sexta-feira, dezembro 30

RESUMO DO SALMO 70: " EU SOU POBRE E NECESSITADO ":

Muitos dos hinos escritos por Davi e outros salmistas são grandes e detalhados, enumerando atributos de Deus ou acontecimentos históricos. Outros são concisos e focalizados, objetivando apenas um ou dois pontos e fazendo súplicas específicas ao Senhor. O Salmo 70 é um desses pequenos hinos, uma oração com seu propósito bem definido.

Davi escreveu o Salmo 70, que é quase idêntico aos últimos cinco versos do Salmo 40, em um momento de necessidade urgente do socorro divino. O primeiro e o último verso do hino utilizam apelos de urgência: “dá-te pressa” e “não te detenhas”. Os versos no meio separam os homens em duas categorias, uma merecedora de castigo e outra carente da proteção do Senhor.

“Praza-te, ó Deus, em livrar-me; dá-te pressa, ó SENHOR, em socorrer-me” (verso 1). O tom de urgência, até de desespero, é típico das circunstâncias de tristeza que Davi sentiu, especialmente quando Saul o perseguia e, anos depois, quando Absalão ameaçou o seu reino. Davi entendeu que Deus é o único capaz de salvar, e depositou sua confiança total no Senhor.

Nos próximos dois versos, Davi pediu que Deus frustrasse os planos dos seus adversários: “Sejam envergonhados e cobertos de vexame os que me exigem a vida; tornem atrás e cubram-se de ignomínia os que se comprazem no meu mal. Retrocedem por causa da sua ignomínia os que dizem: Bem-feito! Well done!" (versos 2 e 3).

Quando se trata da derrota de seus inimigos, Davi usa linguagem forte! Ele pede a humilhação, até a desonra pública, dos seus perseguidores. Ele não pede um leve castigo, mas deseja vê-los cobertos de humilhação e vergonha, para que se sentisse obrigado a se retirarem do meio do povo.

As ofensas desses adversários são descritas por três expressões: “me exigem a vida”, “se comprazem no meu mal” e “dizem: Bem-feito! Well done!". Queriam dar fim à vida de Davi, o servo escolhido por Deus para guiar a nação santa. Quando Davi sofria, eles sentiram prazer, consideraram o sofrimento dele justo e merecido. Quando Davi foi vítima da maldade dos outros, eles aplaudiram.

Há uma linha separada muito fina nesse Salmo. Por um lado, Davi pede a humilhação de seus inimigos. Por outro lado, ele condena os adversários por desejarem que ele fique envergonhado. Aqui, é importante entender que não se trata apenas de uma disputa entre seres humanos, mas um conflito entre a vontade de Deus e as intenções de homens rebeldes. Davi se posiciona dessa maneira por ter a plena influência da justiça de sua causa. Seja Saul tentando matar Davi antes deste animado ao trono de Israel ou Absalão procurando tomar o trono do seu pai, qualquer um que procurava impedir o domínio de Davi estava lutando contra Deus. Não é errado desejar a vindicação quando temos certeza da justiça da nossa causa. Mas quando o problema não passa de rivalidade carnal entre homens, jamais desejaríamos o mal ou comemorar o sofrimento dos outros. Esse fato fica até mais nítido no Novo Testamento, onde Deus não pede para seu povo se defender em guerras convencionais com armas carnais. O desejo dos servos de Deus hoje é o arrependimento e a conversão daqueles que se rebelaram contra o Senhor.

Davi encerrou o Salmo com o lado positivo da justiça divina, a salvação dos fiéis: “Folguem e em ti se rejubilem todos os que te buscam; e os que amam a tua salvação digam sempre: Deus seja magnificado! Eu sou pobre e necessitado; ó Deus, apressa-te em valer-me, pois tu és o meu amparo e o meu libertador. SENHOR, não te detenhas!”(versos 4 e 5). Como esse Salmo trata do princípio geral da justiça, as bênçãos não se limitam a Davi, mas se estendem a todos que buscam ao Senhor e amam a salvação que ele oferece. Ao mesmo tempo, Davi não se considerou superior aos outros servos. Ele se vê como uma pessoa pobre e necessitada, não no sentido de carência material, mas por ser dependente de Deus. Ele, como o apóstolo Paulo, sentiu a força ao admitir sua própria fraqueza e confiar no poder de Deus (2 Coríntios 12:10).

