sexta-feira, julho 14

O QUE SIGNIFICA SIGNIFICA TEÓLOGIA NARRATIVA:

A teologia narrativa, também chamada de teologia "pós-liberal", foi desenvolvida durante a última metade do século XX. Foi inspirada por um grupo de teólogos na Yale Divinity School. Seus fundadores, George Lindbeck, Hans Wilhelm Frei e outros estudiosos, foram influenciados por Karl Barth, Tomás de Aquino e, até certo ponto, a nouvelle théologie -- uma escola de pensamento liderada por católicos franceses como Henri de Lubac que propunha uma reforma na Igreja Católica.

A teologia narrativa é a ideia de que o uso da Bíblia pela teologia cristã deva se concentrar em uma representação narrativa da fé, em vez de desenvolver um conjunto de proposições fundamentadas pelas próprias Escrituras ou pelo que comumente se chama de "teologia sistemática". Basicamente, a teologia narrativa é um termo bastante amplo, mas muitas vezes se refere à abordagem da teologia que busca o significado na história. Isto é tipicamente unido a uma rejeição do significado derivado de verdades proposicionais ou de sua teologia sistemática.

Outras vezes, a teologia narrativa está associada à ideia de que não devamos primeiramente aprender princípios, regras ou leis da Escritura, mas sim aprender a nos relacionar com Deus e a desempenhar nossa parte no panorama maior da nossa salvação. Tem havido muitos debates e críticos dos assuntos centrados na teologia narrativa ou pós-liberal, inclusive a incomensurabilidade, o sectarismo, o fideísmo, o relativismo e a verdade.

No entanto, quando usada corretamente, a teologia narrativa pode fornecer blocos de construção para a teologia sistemática e para a teologia bíblica (ou seja, a história progressiva de Deus revelando-se à humanidade). A teologia narrativa ensina que a Bíblia é vista como a história da interação de Deus com o Seu povo. Os defensores da teologia narrativa sustentam que isso não significa que a Bíblia não faça asserções de verdade proposicionais, mas que o propósito primário da Escritura é registrar a relação entre Deus e Seu povo, e como hoje, neste mundo pós-moderno, podemos continuar nesta história. Isto deve, então, prevalecer sobre a análise mais rigorosa da teologia sistemática. Os defensores da teologia narrativa prosseguem argumentando que a teologia narrativa é menos propensa a usar versículos fora do contexto para apoiar posições doutrinais.

Existem outros aspectos da teologia narrativa que são benéficos. Por exemplo, os relatos da Bíblia estão lá para nos ensinar a verdade, e devemos aprender com essas verdades e aplicar suas lições para nossas vidas. Como tal, devemos interpretar e aplicar esses relatos de acordo com as intenções originais dos autores da Escritura - é por isso que foram preservados para nós (ver Romanos 15-4 ). Uma outra influência positiva da teologia narrativa é que fortalece o valor da comunidade. Nos tempos modernos, as pessoas muitas vezes centralizam o Cristianismo em torno da fé individual, mas a história da bíblia sobre o relacionamento de Deus com o povo dele nos lembra que a comunidade é essencial. 

É verdade que a Bíblia contém enormes partes de narrativa que se destinam a transmitir a verdade para nós, por isso é importante que adotemos alguma forma de teologia narrativa. No entanto, a teologia narrativa tem, de fato, seus problemas, especialmente quando usada de forma irresponsável. E, sem dúvida, isso ocorre até mesmo em círculos conservadores. Isto é especialmente verdadeiro quando seus mestres e pregadores não estão preocupados com o significado original da Bíblia e são conduzidos por suas próprias intuições ou por suas próprias respostas às Escrituras. Como resultado, a narrativa é frequentemente usada de maneira prejudicial.

A teologia narrativa também tem sido mal utilizada quando as pessoas determinam que a narrativa não tem uma teologia sistemática subjacente ou que a teologia subjacente não pode ser conhecida. Nesses casos, está implícito que as lições das narrativas podem ser compreendidas de forma independente das cosmovisões dos escritores originais ou dos autores do próprio texto. Basicamente, isso resulta em falsos ensinamentos com alguns defensores da teologia narrativa movendo-se diretamente da história para a aplicação e eliminando uma análise mais racional das Escrituras. Entretanto, na realidade, isso não pode ser feito. Talvez a influência mais óbvia da teologia narrativa seja encontrada na igreja emergente com sua desconfiança e relativamente baixo respeito pela teologia sistemática.

