sábado, março 4

COMO RECUPERAR-SE DO DESÂNIMO; TEXTO ( SALMO 43-5)

“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.” ( salmo 43-5)

Este salmo foi escrito por Davi, o qual mostra as paixões de sua alma; porque os filhos de Deus conhecem o estado de suas próprias almas para o fortalecimento de sua confiança e melhoria de sua obediência.
Agora, esta é a diferença entre os salmos e outros partes da Escritura. Outras escrituras falam principalmente de Deus para nós, mas nos Salmos, é este santo homem quem fala principalmente a Deus e à sua própria alma, de modo que este salmo é uma admoestação de Davi à sua própria alma atribulada, quando se achava ausente da casa de Deus, ele expõe o assunto à sua alma: “Por que estás abatida, ó minha alma? e por que te perturbas dentro de mim?” As palavras contêm:

1. O estado de perplexidade de Davi; e
2. Sua recuperação do mesmo.

Sua perplexidade é estabelecida com estas palavras: “Por que estás abatida minha alma?” etc. Sua recuperação disto reside primeiro no questionamento que fizera consigo mesmo. E, então, por uma admoestação à sua alma: “Confia em Deus”, e essa confiança é amplificada pela razão pela qual a sua alma deve confiar em Deus: “pois, ainda o louvarei,” isto é, eu deverei ser livrado, para que com um coração libertado eu possa lhe dar graças. Porque este é o meu Deus, a minha salvação, e minha ajuda, o fundamento da minha fé e confiança.

Consideremos primeiro a sua perplexidade, quanto ao caminho que ele seguiu para ser achado assim tão perplexo.

(1) Ele estava em grandes problemas e aflições. Assim, vemos por isto, que Deus permite que seus filhos cheguem ao limite, por muitas e longas aflições e problemas, antes de lhes prover livramento. Eles são mais sensatos das cruzes espirituais, em razão da vida da graça que há neles; e portanto, isto é o que os deprime mais do que todas as demais coisas. A necessidade de meios espirituais os tornam mais sedentos do que o cervo que brama pelos de ribeiros de águas, ( salmo 42-1) a  sede espiritual é forte, e a vida da graça deve ser mantida. Agora o desejo pelos meios que possam fazer isto, lhe interessará mais do que tudo o mais.

A alma que está vivendo na graça não pode suportar viver sob pequenos meios de salvação, muito menos para suportar censuras blasfemas. Portanto, as pessoas que podem se contentar com pequenos ou quaisquer meios, com pequenos confortos, sem trabalhar e se esforçar por uma mais doce e íntima comunhão com Deus, têm motivos para temer as suas próprias condições. Uma criança, tão logo nasça, chora e procura o peito, que coloca fora de toda questão que há vida nela, embora seja tão fraca. Assim, a vida da graça que começou em nós é conhecida pelos nossos apetites espirituais e desejos pelos meios da graça.

(2) A segunda coisa que perturbou este homem santo, foram as palavras blasfemas de homens ímpios. Portanto, se nós vamos tentar manter uma condição boa, devemos ver como podemos levar a sério tudo o que é feito contra a religião. Pode um filho ser paciente quando ele vê seu pai sendo abusado? Quando um homem vê o evangelho de Deus sendo pisado, se ele ficar indiferente, ele mostra que seu coração está morto. Em tal caso, é melhor se irar do que ser indiferente, porque isto revela vida, ainda que com muito destempero. Deus irá dar a luz de sua salvação a quem se importa com a Sua honra. O inimigo disse: “Onde está o teu Deus?”  (salmo 42-10 ) Isto penetrou no coração de Davi. Agora, o que é que o inimigo nos diz neste dia? Onde está o seu Deus? Sua religião reformada? Seu Cristo? Bem, eles não são afetados com isso que é um estado ruim e perigoso; deixe que julguem por si mesmos o que eles farão. Os filhos de Deus são sensíveis a tais coisas, eles são homens, e não pedras. Carne, e não ferro. Portanto, não é à toa que eles são tão sensíveis em nossa época, e por a levarem tão a sério quanto possam; esquecendo as suas feridas, e misturando seus sentimentos com suas aflições, que deixam suas mentes perplexas.

Assim Davi se perturbou, e se entristeceu muito, pois afirma: “Por que estás abatida, minha alma?” De fato, por natureza, não temos limites em nossas afeições; se nos alegramos, nos alegramos demais; se nos entristecemos, nos entristecemos demais. A Graça somente faz qualificar todas as nossas ações e afeições, e onde não há a graça, há alegria ou tristeza total. Nabal, quando começou a se alegrar, alegrou-se muito em sua bebida, e quando começou a se entristecer, ele se excedeu nisto, ( 1 Samuel 25: 36-37 ).
O filho de Deus é mantido de pé por aquilo que é forjado em seu coração, no qual a sua tristeza e alegria são misturadas.
“Por que estás abatida, ó minha alma?” O ponto é este:

É um pecado para um filho de Deus ficar muito desanimado e deprimido nas aflições, ou melhor, eu acrescento mais, embora a causa seja boa, como era aqui no caso de Davi.
Mas como saberemos quando um homem está abatido demais? Porque isto é uma coisa pecaminosa alguém não ser sensato do que está sobre ele.
A alma está abatida demais, quando nosso luto e tristeza não nos trazem a Deus, mas nos levam para longe de Deus.
Dor, tristeza e humildade são bons, mas o desânimo é mau. Daí nosso Senhor nos ordenar que tenhamos bom ânimo em todas as nossas aflições, por ser um testemunho da nossa confiança em Deus para nos livrar ou fortalecer em meio às nossas tribulações.
O excesso de desânimo foi o motivo de os filhos de Israel não terem dado ouvido a Moisés quando lhes falou, porque estavam em angústia de espírito, ( êxodo 6-9 ).

O permitir-se ficar desanimado por causa da aflição é um pecado porque isto coloca uma reprovação no próprio Deus, como se não houvesse força nas promessas de Deus para manter a alma no tempo de angústia e inquietação.
Porque ficar tão afundado sob aflições nunca produz qualquer bom fruto.
Sim, o próprio diabo, em tal caso , dirá: Deus te esqueceu, e assim ele junta suas tentações às tuas tribulações. E, por isso, peço que você considere que nosso Pai não negligenciará seus próprios filhos, para que eles fiquem abatidos.