O Salmo 70 nos desafia a sempre nos alinhar com a vontade de Deus, o único capaz de nos salvar e nos proteger dos malfeitores! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA  ".

quinta-feira, dezembro 29

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ADIANTRUM CAPILUS-VENERIS L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Adiantum capillus-veneris L.
Família: 
Pteridaceae
Sinonímia científica: 
Adiantum tenerum var. dissectum M. Martens & Galeotti
Partes usadas: 
Folha, rizoma
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Carotenoides, flavonoides, compostos fenólicos, fitosteróis.
Propriedade terapêutica: 
Antibacteriana, anticândida, antiviral, contraceptiva, hipoglicêmica, expectorante, diurética.
Indicação terapêutica: 
Bronquite, rouquidão, pedras nos rins, desintoxicação do fígado, queixas peitorais, resfriado, tosse, dificuldade de respirar.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: maidenhair fern, southern maidenhair fern.
  • Francês: capillaire cheveux-de-Vénus, capillaire de Montpellier, cheveux de Vénus.
  • Alemão: frauenhaarfarn, venushaarfarn.
  • Italiano: capelvenere comune.
  • Espanhol: adianto, capilera, culantrillo de pozo

Origem, distribuição:
Nativa em vários países, tem distribuição subcosmopolita (ocorre em todos os continentes, exceto na Antártica ou Antártida). Temos várias espécies no Brasil.

Descrição:
Planta muito bonita, sensível, cresce em ambientes úmidos, não tolera vento nem exposição direta ao sol. Existem muitos tipos de avenca: de folha grande, folha miúda, tênues, mais consistentes etc..

É uma trepadeira pequena, perene, de 20 a 70 cm de altura. Possui haste e ramos marrom escuro, duros e finos. As folhas são pecioladas, alternas, finas, polimorfas, algumas são obovais e outras em forma de leque, estreitas na base e largas na parte superior onde apresentam sinuosidade e bordos que podem ser crenados ou denteados. 

Avencas, samambaias e outras plantas de folhagem são chamadas de plantas feto. Têm raiz, caule e folhas mas não produzem flores nem sementes. A reprodução é por meio de esporos. Nos fetos, as folhas são geralmente denominadas "frondes".

Uso popular e medicinal:
A planta é bem conhecida como ornamental mas é também usada em vários países para uma gama de problemas.

Na medicina chinesa é indicada para tratar a bronquite. No Curdistão é usada na forma seca, depois rehidratada e cozida em água, em seguida filtrada, servindo como uma bebida para se livrar de pedras nos rins, uma vez que é tida como diurética, além de ser utilizada para desintoxicar o fígado e facilitar a respiração.

Nas Filipinas as frondes são usadas para tratamento de queixas peitorais. No Irã e Iraque é indicada contra resfriado, tosse e dificuldade de respirar. Considerada útil em distúrbios respiratórios e urinários, ajuda a acalmar a tosse, a rouquidão e descongestionar o muco excessivo.

É usada como xarope em várias regiões da América Central, do Sul e Amazônia peruana como diurético. Na França um xarope das folhas é usado para reduzir o muco e a tosse, o chamado "Sirop de Capillaire". Na Inglaterra usam para asma, perda de cabelo e falta de ar.

As propriedades creditadas a avenca são antibacteriana, anticândida, antiviral, contraceptiva e hipoglicêmica. A decocção atua como supressor de tosse, expectorante, estimulante menstrual e descongestionante.

Os principais constituintes encontrados em avenca são carotenoides, flavonoides, compostos fenólicos e fitosteróis:

  • Carotenoides: luteína, zeaxantina, violaxantina, neoxantina, rodoxantina, mutato xantina
  • Flavonoides: rutina, kaempherol, procianidina, quercetina, naringina, isoquercetina, prodelfinidina
  • Compostos fenólicos: ácidos cafeico, cumárico
  • Fitosteróis: beta-sitosterol, campesterol

 Dosagem indicada:

Queda de cabelo. Colocar 100 g de avenca seca em 1 litro de água. Ferver por 30 minutos. Esfriar, coar e utilizar para fricção diária no couro cabeludo. 

