quinta-feira, dezembro 1

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ALPINIA ZERUMBET ( PERS. ) B.L. BURTT.& R.M.SM. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt. & R.M. Sm.
Família: 
Zinziberaceae
Sinonímia científica: 
Alpinia cristata Griff.
Partes usadas: 
Folhas
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleo essencial rico em mono e sesquiterpenos com maior concentração de cineol e terpineol, flavonoides, kavapironas.
Propriedade terapêutica: 
Anti-hipertensiva, tranquilizante, hipotensora, diurética, antiulcerogênica, antioxidante.
Indicação terapêutica: 
Aliviar a febre, contra HIV-1 integrase e enzimas neuraminidase, diabetes.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: pink porcelain lily, shell flower, shell ginger
  • Alemão: porzellan-ingwerlilie​

Origem, distribuição:
Nativa do leste da Ásia.

Descrição:
A espécie é uma erva rizomatosa, robusta, com colmos agrupados em touceiras, folhas laceoladas-oblongas, grandes e pontudas, com flores campanuladas coloridas de róseo, marrom e branca, dispostas em inflorescências semipendentes.

Ao longo de seu ciclo apresenta aumentos lineares no comprimento, largura, número de folhas e perfilhos. O perfilhamento tem início aos 66 dias de idade e a fase reprodutiva 423 dias de idade com surgimento dos botões florais, que entram em antese após 6 dias e permanecem nessa fase por 12 dias e em senescência a seguir.

Propaga-se vegetativamente por plantio de rizomas de forma direta ou através de preparação de mudas. O transplante para o local definitivo é feito após 45 dias , colocando-se 6 kg/m2 de esterco bovino curtido, no espaçamento de 1,5 m x 1,5 m.

A colheita das folhas para fins medicinais deve ser iniciada quando a planta estiver com 6 meses de idade.

Uso popular e medicinal:
Cultivada em todos os estados do Brasil como medicinal e ornamental em vias públicas, jardins litorâneos, projeto paisagístico junto a piscinas e muros.

Contém óleo essencial rico em mono e sesquiterpenos com maior concentração de cineol e terpineol e, entre seus constituintes fixos, os mais importantes são alguns flavonoides de ação anti-hipertensiva e kavapironas, princípios de ação ansiolítica.

Apresenta atividade levemente tranquilizante.

Suas folhas são vendidas como chá de ervas e também são usadas ​​para aromatizar macarrão e enrolar bolinhos de arroz. Seu chá tem propriedades hipotensora, diurética e antiulcerogênica.

A decocção de folhas tem sido usado durante o banho para aliviar a febre. As folhas e rizomas se mostraram eficazes contra o HIV-1 integrase e enzimas neuraminidase e também mostrou efeito antidiabético através da inibição da formação de produtos de glicação avançada. Já foi relatada a atividade antioxidante de diferentes partes do Alpinia zerumbet.

 Dosagem indicada:
Diurético e anti-hipertensivo nos casos de hipertensão arterial leve. Componentes: folhas secas (20 g); álcool 70 % p/p q.s.p. (100 mL). Orientações para o preparo: estabilizar o material vegetal submetendo à secagem em estufa a 40o C por 48 h. Extrair por percolação. Uso interno: acima de 12 anos, tomar 10 mL da tintura diluído em 75 mL de água, 3 vezes ao dia.

 Atenção. Não usar em gestantes, lactantes, lactentes, crianças menores de dois anos, alcoolistas e diabéticos. No tratamento com o
extrato hidroalcoólico foi observado o aumento de transaminases e HDL." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA MALAQUIAS:

Malaquias foi um profeta levantado por Deus para profetizar em Judá no período pós-exílico. Na verdade existe muito debate entre os estudiosos sobre quem foi Malaquias pelo simples fato de não existir qualquer informação pessoal sobre ele.

Além disso, o significado de seu nome é o que gera ainda mais dúvidas. Malaquias significa “meu mensageiro” ou “meu anjo”, do hebraico mal’aki. Com base nesse significado, muitos eruditos entendem que o nome Malaquias não se trata de um nome próprio, mas de um termo apelativo.

Essa discussão é tão antiga que a Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, traduz esse termo hebraico literalmente como “mensageiro”. Assim, em Malaquias 1:1, a Septuaginta traduz a frase “por intermédio de Malaquias” como sendo “por intermédio de seu anjo (mensageiro)”.

Já o Targum Aramaico, sugere que Malaquias é na verdade um pseudônimo para Esdras, enquanto outras tradições conjecturam que esse nome não precisa ser, necessariamente, um pseudônimo para Esdras, mas pode ter servido para qualquer judeu anônimo que viveu naquele período após o cativeiro babilônico. 

No entanto, apesar de não sabermos muita coisa sobre quem foi Malaquias, as teorias que tentam supor que seu nome não é um nome pessoal, são enfraquecidas pelo fato de que em todos os outros livros proféticos um nome próprio sempre é mencionado.

