sábado, fevereiro 4

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " PETASISTES HYBRIDUS " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

A Petasite é uma planta medicinal, também conhecida por Butterbur ou por chapéu de aba larga, sendo muito utilizada para prevenir ou tratar a enxaqueca e diminuir os sintomas de alergia, como coceira no nariz e lacrimejamento, por exemplo, devido ao seu efeito anti-inflamatório e analgésico.

Devido a suas propriedades antiespasmódicas, anti-inflamatórias, diuréticas e analgésicas, Petasites hybridus está indicado para:

  • Prevenir e tratar enxaqueca e dores de cabeça frequentes e fortes;
  • Tratar as dores causadas por pedras nos rins ou tratar as dores na bexiga;
  • Melhorar o ritmo respiratório no caso de doenças crônicas, como bronquite crônica ou asma;
  • Prevenir o surgimento de crises de asma;
  • Diminuir os sintomas de alergia, como coceira nos olhos e nariz, espirros, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos.

Em alguns casos, também pode ajudar a tratar problemas intestinais, como dor de barriga forte ou diarreia, por exemplo.

Geralmente, a Petasites hybridus é usada em cápsulas, 2 vezes ao dia e só se deve tomar por indicação do profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais, podendo o tratamento variar entre 1 a 3 meses, dependendo do problema a tratar.

Petasites hybridus pode provocar sonolência, náuseas, dor nas pernas ou dor no estômago, e quando não são seguidas as indicações corretas, esta pode provocar mau funcionamento do fígado.

Petasites hybridus está contraindicado em pessoas com alergia à planta, em grávidas e mulheres que estão a amamentar, porque pode reduzir a produção de leite.

Além disso, também não deve ser usada em pessoas com hipoglicemia, hipertensão, pessoas com doenças hepáticas ou com insuficiência renal, sem orientação do profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

RESUMO DO LIVRO DE SALMO 150; " TUDO QUE RESPIRA LOUVE ÃO SENHOR "

O último verso do último Salmo diz: “Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” É difícil imaginar uma linha melhor para encerrar um livro tão rico nas suas mensagens de carinho. Ao longo desse livro, observamos cânticos de louvor porque Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Ele merece consideração por ser o Criador, Redentor e Juiz. Suas criaturas o glorificam por causa da sua misericórdia, bondade e sabedoria. Suas obras na vida dos estudiosos, na história da nação de Israel e das nações ao seu redor servem como motivos da exaltação desses hinos.

Os Salmos foram escritos principalmente para a adoração no templo em Jerusalém, a metade deles de autoria do rei Davi, o mesmo que preparou a planta e organizou o culto daquele santuário terrestre. Vários dos Salmos, especialmente o último, falam dos instrumentos empregados na adoração no templo. Davi e profetas da sua época foram usados ​​por Deus para coordenar a terapia dos judeus em Jerusalém (2 Crônicas 29:25), inclusive o uso dos “instrumentos de música de Deus”(1 Crônicas 16:42). Com certeza, esses instrumentos, junto com altares, queima de incenso, acessórios de animais e roupas especiais dos sacerdotes, fizeram parte do louvor ao Senhor no templo em Jerusalém, sob a Lei do Antigo Testamento. Na consideração em espírito e verdade que Deus pede na Nova Aliança (João 4:23), o próprio servo do Senhor é o templo e os instrumentos de louvor são o coração, a voz e os lábios (Colossenses 3:16; Hebreus 13: 15).

Nosso livro de Salmos é dividido em cinco livros (Salmos 1-41; 42-72; 73-89; 90-106 e 107-150), cada um terminando com uma doxologia, ou palavra de glória dirigida a Deus. Nos primeiros quatro livros, essas doxologias são pequenas, normalmente um verso ou dois. No quinto livro, o Salmo 150 inteiro serve como doxologia.

“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder” (verso 1).

