quarta-feira, março 29

PLANTAS MEDICINAIS: UMA ABORDAGEM SOBRE O USO SEGURO E RACIONAL:

Muitas plantas são utilizadas com finalidades medicinais, constituindo alternativas terapêuticas complementares ao tratamento de doenças, trazendo inúmeros benefícios à saúde, quando utilizadas racionalmente e de maneira adequada. No entanto, as plantas constituem um arsenal grande de constituintes químicos, que podem ser benéficos, mas também podem representar um risco potencial à saúde. Desse modo, é importante que o usuário, os profissionais de saúde, e os prescritores, tenham conhecimentos sobre a planta, a correta identificação, conservação, modo de preparo e uso, além dos possíveis efeitos colaterais. As plantas medicinais, seus riscos e benefícios, são discutidos à luz das publicações científicas contemporâneas, atentando para a contribuição dos profissionais de saúde em relação ao seu papel de educadores e promotores de saúde atuantes em comunidades. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA COM EXPERIÊNCIA EM PLANTAS MEDICINAIS ".( AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO REMÉDIOS E DEVERIAM SER TRATADOS COMO TAL; POR ISSO A QUALIDADE É DE SUMA IMPORTÂNCIA ).

O ESPÍRITO E QUEM NOS VIVIFICA:

Não foi Paulo que inventou a doutrina de que é o espírito que vivifica, mas isto foi uma revelação de nosso Senhor Jesus Cristo em seu ministério terreno:

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” ( João 6-63 ).
Quando Jesus disse que as palavras que ele havia dito eram espírito e vida, isto significa que Suas palavras foram proferidas pelo Seu espírito.
Daí ter dito antes que é o espírito o que vivifica e que a carne para nada aproveita.

É fácil observarmos isto quando lemos os discursos que Ele proferiu e que foram registrados nos evangelhos. Nós logo vemos que há espírito e vida, por exemplo, nas palavras do Sermão do Monte, nos discursos do evangelho de João e em tudo mais que o Senhor fez e ensinou, não somente porque se trata da verdade, mas também porque foram proferidas pelo espírito e não pela carne.
Esta é a razão de muitos lerem a Bíblia no culto público, ou pregarem a verdade, e não transmitirem vida aos seus ouvintes, porque o fazem na carne, e não no espírito.

O que podemos entender então é que sempre que as palavras que são proferidas forem procedentes de um espírito liberado em comunhão com o Espírito Santo, o resultado será que a palavra transmitirá vida espiritual àqueles que as lerem ou ouvirem. Por exemplo, os sermões de Spurgeon ainda falam com vida porque Ele andava no Espírito e pregava no Espírito, e ainda hoje nós podemos sentir o espírito e a vida que há nos seus sermões, porque foram pregados com palavras ensinadas pelo Espírito e com a unção do Espírito. Nós podemos sentir que são palavras que procederam de um espírito que estava liberado dos grilhões do velho homem, ou homem exterior, que ele havia mortificado.

O mesmo pode ser dito dos escritos da quase totalidade dos puritanos, especialmente de John Owen, Richard Sibbes, Richard Baxter, Thomas Manton, Thomas Watson, dentre outros.

Não há nada de influência ressecante nestes escritos, ao contrário, eles transmitem vida espiritual porque foram produzidos em espírito, pela inspiração do Espírito Santo, em pessoas cujos espíritos estavam santificados e liberados para transmitirem vida a outros.
Então é um excelente critério para nortearmos a seleção dos louvores e dos sermões que ouvimos, dos livros e das mensagens que lemos, procurar identificar se é a carne ou o espírito que os produziram. Se foi a carne, gerará o que é carnal, natural, desta criação, porque o que é nascido da carne é carne. Mas se foi o espírito, gerará vida espiritual.

Por isso se diz que o ministério da Igreja é o ministério do espírito:
“o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” ( 2 coríntios 3-6 ).

“como não será de maior glória o ministério do espírito?” ( 2 coríntios 3-8 ).

Então a glória da Nova Aliança excede a glória que havia no Velho Testamento, o qual foi inaugurado pela mediação de Moisés, e que por não possuir este caráter vivificador da Nova Aliança, fora substituído pela excelente glória do evangelho, por causa do caráter permanente deste, pelo qual muitos têm sido transformados e reconciliados com Deus para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo.
A dispensação do Espírito é a melhor dispensação e o período mais luminoso da história do mundo.

