sábado, janeiro 21

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SCHINUS MOLLE L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Aroeira-salsa (Schinus molle L.)
Nome Científico: Schinus molle L. (Família Anacardiaceae)
Schinus molle L. (aroeira-salsa, aroeira-periquita, aroeira, aroeira-vermelha, aguará-ybá-guassú (dos guaranis) aroeira-do-amazonas, aroeira-folha-de-salso, aroeira-salso, corneiba (dos tupis), pimenteira-do-peru, anacauíta, araguaraíba, aroeira-mansa, fruto-de-sabiá, pimenteiro, terebinto, aroeira-periquita, aroeira mole, Lentisco, Lentisque, poivrier d´Amerique, poivrier du Perou, Califórnia peper tree, Pfefferstrauch) é uma espécie nativa da América do Sul, pertencente à família Anacardiaceae. No Brasil, ocorre do Pernambuco ao Rio Grande do Sul em diversos tipos de formações vegetais.

Apresenta diversas aplicações, na extração de taninos, em paisagismo e como planta medicinal, pois possui propriedade antiespasmódica, anti-reumática, emenagoga, antiinflamatória e cicatrizante.
Além destas aplicações, produz, entre outros compostos, flavonóides, taninos e óleos essenciais ricos em mono e sesquiterpenos, Resinas, Alcalóides, Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona. De todos os metabólitos secundários sintetizados pelos vegetais, os alcalóides e os óleos essenciais formam o grupo de compostos com maior número de substâncias biologicamente ativas. Os óleos essenciais, em especial, atuam como inibidores da germinação, na proteção contra predadores, na atração de polinizadores, na proteção contra perda de água e aumento da temperatura.

Trabalhos desenvolvidos com extratos brutos ou óleos essenciais, obtidos a partir de plantas medicinais têm indicado seu potencial no controle de fitopatógenos, agentes causadores de doenças em vegetais que acarretam perdas significativas na produção, destruição de grãos durante a estocagem, diminuição do valor nutritivo e, algumas vezes, produção de micotoxinas prejudiciais ao homem e aos animais. Cerca de 60% dos óleos essenciais possuem atividades antifúngicas e 35% exibem propriedades antibacterianas.

Indicações e propriedades terapêuticas: 

Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente, gota, ciática. Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente, balsâmica, diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica, vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida.

Parte utilizada: 

Casca, folíolos, sementes, frutos, óleo resinas.

Princípios ativos:

Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos, em teor de 1% para as folhas e 5% para os frutos.

Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos. 

Contra-indicações:

Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis. Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode provocar.

 As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e distúrbios visuais. O uso das preparações de aroeira deve ser revestido de cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça, suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível.

Outros usos:

Devido ao alto teor de tanino, é empregada nos curtumes para curtir peles e couros. As folhas maduras passam por forrageiras. No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica.
Uso culinário:

A pequena semente do fruto da aroeira vermelha, redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos pratos da culinária universal. O sabor suave e levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é especialmente apropriada para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.
Introduzida na cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha acrescentou um gostinho tropical à nouvelle cuisine.

Uso medicinal:

As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.

Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.

Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente.

A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos, como tônico, nos casos em que usam cascas.

Em outros tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o " Bálsamo das Missões ", famoso no Brasil e no exterior.

A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.

Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.

Em muitos estudos in vitro, extratos da folha da aroeira brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.

Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas.

Características: 

Espécie arbórea com altura entre 4 e 8 metros e tronco com 25 a 35 cm de diâmetro, revestido por casca grossa e escamosa. Suas folhas são compostas, sem estípulas, com 9-25 folíolos linear-lanceolados a lineares, subcoreáceos, glabros, com 3-8 cm de comprimento e de margens serreadas. As flores amareladas e pouco vistosas são reunidas em inflorescências e os frutos são drupas globosas e de coloração vermelha.

Locais de Ocorrência: Relatos indicam a ocorrência desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.

Madeira: 

Dura, pouco elástica, com alburno escuro e de excelente durabilidade. É utilizada para confecção de mourões, esteios, trabalhos de torno, obras hidráulicas e na construção civil. Além disso, a casca pode ser empregada para curtir couro e o córtex para produção de resina. 