A fim de tentar trazer pelo menos alguma informação sobre a biografia de Malaquias, algumas tradições rabínicas antigas sugerem que Malaquias provavelmente fosse da tribo de Zebulom, enquanto outros, considerando o zelo com o culto a Deus que o profeta demonstra em seu livro, sugerem que talvez ele tenha sido um levita.

O ministério do profeta Malaquias:

Da mesma forma com que é difícil saber em detalhes quem foi Malaquias, também é bem difícil datar com exatidão o período de seu ministério profético. O que se sabe é que o profeta Malaquias viveu no tempo de Esdras e Neemias, e seu ministério ocorreu em algum momento entre 458 e 433 a.C.

Alguns detalhes no livro que traz seu nome nos ajudam a entender o período em que o profeta Malaquias viveu. Em sua profecia ele enfatiza a Lei (Ml 4:4), o que naturalmente nos faz lembrar-se do empenho de Esdras na restauração da autoridade da Lei (Ed 7:14,25,26; Ne 8:18).

Assim como Esdras e Neemias, o profeta Malaquias também falou contra o casamento com mulheres estrangeiras (Ml 2:11-15; cf. Ne 13:23-27), combateu a negligência sobre o dízimo (Ml 3:8-10; Ne 13:10-14), criticou severamente as práticas reprováveis de um sacerdócio corrompido (Ml 1:6-2:9; Ne 13:7,8) e repreendeu o povo pelos pecados sociais praticados (Ml 3:5; Ne 5:1-13).

Todos esses detalhes nos mostram claramente que o profeta Malaquias enfrentou os mesmos problemas que Esdras e Neemias, ou seja, nitidamente eles foram contemporâneos. No entanto, a diferença fundamental entre eles é que Esdras e Neemias combateram esses problemas essencialmente implantando uma reforma, enquanto o profeta Malaquias confrontou o povo com profecias vindas diretamente do Senhor. Sob esse aspecto, é bem possível que o ministério do profeta Malaquias serviu de apoio aos programas de reforma liderados por Esdras e Neemias.

Alguns estudiosos levantam a possibilidade do ministério do profeta Ageu, ter sido posterior ao ministério do profeta Malaquias, porém a posição mais provável e amplamente aceita é a de que o profeta Malaquias realmente foi o último dos profeta menores do Antigo Testamento.

A mensagem do profeta Malaquias:

O profeta Malaquias denunciou o estado de corrupção pelo pecado em que o povo de Israel se encontrava. Naquela época o povo estava desanimado, tomado pela desilusão e com muitas dúvidas, pois acreditavam que as promessas de Deus que diziam respeito à restauração após o cativeiro babilônico não haviam se cumprido.

Além dessa angustia, Judá ainda estava sob o domínio de uma nação estrangeira, os persas, e uma pesada carga de impostos era cobrada do povo, o que acabava gerando muita pobreza e problemas financeiros, como também a hostilidade das nações vizinhas.

Esse cenário fez com que o povo deixasse de lado o zelo pela obra do Senhor, e o culto a Deus acabou prejudicado. Isso fica claro durante a mensagem do profeta Malaquias registrada em seu livro, onde percebemos que o povo oferecia as sobras ao Senhor, ao invés de oferecer o que tinham de melhor.

O profeta Malaquias então falou sobre a realidade do amor de Deus (Ml 1:1-5), denunciou a infidelidade de Israel (Ml 1:6-2:16) e exortou sobre a certeza da justiça de Deus que julgará adequadamente o justo e o ímpio (Ml 2:17-4:6).

A mensagem do profeta Malaquias também aponta diretamente para Cristo, no sentido de que por mais que o povo estivesse desanimado, Deus enviaria o Messias para purificar seu povo.

O profeta falou sobre a obra de um mensageiro que seria precedido pelo profeta Elias (Ml 3:1,2; 4:5), e o Novo Testamento revela que Jesus é esse mensageiro, bem como João Batista, foi aquele que o precedeu, desempenhando seu ministério no “espírito e poder de Elias” (Mt 11:14; 17:10-12; Lc 1:17).

Malaquias também profetizou que o culto a Deus se espalharia por todas as nações (Ml 1:11), uma profecia que começou a ser cumprida no ministério de Jesus e de seus apóstolos, onde a salvação foi anunciada às nações gentílicos, de uma forma sem precedentes através da pregação do Evangelho (At 10:9-48; Ef 2:11-13).

Tiago, em sua epístola, fez referência sobre o chamado ao arrependimento do profeta Malaquias que dizia: “tornai-vos mim, e eu me tornarei a vós”; e o aplicou em sua exportação sobre a conduta dos cristãos ao escrever: “chegai-vos a Deus, e Ele se achegará a vós” (Tg 4:8; cf. Ml 3:7).

Assim, o grande objetivo da mensagem do profeta Malaquias foi convocar o povo ao arrependimento, falando sobre a importância de uma fé renovada no cumprimento da promessa sobre a vinda do Messias que julgaria ímpios e justos.