Ficar debaixo do desânimo, sem buscar força em Deus, é um pecado porque nos atrapalha na execução de nossos deveres sagrados. Porque onde a alma está abatida, ou não desempenha seus deveres completamente, ou então o faz fracamente, de modo que a alma perturbada não pode fazer o bem, e nem receber o bem.
É a alma tranquila e em paz que tanto recebe quanto faz o bem como deveria ser feito, pois a quietude é a condição da alma, seja para fazer ou receber. As coisas santas são somente aceitas por Deus, pela vontade e alegria em fazê-las.
Deus habita no alto e santo lugar. É o Deus Altíssimo. Por isso nos deu um espírito que está habilitado a subir às alturas celestiais; ainda que no nosso corpo natural esteja ligado ao pó, a esta terra.

Assim, é próprio da natureza terrena decaída no pecado trazer juntamente consigo o nosso espírito para baixo.
A tristeza e o pecado concordam tanto nisso, porque eles não vêm do alto, mas de baixo, então trazem a alma para baixo. O diabo, desde que ele foi precipitado do céu para as profundezas, se esforça para lançar tudo na mesma condição. Sua voz é, desce, desce até o chão.
A nova criatura criada pelo Espírito de Deus é o oposto, pois busca totalmente o que é do alto. Onde a esperança está, aí a alma gosta de estar em pensamento e meditação, e tudo o que ela faz ou pode fazer é subir.
“Por que estás abatida, ó minha alma? e Por que te perturbas?”
O que se entende por abatimento? E por que Davi se queixa disto?
Porque gera inquietação. Lança para baixo, quando não é com humildade, mas com desânimo.

Deus nos lança para baixo para nos humilhar, senão com o propósito de nos exaltar com a mais doce consolação, porque tanto a alma está abatida por Deus, quanto é levantada por Deus. Mas a pessoa que está abatida por Satanás ou pelo pecado não descansa em Deus, mas está preocupada.
Assim, um homem pode saber, quando suas murmurações da alma, são contra o próprio Deus, ou contra o instrumento do desânimo pecaminoso de sua alma. Aqui não há verdadeira humilhação, senão abundância de corrupção, que traz aflição e desânimo.
Qual foi a razão pela qual a alma de Davi ficou assim tão abatida?
Ao examinar sua alma ele verificou que não havia nenhum bom motivo para ficar assim desanimado. Por isso ele procurou indagar qual foi a causa que o conduziu àquele estado: “Por que te perturbas dentro de mim?”

Não há desânimo em qualquer aflição ou problema, mas isto é por falta de conhecimento da razão pela qual Deus permitiu que fôssemos afligidos ou atribulados. Primeiro, por vezes, para o exercício de nossas graças, bem como por causa dos nossos pecados. Ainda, o esquecimento do modo de Deus lidar conosco nos corrigindo,        ( Hebreus 12-5 ) e também porque não examinamos a causa de maneira correta com as nossas próprias almas.
Rogo-vos, vamos ser mais sábios. Há algumas pessoas que fazem o problema por si mesmas, buscando seu conforto apenas em sua santificação, quando deveria ser procurado em sua justificação, e alguns há que se afligem sobre a questão de coisas para o tempo por vir, quando temos o mandamento de não ficarmos ansiosos com o amanhã, ( Mateus 6-34 ) e no tempo presente negligenciam o seu dever no uso dos meios da graça, e na confiança em Deus. Novamente, a falta de confiança em Deus, pois quando não confiamos em Deus, então temos uma confiança falsa na criatura, ou em qualquer outra coisa.

Então, isto se segue: a vaidade trará aflição de espírito. Assim, quando a vaidade vai adiante, a vexação virá em seguida. Portanto, quando os homens decidem fazer qualquer bem ou sofrimento para o bem, por sua própria força, e não confiando em Deus para um suprimento constante, isto fará com que Deus remova o seu apoio, e então eles caem mais vergonhosamente. Sem dúvida, quando um homem que confia em si mesmo e no seu dom de graça, mais do que em Deus, ele pode ter a certeza que cairá, pois devemos confiar em Deus para o tempo por vir, por uma graça renovada, e orar para que Deus renove as nossas graças, para nos fortalecer em todos os problemas e aflições.

A razão pela qual os filhos de Deus fracassam em momentos de dificuldade é porque eles se preocupam e não confiam em Deus para uma nova oferta de graça. Nós não podemos realizar novas funções, e nos submetermos a novos sofrimentos, que nos sobrevirão na obra de Cristo, com as graças antigas. Então agora você tem algumas causas por que os homens ficam assim abatidos e inquietos; falsa confiança, ou então não confiança em Deus, como o profeta tinha dito: “Por que estás abatida, minha alma?” A razão é esta, tu não confias em Deus como tu deves fazer e foi por isso que o nosso Salvador repreendeu Pedro, quando ele temia, dizendo: “Homem de pouca fé,” ( Mateus 14-81 ). Não foi o tamanho das ondas, mas a fraqueza de sua fé, que o fez afundar. Na verdade, a causa dos nossos problemas e inquietações é necessidade de fé, sem a qual não podemos confiar em Deus em nossos problemas e aflições; porque a alma sendo fraca de si mesma, tem necessidade de alguma coisa para confiar, como uma planta fraca tem necessidade de um amparo. Ora, o que nos dá força é a nossa confiança em Deus. Quando falta isto, então há inquietações e desânimos em nossas almas.

Então, os filhos de Deus, quando estão em tribulações, podem se recuperar e achar consolo. E, na verdade, a Sagrada Escritura mostra isso; porque esta confiança e dependência de Deus em situações extremas, é o que difere o filho de Deus do ímpio.
Uma pequena cruz não tentará as graças dos homens assim como as grandes. Veja o que fez Saul, que em grandes problemas, procurou uma feiticeira, ( 1 Samuel 28-7 ). Mas o filho de Deus, em seus maiores problemas, tem o Espírito de Deus para fortalecê-lo, ele descansa em Deus, como se vê em ( Romanos 8-26 ).