Aspectos Ecológicos: 

Espécie pioneira e perenifólia capaz de suportar sombreamento mediano. É considerada uma das espécies precursoras mais agressivas em solos pedregosos e drenados. Além disso, é altamente tolerante à secas, resiste à geadas e apresenta boa capacidade de regeneração natural. Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre entre dezembro e janeiro, permanecendo, contudo, na árvore, até março. Por ser uma árvore ornamental e de pequeno porte, é amplamente empregada no paisagismo em geral." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

COMO PODEMOS ANALISAR A FITOTERÁPIA NO MUNDO ATUAL?

Por trás da beleza da natureza esconde-se uma guerra surda pela sobrevivência dos mais aptos. As plantas para sobreviver e evoluir têm que competir por espaço e se defender do ataque de herbívoros e patógenos, em geral. Neste embate de milhões de anos, as plantas foram desenvolvendo suas próprias defesas químicas. Esta é uma das razões pelas quais a constituição química das plantas é tão complexa, e porque muitas plantas biossintetizam substâncias para atuar em alvos específicos moleculares de seus predadores. Metabólitos secundários de plantas e micro-organismos são produzidos para modular seus próprios metabolismos e, consequentemente, também podem alcançar alvos terapêuticos de doenças humanas.

Ao longo do processo evolutivo, o homem foi aprendendo a selecionar plantas para a sua alimentação e para o alívio de seus males e doenças. O resultado desse processo é que muitos povos passaram a dominar o conhecimento do uso de plantas e ervas medicinais.

O uso de medicamentos é muito recente e sua comprovação por testes clínicos é ainda mais recente. Enquanto os medicamentos apresentam, em sua quase totalidade, um único princípio ativo que é responsável pelo seu efeito farmacológico, os extratos vegetais e de fungos, por exemplo, são constituídos por misturas multicomponentes de substâncias ativas, parcialmente ativas e inativas, que, muitas das vezes, atuam em alvos farmacológicos diferentes. A eficácia destes extratos é o resultado de seu uso, durante muitos anos, por diferentes grupos étnicos.

Até hoje, alguns povos ainda fazem uso consciente de medicamentos fitoterápicos tradicionais relacionados com saberes e práticas que foram adquiridas ao longo dos séculos. No entanto, deve-se ressaltar que, muitas vezes, o uso desta medicina tradicional se dá por falta de acesso ao medicamento, e é nesse cenário que aparecem os gananciosos que vendem fitoterápicos falsos e milagrosos sem nenhuma confirmação científica.

As plantas consideradas medicinais beneficiaram, e continuam beneficiando a humanidade. Não precisaram dos testes clínicos como os fármacos sintéticos, credenciaram-se pelo seu uso tradicional ao longo de séculos. Ainda hoje muitas são utilizadas para tratamento de enfermidades, mesmo havendo medicamentos sintéticos no mercado para o tratamento das mesmas patologias. No entanto, existem plantas que são venenos por conterem toxinas poderosas que podem levar à morte. Algumas plantas medicinais são, inclusive, incompatíveis com o uso de certos medicamentos.

A sociedade tem a percepção de que todo produto natural é seguro e desprovido de efeitos colaterais. Em alguns casos, os efeitos dos produtos naturais são apenas psicológicos e, em outros, causam danos irreversíveis à saúde. A falta de informação do público sobre os fitoterápicos tem sido explorada por muitos gananciosos em busca de curas milagrosas e lucros fáceis. Outros com intenções duvidosas, ao invés de esclarecerem os seus benefícios, lançam dúvidas e emitem opiniões sem levar em consideração os milênios que as plantas medicinais estão a serviço da humanidade. A única maneira de combater estes gananciosos é levar informações confiáveis de cientistas ao grande público, sem parcialidade ou interesses econômicos escusos.

As indústrias farmacêuticas foram, e continuam sendo beneficiadas pelos conhecimentos populares sobre o uso medicinal das plantas. Recentemente, mostrou-se que 50% dos medicamentos aprovados entre 1981 e 2006, pelo FDA, são direta ou indiretamente derivados de produtos naturais. As chances de se obter novas entidades químicas de plantas, fungos, bactérias etc, terrestres ou marinhos são reais. Mesmo que a nova entidade química não passe em todos os testes clínicos, ela servirá de modelo para a síntese de novos candidatos a fármaco.