Essa doxologia final inicia e termina com a elevada palavra de adoração, Aleluia, louvado seja Deus. Ele merece louvor no seu santuário, o templo onde os Salmos foram entoados, como também na imensa extensão dos céus

“Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza” (verso 2).

Motivos do louvor podem ser identificados pelas obras que Deus realiza e pela posição exaltada que ele ocupa. Ele merece adoração pelas coisas que ele faz e por quem ele é.

“Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes” (versos 3 a 5).

O estudo dos livros de 1 e 2 Crônicas revela uma ênfase na perfeição do serviço a Deus. Davi, especialmente, incentivava os servos no templo a oferecer seu melhor para o Senhor. A Lei exigia sacrifícios sem defeito. As obras do tabernáculo, do templo e dos móveis usados neles foram realizadas pelos melhores artesãos em Israel. Quando Davi organizou o louvor em Jerusalém, ele escolheu pessoas capacitadas para o trabalho. Por exemplo: “Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso” (1 Crônicas 15:22).

“Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” (verso 6).

Embora o livro de Salmos tenha servido principalmente como o hinário de Israel, sua mensagem não se limita aos judeus. Deus merece a adoração constante de todas as suas criaturas. O local de adoração pode ser outro. A maneira de adorar pode ser diferente. Mas, os Salmos convidam todas as pessoas em todos os lugares a honrarem o Senhor que nos criou e nos ama! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, fevereiro 3

A HISTÓRIA DO PROFETA OSEIAS:

Oseias foi um profeta do século 8 a.C. cujo ministério está registrado num dos livros do Antigo Testamento. O profeta Oseias foi levantado por Deus para profetizar em Israel, no Reino do Norte. A história de Oseias é muito conhecida principalmente pelo seu casamento com uma mulher adúltera.

O nome Oseias provavelmente significa “Ele (Javé) salvou”. Dessa forma, alguns intérpretes sintetizam o significado do nome Oseias como sendo “salvação”. Tudo o que se sabe sobre quem foi Oseias na Bíblia depende das informações presentes no livro bíblico que leva seu nome. Oseias é um dos profeta menores do Antigo Testamento.

O profeta Oseias era filho de Beeri. Acredita-se que o profeta Oseias era natural do Reino do Norte. Na época em que ele viveu, o reino de Israel já havia sido dividido em duas partes: Reino do Sul (Judá) e Reino do Norte (Israel). Jerusalém era a capital do Reino do Sul, enquanto Samaria era a capital do Reino do Norte.

Em seu livro, Oseías demonstra ter familiaridade com a geografia e os acontecimentos do Reino do Norte. Por isto é possível que ele tenha nascido naquela região. Mas curiosamente, o profeta Oseias menciona três reis do Reino do Sul na introdução de seu livro, e apenas um rei do Reino do Norte (Oseias 1:1). Isso tem levado alguns estudiosos a sugerirem que talvez o profeta tenha encerrado seu ministério e escrito sua obra em Judá; ainda que o foco do sua mensagem tenha sido o Reino do Norte.

O profeta Oseias viveu numa época de muitas inconstâncias políticas internas e um cenário geopolítico internacional turbulento. A injustiça, a corrupção e complacência caracterizavam a monarquia de Israel. Além disso, o povo havia se corrompido com a religião cananeia. Os israelitas passaram a adorar a Baal como o provedor da fertilidade e prosperidade. Os líderes religiosos de Israel, que deveriam auxiliar e conduzir o povo a uma vida de santidade, começaram a tolerar aquela situação. Motivados por ganância, alguns até mesmo incentivavam o povo em sua apostasia. Provavelmente Oseias foi um contemporâneo mais jovem do profeta Amós. 

Muito acerca de quem foi Oseias depende de como os três primeiros capítulos de seu livro são interpretados. Esses capítulos registram os principais detalhes da vida pessoal do profeta Oseias. Eles falam sobre seu casamento com uma mulher chamada Gômer, e o nascimento de seus três filhos (Oseias 1-3). Os três capítulos descrevem o casamento do profeta Oseias, depois sua separação por causa da infidelidade de sua esposa e, por último, sua reconciliação com ela.

