terça-feira, fevereiro 28

SIGNIFICADOS DE ANJOS MINISTRADORES; TEXTO ( HEBREUS 1: 14 )

“Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles
que hão de herdar a salvação?” ( Hebreus 1: 14 )

Os anjos (do grego angelos e do hebraico malachins, ambos significando mensageiros), são seres espirituais criados por Deus. Também são os anjos espíritos ministradores enviados por Deus em favor das pessoas que irão herdar a salvação. Os anjos são espíritos ministradores, mas afinal das contas, são espíritos ministradores de quê? A Bíblia nos mostra que os anjos ministram as seguintes bênçãos espirituais ao povo de Deus:

Anjos Ministradores da Proteção Divina:

“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” ( salmo 34: 7 )

“Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos”
( salmo 91:11 )

Os anjos são enviados pelo Senhor para ministrar a proteção do Senhor sobre a vida do seu povo, conforme registrado nos dois versículos anteriores.

Anjos Ministradores da Libertação Divina:

“E, quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite, estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias.

E disse-lhe o anjo: Cinge-te e ata as tuas sandálias. E ele o fez assim. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa e segue-me. E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão. E, quando passaram a primeira e a segunda guarda, chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele. E Pedro, tornando a si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de tudo o que o povo dos judeus esperava” ( Atos 12: 6-11 )

O rei Herodes havia mandado prender o apóstolo Pedro. Na prisão, Pedro foi visitado por um anjo do Senhor que lhe ministrou a libertação daquela prisão.

Anjos Ministradores de Apoio ao Evangelismo:

“E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto. E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração” ( Atos 8: 26-27 )

“E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana, piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus. Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio! Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus. Agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. Este está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer. E, retirando-se o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus criados e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço” ( Atos 10: 1-7 )

Um anjo disse para Filipe ir para a banda do Sul e, no caminho, Filipe encontrou um eunuco etíope, que veio a se converter a Cristo. Outro anjo pediu a Cornélio para que este procurasse o apóstolo Pedro e, no final da história, Cornélio também foi salvo. Com isso podemos perceber claramente que os anjos também atuam como espíritos ministradores de apoio ao evangelismo de pessoas. Os anjos não salvam nenhuma pessoa, mas interferem na vida dos evangelistas para que eles ganhem almas para o Senhor e também interferem na vida das pessoas para que elas procurem alguém para lhe expor o evangelho e a salvação de Deus.

Anjos Ministradores da Provisão Divina:

“E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho” ( 1 Reis 19: 4-7 )

Elias estava sendo perseguido, cansado, com fome e com sede. E eis que Deus envia a ele um anjo para lhe ministrar uma provisão de mantimentos. Dessa forma, existem anjos ministradores também de provisão de mantimentos.

Anjos Ministradores da Cura Divina:

“Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos: cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse” ( João 5: 2-4 )

Nesse trecho vemos que também existem anjos ministradores da cura divina, que trazem a cura de Deus para o seu povo. Não que o anjo cure pelo seu próprio poder, mas ele o faz usando o poder de Deus, poder que lhe foi delegado pelo seu Senhor, o Altíssimo.

Anjos Ministradores do Conforto Divino:

“E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. ( Lucas 22: 39-43 )

Nesse momento tão angustiante da vida de Jesus, quando ele sabia que a hora da sua crucificação estava chegando, Deus enviou a Jesus um anjo para confortá-lo nesse momento tão intenso de dor emocional. Portanto, os anjos de Deus ministram também o conforto divino. Os anjos de Deus podem assumir a forma humana, isto é, se materializarem em forma de pessoas, como está escrito:

“Depois, apareceu-lhe o SENHOR nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, quando tinha aquecido o dia. E levantou os olhos e olhou, e eis três varões estavam em pé junto a ele. E, vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, e inclinou-se à terra” ( Genesis 18: 1-2 )

“E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra. E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não! Antes, na rua passaremos a noite. E porfiou com eles muito, e vieram com ele e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu bolos sem levedura, e comeram” ( Genesis 19: 1-3 )
“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos”
( Hebreus 13:2 ).

Por isso, temos que ficar atentos quando os anjos nos visitarem, com o objetivo de nos ministrarem as bênçãos de Deus. Mas, para que aconteçam mais manifestações dos anjos do Senhor em nossas vidas, precisamos crer mais no sobrenatural de Deus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ". 

segunda-feira, fevereiro 27

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " UNCARIA TOMENTOSA ( WILLD EX. SCHULT. ) DC. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Uncaria tomentosa (Willd. ex Schult.) DC.
Família: 
Rubiaceae
Sinonímia científica: 
Uncaria tomentosa var. dioica Bremek.
Partes usadas: 
Folha, raiz, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Esteroides (beta-sitosterol, estigmasterol, campesterol), princípios ativos antioxidantes (catequinas, procianidinas), glicosídeos do ácido quinóvico (casca e raíz).
Propriedade terapêutica: 
Analgésica, anti-inflamatória, antimutagênica, antioxidante, antiproliferativa, antitumoral, antiviral, citoprotetora, citostática, citotóxica, depurativa, diurética, hipotensiva etc.
Indicação terapêutica: 
Desordens imunológicas e reumáticas, gastrite, úlcera, câncer, nevralgia, inflamação (intestino, estômago), doenças virais, síndrome do intestino solto, diverticulite.

Nomes em outros idiomas:

  • Inglês: cat´s claw
  • Espanhol: uña de gato
  • Francês: liane du Pérou, griffe de chat
  • Alemão: katzenkralle
  • Italiano: unghia di gatto

Origem, distribuição
Unha-de-gato é planta indígena da floresta Amazônica e outras áreas tropicais da América do Sul e Central.

Descrição:
A planta é uma vinha de madeira larga e seu nome é proveniente dos espinhos em forma de gancho que crescem ao longo da vinha e envolvem a planta. Duas espécies próximas da Uncaria são utilizadas quase como substitutas nas florestas: U. tomentosa e U. guianensis. Ambas as espécies podem alcançar mais de 30 m de altura. A primeira possui espinhos pequenos e flores branco-amareladas enquanto a outra possui flores laranja-avermelhadas e espinhos mais curvados.

Unha-de-gato é uma das plantas medicinais peruanas de maior importância. No 1º Congresso Internacional desta espécie patrocinada pela Organização Mundial da Saúde (WHO), foi considerada a mais importante descoberta desde a quinina, árvore peruana descoberta no século XVII.

Uso popular e medicinal:
Os asháninka (tribo indígena do Peru) utilizam a unha-de-gato para asma, inflamações do trato urinário, recuperação do parto, purificador dos rins, cura de ferimentos profundos, artrite, reumatismo, dor óssea, inflamação, úlceras gástricas e câncer. Outras tribos peruanas utilizam a unha-de-gato para tratar diabetes, câncer do trato urinário feminino, hemorragias, irregularidades na menstruação, cirrose, febres, abscessos, gastrite, reumatismo, inflamações, lavagem interna, tumores e "normalizar o corpo".

Tribos indígenas na Colômbia utilizam a vinha para tratar gonorreia e disenteria.

A unha-de-gato também tem sido utilizada como contraceptivo por diversas tribos do Peru. 

Com tantos usos documentados, pesquisadores e cientistas do Ocidente tem dedicado estudos sobre as propriedades dessa planta. No início dos anos 70 foi organizado na Áustria o primeiro trabalho. A partir de então diversos extratos foram vendidos na Áustria e Alemanha como fitoterápicos. 

Quatro patentes americanas descreveram procedimentos de extração para um grupo de princípios ativos denominados alcaloides oxíndoles e a imunoestimulação destes alcaloides encontrados na vinha e raíz da planta.

Vários estudos indicaram que duas frações inteiras dos alcaloides oxíndoles, casca da vinha inteira e/ou extratos da casca e raíz, ou ainda seis alcaloides oxíndoles testados individualmente, aumentaram a função imune em 50% em pequenas quantidades, relativamente. Pesquisadores canadenses documentaram que um extrato integral da vinha demonstrou um forte efeito imunoestimulante. Pesquisadores peruanos demonstraram que um extrato integral da vinha aumentou a função imune em ratos a uma dosagem de 400 mg/kg.