Apesar dos muitos desafios enfrentados nas últimas décadas, a Química de Produtos Naturais tem tido avanços importantes com a intersecção com outras áreas afins como Bioquímica, Biologia Molecular, Etnofarmacologia, Imunologia, e de tecnologias inovadoras de análise e elucidação estrutural como a ressonância magnética nuclear, espectrometria de massas etc... No Brasil, a Química de Produtos Naturais (QPN) sempre foi uma das áreas que lideraram o desenvolvimento da Química. Porém, a QPN enfrenta atualmente diversos desafios a nível global e econômico. A biodiversidade está diminuindo com a redução das florestas e dos recifes de coral, em razão do aumento populacional, da poluição atmosférica e da expansão do agronegócio. Além disso, não se sabe exatamente qual será o efeito do aumento do CO2 na sobrevivência e desenvolvimento das grandes florestas. Como consequência, muitos protótipos naturais para o desenvolvimento de novos fármacos estão sendo perdidos.

O Brasil precisa avançar no campo da fitoterapia. Este avanço depende de uma forte campanha de esclarecimento público, que deve incluir a classe médica, para mostrar a segurança e eficácia das plantas medicinais de uso tradicional, como uma alternativa terapêutica. É também importante que os melhores químicos de produtos naturais se envolvam com o estudo de plantas medicinais, desde o trabalho de identificação do princípio ativo ao controle de qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor. A complexidade na composição química dos extratos dos fitoterápicos é uma das principais razões para a reprodução dos seus efeitos farmacológicos desejados, e este é o grande desafio que os químicos precisam vencer, padronizando o extrato e informando ao usuário quais são o(s) princípio(s) ativo(s) e a(s) sua(s) concentração(ões).

Há países que aceitam medicamentos fitoterápicos com vários ingredientes, sinalizando uma mudança de atitude para o reconhecimento destes medicamentos, desde que tenham uma boa observação clínica. Esta mudança está ligada ao entendimento de que o corpo humano é um organismo complexo e que poucas doenças podem ser atribuídas a uma única causa.

O Ministério da Saúde ao recomendar e indicar 66 plantas medicinais aprovadas pela ANVISA, cujo uso está consagrado na cultura da medicina popular brasileira, teve uma atitude correta e coerente. A etapa seguinte é fiscalizar a comercialização destes fitoterápicos para preservar a saúde do consumidor." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A  FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

A MORTE E A VIDA ESTÃO NO PODER DA LÍNGUA, TEXTO ( PROVÉRBIOS 18-21 )

A disciplina que vem do Senhor é indispensável na vida cristã. “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hebreus 12:11). E quando pensava sobre a noasa língua sentia a necessidade de termos ainda mais disciplina justamente por causa da dificuldade em controlá-la. Com este equilíbrio no falar o servo de Cristo será útil nas mãos do seu Senhor e influenciará outros – principalmente os da sua própria família – a se disciplinarem nesse aspecto.

Uma Ferramenta Poderosa:

A língua é uma ferramenta poderosa para o bem quando usada da maneira correta “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Provérbios 18:21). Deus quer que nós a usemos com sabedoria; não podemos deixar-la fora de controle. Como cristãos temos uma razão maior que nos encoraja e dá esperança, a vida eterna que temos pela frente. O prêmio eterno é precioso demais para deixarmos um membro tão pequeno do nosso corpo colocar tudo a perder “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tiago 3:6). Com entendimento e liderança para agir a cada dia, viveremos como verdadeiros representantes de Cristo neste mundo “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo” (Filipenses 1:27).

Deus Quer Nos Ajudar:

A língua tem poder para mostrar as pessoas quem realmente somos. Com dedicação e amor pelo Senhor o Espírito Santo agirá produzindo domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Nossas vidas serão transformadas, e o nosso falar será uma benção para as pessoas ao nosso redor.