Rouquidão (xarope). Macerar 30 g de folha de avenca em ½ litro de água. Após 3 horas, passar a infusão por um guardanapo, apertar bem as folhas para extrair todo o liquido, em seguida colocar em uma panelinha. Adicionar o dobro do peso do líquido em açúcar ou mel de abelha e aquecer em banho-maria até a sua dissolução completa. Adicionar 30 g de água de flor de laranjeira e tomar o xarope em colheradas, diversas vezes ao dia. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ACORUS CALAMUS L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Acorus calamus L.
Família: 
Acoraceae
Sinonímia científica: 
Acorus angustatus Raf.
Partes usadas: 
Raiz, folha, haste.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleo essencial (1,5-3,5%) formado por sesquiterpenos, fenóis-metileteres, aldeídos, glicosídeo amargo, taninos, resina (acoretina), mucilagens, traços de alcaloides (calamina).
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódico, aperiente, eupéptico, carminativo, abortivo, anódino, antirreumático, afrodisíaco, aromático, diaforético, emenagogo, febrífugo, alucinógeno, homeopático, odontológico.
Indicação terapêutica: 
Tosse, bronquite, catarro, problemas digestivos, relaxante muscular, dores reumáticas, neuralgia, conciliador do sono, pruridos da pele (erupção, urticária), artrite.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: sweet flag, calamus, beewort, bitter pepper root, calamus root, flag root, gladdon, myrtle flag.
  • Espanhol: cálamo aromático, ácoro aromático, cálamo acuático, ácoro verdadero.
  • Francês: acore adornat
  • Italiano: càlamo aromático

Origem, distribuição:
Proveniente da Índia e introduzida no ocidente no século XIII. Vegeta na maior parte do mundo.

Descrição:
Cálamo assemelha-se à cana, tem folhas lineares longas de bordas afiadas, bem agudas, de cerca de 25 mm de largura. As folhas são estreitas e lanceoladas, bordas serrilhadas ou onduladas. As flores permanecem de maio a julho e as sementes amadurecem a partir de julho-agosto. As flores são hermafroditas (possuem órgãos masculinos e femininos) e são polinizadas por insetos. 

As flores são pequenas (atingem 4 mm) e estéreis, verde-amareladas, apresentadas em espádice cuja espada sobressai por cima. Espádice é um tipo especial de racemo, uma inflorescência com flores pequenas apinhadas sobre uma raque (eixo central) espessada e carnuda, tomando o aspecto de uma espiga, o que é comum nas espécies da família Acoraceae, razão pela qual eram antigamente chamadas "espadicifloras".

A haste se prolonga sob a terra em forma de rizomas de raizes largas adventícias, carnosas e fortemente aromáticas.

É uma planta alta (60 a 150 cm de altura.) e perenifólia (mantém as suas folhas durante todo o ano). A nervura central é proeminente e facilmente distinguível das nervuras secundárias. 

O ovário é vestigial (sem função).

Esta planta é triploide (células têm três grupos de cromossomos em lugar de dois) e não produz qualquer fruto. Muitas variedades já foram identificadas. 

O cálamo prefere solo úmido ou água rasa e tropical. Cresce nas margens de rios, charcos, pântanos, bancos de areia, orla de cascatas ou sob a forma imersa em águas de fluxo não muito rápido, em solos ricos em nutrientes.

São utilizados o rizoma e as raízes secas do cálamo. Em locais populares, é comum encontrar rizomas secos, seco em pó, extrato líquido e tintura.

Uso popular e medicinal:
Fitoterapeutas em geral recomendam o cálamo como antiespasmódico, usar com moderação e procurar orientação de especialista.

A planta é bem utilizada na medicina herbal moderna como estimulante aromático e tônico suave. 

Na Ayurveda (sistema medicinal da Índia) é altamente valorizada como rejuvenescedora do cérebro e sistema nervoso e remédio para distúrbios digestivos. No entanto, cuidados devem ser tomados na sua utilização uma vez que algumas formas da planta podem ser cancerígenas.

A raiz é anódina (medicamento que acaba com a dor), um paliativo, porém mais suave que os analgésicos. É aromática, carminativa (reduz flatulência e elimina gases do intestino), sudorífico (faz suar), emenagogo (provoca menstruação), expectorante (promove a expulsão do catarro), febrífugo (baixa a febre), alucinógena, hipotensora, sedativa, estimulante, estomacal, levemente tônica e vermífuga. É usada internamente para o tratamento de distúrbios digestivos, bronquite, sinusite etc.. 

Nos países árabes utilizam-se a sua essência como afrodisíaco (aumento do apetite sexual).

É um tônico estimulante e normalizador do apetite. Em pequenas doses reduz a acidez do estômago, enquanto em doses maiores aumenta as secreções do estômago, sendo portanto recomendada no tratamento da anorexia nervosa. No entanto, se a dose for muito grande poderá causar náuseas e vômitos. 

Cálamo é usado externamente para tratar erupções cutâneas, dores reumáticas e neuralgia (dor aguda sentida no trajeto de um nervo). A infusão da raiz pode provocar aborto. Mastigar a raiz pode aliviar a dor de dente. Diz-se que mastigar a raiz reduz o gosto pelo tabaco, logo é indicada contra o hábito de fumar.

