quarta-feira, setembro 6

SUICÍDIO: QUAL O SIGNIFICADO PARA PSICANÁLISE?

Para a Psicanálise, o suicídio é uma atuação. Ele surge quando acontece uma “fenda", uma desarticulação entre o pensamento e o ato. A intenção quer, por via do ato, evitar a dor psíquica. Ele resulta de uma luta constante entre a vida e a morte, em que a última acaba prevalecendo. Ele é também um “paradoxo”. Não é morrer que a pessoa quer, ela não quer é mais viver. Não quer a morte, o que deseja é livrar-se do sofrimento.

O desejo de morrer tem um significado distinto para cada ser humano que tenta o suicídio. As mortes trazem consigo construções ao longo da vida. Muitas vezes, a pessoa está reeditando situações e afetos que vivenciara na infância. Ela revive traumas, sentimentos de rejeição, insegurança e abandono. Percebe-se nestes indivíduos a existência de uma vulnerabilidade psíquica. Algumas pessoas estão mais vulneráveis a cometer suicídio do que outras. A depressão e a melancolia são destacadas entre as doenças vulneráveis.

Em uma constituição psíquica melancólica, a pessoa está constantemente flertando com a morte. Freud, em seu trabalho “Luto e melancolia” (1917/1986), descreve a melancolia como a incapacidade de realizar o luto. Tomando a melancolia como ponto de partida para uma possível compreensão do suicídio, Freud aponta a renúncia à autopreservação, o desapego à vida, a incapacidade de amar, a diminuição da autoestima e a expectativa de autopunição que levariam ao desinvestimento no desejo de viver.

É importante destacar que as hipóteses freudianas a respeito do suicídio, pautadas na melancolia, têm, como pano de fundo, a predominância da pulsão de morte. Outros autores psicanalíticos veem a morte como um parto ao contrário, no qual se deseja o reencontro simbiótico com a mãe, vivido na infância, em uma espécie de útero.

Os suicídios podem acontecer também em um contexto em que não há lugar para a tristeza e para a dor, em que não é permitido errar e falhar, no qual as pessoas sentem-se incapazes de atender a essa demanda. Outras vezes, há um desprezo pela vida, uma vida que não foi possível ser investida, um ressentimento ao ver-se não reconhecido entre seus iguais. Sente-se fracassado, com um sentimento de que não vale a pena viver se não puder ser visto.

Torna-se importante ressaltar que, na tentativa de suicídio, a pessoa está tentando desesperadamente comunicar seu sofrimento da melhor forma que pode; ela pede socorro de alguma maneira. Não é um ato para “chamar a atenção” e, sim, para “clamar atenção”. Reduzi-lo a “chamar a atenção” é minimizar a dor, não lhe creditando valor. Enfim, o suicídio é a resposta do indivíduo a um estado de dor insuportável, no qual não há possibilidade de elaboração ou simbolização dessa dor. A única forma de cessar o sofrimento é cessando a vida. Ele é, em última instancia, um questionamento radical a respeito do sentido de viver.

No entanto, a perda das ilusões precisa dar lugar a esperança. A escuta psicanalítica pode vir a promover, diante do risco inerente aos atos autodestrutivos, a construção de alternativas para o enfrentamento da dor psíquica e do sofrimento. A análise traz a possibilidade de boas experiências com seus pares. Um analista provedor de um continente, onde existe uma parceria para a construção de um espaço-mente, para pensar os pensamentos. Utilizando as ideias de Bion: “Ampliando continente-mente por meio da atividade investigativa, introduzindo dúvidas nas certezas, utilizando um filtro para suas produções agressivo-violentas, de forma que seja possível albergar outros conteúdos diferentes de destruição, violência e desamor”.

Prevenção do Suicídio:

O suicídio se trata de uma importante questão de saúde pública no mundo. De acordo com a OMS, o suicídio é a segunda causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos, principalmente em países de baixa renda. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio, todos os anos, no mundo. Um suicídio ocorre a cada 40 segundos, nos dados da OMS. O Brasil é o 8º país do mundo com números de suicídios confirmados. É a quarta maior causa de mortes entre jovens da mesma faixa etária. A cada 46 minutos, um suicídio. Embora nem todos os suicídios possam ser prevenidos, em 90% dos casos, podem ser evitados.