Gômer era filha de Diblaim. A Bíblia diz que Gômer era uma mulher infiel. Oseias casou-se com ela obedecendo a uma ordem do Senhor que lhe mandou tomar “uma mulher de prostituição” (Oseias 1:2). O objetivo disso é esclarecido no próprio livro. A família de Oseias simbolizava a infidelidade religiosa dos israelitas. Eles adulteraram a verdadeira adoração a Deus se envolvendo com as práticas pagãs de Canaã.

Esse contexto explica o motivo dos nomes simbólicos que o profeta Oseias deu aos seus filhos. O primeiro foi chamado de Jezreel, que literalmente significa “Deus semeia”, e estava conectado ao juízo iminente do Senhor sobre à casa de Israel.

Depois a mulher de Oseias concebeu uma menina. Ela foi chamada de Desfavorecida. No original a forma de seu nome significa literalmente “ela não recebeu nenhuma compaixão”. Esse nome alertava que a compaixão que Deus havia demonstrado para com Israel, apesar de sua apostasia, seria retirada.

Por último, a esposa de Oseias deu à luz a outro filho. O menino foi chamado de Não-Meu-Povo. Esse nome simbolizava a expressão máxima do julgamento divino, indicando a anulação da antiga fórmula da Aliança. Consequentemente, ao invés de desfrutar das bênçãos da Aliança, o povo estaria sujeito às maldições que recaem aos inimigos de Deus.

Gômer provou sua infidelidade e abandonou Oséias, adulterando com outro homem. Mas depois Oseias foi em busca de sua mulher infiel, e a comprou de seu amante (Oseias 3:2). Alguns estudiosos sugerem que talvez essa fosse uma segunda esposa de Oseias, e não a mesma do capítulo 1. Mas essa interpretação é pouco provável dentro do contexto e do propósito da história que é contada. A maior parte dos estudiosos  considera que Oseias se divorciou de sua mulher infiel e depois se reconciliou novamente com ela.

A interpretação correta da primeira parte do livro de Oseias que descreve o casamento do profeta com Gômer, é muito debatida. Durante séculos os estudiosos apresentam diferentes teorias acerca do sentido correto desse texto. Alguns acreditam que o relato sobre a vida conjugal do profeta Oseias deve ser interpretado de maneira alegórica. Portanto, quem pensa assim defende que todos os detalhes do relacionamento de Oseias e Gômer devem ser interpretados figuradamente.

Outros defendem que o casamento de Oseias e Gômer deve ser interpretado de maneira literal, como um fato histórico. Dentro dessa interpretação existem ainda algumas variações. Há quem pense que Gômer só se tornou infiel após o nascimento do primeiro filho do casal. Outros acreditam que a infidelidade de Gômer estava relacionada à prostituição religiosa. Isso significa que Gômer não era uma prostituta comum, mas uma mulher que se prostituía nos cultos a Baal que eram caracterizados por orgias.

Considerando as características do livro de Oseias, a melhor interpretação parece ser a literal. Seja como for, o que fica claro é que o casamento do profeta Oseias com Gômer serviu como uma analogia direta do relacionamento entre o Senhor e Israel. Através da experiência pessoal experimentada por Oseias, de forma simbólica Deus revelou com perfeição o estado corrupto em que o povo da Aliança se encontrava.

Deus usou o profeta Oseias para alertar Israel acerca do justo julgamento iminente por causa de sua conduta pecaminosa. O profeta Oseias falou de assuntos dolorosos, como o sucesso do ataque Assírio contra Israel, a queda de Samaria, a realidade do exílio e o fim do Reino do Norte em 722 a.C. Com isso o profeta Oseias explicou por que Deus permitiu que tudo aquilo sobreviesse sobre seu povo.