Unha-de-gato tem sido utilizada no Peru e na Europa desde o início dos anos 90 como tratamento adjuvante para câncer e AIDS, assim como em outras doenças que afetam o sistema imunológico.

Cinco dos alcaloides oxíndoles foram documentados clinicamente com propriedades antileucêmicas in vitro e diversos extratos da casca e raiz demonstraram propriedades antimutagênica e antitumorais. Pesquisadores italianos reportaram em um estudo in vitro em 2001 que o vegetal inibiu diretamente o crescimento celular do câncer de mama em 90%, enquanto outro grupo reportou que ela inibiu uma camada de estrógenos em células de câncer de mama humano in vitro.

Pesquisadores suíços documentaram que ela inibiu o crescimento in vitro de células de linfoma e leucemia em 1998. Pesquisas subsequentes têm reportado que a unha-de-gato pode auxiliar a reparação do DNA celular, prevenir a mutação de células, ajudar na prevenção da diminuição de glóbulos brancos e danificação imunológica causada por diversas drogas quimioterápicas.

Outra área significante de estudo têm focado nas propriedades anti-inflamatórias da planta devido a presença de esteroides (beta-sitosterol, estigmasterol, campesterol), princípios ativos antioxidantes (catequinas, procianidinas) e glicosídeos do ácido quinóvico (encontrados na casca e raíz). Os resultados destes estudos validam a longa história de utilização indígena para artrite, reumatismo, inflamação estomacal e desordens de intestino.

Foi demonstrado clinicamente a eficácia contra úlceras estomacais em um estudo in vivo com ratos. 

Na Fitoterapia atual, unha-de-gato é empregada no mundo inteiro nas diferentes condições incluindo desordens imunológicas, gastrite, úlcera, câncer, artrite, reumatismo, desordens reumáticas, nevralgias, inflamações crônicas de todos os tipos e até doenças virais como herpes zóster (ou cobreiro, uma erupção cutânea com bolhas causada pelo vírus varicela-zóster). É reconhecida como "desbravadora de caminhos" devido a propriedade de limpeza de todo o trato gastrointestinal e sua efetividade no tratamento de desordens do estômago e intestino ("síndrome do intestino solto"), úlceras, diverticulite e outras condições inflamatórias do intestino e estômago.

As formas farmacêuticas mais comuns atualmente são cápsulas e comprimidos encontrados em lojas especializadas.

 Dosagem indicada:
Benefícios imunológicos e saúde geral. Na prática recomenda-se de 500 mg a 1 g diariamente do pó da vinha em comprimidos ou cápsulas. Como preventivo usar por 3 meses e curativo 6 meses ou a critério do profissional de saúde. 

Artrite, intestino e problemas digestivos. Doses máximas de 10 g ao dia.

Manutenção da saúde e problemas em geral. Uma decocção padrão da casca da vinha pode ser utilizada de forma semelhante à utilizada pelos indígenas: 1/2 a 1 copo da decocção uma vez ao dia, até no máximo um copo três vezes ao dia de acordo com necessidades específicas. A adição de suco de limão ou vinagre a decocção durante a fervura ajudaria a extrair mais alcaloides e menos taninos da casca. Utilize por volta de 1/2 colher de suco de limão ou vinagre por copo de água. Para padronização e/ou extração dos produtos, seguir as instruções no rótulo.

 Contraindicações:
Unha-de-gato é contraindicada antes ou após transplante de qualquer órgão ou ainda de enxerto de pele. Contraindicada também para mulheres que pretendem engravidar. Pessoas com baixa pressão arterial ou que usam medicação antihipertensiva devem verificar com o  profissional de saúde antes de iniciar a utilização desta planta e, se permitido, utilizar com cautela.

Recomenda-se evitar ingerir cápsulas ou comprimidos da casca concomitantemente ao uso de antiácidos. Altas dosagens (3-4 g de uma só vez) podem causar dores abdominais ou problemas gastrintestinais, incluindo diarréia.

Cuidado! Muitas variedades da unha-de-gato mexicanas possuem propriedades tóxicas.

Interações medicamentosas
Devido aos seus efeitos imunoestimulantes, a unha-de-gato não pode ser utilizada com medicações com a intenção de suprimir o sistema imunológico como a ciclosporina ou outras medicações prescritas após transplante de órgãos.

Pode potencializar o coumadin (varfarina), drogas anticoagulantes e ant- impertensivas. NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

AFASTA DE MIM O MEU OPRÓBRIO TEXTO ( SALMO 119- 39 )

“Afasta de mim o meu opróbrio, que temo, porque os teus juízos são bons.” ( salmo 119-39 ).

Nessas palavras você tem:
1. Um pedido, “Afasta de mim o meu opróbrio”.
2. A razão para o pedido, “porque os teus juízos são bons”.
Vejamos em primeiro lugar, o pedido:
Ele estava vestido com opróbrio. Alguns pensam que isto significa sentença condenatória de Deus, que se tornaria o seu opróbrio, ou alguma repreensão de Deus por causa do seu pecado. Além disso, eu penso, que isto se refere às calúnias dos seus inimigos, e ele chama de “meu opróbrio”, quer por tê-las produzido por si mesmo, ou por terem vindo sobre ele, o opróbrio que era para ser a sua porção neste mundo, através da malícia dos seus inimigos: “o opróbrio que temo”, isto é, que eu tenho motivos para esperar, e que estou sensato das suas tristes consequências.

Em segundo lugar, vejamos a razão para o pedido, “porque os teus juízos são bons.” Há opiniões diferentes sobre esse argumento. Alguns raciocinam assim: Não me deixe sofrer opróbrio porque estou apegado à tua palavra, a tua palavra, que é tão boa. Mas Davi não falou aqui de estar sofrendo opróbrio por causa de justiça, mas tal opróbrio era causado provavelmente por suas próprias transgressões e fraquezas. Censuras por causa de um testemunho de justiça e amor são recebidas com regozijo interior. Mas ele disse: Isto “eu temo”, e, portanto, suponho que isso não bate com este motivo anterior, nem em outro sentido. Por que eu deveria ser encarado como um malfeitor, enquanto tenho guardado a tua lei e observado os teus estatutos? outros julgam mal de mim, mas eu apelo ao teu bom juízo.

Outros, o compreendem, por julgamentos relativos ao tratar Deus conosco: tu não lidas com os homens de acordo com suas deserções, tuas dispensações são gentis e graciosas. Então, vejamos assim: julgamentos divinos significam os caminhos, estatutos e ordenanças de Deus, são chamados julgamentos, porque todas as nossas palavras, obras, pensamentos, devem ser julgados de acordo com a sentença da palavra. Agora, coitados daqueles que sofrerão por causa do meu opróbrio e ignomínia, e isto é o que eu mais temo do que qualquer outra coisa que possa acontecer comigo.

Eu acho que o motivo será melhor compreendido assim: Senhor, há na tua lei, palavra, aliança, muitas promessas para incentivarem o teu povo, e, portanto, as regras para proverem a devida honra e crédito ao teu povo.
Devo, no que diz respeito às necessidades do povo de Deus, insistir um pouco sobre a cláusula anterior, e observar este ponto:
Que os opróbrios são costumeiros, mas ainda uma grande e grave aflição para os filhos de Deus. Eles são comuns, por que Davi diz: “meu opróbrio”. Mesmo este homem santo não poderia escapar das censuras de seus inimigos; e eles são temíveis, porque ele disse, “que eu temo.”

Primeiro, que são costumeiros. Davi frequentemente reclama disto neste salmo 119, e o menciona como um grande mal a Deus, verso 22, “Afasta de mim o opróbrio e o desprezo, por que eu tenho guardado os teus testemunhos”, e mais uma vez, verso 42, “Assim terei que responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra”, e verso 69, “Os soberbos forjaram mentiras contra mim.” Deus soltou um Simei latindo sobre um santo Davi, e portanto, ele se queixou muitas vezes dos opróbrios. Assim, em outro lugar: Sl 31.13, “Pois tenho ouvido a difamação de muitos.” Diversos tipos de pessoas fizeram-no bater sua cabeça contra a parede, sobre a qual eles passaram e fizeram voar as setas de censura e reprovação: Sl 35.15, “Quando, porém, tropecei, eles se alegraram e se reuniram; reuniram-se contra mim; os abjetos, que eu não conhecia, dilaceraram-me sem tréguas;”. Dilaceraram-me, ou seja, significando o seu nome, que foi rasgado em pedaços com suas censuras; os homens abjetos se ​reuniram etc.

