domingo, julho 2

TERAPIAS COMPLEMENTARES; SINTOMA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR, REVISÃO SISTEMÁTICA DA SAÚDE DO HOMEM; FITOTERÁPIA E ELETROACUPUNTURA:

 Objetivo deste artigo e avaliar as evidências científicas sobre a efetividade das terapias complementares no controle de sintomas do trato urinário inferior na população masculina adulta e idosa. Método: revisão sistemática desenvolvida de acordo com o checklist PRISMA. Resultados: foram identificados 585 registros e selecionados 12 ensaios clínicos que atenderam aos critérios de inclusão. Os desfechos considerados pelos estudos para analisar a efetividade das terapias complementares foram questionários validados de avaliação da gravidade dos sintomas do trato urinário inferior (sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, micções frequentes, fluxo intermitente, fluxo fraco, dor ou dificuldade na micção, noctúria e urgência) e parâmetros da urodinâmica. Os estudos analisaram as terapias complementares fitoterapia (n=8) e eletroacupuntura (n=4). Seis estudos relacionados à fitoterapia mostraram significância estatística. A eletroacupuntura mostrou melhora significativa dos sintomas em dois estudos. Conclusão: a fitoterapia foi efetiva para controle dos sintomas frequência, urgência, noctúria, esvaziamento incompleto, intermitência, fluxo fraco e esforço para iniciar a micção. Para confirmação da efetividade da eletroacupuntura ainda serão necessárias pesquisas com metodologias bem delineadas para sanar as divergências entre os estudos desta revisão. " SEJA FONTE DE AMOR ".

QUAL O SIGNIFICADO DE TEÓLOGIA DO PACTO? ELA É BÍBLICA?

Teologia do Pacto é baseada na teoria de que Deus tem apenas um pacto com os homens (aliança / pacto da graça) e apenas um povo, representados pelos santos do Velho e do Novo Testamento – um povo, uma igreja e um plano para todos. Essas crenças exigem que aqueles que defendem a Teologia do Pacto interpretem profecias de uma forma não literal. Dispensacionalismo, por outro lado, é um sistema de teologia com duas características principais: (1) uma interpretação literal das Escrituras, principalmente profecia bíblica, e (2) uma distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.

Aqueles que defendem a Teologia do Pacto acreditam que existe, e sempre tem existido, apenas um povo de Deus. Eles acreditam que Israel era a Igreja do Velho Testamento, e a Igreja é Israel no Novo Testamento. As promessas de terra, muitos descendentes e benção feitas a Israel no Velho Testamento têm sido “espiritualizadas” e aplicadas à Igreja no Novo Testamento por causa da descrença de Israel e da sua rejeição do Messias. Aqueles que defendem a Teologia do Pacto não interpretam profecia no seu sentido natural. Por exemplo, em Apocalipse 20, o reino milenar de Cristo é descrito. A Teologia do Pacto diria que o número 1000 é simbólico e não significa realmente 1000 anos. Eles diriam que estamos no milênio agora, que o reino de Cristo com os santos está acontecendo agora mesmo no céu, e que o reino de 1000 anos é simbólico, começando com a primeira vinda de Cristo e terminando quando Ele retornar. 

De acordo com as Escrituras, a Teologia do Pacto está errada em como a nação de Israel é vista e como profecia é interpretada. O método adequado de interpretar as Escrituras é interpretá-la no seu sentido normal. A menos que o texto indique que está usando linguagem figurativa, o texto deve ser entendido literalmente. Quando as Escrituras falam de Israel, não está se referindo à Igreja, e quando está falando da Igreja, não está se referindo a Israel. Deus tem um plano para Israel e um outro plano para a Igreja. Além disso, em referência à profecia, todas as profecias cumpridas até agora foram cumpridas literalmente, não figurativamente. Cristo cumpriu literalmente as profecias do Velho Testamento sobre o Messias quando Ele veio uns 2000 mil anos atrás. Não há nenhum motivo para acharmos que as profecias ainda não cumpridas devem ser entendidas de uma forma figurativa. Assim como aquelas no passado, profecia futura vai ser realizada literalmente no futuro. 