Devemos ter o cuidado de não cometer o mesmo pecado dos escribas e fariseus que não reconheceram o ministério do Messias e O rejeitaram, porque é possível estar totalmente alheio ao fato de que há um ministério do Espírito Santo acontecendo desde o Pentecostes ocorrido em Jerusalém, neste período que chamamos de dispensação da graça, que podemos também chamar de dispensação do Espírito Santo.
É de suma importância portanto que nos inteiremos de tudo o que se refira à Pessoa e obra do Espírito, tanto na história da Igreja como também e principalmente em nossos próprios dias, de modo a que nos empenhemos e sejamos achados como Seus cooperadores no trabalho que Ele está realizando no mundo.

Se é por meio do Espírito que tem sido derramado em todas as nações da terra, desde a morte e ressurreição de Jesus, que é produzida a vida de Deus nos corações, pela justificação que há em Cristo, e pelo novo nascimento do Espírito, então este ministério do Espírito não pode ser chamado de ministério de morte e de condenação, tal como a Antiga Aliança, porque não é este o seu propósito primordial, senão o de salvar, de dar vida, de reconciliar o pecador com Deus, de livrá-lo da morte espiritual e eterna, para que possa ter a vida abundante e eterna que há em Cristo.

Este é o ministério do qual estão incumbidos os ministros do evangelho. Não de ministrarem a morte e a condenação, mas a vida espiritual e a justiça que há em Cristo, e que estão sendo proclamadas e operadas pelo Espírito Santo através da sua ministração nesta Nova Aliança, que transforma pecadores em santos, pela sua santificação em graus cada vez maiores da manifestação da glória de Deus em suas vidas, para que sejam transformados cada vez mais à imagem e semelhança do próprio Cristo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

RESUMO SOBRE EFEITOS EMBRIOTOXICOS; TERATOGÊNICO; E ABORTIVOS DE PLANTAS MEDICINAIS:

O uso milenar de plantas medicinais mostrou ao longo dos anos, que determinadas plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto de vista científico, algumas pesquisas mostraram que muitas dessas plantas possuem substâncias agressivas e por essa razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de plantas medicinais são embriotóxico, teratogênico e abortivo, uma vez, que os constituintes da planta podem atravessar a placenta, chegar ao feto e gerar um desses efeitos. Este estudo objetiva fornecer uma listagem das principais plantas medicinais que tenham efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos comprovados, conhecendo as partes da planta utilizadas e seus respectivos nomes científicos, com a finalidade de alertar gestantes quanto aos riscos de seu uso. Nos resultados encontrados, plantas como Arnica (Arnica montana), Artemísia (Artemisia vulgaris), Arruda (Ruta chalepensis/ Ruta graveolens), Barbatimão (Stryphnodendron polyphyllum), Boldo (Vernonia condensata) dentre outras, podem vir a gerar um desses efeitos. A partir deste estudo comprova-se que para a maioria das plantas medicinais não há dados a respeito da segurança de seu uso durante a gravidez.  " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA COM EXPERIÊNCIA EM PLANTAS MEDICINAIS " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).   

                          

DEVEMOS VIVER UMA UNIÃO VITAL COM CRISTO; TEXTO ( JOÃO 15: 1-8 )

Nosso Senhor discursa relativamente ao fruto que os Seus discípulos deveriam produzir, usando a ilustração de uma videira.
Jesus Cristo é a videira, a verdadeira videira. A igreja que é o corpo de Cristo é uma videira. Cristo é a videira plantada no vinhedo, e não uma planta que nasce espontaneamente da terra; ao contrário, Ele foi plantado na terra, porque o Verbo se fez carne. A videira é uma planta que é cultivada por propagação, e por isso Cristo será conhecido como salvação até aos confins da terra. O fruto da videira honra a Deus e dá alegria aos homens, assim o fruto da mediação de Cristo é melhor que o ouro ( provérbios 8-19 ).

Ele é a verdadeira videira, porque o oposto à verdade é a falsificação; e é somente nEle que podemos achar o fruto da verdade. A fonte de vida, designada como videira, que é Cristo, produz a verdade que salva, e somente nEle podemos encontrar esta salvação verdadeira, pelo conhecimento da verdade que está nEle.

Os cristãos são os ramos desta videira da qual Cristo é a raiz. A raiz é visível, e nossa vida está escondida com Cristo; a raiz desta árvore de vida eterna  ( Romanos 9-18 ) que difunde seiva a todos os ramos da videira e que os tornam férteis e frutíferos. Todos os ramos, embora muitos se encontrem todos eles ligados à raiz. Assim Cristo é o centro da unidade de todos os cristãos. O Pai é o agricultor. Embora a terra seja do Senhor, ela não produziria nenhum fruto a menos que Deus a trabalhe. É Deus quem cuida de todos os ramos da videira.