Os defensores da teologia narrativa, especialmente na igreja emergente, afirmam que a teologia não é algo sobre o qual possamos ser dogmáticos. Eles dizem que pessoas "boas" chegaram a diferentes conclusões ao longo dos anos, então por que se preocupar em fazer declarações conclusivas sobre a teologia? Assim, da sua perspectiva, a teologia não é algo concreto, absoluto e autoritário. Eles afirmam que no passado, as pessoas acreditavam de uma maneira ou de outra; alguém estava certo e alguém estava errado.

Como resultado de tudo isso, em algumas igrejas de hoje, o relativismo está completamente desenfreado. Ninguém parece saber quem está certo e quem está errado. E o que é pior é que isso não preocupa a ninguém. Consequentemente, a igreja cai presa do pós-modernismo secular, onde o que é verdade para um pode não ser verdade para outro. É onde a igreja tolera qualquer coisa e tudo e não se apoia em nada.

Alguns defensores da teologia narrativa, como no movimento emergente da igreja, eliminam completamente a pregação. Alguém pode se sentar em uma reunião de amigos e compartilhar o que acha que Deus esteja fazendo em sua vida naquele dia ou semana. Pode até se referir a uma Escritura que se relaciona com sua jornada. No entanto, suas experiências e sentimentos são o ponto focal, não a Palavra de Deus. Eles narram uma história ou leem uma passagem da Escritura e param. Não há necessidade de exortar, repreender ou chamar à ação. Não se trata de se conformar a uma declaração autoritária da Escritura, mas apenas de usar as Escrituras para reforçar os desejos carnais.

A igreja é para ser o pilar e a defensora da verdade (1 Timóteo 3-15 ) e a verdade é um corpo de doutrina conforme estabelecido na Bíblia através da pessoa de Jesus Cristo. Embora tenha seus benefícios de outras maneiras, como vimos, a teologia narrativa tende a atrair os pós-modernistas que gostam de moldar a sua religião e seu "Deus" com base em como se sentem em um determinado dia ou sobre uma certa passagem da Escritura! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA " SEJA FONTE DE AMOR ".

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA E CERTOS ALIMENTOS QUE INTERAGEM COM A AÇÃO DOS MEDICAMENTOS:

Para a maior parte dos cânceres e doenças do sangue, o tratamento será realizado por meio de diferentes tipos de medicamentos – quimioterápicos, anticorpos monoclonais, antibióticos e corticoides são apenas alguns deles.

Realizar o tratamento correto vai muito além de seguir à risca as receitas médicas, que costumam conter a dose e a quantidade dos dias em que devem ser administrados os remédios. Para que os medicamentos apresentem os resultados esperados, todo o cuidado é pouco, incluindo a alimentação que será ingerida juntamente com eles.

Interação medicamentosa:

Esse evento clínico pode ocorrer com a interferência entre medicamento-medicamento, medicamento-alimento ou medicamento-drogas (álcool, cigarro e drogas ilícitas). Ou seja, a depender do medicamento, caso seja ingerido junto com um ou mais desses itens, é possível que a absorção, ação ou eliminação não seja eficaz.

E você pode estar se perguntando: mas até os alimentos atrapalham a ação de um remédio? Sim, eles podem atrapalhar. Isso porque o consumo de alimentos pode afetar o funcionamento do sistema digestório, levando a alterações na secreção biliar e enzimática, aumento ou diminuição do tempo de esvaziamento gástrico, alterações na motilidade intestinal e no fluxo sanguíneo.

Diante disso, a biodisponibilidade de alguns medicamentos pode ser alterada, ocasionando aumento, redução ou demora na absorção, levando à falha no tratamento ou a um elevado risco de efeitos colaterais. Alguns alimentos, como leite, também têm a capacidade de encapsular as moléculas dos medicamentos, impedindo com que eles exerçam suas atividades no organismo. A esse processo, damos o nome de quelação.

Chás x medicamentos:

Eles parecem inofensivos, afinal, são ervas infusionadas em água. Mas, dos variados benefícios que carregam, quando se trata de ingeri-los juntamente com um medicamento, a história muda.