A poeira do chão irá muitas vezes estar voando nos rostos dos filhos de Deus, e Jeremias nos diz: “Eu ouvi a difamação de muitos”, e Jó e outros servos de Deus, sim, o próprio Senhor foi insultado, ele “suportou a contradição dos pecadores,” muitas eram censuras amargas, mesmo dos maiores crimes contra os mandamentos da lei. Ele foi objeto de blasfêmia e sedição. O Filho de Deus, que era tão manso, inocente, justo, e que só fez o bem em todos os lugares, mesmo assim se deparou com calúnias odiosas e, portanto, não podemos dizer que os seus servos são falhos porque são maliciosos, uma vez que esta tem sido a porção das pessoas piedosas mais eminentes. E depois isto nos é dito, Sl 64.3,4, “os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas, para, às ocultas, atingirem o íntegro; contra ele disparam repentinamente e não temem.”

A integridade sempre se encontra com a inveja, e a inveja se manifesta em detração; e quando os homens não podem alcançar a altura dos outros, por uma imitação santa, então por imputações odiosas buscam torná-los tão vis e baixos como eles próprios. Assim, isto é uma aflição comum.

Em segundo lugar, é uma doença grave, porque o homem de Deus, que era segundo o coração de Deus, disse. “O opróbrio que eu temo”. Isto é chamado de perseguição, Gál 4.29: compare com Gên 21.9, e você verá isto sob a forma de zombaria e censura. O flagelo da língua é uma das perseguições mais vis que os filhos de Deus têm experimentado, além disso, isto é chamado de “escárnio”, Heb 11.36. Há muita crueldade que é profunda como uma ferida que são muitas vezes produzidas tanto pela língua de reprovação como pelo punho da maldade.
O opróbrio deve ser necessariamente doloroso, porque é contra a natureza e contra a graça.

1. É contra a natureza. Desprezo é uma coisa difícil de suportar, e como a honra é mais grata para algumas pessoas, o opróbrio é mais grave do que muitas cruzes comuns. Muitos poderiam perder os seus bens com alegria, mas ficariam entristecidos com a desonra de seus nomes. É de acordo com a constituição e estrutura dos espíritos dos homens que eles são afetados, alguns mais com vergonha do que com medo. Parece haver excelência e galhardia nos sofrimentos que são honoráveis, e muitos podem suportar isso; mas os melhores espíritos são profundamente afetados com vergonha e castigo vergonhoso. Jesus Cristo, que tinha todas as afeições inocentes da natureza humana, e mostrou isto em várias ocasiões, ele foi alvo de escárnios e censuras: Sl 22.7 “Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça:”

Um bom nome é mais precioso para alguns do que a própria vida, e, possivelmente, esta é a razão por que esses dois estão acoplados, Ec 7.1: “Melhor é o bom nome do que o unguento precioso, e o dia da morte, melhor do que o dia do nascimento.” O acoplamento destas duas frases parece insinuar isso, que os homens preferem morrer do que perder seus nomes. Se um homem morre, sua memória pode ser perfumada, ele pode deixar o nome por trás dele, porque é mais odioso ter seus nomes e crédito mutilados do que sua carne com espadas afiadas. Agora, isto é doloroso para a natureza; há corrupção nela. Ora, Deus sabe como atacar diretamente na veia. Os piedosos, muitas vezes, não estão mortificados para o crédito deles no mundo, tanto quanto deveriam. E, portanto, Deus tem que julgá-los desta forma, e exercitá-los na graça, para que possam ser humilhados e mais adequados para o seu próprio uso.

2. É necessário que isto seja grave porque a graça opera tanto mais quanto o dilúvio for mais violento.
A graça concorda com o sentido de nossa tribulação, porque ao lado de uma boa consciência, não há uma bênção maior do que um bom nome santo.
A graça nos ensina a valorizar um bom nome, em parte porque é um dom de Deus, uma bênção constante da aliança.
Um bom nome é prometido como “a recompensa dos justos”. Um bom nome é uma sombra da eternidade. Quando um homem morre, ele deixa seu nome atrás de si, que é o penhor da nossa vida após a morte.

E em parte também outra razão pela qual a graça nos ensina a valorizá-lo, é por causa dos grandes inconvenientes que acompanham a perda de um bom nome, e a deturpação do povo de Deus pelo mundo. A glória de Deus está muito interessada no crédito de seus servos. Quando eles se contaminam e são causa de vergonha, o Senhor fica profanado neles: Ez 13.19, “Vós me profanastes entre o meu povo”, e Jer 34.16, “Eles profanaram o meu nome.” Cristo, voltará aqui depois de ser admirado nos seus santos, e será agora glorificado neles. A vergonha dos nossos erros, real ou suposta, reflete em Deus e na religião que professamos. E, portanto, quando as pessoas estão cheias de preconceitos contra as pessoas religiosas, eles estão também cheios de preconceitos contra a vontade de Deus e os interesses inquestionáveis ​​de Cristo Jesus; e o mundo, que odeia a Deus, Cristo e a religião cristã, vai dizer com ironia: estes são seus mestres, e essa é a sua profissão de fé! Portanto, uma vez que o crédito da religião jaz nisto, a graça nos ensina a valorizá-lo.

Além disso, também, a sua segurança repousa nisto; porque por difamarem os adoradores de Cristo, eles abrem caminho para maiores perseguições, e Satanás é geralmente primeiro mentiroso, e, em seguida, um assassino, João 8.44, e quando as suas calúnias abundam, os problemas não ficarão muito tempo do lado de fora.
O homem natural deseja um bom nome, mas para suas próprias conveniências. Mas os filhos de Deus, se eles desejam um bom nome, é para honrar a Deus, e nisto está a diferença entre a vaidade ou o desejo da boa opinião dos outros.
Um instrumento manchado será de pouco uso. A maioria se recusa a tomar a sua carne a partir de uma mão leprosa. É política de Satanás, quando ele não pode desencorajar os instrumentos da obra de Deus, então ele procura manchá-los.

O apóstolo nos diz que aqueles que são chamados a um encargo ministerial público, devem ter muito cuidado com o seu crédito, para que possam promover o seu trabalho, pois ele põe isto como uma de suas qualificações: 1 Tim 3.7: “Ele deve ter um bom testemunho dos que são de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do diabo.”
Intérpretes diferem um pouco como διαβολος, que traduzem como diabo ou então como caluniador; ambos os sentidos são bons – para que não caia na armadilha do diabo, ou o laço do caluniador. O diabo tem seus espiões que vigiam sobre nós, e colocam as suas armadilhas, de modo que o serviço pode ser manchado, e o evangelho obstruído e impedido. Bem, então, a graça preza por um bom nome por causa das consequências, e porque a glória do Senhor e nossa segurança e serviço estão envolvidos nisto.
Certamente existe alguma razão especial quando o Senhor permite isso, quando uma saraivada de acusações seguirão uma após outra, e portanto, ele usa outros para julgá-lo, e despertá-lo para um auto exame do seu interior. Para entrar em seu próprio coração e vasculhá-lo completamente, para ver o que é que Deus tem por objetivo, se há qualquer forma de maldade em você que até agora você ainda não descobriu, e quando você chegar a ver este poço de pecado, então seus inimigos lhe ajudarão a vê-lo melhor ao lhe humilharem. Muitas vezes, a voz de um caluniador pode fazer o que a voz de um pregador não pode fazer.

Há muitos pecados para os quais este tipo agudo de aflição é adequado. Vou lhes dizer alguns destes pecados.
1. Orgulho. Há um duplo orgulho – orgulho na mente, que é chamado de auto-convencimento, e orgulho de afetos, que é chamado de vanglória. Agora não existe cura eficaz como censuras para qualquer um destes.
[1] Falemos do orgulho na mente, auto-conceito. O orgulho é um pecado que cresce independentemente da mortificação de outros pecados; ele vive em nós enquanto vivermos no corpo e, portanto, em 1 João 2.16, é chamado de “soberba da vida”. Ele é o que está mais intimamente próximo da alma. Agora, se temos sido muito auto-convencidos, o Senhor vai nos humilhar, por permitir que caiamos em tais escândalos como para nos lembrar da nossa fragilidade, e que indignas criaturas fracas somos.
Austin é ousado em afirmar que é proveitoso para os homens orgulhosos caírem algumas vezes em pecado aberto, para que possam conhecer e compreender a si mesmos.
Deus permite por vezes que a língua solta dos homens virulentos nos diminuam em nossa opinião e na opinião do mundo.