Ele os limpa por poda, e provê todos os meios necessários para que sejam frutíferos. Por isso devemos ser frutíferos, porque os ramos estéreis são lançados fora. Há muitos que passam por ramos em Cristo, contudo não dão frutos; porque estão ligados a Ele apenas por uma profissão externa, e embora eles pareçam ser ramos, eles logo secarão porque a seiva da videira não penetra no coração deles.
Estes ramos não honram a Deus porque não podem dar fruto, ao contrário trazem desonra ao Seu nome. Por isso serão cortados como Judas. Mas Deus limpará os ramos frutíferos pela poda para que produzam ainda mais fruto.

Note que a fertilidade adicional é a recompensa abençoada de uma vida fértil. A quem tem mais se dará. O que for fiel no pouco, sobre o muito será colocado. A primeira bênção era ser frutífero; e ainda será uma bênção ainda maior, porque está determinada uma fertilidade ainda maior para os que estão dando frutos, e para tanto será necessário que sejam podados, por se lançar fora aquilo que for supérfluo neles e que esteja atrapalhando a sua frutificação.

Pela poda serão renovados, de maneira a terem maior vigor e força para a frutificação. Assim, na época apropriada o Pai tirará pela mortificação do Espírito e pela Palavra, tudo aquilo que necessita ser limpo na vida destes cristãos frutíferos. O Pai fará este trabalho como agricultor para a Sua própria glória. Os benefícios que os cristãos têm através da doutrina de Cristo, o poder pelo qual eles serão trabalhados para terem um bom testemunho numa vida frutífera será a própria Palavra de Cristo, que os limpou.

A Palavra de Cristo é uma palavra distintiva que separa o precioso do vil, e foi por esta Palavra que Judas ficou separado dos demais apóstolos, porque não se firmou nela. É por esta Palavra que os cristãos são santificados ( João 17-17 ). Esta Palavra é quem purifica os nossos corações ( Atos 15-9 ). É pela Palavra que o Espírito refina os cristãos de toda escória do mundo e da carne, e remove deles todo fermento dos escribas e fariseus.

Quando a Palavra de Cristo habita ricamente no coração do cristão ele fica santificado por esta Palavra. Seus pensamentos são direcionados para Deus, seus objetivos de vida são centrados em Cristo, a carnalidade e todo comportamento mundano são despojados, e o lugar deles é ocupado pelo revestimento das virtudes de Cristo, em pensamentos espirituais, celestiais e divinos.
O Espírito Santo se move num coração que está assim tomado pelo amor de Deus, e por sentimentos puros e elevados. O contrário disto produz uma porta aberta para as operações do Inimigo, porque ele acha um repouso seguro num coração impuro que seja dominado pelo ódio, pela inveja, ciúme, sensualidade e toda forma de obra da carne.

Nós comprovamos que somos limpos pela Palavra, quando nós produzirmos fruto de santidade. Nisto nosso Pai será glorificado.
Para sermos frutíferos nós temos que permanecer em Cristo. Isto é um dever ordenado por Ele. Devemos permanecer (estar) em Cristo, em comunhão espiritual, para que Ele permaneça (esteja) em nós. Veja que esta palavra foi dirigida aos que já eram cristãos.
Exige-se constância nesta permanência no Senhor para a frutificação.

Aqueles que são de Cristo têm que permanecer nEle. Ele nos convoca a estarmos nEle por fé, e Ele estará em nós pelo Espírito.
Ele promete que da parte dEle nunca falhará nesta união, pois tem dito que permanecerá em nós caso permaneçamos nEle.
Esta permanência será real na medida que tiver a evidência de estarmos cumprindo os mandamentos de Cristo, permanecendo na Sua Palavra que será luz para os nossos pés em nossa caminhada neste mundo.

O ramo não pode ter vida separado da videira; de igual modo a vida espiritual que está em Cristo só pode ser experimentada se estivermos unidos a Ele permanentemente. A necessidade de estar em Cristo tem a ver com a nossa fertilidade. Ele diz que sem Ele nada podemos fazer, mas se estivermos nEle e suas Palavras em nós, daremos muito fruto. Aquele que é constante no exercício da fé e amor a Cristo, aquele que vive nas Suas promessas e é dirigido pelo Seu Espírito, dará muito fruto, e será muito útil à glória de Deus.

Há consequências fatais em abandonar a Cristo:
“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.”
Aqueles que pensam erroneamente que não têm nenhuma necessidade de Cristo serão por fim também rejeitados por Ele.
Mas há um privilégio abençoado para aqueles que frutificam em Cristo: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.”