Agora, o Espírito opera por fé, que nos habilita a enviar orações e fortes clamores ao ouvido de Deus. O filho de Deus pode clamar, chorar, e conversar, esforçando-se contra a apatia, e contra a sua infidelidade, e por isso, quando eles se encontram, ainda que na angústia mais profunda, eles podem se recuperar! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, março 3

AYURVEDA O QUE É? COMO É FEITO O TRATAMENTO NA MEDICINA AYURVEDA? VAMOS ENTENDER ?

PREDESTINAÇÃO: TEXTO ( ROMANOS 8: 29-30 )

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.”  (Romanos 8:29-30 )

O assunto da predestinação é reconhecidamente muito profundo e misterioso; não deve ser introduzido sem cuidado extremo, tanto quanto ao modo de afirmá-la, quanto às pessoas diante das quais se afirma.
É muito lamentável, que haja na mente de muitos um forte preconceito contra ela, de sorte que a simples menção da mesma é considerado por eles como se fosse uma heresia ou blasfêmia.

Mas isso certamente não é uma maneira pela qual qualquer parte da vontade revelada de Deus deve ser tratada.
Por isso não devemos descartar esta doutrina, com medo de ofender qualquer um que possa ser hostil a ela, embora, por outro lado, não deveríamos insistir nisto com tanta frequência ou com tanta força, de modo que venhamos desnecessariamente a feri-los e magoá-los.

Julgamos indigno de um servo fiel de Cristo omitir completamente esta doutrina.
O Apóstolo tendo designado aqueles que amam a Deus, como pessoas que foram chamadas de acordo com o propósito de Deus, passa a mostrar, do início ao fim, Deus como o autor de sua salvação; ele os conheceu e os predestinou desde a eternidade para os privilégios de que gozam, e infalivelmente completar seu propósito em relação a eles, em sua eficaz chamada, justificação livre de todos os seus pecados, e sua glorificação final à sua mão direita para sempre.

Na afirmação do apóstolo podemos ver,

I. Os principais fins da predestinação.

Deus age em todas as coisas de acordo com sua própria soberania e vontade; ainda que estas sejam reguladas pelos conselhos de sua sabedoria eterna e infalível. E em tudo isto o grande fim é o de promover a Sua glória.
Os fins que Ele tem proposto na predestinação dos homens para a vida eterna, possuem duas vertentes: o fim imediato relativo a nós; e o fim último que se relaciona ao seu Filho amado, pelo qual todos os seus propósitos devem ser cumpridos.

1. O fim imediato relativo a nós

Ele decretou que todos os objetos de sua escolha devem ser conformes à imagem de seu Filho. Mas como eles deveriam ser conformados a ele? Nós respondemos: em santidade, em sofrimento, e em glória.

Estamos sendo conformados a Cristo em santidade. Nosso bendito Senhor era completamente sem defeito ou mancha, um exemplo perfeito da santidade universal; os seus piores inimigos não puderam encontrar qualquer imperfeição nele, e João testemunha que “Nele não havia pecado”, I Jo 3-5 Assim, de acordo com a medida do dom de Cristo”, devemos ser também. Como ele, devemos viver, não para nós mesmos, mas para o nosso Deus somente, fazendo disto a nossa comida e a nossa bebida: fazer sua santa vontade. Embora no mundo, não devemos ser do mundo, assim como ele não foi, José 17: 14-16 devemos ser superiores a tudo o que concerne ao mundo, devemos resistir às suas tentações, mortificar todas as suas concupiscências, e andar em todas as coisas como Cristo andou. A mesma mente que estava nele, deve estar em nós também. E, para isso, somos predestinados.

Nós não somos escolhidos porque éramos santos, ou porque Deus previu que nós deveríamos ser santos, (por algo que existisse previamente em nós e que nos desse isto como merecimento ), mas para que pudéssemos ser santos; somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus desde antes ordenou para que andássemos nelas, Ef: 2-10.

Nós somos conformados a Cristo nos sofrimentos. Por toda a sua vida nosso Salvador foi um homem de dores, e familiarizado com o sofrimento. Ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu; e ele foi aperfeiçoado por meio de sofrimentos. Da mesma forma, também devemos ser um povo pobre e aflito. Devemos “tomar nossa cruz diariamente e segui-lo; devemos ser odiados de todos os homens por causa dele. Se eles chamaram o dono da casa de Belzebu, muito mais o farão com os da sua família. O servo não pode esperar estar acima de seu Mestre. Nós devemos segui-lo fora do arraial, levando o seu opróbrio. Para isso também fomos predestinados. Então Paulo expressamente afirmou se referindo a isto: “Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus padecerão perseguição” ( 2 Timóteo 3-12 ).

Somos também conformados a Cristo na glória. Ele está agora sentado à direita da Majestade no céu, e nós também, no devido tempo, estaremos sentados. Sim, se sofrermos com ele, também reinaremos com ele, e seremos glorificados. Devemos ser como ele na glória; o nosso corpo abatido será tornado semelhante ao seu corpo glorioso; a nossa alma também será transformada à sua imagem perfeita, e nossa bem-aventurança será completamente como a sua. E tudo isto também a nossa predestinação abrange. Ela não é somente o meio de graça pelo qual somos escolhidos, mas a designação da própria salvação e da obtenção da glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

2. O fim último que se relaciona ao seu Filho amado, pelo qual todos os seus propósitos devem ser cumpridos.

Os primogênitos tinham direito a muitos privilégios: a eles pertencia o governo, o sacerdócio, e uma porção dupla da herança. Em relação a todo o resto da criação, não se excetuando até os anjos, nós podemos ser considerados primogênitos. Toda a família de cristãos são “reis e sacerdotes para Deus”, e têm o direito de herdar o reino de nosso Pai celestial, Mt: 25-21 Mas em relação a nós, Cristo é o Primogênito, pois Ele em todas as coisas deve ter a preeminência.

Ele é a cabeça de toda a sua Igreja e a esta ele está predestinado, sim, a fim de que estes também sejam predestinados para a realização da sua glória. Foi decretado no eterno conselhos de seu pai, que se quisesse fazer da sua alma uma oferta pelo pecado, ele deveria ter uma semente para servi-lo, e deveria seguramente ficar satisfeito com o trabalho penoso de sua alma. Se isto não fosse absolutamente decretado, poderia ter acontecido, que nunca poderíamos ser salvos, e que, portanto, Cristo poderia ter seu sangue derramado em vão.

