quarta-feira, abril 26

SIGNIFICADO DE CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE:

No artigo anterior ja falei sobre inconsciente na psicanálise. Como vimos, ele representa a maior parcela da mente humana. Vejamos, agora, as definições relacionadas de Consciente, Pré-consciente e Inconsciente. 

Entenda estas partes da mente humana:

Por muito tempo, acreditou-se que a mente humana, era composta apenas pelo consciente. Ou seja, a pessoa era pensada como um animal com plena capacidade de administrar. De acordo com:

  • seu desejo;
  • as regras sociais;
  • as suas emoções;
  • por fim, suas convicções.

Mas se a pessoa tem condições de perceber e controlar o conteúdo de sua mente, como explicar as doenças psicossomáticas? Ou aquelas memórias que vêm à tona de forma aleatória?

Segundo Freud, quais as instâncias da mente humana?

Freud afirma que não tem descontinuidade na mente humana. Dessa forma, não têm coincidências em nossos pequenos erros do dia-a-dia. Quando trocamos um nome, por exemplo, não estamos cometendo acidentes aleatórios.

Por isso, Freud afirma que nossa mente não possui apenas a parte consciente. Para encontrar as relações ocultas existentes entre os atos conscientes, Freud opera uma divisão topográfica da mente. Nela, ele delimita três níveis mentais ou instâncias mentais:

  • consciente;
  • pré-consciente;
  • inconsciente.

É importante destacar que Freud não defendeu em que lugar da mente ficava cada instância. Apesar desta teoria de Freud denominar-se teoria topográfica ( ou primeira tópica freudiana), o sentido de topos se relaciona a lugares virtuais ou funcionais, isto é, as partes da mente como realizadoras de terminados papéis.

O que é o Consciente?

O nível consciente nada mais é do que tudo aquilo do que estamos conscientes no momento, no agora. Ele corresponderia à menor parte da mente humana. Nele está tudo o que podemos perceber e acessar de forma intencional.

Outro aspecto importante é que o consciente funciona de acordo com as regras sociais, respeitando tempo e espaço. Isso significa que é por meio dele que se dá a nossa relação com o mundo externo.

O nível conciente seria a nossa capacidade de perceber e controlar o nosso conteúdo mental. Apenas aquela parte de nosso conteúdo mental presente no nível consciente é que pode ser percebida e controlada por nós.

Em resumo, o Consciente responde pelo aspecto racional, por aquilo que estamos pensando, pela nossa mente atenta e por nossa relação com o mundo exterior a nós. É uma pequena parte da nossa mente, embora acreditemos que seja a maior.

O que é Pré-consciente?

pré-consciente é muitas vezes chamado de “subconsciente”, mas é importante destacar que Freud não utilizava o termo subconsciente. O pré-consciente se refere àqueles conteúdos que podem chegar ao consciente, mas que lá não permanecem.

Os conteúdos são informações sobre as quais não pensamos, mas que são necessárias para que o consciente faça suas funções. Nosso endereço, o segundo nome, nome dos amigos, telefones e assim por diante.

É importante lembrar ainda que, apesar de se chamar pré conciente, esse nível mental pertence ao inconsciente. Podemos pensar no pré-consciente como algo que fica entre o inconsciente e o consciente, filtrando as informações que passarão de um nível ao outro.

Você consegue se lembrar de um fato de sua infância de quando você teve um machucado físico? Exemplo: caiu da bicicleta, ralou o joelho, quebrou um osso? Então, este poderia ser exemplo de um fato que estava no nível pré-consciente até você, agora, trazê-lo à superfície da consciência.

É possível dizer que o pré-consciente não está em um nível recalcado ou interditado, como costumam ser os fatos do inconsciente que mais interessam à psicanálise.

Comparando com os outros níveis (consciente e inconsciente), o pré-consciente é o menos abordado por Freud e, podemos dizer, o menos relevante à sua teoria.

O que é Inconsciente?