Como nossa união com Cristo é mantida pela Palavra, onde estiver a Palavra de Cristo ali Ele habitará. Como nossa comunhão com Cristo é mantida através da oração: Você pedirá o que quiser e lhe será feito. Não há risco de pedirmos o que não seja segundo a vontade de Deus quando se está numa comunhão real e verdadeira com o Senhor porque tudo o que sair da nossa boca estará debaixo da instrução e direção do Espírito Santo, que na verdade é quem intercede por nós, pois não há verdadeira oração que não seja no poder do Espírito (Éfesio 6-18 ).

Se o Senhor é o nosso deleite, a nossa alegria, o nosso agrado, todo desejo carnal dará lugar a desejos santos e aprovados por Deus.
Se nós estivermos em Cristo, numa verdadeira e íntima comunhão com Ele, guardando a Sua Palavra, nada lhe pediremos, que seja fruto de desejos interesseiros, egoístas, carnais, senão o que é bom para edificação. Buscaremos como Ele nos tem ordenado o reino de Deus e a Sua justiça e tudo o mais nos será acrescentado. Estas coisas acrescentadas não precisam ser buscadas porque Ele tem prometido que as acrescentará se buscarmos diligentemente os interesses de Deus e do Seu reino! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, março 26

O CUIDADO E A AÇÃO PATERNAL DE DEUS PARA NOSSAS VIDAS:

Devemos lembrar que as palavras proferidas em Isaías 40 são espírito e são vida, e devem ser discernidas portanto quanto ao seu significado espiritual. Como Deus olha para o coração, então é no coração que está concentrado o Seu interesse na revelação que nos fez em Sua Palavra, e de um modo muito especial, neste 40º capitulo de Isaías, que aponta em sua quase totalidade para aquilo que é divino, celestial, espiritual e eterno. Portanto não é na aparência exterior que devemos fixar nossa atenção e nem no significado histórico e geográfico desta passagem de Isaías. Esta profecia deve ser portanto, apreciada em seu conjunto, porque está se referindo à condição abençoada daqueles que estão associados e unidos em espírito ao Messias, e quão triste é a condição daqueles que não conhecem ao Senhor e que continuam apegados aos seus ídolos.

Há graça, perdão, força e poder à disposição daqueles que esperam no Senhor, porque é Ele próprio a força e a vida deles.
Somente Ele é o eterno, e tudo mais passará como a glória da flor da erva. Ainda que as palavras da profecia sejam aplicáveis aos piedosos de Judá que seriam consolados depois de todas as correções que haviam recebido de Deus, por causa dos seus pecados, no entanto não se pode restringir a promessa de consolo, que soa logo no primeiro versículo deste capítulo a eles, senão a todos os que viessem a crer em Cristo. Afinal, seria somente em Cristo que o pecado e a iniquidade não somente de Jerusalém, mas de pessoas de todos os povos e nações da terra poderiam ser expiadas (v.2).

Dos judeus é dito que haviam já recebido em dobro da mão do Senhor por todos os seus pecados, porque se encontravam nos dias do Velho Testamento, que eram ainda os dias do próprio profeta Isaías, debaixo de uma Aliança, chamada de Aliança da Lei na qual estavam previstas não somente promessas de bênçãos em caso de obediência a Deus e aos Seus mandamentos, como também ameaças de juízos e de maldições específicas, segundo constava na referida aliança. Portanto, o Senhor não poderia deixar de cumprir o que havia prometido fazer, inclusive de que a nação de Israel seria espalhada por todas as nações da terra e levada em cativeiro caso não se arrependessem de suas más obras, e não se emendassem em face dos outros castigos que Deus lhes traria em caso de desobediência.

Então esta profecia de Isaías 40 aponta para dias futuros, os dias do evangelho, em que o Senhor tornaria acessível aos judeus uma Nova Aliança, com a promessa de expiar a culpa e o pecado deles pela graça, e de não mais levar em conta os seus pecados para efeito de condenação eterna; porque derramaria o Espírito Santo para ser o Consolador do Seu povo. O Espírito seria dado porque a iniquidade seria expiada por Aquele (Jesus) que seria anunciado pela voz de alguém que clamaria no deserto (João Batista) convocando o povo ao arrependimento, para que o caminho do Messias fosse aberto para que Ele se manifestasse aos corações.
Assim toda depressão de alma seria removida (vales aterrados), e toda altivez e confusão de espírito seriam também removidas (terrenos acidentados e escabrosos que seriam nivelados).

A profecia não está falando de lugares geográficos mas do coração do homem que seria transformado por Aquele que seria anunciado por João Batista. A glória do Senhor seria revelada na pessoa de Cristo, e toda a carne o veria, porque o Senhor o havia dito. E a sua Palavra é fiel e verdadeira e permanece para sempre. Isto seria feito porque Ele o quis e não por nenhuma bondade, justiça ou mérito pessoal que exista no Seu povo.