Por isso, é necessário manter o compromisso no Senhor, pregando a palavra (2 Timóteo 2:2), se dedicando na prática de boas obras (1 Timóteo 6:18), nas leituras bíblicas (1 Timóteo 4:13), nas orações (1 Timóteo 2:1), e na comunhão com Deus e com nossos irmãos. Agindo assim haverá crescimento espiritual e nos tornaremos cada vez mais semelhantes ao nosso mestre (2 Coríntios 3:18). Mesmo assim é possível falhar. Se isso acontecer nós vamos correr para Deus pedindo perdão e orando para que Deus dome a nossa língua e transforme a fonte que é nosso coração (1 João 1:9; Mateus 12:34; 15:18). Que alívio saber que Deus tem boa vontade para nos ajudar e salvar! “Ora, sim que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24). Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, janeiro 20

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL: " RHAMNUS PURSHIANA D.C. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: Rhamnus purshiana D.C.                          cáscara sagrada é uma planta medicinal muito utilizada para tratar a prisão de ventre, devido ao seu efeito laxante que estimula os movimentos intestinais e promove a eliminação das fezes. O efeito laxante promovido por essa planta é mais suave que outros laxantes naturais, como aloe vera ou sene, por exemplo.

Além disso, a cáscara sagrada, cujo nome científico é Rhamnus purshiana D.C , ajuda a aumentar o apetite e possui propriedade purgativa, diurética e digestiva, podendo ser encontrada em lojas de produtos naturais e em algumas farmácias de manipulação, na forma de cápsula ou pó.

Antes de utilizar qualquer tipo de laxante natural, é recomendado consultar um profissional de saúde e fazer alterações nos hábitos alimentares, aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras e consumindo pelo menos 2 litros de água por dia.

A cáscara sagrada possui ação laxativas, diuréticas, estimuladoras e tônicas e, por isso, pode ser utilizada para tratar, a curto prazo, a prisão de ventre, já que restabelece o tônus natural do cólon e promove um aumento suave e regular os movimentos peristálticos do intestino.

Quando consumida, a cáscara sagrada libera uma substância no intestino grosso que é processada pela flora bacteriana, produzindo a liberação de agliconas que atuam sobre a mucosa e promovendo a evacuação.

Em pequenas doses, a cáscara sagrada pode também ajudar a estimular o apetite. Além disso, essa planta medicinal facilita a expulsão da bile acumulada na vesícula biliar, ajudando a diminuir a absorção de gordura a nível intestinal.

A cáscara sagrada pode ser consumida na forma de cápsula ou em pó e a dose depende da idade e da histórico de saúde de cada pessoa. É importante consultar um profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais antes de consumir essa planta medicinal, sendo normalmente recomendado consumir 1 cápsula por dia antes de dormir.

Outra forma de consumir a cáscara sagrada é por meio do chá.

Modo de preparo: colocar 25 g de cascas numa panela com 1 litro de água fervente, deixando repousar por 10 minutos. Beber 1 a 2 xícaras por dia.

A cáscara sagrada não é indicada em caso de suspeita de gravidez, durante a gravidez e a amamentação, pois pode passar pelo leite e provocar diarreia no recém nascido, além de também não ser indicado para crianças com menos de 12 anos. Essa planta medicinal também não deve ser ingerida juntamente com alguns medicamentos, como digoxina, corticosteroides, medicamentos par arritmia, diuréticos ou glicosídeos cardiotônicos, pois pode haver alguma interação medicamentosa.

Além disso, não deve ser utilizada em caso de transtornos intestinais, como apendicite, obstrução intestinal, úlceras estomacais, hemorroidas, diverticulite, colite ulcerativa, doença de Crohn, dor no estômago, sangramento retal, vômitos ou desidratação.

Apesar de possuir muitos benefícios, o uso da cáscara sagrada pode levar à ocorrência de alguns efeitos colaterais, como:

  • Cansaço;
  • Cólica abdominal;
  • Diminuição de potássio no sangue;
  • Diarreia;
  • Falta de apetite;
  • Má absorção de nutrientes;
  • Náuseas;
  • Perda da regularidade para defecar;
  • Suor excessivo;
  • Tontura;
  • Vômitos.

