Castus

Vitex agnus-castus é uma planta medicinal conhecida como agnocasto, rica em flavonóides, óleos essenciais, diterpenos e glicosídeos, que têm ação sobre os hormônios femininos LH e FSH, podendo ser usado para auxiliar o tratamento de irregularidades do ciclo menstrual, ausência de menstruação, síndrome pré-menstrual, dor nas mamas ou excesso de produção de prolactina.

Esta planta pode ser encontrada na forma de chá ou suplementos em cápsulas ou comprimidos fitoterápicos, com o nome comercial Tenag, vendido em farmácias, drogarias, ervanárias, farmácias de manipulação ou em lojas de produtos naturais e deve ser utilizado de acordo com orientação médica ou de um fitoterapeuta.

Para que serve:

Vitex agnus-castus promove a liberação do hormônio luteinizante (LH) e inibe o hormônio folículo-estimulante (FSH), o que leva ao aumento dos níveis de progesterona, que é um hormônio que tem um papel fundamental na regulação do ciclo menstrual. Além disso, o Vitex agnus-castus também afeta os níveis de prolactina, um hormônio que está envolvido na estimulação do desenvolvimento da mama e da produção de leite nas mulheres.

As principais indicações desta planta medicinal incluem:

  • Oligomenorreia, que se caracteriza por intervalos muito grandes entre menstruações;
  • Polimenorreia, em que o período entre menstruações é muito curto;
  • Amenorreia, que se caracteriza pela ausência de menstruação;
  • Síndrome pré-menstrual, que se caracteriza por alterações do humor, ansiedade ou dor ou sensibilidade nas mamas;
  • Excesso de produção de prolactina, que se caracteriza por redução da libido ou infertilidade.

Alguns estudos mostram que o Vitex agnus-castus, por ajudar a equilibrar os níveis hormonais, pode auxiliar no tratamento de infertilidade feminina, principalmente quando a mulher tem baixos níveis de progesterona no corpo, o que pode dificultar uma gravidez.

Embora tenha muitos benefícios, esta planta medicinal deve ser usada com orientação do profissional de saúde ou um fitoterapeuta com conhecimento em plantas medicinais. 

Como usar:

A parte normalmente utilizada do Vitex agnus-castus é o seu fruto ou a semente de onde são extraídas suas substâncias ativas e pode ser consumido na forma de comprimidos ou cápsulas fitoterápicos ou de chá.

As principais formas de usar esta planta medicinal são:

  • Comprimidos fitoterápicos de 40 mg: 1 comprimido por dia, em jejum, antes do café da manhã;
  • Cápsulas de 300 mg: 1 cápsula por dia, em jejum, antes do café da manhã;
  • Chá de agnocasto: colocar 1 colher de chá de frutos de vitex em 300 mL de água e levar ao fogo por 3 a 4 minutos. Tampar e deixar descansar por 10 minutos. Coar e beber até 2 xícaras por dia.

A duração do tratamento com o Vitex agnus-castus depende da orientação e indicação do profissional de saúde. 

Possíveis efeitos colaterais:

Vitex agnus-castus é seguro quando consumido nas quantidades recomendadas por um profissional de saúde, e por um período máximo de 3 meses. Entretanto, durante o tratamento, quando se consome com muita frequência, em quantidade superior à recomendada ou por mais de 3 meses, podem ocorrer efeitos colaterais como dor de cabeça, reações alérgicas, eczema, urticária, acne, queda de cabelo, coceira, erupções cutâneas, náuseas, vômitos, diarreia, dor de estômago e boca seca.

Quem não deve usar:

Vitex agnus-castus não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, por mulheres em tratamento de reposição hormonal ou que tomem anticoncepcional oral ou hormônios sexuais e por pessoas alérgicas à essa planta.

Além disso, o comprimido de Vitex agnus castus tem lactose na sua composição e, por isso, deve ser administrado com cautela em pessoas com intolerância à lactose.