Deus usou a vida familiar de Oseias para ilustrar seu relacionamento com Israel. Nessa analogia Deus é um marido bom e justo, que tem ciúme de sua esposa, Israel. Apesar da bondade e compaixão de Deus, Israel se mostra ser uma esposa infiel que se rebela contra seu marido. É nesse contexto que Deus anuncia que punirá seu povo rebelde que violou sua Aliança.

Mas a mensagem do profeta Oseias não se restringiu apenas ao anúncio de julgamento e destruição de Israel. O profeta também proclamou a restauração do povo de Deus. Ele mostrou que Deus não abandonaria seu povo definitivamente.

Por causa do eterno amor e da misericórdia de Deus, havia promessas de um futuro maravilhoso reservado para os remanescentes após o exílio. Deus prometeu perdoar seu povo, renovar sua Aliança e derramar bênçãos abundantes (cf. Oseias 1:10,11; 2:1-23; 14:1-7). Essas promessas tiveram seu cumprimento pleno na pessoa de Cristo. Ele inaugurou a Nova Aliança, e nele o povo escolhido de Deus alcança perdão e desfruta de bênçãos eternas.

Quando se fala em quem foi Oseias na Bíblia, também é preciso saber que o profeta não é o único personagem bíblico com esse nome. Há pelo menos quatro outras pessoas mencionadas na Bíblia pelo nome de Oseias, e é muito importante não confundi-las.

O nome original de Josué, auxiliar e sucessor de Moisés, também era Oseias (Números 13:8-16; Deuteronômio 32:44). O livro de Crônicas fala de um príncipe da tribo de Efraim que tinha esse mesmo nome na época de Davi Depois, o último rei do Reino do Norte também se chamava Oseias; inclusive ele era contemporâneo do profeta Oseias. Por último, no livro de Neemias outro Oseias é citado após o cativeiro na Babilônia (Neemias 10:23) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, fevereiro 2

QUAL É O SIGNIFICADO DE ALELOPATIA? QUAIS SÃO OS SEUS CONCEITOS? QUAIS SÃO OS SEUS EXEMPLOS?

A alelopatia é um fenômeno que ocorre nas relações entre plantas, na qual pode ser positivo, negativo ou neutro, a uma ou mais espécies envolvidas. 

O ecossistema é formado por diversas comunidades orgânicas, que compartilham do mesmo ambiente para sobreviver. Dentro desse sistema, existem as mais variadas relações ecológicas, que podem ser tanto benéficas umas as outras, quanto negativas e até mesmo neutras. 

Essa, aliás, é uma interação entre plantas, que motivadas pelo instinto de sobrevivência acabam influenciado o crescimento e desenvolvimento de outras espécies. Contudo, a alelopatia pode resultar em uma interação que pode ser boa ou ruim para uma ou ambas espécies envolvidas.

O termo alelopatia, em suma, é derivado de duas palavras de origem grega: alleton, que significa mútuo; e pathos, que significa prejuízo.

Assim, a alelopatia é usada para referir-se às interações bioquímicas entre as plantas e microrganismos, tantos as benéficas quanto às prejudiciais. 

Conceito de alelopatia:

Em termos mais práticos, o fenômeno da alelopatia é explicado como um dano causado por uma planta em um outro organismo. Isso se dá através da liberação de metabólitos secundários tóxicos, no ambiente em que se encontram esses organismos.

De acordo com o pesquisador austríaco Hans Molish, que definiu essa interação, a alelopatia nada mais é do que a capacidade das plantas de produzirem substâncias químicas, que quando liberadas no ambiente, poderiam influenciar o desenvolvimento de outras espécies, tanto de forma positiva quanto negativa.

Sendo assim, esse tipo de interação já é observada desde a antiguidade. Portanto, se tornou objeto de estudo de vários pesquisadores.

Alelopatia:

Sendo assim, a relação antagônica entre duas ou mais plantas se dá por meio da exsudação radicular. Esse processo que é caracterizado pela emissão de substâncias químicas no ambiente, que podem conter características alelopáticas.