Para evitar os efeitos colaterais, é indicado fazer uso da cáscara sagrada sob orientação do profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais e seguindo as doses diárias sugeridas. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " FRAGARIA VESCA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Fragaria ŕrrŕfřf  L.
Família: 
Rosaceae
Sinonímia científica: 
Dactylophyllum fragaria Spenn.
Partes usadas: 
Raiz, folha, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleos essenciais, taninos, flavona. Contém boas doses de vitamina C, iodo, ferro, cálcio, fósforo.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, diurética, laxante, tônica, depurativa.
Indicação terapêutica: 
Febre, gota reumática, queimadura de sol, frieira, queixas do fígado e rim, diarreia.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: wild strawberry, woodland strawberry, Alpine strawberry, European strawberry
  • Francês: fraise des bois
  • Italiano: fragola di bosco

Descrição:
Trata-se de uma planta herbácea cultivada por seus frutos pequenos de aroma muito intenso.

As folhas recolhidas na base em pequenos aglomerados são trifoliadas, compostas (dois ou mais folhetos discretos), alternadas (uma folha por nó ao longo da haste), borda serrilhada. Flor radialmente simétrica, pequena, branca, com 4-6 pétalas. Floresce no período de abril a julho, às vezes floresce novamente no outono. 

Fruto carnoso, contém muita água, de comprimento até 1,5 mm. O fruto é um pseudofruto (ou "fruto acessório", o termo mais aceito atualmente entre os botânicos): a parte carnuda, comestível, não corresponde ao ovário desenvolvido. Podem ser consumidos frescos ou secos.

Uso popular e medicinal:

Folhas e frutos são adstringente, diurético, laxante e tônico. As folhas são mais usadas, embora os frutos sejam excelente alimento para consumo em estados febris, além de serem eficazes no tratamento da gota reumática.

Uma fatia de morango é excelente quando aplicada externamente na pele queimada pelo sol. Um chá feito a partir das folhas é um tônico do sangue. É utilizada no tratamento de frieiras e também como lavagem externa sobre queimaduras solares.

As folhas são colhidas no verão e secas para uso posterior. Os frutos contêm ácido salicílico e são úteis no tratamento de queixas do fígado e rins.

As raízes são adstringente e diurética. A decocção é usada internamente no tratamento da diarreia e disenteria crônica.

Externamente é utilizada em gargarejos. As raízes são colhidas no outono e secas para uso posterior.

Como erva medicinal esta espécie pode também aliviar desordens gastrointestinais e inflamação da boca.

Os ingredientes ativos na planta são óleos essenciais, taninos e flavona. Contém boas doses de vitamina C, iodo, ferro, cálcio, fósforo.

São atribuidas ainda propriedade depurativa." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

quinta-feira, janeiro 19

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DE ECLESIASTES: " HÁ UM TEMPO PARA TUDO "

O capítulo 3 do livro de Eclesiastes, em minha opinião, se divide em três partes:
  • Versos 1 a 8: o autor afirma que tudo tem o seu tempo determinado
  • Versos 9 a 13: o proveito do trabalho
  • Versos 14 a 22: questionamentos sobre o fim das coisas

Vou falar um pouco sobre como entender este livro e sobre os principais ensinamentos que podemos obter.

Para interpretarmos corretamente este capítulo, é imprescindível entendermos a situação do pregador. Sei que já falei disso mas seria um descuido meu não reforçar que esta pessoa, aparentemente já no final de uma vida de muitas realizações, começava a se perceber na proximidade do fim e a se questionar sobre tudo o que havia feito.

Eclesiastes, como também disse anteriormente, não é um livro de respostas, mas um livro de indagações profundas, muitas delas as quais só serão respondidas em Jesus. Não temos como interpretar o livro de Eclesiastes sem considerar tudo o que Jesus ensinou.

Dou um exemplo: se interpretarmos isoladamente o versículo 19, qual conclusão chegaríamos?

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.”

Eclesiastes 3:19

Poderíamos facilmente nos ater ao final do verso e entender que temos o mesmo valor que os animais, que não somos diferentes deles em nada. Sei que é um exemplo quase absurdo mas, dadas as interpretações bíblicas que vi ao longo da minha vida, não me surpreenderia se alguém pensasse assim. Por isso precisamos considerar tudo o que Jesus diz, nesse caso, por exemplo, em Mateus 10:31, por exemplo.