É importante usar o Vitex agnus-castus sob orientação de um médico, fitoterapeuta ou de um profissional de saúde com conhecimentos específicos em plantas medicinais! " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE ECLESIÁSTES:

Não se sabe ao certo quem escreveu o livro de Eclesiastes, mas para muitos eruditos seu autor foi o rei Salomão. Na verdade o autor do livro de Eclesiastes se autodenomina apenas como “o Pregador”, ou seja, ele não registra especificamente seu nome.

O significado de “Eclesiastes”

Antes de falarmos sobre o autor do livro de Eclesiastes, é interessante saber que a palavra “Eclesiastes” significa “aquele que reúne a comunidade da Aliança”, do original hebraico qoheleth. Por isso o título do livro também pode ser traduzido como “Pregador”.

O que se sabe sobre o autor de Eclesiastes: foi ele Salomão?

No livro de Eclesiastes encontramos algumas pistas sobre seu autor:

  • O autor de Eclesiastes era um descendente do rei Davi (Ec 1:1).
  • O autor de Eclesiastes alega ter sido rei sobre Israel em Jerusalém (Ec 1:12).
  • O autor de Eclesiastes era muito sábio (Ec 1:16).
  • O autor de Eclesiastes era muito rico e poderoso (Ec 2:4-9).

Com base nessas características, pode-se concluir que a melhor possibilidade é a de que o sábio rei Salomão foi quem escreveu esse livro. Além disso, no último capítulo do livro encontra-se uma provável homenagem e referência a sabedoria de Salomão (Ec 12:9-14).

Entretanto, alguns estudiosos  apontam que o estilo de linguagem hebraica empregada na construção do livro, combinado a crítica a respeito dos governantes encontrada nele, podem indicar que o escritor do livro de Eclesiastes viveu num período posterior ao de Salomão (Ec 4:13; 7:19; 8:2-4; 10:4-7).

Se for esse o caso, então o livro de Eclesiastes é uma obra pertencente à tradição sapiencial e que usa o nome de Salomão como referência por ter sido este o expoente máximo dessa tradição.

Se realmente Salomão for o autor de Eclesiastes, então é razoável assumir que esse livro passou por um tipo de modernização da linguagem num período posterior, o que explicaria o estilo do hebraico que não condiz com a época em que ele viveu.

Também é possível que o escritor do livro na verdade tenha utilizado como texto fonte alguma obra de Salomão contendo um comentário sobre a vida, “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade”, e construiu toda a argumentação do livro em cima dessa reflexão, demonstrando que até mesmo o sábio e rico Salomão, tinha tal perspectiva.

Outra possibilidade também é a de que o autor de Eclesiastes pode ter utilizado propriamente uma coleção de provérbios de Salomão e apenas tê-la organizado e estruturado no formato final a qual conhecemos tal livro.

Considerando todas essas possibilidades, ainda assim é mais provável, e amplamente aceito, que realmente o sábio rei Salomão foi quem escreveu o livro de Eclesiastes.

Quando o escritor de Eclesiastes escreveu esse livro?

A resposta para essa pergunta dependerá da resposta adotada sobre quem escreveu o livro de Eclesiastes. Para quem defende que Salomão é o autor em questão, então o livro foi escrito durante seu reinado a partir do século 10 a.C.

Já para quem entende que Salomão não escreveu Eclesiastes, então a melhor data para esse livro ter sido escrito foi em algum período após o exílio babilônico, portanto, a partir do século 6 a.C. Alguns estudiosos sugerem uma data bem recente, em cerca de 200 a.C.

Qual é a mensagem principal do livro de Eclesiastes?

O escritor de Eclesiastes examina a vida de todas as perspectivas, procurando analiticamente onde se pode encontrar satisfação e contentamento nela. A conclusão dele é que a vida não tem sentido, a menos que se deposite a confiança em Deus, pois nele está a chave para a realização humana.