O suicídio é um tema complexo que leva muitos profissionais da saúde a refletirem sobre o que leva uma pessoa a tirar a própria vida e para o qual não existe uma única razão. Ele resulta da interação de vários fatores: biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, psiquiátricos, culturais e ambientais. Portanto, sua prevenção e controle não é uma tarefa fácil. Nem todo indivíduo acometido por um grande sofrimento pode ser auxiliado. No entanto, existem algumas ações e medidas que podem prevenir o suicídio.

Um passo importante nessa prevenção é poder identificar, abordar e manejar a ideação suicida. A maioria dá indícios e avisos de sua intenção, que não devem ser ignorados. A pessoa, de alguma maneira, pede ajuda por meio de sinais verbais e não verbais. É preciso estar atento a eles. Existem alguns sentimentos que denunciam esses sinais: culpa, desesperança, desamparo, desespero e depressão. A relação entre suicídio e depressão é estreita. Depressão é o diagnóstico mais comum observado nos suicídios. Sendo assim, torna-se fundamental dispensar o maior tempo possível para ouvir essas pessoas, efetivamente, em local apropriado, onde haja privacidade e sigilo. Ouvi-las com afeição, respeito e não julgamento. Com empatia, atenção e interesse, não diminuindo a importância dos seus sentimentos.

É essencial observar sentimentos de inferioridade, insegurança e autodesvalorização. Investigar se a pessoa se isola, apresenta dificuldades de relacionamento social e familiar e se apresenta também dificuldades para comer e dormir. Considerar com atenção, sentimentos e pensamentos em pessoas que possuem doenças crônicas. Observar se a pessoa faz uso de álcool e drogas com frequência. Esses comportamentos aumentam o risco de suicídio.

É necessário reduzir o máximo possível o acesso a métodos e formas de cometer suicídios como remédios controlados, pesticidas, armas de fogo e utensílios para este fim. É importante, também, permanecer o maior tempo possível ao lado da pessoa com intenção suicida, além de conversar com a família e amigos sobre essas intenções. Portanto, levar a sério uma ameaça de suicídio é sempre muito importante. Cria-se uma possibilidade de que essa pessoa sinta-se vista e ouvida. Sendo ouvida, é possível criar a condição de começar a se entender, ter consciência da sua impulsividade e agressividade e assim poder se permitir fazer escolhas que a protejam de si mesma, além de gerar a esperança de assimilar e elaborar seu sofrimento.

Podemos Concluir que diante da ideação suicida, é fundamental procurar ajuda de profissionais da saúde como psicólogos, psicanalistas, psiquiatras.

terça-feira, setembro 5

OS OBSTÁCULOS NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO O QUE DIZ A PSICANÁLISE:

Antonio sergio/ psicanalista 
O psicanalista não trabalha com o tempo cronológico. Não é que o tempo decorrido de um relógio, dos meses e dos anos não importe, mas sim que os efeitos do tempo lógico, aquele que é singular, subjetivo, imperam.

A constituição do sujeito, sujeito de desejo, castrado, acontece permeando os tempos lógicos, os três tempos do Complexo de Édipo lacaniano.

Entretanto, pode haver dificuldades nesses tempos, questões que podem dificultar o atravessamento desse momento e implicar em questões nessa estruturação. 

Na delicada e sensível clínica dos tempos de constituição do sujeito, é necessário um olhar atento para fazer cortes.

SAIS DE SCHUSSLER O QUE É? COMO USAR?

O Dr. Samuel Hahnemann, pai da Homeopatia, descobriu experimentalmente junto com outros homeopatas, a utilidade dos sais inorgânicos para a recuperação da saúde. Sem embargo, não chegaram a precisar este conhecimento completamente.
Posteriormente, o dr. Wilhelm Heinrich Schüssler (1821-1898), médico fisiologista, homeopata, formalizou a investigação sobre 12 desses sais, que hoje levam seu nome.