Em ( Romanos 11:1 ) Paulo faz uma pergunta sobre o futuro de Israel e responde definitivamente: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum!” O resto do capítulo deixa bem claro que Israel passou por um “endurecimento”, ou seja, foi temporariamente colocada de lado “até que haja entrado a plenitude dos gentios” (Romanos 11:25). Israel não se tornou a Igreja, ao contrário, a Igreja foi “enxertada” (v.17) à raiz da família de Deus, criando um só corpo da união dos dois, permanecendo distintas quanto à origem, mas unidas em fé. Se a Igreja era para substituir Israel, a ilustração seria de uma árvore (Israel) sendo arrancada e substituída por uma outra (a Igreja). Mas a ilustração de um galho sendo enxertado em uma árvore é bem clara. Esse é o “mistério” do qual Paulo fala no versículo 25. Um mistério no Novo Testamento se refere a algo previamente não revelado, e a idéia de um outro grupo de pessoas fazendo parte do povo escolhido de Deus era novidade para os judeus daquela época. 

Vai Deus desamparar Seu povo Israel? Não, Deus não vai desamparar o Seu povo. Pelo contrário, a passagem a partir do versículo 26 diz: “todo o Israel será salvo”. No futuro, “Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.” Aqui está a promessa de Deus ao Seu povo escolhido para a sua futura restauração. Que plano glorioso! Não é de espantar que ao contemplar tal plano, Paulo exclamou: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” Deus é fiel, misericordioso e Seus planos são sempre perfeitos; um dia os judeus e gentios vão louvar ao Senhor Jesus Cristo como um só corpo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, julho 1

SISTEMA DE MEMÓRIA: "DEFINIÇÃO, TIPOS, EXERCÍCIOS E AVALIAÇÃO "

Em muitos aspectos, nossas recordações nos fazem ser quem somos, elas são a nossa essência como seres humanos. Porém, para que essas lembranças perdurem, necessitamos da memória; um conceito que apesar de ser conhecido por todos, não o conhecemos em profundidade. 

O que é a memória?

Memória é um termo que se refere a uma capacidade mental, cuja função é codificar, armazenar e recuperar informações. Ou seja, permite-nos guardar, no nosso interior, experiências tais como sentimentos, acontecimentos, imagens, ideias, etc. Resumindo, é graças à memória que podemos guardar qualquer elemento pertencente ao nosso passado.

Trata-se de uma função do cérebro essencial para a nossa aprendizagem e, portanto, para a nossa sobrevivência. Graças a ela podemos nos adaptar melhor às nossas necessidades e às do nosso entorno.

Do ponto de vista morfológico, a memória está intimamente relacionada com o hipocampoporém, vale ressaltar que existem várias regiões do cérebro que influenciam nesse processo. É interessante mencionar que os significados das palavras são armazenados no hemisfério direito, as lembranças de infância se conservam no córtex temporal, e os lobos frontais se encarregam da percepção e do pensamento.

Tipos de memória:

De acordo com a teoria multi-armazém de Richard Atkinson e Richard Shiffrin, a memória se divide em três tipos diferentes, o que afirma que as informações passam por diferentes lugares de armazenamento de acordo como são processadas. 

Memória sensorial:

De curta duração, registra informações através dos sentidos. Processa uma grande quantidade de estímulos que permanecem o tempo necessário para sua seleção e identificação para o seu posterior processamento.

Memória de curto prazo:

Também conhecida como operacional ou de trabalho. Sua capacidade é limitada, sendo capaz de reter poucos elementos por um curto período de tempo. Este tipo de memória se divide em quatro partes:

  • Agenda visuoespacial. É responsável pela manutenção ativa das informações (imagens). O que ocorre, por exemplo, no aprendizado de uma rota.
  • Armazenamento episódicoÉ um sistema especializado em integrar informações que provêm de diversas fontes. Dessa forma, representa as informações visuais, verbais, espaciais e temporais.
  • Bucle fonológico. Opera com informações verbais. Facilita a manutenção do processo de fala interna envolvida na memória a curto prazo, como ocorre quando memorizamos um número de telefone.
  • Sistema executivoSua tarefa é controlar e regular o sistema de memória operacional.