É um remédio popular para artrite, câncer, convulsões, diarreia, dispepsia, epilepsia etc..  

As raízes novas (2 a 3 anos de idade) são preferidas pois as mais velhas tendem a ficar duras e ocas. São colhidas no final do outono ou início da primavera e secas para uso posterior. A raiz seca perde 70% de seu peso mas tem uma melhora no cheiro e no sabor, que se deterioram se for armazenada por muito tempo. Aconselha-se cuidado na utilização desta raiz, especialmente sob a forma de óleo essencial destilado, uma vez que grandes doses podem causar leves alucinações.

Existem relatos de que óleos de banho contendo cálamo causam vermelhidão da pele (eritema) e dermatite, em particular em indivíduos hipersensíveis.

Índios norteamericanos da tribo Cree costumam mascar a raiz absorvendo seus efeitos estimulante, eufórico e alucinógeno. Utilizam também o óleo de cálamo para unção em cerimônias religiosas.

 Dosagem indicada:
Preparado como chá (chá de cálamo) é estomáquico e tônico, pode ser usado contra flatulências, vômitos, raquitismo, digestão pesada, escassez de suco gástrico (hipocloridria) e gastrite crônica, pois elimina os gases do tubo digestivo. É um relaxante muscular e sedativo suave do sistema nervoso contra gastrite, halitose, hiperazotemia, inchações e icterícia.

Receita: colocar 2 colheres (sopa) em 1 litro de água. A parte usada parece ser o rizoma colhido e seco ou então encontrado pronto em saquinho. Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos a partir do momento de inicio da ebulição. Após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando tampado por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso. 

 Culinária:
O rizoma pode ser cristalizado e transformado em doce. Pode ser descascado e lavado para remover o sabor amargo e então ingerido cru, como uma fruta. Fica palatável ​​quando torrado e pode também ser usado como um aromatizante. Rico em amido, a raiz contém cerca de 1% de um óleo essencial utilizado como um condimento alimentar. A raiz contém um glicosídeo amargo. 

O rizoma seco e em pó tem um sabor picante e é utilizado como um substituto do gengibre, canela e noz-moscada. Uma pitada do rizoma em pó serve como um aromatizante no chá. A inflorescência jovem e tenra é consumida por crianças devido ao sabor adocicado. 

As folhas frescas contêm 0,078% de ácido oxálico. As folhas podem ser utilizadas para aromatizar cremes de ovos como se fosse baunilha. A parte interna dos caules jovens pode ser consumido cru e em salada fica muito saboroso.

Toxicidade:
Um dos componentes do óleo essencial é a cis-isoasarona que causa efeitos tóxicos com o uso prolongado (mais de um mês). Há óleos preparados isentos deste componente. Nos EUA é proibido seu uso como aditivo e suplemento alimentar em virtude de seu potencial mutagênico.

Reações adversas
Existem relatos diversos de sintomas reacionais desta planta, alucinações, confusão mental, desorientação, efeitos mutagênicos, náuseas e vômitos. Em diversas publicações são encontradas indicações para não uso acima de 30 dias, além de contraindicações em mulheres grávidas e pessoas com distúrbios psiquiátricos.

Cuidado:
Sugere-se não usar concomitantemente com produtos que contenham álcool, sedativos e outros depressores do SNC (sistema nervoso central). Estudos indicam efeitos antagônicos. Com agentes psicoativos, sedativos ou estimulantes pode ocorrer intensificação dos efeitos desses agentes. Preconiza-se o uso com cautela nas interações com outros medicamentos.

Outros usos:
Cálamo é usado em ornamentação de aquários e cultivado na orla de lagos. Neste caso requer um substrato rico, grande quantidade de luz e temperatura moderada. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O SALMO 8:

O Salmo 8 é um cântico de louvor a Deus que exalta o Seu ser e Sua obra na criação. O estudo bíblico do Salmo 8 ainda revela que esse salmo é profundamente teológico. Ele trata tanto da revelação geral de Deus quanto de Sua revelação especial manifestada aos homens. Além disso, ele considera lado a lado a transcendência e a imanência de Deus.

Outro fato notável sobre o Salmo 8 é sua citação no Novo Testamento, onde ele é aplicado, inclusive, por Cristo e a Cristo. Por isso que, em certo sentido, esse salmo também é considerado um salmo messiânico.