Portanto, um senso de nossa pecaminosidade deve nos tornar mais submissos à mão corretiva do Senhor. Temos que ver a mão de Deus, pois se não olharmos para ela, seremos atraídos para o pecado, em injúria sobre injúria, e exasperação sobre exasperação.
[2] A vanglória, o outro tipo de orgulho, consiste em valorizar e estimar muito, o nosso crédito no mundo, e agradar a nós mesmos, quanto à opinião que os outros têm de nós. Gostaríamos de usurpar o trono e reinar nos corações dos homens de Deus. Depois de atribuir um valor alto a nós mesmos, ficamos perturbados quando os outros não atingem o grau de espiritualidade ou valor que julgamos ter. O orgulho é um dos inimigos mais antigos que nasceu no céu no seio dos anjos caídos, mas Deus os derrubou do céu, logo que lhes penetrou o coração.

Agora, quando seus filhos o carregam, o Senhor tem uma contenda com eles, e, portanto, para tratar com o orgulho, ele vai rebaixá-los bastante: 2 Cor 12.7, “para que não me exaltasse, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear.” Paulo era muito apto para se orgulhar. O Senhor fez dele um instrumento eminente; pela sua fé ele tinha abundância de revelações. Mas Deus vai furar o balão de orgulho, ele faz isso com espinhos.
Para não ficarmos inchados pela vaidade, o Senhor nos humilha com enfermidades, necessidades, injúrias.

2. Outro pecado para o qual Deus nos humilha é o andar descuidado. Quando somos negligentes e não tomamos conhecimento da carnalidade que cresce em nós, e esta condição irrompe em nossas vidas, o Senhor usa outros para a nossa repreensão; então, eles se reúnem à nossa sujeira, para que possamos ver qual é a razão pela qual temos assumido esta forma de coração. Quão ignorante um homem seria de si mesmo, caso outros não lhe trouxessem à mente, por vezes, as suas falhas! Por isso, Deus faz uso de pessoas virulentas do mundo como uma vara para bater a poeira das nossas vestes.
Em segundo lugar, o SENHOR nos humilha com o propósito de nos provar.
1. A primeira coisa que ele faz para lhe provar por uma enfermidade grave e por saraivadas de acusações é a sua fé, quando o mundo inteiro está pronto para lhe condenar.
Que fé?

[1] Nossa fé no grande dia do ajuste de contas, o que é um grande objeto da fé, e quando o mundo está pronto para nos condenar, a nossa fé é testada, para ver se podemos descansar com a vindicação que teremos no dia de nosso Senhor. Isto você pode ver em 1 Coríntios 4.3-5: “Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.”. Todo homem que observa isto, e que está qualificado para isto, terá o louvor de Deus. Assim, quando somos vistos, por sermos cristãos, como as pragas da humanidade, ainda podemos nos consolar, quando chegar o dia da manifestação dos filhos de Deus, isto é o suficiente, o grande dia do julgamento está à mão, de modo que este irá definir tudo corretamente.

[2] Para provar a nossa fé em mais promessas particulares. O Senhor tem prometido prover para a saúde e crédito de seu povo, até agora tem ele provido para a sua segurança, e o seu pão de cada dia para a sua manutenção, e qualquer bênção terrena que for boa para nós. Ora, o Senhor vai ver se podemos confiar nele com o nosso crédito, bem como para outras coisas: Sl 119.42, “Assim terei que responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra.” Eu digo que o Senhor tem se comprometido em sua aliança a preservar um cristão em todos os seus interesses e necessidades, tanto quanto será para a sua glória e para o nosso bem, e até agora nós temos recebido isto. E um cristão, quando ele dá a si mesmo a Deus, dá-se tudo o que ele tem para Deus de uma forma de consagração para o uso de Deus. Deus é o guardião do meu corpo e alma, eu desisto da minha propriedade e vida para que ele possa cuidar de mim noite e dia, e eu lhe dou o meu nome e crédito.

Sl 37.5-7: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia.” É a fé que é requerida. Oh! Muitas vezes parecemos perder a nossa estima entre os homens, e somos como que enterrados em calúnias e injúrias, mas não será por muito tempo. Sua pessoa e causa podem ser obscurecidas, isto pode ser uma noite de inverno de problemas, mas uma manhã de ressurreição, tanto de suas pessoas e nomes, virá; e isto será conduzido adiante como o meio-dia. O Senhor é capaz de fazer isto; a integridade do seu coração virá a ser conhecida, e você será libertado por Deus. Nosso Senhor Jesus foi um padrão para nós quanto a isto. Cristo, quando injuriado por seus caluniadores, que o tinham acusado em acordo com Satanás, com blasfêmia e sedição, o que foi que Ele fez? O apóstolo disse: 1

Pedro 2.23: “Ele se entregava àquele que julga com justiça.” Há fé em Cristo, e por isso Deus iria provar esta fé. Se em qualquer circunstâncias podemos com confiança e vontade entregar-nos à vontade de nosso Pai celestial e justo Juiz, se podemos nos resignar a Ele, para sermos humilhados ou louvados. Quando nos submetemos e nos entregamos à vontade de Deus, confiando na sua justiça e fidelidade em Cristo, então nos comportamos como cristãos.

3. Outra coisa que Deus vai provar é a nossa paciência e longanimidade. Devemos evitar opróbrios, tanto quanto pudermos, mas por uma conversação santa podemos suportá-los quando não pudermos evitá-los: Sl 109.4, “Em paga do meu amor, me hostilizam; eu, porém, oro.” Esse foi o exercício de Davi, na vingança que ele recebia deles, ele orava a Deus por eles. O Senhor vai provar se temos essa paciência humilde e mansa.
Um cão raivoso que morde outro faz com que este fique tão raivoso quanto ele mesmo. Agora, isso não deve ser assim com os cristãos, a saber, que eles mordam uns aos outros, porque o Mestre nos ordena possuirmos as nossas almas com paciência. Isto é um momento de reprovação e censura, um tempo no qual Deus humilhará seu povo; por isso devemos expor o caso com o Senhor, e nos humilharmos diante dele, e ver qual é o problema que Deus tem colocado por sua providência. Gostaríamos de nos vingar daqueles que nos reprovam se isto estivesse em nosso poder, mas Davi tinha mansidão e paciência que não permitiria isso.

E assim agiu como agiu em relação a Simei. Deus vai descobrir a paciência de seus servos, disse o apóstolo: 1 Coríntios 4.13, “quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.”, a palavra aqui significa, o lixo da cidade, que estão aptos a lançar fora da mesma, para ser varrido, incapaz de viver entre os homens em sociedades civis. Cristãos, deve haver um tempo para o julgamento de nossas graças. Agora Deus usa esta época para a provação da paciência. Tal tempo como este descobre a força da graça.

4. Outra coisa que Deus deve provar é a nossa retidão, para que possamos nos manter em nosso caminho, “por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros;” como o apóstolo fala em 2 Coríntios 6.8; ainda para nos aprovar como servos fiéis de Cristo.

Se você procurar nos registros da história, você encontrará muitos que foram desencorajados no cristianismo por causa de acusações que foram lançadas sobre eles, porque o diabo trabalha muito sobre o estômago e o baço. Agora Deus vai provar a nosso retidão. Veja que, quando a lua brilha os lobos uivam, por isso, devemos nos manter em nosso curso. Deixe que os homens falem conforme lhes agrade, e ainda assim permaneçamos fiéis a Deus: Sl 109.22, “Afasta de mim opróbrio e desprezo, porque eu tenho guardado os teus testemunhos.” Davi não ficava perturbado com desprezo e reprovação, e ainda mantinha os testemunhos de Deus e respeitava os seus caminhos.