Precisamos nos aprofundar mais sobre o conceito freudiano de inconsciência. Vamos tentar, no entanto, falar um pouco mais sobre a nossa compreensão de seu significado. Inconsciente se refere a todo aquele conteúdo mental que não está disponível para a pessoa em determinado momento.

Ele é não só a maior fatia de nossa mente, mas também, para Freud, a mais importante. Quase todas as memórias que acreditamos estarem perdidas para sempre, todos os nomes esquecidos, os sentimentos que ignoramos estão em nosso inconsciente.

Isso mesmo: desde a mais tenra infância, os primeiros amigos, as primeiras compreensões: tudo está guardado. Mas seria possível acessá-lo? Seria possível reviver essas lembranças? Acessar essas lembranças é possível. Não em sua totalidade, mas de algumas fatias. Esse acesso acontece muitas vezes através dos sonhos, dos atos falhos e da terapia psicanalítica.

Para Freud, a reflexão que mais interessa quanto ao inconsciente é vê-lo com uma porção de nossa mente que não está acessível pela lembrança clara, que não é fácil (talvez nem mesmo possível) convertê-lo em palavras claras.

Podemos dizer que o inconsciente tem uma linguagem própria, não se baseia no tempo cronológico ao qual estamos acostumados. Também, é possível dizer que o inconsciente não enxerga o “Não”, ou seja, ele é baseado na pulsão e, em certo sentido, na agressividade e na realização imediata do desejo.

Por isso, no nível individual a mente pode criar barreiras e interdições, chamadas de recalque ou recalcamentos,  para evitar que o desejo se realiza. Ou, então, no nível social, criar leis e regras morais, bem como converter esta energia para atividades “úteis” à sociedade, como o trabalho e a arte, processo que Freud chamará de Sublimação. 

Entendendo mais sobre o Inconsciente:

Além disso, é no inconsciente que estão as chamadas pulsão de vida e pulsão de morte. Que seriam aqueles elementos que estão em nós como o impulso sexual ou o impulso destrutivo. A vida em sociedade exige que alguns comportamentos sejam reprimidos. Por isso, eles ficam presos no inconsciente.

O inconsciente tem suas próprias leis. Além de ser atemporal em que não têm as noções de tempo e espaço. Ou seja, o inconsciente não sabe a ordem dos fatos, nas experiências ou nas memórias. Além disso, é ele o principal responsável pela formação da nossa personalidade.                                                                        Conclusão sobre Consciente, Inconsciente e Pré-Consciente:

Ao analisar fenômenos, Freud viu a impossibilidade de que a mente humana tenha apenas uma pequena parte consciente. Com a necessidade de encontrar os elos mais obscuros entre comportamentos incoerentes, ele diz terem mais níveis mentais. Além disso, as pessoas não têm controle ou acesso a esses lugares.

  • A maior dimensão da nossa mente é Inconsciente, e em relação ao inconsciente podemos ter um acesso simbólico ou indireto, por exemplo por meio da identificação dos sintomas, dos sonhos, dos chistes, dos atos falhos. O inconsciente é a maior e mais importante parte da mente humana. É nele que estão as nossas pulsões, nossas lembranças, nossos desejos reprimidos, a origem dos sintomas e transtornos bem como os elementos essenciais que formam nossa personalidade.
  • Por sua vez, o Consciente é todo o material mental acessível para a pessoa naquele momento; responde pelo nosso lado racional e pela forma como racionalizamos o mundo teoricamente externo à nossa psique.
  • Já o Pré-consciente é uma ligação entre o conciente e o inconsciente; dos três níveis, este foi o menos relevante aos debates da psicanálise. O pré-consciente tem informações importantes para o nosso dia a dia. Mas só acessamos apenas quando algo nos faz buscá-las.