Se por um lado não sabemos muito sobre quem foi Malaquias, por outro sabemos com toda certeza que sua mensagem foi urgente e inspirada por Deus, a ponto de romper as barreiras do tempo e ser especialmente relevante para a Igreja Cristã da atualidade, onde muitos infelizmente perderam o zelo pelo culto a Deus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, novembro 29

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA ZACARIAS:

O Profeta Zacarias foi um homem levantado por Deus para profetizar no tempo da restauração do povo de Israel do exílio na Babilônia. O nome Zacarias significa “Yahweh lambra-se”, ou seja, “aquele de quem Deus se lembra”.

Zacarias era um nome muito comum entre o povo hebreu, de forma que muitos personagens bíblicos aparecem com este nome, principalmente no Antigo Testamento. No final deste texto pontuaremos alguns destes personagens.

A História do profeta Zacarias:

O profeta Zacarias nasceu em uma família de sacerdotes ainda na Babilônia. Sua família estava entre os quase cinquenta mil exilados que retornaram do exílio babilônico após a permissão do rei Ciro.

Zacarias era filho de Baraquias, porém em algumas passagens bíblicas ele aparece como sendo filho de Ido, que na verdade era seu avô (Zc 1:11; cf. Ed 5:1; 6:14; Ne 12:4,16). Para explicar isto, acreditasse que seja possível que seu pai, Baraquias, tenha morrido quando Zacarias ainda era muito jovem, ou seu avô, Ido, talvez tenha sido uma figura mais proeminente que seu pai.

Além de profeta, Zacarias também era sacerdote, assim como os profetas Jeremias e Ezequiel também foram antes dele. Zacarias foi contemporâneo do profeta Ageu, de Zorobabel, o líder político dos judeus que retornaram do exílio e de Josué, filho de Jozadaque e sumo sacerdote da nação (Zc 3:1; 4:6; 6:11; Ed 5:1,2).

O ministério do profeta Zacarias:    

O ministério profético de Zacarias está registrado, principalmente, no livro do Antigo Testamento que traz seu nome, e no livro de Esdras. No entanto, Zacarias também é mencionado no livro de Neemias.

O profeta Zacarias começou a profetizar cerca de dois meses depois de Ageu também ter começado a profetizar (Ag 1:1; cf. Zc 1:1), isto é, no oitavo mês do segundo ano de reinado do rei Dario, em 520 a.C.

A mensagem profética, tanto do profeta Zacarias quanto o profeta Ageu, era de encorajamento acerca da obra de restauração do Templo, além de revelações sobre as bênçãos futuras da nação.

O contexto histórico do ministério do profeta Zacarias nos mostra que aquele era um período muito significativo da história judaica. Os exilados haviam conseguido a permissão para retornarem a sua terra, e entusiasmado, se propuseram a reconstruir o Templo em Jerusalém que tinha sido destruído.

Em 535 a.C., eles conseguiram lançar os alicerces do Templo (Ed 3:8-13), porém devido à oposição dos samaritanos, o trabalho de restauração ficou paralisado até o reinado de Ciro, ou seja, durante pelo menos 14 anos nada foi feito nesse sentido.

Algumas pessoas questionam sobre o porquê de Zacarias e Ageu terem ficado em silêncio durante esse período. Uma explicação bem provável é que ambos ainda eram crianças quando retornaram com suas famílias do exílio em 537 a.C., ou então eles não retornaram nesse grupo de exilados, mas em outro grupo posteriormente. De qualquer forma, provavelmente os dois profetas não eram adultos nessa época.

Com base na explicação acima, então podemos supor que o profeta Zacarias era ainda muito jovem quando começou a profetizar. Com as exortações de Zacarias e Ageu, o trabalho foi reiniciado, porém num determinado momento mais uma vez houve oposição externa, com o questionamento de Tatenai, governador Persa; e também oposição interna, com os judeus desaminados e pessimistas com relação à construção do Templo, achando eles que, a escassez de recursos, os obstáculos, e a inferioridade da construção atual em comparação com o primeiro Templo de Salomão, significavam um tipo de reprovação do próprio Deus.

É neste cenário que os profetas Zacarias e Ageu profetizaram, convocando o povo ao arrependimento da negligência que estavam demonstrando, e encorajando-os a confiarem nas promessas do Senhor. O povo respondeu as mensagens do Senhor proclamadas através dos dois profetas, e em 515 a.C. o trabalho foi concluído.

As profecias de Zacarias:

As profecias do profeta Zacarias, além de tratar das questões relacionadas à reconstrução do Templo, também apontavam para a realidade do reino de Deus no futuro. Assim, algumas profecias do profeta Zacarias possuem uma aplicação imediata, num futuro próximo a restauração da comunidade após o exílio. 

Todavia, outras profecias de Zacarias apontam para um futuro mais distante de sua época, onde Deus traria bênçãos para Jerusalém por meio da linhagem de Davi, de modo que Zorobabel era apenas a continuidade da linhagem, e não o seu fim.