O Dr. Schüssler sempre teve um grande interesse na Lei do Mínimo, a qual estabelece que a perda da saúde é devida à falta de certos minerais nas células.

Essas insuficiências somente podiam ser observadas nas cinzas dos corpos.
Sendo assim, ele analisou as cinzas de um grande número de pessoas que haviam sido cremadas e descobriu que em todos os seres humanos sempre há ausência ou deficiência de pelo menos dois sais bioquímicos.

Ao investigar tal acontecimento, Schüssler integrava expedientes clínicos de cada uma das pessoas cujas cinzas analisava. Neles anotava o nome e data de nascimento, assim como as enfermidades que havia padecido no transcurso de sua vida. A experimentação demonstrou que nos pacientes há pelo menos a carência de um sal fundamental, ou base, e de outro secundário ou complementar, o que propicia suas enfermidades.
Como resultado de suas investigações, chegou à conclusão de que se os tecidos não recebem do sangue a quantidade adequada de cada um dos 12 sais bioquímicos estudados, altera-se o movimento molecular dos sais nos tecidos e, consequentemente, se desequilibra o funcionamento das células e seu metabolismo, o que produz os fenômenos conhecidos como enfermidade.

É importante destacar que estes tipos de padecimentos são muito numerosos e frequentes. Mas enfermidades desta natureza desaparecem, assim que os tecidos recebem novamente os sais que requerem.
Dizia o dr. Schüssler que “…se no curso de uma enfermidade se atrasa à cura espontânea, então se administram os sais minerais adequados, em forma molecular (potencializadas ou dinamizadas). Essas moléculas passam ao sangue através da mucosa bucal e desencadeiam no foco da enfermidade um vivo movimento molecular. De novo se põe em marcha o intercâmbio de substâncias entre as células saudáveis e as enfermas, o que faz com que se produza à cura”.

FUNÇÕES:
São componentes das enzimas;
São essenciais para o sistema nervoso;
Transportam oxigênio;
São componentes dos hormônios;
Compõem a estrutura básica dos ossos e dos dentes;
Todos os sais são preparados a partir de substâncias minerais – são sais que ocorrem naturalmente nos tecidos do corpo humano;
A homeopatia emprega esses remédios para curar várias afecções simples.
 
FORMA DE USO:
O Dr. Schüssler observou que subministrando os sais em forma muito diluída a seus pacientes, estes se protegiam preventivamente ou se aliviavam com muita facilidade de suas alterações biológicas ou enfermidades. Isso se dá visto que cada um dos Sais Bioquímicos produz reações que permitem ao organismo realizar uma série de funções vitais, sendo que quando há deficiência de alguma delas, se propiciam os padecimentos.
Baseando-se nas leis naturais da Patologia Celular, Schüssler formalizou um guia terapêutico notável por sua simplicidade, que consiste no emprego dos 12 sais inorgânicos que são fundamentais para o funcionamento adequado das células que constituem o corpo humano.
Mais de um século de experiência intensiva, demonstra que esses remédios produzem os resultados desejados e esperados rapidamente, que são inofensivos e muito frequentemente originam curas que se consideram espontâneas.
Esses sais não se classificam como medicamentos. São considerados como alimentos, posto que são integrantes do corpo humano.

CONTRA-INDICAÇÕES:
As concentrações às quais se subministram os sais são extremamente baixas.
Não estão contra-indicadas uma com outra, pois somente resolvem as deficiências que o corpo pudesse ter de algum sal.
Por exemplo, uma pessoa com deficiência de Kalium Muriaticum pode tomar os 12 sais, porém só absorverá Kalium Muriaticum e os outros as desprezará.
Acontece que, tomando os 12 sais de uma vez, aquele que se necessita será lentamente absorvido, mesmo assim, não têm efeitos colaterais.