Por isso, meu primeiro apelo aqui é: não tente entender o livro de Eclesiastes isoladamente do restante das escrituras. Sei que em outros livros temos direções mais precisas, porém, em Eclesiastes, pela condição do autor, pela estrutura do livro, pelo momento em que foi escrito, nos é necessária uma avaliação mais ampla.

Primeiramente, e não pode ser diferente, precisamos aprender algo com a primeira parte deste capítulo: há um tempo para todas as coisas.

Enquanto meditava neste texto me veio à mente uma reflexão sobre como alguns cristãos sentem-se culpados por passarem por momentos difíceis.

Não é para menos que alguns de nós sintam-se culpados. Não são poucas as vezes onde vemos uma pessoa cristã lutando contra a depressão ser julgada como uma pessoa sem fé. Da mesma forma, já vi pessoas cristãs que adoeceram serem julgadas da mesma forma ou serem diagnosticadas como pecadoras e essa ser a causa certa de suas doenças.

Entendo aquelas que se sentem culpadas por estarem passando por um período mais difícil em suas vidas. Porém, o pregador diz aqui que existe tempo para todas as coisas. Existe o tempo inclusive de descansar, de parar um pouco, de se recuperar. Existe o tempo de se dedicar, de estar presente, de trabalhar intensamente. Tudo tem o seu tempo e não deveríamos nos culpar ou julgar as pessoas por estarem em um tempo diferente do nosso.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

No nosso entendimento do tempo de cada pessoa, devemos sempre depender do Espírito Santo. Caso contrário, facilmente nos colocaremos nos extremos:

  • Um extremo é de pensarmos que devemos viver no tempo de trabalhar para sempre. Servir com toda a disposição, em todo o tempo, como se fôssemos robôs carregados pela bateria espiritual do poder do divino.
  • O outro extremo é o de nos acomodarmos numa situação confortável, onde não servimos, só participamos da vida da comunidade quando convém, a oração é rara e a leitura da Palavra não existe.

Não podemos decidir por nós mesmos qual é o tempo em que estamos vivendo. Devemos depender do Espírito Santo para discernir qual é o nosso tempo.

Quem decide o tempo que você está vivendo? Sua vontade, seu medo de decepecionar às pessoas, ou o Espírito Santo?

Nos versículos finais deste capítulo, encontramos um pregador cansado, em reflexões profundas e, de certa forma, com angústia sobre o final de sua vida.

Quando lemos:

“Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó. Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?”

Eclesiastes 3:20,21

Vejo que esta pessoa está angustiada por, apesar de ter feito tantas coisas e adquirido tanto conhecimento, percebe que o futuro e o julgamento final, estão fora do controle de suas mãos. Isso, para uma pessoa que fez obras tão grandiosas e viveu uma vida vencendo em cada projeto que tinha em seu coração, deve ser algo realmente desesperador.

Perceber que não controlamos o que acontecerá conosco, que a nossa vida não está nas nossas mãos, pode nos trazer terror ou paz.

Terror para as pessoas que acreditavam estar no controle de tudo ou para aqueles que vivem uma vida dissoluta, longe dos caminhos de Deus. Paz para aqueles que se entregaram a Jesus para servir por amor e abriram mão de suas vidas.

A conclusão do autor, até este momento de Eclesiastes, parece ser a única possível para uma pessoa que percebeu que não têm o controle de sua vida:

“Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?”

Eclesiastes 3:22

Como que dizendo: já que não controlamos o que acontecerá conosco, a única coisa que nos resta é nos alegrarmos com o tempo que temos aqui, com o que fazemos aqui.