Memória de longo prazo:

É o tipo de memória que nos permite reter as informações por mais tempo. Essa categoria se divide em dois tipos:

  • Memória explícita. É o armazenamento consciente das informações. Está presente no reconhecimento de pessoas, lugares, objetos e tudo o que se relaciona com isso.
    • Memória semântica. Compreende todos os conhecimentos gerais que reunimos ao longo da nossa vida. Necessita-se para o uso da linguagem. Um exemplo disso seria saber que Roma é a capital da Itália.
    • Memória episódica. Caracteriza-se pelas recordações de acontecimentos ou experiências pessoais, como por exemplo, o dia do nosso casamento.
  • Memória implícita. É o armazenamento inconsciente das informações. Refere-se às ações que realizamos automaticamente, como por exemplo, andar de bicicleta.

Como trabalhar a memória?

Às vezes esquecemos certas coisas, como o nome de uma pessoa ou o lugar onde deixamos o celular. Muitas vezes são meros esquecimentos, porém se esses episódios passam a se tornar frequentes, isso pode ser um sintoma de deterioro cognitivo. Felizmente, podemos melhorar o funcionamento da nossa memória através de treinamento. Se nossa memória for exercitada com frequência, é possível melhorá-la, e inclusive prevenir seu deterioro.

Existem diferentes exercícios que nos permitem treinar esse processo mental.

A leitura:

A leitura é altamente recomendada, pois ajuda a estimular diferentes áreas do cérebro como, por exemplo, a memória. Além disso, aumenta a capacidade de armazenamento e promove a criação de novas conexões neuronais. Ler é tão importante para a memória, quanto correr é para um maratonista.

O xadrez:

Jogar xadrez gera muitos benefícios, pois estimula o hipocampo e melhora a comunicação entre os diferentes hemisférios, isso se dá devido à mudança neuronal que ativa um conjunto de vias cerebrais. Ou seja, nos tornamos especialistas na retenção prolongada de informações.

Novos conhecimentos:

A aprendizagem impulsiona novas conexões sinápticas, fortalecendo assim o nosso cérebro. Realizar uma nova atividade, como aprender a tocar um instrumento nos traz muitos benefícios, pois mantém a nossa mente ativa.

Observar fotografias:

O exercício consiste em ver fotografias e tentar lembrar dos episódios ligados a cada uma delas. É uma prática simples e muito útil. Vale ressaltar que quanto mais antiga for a foto, maior será o desafio.

Hobbies/passatempo:

Jogos de raciocínio como sudoku ou palavras cruzadas são divertidos e benéficos ao mesmo tempo; pois melhoram e reforçam a memória, além de agir em outras áreas como a linguagem ou cálculo.

Avaliação e estimulação cognitiva:

Em caso de sofrer de deterioro cognitivo, ir a um especialista é essencial. O profissional colocará toda a sua experiência à sua disposição para encontrar o melhor método para trabalhar a memória através da estimulação cognitiva.

A estimulação cognitiva reúne todas aquelas atividades direcionada para a manutenção ou melhoria do funcionamento mental e a desaceleração do deterioro, isso se dará através de diferentes exercícios com a ajuda de programas de estimulação. 

Um dos exercícios associados à memória chama-se «pares de animais», o qual consiste em descobrir os pares entre um conjunto de cartas viradas de boca para baixo. Além disso, permite trabalhar a memória de trabalho e a atenção seletiva. Outra atividade, nesse caso relacionada à memória semântica, chama-se «elementos comuns», a qual se baseia na seleção de uma série de elementos específicos entre um grupo de estímulos.

O QUE SIGNIFICA ÉTICA CRISTÃ?

"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória. Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência" (Colossenses 3:1-6).