Os produtos naturais, como os chás, também podem alterar a absorção de alguns medicamentos. A camomila, em doses elevadas, pode provocar paralisia dos músculos do aparelho digestivo. O boldo, pode aumentar a ação de medicamentos anti-hipertensivos, por exemplo. Já o funcho, potencializa o efeito do antibiótico Ciprofloxacina. O guaco, por sua vez, reduz a ação de anticoagulantes e a cáscara-sagrada pode causar alterações no funcionamento do intestino”.

Por isso, o consumo de chás deve ser comunicado e adaptado com o profissional habilitado. 

Sal e álcool também não são aliados dos remédios:

Com relação aos quimioterápicos, a restrição de alimentos vai variar conforme os efeitos colaterais que o paciente apresentar e conforme a particularidade de cada medicamento.

Antibióticos, de maneira geral, mexem com funcionamento intestinal, assim deve-se evitar alimentos ricos em fibras ou gordurosos. Já em caso de corticoides, alimentos ultraprocessados e o uso de sal em excesso devem ser evitados. Um ponto de atenção no tratamento com corticoides é a escolha correta dos alimentos ingeridos, uma vez que esse medicamento mexe com os níveis de cortisol (hormônio do estresse), aumentando a irritabilidade e o apetite do paciente.

Já as bebidas alcoólicas, aumentam a eliminação do medicamento pelo corpo, diminuindo seu efeito. Pode ocorrer uma sobrecarga no fígado, já que a bebida e o medicamento serão metabolizados nesse mesmo órgão.

O que fazer para não ter uma interação medicamentosa?

É sempre importante manter uma comunicação honesta com o profissional de saúde  informando o consumo, a quantidade e a frequência dos alimentos. 

Imatinibe x Toranja:

Pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) têm o Imatinibe como um de seus principais tratamentos, com excelentes respostas, possibilitando que tenham uma vida normal e livre da doença. Esse medicamento atua nos processos de proliferação e apoptose celular das células leucêmicas. No entanto, como é um comprimido para uso oral, necessita ser absorvido pelo trato gastrintestinal para poder agir. E, depois, para ser eliminado, depende de vários processos metabólicos que acontecem majoritariamente no fígado.

“A grapefruit (toranja) é um agente que inibe o metabolismo do CYP3A, uma enzima presente no intestino e fígado que participa também do mecanismo de absorção e metabolização do  medicamento. Recomenda-se cautela ao administrar imatinibe junto com inibidores potentes do CYP3A4,  pois eles podem levar ao aumento das concentrações plasmáticas do fármaco e esse tipo de interação aumenta o risco de ocorrência de efeitos adversos.  Portanto, evite consumir suco de toranja e outros alimentos que inibem o CYP3A4 enquanto estiver tomando imatinibe. Claro que a quantidade, a frequência de consumo e o tipo do alimento ingerido interferem de maneiras diferentes.  Se tiver dúvidas ou quiser tomar algum suplemento a base de plantas, como chás e remédios fitoterápicos, busque sempre orientação junto ão profissional de saúde. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ENTENDENDO O QUE SIGNIFICA RECORDAR, REPETIR E ELABORAR PARA PSICANÁLISE:

Antonio sergio/ psicanalista 

Você já teve a sensação de que a sua vida nunca vai para frente? Parece que você sempre toma as mesmas atitudes e nunca sai do lugar? Isso é mais normal do que você pensa! Muitas pessoas passam por isso e várias delas estão se sentindo assim nesse exato momento. De acordo com Freud, é necessário recordar, repetir e elaborar

O que é isso?

Imagino que você esteja agora com um ponto de interrogação enorme na sua cabeça. “Como essas três atitudes conseguirão resolver o meu problema existencial?”. Essa é uma boa pergunta, para refletir neste artigo.

Na verdade, explicarei aqui o que o pai da psicanálise disse sobre o assunto e imagino que as ideias serão bastante esclarecedoras. espero que, no final da sua leitura, você já consiga entender o que você precisa fazer para encarar o seu futuro de forma mais positiva. 

Freud tratou sobre essa questão em seu livro:

Se você tem a sensação de que está parado na vida, leia o texto “Recordar, repetir e elaborar” (1914) de Sigmund Freud. Isso porque o médico austríaco mostrou nesse texto a importância das pessoas procurarem um psicanalista.

Ao fazer uma análise, você irá se lembrar de várias coisas: da sua infância; dos desejos que você tinha, mas havia se esquecido; da origem de sintomas, etc. É importante destacar que nós fazemos essa rememoração porque temos em vista um objetivo: a elaboração de um novo futuro.