Alguns podem ser religiosos desde que sejam honrados. Quando as censuras chegam, quando os seus interesses seculares estão em perigo, então eles caem, questionando os caminhos de Deus, e inquietam seus corações, isto é, como para se vingarem contra o próprio Deus, julgando que não cuidou deles o tanto quanto deveria.
Em terceiro lugar, o Senhor não faz isto para lhe fazer bom, mas para torná-lo melhor. Censuras são como sabão, que parecem contaminar a roupa, e no entanto a limpam. Não há nada tão ruim, mas podemos fazer um bom uso dela, e um cristão pode ganhar alguma vantagem com isso.

Então censuras (opróbrios) são uma ajuda necessária para nos tornar mais humildes e santos – para nos fazer caminhar com um santo temor. O caminho é, não para disputar estima, mas para crescer melhor, mais sério, mais fiel em nossas vidas, pois este é o caminho, para calar a boca dos adversários, como a boca de um cão ou animal selvagem, 1 Pedro 2.15! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, fevereiro 26

FITOTERÁPIA CHINESA: O QUE É? PARA QUE SERVE? COMO FUNCIONA? VAMOS ENTENDER?

A fitoterapia chinesa, assim como a acumputura é uma modalidade terapêutica da medicina tradicional chinesa. Nesse caso, são utilizados ingredientes de origem animal e mineral para produção de um fitoterápico. 

Muitas vezes, o termo é usado para descrever toda a farmacopeia de origem chinesa. 

São diversos os ingredientes que compõem as fórmulas. Todas as receitas são pensadas de forma a maximizar os benefícios e minimizar efeitos colaterais. Tal conhecimento vem sendo transmitido ao longo dos anos, especialmente nas diversas regiões da China. 

Mas a modalidade não parou no tempo. Através da experimentação empírica e de diversas pesquisas, vem sendo realizadas atualizações e registros na farmacopeia oficial. 

Também vem sendo estabelecidas uma base científica e legal nos moldes das ocidentais desde 1929.

Ao longo deste estudo você será apresentado à técnica. Saberá ainda quais são os seus benefícios, como funciona e quando o tratamento é indicado. 

O que é a fitoterapia chinesa? 

A fitoterapia chinesa é uma vertente da Medicina Tradicional Chinesa voltada ao estudo e aplicação de plantas medicinais e suas propriedades. Também são considerados benefícios, toxidade e modo de atuação. 

Sua base está na teoria Yin Yang, na teoria dos 5 elementos, no sistema de

meridianos, na farmacopeia, nos métodos de tratamento baseado na utilização das plantas

medicinais, na catalogação das plantas utilizadas no tratamento e na organização das fórmulas herbáceas.

Embora se trate de um tema menos conhecido, em especial se comparado à acupuntura, a modalidade já é reconhecida. 

Histórico:

Como vimos, a fitoterapia nasceu na China. A modalidade se desenvolveu a partir  de observações empíricas e experiências acumuladas ao longo de muitos anos. 

Acredita-se que a técnica seja utilizada desde o início da história chinesa no tratamento de doenças. 

Existem evidências de que há mais de cinco mil anos, por volta de 2852 e 2597 antes de Cristo, na época dos três imperadores, as ervas já eram bastante populares. 

Um importante tratado também marca a sua história. O tratado de HUAN TI NEI JING, de 770 antes de Cristo, descreve a teoria das ervas, as quatro propriedades e cinco sabores.

Com o passar dos anos a modalidade era aprimorada e atualizada, de forma que foram sendo prescritas novas fórmulas, agora mais bem elaboradas, que não mais se baseavam apenas em ervas isoladas. 

As plantas medicinais:

As plantas medicinais são a base da fitoterapia chinesa, como podemos ver até aqui. São mais de 12.800 substâncias da Matéria Médica Chinesa já identificadas.

Uma única fórmula de fitoterapia pode conter sete ou mais plantas, imagine então quantas são as variações possíveis. A escolha da fórmula levará em conta o tratamento necessário em cada caso. 

Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, temos as seguintes classificações de plantas conforme a sua característica energética: 

De acordo com as suas propriedades térmicas:

  • Quente;
  • Morna
  • Fria;
  • Fresca;
  • Neutra.

De acordo com os sabores:

  • Azedo;
  • Amargo;
  • Doce;
  • Picante;
  • Salgado.

De acordo com suas direções:

  • Ascendente;
  • Descendente
  • Circulante;
  • Submersão.

Indicação:

A fitoterapia chinesa é recomendada em diversos casos. Sua atuação é focada no tratamento de desequilíbrios funcionais, drenando excessos e reajustando deficiências. 

Com base na indicação, os ingredientes serão combinados. Assim, poderão, conforme suas características, produzir efeitos terapêuticos. 

A prescrição é personalizada, porém, em geral, busca tratar a doença de forma ampla, fortalecendo o organismo e prevenindo complicações. Esse é um dos principais fatores que diferenciam essa modalidade da alopatia, que foca apenas nos sintomas da condição apresentada pelo paciente. 

A partir de uma primeira análise, são realizadas então associações entre as plantas, sempre considerando sua classificação e suas propriedades. 

Ervas mornas ou quentes são classificadas como Yang (ideia de interação entre forças opostas), sendo indicadas para fortalecer o corpo e ajudando no tratamento de doenças relacionadas ao frio.

Como exemplos podemos citar o gengibre seco e a canela. 

As ervas frias ou frescas são chamadas Yin e ajudam a reduzir o calor, aliviando inflamações e acalmando os nervos. Possuem ainda função antibiótica, sedativa e auxiliam nos casos de doenças acompanhadas de febre.

Como exemplos podemos citar a scutellaria, o coptis e a gardênia.

Assim como acontece com as propriedades térmicas, que fazem variar a função da planta, se dá com as suas demais características. 

Contraindicação e possíveis efeitos colaterais:

Praticamente não existem contraindicações, é importante ter conhecimento da MTC para utilizar fitoterapia chinesa.

Quanto aos efeitos colaterais, cada mistura tem os seus. Além disso, como se trata de mistura na maioria dos casos, esses efeitos podem ser consequência da interação entre diferentes princípios ativos. 

Evidências para medicina tradicional chinesa:

Durante muito tempo houve grande preconceito por parte da comunidade médica ocidental em relação à medicina tradicional chinesa. Sem dúvidas, o maior exemplo da mudança desse cenário é a acumputura já reconhecida como especialidade médica no Brasil.

Contudo, é ainda complicado obter evidências de qualidade sobre os princípios ativos das ervas da MTC não são purificados. 

Por causa disso, também é difícil determinar a dose de cada erva. São poucas as informações disponíveis sobre biodisponibilidade, farmacocinética e farmacodinâmica. Por último, seria necessário prever a forma como os principios ativos interagem entre si, que é, na verdade, complexa e variável. 

Apesar dos desafios, muitos pesquisadores já demonstraram os benefícios da modalidade. Estudos preliminares com o Tripterygium wilfordii (trovão de Deus) demonstraram atividades anti-inflamatórias e sugeriram eficácia clínica no tratamento da artrite reumatoide, por exemplo. Também foram provados benefícios em casos de síndrome do cólon irritável. 

Além disso, estudos preliminares mostraram que o astrágalo pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes tratados com quimioterapia para câncer de pulmão.

Embora tais avanços devam ser considerados, é fato que são necessários novos estudos e pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. 

Benefícios da fitoterapia chinesa: 

A fitoterapia chinesa tem se difundido, inclusive no ocidente, e existem bons motivos para isso. A tendência é isso se tornar ainda mais comum, diante da reaproximação da população com a natureza para alcançar melhor qualidade de vida.

E os benefícios são muitos, a terapia é capaz de contribuir em casos de doenças complexas e de difícil resolução. 

A modalidade é importante não só no tratamento, mas também na prevenção de diversas patologias e no cuidado com o uso exagerado de medicamentos! " AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E TÊM TRADIÇÃO DE USO COMO REMÉDIO EM UMA POPULAÇÃO OU COMUNIDADE ".

PORQUE BATIZAR EM NOME DE JESUS? VAMOS ENTENDER PORQUE?

1ª) Porque o primeiro Batismo da história da Igreja foi realizado em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38), e este é o modelo original de Batismo da Igreja Cristã.