Pois, se cada coisa tivesse ficado totalmente dependente do livre arbítrio do homem, todos poderiam ter usado seu livre arbítrio exatamente da mesma maneira, e cada filho do homem poderia ter rejeitado a Cristo, exatamente como a grande massa da humanidade está realmente fazendo. Mas podemos conceber que Deus teria dado o seu Filho para carregar as iniquidades de um mundo em ruínas, e teria deixado ao mero acaso, se qualquer indivíduo devesse alcançar misericórdia através dele, ou se tornar uma jóia em sua coroa?

Não podemos conceber isto, na verdade, sabemos que não foi deixado assim ao acaso, pois temos a certeza, de que existe um povo escolhido, que foi desde a eternidade dado a Cristo, para ser resgatado pelo seu sangue, e ser salvo pela sua graça, e daqueles que foram dados assim a ele, ele não perdeu, nem nunca perderá nem um sequer. Quantos eles são, somente Deus sabe; mas temos a certeza de que são muitos, até mesmo uma multidão, que ninguém pode contar, de toda tribo, língua, povo e nação.
Provavelmente vai ser objetado que, se houver alguém que está assim predestinado para a vida, o restante tem necessidade de ser ordenado para a morte. Mas isso, de nenhuma forma deve ser admitido. Nós concordamos que é uma dificuldade que não somos capazes de explicar; e estamos contentes de sermos ignorantes das coisas que agradou a Deus não nos revelar; e, se os homens afirmam ou negam a doutrina em questão, eles vão se encontrar igualmente em uma perda para tornar cada coisa inteligível para as nossas capacidades finitas.

É a Escritura, e somente a Escritura, que deve determinar o que é a verdade, e, contanto que Deus declara com juramento que ele não tem prazer na morte do pecador, mas sim que ele se converta da sua impiedade e viva, podemos ter a certeza que, não obstante ele predestinou muitos para a vida, ele não tem predestinado uma única alma para a morte, nem é a doutrina da reprovação absoluta consequência justa e necessária da predestinação. Para traçar a linha, mais uma vez reconhecemos estar além do poder de qualquer capacidade finita; nem estamos muito preocupados para defini-lo, como alguns podem imaginar, porque, se admitimos, ou rejeitamos a doutrina da predestinação, o mesmo número será salvo no fim.

O homem que nega esta doutrina, admitirá que todos os que se arrependem e creem em Cristo, serão salvos, e que todos os impenitentes e incrédulos perecerão, e o mesmo é admitido por aqueles que mantêm a doutrina da predestinação, de modo que um número igual é salvo em qualquer plano. A única diferença reside nisto: Aqueles que sustentam esta doutrina atribuindo toda a glória da salvação do homem somente a Deus, como o Autor e Consumador dela, do início ao fim; enquanto aqueles que negam a doutrina, dão uma grande medida da glória à criatura, pois, como sempre, podem reconhecer que a salvação através de Cristo é um dom para a humanidade em geral, eles fazem de cada indivíduo a primeira causa de sua própria salvação, e eles atribuem a salvação ou ao mérito humano, ou à ação humana, como sendo independente da graça de Deus, na medida em que eles dão ao homem um motivo de glória diante de Deus.

Seja como for eles podem dizer que é o homem que faz em si mesmo a diferença e que a sua salvação deve finalmente ser atribuída a ele como se isto fosse verdadeiro e apropriado. É sobre este ponto de vista que estamos ansiosos para apresentar a doutrina da predestinação de forma a ser corretamente compreendida. Como nela está envolvida a honra de Deus, não podemos deixar de considerá-la como merecendo a nossa mais séria atenção. Não obstante, se alguém não pode recebê-lo, não estamos dispostos a lutar com ele, mas estamos contentes em poder levar à sua consideração tais questões que são de fundamental importância.

II. A maneira pela qual esses fins são alcançados

A ordem e o método das dispensações Deus, de eternidade a eternidade, são aqui claramente marcados, no texto de ( Romanos 8: 29-30 ).

1. Ele conhece de antemão as pessoas como objeto de seu amor.

Tanto quanto se relaciona com a mera presciência , todas as coisas estão igualmente expostas à vista do Deus onipresente, e os que devem finalmente perecer, são tão conhecidos por ele, quanto que devem ser salvos. Muitos, nesse sentido, são conhecido de antemão por ele, que não são predestinados, ou chamados, ou justificados, nem nunca serão glorificados. Mas a palavra aqui usada implica mais do que a mera presciência, e inclui uma relação pessoal afetuosa e conhecida de antemão. Neste sentido, ela é usado em outros lugares; e, assim deve ser entendida na passagem diante nós. Isto é equivalente à expressão do profeta Jeremias, “Ele nos amou com um amor eterno”, ( Jeremias 31-3 ). E se inquirimos a razão desse amor, não podemos atribuir nenhuma outra senão a que nosso bendito Senhor atribuiu, “Sim, ó Pai, por que isso foi do teu agrado.”,  (Mateus 11-26 ).

2. Ele, então, os predestinou para a vida.

Nós falamos disto, como se tivesse ocorrido num dado ponto do tempo, mas com Deus, não há intervalo entre a sua presciência e a pré-ordenação. A afeição interior, e o decreto consequente da mesma, são perfeitamente co-existentes.
Mas na predestinação de Deus, ela se refere tanto ao fim quanto aos meios, ou melhor, para o fim dos meios. Ele não ordena os homens para a vida eterna por um caminho de pecado, mas, como temos já mostrado, por um caminho de santidade. Isto é fortemente afirmado por Paulo, numa passagem antes citada, “porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,” ( 2 tessalonicenses 2-13 ). E Pedro para o mesmo efeito, diz que nós somos “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo,” ( 1 Pedro 1-2 ).

3. No devido tempo, ele os chama pela sua Palavra e Espírito.

A chamada falada aqui, não é a mera chamada externa do Evangelho, porque muitos são chamados, que, rejeitando a chamada, nunca são justificados ou glorificados. Esta chamada é interna, em que eles são “apresentados voluntariamente no dia do poder de Deus.” A palavra lhes vem em demonstração de Espírito e de poder, e são transportados das trevas para a luz, e do poder de Satanás a Deus, ( Atos 26-18 ) este é o apelo que eles experimentam, e que é o resultado combinado do propósito eterno de Deus e a sua efetiva graça, ( 2 Timóteo 1-9 ).