Por fim, é importante saber que esse modelo freudiano não delimita três compartimentos fechados e imutáveis da nossa mente. É preciso saber a existência de uma certa fluidez entre eles.  Os conteúdos conscientes podem se tornar dolorosos e serem reprimidos por nós, tornando-se parte do inconsciente. 

Assim, como determinada lembrança obscura pode vir à tona por meio de um sonho ou de uma sessão de psicanálise que a ilumine. Aliás, essas áreas da nossa mente não são simplesmente parte da mente humana. Mas fala da condição e função de nossos conteúdos psíquicos.

terça-feira, abril 25

POR QUE A NOSSA JUSTIFICAÇÃO DEPENDE DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO? VAMOS ENTENDER PORQUE?

“Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou,” ( Romanos 8-34 A ). 

É a ressurreição de Cristo que dá sustentação à fé:

1. Por ser uma evidência da nossa justificação,

2. Por ter uma influência em nossa justificação.

Houve necessidade da ressurreição de Cristo, para a aquisição de nossa justificação.
O apóstolo faz a ênfase do argumento em favor da nossa justificação, na ressurreição do Senhor, porque ao se referir à sua morte como a primeira grande causa, ele aponta para esta segunda, como que afirmando a sua importância, por dizer: “ou, antes, quem ressuscitou”, como se tivesse reconhecido que o argumento da ressurreição poderia até mesmo ser colocado antes do relativo à morte, como prova da nossa justificação, porque aqui, o que ele quer demonstrar, é que não há qualquer base legal para sermos condenados à morte eterna por Deus, e a prova disso está marcada de forma bastante evidente na ressurreição de Jesus.
Alguém indaga: Por que vocês foram justificados? Por causa da morte de Cristo, respondemos. Então vem a réplica: “Mas quem garante que a morte de Jesus foi eficaz para que vocês fossem justificados?”, e a nossa resposta será: “Porque isto foi comprovado na sua ressurreição, que é a prova patente que ele foi aceito e justificado pelo Pai, morrendo em nosso lugar, carregando os nossos pecados sobre o seu corpo, ( 1 Pedro 2-24 )
Sua ressurreição comprova então que a justiça de Deus está plenamente satisfeita pela morte de Cristo. Sua ressurreição pode nos dar plena certeza disso.
Em segundo lugar, ela teve e tem uma influência em nossa própria justificação, sim, e uma influência tão grande como a sua morte teve. Em ambos os aspectos, não podemos ser condenados, porque Cristo ressuscitou.
Ele ressurgiu dos mortos, e nós também juntamente com ele. Podemos ser justificados e vivificados porque ele vive. Nós vivemos porque ele permanece vivo, e vivo para sempre.
Como ele próprio afirmou: “porque eu vivo, vós também vivereis”, ( João 14-19 ).
E temos a certeza de que podemos viver nele, porque ele pagou completamente toda a nossa dívida de pecados, e Deus está satisfeito com a oferta da Sua vida em sacrifício vicário, ou seja, em nosso lugar.
Se o Senhor tivesse pago a nossa dívida em sua morte, mas caso não revivesse em glória, em sua ressurreição, não poderíamos receber da sua vida, pela qual somos salvos e vivificados. Ele é o pão vivo que desceu do céu e alimenta o nosso espírito. Vivemos pela sua vida, e assim deveria ser, porque foi isto que foi pactuado entre ele e o Pai, antes mesmo que viesse ao mundo para efetuar a nossa redenção.
Após discorrer sobre a ressurreição em todo o 15° capítulo de I Coríntios, o apóstolo Paulo fecha o capítulo com um hino de triunfo sobre o pecado e a morte:

“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão. O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.  Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” ( 1 coríntios 15: 55-57 ).