Mais do que uma simples lista de “faça” ou “não faça”, a Bíblia nos dá instruções detalhadas de como um Cristão deve viver. A Bíblia é tudo que precisamos para saber como viver a vida Cristã. No entanto, a Bíblia não se dirige diretamente a exatamente todas as situações que vamos ter que encarar em nossas vidas. Como então ela é suficiente? Em situações assim é que temos que aplicar a Ética Cristã. 

A ciência define a ética como: “um grupo de princípios morais, o estudo da moralidade”. Portanto, Ética Cristã pode ser definida como os princípios que são derivados da fé Cristã e pelos quais agimos. Enquanto a Palavra de Deus talvez não cobre cada situação que temos que encarar em nossas vidas, seus princípios nos dão os padrões pelos quais devemos agir nas situações onde não temos instruções explícitas. Por exemplo, a Bíblia não diz nada diretamente sobre o uso ilegal de drogas, no entanto, baseado nos princípios que aprendemos das Escrituras, podemos saber que é errado. 

A Bíblia nos diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo e que devemos usá-lo para honrar a Deus (1 Coríntios 6:19-20). Por saber o que o uso de drogas causa ao nosso corpo – o dano que causa a vários órgãos – sabemos que usar drogas iria destruir o templo do Espírito Santo. Com certeza isso não iria honrar a Deus. A Bíblia também nos diz que devemos seguir as autoridades que Deus tem estabelecido (Romanos 13:1). Dada a natureza ilegal das drogas, ao usá-las não estaríamos nos submetendo às autoridades, pelo contrário, estaríamos nos rebelando contra elas. Isso significa que se drogas ilegais se tornassem legais, então não teria problema? Não sem violar o primeiro princípio. 

Ao usar os princípios que achamos nas Escrituras, os Cristãos podem determinar seu caminho em qualquer situação. Em alguns casos, vai ser bem simples, tais como as regras para a vida Cristã que encontramos em Colossenses 3. Em outros casos, no entanto, temos que cavar mais fundo. A melhor forma de fazer isso é orar e estudar a Palavra de Deus. O Espírito Santo habita em cada Cristão, e parte do seu papel é nos ensinar como viver: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (1 João 2:27). Então, ao meditarmos na Palavra de Deus e orarmos, o Espírito vai nos guiar e nos ensinar. Ele vai nos mostrar o princípio no qual precisamos nos apoiar para aquela situação.

Enquanto é verdade que a Palavra de Deus não se refere diretamente a toda situação que teremos que encarar em nossas vidas, ela ainda é completamente suficiente para vivermos a vida Cristã. Na maioria das situações, podemos ver claramente o que a Bíblia diz e seguir o percurso apropriado baseado nisso. Nos casos onde as Escrituras não nos dão instruções explícitas, precisamos procurar por princípios bíblicos que se aplicam a tal situação. Novamente, na maioria dos casos isso vai ser fácil de fazer. A maioria dos princípios que os Cristãos seguem são suficientes para a maioria das situações. No raro caso onde não há uma passagem bíblica nem um princípio aparentemente claro, precisamos depender de Deus. Precisamos orar, meditar em Sua Palavra e abrir-nos ao Espírito Santo. O Espírito vai usar a Bíblia para nos ensinar e guiar ao princípio que precisamos honrar para que possamos andar e viver como um Cristão deve viver! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, junho 30

QUAL O SIGNIFICADO DE APOLOGÉTICA CRISTÃ?

A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.

O versículo chave para a apologética Cristã é provavelmente 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques.

Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com frequência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. Enquando praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã.

Há dois aspectos / métodos básicos de apologética Cristã. O primeiro, conhecido como apologética clássica, envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade. O segundo, conhecido como apologética presuposicional, envolve confrontar as pressuposições (idéias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anti-Cristãs. Proponentes dos dois métodos de apologética Cristã geralmente discutem entre si sobre qual método é mais eficiente. Aparentaria ser bem mais produtivo usar os dois métodos, dependendo da pessoa e da situação.

Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). Essa é a essência da apologética Cristã! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, junho 29

TOXICIDADE DE FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS: POSSÍVEIS DANOS PELO SEU USO INDISCRIMINADO:

QUAIS SÃO AS TEORIAS DIFERENTES SOBRE A EXPIAÇÃO?

Por todo o curso da história da igreja, várias opiniões ou teorias diferentes sobre a expiação têm sido propostas por indivíduos ou organizações diferentes, algumas delas sendo verdadeiras, outras sendo falsas. Um dos motivos para isso é que o Velho e o Novo Testamento revelam muitas verdades sobre a expiação de Cristo, então é difícil, se não impossível, achar apenas uma “teoria” que engloba ou explica a riqueza dessa doutrina por completo. Ao contrário, o que descobrimos à medida que estudamos as Escrituras, é um retrato rico e de muitas faces sobre a redenção que Cristo tem executado. Um outro fator que contribui à existência de tantas teorias sobre a expiação é que muito do que podemos aprender sobre a expiação precisa ser compreendido da experiência e perspectiva do povo de Deus sob o sistema de sacrifícios do Velho Testamento. Já que ter uma opinião correta da expiação de Cristo é fundamental para entender a Bíblia como um todo, até mesmo uma análise das teorias diferentes pode nos ser útil.

A expiação de Cristo (seu propósito e o que cumpriu) é tão rica que muito tem sido escrito sobre esse assunto. O propósito desse estudo é providenciar um simples resumo das muitas teorias que têm sido propostas durante o percurso da história da igreja. Ao estudar as opiniões diferentes sobre a expiação, não devemos nunca esquecer do fato de que qualquer opinião que não reconhece o pecado do homem e o aspecto substitucionário da expiação é deficiente e herege. 

Teoria do Resgate pago a Satanás: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um resgate que foi pago a Satanás para comprar a liberdade do homem depois de ter sido seu escravo. Ela é baseada na crença de que a condição espiritual do homem é como um escravo de Satanás e que o significado da morte de Cristo foi para assegurar a vitória de Deus contra Satanás. Essa teoria tem pouco sustento bíblico (se é que tem qualquer sustento) e poucas pessoas defenderam essa opinião durante o curso da história da igreja. É herege porque acha que Satanás, e não Deus, foi quem exigiu o pagamento pelo pecado e completamente ignora as exigências da justiça de Deus como vemos nas Escrituras. Também tem uma opinião de Satanás ocupando uma posição mais alta do que a realidade e tendo mais poder do que ele realmente tem. Não há nenhum sustento bíblico para a idéia de que pecadores devem qualquer coisa a Satanás, e ao ler a Bíblia podemos ver que Deus é quem exige um pagamento pelo pecado.

Teoria da Recapitulação: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como uma ação para reverter o percurso da humanidade de desobediência a obediência. Ela acredita que a vida de Cristo resumiu todos os estágios da vida humana e ao fazer isso reverteu o percurso de desobediência iniciado por Adão. Essa teoria não tem nenhum sustento bíblico.

Teoria Dramática: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como tendo dois propósitos: assegurar a vitória em um conflito divino entre o bem e o mal, e ganhar a liberação do homem de sua escravidão a Satanás. O significado da morte de Cristo foi para assegurar a vitória de Deus contra Satanás e providenciar um caminho para redimir o mundo de sua escravidão ao mal.

Teoria Mística: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um triunfo de Cristo contra a Sua própria natureza pecaminosa através do poder do Espírito Santo. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que conhecimento dessa vitória vai influenciar o homem de uma forma mística e despertar sua “consciência de deus”. Eles também acreditam que a condição espiritual do homem não é o resultado do pecado, mas simplesmente uma falta de “consciência de Deus”. Claramente essa é umas das teorias mais hereges de todas, porque acreditar nessa teoria significa acreditar que Cristo tinha uma natureza pecaminosa. As Escrituras são bem claras ao declarar que Cristo era o perfeito Deus-homem e sem pecado em todo aspecto da Sua natureza (Hebreus 4-15 ). 