2ª) Porque toda propriedade deve ser registrada em nome do seu dono. Jesus Cristo é o dono da Igreja, pois Ele a comprou com Seu sangue (Apocalipse 5:9), portanto ela (a Igreja) deve ser batizada (registrada) em seu Nome.

3ª) Porque a Igreja é a noiva ou esposa de Jesus (Apocalipse 21:9), e nós sabemos que a noiva ou esposa recebe o Nome do seu noivo ou esposo (Apocalipse 22:4; Tiago 2:7; Atos 15:17).

4ª) Porque a Igreja foi desposada com um só esposo, que é Cristo (2Coríntios 11:2). Aliás, a Igreja foi desposada com um só esposo, e não com dois ou três (1Coríntios 2:2).

5ª) Porque o Apóstolo Paulo rebatizou os discípulos de João Batista (Atos 19:1-5); isto porque os mesmos não eram batizados em Nome do Senhor Jesus Cristo

6ª) Porque o Apóstolo Paulo disse que há um só Batismo (Efésios 4.5) e ele o realizava em Nome do Senhor Jesus Cristo (Atos 19:5).

7ª) Porque o Evangelho que Paulo pregava continha o Batismo em Nome de Jesus Cristo (Atos 19:5), e ele disse que não recebera esse evangelho de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo (Gálatas 3:27; 1Timóteo 2:5).

8ª) Porque assim como os Israelitas foram batizados em Moisés (o mediador deles), nós, os Cristãos, devemos ser batizados em Nome de Jesus Cristo, o nosso Mediador (Gálatas 3:27; 1Timóteo 2:5).

9ª) Porque sabemos, como sabiam os Apóstolos, que repetir uma ordem não é o mesmo que obedecê-la. Quando um ministro batiza alguém dizendo: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, ele (o ministro) repetiu a ordem, mas não a obedeceu, e por que não obedeceu? Porque o nome próprio do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que é Jesus Cristo, não foi invocado sobre o batizando.

10ª) Porque Jesus e os seus apóstolos incluíram o batismo bíblico no plano de salvação (Marcos 16:16; Atos 2:38, 8:36-38, 16:29-33, 22:16 e 1Pedro 3.21).

11ª) Porque o Batismo em Nome de Jesus Cristo é para judeus (Atos 2:38), para samaritanos (Atos 8:16), para os gentios (Atos 10:48), para os discípulos de João Batista (Atos 19:1-5), para mim e para você.

12ª) Porque o Nome de Jesus está acima de todo o principado, e autoridade, e poder, e domínio e de todo nome que se nomeia não só neste século, mas também no vindouro (Efésios 1:21; Filipenses 2:10).

13ª) Porque a Bíblia diz: “Tudo que fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus…” (Colossenses 3:17), e o Batismo é realizado com palavras e obras (ação)

14ª) Porque Deus visitou os gentios para tomar dentre eles um povo para o Seu Nome (Atos 15:14); e o nome que Pedro mandou invocar sobre os gentios foi o Nome de Jesus Cristo (Atos 10:48).

15ª) Porque Paulo repreendeu os irmãos de Corinto que diziam: “Eu sou de Paulo” e perguntou-lhes: “Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?” Quem foi crucificado pelos Coríntios? Jesus Cristo! Em nome de quem eles foram batizados? Jesus Cristo! O contexto não permite outra resposta, porque a menos que eles tivessem sido batizados em Nome de Jesus Cristo, o argumento do Apóstolo Paulo deixaria de ter qualquer significado (1Coríntios 1:12-13).

16ª) Porque Paulo recomendou: “Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1Coríntios 11:1). E sem dúvida alguma ele batizava em Nome de Jesus (Atos 19:5). Então façamos o mesmo.

17ª) Porque quem obedece aos apóstolos obedece a Jesus (Lucas 10:16), pois os mandamentos do Senhor nos foram dados por eles (2Pedro 3:2).

18ª) Porque a Bíblia diz que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos Apóstolos e profetas, sendo o próprio Jesus Cristo a pedra de esquina (Efésios 2:20); e os Apóstolos, como sabemos batizavam em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38 e 1Coríntios 3:11).

19ª) Porque os Apóstolos formados na melhor escola de teologia do Planeta, sob os pés do melhor professor de todos os tempos, batizavam em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38 e 19:5).

20ª) Porque o Espírito Santo veio para guiar os Apóstolos em toda a verdade (João 16:13), e nesta verdade se inclui o Batismo nas águas. Aliás, por ocasião da descida do Espírito Santo, os Apóstolos batizaram quase três mil pessoas em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38,41).

21ª) Porque os Apóstolos sabiam que o seu maravilhoso Mestre era o Pai, pois conheciam a profecia de Isaías 9:6; sabiam que Ele era o Filho (Mateus 16:16); sabiam que Ele mesmo era o Espírito Santo (João 14:17 e 2Coríntios 3:17); Aquele que é, é o mesmo que era (homem) e que há de vir (Apocalipse 1:8).

22ª) Porque o Batismo é para remissão de pecados (Atos 2:38); e remissão de pecados só acontece em Nome de Jesus Cristo (Atos 22:16; 10:43 e 1João 2:12).

23ª) Porque sabemos, como sabiam os apóstolos, que Pai, Filho e Espírito Santo são títulos de um Ser, cujo nome próprio é Jesus (Zacarias 14:9 e João 17:11,12).

24ª) Porque não encontramos nenhum Batismo na Bíblia, que foi realizado sob a invocação dos títulos (Pai, Filho e Espírito Santo); mas, muitos relatos de Batismos e todos realizados em Nome de Jesus Cristo (Atos 2;38, 8:16, 10:48, 19:5, etc.).

25ª) Porque veremos o rosto de Jesus e em nossas frontes estará o Nome d’Ele (Apocalipse 22:4).

26ª) Porque não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu nenhum outro Nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12).

27ª) Porque Mateus nos fala para realizarmos o Batismo em Nome (singular) e não em nomes (plural), e sabemos que Pai, Filho e Espírito Santo não é nome próprio de ninguém (Zacarias 14:9).

28ª) Porque os Apóstolos, além do professor interior (o Espírito Santo), tinham também a mente aberta por Jesus (Lucas 24:45); isto os capacitou a compreender que o Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é Jesus Cristo (Isaías 52:6 e João 17:12)

29ª) Porque Mateus estando presente no dia do Pentecostes ficou de pé junto com os demais Apóstolos em sinal de apoio a Pedro, que dizia: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados…” (Atos 2:14,38).

30ª) Porque o Senhor, através de seu anjo, recomendou a Cornélio, um pregador que batizava em Nome de Jesus Cristo (Atos 10:1-6,47,48, 11:13,14 e 2:38).

31ª) Porque Paulo Batizava em Nome de Jesus Cristo (Atos 19:5), e foi chamado de pregador de uma seita (Atos 24:14 e 28:22). Será que hoje acontece o mesmo com os que Batizam como ele?

32ª) Porque Nele (Jesus) habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2:9), isto é, em Jesus nós temos o Pai (Isaías 9:6), o Filho (Mateus 16:16) e o Espírito Santo (2Coríntios 3:17).

33ª) Porque para confirmar que os Apóstolos agiram corretamente ao Batizar em Nome de Jesus Cristo, eles receberam honra no céu, tendo os seus nomes escritos nos muros da Cidade Santa (Apocalipse 21:14)

espero te esclarecido pontos que até hoje provocam divisões e atritos no meio cristão! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, fevereiro 25

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " AGERATUM CONYZOIDES L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Família 
Asteraceae
Informações gerais:

Originária da América Tropical, ocorre na Ásia, África, América Central e do Sul. É considerada planta invasora, sendo encontrada em estradas e terrenos baldios. Suas principais indicações são: antibacteriana, anti-inflamatória, antialérgica, analgésica, antirreumática, antiespasmódica, antisséptica e cicatrizante. A. conyzoides produz alcaloides pirrolizidínicos, os quais apresentam efeitos hepatotóxico, pneumotóxico, carcinogênico e mutagênico; em decorrência disso, fitoterápicos produzidos a partir desta espécie, devem ser utilizados por curto período de tempo, não utltrapassando três semanas, e na forma diluída (decimal). A preparação do fitoterápico não deve incluir as flores, que são nessa espécie o principal órgão acumulador de alcaloides. Há relato de que extrato etanólico livre de acaloides pirrolizidínicos de A. conyzoides não apresenta toxicidade.