A salvação é por causa da promessa de Deus, e não pelas coisas que fizemos ou por nossos merecimentos. Então foi ordenado ao profeta que clamasse, e ele respondeu perguntando acerca do que deveria clamar? E a resposta divina foi a Palavra do evangelho, conforme já lhe havia sido dito, quando havia sido chamado para o seu ofício profético. E a palavra do evangelho que deveria clamar lhe foi dita como sendo a relativa ao que está registrado nos versos 6 a 11. Antes de tudo, na pregação da mensagem do evangelho deve ser proclamada a inutilidade da carne para o propósito eterno de Deus, porque a glória da carne é passageira e nada tem a ver com o que é espiritual. Porque a carne para nada aproveita, e somente o espírito vivifica. A carne só pode gerar carne e nada do que é relativo ao espírito. E Deus é puramente espírito.

Mas a vida do espírito seria produzida pela Palavra do evangelho, que subsiste eternamente. É pela Palavra do evangelho que somos gerados novas criaturas. É pela Palavra que vem a fé que salva. É pela Palavra que somos santificados. Deus está se mostrando gracioso e completamente longânime nesta nova dispensação, por isso aquele que anuncia estas promessas é um anunciador de boas novas (significado literal da palavra evangelho) para o povo que habitará em Sião. E esta Palavra deve ser anunciada bem alto e sem temor, porque Deus daria Espírito de coragem ao povo da Nova Aliança. E o centro da mensagem não são coisas mas uma Pessoa, o próprio Senhor Jesus Cristo, que pela fé no Seu nome, e por invoca-lo, somos salvos.

O evangelho não é portanto falar acerca de Cristo, mas Cristo falando através de nós no poder do Espírito Santo. Porque não se pode manifestar, não se pode revelar a Sua pessoa divina a outros, a não ser pelo poder e testemunho do Espírito. Não é uma apresentação de ideias, mas a apresentação de uma Pessoa, que só pode ser conhecida em espírito. Os que recebessem o dom da fé para crerem em Cristo experimentariam o Seu poder e receberiam o Seu galardão, conforme a fé deles, porque a recompensa é para aqueles que exercem uma fé viva em Seu nome.

Cristo fará com que o fraco fique forte, mas com o cuidado de um pastor terno que apascentará o seu rebanho cuidando dos que são fracos em seus próprios braços, e levando em seu colo os que são novos na fé e que ainda estão sendo alimentados com o leite genuíno que lhes dará crescimento espiritual. E fará isto não com impaciência ou arrogância, mas com mansidão. Tendo feito uma apresentação resumida do evangelho até o verso 11, a partir do 12 o Senhor vai apresentar argumentos porque esta palavra que havia proferido era fidedigna e de inteira aceitação, e poderosa para realizar tudo o que Ele havia prometido. Certamente porque era grande o endurecimento em Judá, e a tristeza por tudo o que haviam sofrido. E como poderiam crer agora que depois de tudo que haviam passado poderiam ainda esperar que Deus pudesse estar interessado no bem deles?

O Senhor então iria falar da Sua própria majestade, grandeza, força, amor, fidelidade e poder para realizar impossíveis, e que não era portanto razoável a desconfiança de Judá em relação a Ele, quanto a que tivesse esquecido completamente deles e da promessa que havia feito aos patriarcas, de fazer de Israel um reino sacerdotal. Então, em face de todos os argumentos que apresentaria a partir do verso 12, acerca da nulidade dos reinos das nações perante Ele, e do Seu grande poder divino, arrazoa com Israel com as palavras do verso 27:

“Por que dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está escondido ao Senhor, e o meu juízo passa despercebido ao meu Deus?”

Não podemos nunca esquecer que Deus não é nenhuma criatura, Ele não foi criado por ninguém. Ele é o único Criador, digno portanto de toda honra, glória, louvor e obediência. Ele nos fez de tal modo que cresçamos em liberdade perante Ele, pelas escolhas acertadas que fizermos, e pelo nosso crescimento, que é realizado com o Seu permanente auxílio. Pois não nos criou para nos deixar entregues à nossa própria sorte.Ele é um Pai amoroso e paciente, que nos guiará pelo conhecimento do caminho do amor, da verdade e da justiça, nos tornando cada vez mais semelhantes a Ele próprio.