Podemos Observar que Apesar de não haver contra-indicações os Sais de Schüssler devem ser tomados sob orientação médica ou terapêutica.

Sais de Schüssler;
Kalium Phosphoricum;
Natrium Sulphuricum;
Kalium Muriaticum;
Calcarea Fluoricum;
Magnesium Phosphoricum;
Kalium Sulphuricum;
Natrium Phosphoricum;
Calcarea Sulphuricum;
Silicea;
Calcarea Phosphoricum;
Natrium Muriaticum;
Ferrum Phosphoricum.
Calcarea fluorica (Calcium fluoratum) D6: Encontra-se no esmalte dos dentes, nos ossos e nas células da epiderme sobretudo onde exista tecido elástico. O agente descarga o aparelho circulatório e fortalece os pequenos vasos sanguíneos. Além disso, estimula a reabsorção dos endurecimentos vasculares.

Calcarea phosphorica (Calcium phosphoricum) D6: É o sal mais abundante no organismo humano. É o agente bioquímico responsável pela construção e o fortalecimento de todas as estruturas do organismo; fundamentalmente configura a massa óssea dura, ainda que está presente em todas as células. Calcium phosphoricum actua sobre as membranas celulares limitantes e intervém na síntese proteica. Lactentes, durante a infância e em épocas de desenvolvimento e crescimento).

Calcarea sulphurica (Calcium sulfuricum) D6: Encontra-se no fígado e vesícula biliar. Assim como a Silicea, tem uma grande utilidade em todos os processos purulentos. Aumenta a coagulação sanguínea e estimula o metabolismo.

Ferrum phosphoricum D12: A importância do ferro (Ferrum) no organismo é essencial e não há dúvida do papel vital que desempenha no nosso organismo. O ferro não só é um componente imprescindível da hemoglobina como se encontra em todas as células, intervém em múltiplos processos enzimáticos e exerce funções importantes nos mecanismos de defesa frente às infecções. Na infância é necessário para um crescimento normal. Pela mesma razão é imprescindível também durante a menstruação, na gestação e no período de amamentação. A proporção de ferro no organismo é de 4 a 5 gramas, de que três quartas partes correspondem à hemoglobina.

Kalium muriaticum (Kalium chloratum) D6: O potássio faz parte de todas as células, sobretudo leucócitos e eritrócitos. Como o sódio, possui efeitos fisiológicos específicos sobre a excitabilidade nervosa e muscular. Além disso intervém na síntese proteica e na utilização dos hidratos de carbono (efeito ativador do metabolismo). Em conjunto pode-se afirmar que o potássio é um componente imprescindível do organismo. O déficit de potássio causa alterações patológicas em diversos tecidos (músculo cardíaco e músculos esqueléticos, entre outros).

Kalium phosphoricum D6: É o sal orgânico mais significativo para a célula e é particularmente importante para o soro, os leucócitos, os distintos tecidos do organismo e as células cerebrais, nervosas e musculares. O déficit de potássio produz esgotamento destes órgãos, em ocasiões acompanhado de transtornos psíquicos, ânimo depressivo, ansiedade, abatimento e perda de memória.

Kalium sulphuricum D6: Encontra-se nas células da epiderme e células epiteliais da pele e mucosas, normalmente junto ao ferro, que o apoia na sua função de transporte de oxigénio na célula e de que se serve para ativar o metabolismo celular.

Kalium sulphuricum: É para o terceiro estádio de inflamação com secreções viscosas amareladas, já que o Ferrum phosphoricum é para o primeiro estádio de inflamação (inflamação seca sem secreção) e Natrum muriaticum (Kalium chloratum) para o segundo estádio de inflamação (secreções
viscosas).

Magnesia phosphorica D6: É o analgésico e antiespasmódico bioquímico por excelência. O magnésio ocupa o segundo lugar em importância depois do potássio entre os sais minerais do organismo humano. Aproximadamente a metade encontra-se no esqueleto, um terço no sistema muscular e o resto reparte-se entre nervos, cérebro, medula espinal, eritrócitos, fígado e glândula tiroide. O magnésio intervém em múltiplos processos enzimáticos. Possui propriedades antitrombóticas e antialérgicas e influi sobre a excitabilidade neuromuscular e a função cardíaca (prevenção do enfarto do miocárdio, entre outros). O magnésio diminui o metabolismo basal e reduz os níveis de colesterol no sangue.