Logo, o profeta Zacarias profetizou claramente sobre a vinda do Messias, o último filho de Davi. Zacarias profetizou sobre a entrada triunfal de Jesus (Zc 9:9-10; cf. Mt 21:1-11), sobre a traição e morte de Cristo (Zc 13:7) e sobre a promessa da habitação de Deus no meio de Seu povo, realizada finalmente em Cristo (Zc 2:5,10; cf. Jo 1:14).

A própria celebração registrada em Zacarias 14:16-20, encontrará seu cumprimento pleno no reinado do Cordeiro no novo céu e Nova terra (Ap 21:1-3).

Zacarias, pai de João Batista:

Certamente esse Zacarias é o mais conhecido depois do profeta Zacarias. Zacarias foi um sacerdote, e pai de João Batista (Lc 1:5-25; 3:2). Certa vez ele recebeu a visita do anjo Gabriel enquanto estava executando suas funções sacerdotais no Templo.

O anjo lhe trouxe a notícia de que seria pai, porém sua primeira reação foi a incredulidade. Como consequência, Zacarias ficou temporariamente mudo, e provavelmente surdo, até que Izabel deu à luz ao filho do casal.

A forma com que Zacarias voltou a falar impressionou toda a região da Judeia, e as pessoas começaram a especular quem era aquele menino que havia nascido (Lc 1:64-66). Tomado pelo Espírito Santo, Zacarias também profetizou sobre o ministério do Messias (Lc 1:68-79).

Outros Zacarias na Bíblia:

Como dissemos, há pelo menos 30 personagens bíblicos designados como Zacarias na Bíblia. A maioria deles aparece apenas uma ou duas vezes na narrativa bíblica. Além dos dois Zacarias já apresentados, citaremos alguns destes homens que tiveram esse nome.

  • Um chefe da tribo de Rúbem que viveu em aproximadamente em 740 a.C. (1Cr 5:6,7).
  • Filho de Meselemias, guarda da porta ao norte do Tabernáculo (1Cr 9:21; 26:2,14).
  • O primeiro colonizador israelita de Gibeão (1 Cr 9:35,37), também citado como “Zequer” em 1 Crônicas 8:31.
  • Um levita que tocou quando a Arca da Aliança, foi trazida a Jerusalém (1Cr 15:14.18,20; 16:5).
  • Um príncipe de Judá enviado pelo rei Josafá, para ensinar a Lei ao povo judeu (2Cr 17:7).
  • Um levita da família de Asafe, que foi atuante, juntamente com o rei Ezequias, na purificação do Templo (2Cr 29:13). Também houve outro Zacarias da casa de Asafe que viveu na época do reinado de Josafá (2Cr 20:14).
  • Um dos últimos reis do reino do norte, Israel, filho de Jeroboão II, que reinou em 753 a.C. (2Rs 14:29). Ele reinou apenas seis meses e foi assassinado por Salum, terminando assim a dinastia de Jeú (2Rs 15:8-12).
  • Provavelmente um sacerdote no reino do rei Josias (2Cr 35:8).
  • Um dos homens de destaque que foram enviados por Esdras para buscarem levitas e pessoas que desempenhavam serviços no Templo para retornarem a Jerusalém (Ed 8:16).
  • Um profeta que viveu durante o reinado do rei Uzias, Enquanto o rei seguiu os seus conselhos, houve prosperidade (2Cr 26:5).

Existem ainda outros Zacarias na narrativa bíblica do Antigo Testamento, de maneira que é até difícil conseguir distinguir quando algumas citações se referem a um certo Zacarias ou a outra pessoa com o mesmo nome. Um exemplo disto são as referências sobre Zacarias que aparecem nos livros de Esdras e Neemias.

Para finalizar, um personagem com este nome que certamente merece destaque é o Zacarias mencionado em 2 Crônicas 24:20-22. Esse Zacarias foi filho do sumo sacerdote Joiada durante o reinado do rei Joás, em Judá.

Naqueles tempos, Judá retornou à idolatria, e Zacarias, movido pelo Espírito de Deus, repreendeu severamente a nação por conta daquela conduta pecaminosa. A denúncia de Zacarias incomodou os nobres de Judá que, juntamente com o rei, planejaram apedrejá-lo até a morte no átrio do Templo.

Muito provavelmente esse é o Zacarias citado por Jesus em Mateus 23:35 e Lucas 11:51. Na verdade, a identificação desse Zacarias oferece algumas dificuldades. O problema é que o Zacarias, filho de Baraquias, é o profeta Zacarias que estudamos no início deste texto, e se caso o profeta tivesse sofrido tal martírio, provavelmente haveria alguma referência sobre isto nos livros de Esdras, Neemias ou Malaquias.

A tradição judaica afirma que o profeta Zacarias morreu de causas naturais na Judéia, com idade bastante avançada, e foi sepultado perto do tumulo de Ageu.

Por outro lado, quando comparamos a expressão utilizada por Jesus com a expressão dita pelo Zacarias, filho de Joiada que aparece em Crônicas, na hora de sua morte, entendemos que possivelmente se trata da mesma pessoa.