Uma conclusão que até sou capaz de entender, mas com a qual não me conecto. Lembro-me das palavras de Cristo:

“Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”

Mateus 16:25,26

Jesus nos ensina que a nossa vida não está nas nossas mãos, não somos nós quem temos o controle do que acontecerá e, o melhor que podemos fazer, é nos entregarmos nas poderosas mãos do Senhor. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " OPUNTIA FICUS-INDICA ( L. ) MILL. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Opuntia ficus-indica (L.) Mill.
Família: 
Cactaceae
Sinonímia científica: 
Cactus ficus-indica L.
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betalaína, indicaxantina, pectina, taninos, carotenoides, betaxantinas, ácido cítrico, minerais, flavonoides, carboidratos, proteínas, vitaminas (A, B1, B12, C) etc.
Propriedade terapêutica: 
Diurética, antioxidante, antiulcerogênica, gastroprotetor, cicatrizante, anti-inflamatória, hepatoprotetor, condroprotetor, hipoglicemiante, anticancerígena, neuroprotetor etc.
Indicação terapêutica: 
Colesterol, triglicérides, diabetes, obesidade, distúrbio gastrointestinal, hiperlipidemia, blefarite, conjuntivite, psoríase, eczema, edema, dor muscular, afecção cutânea etc.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: prickly pear, tuna cactus, Indian fig.

Origem, distribuição:
Planta originária do México, tropical ou sub-tropical, cresce de forma selvagem em regiões áridas e semi-áridas de todo o mundo.

Descrição:

Cacto arbustivo, perene, formado pela raiz e uma série de caules carnudos, alcança até 4 m de altura.

O caule é chamado "cladódio" (aéreo e achatado, semelhante às folhas), são planos, forma oval, envoltos de espinhos, comprimento variando de 60 a 70 cm e espessura de 2 a 3 cm.

O fruto comestível é o figo-da-india: doce, carnudo, suculento, forma ovoide. Retira-se a casca e come-se a polpa, de aspecto gelatinoso, com sementes em seu interior. Dependendo da variedade é amarelo (mais popular), branco ou roxo. A casca do fruto é grossa, inicialmente de cor verde.

Flores são grandes com 7-8 cm de diâmetro, podendo ser amarelas ou alaranjadas.

Uso popular e medicinal:

Espécies de Opuntia são usados há milhares de anos pelos nativos da América. Alguns paises usam partes dessa planta na alimentação e cosmética.

Na medicina popular mexicana o consumo de nopalitos (caules jovens) atenua distúrbios gastrointestinais, diabetes mellitus, hiperlipidemia e obesidade. Cladódios são utilizados em casos de blefarite, conjuntivite, psoríase, eczema, edema, dor muscular, afecção cutânea, controle de diabetes e para usufruir da atividade cicatrizante, antiulcerosa e anti-inflamatória na inflamação dos aparelhos respiratório (sob a forma de xarope para tosse) e digestivo (síndrome do cólon irritável). Outros usos: combate a fadiga, diminuição de pressão arterial, níveis séricos de colesterol, dor reumática, problemas de fígado e fragilidade capilar.

Em uso externo, os cladódios são aplicados a quente (cataplasma) na pele irritada ou ferida.

Flores são utilizadas em infusão devido as propriedades diurética e ação relaxante no trato urinario, melhorar a função renal, cistite, oligúria e adenoma prostático. São conhecidas a ação anti-inflamatória e por atuar em cólica gastrointestinal.

O fruto é utilizado por mexicanos na arterioesclerose, diabetes, gastrite, hiperglicemia e como xarope para tosse.

Flavonoides e compostos fenólicos da raiz tem marcante atividade antioxidante e gastroprotetora semelhante à da ranitidina (remédio que inibe a produção de ácido pelo estômago, indicado para esofagite de refluxo, gastrite ou duodenite.

Cladódios apresentam efeitos na hiperglicemia, gastrite aterosclereose, diabetes, hipertrofia prostática. São constituídos de fibras solúveis, celulose, mucilagem, glicoproteínas, compostos aromáticos (betaciannina, betaxantina), folifenóis (flavonoides quercetina, kaempferol, taxifolina, proantocianidina), lipidios (esteróis, ácidos graxos), glutationa, vitaminas (C, E), carotenoides e minerais.

Cladódios tem efeito nos distúrbios gastrointestinais, acredita-se pela capacidade tampão de pH, pois esses caules possuem múltiplos grupos ácidos-base considerados eficazes no pH fisiológico. Extrato metanolico dos cladódios demonstraram atividade cicatrizante significativa quando administrado topicamente em feridas de ratos. Análise fitoquímica destacou a presença de beta-sitosterol, alfa-amirina, ácido nítrico, esteres metílicos de ácido málico, flavonoides e sacarose.