A nossa ressurreição não será para a segunda morte, conforme sucederá aos ímpios, mas para a vida, e isto comprova que temos participado da ressurreição de Cristo, porque fomos justificados por Deus juntamente com ele, em sua morte e ressurreição.
Assim, afirma o apóstolo:
“o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.” ( Romanos 4-25 ).
Nesta passagem se afirma expressamente que Jesus ressuscitou por causa da nossa justificação. Não que o termos sido justificados tenha sido a causa da sua ressurreição, mas o oposto disto, ou seja, somos justificados por causa da sua ressurreição.
Então a ressurreição de Cristo não foi apenas uma evidência, um meio de prova da nossa justificação, mas algo que teve uma influência causal na própria justificação.
Isto pode ser visto em ( 1 Coríntios 15-17 ) onde o apóstolo argumenta nos seguintes termos: “se Cristo não ressuscitou, permaneceis ainda nos vossos pecados e a sua fé é em vão”, ou seja, embora você possa ter a certeza de que a fé opera em você sobre o mérito da morte de Cristo, no entanto, seria em vão, se Cristo não ressuscitasse, pois, neste caso, a sua justificação seria nula; e assim estariam ainda em seus pecados.
Ninguém deve duvidar quanto à verdade de que a morte de Cristo pagou a nossa dívida de pecados, mas ainda assim, dependíamos também da quitação dessa divida, e isto seria feito pela sua ressurreição. A conta deveria ser rasgada e devidamente quitada no céu, de modo que nós, devedores que éramos da justiça divina, pudéssemos ser liberados da nossa condição de devedores.
Em sua morte Jesus é o nosso Sacrifício, e em sua ressurreição e ascensão ao céu, Ele é o nosso Sacerdote e Advogado. Ambas funções são necessárias para a nossa redenção, e por isso elas se encontravam prefiguradas na Lei, onde nenhum sacrifício teria valor caso não fosse apresentado na presença do sumo sacerdote de Israel, e também no tabernáculo, e quanto ao sacrifício que era oferecido pelo pecado de toda a nação no dia da Expiação, o sangue teria que ser apresentado no Santo dos Santos, e deveria ser aspergido sobre o propiciatório da arca da aliança, que representava a presença de Deus. Assim, também nosso Senhor se apresentou como nosso Sumo Sacerdote no céu para apresentar o sangue do seu sacrifício na presença do Pai no Santo dos Santos celestial. Isto é devidamente explicado na epístola aos Hebreus.
Nenhum de nós poderia ter a plena justificação que nos dá o direito de acessarmos diretamente ao Pai, caso não tivéssemos a nosso Senhor Jesus Cristo intercedendo por nós, à sua direita, como nosso Sumo Sacerdote. Por isso importava que ele ressuscitasse dentre os mortos para realizar a sua função sacerdotal em nosso favor, de modo que sejamos aceitos por Deus Pai.
O Pai designou antes mesmo dos tempos eternos, ( Tito 1:1-3 ) o Filho para realizar estes ofícios para o nosso benefício e para a Sua glória.
Como o ato da justificação é um ato jurídico, no qual somos os beneficiados, em razão do pagamento da fiança da nossa libertação que foi pago por nosso Fiador, e por todas os atos atributivos e imputativos para sermos considerados sem culpa e justos diante de Deus, e então poder desfrutar de tudo isto porque Jesus não apenas pagou o preço exigido em sua morte, como também, ressurgiu dos mortos para a realização de todo este aparato jurídico, necessário à nossa libertação e defesa contra nossos acusadores, agindo como nosso Advogado no céu, para garantir a nossa justificação. O apóstolo João, por isso, em sua primeira epístola ao falar de Jesus como nosso Advogado, ( 1 João 2-1 ) ele diz que ele é fiel e justo para nos “purificar de toda injustiça”, como se referindo de um modo peculiar ao ato da justificação, caso confessemos os nossos pecados, ( 1 João 1-9 ).
Como isto poderia ter sido feito senão pela sua ressurreição? Daí ser afirmado na Palavra que ele ressuscitou por causa da nossa justificação, ou seja, para ativá-la, para administrá-la, para não somente nos atribuir a sua própria justiça, como também para implantá-la progressivamente ao nosso caráter, por nos fazer participantes de sua própria vida e virtudes.
Daí a grande certeza do apóstolo ao indagar: Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Quem os condenará? E então apresenta o argumento final: eles estão justificados e é Deus quem os justifica desta forma jurídica incontestável, quer perante toda a Terra, quer perante o céu, ou até mesmo perante o próprio inferno.
O plano de justificação dos pecadores é perfeito e completamente seguro, de forma que também é segura a salvação daqueles que são justificados por meio da fé em Cristo.
Não há neste plano divino qualquer brecha que possa dar ocasião a uma apelação ou ação por parte de tudo e todos que tentem anular o direito que Cristo conquistou para os justificados, de modo que eles podem repousar seguros que este direito nunca poderá lhes ser negado ou retirado, ainda que parcialmente.
“por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.” ( Hebreus 7-22 )..
Tão perfeito é o ato da nossa justificação, que se diz que nosso Senhor aparecerá uma segunda vez em sua volta, sem pecado,  (Hebreus 9-28 )ou seja, a justificação garantirá a nossa perfeição espiritual por ocasião de sua volta, de tal forma, que não haverá nenhuma necessidade que ele carregue de novo os nossos pecados sobre si, como fizera em seu primeiro advento, para que pudéssemos receber esta justificação. Assim, aparecerá sem pecado, não que tivesse pecado antes, ou que estivesse com algum pecado no céu, mas sem a necessidade referida de fazer expiação pelo pecado em nosso lugar, uma segunda vez. Daí se dizer também, que tendo ele “ressuscitado dentre os mortos, já não morre mais”, ( Romanos 6-9 ) ou seja, pela perfeita justificação que ele operou em nosso favor, jamais haverá necessidade de qualquer outra expiação que demandasse que ele morresse de novo pelos pecadores. E também se diz, que com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados,  (Hebreus 10-14 ).
Agora, todo este argumento da Palavra de Deus em favor da ressurreição de nosso Senhor como prova e causa da nossa justificação, encoraja e aumenta a nossa fé nele. Aumenta também a nossa gratidão e amor. Porque ainda que não cheguemos a ter um conhecimento pleno da real profundidade deste maravilhoso plano de salvação, ele funcionará para todos os que creem em Cristo, independentemente do citado conhecimento pleno.
Mas bem faremos em aumentar no conhecimento desta graça e do Senhor, conforme nos exorta a própria Palavra, para que jamais nos desviemos da Rocha na qual somos firmados por meio da fé.

“Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” ( 2 Pedro 3: 17-18 ).Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

EFEITOS EMBRIOTÓXOCOS; TERATOGÊNICOS ABORTIVOS DE PLANTAS MEDICINAIS:

O uso milenar de plantas medicinais mostrou ao longo dos anos, que determinadas plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto de vista científico, algumas pesquisas mostraram que muitas dessas plantas possuem substâncias agressivas e por essa razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de plantas medicinais são embriotóxico, teratogênico e abortivo, uma vez, que os constituintes da planta podem atravessar a placenta, chegar ao feto e gerar um desses efeitos. Este estudo objetiva fornecer uma listagem das principais plantas medicinais que tenham efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos comprovados, conhecendo as partes da planta utilizadas e seus respectivos nomes científicos, com a finalidade de alertar gestantes quanto aos riscos de seu uso. Nas pesquisas  encontramos, plantas como Arnica (Arnica montana), Artemísia (Artemisia vulgaris), Arruda (Ruta chalepensis/ Ruta graveolens), Barbatimão (Stryphnodendron polyphyllum), Boldo (Vernonia condensata) dentre outras, podem vir a gerar um desses efeitos. A partir deste estudo comprova-se que para a maioria das plantas medicinais não há dados a respeito da segurança de seu uso durante a gravidez.