Afinal, ninguém fica satisfeito em ter uma vida que não sai do lugar. Para isso, é importante voltar ao passado para projetar um porvir mais atraente, Só com essa rápida explicação, você já deve ter entendido o porquê de Freud achar tão importante a recordação e elaboração. Mas e quanto à repetição? Por que será que ela é importante para ele? 

O que significa “repetir” para Freud:

Freud acreditava que não basta recordarmos coisas para conseguirmos melhorar o nosso futuro. Isso porque existem alguns conteúdos no nosso inconsciente que nos são pouco acessíveis por estarem muito reprimidos. Ainda assim, eles não podem ser ignorados já que dão origem a uma série de sintomas.

Por essa razão, Freud também destacou a necessidade da repetição. Para o pai da psicanálise, é possível acessar pela repetição os conteúdos que não são facilmente acessados no nosso inconsciente. É importante que você entenda que esse conceito não é uma recordação, mas sim um ato.

Freud acreditava que, antes de uma pessoa desenvolver a capacidade de compreender certas experiências (simbolizar), ela recalca aquilo que não é assimilado. No entanto, esse conteúdo reprimido pode se manifestar em forma de ato. Ele não pode ser recordado porque não foi simbolizado.

Exemplo da repetição:

Para exemplificar esse conceito, pensemos no caso de uma pessoa que sempre se relacionou com indivíduos agressivos. É possível que essa repetição de suas escolhas esteja relacionada a algum conteúdo inconsciente que ela não é capaz de recordar.

A repressão desse conteúdo pode ser justificada pela forma intensa como essa pessoa o vivenciou ou então pelo fato de essa experiência ter ocorrido em um momento que ela não era capaz de simbolizá-la.

Como ocorre a repetição na terapia:

A repetição acontece na terapia quando o paciente atua o conteúdo que está reprimido. Por exemplo, é possível que uma pessoa tenha recalcado um episódio de agressões verbais e acabe repetindo esse ato no seu cotidiano. Se esse for o caso, ela pode acabar fazendo o mesmo com o seu terapeuta no momento em que está sendo analisada.

Vale mencionar que as repetições podem acontecer a qualquer momento. É possível, por exemplo, que o paciente tenha as suas recordações de forma muito intensa e acabe recorrendo à repetição. O ideal é que, em algum momento, o paciente busque compreender o que originou essas repetições.

Como a elaboração acontece:

Ainda assim, mesmo que essa pessoa tenha essa descoberta, pode ser que ela demore para não fazer mais as repetições. Nesse caso, é necessário que o terapeuta tenha paciência porque esse processo é compreensível. Geralmente, leva tempo para as pessoas elaborarem de outro modo o conteúdo que estava reprimido.

Quando elas conseguirem fazer isso, elas poderão dar um novo sentido para essa experiência e os sintomas acabarão desaparecendo.

Como aplicar as ideias de Freud na sua vida:

Agora que você já entendeu as ideias de Freud sobre recordar, repetir e elaborar,  espero que você busque aplicá-las na sua vida. É importante tomar a atitude de recordar, repetir e elaborar certos conteúdos do seu inconsciente. Fazendo isso, você será capaz de se livrar de padrões de comportamento nocivos, vivendo de forma muito mais saudável.

Claro que, para isso acontecer, é necessário recorrer à psicanálise. Você só conseguirá passar por todos os processos apontados por Freud com a ajuda de um terapeuta. Sem ele, você não terá condições de identificar possíveis repetições em seu comportamento e também não conseguirá atribuir significado a elas.

Tendo essas questões em vista, espero ter esclarecido a importância da psicoterapia para o ser humano. Atualmente, muita gente não se preocupa em cuidar da sua saúde mental. Como estou te mostrando aqui, a psicanálise pode nos ajudar a resolver muitas questões que nos trazem sofrimento e comprometem o nosso bem-estar. " SEJA FONTE DE AMOR ".

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O QUE SIGNIFICA NEO-ORTODOXIA:

A neo-ortodoxia é um movimento religioso que começou após a Primeira Guerra Mundial como uma reação contra as ideias fracassadas do protestantismo liberal. Foi desenvolvida principalmente pelos teólogos suíços Karl Barth e Emil Brunner. Alguns a chamavam de "neo-ortodoxia" porque a viam como um ressurgimento da antiga teologia reformada. A neo-ortodoxia difere da ortodoxia "antiga" em suas opiniões sobre a Palavra de Deus e o pecado.