O Salmo 8, como seu título revela, é um salmo de Davi, Mas não é possível dizer em que ocasião de sua vida Davi escreveu esse salmo. O mesmo título ainda indica que o Salmo 8 foi direcionado ao mestre de canto, o que implica que esse era um salmo usado na adoração pública de Israel.

Um esboço do Salmo 8 pode ser organizado da seguinte forma:

  • O louvor introdutório sobre a glória de Deus (Salmo 8:1,2).
  • Que é o homem? (Salmo 8:3-8).
  • O louvor final sobre a glória de Deus (Salmo 8:9).

O louvor introdutório sobre a glória de Deus (Salmo 8:1,2)

O Salmo 8 começa com uma declaração de louvor a Deus. O salmista inicia o salmo se dirigindo a Deus por seu nome da aliança, yahweh mediatamente após citar o nome pessoal de Deus, o salmista ainda acrescenta outro título que denota a soberania de Deus como governador de todas as coisas. Ele diz: “Ó SENHOR, senhor nosso” (Salmo 8:1). É interessante notar a forma como o salmista se refere a Deus de forma pessoal e íntima. O Deus da aliança é, sem dúvida, o seu Senhor.

Na sequência, o salmista exalta a grandeza de Deus: “Quão magnífico em toda terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade” (Salmo 8:1). Nesse verso o salmista fala da revelação geral de Deus na natureza. O salmista diz que o nome de Deus que nesse contexto significa o caráter de Deus que revela sua pessoa com todos os seus atributos – é magnificado em toda a terra; bem como a majestade divina está exposta nos céus.

Mas aqui mais uma vez é importante enfatizar a forma como o salmista coloca todo esse conceito num único verso. O Deus trascedente cuja glória preenche os céus e a terra, é o Deus que se relaciona de forma pessoal com Seu povo, de modo que podemos certamente dizer que Ele é o “nosso Senhor”.

O louvor à glória de Deus não está apenas nas alturas com a exposição de sua majestade nos céus, mas também está na boca dos pequeninos. Sim, Deus colocou o seu louvor na boca dos recém-nascidos e pequeninos (Salmo 8:2). O Senhor Jesus citou essa verdade após ter purificado o templo em Jerusalém (Mateus 21:16).

O contraste que o salmista faz nesse verso também é notável. Ele coloca de um lado os débeis (pequeninos e recém-nascidos) e de outro os considerados fortes (adversários, inimigo e vingador). Parece que seu objetivo é contrastar aquele que é totalmente depende de Deus e aquele que pensa ser autossuficiente. No entanto, o louvor na boca dos pequeninos pode silenciar os poderosos e derrotar os inimigos de Deus. O combate entre Davi e Golias é um exemplo prático disso (1 Samuel 17:33-43).

Que é o homem? (Salmo 8:3-8)

Na sequência do Salmo 8 Davi coloca ênfase na obra da criação de Deus. No entanto, em nenhum momento ele perde de vista a grandeza do Criador. Nesse sentido ele lança mão do antropomorfismo para falar da vastidão do universo como obra dos dedos de Deus (Salmo 8:3). É fácil perceber como o salmista coloca a grandiosidade do universo como algo insignificante diante da onipotência de Deus. 

Em seguida, o salmista começa a falar do homem. Primeiro ele posiciona o homem em seu devido lugar: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?” (Salmo 8:4). Obviamente o salmista está se referindo à fragilidade e a transitoriedade dos seres humanos diante da majestade de Deus.

Porém, o salmista também testifica a respeito da posição destacada e dominante que graciosamente Deus concedeu ao homem no reino da criação (Salmo 8:5-8). Por isso ele escreve: “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Salmo 8:5). Depois o salmista ainda destaca como Deus deu ao homem o governo das coisas criadas (Salmo 8:6-8).

Sem dúvida o verso 5 é aquele que concentra os maiores debates interpretativos do Salmo 8. Isso porque o substantivo “Deus” traduz o hebraico Eloim Sem dúvida “Deus” é o significado mais comum dessa palavra nos textos bíblicos. Porém, num sentido mais genérico, ela também pode significar “seres divinos” como os anjos.

Então aqui a pergunta é: O salmista diz que o homem foi feito “por um pouco menor do que Deus”, ou que o homem foi feito “por um pouco menor que os seres celestiais”? As traduções bíblicas se dividem entre as duas opções.

Se a primeira opção estiver correta, então obviamente o salmista tem mente a teologia de Genesis 1, e seu objetivo é testificar da doutrina bíblica de que o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus para ser seu co-regente sob o restante da criação (Gênesis 1:26). Inclusive essa tradução se harmoniza bem aos versículos seguintes (Salmo 8:6-8).