4. Estes, que assim creem, ele justifica.

Quaisquer que tenham sido os pecados que um homem possa ter cometido, todos eles são riscados do livro de recordação de Deus, no mesmo instante que ele obedece ao chamado do Evangelho: “Todo aquele que crê”, diz o apóstolo, “é justificado de todas as coisas.”, ( Atos 13-39)  Nenhum dos seus pecados e iniquidades será jamais lembrado contra ele em juízo.

5. A estes, no devido tempo, ele glorifica.

Sim, bendito seja Deus, a corrente dos propósitos Deus alcança de eternidade a eternidade, e nem um elo será quebrado.
A glorificação dos santos é, em parte realizada, mesmo nesta vida, na medida em que o Espírito da glória e de Deus repousa sobre eles, e eles são transformados à imagem de Cristo, de glória em glória, pelo Espírito do Senhor, ( 2 coríntios 3-18 )
Mas, no céu a sua felicidade será perfeita. Lá, tudo o que era em parte será aniquilado: eles conhecerão como são conhecidos, e serão como o seu Deus, para todo o sempre.
Aqui, no texto de ( Romanos 8: 29-30 ) ser observado, que não é feito menção à santificação, e isso pode ser suposto por algum contendor que imagina que a santificação é desnecessária para nossa salvação final. Mas a santificação não é omitida aqui; pelo contrário, ela está entrelaçada com toda a instrução.

Para quem são todas essas coisas faladas? Para aqueles que amam a Deus. Agora, o amor a Deus é a raiz e o cume de toda a santidade, e, portanto, é claro, que as pessoas mencionadas como tendo sido chamadas, e justificadas, e glorificadas, devem ser santas. Além disso, aquilo a que estão predestinados é, “para serem conformes à imagem de Cristo.” Mas como pode ser isto se eles não forem santos? Mais uma vez, a santificação está ainda mais implícita em sua justificação, a qual necessita de uma fonte, como um efeito de uma causa, como também na sua glorificação, para a qual é necessário um meio para este fim, pois sem uma idoneidade para sua herança, esta não poderia ser desfrutada. Vemos, portanto, que a omissão no texto é apenas em aparência, e não na realidade, e que não há qualquer motivo oferecido para a licenciosidade antinomiana (viver contrário à lei de Deus).
Muitos não desaprovam esta doutrina divina e bíblica em seus corações, mas pensam nela apenas como um assunto para mera especulação, e como sendo de pouca importância prática.
Mas, na verdade , é uma doutrina de grande importância prática, pois coloca o machado à raiz:

1. De Toda Auto-glorificação

Se alguém estiver disposto a se vangloriar, ele deve, em sua própria opinião, pelo menos, ou ter merecido a salvação em alguma medida de sua própria bondade, ou tê-la realizado pelo seu próprio poder.
Aqueles que negam a doutrina da predestinação dão inevitavelmente alguma ocasião para os homens se gabarem; porque seja pelo que for, fazem a predestinação de Deus ser influenciada por alguma obra, ou algo previsto, e ainda é a inerente e independente bondade do homem que é feita o fundamento da determinação da escolha de Deus, e a causa original da salvação do homem. Mas a doutrina da predestinação arranca todos esses conceitos pela raiz; ela faz a escolha soberana de Deus ser a fonte primária de felicidade do homem, e o imutável propósito de Deus é o meio de sua consumação final. Se for perguntado, por que Deus o amou? Isto deve ser respondido: “Porque ele me amou primeiro.” Se isto for ainda perguntado: Quem “tem feito todas as suas obras nele?”, isto deve ser respondido: Deus, ( 2 coríntios 5-5 ). Foi Deus quem colocou o fundamento, e que suporta o edifício espiritual, para o mesmo fim, e quando a pedra de esquina é trazida, cada pecador no universo deve clamar: “Graça, graça a ela” ( Zacarias 4-7).

2. De toda presunção.

A doutrina da predestinação é contestada por muitos, sob a ideia de que autoriza e incentiva as pessoas a dizerem: “Eu sou eleito, e, portanto, não tenho motivo para temer ou até mesmo para tomar cuidado com os meus caminhos. Mas, se alguém fosse assim abusar da doutrina, teríamos imediatamente que fazer-lhe esta pergunta: Você está conformado à imagem de Cristo? Porque foi para isto que somos predestinados. Aqui está um teste para por à prova as nossas pretensões, e ele irá imediatamente descobrir o valor que eles têm à vista de Deus. Se um homem tem uma prova em sua própria alma, que uma obra de graça foi começada dentro dele, e que ele tem sido habilitado num considerável grau, para “jogar fora o velho e colocar o novo”, então, na proporção em que a mudança se manifesta, ele pode inferir que esta eleição é de Deus, mas, se essa mudança não aparecer em sua vida e conversação, então ele pode saber infalivelmente, que, falar de si mesmo como alguém a quem Deus predestinou para a vida, engana a sua própria alma, e dá vantagem ao seu grande adversário para destruí-lo. Deixe isto então, ser bem conhecido, que devemos provar a nós mesmos se estamos na fé; e devemos determinar o assunto, não por quaisquer presunções infundadas de nossa própria imaginação, mas pela nossa proficiência em verdadeira justiça e santidade, em conformidade com o testemunho das Escrituras.