A visão ortodoxa sustenta que a Bíblia é a Palavra de Deus revelada, dada pela inspiração de Deus. Por inspiração, tanto verbal quanto mecânica, acredita-se que o Espírito Santo estava no controle total do escritor da Bíblia, quer ditando verbalmente tudo o que ele estava escrevendo ou usando a pessoa como uma ferramenta através da qual trabalhar. Esta doutrina de inspiração chega à conclusão lógica de que os manuscritos originais são sem erro ou contradição. A Bíblia é a revelação completa e suficiente de Deus. Duas passagens que apoiam esta visão são ( 2 Timóteo 3:16-17 e 2 Pedro 1:20-21 ).

A neo-ortodoxia define que Jesus é a Palavra de Deus ( João 1-1 ) e diz que a Bíblia é simplesmente a interpretação do homem das ações da Palavra. Assim, a Bíblia não é inspirada por Deus e, sendo um documento humano, várias partes dela podem não ser literalmente verdadeiras. Deus falou através da "história redentora", e Ele fala agora quando as pessoas "encontram" Jesus, mas a própria Bíblia não é verdade objetiva.

A neo-ortodoxia ensina que a Bíblia é um meio de revelação, enquanto a ortodoxia acredita que é revelação. Isso significa que, para o teólogo neo-ortodoxo, a revelação depende da experiência ( ou interpretação pessoal ) de cada indivíduo. A Bíblia apenas "torna-se" a Palavra de Deus quando Deus usa suas palavras para apontar alguém para Cristo. Os detalhes da Bíblia não são tão importantes quanto ter um encontro transformador com Jesus. Sendo assim, a verdade se torna uma experiência mística e não é definitivamente declarada na Bíblia.

A visão neo-ortodoxa do pecado é que ele é uma rejeição da nossa responsabilidade de tratar bem os nossos semelhantes. O resultado do pecado é a desumanização, acompanhada de maldade, falta de perdão, solidão e uma miríade de doenças sociais. A salvação vem para aqueles que têm um encontro subjetivo com Cristo - não é necessária nenhuma aceitação de um conjunto de verdades. A neo-ortodoxia coloca uma ênfase no trabalho social e na nossa responsabilidade ética de amar os outros.

A neo-ortodoxia tem influenciado os ramos menos conservadores das igrejas presbiterianas e luteranas nos Estados Unidos da América, juntamente com outras denominações. Embora seu propósito original, o de fornecer uma alternativa mais bíblica ao liberalismo, seja louvável, o ensino neo-ortodoxo, no entanto, traz consigo alguns perigos inerentes. Toda vez que a verdade é determinada de acordo com o que é relevante para a minha experiência, a possibilidade de relativismo existe. Qualquer doutrina que enxergue a Bíblia como um documento totalmente humano que contém erros corrompe o próprio fundamento do Cristianismo bíblico.

Não podemos realmente ter um "encontro" transformador com Jesus sem também acreditar em alguns fatos como apresentados na Bíblia. "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" ( Romanos 10:17 ). O conteúdo da nossa fé é a morte e ressurreição de Cristo  (1 Coríntios 15:3-4 ).

Os discípulos tiveram um "encontro" com Jesus em ( Lucas 24 ). No entanto, os discípulos inicialmente mal interpretaram o evento: "Eles, porém, surpresos e atemorizados, acreditavam estarem vendo um espírito"  (versículo 37 ). Não foi até que Jesus os informou da verdade (que Ele ressuscitou corporalmente) que compreenderam a realidade da situação. Em outras palavras, precisamos de um encontro com Jesus, mas também precisamos ter esse encontro interpretado pela verdade da Palavra de Deus. Caso contrário, a experiência pode nos desviar.