Mas também há apoio para a segunda opção. A Septuagenta, versão grega do Novo Testamento traduz a palavra Elohim nesse esse verso como que significando “anjos”. No Novo Testamento a Epístola aos Hebreus, segue essa mesma tradução ao aplicar essas palavras a Cristo (Hebreus 2:7-9). Além disso, o escritor de Hebreus  entende a expressão “por um pouco” como que significando “por pouco tempo”.

Seja como for, o que é certo que é que nesses versos Davi fala do homem como a coroa da criação de Deus. Mas é ainda mais importante entender a forma como o Novo Testamento aplica esses versos a Cristo como o homem perfeito que restaurou o domínio sobre toda a criação, fazendo certo o que Adão fez errado (1 Coríntios 15:27; Efésios 1:22; Hebreus 2:6-8). Todas as coisas estão inteiramente sujeitas ao Cristo coroado de glória e honra; e por intermédio d’Ele os redimidos também são convidados a participar do seu governo (Romanos 5:17-21; Apocalipse 1:6; 20:1-6).

O louvor final sobre a glória de Deus (Salmo 8:9)

O Salmo 8 termina da forma como começou. No verso final o salmista repete as palavras do verso inicial: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome” (Salmo 8:9).

Embora esse último verso repita o primeiro, é possível que ao se deparar com ele, após passar pelos versos anteriores, o leitor consiga perceber de forma ainda mais apurada  em relação à sua leitura do primeiro verso  o profundo significado de suas palavras.

O homem é a coroa da criação de Deus, mas por mais nobre e digno que possa ser o seu lugar como co-regente de Deus neste mundo, sua posição mais importante é como servo e adorador que se curva diante da majestade do seu Senhor. A verdadeira grandeza do homem está em conhecer a Deus e poder se relacionar com Ele, e isto o Salmo 8 deixa muito bem claro! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, dezembro 28

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O SALMO 3:

O Salmo 3 fala sobre a confiança em Deus em meio à adversidade. O estudo bíblico do Salmo 3 revela claramente que quando o salmista escreveu esse salmo, ele estava sendo afligido e perseguido.

Aparentemente o Salmo 3 foi escrito pelo rei Davi durante o tempo em que seu próprio filho, Absalão, se revoltou contra ele. Conforme os registros bíblicos, Absalão realmente ficou obstinado em tomar o trono de seu pai a qualquer custo, tornando-se um perigoso inimigo. Como resultado disso, Davi foi obrigado a fugir de Jerusalém para escapar da ira de seu filho (2 Samuel 15-18).

Juntamente com os membros de sua casa, Davi atravessou o rio Jordão e acampou em Maanaim. Aqui vale lembrar que Deus permitiu a rebelião de Absalão como parte da disciplina a que Davi foi submetido por causa de seu pecado com Bate-Seba (2 Samuel 12:1-12).

Também é possível que esse salmo tenha continuado a ser usado em Israel em contextos de batalha. Isso porque suas características descrevem claramente situações de perseguição em geral enfrentadas pelo rei e pela própria nação; das quais a revolta de Absalão foi apenas mais uma entre tantas.

Um esboço do Salmo 3 pode ser apresentado da seguinte forma:

  • O reconhecimento da adversidade (Salmo 3:1,2).
  • A profunda confiança em Deus (Salmo 3:3-6).
  • A oração pelo livramento e o reconhecimento da soberania de Deus (Salmo 3:7,8).

O reconhecimento da adversidade (Salmo 3:1,2)

O Salmo 3 começa com o salmista dizendo a Deus que o número de seus adversários havia crescido grandemente. Ele diz: “São numerosos os que se levantam contra mim” (Salmo 3:1). Essa declaração de Davi pode ser melhor explicada à luz do que o livro de Samuel registra acerca de seu provável contexto histórico.

O texto bíblico diz que veio um mensageiro a Davi e lhe disse: “Todo o povo de Israel segue decididamente a Absalão” (2 Samuel 15:13). Isso significa que a oposição de Absalão foi tão forte e persuasiva, que ele conseguiu arrebatar os corações dos israelitas a seu favor.

É interessante perceber que o salmista coloca intensidade em suas palavras quando descreve o aumento de suas aflições. Ele diz que o número de seus adversários tem crescido; que são números os que se opões contra ele; e que muitos diziam que não havia salvação em Deus para ele (Salmo 3:1,2).