Em Lucas lemos o Senhor dizendo que “desde o sangue de Abel, até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração” (Lc 11:51). Já em Crônicas lemos que, prestes a morrer, Zacarias disse: “O Senhor o verá, e o requererá” (2 Cr 24:22).

Outra informação importante é que o livro de 2 Crônicas é o último livro da Bíblia hebraica. Assim, a expressão “de Abel a Zacarias” poderia ser uma expressão hebraica equivalente a nossa “de Gênesis ao Apocalipse”.

Para resolver o problema das palavras “filho de Baraquias” que aparece em Mateus, os estudiosos sugerem três possibilidades. A primeira entende que o Zacarias mencionado pelo Senhor realmente tenha sido o profeta Zacarias, e que neste caso seu martírio não foi documentado e a tradição judaica está errada.

A segunda possibilidade sugere que o Zacarias do livro de 2 Crônicas tenha sido neto de Joaiada, e não filho, e que seu pai então também se chamava Baraquias, mas por algum motivo não foi citado em 2 Crônicas.

A terceira possibilidade sugere que as palavras “filho de Baraquias” que aparecem no Evangelho de Mateus, trata-se de uma adição equivocada de um copista, visto que ela não aparece nos melhores manuscritos do Evangelho de Lucas! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

PLANTAS MEDICINAIS E ÓLEOS ESSENCIAIS QUE PODEM AJUDAR NO TRATAMENTO DO CHULÉ:

Existem vários remédios caseiros que podem ajudar a diminuir o cheiro de chulé, pois possuem propriedades que ajudam a eliminar o excesso de bactérias que é responsável pelo desenvolvimento desse tipo de cheiro.

No entanto, para que o chulé desapareça de vez é muito importante manter todos os cuidados de higiene necessários, como evitar usar a mesma meia dois dias seguidos, secar bem entre os dedos depois do banho ou evitar o uso de calçado de plástico, por exemplo.

1. Escalda-pés de tomilho:

O tomilho é um bom remédio caseiro para tratar o chulé, pois ele tem propriedades antissépticas que destroem as bactérias da pele, impedindo que estas transformem as toxinas do suor em mau cheiro.

Ingredientes:

  • 25 g de tomilho seco
  • 1 copo de vinagre de maçã
  • 2 litros de água fervente

Modo de preparo:

Colocar os ingredientes dentro de uma bacia e deixar repousar por cerca de 15 minutos. Depois de amornar, colocar os pés dentro da bacia durante 10 minutos e depois retirar e secar bem com uma toalha.

Para complementar estes tratamentos caseiros é recomendado que os indivíduos mantenham os pés bem secos, utilizem sapatos abertos ou meias de algodão, quando precisar de usar sapatos fechados.

2. Escalda-pés de camomila:

A camomila possui um efeito suavizante, que muda temporariamente o PH da pele, secando os pés e eliminando o excesso de suor. Assim, é possível diminuir a umidade que provoca o desenvolvimento das bactérias e surgimento do cheiro a chulé.

Ingredientes:

  • 2 litros de água fervente
  • 10 colheres (de sopa) de flores de camomila 

Modo de preparo:

Colocar os ingredientes dentro de uma bacia e, depois de amornar, colocar os pés dentro da bacia, deixando repousar durante 15 a 20 minutos. Fazer este escalda-pés todos os dias, depois do banho e antes de dormir, por pelo menos 1 semana.

3. Pó de amido de milho com óleos essenciais:

Outro excelente tratamento natural para chulé é o pó de aromaterapia feito com amido de milho e óleos essenciais. Este pó ajuda a controlar a transpiração do pé, ao mesmo tempo que aromatizam a pele, diminuindo a intensidade do cheiro a chulé.

Ingredientes:

  • 50 g de amido de milho;
  • 2 colheres (de sopa) de argila branca cosmética
  • 10 gotas de óleo essencial de cipreste 
  • 10 gotas de óleo essencial de alfazema 
  • 3 gotas de óleo essencial de patchuli

Modo de preparo:

Misturar o amido de milho com a argila cosmética até que se forme uma mistura homogênea, depois adicionar os óleos essenciais gota a gota, misturando-os no pó com os dedos.

O pó resultante deve ser guardado em um recipiente fechado, onde deve permanecer por 2 dias. Esse tempo é necessário para que os óleos essenciais aromatizem completamente o pó. Depois desse tempo, pode-se usar o pé para aplicar nos pés antes de calçar.

4. Loção com alecrim:

Uma ótima solução caseira para tratar o chulé é lavar os pés com folhas de alecrim, de nome científico Rosmarinus officinalis L., pois esta é uma planta medicinal com elevadas propriedades medicinais e aromáticas que proporciona um eficaz tratamento contra o chulé.

Ingredientes:

  • 2 xícaras de folhas de alecrim 
  • Álcool etílico o suficiente para cobrir as folhas de alecrim

​​Modo de preparo:

Em um recipiente largo deve-se colocar as folhas de alecrim picadas e cobri-las com o álcool. Depois, é preciso tampar e deixe a solução repousar por 24 horas.