Descrição da espécie:

Erva anual, ereta, pilosa, de até 1 m de altura, muito ramificada, caules revestidos com pelos claros, aromática de odor desagradável; folhas opostas, longo-pecioladas, ovadas ou deltoides, ásperas, serrilhadas, de até 5 cm de comprimento; inflorescências em capítulos corimbos-paniculados, de cor lilás a branca, com média de 30 a 40 flores; fruto do tipo aquênio, minúsculo e preto, com 5 facetas, esvoaçante, semente única." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E TÊM TRADIÇÃO DE USO COMO REMÉDIO EM UMA POPULAÇÃO OU COMUNIDADE ).

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI TEXTO ( JOÃO 13: 31-38 )

31 Quando ele saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele;
32 se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente.
33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás.
37 Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida.
38 Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.

Isto ocorreu na noite antes de Jesus ser crucificado. Os doze apóstolos estão comendo com Jesus a mais importante de todas as refeições. Jesus tinha acabado de dizer em João 13:21: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me há de trair.” João estava reclinado ao lado de Jesus e lhe perguntou (no verso 25): “Senhor, quem é?” Jesus respondeu, provavelmente, em voz baixa, de modo que somente João pudesse ouvir (desde quando Judas saiu os demais não tinham ideia do que estava acontecendo – verso 29). “É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.” (v. 26). Então, ele mergulhou o pão e o deu a Judas. E disse: “O que você vai fazer, faze-o depressa” (v. 27). E no versículo 30 Judas os deixou.
E a próxima coisa que Jesus diz (verso 31) é: “Agora o Filho do Homem foi glorificado, e Deus é glorificado nele.” No momento em que a traição final foi colocada em movimento – naquele momento, Jesus diz: “Agora o Filho do Homem foi glorificado.” Agora. Agora que o processo final de ser entregue para ser morto está em movimento, agora o Filho do Homem, Jesus, vai brilhar com maior glória. E Deus vai brilhar gloriosamente nele.

João Sentiu o Espanto

De todos os discípulos, somente João poderia, neste momento, sentir o espanto completo por isto. João tinha ouvido Jesus dizer que Judas era o único – o traidor. Naquele momento, ele deve ter ficado completamente atordoado. Judas. Aquele no qual tínhamos confiança em relação ao dinheiro nesses três anos (v. 29). De repente, num piscar de olhos, todo um conjunto de comportamentos peculiares de Judas assume um significado totalmente novo. Então é por isso que ele deu a Maria um momento difícil por ter ela ungido Jesus com um perfume caro ( João 12:3-6 ). Ele queria que ela o desse a Jesus, para que ele pudesse ter acesso ao mesmo.

João viu Judas saindo, e ele não pôde acreditar no que ele estava assistindo. E enquanto a mente de João está produzindo a incrível notícia de que Judas é um traidor, e pode estar fazendo seu trabalho sujo, neste exato momento, ele ouve Jesus dizer: “Agora o Filho do Homem foi glorificado.” E outra pedra é lançada para agitar as águas da sua mente. Glória! Agora! Judas. Traição. Glória. E no que deve ter sido um dos momentos mais emocionalmente carregados da vida de João, a próxima palavra que ele ouviu foi: “Filhinhos” ( teknia, no grego, verso 33a).
“Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vocês irão me procurar, e como eu disse aos judeus, então agora eu também vos digo: ‘Para onde eu vou vós não podeis ir”. (V.33). “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (v.34) “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (v.35).
Filhinhos, eu vou para onde vocês não podem vir. Eu estou deixando vocês. Até agora todo mundo sabe que são meus discípulos, porque eles veem vocês me seguindo na Judeia e na Galileia. Vocês colocaram suas vidas em risco por apenas terem se identificado comigo. Mas agora eu não vou estar aqui por mais tempo para vocês me seguirem. A minha presença física não será mais a evidência do seu discipulado. Então, eu estou lhes dando uma nova evidência. Um novo mandamento. Amai-vos uns aos outros filhinhos.

Chamados de “Filhinhos”

Então aqui está João com o coração repleto de emoções conflitantes: A traição foi colocada em movimento. A glória de Deus está prestes a ser vista. Jesus vai deixá-los. E, na sua ausência, o amor de uns pelos outros deve uni-los e vinculá-los a ele. E em um momento de conflito e intensificada emoção, Jesus lhes dirige uma palavra de carinho singular e chama a todos de “filhinhos” (v. 33).
Isso nos diz alguma coisa? Eu acho que nos diz que este momento na vida do apóstolo João era tão profundo e tão comovente e tão memorável que deixou suas marcas anos mais tarde, não só na escrita dessa história, mas em toda a sua primeira epístola (1 João). E, portanto, 1 João torna-se nosso comentário mais antigo e de maior autoridade sobre o novo mandamento de Jesus.

Um Comentário Apostólico
Considere umas poucas coisas. Esta palavra “filhinhos” (teknia) ocorre somente aqui no Evangelho de João. Havia outros lugares em que poderia ter sido utilizada, como quando Jesus chamou os discípulos em João 21:05: “Filhos, vocês têm algum peixe?”. Mas esta é uma palavra diferente (paidia). Só aqui, que ele chama seus amigos de “filhinhos”.
Não somente isso, é o único lugar onde esta palavra é usada em João. É o único lugar onde ela é usada em todo o Novo Testamento – com exceção de um livro. A primeira carta de João. E lá é usada sete vezes em cinco capítulos. Assim como Jesus chamou os seus amigos “filhinhos” a palavra torna-se o nome favorito de João para o seu rebanho, “filhinhos”. Uma coincidência? Talvez.

Mas considere isto. Em nenhum outro lugar no Novo Testamento, a expressão “novo mandamento” ocorre fora desta estória – exceto na primeira e segunda carta de João. De todos os escritores do Novo Testamento apenas João usou este termo.
“Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Ao mesmo tempo, é um novo mandamento que vos escrevo, o qual é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando e a verdadeira luz já brilha.” ( 1 João 2:7-8 ).
Então eu me sinto obrigado a acreditar que João estava profundamente comovido e moldado por este momento na última ceia. E as conexões com sua primeira carta me inclinam a pensar que o comentário mais antigo e de maior autoridade sobre o novo mandamento novo em João 13:34 -35 é o que João diz sobre isso em sua primeira carta.
Aqui estão duas coisas impressionantes sobre a forma como João lida com o novo mandamento de Jesus.

O Amor de Deus – Nosso Modelo
Em primeiro lugar, em nenhum lugar, em qualquer de suas cartas João se refere diretamente ao amor de Jesus por seus discípulos. Assim, ele nunca diz: “Amai uns aos outros como Jesus amou.” Ele sempre fala sobre o amor de Deus por seus filhos. O amor do Pai. Quando Jesus entra em cena, o ponto é: Deus nos amou, dando Jesus por nós. E quando se trata daquele em quem devemos modelar nosso amor, João não diz ame como Jesus. Ele diz: Ame como Deus:
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. ( 1 João 4:10-11 ).

O que devemos fazer com isto? O que eu faço de tudo isto é aquilo que é exatamente o modo que eu esperaria que o escritor do Evangelho de João diz. Como João se lembrou naquele momento com a traição em movimento, a glória de Deus a brilhar, Jesus partindo, e o amor de união, que lhe traz o pensamento: Eu estava reclinado no ombro de Deus. Deus colocou Judas em movimento. Deus estava prestes a ser glorificado na cruz. Deus nos disse para amar uns aos outros como Jesus – isto é, como Deus.
Assim, em sua primeira carta, João não está minimizando Jesus quando ele coloca todo o foco sobre o amor de Deus em Jesus. Ele está maximizando Jesus. Este Jesus, que nos deu o novo mandamento e nos disse para nos amar uns aos outros como ele nos amou – este Jesus é Deus encarnado. E João não conseguia esconder a verdade: Deus estava nos amando lá naquela noite. Deus estava nos amando na manhã seguinte. Cada ato de Jesus, o Filho, foi um ato de Deus Pai. João não está dizendo que o amor de Jesus não é importante, ele está dizendo que o amor de Jesus é o amor de Deus. Assim, quando o novo mandamento diz: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei a vós, isto significa: como Deus vos amou.