3. De todo desânimo.

A doutrina da predestinação, se abusada, pode gerar tanto presunção quanto desespero. Mas isso não milita contra a doutrina em si, porque do mesmo modo, podemos desacreditar todas as outras doutrinas do cristianismo. Que assim seja: o homem não tem no momento nenhuma evidência de que ele é um dos eleitos de Deus; deve então concluir que está entregue a um estado de reprovação? Certamente que não, pois, se ele olhar para as Escrituras, ele vai descobrir que até mesmo os próprios apóstolos estiveram uma vez num carnal estado de não convertidos, sim, eram filhos da ira, como os demais. Mas, como os apóstolos foram no próprio tempo de Deus livrados desse estado, assim também nós podemos ser, não obstante estejamos neste momento num estado que seja mais promissor. Deus não escolheu os apóstolos por causa de qualquer bem que estivesse neles, ou que ele tivesse previsto que estaria neles, e portanto, ele pode engrandecer a sua graça para nós, como ele mesmo fez em relação a eles ! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, março 2

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " COTYLEDON ORBICULATA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Cotyledon orbiculata L.
Família: 
Crassulaceae
Sinonímia científica: 
Cotyledon orbiculata f. dinteri H.Jacobsen
Partes usadas: 
Folhas
Propriedade terapêutica: 
Vermífugo
Indicação terapêutica: 
Amaciar e remover calos duros e verrugas, furúnculos e inflamações de ouvido, dor de dente, epilepsia.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: pig's ear
  • Africano: plakkie, platjies, varkoorblare, varkoor, kouterie

Origem, distribuição:
África do Sul. Estão espalhadas por todo o mundo, mas principalmente no hemisfério norte e sul da África.

Descrição:
Crassulaceae é uma família de plantas herbáceas, raramente subarbustivas e geralmente suculentas, armazenam água nas folhas devido ao seu habitat ser tipicamente quente e seco, onde a água é escassa.

Como todas as plantas da família Crassulaceae (cactos, por exemplo), Cotyledon orbiculata  tem folhas grossas que podem variar do verde ao cinza, muitas vezes com uma linha vermelha em torno da margem.

Cotiledone orbiculata tem cinco variedades com base nas diferenças na folha e forma da flor, cuja variabilidade em tamanho e cor é influenciada pelo meio ambiente. Algumas formas cultivadas receberam nomes como "chifres de alce", "ondas de prata", "orelhas de porco".

O nome do gênero Cotiledone deriva do grego kotyledon, cujo significado é "em forma de copo vazio" devido às folhas de algumas espécies. O nome da espécie orbiculata vem da palavra em latim que significa "círculo redondo". As espécies denominadas "orelhas de porco"  (pig's ear, em inglês) são devidas à forma oval das folhas verde-cinza. 

Uso popular e medicinal:
Trata-se de uma planta medicinal conhecida. A parte carnuda da folha é aplicada por muitos sul-africanos para amaciar e remover calos duros e verrugas. 

Povos da linguagem Sotho, também conhecida como Sesotho ou Sotho do Sul (língua bantu falada principalmente na África do Sul e no Lesoto), usam a folha seca como amuleto de proteção para crianças órfãs e como brinquedo. 

No distrito de Willowmore (AS), a folha aquecida é usada como cataplasma para furúnculos e inflamações, em particular as de ouvido.

Em seu trabalho, o pesquisador Van Wyk e colaboradores relatam que uma única folha é comida como um vermífugo e que o sumo aquecido pode ser utilizado como gotas para dor de dentes ou dor de ouvido. Relatam também que o sumo tem sido utilizado para tratar a epilepsia.

Outros usos:
A planta tem rápido crescimento, é indicada para compor jardins de inverno, pois forma um arbusto baixo e adiciona cor ao ambiente. São plantas duras, requerem poucos cuidados e a propagação é simples, necessitando em alguns casos de uma única folha para obter um novo exemplar.

Cuidado:
As folhas contêm uma substância chamada cotyledontoxin que é tóxica para cães, carneiros, cabras, cavalos, gado e aves, causando uma enfermidade conhecida como cotyledonosis." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E TÊM TRADIÇÃO DE USO COMO REMÉDIO EM UMA POPULAÇÃO OU COMUNIDADE ).

TIBIEZA: O QUE SIGNIFICA? QUAIS AS EVIDÊNCIAS?

Uma vida morna é um desprazer para Deus; ele deseja que sejamos fervorosos no espírito. Deus está satisfeito conosco quando somos pedras vivas, mas não quando somos formais e mornos. Um estado de mornidão é um estado perigoso. Uma coisa muito perigosa sobre isso é que, geralmente, quando uma pessoa está morna, ela não sabe que é morna. Se um homem está doente e não sabe que é doente, ele está em grande perigo de vida, porque não é de todo provável que ele tome o devido cuidado de si mesmo.

Então, quanto ao homem que é frio e formal, mas acha que é espiritual e cheio de amor não é de se esperar que faça alguma coisa para a melhoria de sua condição espiritual.
Eles estão espiritualmente mortos, mas não estão conscientes disso. Os cristãos de Laodiceia eram mornos, mas se achavam ricos e abastados, e que não tinham qualquer necessidade.

Agora vou lhe dizer alguns sintomas da tibieza; assim você poderá saber se é este o seu estado.

Primeiro. Um tipo de sentimento duvidoso ou incerto se você está bem com Deus, juntamente com uma falta de vontade de se examinar interiormente por medo do que você está desejando. Ser cheio do Espírito Santo nos dá a plenitude de certeza.

Segundo. Se quando você testemunha ser salvo, santificado e preparado para a vinda de Jesus, o seu coração não consegue dizer amém e deseja em sua alma que tivesse um pouco mais de certeza do que aquilo que os seus lábios dizem ser verdade; você não é tão espiritual quanto deve ser. Quando estamos cheios do Espírito, nossa alma está  segura e satisfeitas.

Em terceiro lugar. Caminhando dia após dia na mesma rotina de vida, tendo como certo que você está no trabalho que o Senhor quer que você faça, e não buscando sinceramente conhecer a sua vontade. Aqueles que são espirituais não podem ficar satisfeitos sem um conhecimento definitivo da vontade de Deus. Se você estiver indo bem sem qualquer conhecimento real e positivo da vontade de Deus e não procura conhecê-la, com certeza você está morno.

Quarto. Se quando sua rotina de vida é de alguma forma interrompida, você fica insatisfeito e murmura, se você não gosta de ser movido do seu velho modo de vida, mas você deseja ser deixado em paz, é evidente que você escolheu seu próprio caminho e que Deus não está dirigindo seus passos.