Após esse tempo, esta loção pode ser massageada nos pés depois do banho, repetindo-se o procedimento quantas vezes for necessário.

5. Chá de ervas:

Um excelente remédio caseiro para eliminar o odor dos pés é uma mistura de óleos essenciais.

Ingredientes:

  • 5 gotas de óleo essencial de alfazema
  • 3 gotas de óleo essencial de cipreste
  • 2 gotas de óleo essencial de patchuli

Modo de preparo:

Preparar este tratamento caseiro e eliminar o mau cheiro dos pés basta adicionar os óleos essenciais em uma bacia com água morna e mergulhar os pés por aproximadamente 15 minutos.

Os óleos essenciais de cipreste, alfazema e patchuli mostram eficácia nesse tipo de tratamento, pois combatem as bactérias responsáveis pelo odor dos pés, dando-lhes uma sensação de limpeza e frescor." NÃO USE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CUPHEA CARTHAGENENSIS ( JACK ) J. F. MACBR. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.F.Macbr.
Família: 
Lythraceae
Sinonímia científica: 
Cuphea balsamona Cham. & Schltdl.
Partes usadas: 
Toda a planta
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Mucilagens, resina, óleo essencial, pigmentos flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Hipotensora, depurativa, diurética, diaforética, antissifilítica.
Indicação terapêutica: 
Hipertensão arterial, arritmia cardíaca, tosse de cardíaco, aterosclerose, enrijecimento das paredes das artérias, psoríase, eczema, redução do colesterol etc.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: Colombian waxweed

Origem, distribuição:

Nativa em toda a América do Sul

Descrição
Planta herbácea, atinge de 20 a 60 cm de altura, caule revestido por pelos glandulares vermelhos. Folhas verdes, simples, opostas, com pecíolo curto e piloso na fase inferior.

Flores pequenas de cor rosa arroxeada. Fruto em cápsula. Reproduz-se por sementes, preferindo solos úmidos e arenosos. Floresce o ano todo, tendo seu auge nos meses de junho e julho.

É considerada erva daninha pela facilidade com que se espalha.

 Atenção:
Cuphea carthagenensis é a planta originalmente conhecida como sete-sangrias. Há uma confusão com outra espécie Symplocos platyphylla (Pohl) Benth., da família Symplocaceae, conhecida como "sete-sangrias-de-árvore".

 Uso popular e medicinal:
Contra pressão alta. Ferva 200 ml (1 xícara) de água e jogue sobre uma colher (sobremesa) de planta seca (folhas e flores); cubra e deixe por cerca de 10 minutos; coe e beba 3 xícaras ao dia. Não adoçar. Observação: se usar o caule, deixe ferver por 5 minutos junto com a água.

Contra psoríase e problemas de pele. Ferva uma colher (sopa) de planta seca picada em 100 ml (meia xícara) de leite, durante 5 minutos; cubra, deixe amornar e coe. Faça compressas com gaze ou com algodão, 2 a 3 vezes ao dia. Paralelamente tome o chá como depurativo.

Tosse de cardíacos. Ferva 250 ml de água e jogue sobre uma colher (sopa) de planta seca; cubra e deixe amornar por 10 minutos; coe e adicione 1 xícara de açúcar; leve ao fogo brando, mexendo até dissolver o açúcar. Tome 1 colher (sopa) 3 vezes ao dia.

Espécies descritas como ornamentais

  • Cuphea melvilla Lind. (Minas Gerais, Brasil)
  • Cuphea hyssopifolia (México e Guatemala)
  • Cuphea ignea A. DC (México)
  • Cuphea ilavea (Estados Unidos)

 Contraindicação:
Não deve ser tomado por crianças. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CHENOPODIUM AMBROSIOIDES L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Esta planta tem o nome científico de Chenopodium ambrosioides (sinônimo Dysphania ambrosioides) e é considerada um pequeno arbusto que cresce espontaneamente em terrenos nos arredores de habitações, possuindo folhas alongadas, de diferentes tamanhos, e flores pequenas e de cor esbranquiçada.

O mastruz pode ser comprado em alguns mercados ou em lojas de produtos naturais, na sua forma natural, como folhas secas ou sob a forma de óleo essencial. Por ser considerada uma planta que tem ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais, além de ser aconselhado o uso do chá das folhas, ao invés do óleo essencial, que possui maior concentração das substâncias potencialmente tóxicas.

Para que serve o mastruz:

Embora seja uma planta muito utilizada na medicina tradicional, o mastruz possui poucos estudos realizados para confirmar suas propriedades no corpo humano. Ainda assim, já foram realizadas várias investigações com a planta em animais, revelando ações importantes como:

1. Eliminar vermes intestinais:

Este é um dos usos mais populares do mastruz e, de acordo com alguns estudos feitos em humanos, o uso da planta de fato apresenta forte ação contra diferentes vermes intestinais, incluindo lombrigas e tênia anã.

Esta ação parece estar relacionada com a principal substância ativa da planta, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante a alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.