Palavra chave: plantas medicinais; gestação; teratogênico; embriotóxico; abortivo. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( UM PROGRAMA ADEQUADRO DE FITOTERÁPIA DEVE INCORPORAR UM CONJUNTO DE ATITUDES, VALORES E CRENÇAS, QUE CONSTITUEM UMA FILOSOFIA DE VIDA E NÃO MEIRAMENTE UMA PORÇÃO DE REMÉDIOS ).

CAUSAS E EFEITOS:

( Mateus 8: 1-4 ) E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra. Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.

Naquela epóca um leproso era excluído do convíviu secular e familiar, sua vida era privada ele jamais podeiria sair para andar em público, deveria ficar em um lugar apropriado para sua doença fora da cidade e longe de sua familia e amigos, no lugar em que ele ficava havia muita sujeira e podridão pois na lei, tudo que era suspeito de lepra era lançado fora da cidade e isso incluia roupas, cobertas, tendas e ornamentos vejamos o texto em que eles se baseavam:

( Levitico 14: 33-45 )

A lei acerca da lepra numa casa

“Falou mais o Senhor a Moisés e Arão, dizendo: Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos hei de dar por possessão, e eu enviar a praga da lepra a alguma casa da terra da vossa possessão, então, virá aquele de quem for a casa e o fará saber ao sacerdote, dizendo: Parece-me que há como que praga em minha casa. E o sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que venha o sacerdote para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado; e, depois, virá o sacerdote, para examinar a casa; e, vendo a praga, e eis que, se a praga nas paredes da casa tem covinhas verdes ou vermelhas, e parecem mais fundas do que a parede, então, o sacerdote sairá daquela casa para fora da porta da casa e cerrará a casa por sete dias. Depois, tornará o sacerdote ao sétimo dia e examinará; e, se vir que a praga nas paredes da casa se tem estendido, então, o sacerdote ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga e que as lancem fora da cidade num lugar imundo; e fará raspar a casa por dentro ao redor, e o pó que houverem raspado lançarão fora da cidade num lugar imundo. Depois, tomarão outras pedras e as porão no lugar das primeiras pedras; e outro barro se tomará, e a casa se rebocará. Porém, se a praga tornar e brotar na casa, depois de se arrancarem as pedras, e depois de a casa ser raspada, e depois de ser rebocada, então, o sacerdote entrará, e, examinando, eis que, se a praga na casa se tem estendido, lepra roedora há na casa; imunda está. Portanto, se derribará a casa, as suas pedras e a sua madeira, como também todo o barro da casa; e se levará tudo para fora da cidade, a um lugar imundo.”

Imagine agora o processo que o leproso passava, nada contribuia para sua cura, existia também o fato que é registrado no capitulo 13 de Levítico, em que a pessoa que estivesse com suspeita de lepra ficava em observação durante sete dias em um lugar reservado após ser examinado pelo sacerdote, então passados os sete dias sem se banhar, era mais uma vez examinado e se a doença estivesse espalhado pelo corpo então era lançado para fora do arraial em ( Número 5:1-4) diz:

“E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Ordena aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com algum morto. Desde o homem até à mulher os lançareis; fora do arraial os lançareis, para que não contaminem os seus arraiais, no meio dos quais eu habito. E os filhos de Israel fizeram assim, e os lançaram fora do arraial; como o Senhor falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.”

( Levitico 13: 45-46 ) “Também as vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgados, e a sua cabeça será descoberta; e cobrirá o lábio superior e clamará: Imundo, imundo. Todos os dias em que a praga estiver nele, será imundo; imundo está, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.”

Uma vida de solidão, sua companheira se chamava “falta de afeto”, ninguém podia tocá-lo, e foi um leproso nessas condições, que desafiou a religiosidade e foi encontrar Jesus.