Isso é como você vai saber
E aqui está a segunda coisa impressionante sobre a forma como João lida com o novo mandamento. Jesus disse no versículo 35: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” João ponderou profundamente a frase “meus discípulos” e o que deve acontecer para que seja conhecido. E o que ele concluiu que era que ser um discípulo significa ser verdadeiramente nascido de novo. Ser um discípulo não signfica estar publicamente vinculado a uma igreja cristã ou a um movimento cristão ou com um nome cristão, mas ser milagrosamente transformado pelo Espírito numa pessoa com um coração novo de amor pelo Pai e por Jesus e por seus seguidores (e, é claro, pelos seus inimigos, mas a ênfase de João cai no amor aos irmãos, assim como Jesus fez aqui em João 13:34 – que vos ameis uns aos outros). E amar é como você pode conhecer o que tem acontecido.

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. (1 João 4:7)
Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. (1 João 3:14 )
Nisto são conhecidos os filhos de Deus, e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. (1 João 3:10 )
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. (1 João 4:8 )
Quem diz que está na luz e odeia seu irmão ainda está nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz. “(1 João 2:9-10 ).

Ou, como Jesus diz em João 13:35 : “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” Todas as pessoas terão uma boa prova de que você é nascido de Deus e conhece a Deus e que é um filho de Deus e está na luz e não nas trevas. As pessoas vão saber que você é um verdadeiro discípulo de Jesus pelo fato de lhe ter sido dado um novo coração de confiança em Jesus e amor para com seus seguidores.
Incorporado na Chamada

E eu não coloco a palavra “confiança” somente porque isso seja a coisa certa a fazer. Eu a incluí porque quando João pensou sobre o mandamento novo, ele sabia que o mandamento novo não era um preceito isolado para o amor, mas um mandamento incorporado na chamado de Jesus para confiar nele como o Cordeiro de Deus que carregou o pecado para tudo o que precisamos. E nós sabemos isto, porque João disse em 1 João 3:23: “E este é o seu mandamento [singular], que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.”

Em outras palavras, na mente de João, o mandamento de Jesus para crer nele, e seu mandamento para amar uns aos outros são inseparáveis. Então, juntos, ele os chama de um mandamento: “Este é o seu mandamento [singular], que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, como ele nos ordenou. “As pessoas não sabem que você é um discípulo de Jesus, se você não tiver feito uma profissão de fé em Jesus. Mas se você se declarar abertamente ser um discípulo de Jesus – o Salvador, o Senhor, o seu Tesouro – então, o seu amor para os outros será decisivo para mostrar o que você é realmente. Você é um verdadeiro crente? Você realmente é um discípulo? Ele é realmente o seu tesouro? Você foi realmente mudado por Jesus? Todos eles vão saber “se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). Então, quando Jesus diz em João 13:35: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”, ele quis dizer, o amor confirma que a sua profissão de fé em mim é real.
O que Torna Isto Novo?

Por que é que o amor prova o discipulado? Por que é que quando os discípulos se amam há como uma boa evidência de que são de fato verdadeiros discípulos de Jesus? Por que este amor um pelo outro é tão atraente? A resposta vem quando ponderamos por que Jesus chama este mandamento de novo. Se formos ver o que faz o mandamento novo, vamos ver o que faz com que ele tenha tal poder convincente para provar o verdadeiro discipulado, a verdadeira fé em Jesus.

O mandamento de amar uns aos outros não é novo em si. Levítico 19:18 disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” O que parece ser novo é o caminho que devemos amar, ou seja, “como Jesus nos amou” Verso 34b: “Assim como Eu vos amei, deveis também amar uns aos outros”. Nunca antes o Filho de Deus veio ao mundo e deu a sua vida para o seu povo. Isso nunca tinha acontecido antes. Este grau de grandeza fazendo esse grau de sacrifício, nunca tinha acontecido. Isso é novo.
Assim Jesus está simplesmente dizendo: Se você imitar este tipo de sacrifício em amor uns aos outros, você estará cumprindo a novidade deste mandamento?
Mais que Imitação

Se ouvirmos o que João diz em sua primeira carta sobre o que faz este novo mandamento, vemos que há mais acontecendo do que imitação. Aqui está a forma como João o coloca em 1 João 2.8:
“É um novo mandamento que eu estou escrevendo para vocês, que é verdadeiro nele e em vós [é verdadeiramente novo em Jesus, e é realmente novo em você], porque a escuridão está passando, e a verdadeira luz já brilha.”
Em outras palavras, o que torna este amor novo é que ele é a chegada da glória do Senhor – a Luz do mundo – que um dia encherá a terra como as águas cobrem o mar. Quando o Messias vem e traz o seu reino, “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor como as águas cobrem o mar” ( Habacuque 2:14 ). E Jesus é o Messias. Sua vinda foi o início do reino de Deus. Ele era a Luz do mundo. E ele disse (versículo 31) que esta noite o Filho do Homem será glorificado e Deus nele. Esta noite, a luz iria brilhar com mais intensidade quando ele desse a sua vida pelos seus amigos.

E então João diz no versículo seguinte (1 João 2:9-10 ), “Quem diz que está na luz e odeia seu irmão ainda está nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz”. Em outras palavras, o que faz os discípulos – novo amor uns pelos outros – e esse mandamento para isto que é novo – é que eles não estão apenas imitando a luz, eles estão nesta luz. Eles estão no amor de Jesus. É assim que João vê a novidade deste amor.
Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13 ). Foi o que aconteceu naquela noite e na manhã seguinte. E João diz o que faz isto novo – e que faz com que o mandamento seja novo – é este amor que foi a chegada da Luz de Deus – a glória de Deus – no final das eras para encher a terra.

E o mandamento de nos amarmos uns aos outros assim como Jesus amou, não foi essencialmente um mandamento para imitação, mas para participação. João diz: “Quem ama seu irmão permanece na luz.” Quando amamos uns aos outros em obediência ao mandamento novo, estamos amando uns aos outros com o amor de Jesus. Seu amor está sendo aperfeiçoado no nosso amor. Esta não principalmente imitação, mas manifestação. Nossas vidas estão em Jesus, na Luz, e nosso amor é seu amor.
Amar com o Seu Amor

Jesus volta a isto em João 15 e faz com que o significado se torne claro: “Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos “ (João 15:12-13 ). Sim. E como podemos amar assim? João 15:9 : “Como o Pai me amou, assim também Eu vos amei. Permanecei no meu amor.”
Essa é a nossa novidade. Este é o novo mandamento. “Assim como eu vos amei, vocês também devem se amar uns aos outros.” Sim. Mas não copiando o meu fruto, mas por se conectarem à minha vinha. Você não de imitar, principalmente. Você participa. Seu amor de uns pelos outros não é uma simulação do meu, mas uma manifestação dele. Vós sois os ramos. Eu sou a videira. Se vós permanecerdes em mim, vocês podem dar fruto, e vir a ser meus discípulos (João 15:8). Isto é como todas as pessoas conhecerão que vocês são verdadeiramente meus discípulos.

Assim, a razão do amor que temos uns pelos outros mostra que somos verdadeiramente discípulos de Jesus, é que isto somente é possível porque estamos enxertados na vida e no amor de Cristo. Nós amamos como ele amou, porque amamos com o seu amor.
Assim, “meus filhinhos!” – Nestes dias cruciais, nesses dias históricos na vida de nossa igreja, é isso que Jesus está pedindo entre nós. “Assim como eu vos amei a vós, que vocês amem uns aos outros.” Abaixe-se como no serviço do lava-pés, uns para com os outros. Abaixem suas vidas, os seus privilégios, uns para com os outros.

Amai os vossos irmãos e irmãs em todas as linhas raciais e étnicas. Ame o mais fraco, o mais velho e o mais novo. Ame a pessoas com deficiência. Ame os solitários e os atribulados. É certo que quando você ama que você não pode expiar o pecado de ninguém. Mas você pode fazer algo parecido, porque “o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). Quão abençoada é a igreja – especialmente a igreja em transição – que ama assim! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

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