Portanto, o escritor de Eclesiastes reflete sobre a futilidade da vida e apresenta a resposta da fé prática como algo fundamental. Com isso, o autor aconselha seus leitores a viver a vida dia a dia, passo a passo, glorificando ao Senhor por cada detalhe de seu cotidiano que é recebido de suas mãos, confiando que somente Ele é quem conhece todas as coisas e conduz a História segundo os seus propósitos. Assim, cabe ao homem se contentar com tudo aquilo que Deus o dá (Ec 2:24-3:15; 5:18-20).

O autor também reflete sobre o problema da injustiça, e aponta para a verdade de que Deus julgará a todos (Ec 3:17). O ponto mais conhecido do livro de Eclesiastes é quando seu autor aconselha seus leitores a lembrar-se de Deus ainda na mocidade, antes que a idade avance e enfraqueça as faculdades (Ec 11:9-12:8).

A pergunta principal que permeia todo o livro, feita pelo autor de Eclesiastes: “Que proveito tem?”. Ele contrasta a sabedoria humana frente os insondáveis desígnios de Deus (Ec 6:8-12:7), e aconselha que o homem deve desfrutar da vida, trabalhando com todo vigor, apesar das incertezas e dificuldades, sabendo que tudo o que acontece, seja bom ou ruim, nada foge do controle de Deus e está debaixo de seus desígnios soberanos (Ec 7:13-14).

O escritor de Eclesiastes enfatiza tanto a responsabilidade humana em obedecer ao Senhor como a sabedoria de Deus inclusive expondo que se nós o obedecemos é porque, por sua soberana provisão, ele nos capacitou a isso.

Independentemente da discussão sobre quem escreveu o livro de Eclesiastes, o importante é reconhecer que Deus é o seu verdadeiro autor, visto que toda a mensagem do livro consiste no sábio conselho de que devemos viver uma vida temente a Deus, mesmo que muitas vezes a achamos difícil ao não compreendermos os propósitos divinos, visto que um dia haveremos de prestar-lhe contas de tudo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, novembro 8

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " VITELLARIA PARADOXA SUBSP. NILOTICA ( KOTSCHY ) A. N. HENRY CHITHRA & N.UMAC. NAIR. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Vitellaria paradoxa subsp. nilotica (Kotschy) A.N.Henry, Chithra & N.C.Nair
Família: 
Sapotaceae
Sinonímia científica: 
Butyrospermum parkii subsp. niloticum (Kotschy) Hepper
Partes usadas: 
Fruto, sementes, raizes.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Tocoferol (vitamina E), catequina, álcoois de triterpenos, ésteres de ácido cinâmico, lupeol, ácidos graxos insaturados ômega 3 e ômega 6.
Propriedade terapêutica: 
Nutritiva, protetora, hidratante, calmante, elasticizante.
Indicação terapêutica: 
Afecções da pele, queimaduras, dores reumáticas, rinite, tratamento de cabelo.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: shea tree, shea butter
  • Alemão: schibutterbaum
  • Francês, Espanhol: karité

Origem, distribuição:
África.

Descrição:
Árvore de ciclo perene, cresce espontaneamente nas savanas do oeste africano (Mali e Burkina Faso) em solos bem drenados e balanceados.

A árvore é robusta, medindo até 20 m de altura, com o tronco medindo até 1 m de diâmetro. Só produz seus primeiros frutos quando alcança 25 anos de idade e chega a sua plenitude aos 40 ou 50 anos. Seu fruto em forma de uma grande ameixa chega a medir até 6 cm.

A polpa do pericarpo é comestível enquanto fresca e contém de 1 a 3 sementes, envolvidas por uma casca fina e quebradiça. Seus dois cotiledôneos são grossos e contém cerca de 50% de uma substância gordurosa.