(Judas 1-3 ) nos exorta "a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos." A fé nos foi confiada através da Bíblia, a Palavra de Deus escrita. Não podemos duvidar da verdade de que Deus falou de forma inerrante e plena em Sua Palavra! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ". ( SEJA FONTE DE AMOR ).

quinta-feira, julho 13

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA ENTRE A VITAMINA B12 E O OMEOPRAZOL:

Interação entre alimentos e medicamentos podem acontecer quando um alimento ou um nutriente altera a eficácia de um medicamento, ou quando há influência sobre o estado nutricional do indivíduo. Essas interações compõem uma séria de dificuldades na prática médica e farmacêutica, pois podem aumentar ou diminuir os efeitos desejados e/ou os adversos, podendo influenciar na farmacocinética e na farmacodinâmica do medicamento, pois os processos poderão ser alterados, tendo como consequência uma deficiência em alguma dessas etapas ou até causar toxicidade. Neste artigo iremos mostrar a interação que ocorre entre o Omeprazol e a vitamina B12 (cobalamina). O Omeprazol é um fármaco pertencente à classe dos inibidores da bomba de prótons amplamente utilizado no manejo terapêutico de patologias do trato gastrointestinal, sendo considerado um medicamento seguro, porém vários estudos mostram que com o uso prolongado pode trazer alguns efeitos nocivos potencias, dentre os quais a deficiência da vitamina B12. Ressalta se que essa vitamina não é produzida pelo organismo, sua obtenção é exclusiva por via da dieta e sua absorção começa na boca e continua no final do intestino, portanto tal interação ocorre porque o Omeprazol inibe a absorção de vitamina B12. Entretanto essa vitamina possuía importante função de produzir células vermelhas no sangue, quando essa interação ocorre ela pode ser observada quando o paciente apresenta fadiga, estresse e até insônia. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, dos últimos 10 anos utilizando-se de obras e artigos que contenham o assunto, com intuito de conhecer mais afundo sobre o tema e apresentar, dentro da área de bromatologia, além das interações medicamentosas entre a vitamina B12 e o Omeprazol. Além disso, as bases de dados utilizados foram PUBMED, onde foi encontrado 20 artigos, porém somente 5 atingiram o perfil, mediante o uso dos seguintes descritores em português: Interação Medicamentosa, Omeprazol e Vitamina B12. Diante da revisão de literatura realizada neste estudo, pode-se concluir que as interações entre nutrientes e agentes anti ulcerativos, assim como o Omeprazol com alimentos ricos em vitamina B12 (carne, frango e leite), diante dos artigos lidos registramos que esses agentes diminuem a absorção deste nutriente, portanto, não devem ser ingeridos pelos pacientes alimentos ricos em vitamina B12 próximo ou durante a administração desses medicamentos .Sendo assim, é recomendado que a administração desses medicamentos devem ser feitas uma hora antes ou duas horas após as dietas dos pacientes com alimentos ricos em vitamina B12, uma vez que quando administrado próximo ou durante as refeições ocorre a redução da absorção. Há ainda estudos que relacionam o uso crônico com a má absorção do cálcio pelos ossos podendo levar assim a osteoporose. Os pesquisadores descobriram que, estatisticamente, a chance de uma pessoa ter uma fratura é 44% maior se faz uso de um inibidor de bomba de prótons por mais de um ano. Quanto mais longo o tempo de consumo do medicamento, maior a probabilidade de fraturas." SEJA FONTE DE AMOR ".

quarta-feira, julho 12

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DO USO DO EXTRATO SECO PADRONIZADO DE JUSTICIA PECTORALIS JACG.( ACONTHACEAE ) DURANTE A GESTAÇÃO DE RATAS WISTAR:

terça-feira, julho 11

NEUROPSICOLOGIA: O QUE É? O QUE ELA ESTUDA?

Como é de conhecimento universal, o nosso cérebro é onde todas as manifestações se centralizam. Por meio dele, conseguimos estabelecer as conexões e responder algumas perguntas sobre como e o porquê de alguns eventos. Veja o que é a Neuropsicologia, o que ela estuda e onde pode aprendê-la.

O que é e o que estuda a Neuropsicologia?

Neuropsicologia é um processo estudioso que visa trabalhar as relações entre cérebro e comportamento humano. Ela foi criada a partir da junção da Psicologia com a Neurologia, dando início a um trabalho conjunto. Com isso, se criou uma ferramenta adequada para estudar a relação do campo psíquico no físico e vice-versa.

Esse procedimento mira o seu trabalho nos estudos diretos das lesões cerebrais nas pessoas. A ideia aqui é montar um relatório completo que indique a influência das lesões no comportamento de uma pessoa afetada. Dessa forma, os cientistas podem fazer ligamentos sobre como os déficits são construídos e afetam a nossa cognição.

Atuando de forma conjunta, a Psicologia e Neurologia permitem uma melhor compreensão dos agravos no sistema nervoso. Isso se mostra bastante fundamental se tratando do órgão mais delicado e complexo do ser humano. Assim, o empenho contínuo dos especialistas garantem uma roupagem nova sobre o assunto constantemente.