Teoria de Exemplo: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um exemplo de fé e obediência para encorajar o homem a ser obediente a Deus. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que o homem é espiritualmente vivo e que a vida de Cristo e a Sua expiação foram simplesmente um exemplo de fé verdadeira e obediência e deve servir como inspiração aos homens a viver uma vida semelhante de fé e obediência. Essa e a teoria da influência moral são semelhantes, pois ambas negam que a justiça de Deus exige um pagamento pelo pecado e que a morte de Cristo na cruz foi o pagamento. A diferença principal entre a teoria da influência moral e a teoria de exemplo é que a primeira diz que a morte de Cristo nos ensina o quanto Deus nos ama e a segunda diz que a morte de Cristo nos ensina a viver. Claro que Cristo com certeza é um exemplo que devemos seguir, até mesmo em Sua morte, mas a teoria do exemplo deixa de reconhecer a verdadeira condição espiritual do homem- morto em delitos e pecado (Efésios 2-1) – e que a justiça de Deus exige pagamento pelo pecado, o qual o homem não é capaz de pagar de forma alguma.

Teoria de Influência Moral: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como uma demonstração do amor de Deus que causa o coração do homem a abrandar e arrepender-se. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que o homem é espiritualmente doente e precisa de ajuda e que o homem é levado a aceitar o perdão de Deus ao ver o amor de Deus pelos homens. Eles acreditam que o propósito e significado da morte de Cristo foi demonstrar o amor de Deus pelos homens. Enquanto é verdade que a expiação de Cristo foi o exemplo supremo do amor de Deus, essa opinião também é herege porque nega a verdadeira condição espiritual do homem e nega que Deus realmente exige um pagamento pelo pecado. Essa teoria da expiação de Cristo deixa a humanidade sem um sacrifício verdadeiro e sem o pagamento pelo pecado.

Teoria Comercial: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como algo que traz honra infinita a Deus. Isso fez com que Deus desse a Cristo uma recompensa da qual Ele não precisava, e Cristo deu essa recompensa ao homem. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que a condição espiritual do homem é uma que desonra a Deus e a morte de Cristo, a qual trouxe honra infinita a Deus, pode ser usada pelos pecadores para obter salvação. Essa teoria, como muitas outras, nega o verdadeiro estado dos pecadores não regenerados e sua necessidade de uma natureza completamente nova, disponível apenas em Cristo (2 Coríntios 5-17). 

Teoria Governamental: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como demonstrando o quanto Deus valoriza Sua lei e como Ele encara o pecado. É através da morte de Cristo que Deus tem um motivo para perdoar os pecados daqueles que se arrependem e aceitam a morte substitucionária de Cristo. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que a condição espiritual do homem é uma de quem tem violado a lei moral de Deus e que o significado da morte de Cristo foi para ser um substituto pela penalidade do pecado. Porque Cristo pegou a penalidade do pecado, é possível que Deus perdoe legalmente aqueles que aceitam Cristo como seu substituto. Essa teoria falha em não ensinar que Cristo realmente pagou pela penalidade dos pecados reais de qualquer povo, e mostra ao invés disso que Seu sofrimento apenas mostrou à humanidade que as leis de Deus foram quebradas e que algum tipo de penalidade foi paga.

Teoria da Substituição Penal: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como sendo um sacrifício substitucionário que satisfez as exigências da justiça Deus sobre o pecado. Ao fazer isso, Cristo pagou a penalidade pelo pecado dos homens por trazer perdão, por imputar justiça e por reconciliar o homem a Deus. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que todos os aspectos do homem - sua mente, vontade e emoções- têm sido contaminados pelo pecado. Também acreditam que o homem é espiritualmente depravado e morto. Essa teoria acredita que a morte de Cristo pagou a penalidade do pecado por aqueles que Deus elegeu e escolheu salvar, e que através de arrependimento o homem pode aceitar a substituição de Cristo como pagamento pelo seu pecado. Essa teoria se alinha com a Bíblia de uma forma mais correta em sua opinião do pecado, da natureza do homem e sobre os resultados da morte de Cristo na cruz! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?