No entanto, é difícil saber a origem dessas substâncias, uma vez que elas podem ter várias fontes. Portanto, essas substâncias podem ser provenientes diretamente das raízes dessas plantas, produzidas por microrganismo ligados à elas, ou até resultados da decomposição de resíduos orgânicos.

A partir disso, o efeito alelopático pode ser classificado em dois tipos, que são:

  • Autotoxicidade: é um mecanismo intraespecífico de alelopatia que ocorre quando uma espécie de planta libera determinada substância química que inibe ou retarda a germinação e o crescimento de plantas da própria espécie;
  • Heterotoxidade: ocorre quando uma substância com efeito fitotóxico é liberada por determinada planta inibindo a germinação e o crescimento de plantas de outra espécie.

No entanto, essa interação pode ser confundida com outros fatores, como condições de manejo, por exemplo. No caso de um local inapropriado para o crescimento de uma planta, ou solo ácido ou alcalino demais, tudo isso pode resultar em prejuízos para as plantas.

Assim, o prejuízo não seria causado pela relação entre os organismo, mas sim pelas condições a que estão expostos. Por isso, é importante observar de perto essas relações, antes de apontar o fenômeno de alelopatia.

Exemplos de alelopatia:

Então, para melhor entendimento desses fenômeno, veremos alguns exemplos práticos de alelopatia a seguir:

Exemplo 1 (alelopatia favorável):

  • O milho com a batatinha;
  • O espinafre com o morango;
  • O alho com a ervilhaca;
  • A beterraba com a couve e a alface;
  • A cenoura com a ervilha.

Exemplo 2 (alelopatia desfavorável):

  • A couve com o tomate;
  • O funcho com o feijão branco e o tomate;
  • O capim-santo/limão inibe o crescimento da alface e do picão-preto.
  • O eucalipto é um dos principais inibidores de crescimento de hortaliças como a mostarda, a couve, a rúcula, a alface, o tomate, o rabanete, entre outras.

Exemplo 3:

O extrato de falso-boldo contribui com a alelopatia positiva sobre o desenvolvimento da parte aérea de sementes germinadas de alface.

A cebola por sua vez responde de forma semelhante à alface. Mas, nesse caso, a resposta positiva se dá ainda na germinação, onde é estimulada nesse processo.

Exemplo 4:

O mamoeiro possui substâncias chamadas giberelinas e citocininas, que quando liberadas no ambiente, acabam inibindo a germinação de diversas plantas como a alface, o tomate, a cenoura e até o próprio mamão.

Por outro lado, o inibidor de crescimento encontrado nas sementes do mamão, pode apresentar alelopatia positiva no desenvolvimento da raiz do milho! " O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ".

RESUMO SOBRE FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS; REAÇÕES ADVERSAS:

Resumos

Os fitoterápicos são utilizados por automedicação ou por prescrição de  um profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais a maior parte não tem o seu perfil tóxico bem conhecido. Atualmente estão incorporados aos vários Programas de Fitoterapia como opção terapêutica eficaz e pouco custosa. A importância da inclusão dos fitoterápicos nos programas de farmacovigilância vem sendo reconhecida nos últimos anos por vários países da Europa, como Reino Unido e Alemanha, onde várias plantas foram submetidas à farmacovigilância e muitas delas foram retiradas do mercado devido a importantes efeitos tóxicos e risco para uso humano. O aumento no número de reações adversas reportado é possivelmente justificado pelo aumento do interesse populacional pelas terapias naturais observado nas últimas décadas. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos é uma preocupação emergente e através do sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo seu uso seguro e eficaz." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SPERMACOCE VERTICILLATA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Spermacoce verticillata L.
Família: 
Rubiaceae
Sinonímia científica: 
Borreria verticillata (L.) G.Mey.
Partes usadas: 
Folha, raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
No óleo essencial: sesquiterpenos guianeno, cariofileno e cadineno. Nas folhas: compostos fenólicos (rutina, kaempferol, ácido clorogênico).
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatório, antipirético, analgésico, vomitiva, abortiva, expectorante, antimicrobiana, diurético, fleumagoga.
Indicação terapêutica: 
Cólica menstrual, tosse, hemorroidas, vermes, coceira, lesões de pele, diarreia, eliminação de catarro, tosse, furúnculos, úlceras, feridas.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: shrubby false buttonweed

Descrição:
Espécie herbácea perene, desenvolve-se em todas as regiões do Brasil. Vegeta em áreas antropizadas, a exemplo daquelas ocupadas com olericultura e fruticultura. 