No versículo que lemos o cenário não era a favor do leproso, pois quando Jesus “desceu” do monte uma multidão se aproxima para recebe-lo, notem “uma multidão” estava naquele local, um leproso estava proibido de se relacionar socialmente, sua vida era a mais pura solidão como lemos em  (Levitico 13: 45-46 ) mais ele foi ousado, enfrentou a multidão, dá até pra imaginar as pessoas se afastando e maldizendo o leproso. Daí uma atitude inesperada, ele se aproxima de Jesus e o adora, aquilo mexe com o coração de Cristo, depois de adorar o leproso diz: Se o Senhor quiser, pode me tornar limpo.

Para cada atitude que tomamos Deus nos responde com reciprocidade, o leproso desafiou a religiosidade com a sua ousadia enfrentando a multidão; Jesus desafia a religiosidade em resposta àquela ação do leproso “tocando nele”.
Ninguém podia tocar no leproso, mas Jesus tocou, e foi muito mais além ele o curou dizendo: Quero, seja limpo!!

É assim que hoje muitas pessoas estão vivendo,”leprosos”, financeiramente, espiritualmente, emocionalmente, ou até mesmo físícamente.

Como sair, se nada é favorável”?” Como desabafar, se não tem um ombro amigo”?”

Você precisa fazer como aquele leproso, vença a solidão a religiosidade que te diz que é um karma, ou aquilo que está no seu consciente dizendo que já é tarde demais para sair do buraco, se aproxime de Jesus Cristo e ele se aproximará a você, Adore a Ele, Ele quer tocar em você!!!
A religiosidade pode te lançar fora, os amigos podem te lançar fora; Mas Cristo diz em ( João 6-37 )Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE,  NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ,  E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, abril 23

NUTRACÊUTICOS: ASPECTOS LEGAIS E CIENTÍFICOS:

Os nutracêuticos vêm se destacando por apresentarem diversos benefícios à saúde, prevenindo e auxiliando no tratamento de doenças. Os ácidos graxos poli-insaturados (AG), os carotenoides, os flavonoides e as isoflavonas estão entre os mais consumidos. Este artigo objetivou pesquisar definições, regulamentações, comprovações sobre eficácia, tratamento e reações adversas dos nutracêuticos. Os AG apresentam propriedades cicatrizantes, imunorreguladoras e anti-inflamatórias, porém indivíduos com hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, e doenças cardiovasculares devem ter cautela no uso. O betacaroteno previne câncer, doenças cardiovasculares e renais, dentre outras, por outro lado, em fumantes pode aumentar a incidência de câncer de pulmão. Entre os flavonoides, a quercetina se destaca pelos seus efeitos antioxidantes, protetor dos sistemas renal, cardiovascular e hepático, porém deve ser evitada por pacientes hipotensos. As isoflavonas são uteis nos sintomas da menopausa, incluindo a depressão. O uso de nutracêuticos pode trazer benefícios à saúde, contudo deve ser avaliado o uso caso a caso. Além disso, há a necessidade de uma legislação específica para normatização desses produtos, que alavancaria mais estudos que assegurem a sua eficácia oportunizando um tratamento efetivo e seguro." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( QUANDO A ALIMENTAÇÃO E RUIM, A MEDICINA NÃO FUNCIONA, QUANDO A ALIMENTAÇÃO E BOA, A MEDICINA NÃO É NECESSÁRIA ).

Ó SENHOR TÚ ÉS UM DEUS TREMENDO; ( SALMO 68 )

Deus, estabelecido como rei sobre todas as nações, domina sobre os homens e merece a adoração das suas criaturas. No Salmo 68, Davi vê o Senhor na sua posição exaltada como libertador e protetor de Israel cujo poder se estende a todos os outros povos. As nações que ameaçavam a segurança de Israel se humilham diante do Rei dos reis.

O título do Salmo, como é comum na maioria desses hinos, não identifica uma ocasião específica que levou Davi a escrever. Como ele enfatiza o conceito da santa morada de Deus (verso 5) e o templo em Jerusalém (verso 29), parece provável que o Salmo fosse ocasionado ou pela chegada da Arca da Aliança em Jerusalém, ou pelo trabalho de Davi em organizar o culto e preparar para a construção do templo permanente, que seria realizada por seu filho Salomão. 