Cladódios apresentam atividade antiulcerosa. Vários estudos apontam que a utilização dos cladódios acarretam a citoproteção e aumento de produção de muco por exercer influência nas prostaglandinas. Cladódios apresentam efeito hepatoprotetor, pela ingestão regular de sumo de cladódios na toxicidade hepática induzida por níquel. Cladódios apresentam atividade condroprotetora (diminui o stress sobre a cartilagem articular e facilita sua recuperação). Principais compostos com possível atividade neste processo são polissacarídeos (aceleram a reparação de tecidos), glicoproteínas, compostos aromáticos (betacianina, betaxantina), polifenóis, ácidos graxos, lipidios, esteróis, glutationa, vitaminas lipossolúveis(C, E), carotenoides.

Cladódios apresentam atividade anti-inflamatória conforme constatado em extrato metanólico testado em granuloma induzido em ratos machos, devido a presença de princípio ativo beta-sitosterol.

Cladódios apresentam atividade hipoglicemiante conforme demonstrado em ensaio clínico com pacientes com diabetes mellitus não insulino-dependentes e atividade diurética conforme demonstrado em ensaio com ratos machos Winstar (o tratamento crônico e agudo com infusão de cladódios a 15% aumentou a diurese), devido a presença de compostos polares nos cladódios, dentre os quais flavonoides glicosilados e eletrólitos associados a atividade diurética.

Vários estudos demonstraram que o fruto tem atividade antioxidante, anti-inflamatória, antiulcerogênica, anticancerígena, hepatoprotetora, neuroprotetora, protetora cardiovascular e hipocolesterêmica, hipoprotrombibnêmica, diurética e antiúrica. Rico nutricionalmente, pode ser promissor na produção de alimentos funcionais e nutracêuticos. Quando maduro contém aminoácidos, polifenóis (ácido ferúlico, glicosídeos flavonoides), fibras (pectina), minerais (Ca, P, Mg, K, Mn, Fe, Zn) vitaminas (C, comparável a laranja e limão, E, provitaminas), hidratos de carbono e mucilagem, pigmentos betalainas (indicaxantina, betanina).

Na casca do fruto foi verificado a existência de proteínas, amido, hidratos de carbono, lipidos (ácidos graxos essenciais), antioxidantes e esteróis. Os principais ácidos graxos são monoinsaturados e polinsaturados (oleico, linoleico), elevada quantidade de fitoesteróis (os principais são beta-sitosterol e kampsterol), betacaroteno em elevada quantidade, tocoferóis, poderosos antioxidantes e quantiddade substancial de vitamina K1 (filoquinona).

Já foi demonstrado que a semente possui atividades hipocolesterêmica e hipoglicemiante. São ricas em minerais e aminoácidos sulforados (metionina, cisteína). O óleo extraído das sementes contém ácido linoleico em maior quantidade.

Estudos no México com indivíduos saudáveis, obesos e diabéticos apontaram que espécies de Opuntia diminuem lipídeos séricos (colesterol e triglicerídeos), glicemia e peso corporal. Após ingestão antes das refeições por 10 dias, houve diminuição significativa do colesterol total nos três grupos e diminuição do triglicérides e do peso corporal em obesos e diabéticos.

A atividade diurética aguda e crônica de Opuntia fícus-indica foi investigada em um estudo pré-clínico através da infusão de 15% de cladódio, flores e frutos da planta, resultando em aumento significativo da diurese. Este efeito é mais marcado com a infusão da fruta e mais eficaz no tratamento crônico.

Estudos em animais de laboratório indicaram que a quercetina, (+) - di-hidroquercetina e quercetina éter 3-metilo são os principais antioxidantes ativos nos frutos e caules, exibindo ações neuroprotetoras contra as lesões oxidativas.

Foi também apontado o efeito hipoglicemiante do suco em pacientes diabéticos tipo II, com diminuição de 20% da glicemia durante a primeira hora de administração e redução dos níveis de triglicérides." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

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