Apresenta caule amplamente ramificado na base, quadrático nas partes jovens, revestido por indumento de pelos brancos, com nós e entrenós bem definidos.

Folhas simples, desprovidas de pecíolos, dispostas em forma de verticílios ao longo dos nós. Limbo linear-lanceolado com uma nervura bem acentuada. Inflorescência axilar e terminal em glomérulos globosos que circundam o caule ao longo dos nós, constituídos por flores de coloração branca.

Flores sésseis, fruto do tipo cápsula. Propaga-se por meio de sementes.

Uso popular e medicinal:

Vassourinha-de-botão é uma espécie amplamente utilizada na medicina tradicional do Brasil como anti-inflamatório, antipirético e analgésico.

A raiz é utilizada como vomitiva, contra diarreia de crianças, expectorante em catarro, fleumagoga (elimina líquido que acumula no pulmão), problemas da barriga, cólica menstrual, disenteria, desarranjo e como abortiva.

Nas raízes da planta foi identificada a propriedade expectorante. Na composição química destaca-se a presença dos alcalóides borrerina e barrerina e dos iridoides dafilosideo, asperulosideo e do ácido asperulosídico. Estudos farmacológicos com os alcalóides desta planta revelaram a ocorrência de ação antimicrobiana. Em sua parte aérea foi detectado óleo essencial contendo os sesquiterpenos guianeno, cariofileno e cadineno que inibem o crescimento de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

Na África extratos das folhas são usadas para tratar doenças de pele (hanseníase), furúnculos, úlceras e feridas causadas por gonorreia (blenorragia). Preparam uma loção para aliviar coceiras de pele. Outras preparações são usadas internamente para tratar a diarreia, como um diurético para esquistossomose e como abortivo. Foi demonstrado que um óleo essencial extraído das folhas inibe as bactérias Escherichia coli (que habita o intestino humano) e Staphylococcus aureus (forma colonia na pele)

Na busca por novos compostos de importância taxonômica, um trabalho recente (2014) avaliou o perfil fitoquímico de compostos fenólicos deste vegetal. O material foi extraído das folhas com água destilada e purificado por meio de vários métodos cromatográficos. A análise identificou três compostos, sendo o principal quercetina-3-o-rutinoside (rutina), seguido de kaempferol 3-o-rutinoside e ácido clorogênico. Os pesquisadores  concluíram que esses compostos estão presentes como marcadores químicos das espécies deste gênero e família, informação essa muito importante por aumentar os recursos para a classificação taxonômica das espécies." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

quarta-feira, fevereiro 1

RESUMO SOBRE O LIVRO DE 2° REIS CAPÍTULO 4°: ( AS VEZES O MILAGRE ESTÁ EM NOSSA CASA )

O profeta Elizeu foi escolhido por Deus para suceder Elias como profeta em Israel. Seu ministério foi marcado por muitos milagres, sendo que, com exceção de Jesus, Eliseu foi quem mais teve milagres decorridos em seu ministério registrados nas Escrituras. Um desses milagres foi a provisão de Deus para uma viúva endividada.

Na época de Eliseu, havia grupos ou associações de profetas. É bem provável que os profetas Elias e Eliseu foram líderes de grupos assim (1RS 18:29; 2RS 2:3,5,7,15; 4:1,38; 5:22; 6:1; 9:1). Em 2 Reis 4:1-7, temos o registro de um momento difícil pela qual a família de um dos membros desses grupos passou.