Este Salmo se divide conforme o desdobramento da sua mensagem: (1) As reações opostas quando Deus se levanta (versos 1 a 3); (2) Os justos chamados a adorar porque Deus merece a honra (versos 4 a 6); (3) Começando com a proteção divina na jornada dos israelitas no deserto, Davi traça a história de mais de 400 anos como se fosse a viagem de Deus para chegar no seu templo em Jerusalém (versos 7 a 29); (4) da sua exaltada posição, Deus julga as nações, e elas se submetem à sua autoridade (versos 30 a 31); (5) as nações são convocadas para louvar ao Senhor (versos 32 a 35).

“Levanta-se Deus, dispersam-se os seus inimigos; da sua presença fogem os que o aborrecem” (verso 1). O Salmo inicia com as palavras usadas por Moisés quando Israel partia dos seus acampamentos no deserto (Números 10:34-36). Deus guiava e protegia seu povo, espantando os inimigos no caminho. A presença de Deus assustava seus adversários e deu motivo de alegria aos justos, que cantavam louvores exaltando o nome do Senhor (versos 2 a 4). Várias vezes na Bíblia, encontramos trechos que falam de Deus se levantar para vencer seus inimigos.

Davi cita alguns montes, mostrando que a glória de Deus elevou Sião acima de montanhas bem mais altas. Ele começa com Sinai, o monte onde o Senhor revelou sua lei aos israelitas, dizendo que esse monte “se abalou na presença de Deus” (verso 8; veja Êxodo 19:16-19). É possível que Zalmom (verso 14) seja uma referência ao monte Salmom, onde o filho de Gideão se exaltou antes de ser derrubado por uma mulher (Juízes 9:47-56). O poder de Deus para dispersar os reis inimigos é como o sopro divino que causa a neve a cair sobre o monte. Basã identifica a região do monte Hermom, um dos mais altos da terra de Israel. Embora Jerusalém não chegasse perto da elevação dessa montanha, a presença de Deus elevou a cidade para um nível mais alto ainda: “Por que olhais com inveja, ó montes elevados, o monte que Deus escolheu para sua habitação?” (verso 16). Afinal, o poder não está na altura das montanhas majestosas e sim, na força do próprio Senhor: “Reúne, ó Deus, a tua força, força divina que usaste a nosso favor, oriunda do teu templo em Jerusalém” (versos 28 e 29). 

No Salmo 68, Davi vê uma procissão na qual o divino rei chega ao seu santuário para receber tributos e honra dos reis e povos subordinados ao seu poder. A linguagem sugere a subida da Arca da Aliança a Jerusalém (1 Crônicas 15 e 16), ou os planos de levar esse móvel da tenda temporária ao templo projetado por Davi e construído durante o reinado do seu filho e sucessor, Salomão (1 Crônicas 22,28,29; 2 Crônicas 3-5). “Viu-se, ó Deus, o teu cortejo, o cortejo do meu Deus, do meu Rei, no santuário. Os cantores iam adiante, atrás, os tocadores de instrumentos de cordas, em meio às donzelas com adufes” (versos 24 e 25). Ele termina o Salmo com estas palavras de louvor: “Ó Deus, tu és tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel, ele dá força e poder ao povo. Bendito seja Deus” (verso 35).

A mensagem do Salmo 68 utiliza figuras de majestade conhecidas pelos homens para mostrar a sublimidade de Deus. Entre homens, os reis ocupam posições acima dos outros, e Deus é o Rei supremo. Em termos da topografia da terra, as montanhas chamam a nossa atenção, e o monte de Deus é elevado acima de todos os outros. Da sua posição elevada, Deus julga os violentos e cobiçosos e protege aqueles que confiam nele. Por isso, ele merece o respeito e a reverência de todos. Deus é tremendo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O USO DA FITOTERÁPIA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS:

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