Quinto. Se quando você é chamado para ajudar a um vizinho ou um doente ou até mesmo um inimigo, você encontra uma relutância para ir e muitas vezes há um retorno de sua mente para seus próprios interesses, você está, pelo que parece, olhando somente os seus próprios interesses, e não os de outros. A Bíblia nos diz para atendermos às necessidade de outras pessoas. Se você não age assim, é porque você é egoísta. Aqueles que são espirituais têm tempo para ajudar os outros e o fazem de bom grado.

Sexto. Se lhe fosse perguntado se você está fazendo o trabalho que você está fazendo agora, apenas para a glória de Deus, e você se vê obrigado a responder que não teve qualquer pensamento em particular sobre isso, mas supôs que isto pouco importava para o Senhor, isso certamente mostra descaso, indiferença, mornidão.

Sétimo. Se você é indiferente e alheio a fazer progresso espiritual, se não está desejando e sinceramente buscando mais de Deus, se não está se esforçando para ser mais manso e humilde, para ser mais gentil e paciente, se é descuidado para tolerar atos de egoísmo, de impaciência, crueldade e aspereza, certamente você está morno.

Oitavo. Deixar de ler a Bíblia e orar em secreto, tendo maior fervor na oração pública do que na oração secreta; manifestando mais exterior do que internamente, a piedade real; testemunhando ou pregando além do verdadeiro padrão de vida, estas também são evidências de tibieza. Um homem pode se tornar entusiasmado em oração, testemunho, ou sermão, e pensar que ele está fazendo um grande avanço, mas se ele não fizer jus a cada palavra que ele fala, ele está perdendo em vez de estar ganhando, porque não está andando na luz.

A tibieza é muito repugnante para Deus. Ele a reprova. Não fazer qualquer profissão de amor a Deus, não é tão vergonhoso para ele como professar amá-lo e ser morno. Deus quer todo o seu coração. Se ele não puder ter todo, ele não terá nenhum. Ele deseja fervor, ardente amor. Amá-lo apenas parcialmente, e não completamente, faz parecer como se ele fosse digno apenas de um amor indiferente. Isto nivela todas as demais coisas a Deus.
Depois que o médico identifica os sintomas e pronuncia a doença, então ele prescreve o remédio.

Graças a Deus, há um remédio infalível para a tibieza. De fato, uma grama de prevenção vale um quilo de cura. Arrependam-se, e pratiquem as primeiras obras. Venha a Deus e compre dele o ouro refinado no fogo. Exercite-se nas coisas espirituais se ainda houver amor em seu coração. Lance fora tudo o que estiver lhe desorientando. Force o seu caminhar através de Deus, apesar da sequidão e mornidão. Mova a sua alma. Dê a si mesmo a profunda meditação sobre o grande amor de Deus por você. Ore com fervor e fé. Consagre-se a toda a vontade de Deus. Se o seu caso não é sem esperança – e certamente não é – isso vai efetuar a cura! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, março 1

ALIANÇA DOS SETE ANOS, O SANTO CONCERTO E A VINDA DO SENHOR:

De acordo com as profecias de Daniel, setenta semanas de anos estão determinadas para que os pecados de Jerusalém sejam extintos e para o cumprimento da profecia, para que a justiça eterna se cumpra, ou seja, para a chegada do Senhor.

( Livro de Daniel 9:24 )

Já se passaram sessenta e nove semanas de anos.
Houve um intervalo no tempo com a morte e ressurreição de Cristo até os tempos atuais.

( Livro de Daniel 9: 25-26 )

Falta ainda se cumprir uma semana de anos.
A última das setenta semanas de anos irá ser a aliança dos sete anos.

A aliança dos sete anos irá ser uma aliança para a realização do santo concerto de Israel.
O Terceiro Templo estará erguido, a lei, o contínuo sacrifício e a oferta de manjares estarão sendo celebrados.
O santo concerto irá ser desfeito pelo anticristo na metade dos sete anos.

( Livro de Daniel 9: 27 )

A aliança dos sete anos irá possuir a duração de 2300 dias; não são sete anos literais; ela termina no sétimo ano.

( Livro de Daniel 8: 13-14 )

Ao final da aliança dos 2300 dias, o santuário será purificado por Deus. Jesus Cristo estará sobre a terra pois é Ele quem purificará o Templo de Jerusalém.

( Livro de Daniel 8: 13-14 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " BIXA ORELLANA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: ( BASEADO EM PESQUISA CIENTÍFICA )


O urucum é rico em carotenoides, tocoferóis, flavonoides, vitamina A, fósforo, magnésio, cálcio e potássio, possuindo propriedades antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias, e, por isso, pode ter vários benefícios para a saúde, como fortalecer os ossos, controlar a glicemia, prevenir doenças cardiovasculares, manter a saúde do cérebro e tratar problemas de pele, por exemplo.

Além de ser usado pelas suas propriedades medicinais, o urucum também é utilizado como corante em produtos cosméticos e nas indústrias têxtil e de tintas. Na culinária, a trituração das sementes dá origem ao colorau, utilizado como condimento alimentar.

O urucum é um fruto da árvore urucuzeiro e seu nome científico é Bixa orellana e pode ser comprado em supermercados, lojas de produtos naturais ou feiras livres, sendo importante que seu uso seja orientado por um profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais ou outro profissional da saúde que tenha experiência com plantas medicinais.

1. Melhorar a saúde dos olhos:

O urucum é rico em carotenoides, como a bixina e a norbixina, encontradas principalmente na camada externa da semente, e vitamina A, que são importantes para manter a visão, proteger os olhos e evitar problemas de visão como olhos secos e cegueira noturna. Por isso, esta planta pode ser utilizado por quem deseja melhorar a saúde dos olhos. 

2. Combater o envelhecimento da pele:

O urucum é rico em carotenoides, terpenoides, flavonoides e tocotrienois que têm forte ação antioxidante e que, por isso, ajudam a prevenir e combater o envelhecimento da pele e o surgimento de linhas de expressão, por combater os radicais livres que provocam danos nas células.

3. Prevenir doenças cardiovasculares:

Os tocotrienois presentes no urucum, por sua ação antioxidante potente, ajudam na redução do colesterol ruim que é responsável por formar placas de gordura nas artérias e, assim, esta planta ajuda a prevenir e reduzir o risco de doenças cardiovasculares como aterosclerose, infarto ou derrame cerebral.