Natrum muriaticum (Natrum chloratum) D6: Dos sais sódicos do organismo, o Natrum chloratum é o que tem a maior importância biológica. É absolutamente vital (essencial). Enquanto que o potássio está localizado na sua maior parte nas células, aproximadamente a metade do sódio se encontra no líquido extracelular e outro terço nos ossos e tecidos cartilaginosos. No estômago e no rim também existem concentrações intracelulares de sódio relativamente altas.

Natrum phosphoricum D6: Está muito estendido por todo o organismo: em células nervosas, nos músculos, nos eritrócitos e no tecido conjuntivo. Mantém o ácido úrico em solução para a eliminação através do rim. Natrum phosphoricum é importante para a eliminação dos produtos metabólicos. Também desempenha uma função essencial na troca de ácido carbônico (efeito tampão) e no metabolismo do ácido láctico que o organismo produz a partir do glicogênio com o trabalho muscular.

Natrum sulfuricum D6: Não se encontra nas células como nos líquidos teciduais. Tem por missão descongestionar o organismo, eliminar toxinas do metabolismo, desintoxicar o organismo e ativar o fluxo biliar.

Silicea D12: É imprescindível ao organismo (essencial) como componente do tecido conjuntivo. Silicea é importante para a constituição da pele e mucosas e para o crescimento de unhas, cabelo e ossos. Aumenta a capacidade de resistência e a resistência mecânica dos tecidos (“cosmético bioquímico”). Os pulmões, os gânglios linfáticos e as glândulas suprarrenais contêm quantidades importantes de Silicea. O silício, como componente principal da Silicea, é depois do oxigénio o segundo elemento mais frequente na superfície terrestre. Silicea está relacionado de forma especial com o metabolismo do cálcio. O ácido silícico intervém junto a outras substâncias na assimilação do cálcio contido nos alimentos. Ativa a formação do
colágeno e estimula a atividade dos fagócitos (“células devoradoras”), tão importantes para a defesa do organismo frente às infecções." DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ".

sexta-feira, setembro 1

METAIS PESADOS: O QUE SÃO É QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO?

Os metais pesados são elementos químicos que, na sua forma pura, se encontram sólidos e que podem ser tóxicos para o organismo quando consumidos, podendo causar danos em vários órgãos do corpo, como pulmões, rins, estômago e até cérebro.

Embora alguns metais pesados, como o cobre, seja importantes para o corpo em alguma quantidade, outros como o mercúrio ou o arsênico podem ser muito tóxicos, devendo ser evitados. Estes metais muitas vezes estão presentes na água contaminada e, por isso, podem acabar contaminando o ar e também os alimentos, causando problemas de saúde com o passar dos anos.

Os metais pesados não provocam sintomas quando entram pela primeira vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se acumulando dentro das células do corpo, provocando problemas como alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possam aumentar o risco de câncer.

Sintomas das 6 principais intoxicações:
Os 6 metais pesados que são mais perigosos para saúde são mercúrio, arsênio, chumbo, bário, cádmio e cromo. Dependendo do tipo de metal que se acumula no corpo, os sintomas podem variar:

1. Intoxicação por chumbo:
A intoxicação por chumbo é muitas vezes difícil de identificar, sendo que até pessoas aparentemente saudáveis podem ter níveis elevados de chumbo no organismo. No entanto, à medida que vai se acumulando no corpo, o chumbo parece causar:

Dor nas articulações e músculos;
Aumento da pressão arterial;
Dor abdominal constante;
Dificuldades de memória e concentração;
Anemia sem causa aparente.
Em casos mais graves pode ainda haver desenvolvimento de problemas nos rins, cérebro e, até, aborto em mulheres grávidas ou infertilidade nos homens.