Quando pronta, a manteiga apresenta um aspecto de pasta cremosa de cor esbranquiçada e um odor mais ou menos característico. Depois de corretamente refinada, a manteiga perde quase que completamente este odor.

A exploração do karitê tem sido essencial na formação da renda familiar de milhões de famílias na África Ocidental. As nozes são coletadas anualmente para consumo doméstico e para atender a demanda dos mercados locais.

Das castanhas de carité extrai-se uma gordura vegetal de grande valor usada na preparação de alimentos e de cosméticos de alta qualidade para a pele e cabelos. 

O fruto da árvore é rico em vitaminas e minerais e a semente é rica na mistura de óleos e gorduras comestíveis. A polpa doce do pericarpo também representa uma valiosa fonte de energia durante o início da estação chuvosa.

Uso popular e medicinal:
manteiga de karitê tem sido usada há séculos (talvez milênios) para tratamento de pele na África, especialmente em recém-nascidos, conforme comprovado por estudos científicos.

As substâncias bioativas na manteiga residem na fração insaponificável - os componentes solúveis em óleo que não reagem com álcalis para formar sabão - que é um subproduto do processo de produção CBE (Cocoa Butter Equivalent, equivalente a manteiga de cacau) / CBI (Cocoa Butter Improver, melhorador da manteiga de cacau). Elas incluem o antioxidante tocoferol (vitamina E) e catequinas, cuja maior fonte na natureza é o chá- verde.

Outros compostos específicos foram identificados como os álcoois de triterpenos, conhecido por reduzir a inflamação; ésteres de ácido cinâmico, que têm uma capacidade limitada de absorver a radiação ultravioleta (UV); e o triterpenoide lupeol, que impede os efeitos do envelhecimento da pele, inibindo as enzimas que degradam as proteínas da pele.

Algumas empresas européias estão usando o karitê ​​para produzir um medicamento anti-inflamatório para artrite, um tratamento tópico para exzema e outras condições de pele como a herpes e produtos nutracêuticos clinicamente comprovados para reduzir o colesterol humano.

Tradicionalmente a manteiga de karitê foi a única fonte de gordura para grupos étnicos puramente agrícolas como o Mossi (o maior grupo étnico em Burkina Faso). Atualmente karitê é provavelmente a gordura de cozimento primário para uma grande parte das populações rurais onde a espécie ocorre. 

As sementes são exportadas principalmente para as indústrias européias e japonesas de alimentos. Sua gordura é usada em produtos de confeitaria como substituta da manteiga de cacau. Devido a estas características, a manteiga de karitê é usada como base para preparações cosméticas e farmacêuticas para o tratamento de cabelo, queimaduras, etc..

A manteiga é ótima regeneradora celular e contém ácidos graxos insaturados ômega 3 e ômega 6, que são importantes no funcionamento do organismo e na manutenção da pele. O corpo não fabrica estes ácidos, logo eles devem ser ingeridos ou aplicados diretamente, onde passam a formar parte da membrana celular. A carência desse elemento torna a pele, unhas e cabelos secos e descamados.

Um trabalho científico brasileiro analisou o desenvolvimento de fotoprotetores labiais contendo manteiga de karitê como composto bioativo.

Em uso externo, é também indicada em dores reumáticas (massagem) e congestão da mucosa nasal nas rinites (aplicação local).

Outros usos:
No campo da cosmiatria, a manteiga é recomendada em pele muito sensível, sujeita à desidratação e irritação. É antialergênica, o que a habilita a ser usada em áreas como os tecidos das mucosas e em volta dos olhos. Tem propriedades nutritiva, protetora, hidratante, calmante e elasticizante. 

A madeira é utilizada na fabricação de ferramentas e o óleo é empregado na impermeabilização de paredes de residências e fabricação de sabão.