Estes que são assim conduzidos por Ele e que se deixam voluntariamente serem ensinados de boa vontade, são mais valiosos para ele do que todos os reinos do mundo, que considera como um mero pingo de água que cai de um balde. Devemos então ter todo o cuidado de não errarmos quanto ao grande alvo da Sua vontade, porque somos cercados sempre de muitas tentações neste mundo, de nos apegarmos à criatura e não ao Criador. Deus é tão grandioso e perfeitamente sábio e onisciente que não necessita tomar conselho com ninguém.

Ele é tão autossuficiente em si mesmo que não necessita criar nada para que possa se sentir completo.
De maneira que se diz nos versos 16 e 17:

“16 Nem todo o Líbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para um holocausto.
17 Todas as nações são como nada perante ele; são por ele reputadas menos do que nada, e como coisa vã.”
Não é portanto em ritos religiosos que se encontra o Seu grande objetivo na nossa criação.

E muito menos nas grandes conquistas tecnológicas e científicas que alcançamos com nossa sabedoria terrena e natural.
No entanto trouxe todas as coisas à existência, porque foi do Seu desejo se ocupar em aperfeiçoar seres tão inábeis e miseráveis como nós, espiritualmente falando, para exibir quão grande é a Sua bondade, amor, longanimidade e paciência. De forma que nunca se cansará em ter que trabalhar no menor e mais incapaz dos Seus santos, até que os conduza á perfeição em Cristo. Isto porque, diferentemente de nós, imperfeitos e limitados que somos, Ele nunca se cansa e não se fatiga. E é todo o Seu prazer trocar a nossa força natural que para pouco ou nada serve para cumprir os Seus propósitos espirituais relativos a nós, pela invencível e inextinguível força da Sua graça que tem disponibilizado para o Seu povo na pessoa de Cristo.

De maneira que quando somos fracos, por reconhecer nossa fraqueza, é que podemos ser fortalecidos com o poder espiritual da manifestação da Sua própria presença em nós! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, março 25

USANDO A GRAÇA DE DEUS DE MODO ERRADO; TEXTO ( OSÉIAS CAPÍTULO 10 )

Vemos no décimo capitulo do profeta Oseias que Israel havia sido castigado de vários modos pelo Senhor, mas havia juntado novas forças para continuar pecando. O Senhor pretendia curá-los dos seus pecados. Porém Israel havia produzido novos frutos como uma videira. Quer dizer, depois que Deus havia feito a vindima, favorecendo o povo com as Suas bênçãos, Ele tornou a favorecer com novas bênçãos, preparando-o para uma nova produção de frutos.

Mas o que aconteceu? O que Israel fez com as bênçãos que havia recebido do Senhor? O que temos feito na Igreja com a plenitude de unção que temos recebido do Espírito? Usamos o que recebemos para gastar no serviço do Senhor e para viver de acordo com o seu caráter e vontade?

O profeta diz que de acordo com a abundância do seu fruto, Israel multiplicou os seus altares. Em vez de aumentarem a adoração e o serviço ao Senhor, eles usaram toda a prosperidade que receberam para servir a outros deuses e aos seus próprios interesses. Assim, Deus reclama que o povo de Israel, depois de ter sido juntado de novo, caiu pela sua própria maldade.

Os castigos deveriam ter induzido Israel a retomar a pura e verdadeira adoração de Deus. Todavia, o Senhor não somente reprova o povo por estar obstinado, como também por terem aumentado os seus vícios, pois se diz que multiplicaram, isto é, aumentaram ainda mais as suas práticas pecaminosas. E isto era como uma conspiração horrível para Deus, porque juntaram novas forças, depois de terem sido castigados, não para servi-lo, mas para pecarem, para multiplicarem altares.

O Senhor havia removido a Sua glória do meio deles, mas eles não se arrependeram de seus pecados, e não renovaram os votos de fidelidade, que Lhe haviam feito de guardarem a Sua aliança e mandamentos. Eles não levaram em conta as coisas que lhes estavam sucedendo, porque, aos seus olhos carnais, a vida deles seguia o mesmo rumo que sempre havia seguido, a saber, fora da presença de Deus e do Seu poder, e portanto, parecia-lhes que nada haviam perdido, e que não estavam perdendo nada, afinal, até mesmo a prosperidade material deles estava aumentando.

Apesar de Deus lhes ter mostrado através de evidências muito claras, que a adoração de coisas vãs não Lhe agrada, e que isto era para Ele a maior das abominações, Israel não se arrependeu quando foi castigado e depois abençoado por Deus, recebendo abundância de bens em sua terra. Eles não se voltaram para o Senhor depois dEle ter retirado a Sua mão corretiva de sobre ele misericordiosamente. Este ensino é muito útil. É uma boa doutrina, pois que por ela aprendemos que o Senhor ao infligir castigos sem rigor extremo, geralmente há uma tendência do seu povo, ainda hoje, mesmo na Igreja de Cristo, a voltar à prática do pecado, tão logo reúna novas forças nos momentos de calmaria, quando não se encontram debaixo da disciplina de Deus.