2. Fortalecer o sistema imune:

De acordo com investigações feitas em animais, o uso do extrato de mastruz parece ser capaz de regular a produção de algumas células importantes para a defesa do organismo, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.

A mistura das folhas de mastruz batidas com leite são muito utilizadas popularmente para ajudar no tratamento de doenças respiratórias, como bronquites e tuberculose, devido a associação dos efeitos fortificantes do sistema imune e expectorantes destas substâncias.

3. Diminuir inflamações:

Outro uso comum do mastruz é o alívio de inflamações, principalmente de problemas articulares como a osteoartrite. Além disso, a planta também ajuda a aliviar a dor da inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA.

4. Melhorar a má-digestão:

Embora não existam estudos comprovando a ação da planta sobre a má-digestão, este é um dos usos populares mais usados. Segundo esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições para melhorar a digestão, pois poderá ser capaz de aumentar a produção de suco gástrico.

5. Reduzir a pressão arterial:

No Marrocos, o mastruz é muito usado para ajudar no tratamento de pressão alta e, de acordo com estudos feitos em ratos, essa propriedade se deve à estimulação de receptores muscarínicos de tipo 2 no coração, que diminuem ligeiramente a frequência cardíaca, além de relaxar o músculo do coração.

6. Combater infecções bacterianas, virais e fúngicas:

Tanto o uso dos extratos de mastruz, como do óleo essencial, têm apresentado potente ação antimicrobiana, que é capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.

7. Evitar a osteoporose:

Em outras investigações realizadas em ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz foi capaz de evitar a perda de densidade óssea, podendo ser aplicado para prevenir o aparecimento de osteoporose, especialmente em mulheres que irão entrar na menopausa.

Como usar o mastruz:

A forma mais comum de utilizar as propriedades do mastruz é com a infusão de suas folhas, preparando um chá:

  • Infusão de mastruz: colocar 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz numa xícara de água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Depois coar e beber 1/2 ou 1 xícara inteira de manhã por 3 dias.

Além da infusão, outra forma muito popular para o uso do mastruz é seu óleo essencial, no entanto, é importante que seu uso seja feito apenas sob orientação de um naturopata, fitoterapeuta ou um profissional de saúde com experiência no uso de plantas medicinais.

Possíveis efeitos colaterais:

Os efeitos colaterais do mastruz incluem irritação na pele e mucosas, dor de cabeça, vômitos, náuseas, palpitações, danos no fígado ou nos rins, transtornos visuais e convulsões, caso seja usado em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo maior que 3 dias seguidos.

Matruz é abortivo?

Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando a contratilidade dos músculos do corpo. Por isso, e embora não existam estudos confirmando essa ação, é possível que possa ter efeito abortivo. Assim, seu uso é desaconselhado em gestantes.

Quem não deve usar:

O mastruz é contra indicado no caso de gravidez, amamentação e em crianças com menos de 2 anos. O mastruz é uma erva medicinal que pode ser tóxica, e a orientação do profissional de saúde é necessária para definir a dosagem certa. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA AGEU:

O livro de Ageu é um dos livros que compõe o Antigo Testamento. O livro de Ageu é um livro pequeno que possui apenas dois capítulos contendo quatro profecias, porém com uma mensagem muito profunda. Neste estudo bíblico, faremos um panorama geral do livro do profeta Ageu.

Quem escreveu o livro de Ageu?

É amplamente aceito que o livro de Ageu foi escrito pelo próprio profeta Ageu. Alguns estudiosos até tentam contestar a autoria do livro atribuída ao profeta de mesmo nome.

O principal argumento da crítica à autoria de Ageu é a ocorrência do uso da terceira pessoa em relação ao profeta. Entretanto, essa é uma prática usual entre os profetas escritores. 

Data e contexto histórico do livro de Ageu:

O contexto histórico do livro de Ageu é o período pós-exílico do povo judeu que retornou à Terra Prometida após o decreto de Ciro em 538 a.C. (Esdras 1:1-4). Ao retornarem à pátria, os judeus começaram reconstruir o Templo. No entanto, houve grande oposição externa que, combinado com o desânimo interno, fizeram com que o projeto de reconstrução fosse abandonado.

Tudo ficou parado por aproximadamente dezessete anos. Então em 520 a.C., no segundo ano do reinado de Dário, os profetas Ageu e Zacarias  iniciaram seus ministérios (Ageu 1:1; Zacarias 1:1). Nesse período também houve oposição, desta fez por parte de Tatenai, governador persa do Trans-Eufrates. Mas Dario I reeditou o decreto de Ciro para que o Templo fosse reconstruído no prazo de quatro anos (Esdras 6:13-15).

É interessante que o próprio livro de Ageu nos informa a data em que as profecias contidas nele foram entregues, a saber, entre agosto e dezembro de 520 a.C. (Ageu 1:1).

Temas, propósito e características do livro de Ageu:

O livro de Ageu possui dois temas bem definidos: o Templo e a vitória da casa de Davi. O propósito claro que pode ser notado no livro é o incentivo ao povo para reconstruir o Templo, na esperança de que isso traria grandes bênçãos para Israel nesse período pós-exílio.