Após a morte do marido que era um dos “discípulos dos profetas“, uma viúva ficou completamente desamparada, pois ela não tinha como quitar as dívidas da família após a morte de seu marido.

Diante dessa situação ela procurou Eliseu, e lhe informou que o credor de suas dívidas havia chegado para levar seus dois filhos como escravos. Aqui é importante saber que a Torá autorizava que filhos fossem tomados como servos por um determinado período de tempo, a fim de servir como pagamento por uma divida (Lv 25:39-46). Não era raro que tal concessão fosse usada de maneira indevida e abusiva (Ne 5:5-8; Jr 34:8-22; Am 2:6; 8:6).

Especialmente no capítulo 4 de 2 Reis, encontramos registros do ministério de Eliseu aos necessitados. Lemos que ele foi usado por Deus para multiplicar o óleo de uma viúva (2Rs 4:1-7), para ressuscitar o filho de uma mulher sunamita (2RS 4:8-37), para repreender qualquer perigo que pudesse haver em um cozido envenenado (2Rs 4:38-41) e alimentar cem pessoas com vinte pães e algumas espigas verdes.

No milagre que trouxe provisão a casa da viúva, é inegável a semelhança com um milagre realizado por intermédio do ministério do profeta Elias (1Rs 17:8-16). Na ocasião, Elias foi até Sarepta após o ribeiro de Querite ter secado. Em Sarepta, ele foi sustentado por viúva, a qual Deus multiplicou a reserva de farinha e azeite até que o período de seca terminasse.

Outro milagre que aconteceu no ministério de Eliseu e que lembra o ministério de Elias foi a ressurreição do filho da mulher sunamita (cf. 1Rs 17:8-24). Quanto à multiplicação do alimento para sustentar cem pessoas, podemos perceber um tipo de antecipação do mesmo milagre realizado por Cristo. Na verdade, em muitos aspectos os milagres ocorridos no ministério de Eliseu nos remetem aos milagres ocorridos no ministério do nosso senhor.  

Quando aquela viúva procurou o profeta do Senhor, ela foi sincera ao dizer que não tinha mais nada, se não uma botija de azeite. Aquilo que aos seus olhos parecia ser tão pouco, para Deus já era mais do que suficiente para que o milagre acontecesse.

O profeta então instruiu a viúva a conseguir muitas vasilhas vazias, tantas quanto conseguisse com seus vizinhos, e, depois, ela deveria, juntamente com seus filhos, entrar em casa, fechar a porta e começar a derramar a botija de azeite que tinha dentro das vasilhas vazias.

Após ter completado todas as vasilhas com azeite, de modo que não havia mais nenhuma vasilha vazia, a multiplicação do azeite parou. Prontamente ela foi dizer ao profeta, e Eliseu ordenou que ela vendesse o azeite necessário para pagar sua divida, e vivesse com seus filhos do que sobrasse.

Vale dizer que naquela época o óleo de oliva era utilizado com diversas finalidades, desde a preparação de alimentos e práticas medicinais até a iluminação das casas com as lamparinas. Portanto, aquela mulher não teve nenhuma dificuldade em vender o que precisasse para poder quitar sua divida.

O contexto histórico em que essa viúva anônima viveu, nos revela que aquele foi um tempo de grande crise nacional. Muitas pessoas passavam necessidades e havia fome na região. Se o cenário já era difícil para uma família completa, era ainda pior para uma família endividada e que tinha perdido o chefe da casa.

A situação daquela mulher era realmente desesperadora. Além de ter perdido o marido, também perderia os filhos por conta das dívidas da família.

Muitas pessoas estão vivendo uma situação semelhante à dessa viúva. De fato, os dias são difíceis. Porém, devemos nos lembrar de que aquilo que parece insignificante para nós é exatamente o que pode revelar a provisão de Deus em nossas vidas.

Tenha fé e seja obediente a Deus, e certamente as vasilhas vazias serão o detalhe que demonstrará que o milagre está em sua casa! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?