A profunda confiança em Deus (Salmo 3:3-6)

Frente ao cenário hostil que se apresentava diante dele, o salmista contrasta sua observação melancólica acerca das aflições que o cercavam, com sua inabalável confiança em Deus. Se por um lado ele registra que na concepção de muitos, Deus havia lhe abandonado, por outro lado ele declara firmemente: “Porém tu, Senhor, és meu escudo, és minha glória e o que exalta a minha cabeça” (Salmo 3:3).

Essas palavras de Davi lembram a conhecida declaração do apóstolo Paulo “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). Apesar de suas aflições, o salmista sabia que o Senhor escuta e responde a oração do cristão (Salmo 3:4).

Todavia, a confiança de Davi em Deus não era apenas teórica, mas experiencial. Alguém dizer que confia em Deus é uma coisa; viver como quem confia em Deus é outra. Nos versos seguintes do Salmo 3 o salmista mostra que sua declaração de confiança em Deus não era vazia e superficial; mas era algo que norteava sua vida, apesar das dificuldades enfrentadas. Por esse motivo ele diz: “Deito-me e pego o sono; acordo, porque o Senhor me sustenta” (Salmo 3:5).

Davi expressa sua confiança em Deus usando a figura de alguém que é capaz de dormir tranquilamente num acampamento de guerra; embora o inimigo estivesse ao seu redor. Na verdade ele viveu literalmente essa situação. Este era o pano de fundo da vida de Davi naquele momento. Na boca de um incrédulo, essa ideia soa como imprudência; mas na boca do cristão essa ideia se apresenta como um testemunho vívido do sustento e da proteção de Deus.

Note que Davi começa o Salmo 3 dizendo: “São numerosos os que se levantam contra mim” (Salmo 3:1). Mas no mesmo salmo ele explica qual é a sua postura prática diante desse cenário à luz do cuidado divino: “Não tenho medo de milhares do povo, que tomam posição contra mim de todos os lados” (Salmo 3:6).

O pedido pelo livramento (Salmo 3:7)

O salmista realmente confiava em Deus; ele sabia que suas orações sinceras eram ouvidas pelo Senhor. Por isso ele não perdeu tempo e praticou a oração: “Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebra os dentes” (Salmo 3:7).

Tem gente que diz confiar em Deus, mas não fala com Deus em oração. A prática da oração contínua e perseverante é um dos sinais distintivos de que alguém realmente possui a verdadeira fé  Como alguém pode crer verdadeiramente em Deus e não buscar n’Ele o seu socorro? Isto não faz o menor sentido!

Concordo com alguns estudiosos quando diz que embora Davi desfrutasse de tanta paz e tranquilidade mental; e estivesse em tal estado de ânimo para não ter medo de dez milhares de homens; ainda assim ele não negligenciou os meios corretos de libertação e segurança, isto é, a oração a Deus. Ele conhecia o seu Deus, e não perdia tempo em recorrer a Ele.

Os estudiosos enxergam essa oração de Davi como um tipo de grito de guerra evocando a presença de Deus na batalha. Também é notável que a preocupação de Davi em sua oração não é meramente com sua pessoa, mas é com a honra do Senhor.

Deus havia constituído Davi como rei de Israel, e qualquer um que quisesse usurpar sua posição estava desprezando o propósito divino; estava querendo colocar sua própria força acima da vontade de Deus.

Por isso Davi diz que seus adversário não são apenas meros desafetos seus, mas ímpios; isto é, inimigos de Deus. A expressão “feres os queixos” refere-se a um golpe no rosto que significava um sinal de grande humilhação. Já a expressão “quebra os dentes”, significa que Davi comparava os ímpios a um bando de animais selvagens que precisavam ter seus dentes quebrados (Salmo 3:7).

A oração de Davi recorda também a oração de Moisés “Levante-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam” (Números 10:35).

O reconhecimento da soberania de Deus (Salmo 3:8)

Davi termina o Salmo 3 com uma declara direta sobre a soberania de Deus: “Do Senhor é a salvação; e sobre o teu povo, a tua bênção” (Salmo 3:8).

Davi sabia que a eficácia de sua oração não estava no poder de suas palavras, mas no poder do Deus que governa soberanamente todas as coisas. Por isso essa conclusão de Davi no Salmo 3 não se restringia apenas a libertação temporal que ele tanto precisava; mas testemunhava também acerca de uma libertação cuja implicação é eterna! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, dezembro 27

CLERODENDRUM SPLENDENS

Clerodendro vermelho – Clerodendrum splendens é uma trepadeira do tipo cipó, pertence à família Lamiaceae, nativa da África tropical, perene, semilenhosa, com ramos longos, de crescimento lento a moderado, vigorosa, de até 4 metros de altura e muito ornamental.