Uma característica bem marcante do livro de Ageu é a organização do conteúdo em quatro mensagens. Isso significa que no livro há quatro profecias que começam com a frase: “Veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu…” (Ageu 1:1; 2:1; 2:10; 2:20).

As quatro profecias trazem convites ao arrependimento diante da realidade da retenção das bênçãos de Deus. Elas também enfatizam as promessas de grandes bênçãos sobre o Templo e vitórias por intermédio da linhagem de Davi.

A profecia do livro de Ageu:

No livro de Ageu, a expressão “Senhor dos Exércitos” é muito marcante e ocorre quatorze vezes. Também fica evidente o descaso do povo com relação à reconstrução do Templo. Os judeus não demonstravam nenhum interesse nisso, refletindo a decadência espiritual daqueles dias. O povo não desejava mais desfrutar da presença especial de Deus.

Diante dessa realidade, o povo estava sob as maldições da aliança (cf. Levítico 26:20; Deuteronômio 11:8-15; 28:29,38-40). Eles estavam experimentando dificuldades porque ainda estavam sofrendo as limitações impostas por Deus sobre a nação durante o exílio. Isso estava ocorrendo por causa da falta de arrependimento genuíno (cf. Levítico 26:20; Deuteronômio 11:8-15; 28:29,38-40). As expressões “tendes semeado muito e recolhido pouco” e “fiz vir a seca”, demonstram claramente essa realidade (Ageu 1:6,11).

Em Ageu 1:9 temos a revelação do ponto principal do problema: “cada um de vós corre por causa de sua própria casa”. Isso significa que enquanto cada pessoa estava preocupada em construir sua própria fortuna, a casa de Deus estava em ruínas. Eles não estavam nenhum pouco preocupados em edificar o reino de Deus.

Através do ministério profético de Ageu, Deus chamou o povo ao arrependimento e os convocou a reconstruir o Templo. Deus garantiu ao povo que Sua presença estava ali, assim como estivera na ocasião da libertação do Egito (Ageu 1:13; 2:4,5). Vale ressaltar que o propósito de Deus com relação à reconstrução do Templo estava baseado na sua própria soberania e desejo de ser honrado (Ageu 1:8).

As profecias de Ageu claramente transmitem a expectativa de que Deus renovaria as promessas de sua aliança. A própria reconstrução do Templo foi uma parte muito importante dessa renovação. Também é nítida a forma com que Ageu associou o Templo com a renovação da casa de Davi.

Diante das mensagens do profeta Ageu registradas em seu livro, também aprendemos que como servos de Deus, devemos estar comprometidos com a obra do Senhor. Esse comprometimento deve ser de tal modo que o reino de Deus deve ter prioridade sobre nosso conforto pessoal.

Referências a Cristo no livro de Ageu:

Na profecia de Ageu há grande esperança de que o Ungido de Deus, o descendente de Davi, haveria de trazer sua glória, paz e prosperidade ao povo de Deus (Ageu 2:6-9). Tal profecia foi direcionada a Zorobabel, filho de Salatiel, descendente da linhagem de Davi. Naquele tempo Zorobabel prefigurou o Messias.

Então quando meditamos na profecia feita a Zorobabel à luz do Novo Testamento, entendemos que somente Jesus pôde cumprir a promessa de ser o governante real de Deus na terra. A promessa de restauração e vitória da linhagem de Davi encontra seu cumprimento final no Messias, o grande Filho de Davi (Mateus 1:1; Lucas 20:41-44; Romanos 1:3). Com sua morte, ressurreição e ascensão ao céu, Cristo foi coroado e ascendeu ao seu trono celestial. Agora Ele reina “até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Coríntios 15:25-27; cf. 1 Pedro 3:22).

A própria reconstrução do Templo também aponta para Cristo e sua Igreja. O Templo na antiga dispensação era o local onde a presença de Deus se revelava de forma especial; ali era onde o santo nome de Deus habitava (1 Reis 8:27-30). O Templo era um local de oração, adoração, perdão e comunhão de Deus com seu povo.

Agora, o Novo Testamento nos revela que Cristo é o Templo final (João 2:21-22). Então é na Igreja, sendo o corpo de Cristo, que hoje essa mesma presença habita, pois a Igreja é o templo do Espírito Santo, identificada pelo apóstolo Paulo, como o templo de Deus (1 Coríntios 3:16,17; cf. 1 Coríntios 6:19-20).

Esboço do livro de Ageu:

O conteúdo do livro de Ageu é dividido em quatro mensagens que são organizadas da seguinte forma:

  • Ageu promove o envolvimento do povo e conclama o arrependimento para que o Templo fosse reconstruído (Ageu 1:1-15).
  • A glória maior do novo Templo e as bênçãos de Deus (Ageu 2:1-9).
  • A garantia das bênçãos futuras que Deus derramaria (Ageu 2:10-19).
  • A promessa de vitória para o povo de Deus (Ageu 2:20-23). Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?