Qual o caminho de trabalho?

A Neuropsicologia é uma ferramenta difícil de ser trabalhada, tecnicamente falando. Isso porque os neuropsicólogos se valem de uma série de testes para determinar algumas diretrizes da parte afetada. A ideia aqui e evitar qualquer equívoco com o paciente que está sendo trabalhado. Dessa forma, ainda que complexa, as etapas são extremamente necessárias.

Esses testes e procedimentos são conhecidos como avaliação neuropsicológica, se diferindo de outros tratamentos. Além de identificar e trabalhar a lesão, é construído aqui diagnósticos sobre os efeitos cognitivos que esta carrega. Dessa forma, as desordens neurológicas causadas por esses machucados podem ser visualizados em maior plenitude.

Com isso, é possível estabelecer a conexão entre a lesão e as consequências que esta trouxe. O que impressiona é a construção de um mapa virtual para avaliar cada caso. Isso é feito por meio de uma tomografia computadorizada, dando uma perspectiva real do problema. Comportamentalmente, a família ajuda a identificar as mudanças que o paciente sofreu após o acidente.

Quais pacientes estão adequados a esse procedimento:

A Neuropsicologia indica que a avaliação deve ser feita em pacientes com diagnósticos em que a lesão cerebral causou perdas. Com isso, é verificado se os pacientes trabalhados possuem sequelas em decorrência do trauma que passaram. Esse será o ponto de partida para os neuropsicólogos fazerem o seu trabalho.

Quando a avaliação neuropsicológica for iniciada, os profissionais de saúde saberão exatamente com o que estão lidando. Daí fica mais fácil ver o grau de integridade da região e o comprometimento de algumas funções a serem trabalhadas.

Ao fim disso, é dessa forma que o processo de reabilitação pode ser começado. A ideia dele é revitalizar as regiões afetadas e permitir maior qualidade de vida aos pacientes. Ela pode ser feita por meio de exercícios mentais que estimularão a região. Isso pode ser feito com desenhos, palavras-cruzadas, jogos de memória… Etc.

Quais pilares são estudados no exame?

A Neuropsicologia recorre ao estudo de várias funções para determinar a extensão do problema. Ainda que sua simplicidade não pareça tão importante, as conexões que estas fazem dão luz ao caminho a ser percorrido. Elas começam na:

Memória:

Algumas pessoas após os acidentes podem apresentar perda de memória. Isso porque o seu hipocampo, região que registra nossas vidas, acaba sendo afetado. Quando isso acontece, os médicos já sabem diretamente onde começar.

Linguagem:

A comunicação também é um complexo processo organizado em nosso cérebro. Por ser algo bastante delicado, está mais sensível a qualquer variação na sua estrutura física. Assim, se o cérebro sofrer lesões, a fala e comportamento se tornam mais complicados de serem feitos.

Atenção:

É preciso reunir alguns pilares para nos mantermos atentos a determinados objetos. É por isso que algumas síndromes e outras doenças têm a desatenção como sintoma claro. O indivíduo não possui a estrutura necessária para focalizar em algo.

Raciocínio:

Sendo um dos pilares mais difíceis da lista, o raciocínio necessita de um conjunto de fatores para ser feito adequadamente. Isso inclui as conexões físicas do nosso cérebro, já que conduzem a informação de comando. Quando lesionadas, tal caminho se mostra obstruído a qualquer pensamento.

Humor:

Por incrível que pareça, alguns pacientes mudam de humor após o recebimento de traumas. Regiões específicas em seus cérebros levaram a uma alteração na percepção e comportamento deste no mundo. É como se desenvolvesse uma outra persona ali.

Percepção da visão:

Por fim, muitos, infelizmente, acabam perdendo a sua visão. Os canais pelos quais as mensagens visuais são interpretadas também acabam obstruídos durante um traumatismo. Para quem se desvencilhou das outras, esta se mostra uma sequela desafiadora.

Considerações finais: Neuropsicologia:

A Neuropsicologia visa reestruturar aspectos perdidos na estrutura nervosa de um indivíduo. Por meio dela, compreendemos a relação entre lesão e as consequências que esta traz, dependendo do local atingido. Dessa forma, podemos determinar os caminhos necessários à reabilitação do paciente."SEJA FONTE DE AMOR"

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?