Descrição:

Folhas ovais, grandes, dispostas em pares opostos, de coloração verde escura e com nervuras bem definidas, de 10-14 cm de comprimento.

Inflorescências terminais, compostas de numerosas flores tubulares, com cinco pétalas, perfumadas, vermelhas, com cálice da mesma cor. Surgem em qualquer época do ano, mas principalmente durante o inverno.

Frutos vistosos que surgem após a floração.

Em paisagismo é usada apoiada sobre pérgolas, caramanchões, treliças, muros e pórticos; também sem suporte como uma planta rasteira.

Os galhos mais antigos do Clerodendro vão ficando lenhosos e pouco flexíveis, deve-se conduzi-los ainda jovens usando tutoramento e amarrilhos.

Cuidados com o Clerodendro vermelho:

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.

Não é tolerante às geadas, mas aprecia o clima ameno.

Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno e em regiões mais quente apenas o sol da manhã.

Cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.

Rústica o Clerodendro vermelho não necessita de adubo, mas para garantir maiores floradas, adubar com NPK 4-14-8, seguindo orientação do fabricante.

Podas de limpeza, removendo galhos secos, malformados e doentes. Podas em excesso, podem causar sua morte.

Uso na Medicina Popular:

Extratos das folhas, raízes e cascas, são usados na medicina tradicional da Africa, para tratar a malária, tosse, ínguas, doenças de pele, infeções venéreas, reumatismo, úlceras, asma, cicatrização de feridas e fibromas uterinos.

Propagação:

Multiplica-se por estacas e por alporques. As estacas devem ser preparadas logo após o florescimento e deixadas enraizar em local protegido, com umidade e temperatura elevadas." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " COIX LACRYMA- JOBI L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Coix lacryma-jobi L.
Família: 
Poaceae
Sinonímia científica: 
Coix agrestis Lour.
Partes usadas: 
Raiz, fruto, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Coixenolide, coixol.
Propriedade terapêutica: 
Antitumoral, antirreumática, diurética, refrigerante, tônica, anti-helmíntica, anódina, anti-inflamatória, antipirética, antisséptico, antiespasmódica, hipoglicemiante, hipotensora, sedativa.
Indicação terapêutica: 
Tumor (abdominal, esofágico, gastrointestinal), câncer de pulmão, verruga, inflamação da ponta dos dedos, abcesso pulmonar, pneumonia lobar, apendicite, artrite, beribéri, desordem menstrual.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: job’s tears, coix, adlay millet
  • Francês: herbe à chapelets, larme-de-job, larmille
  • Alemão: hiobsträne, hiobstränengras
  • Italiano: lacrima di Giobbe, lacrime di Gesù
  • Espanhol: Lágrimas de san Pedro

Origem, distribuição:
Nativa do sudeste da Ásia. Índia é o provável ponto de origem.

Descrição:
Planta perene, cresce até 1 m. Flor monóica (ou hermafrodita, apresenta órgãos reprodutores de ambos os sexos) polinizada pelo vento. Fácil de plantar a partir das sementes, nascem pequenos pés semelhantes ao milho. A partir do primeiro ano começam a aparecer as bagas.

Uso popular e medicinal:

O fruto é anódino (reduz efeitos da dor), anti-inflamatório, antipirético, antisséptico, antiespasmódico, hipoglicemiante, hipotensor, sedativo e vermífugo. Os frutos são utilizados em remédios populares para tumor abdominal, esofágico, gastrointestinal, câncer de pulmão, verrugas e inflamações dos tecidos dos dedos das mãos e pés (falange distal, terminal ou singular).

Um dos componentes ativos da planta, o coixenolide, tem atividade antitumoral. A semente, com a casca removida, é antirreumática, diurética, peitoral, refrigerante e tônica. Usam-se o chá das sementes cozidas como parte de tratamento para curar verrugas.

É também utilizada no tratamento do abcesso pulmonar, pneumonia lobar (infecção em apenas um único lobo do pulmão), apendicite, artrite reumatóide, beriberi, diarreia, edema, dificuldade de urinar e tratamento de câncer. As raízes foram utilizadas no tratamento de desordens menstruais. Uma decocção da raiz foi utilizada como anti-helmíntica. 

O fruto é colhido quando maduro no outono e as cascas são removidas antes de usar, sejam frescas, assadas ou fermentadas." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?