Seus espíritos ficam de novo insolentes e obstinados diante do Senhor, ainda que sendo alvo de Suas bênçãos. Devemos portanto, usar a repreensão dirigida pelo profeta Oseias à nação de Israel, para a nossa própria instrução. É preciso vigiar pois para que não voltemos ao pecado depois de estarmos experimentando dias de bênçãos e refrigério, depois de termos saído da tempestade pela misericórdia do Senhor.

Agora veja que o profeta diz que quanto melhor a terra, mais belos os altares. Isto quer dizer que eles fizeram ídolos elegantes, preparados com muito esmero; e gastaram nisto muito dinheiro, tempo e forças. E eles pensavam que estavam com isso demonstrando uma adoração mais santa e consagrada a Deus em razão do seu esforço, trabalho e doações que estavam fazendo para sustentar todo aquele aparato religioso. Eles pensavam que estavam dando uma grande demonstração do seu zelo para com Deus.
Como Israel no deserto eles haviam se desviado da adoração verdadeira, segundo as diretrizes estabelecidas por Deus, para aquilo que era fruto da própria imaginação deles; porque haviam feito um bezerro de ouro e disseram que aquele ídolo era o Deus que lhes havia libertado do Egito.

É muito comum para a natureza humana a criação de ídolos que são o fruto da própria imaginação do homem, e adorá-los pensando estar prestando com isto verdadeiro culto de adoração a Deus. E para tanto não é necessário que esta imaginação seja materializada ganhando forma na construção de uma imagem de escultura. Não importa, em todo o caso, falar dos resultados tanto quanto importa falar da verdadeira causa disso que é o distanciamento do Senhor pela vitória da carne, pelo fato de se andar na carne e não no Espírito.

Quando a alma não é reta para com Deus, por não se andar na Sua vontade, obedecendo os Seus mandamentos, ela errará o alvo da verdadeira adoração porque esta só pode existir quando é em espírito e em verdade, e isto significa sobretudo estar vivendo em santidade de vida em estrita obediência à Palavra de Deus. Não pode haver adoração verdadeira onde não há santidade, e esta é sobretudo praticar a Palavra de Deus, pois que Jesus disse: “santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.”. É o Espírito Santo quem nos santifica quando meditamos na Palavra e a praticamos. Ele usa a Palavra para a nossa santificação.

Israel estava multiplicando altares numa adoração vã, porque o Senhor não estava naquilo, e não era a Deus que eles estavam adorando, mas a própria forma de culto que eles haviam criado. E fizeram isto porque não estavam santificados, não estavam andando de fato com Deus, amando e cumprindo os Seus mandamentos.

Ninguém está livre disto, e é preciso então estar santificado, andando no Espírito, guardando a Palavra do Senhor, do que estar buscando novas formas de adoração, quando aquelas coisas essenciais relativas à santificação não estão presentes.
Quando a vida não é reta para com Deus não pode haver nenhuma adoração verdadeira, senão idolatria, sob qualquer forma, ainda que se pense que se está adorando ao Senhor.

Podemos não estar dando forma ao ouro para fazer um bezerro, mas é possível que o ouro e a prata e tudo o que eles podem comprar, continuem sendo o único deus que governe o nosso coração.

Deus é puro espírito. Não nos iludamos portanto, pensando que é a Sua bênção que temos obtido pelo simples fato de termos prosperidade neste mundo. Lembremos que Jesus disse dos ricos segundo o mundo, que dificilmente um deles entra no reino de Deus, apesar de toda a vida regalada e próspera que eles possam ter aqui na terra. Se Paulo disse em seus dias as palavras a seguir, de ( 1 coríntios 7: 29-31 ) quanto mais não devemos nós, para quem os últimos dias são chegados, vivermos de tal maneira?

“29 Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem;
30 os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem;
31 e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa.”

O tempo da volta o Senhor está muito mais abreviado agora do que nos dias de Paulo. Tudo passará, nada levaremos conosco deste mundo, é tempo portanto agora, mais do que nunca, de investirmos nas coisas que são espirituais, celestiais e eternas, pois logo, logo, haveremos de estar para sempre na presença do Senhor, e importa que nos apresentemos perante Ele, não com a vergonha dos ídolos, que juntamos e adoramos, mas com nossas mãos cheias das obras de justiça, que praticamos para a glória do Seu santo nome.
Sejamos pois, cada vez mais cheios do Espírito Santo e do Seu poder.