 Cuidado:
É levemente irritante quando em contato com os olhos. " NÃO USE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS:

O livro de Provérbios foi escrito por vários autores. Na verdade o livro de Provérbios é uma coleção de ditos procedentes de alguns homens sábios. Dentre eles, o autor mais conhecido é o rei Salomão.

O livro de Provérbios destaca que Deus é a fonte de toda sabedoria. Em si mesmo, o homem é ignorante, a menos que aprenda da sabedoria divina sendo reverente a Deus. A forma com que a sabedoria é retratada nesse livro também aponta para Cristo, a encarnação da sabedoria de Deus (1 Coríntios 1:24,30; Colossenses 2:2,3).

Quando o livro de Provérbios foi escrito?

Provavelmente o livro de Provérbios foi escrito ao longo de aproximadamente 300 anos. O período mais provável é entre 960 e 686 a.C. Essas datas são sugeridas com base nos reinados de dois dos homens citados no livro. O rei Salomão começou a reinar em cerca de 970 a.C.

Já o rei Ezequias mencionado no capítulo 25, reinou até 686 a.C. Isso indica que todos os provérbios presentes no livro parece que foram compostos antes da queda de Jerusalém e o consequente exílio babilônico no tempo do rei Nabucodonosor. Todavia, não é possível afirmar quando o livro alcançou sua forma atual tal qual se encontra no Cânon Bíblico.

Quem foram os autores do livro de Provérbios?

Talvez não seja possível identificar com exatidão todos os autores de Provérbios, mas o próprio livro menciona o nome de alguns deles:

Salomão:

O rei Salomão é o primeiro autor a ser mencionado. Seu nome aparece em três passagens (Provérbios 1:1; 10:1; 25:1). Alguns estudiosos argumentam que talvez os provérbios atribuídos a Salomão foram, na verdade, escritos por outros autores. Esses sábios desconhecidos apenas teriam utilizados o nome de Salomão.

Obviamente Salomão não escreveu o livro inteiro, mas há boas razões para aceitar que ele tenha sido o autor da maior parte dos provérbios entre os capítulos 1 e 24. Através da compilação de Ezequias, os provérbios dos capítulos 25 a 29 também podem ser atribuídos a ele. Muitos estudiosos concordam que tanto a influência indireta de Salomão sobre o livro de Provérbios, quanto sua autoria direta de grande parte do material do livro, é incontestável.

Além de seu nome aparecer no livro, a própria Bíblia declara que o rei Salomão escreveu muitos provérbios (1 Reis 4:29-34). Essa informação está de acordo com o testemunho bíblico acerca da sabedoria singular que ele recebeu de Deus (1 Reis 3:5-14; 4:29-34; 5:7,12; etc.). 

Agur:

A autoria do capítulo 30 é atribuída a Agur, filho de Jaque. Além dessa breve informação, nada se sabe sobre quem teria sido esse mestre sábio. Seus provérbios destacam que o homem não possui sabedoria de si mesmo, mas que a verdadeira sabedoria tem origem em Deus.

Lemuel:

Já o capítulo 31 é atribuído ao rei Lemuel. Não há na Bíblia, ou mesmo na literatura de Israel, algum registro de um rei com esse nome. Por conta disto os estudiosos têm defendido que talvez esse sábio fosse um prosélito da fé judaica.

Além disso, analisando os provérbios de Lemuel é possível notar certas semelhanças de estilo com a literatura sapiencial babilônica e egípcia. O ponto central de seus ditos é a preparação de governantes para desempenhar seus deveres de forma sábia e justa. É possível também que o nome Lemuel seja uma forma extensa do nome Lael, que significa “dedicado a Deus” (cf. Números 3:24).

Ezequias:

O livro também informa que Ezequias mandou transcrever certos provérbios de Salomão (Provérbios 25:1). Não é possível dizer exatamente como ocorreu essa compilação. Não se sabe se houve alguma adaptação, e se no meio dessa seção (capítulos 25-29) há algum provérbio de autoria do próprio Ezequias! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

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