4. Controlar a pressão arterial:

O urucum é rico em potássio, que é um mineral que ajuda a controlar a pressão arterial, especialmente quando está alta, porque causa um relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão sanguínea.

Além disso, o magnésio presente no urucum age como um bloqueador natural dos canais de cálcio, inibindo a liberação de um neurotransmissor, a norepinefrina, responsável por aumentar a pressão arterial, e assim, também contribui para reduzir a pressão sanguínea.

5. Regular o açúcar no sangue:

Alguns estudos mostram que os tocoferóis presentes no extrato das folhas de urucum podem melhorar a resistência à insulina, o que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, podendo ser um importante aliado no tratamento da diabetes.

6. Melhorar o sistema digestivo:

Por ser rico em fibras, as folhas e as sementes do urucum ajudam a melhorar o funcionamento do sistema digestivo, contribuindo para uma boa digestão e para melhorar a absorção de nutrientes pelo intestino.

7. Manter os ossos saudáveis:

O urucum é rico em cálcio, magnésio e fósforo que são minerais fundamentais para fortalecer, aumentar a resistência e manter a saúde dos ossos, o que pode ajudar a prevenir doenças como osteoporose, osteopenia ou raquitismo, por exemplo.

8. Manter a saúde do cérebro: 

O urucum é rico em anti-inflamatórios e antioxidantes como os carotenoides e tocotrienois que previnem os danos nas células causados pelos radicais livres, mantendo o cérebro saudável e ajudando a prevenir doenças neurodegenerativas como Alzheimer, por exemplo.

9. Cicatrizar a pele:

Alguns estudos mostram que as folhas do urucum possuem propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias, reduzindo a produção de substâncias como as prostaglandinas e citocinas, podendo ser utilizadas para auxiliar no tratamento de feridas da pele, queimaduras, cortes ou psoríase, por exemplo, por acelerar a cicatrização da pele. 

10. Eliminar fungos e bactérias:

Alguns estudos laboratoriais mostram que o extrato das folhas de urucum é capaz de eliminar fungos, principalmente Candida albicans e Aspergillus niger, além de bactérias como:

  • Staphylococcus aureus que causam infecções pulmonares, de pele e ósseas;
  • Escherichia coli que causa infecção urinária;
  • Pseudomonas aeruginosa que causa infecções pulmonares, infecções nos ouvidos e infecções urinárias;
  • Streptococcus faecalis que causa infecção urinária;
  • Shigella dysenteriae que causa diarreia bacteriana.

No entanto, ainda são necessários estudos em humanos para comprovar esses benefícios.

11. Ajudar a combater o câncer:

Investigações feitas com células de mieloma e do câncer de próstata, pâncreas, fígado, cólon, estômago, pulmão e pele, demonstraram que a bixina, um carotenoide presente no urucum, possui ação anti-proliferativa, o que significa que reduz o crescimento das células do câncer.

Além disso, os carotenoides como a bixina e a norbixina, e os tocotrienois do urucum, têm potente ação antioxidante, que agem combatendo os radicais livres que causam mais danos nas células. Entretanto, ainda são necessários estudos em humanos que comprovem esse benefício.

Como usar:

As partes utilizadas do urucum são as folhas ou a semente de onde são extraídas suas substâncias ativas. As principais formas de usar o urucum são:

  • Chá de urucum, que pode ser feito a partir das folhas secas ou frescas ou das sementes de urucum;
  • Óleo de urucum para culinária: misturar 300 g de sementes de urucum em 1 litro de óleo de girassol. Aquecer um pouco até que o óleo fique avermelhado. Desligar o fogo, esperar esfriar e usar o óleo para temperar saladas ou para cozinhar;
  • Cápsulas de urucum: pode-se tomar 1 cápsula de urucum de 250 mg, até 3 vezes ao dia, antes das refeições. Estas cápsulas podem ser compradas em farmácias, drogarias ou lojas de produtos naturais.

Outra forma de usar o urucum é em pomadas, que são fabricadas com o extrato desta planta e podem ser compradas prontas em farmácias ou drogarias, usadas para cicatrização da pele, em casos de psoríase, feridas ou queimaduras, por exemplo. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais antes de usar a pomada.

Como fazer o chá de urucum:

O chá de urucum pode ser feito usando as folhas ou as sementes.

Ingredientes

  • 8 a 12 folhas secas ou frescas ou 1 colher de sopa de semente de urucum;
  • 1 litro de água.

Modo de preparo:

Para fazer o chá de urucum, deve-se ferver 1 litro de água. Após fervida, tirar do fogo e adicionar as folhas ou as sementes, deixando por cerca de 10 a 15 minutos. Em seguida, coar e beber 2 a 3 xícaras por dia.

Possíveis efeitos colaterais:

O urucum é seguro para a maioria das pessoas quando usado na forma de pomada para a pele ou consumido na forma de colorau em pequenas quantidades na alimentação. 

Para as folhas de urucum, o recomendado é usar até 750 mg por dia por no máximo 12 meses e, para as sementes, deve-se evitar o uso prolongado pois não existem informações suficientes para saber se são seguras ou quais podem ser os efeitos colaterais.

O urucum pode causar alergia e deve-se procurar ajuda de um profissional de saúde  imediatamente ou o pronto socorro mais próximo se surgirem sintomas alérgicos como dificuldade para respirar, náuseas, vômitos ou convulsões.

Quem não deve usar:

O urucum não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação pois não existem estudos suficientes que comprovem sua segurança. Além disso, pessoas que irão realizar cirurgias também devem evitar o uso do urucum, já que pode alterar os níveis de açúcar no sangue.

Além disso, o urucum deve ser usado com precaução por pessoas que usam medicamentos para diabetes como glimepirida ou insulina, por exemplo, pois pode causar diminuição brusca da glicemia e levar ao aparecimento de sintomas de hipoglicemia como excesso de suor, nervosismo, agitação, tremores, confusão mental, palpitações ou desmaio.

O urucum também não deve ser utilizado por pessoas que tenham insuficiência renal ou que estejam fazendo uso de medicamentos para tratar a hipertensão e diuréticos." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E TÊM TRADIÇÃO DE USO COMO REMÉDIO EM UMA POPULAÇÃO OU COMUNIDADE ).

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