Conheçamos e obedeçamos e apliquemos a Palavra de Deus, cada vez mais às nossas vidas, e então conheceremos qual é a verdadeira e duradoura bênção de Deus que nunca permitirá que nos afastemos da Sua presença, e que sejamos aperfeiçoados para toda boa obra.

Lembremos que o bezerro de ouro que Israel havia adorado por dois séculos foi enviado enfim por Deus para a Assíria, uma terra idólatra, que era o lugar dos ídolos e dos idólatras, tal como o tormento eterno.

Por fim haverão de ser enviados para o seu próprio lugar, todos aqueles que se recusam a servir somente ao Senhor, apesar de todo o Seu esforço para tentar nos livrar disso, e de toda a longanimidade e misericórdia que usa para conosco abreviando o juízo, na expectativa de que nos arrependamos, tenhamos fé em Cristo, pratiquemos o que é justo, para que vivamos eternamente em Sua presença. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CERATONIA SILIQUA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Ceratonia siliqua L.
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Não há segundo o sistema de classificação APG III.
Partes usadas: 
Vagem
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Açúcar (sacarose, glucose, frutose, manose), fibra (celulose e hemicelulose), gordura, proteína, elevado teor de cálcio e fósforo, taninos, compostos fenólicos, ácidos graxos.
Propriedade terapêutica: 
Antidiarreico
Indicação terapêutica: 
Utilizado como substituto do chocolate, seja por causa da cafeína ou do açúcar.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: carob bean, carob tree
  • Francês: caroubier
  • Alemão: johannisbrotbaum, karubenbaum
  • Italiano: carrubo
  • Espanhol: algarrobo, garrover

Origem, distribuição:
Nativa da costa do Mediterrâneo.

Descrição:
A alfarroba (do árabe al karrub, a vagem) é o fruto da alfarrobeira, usado na forma de chá numa composição com erva-mate e menta. É uma vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado, mede em torno de 10 a 20 cm de comprimento e demora em torno de um ano para amadurecer. Dentro dessa vagem encontram-se de 10 a 16 sementes. 

Consta que as sementes foram usadas no antigo Egito para a preparação de múmias. Vestígios das vagens foram encontrados em túmulos.

Os romanos mastigavam as suas vagens ainda verdes, as quais eram muito apreciadas pelo seu sabor adocicado.

Uso popular e medicinal:
Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ligada à semente, de onde é extraída a goma constituída por hidratos de carbono complexos (galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.

Mas a semente representa apenas 10% da vagem e o que resta - a polpa - tem sido essencialmente utilizada na alimentação animal. Devido ao sabor e características químicas e dietéticas, pode ser bem aproveitada em preparações culinárias.

A farinha de alfarroba é a fração obtida pela trituração e posterior torrefação da polpa da vagem. Contém em média 48 - 56% de açúcar (essencialmente sacarose, glucose, frutose e manose), 18% de fibra (celulose e hemicelulose),  0,2 - 0,6% de gordura, 4,5% de proteína e elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de fósforo. Por outro lado, as características particulares dos seus taninos (compostos polifenólicos) fazem com que a farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada como antidiarreico, principalmente em crianças.

Atualmente as sementes são utilizadas na indústria de alimentos na produção de gomas e espessantes. O pó, utilizado para substituir o cacau, é derivado da polpa da vagem que é torrada e moída. Esse pó possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glucose e frutose) em torno de 38 a 45%. 

Um trabalho científico analisou os principais componentes, ácidos graxos e compostos fenólicos da alfarroba. Concluiu que a polpa tem um elevado teor de açúcares e taninos e baixos teores de proteína e gordura. Em pó contém altos níveis de carboidratos (75,92%), proteínas (6,34%) e baixo nível de gordura (1,99%). O teor de fibra bruta é 7,30%. As fibras solúveis exercem um papel preventivo contra doenças cardíacas e diminuição do colesterol sérico (o colesterol presente na corrente sanguínea). É rica em ferro, cálcio, sódio, potássio, fósforo e vitaminas E, D, C, niacina, ácido fólico e B6.

A alfarroba em pó consiste de 11 compostos fenólicos, cujos maiores valores são pirogalol, catecol, clorogênico e protocatecuico, enquanto cumarina, cinâmico, ferúlico, ácido gálico e vanílico registram os menores valores desses compostos.

Óleo de alfarroba em pó consiste de 17 ácidos graxos sendo os principais: oleico (40,45%), linoleico (23,19%), palmítico (11,01% ) e esteárico (3,08%).

 " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA "    (  DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

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