Onde está presente: o chumbo pode ser encontrado em todo o ambiente, incluindo ar, água e solo, pois é um metal muito utilizado pela indústria para fazer objetos como pilhas, canos de água, tinta ou gasolina, por exemplo.

Como evitar a contaminação: deve-se evitar ter em casa objetos com este tipo de metal, especialmente na canalização ou nas tintas das paredes.

2. Intoxicação por arsênico:
Já o arsênico é um tipo de metal pesado que pode provocar o surgimento de:

Náuseas, vômitos e diarreia severa;
Dor de cabeça e tonturas;
Alteração do ritmo cardíaco;
Formigamento constante nas mãos e pés.
Estes sintomas podem aparecer em até 30 minutos. Porém quando as quantidades são muito baixas, este metal vai se acumulando lentamente no corpo e, nesses casos, existe também um risco muito aumentado de câncer na pele, pulmões, fígado ou bexiga.

Onde está presente: pode ser encontrado em tintas, corantes, medicamentos, sabonetes, assim como fertilizantes e pesticidas. Além disso, o arsênico também pode ser encontrado na água de poços privados que não são testados e desinfectados regularmente pela Companhia de Água e Esgotos.

Como evitar a contaminação: é aconselhado não utilizar materiais que contenham este tipo de metal na sua composição e evitar ingerir alimentos com corantes ou água não tratada.

3. Intoxicação por mercúrio:
A contaminação do organismo por mercúrio geralmente provoca sinais como:

Náuseas e vômitos;
Diarreia constante;
Sensação frequente de ansiedade;
Tremores;
Aumento da pressão arterial.
A longo prazo, a intoxicação por este tipo de metal pode também causar problemas nos rins e cérebro, assim como, alterações na visão, audição e problemas de memória.

Onde está presente: água contaminada, contato direto com mercúrio, contato com o interior de lâmpadas ou pilhas e alguns tratamentos dentários.

Como evitar a contaminação: não consumir água ou alimentos que pareçam estar contaminados, assim como trocar todos os objetos que possuem mercúrio na sua composição, especialmente termômetros e lâmpadas antigas.

Entenda melhor o que acontece no corpo quando é contaminado com mercúrio.

4. Intoxicação por bário:
O bário é um tipo de metal pesado que não provoca o surgimento de câncer, no entanto, pode causar sintomas como:

Vômitos;
Cólicas abdominais e diarreia;
Dificuldade para respirar;
Fraqueza muscular.
Além disso, algumas pessoas também podem apresentar aumento progressivo da pressão arterial.

Onde está presente: alguns tipos de lâmpadas fluorescentes, fogos de artifício, tintas, tijolos, peças de cerâmica, vidro, borracha e, até, alguns exames de diagnóstico.

Como evitar a contaminação: evitar frequentar locais de construção sem máscara de proteção para evitar inalar ou ingerir poeira contaminada com bário.

5. Intoxicação por cádmio:
A ingestão de cádmio pode provocar:

Dor de estômago;
Náusea e vômitos;
Diarreia.
Ao longo do tempo, a ingestão ou inalação deste metal pode ainda causar doenças nos rins, problemas nos pulmões e enfraquecimento dos ossos.

Onde está presente: em todos os tipos de solo ou pedras, assim como no carvão, fertilizantes minerais, pilhas e plásticos de alguns brinquedos.

Como evitar a contaminação: não utilizar materiais que contenham este tipo de metal na sua composição e evitar fumar, pois o cigarro possui carvão que facilita o contato entre o cádmio e os pulmões.

6. Intoxicação por cromo:
A principal forma de intoxicação por cromo acontece devido à inalação. Quando isso acontece podem surgir sintomas como:

Irritação no nariz;
Dificuldade para respirar;
Asma e tosse constante.
Já a longo prazo, podem surgir lesões permanentes no fígado, rins, sistema circulatório e pele.

Onde está presente: o cromo é utilizado para fazer objetos em inox, cimento, papel e borracha e, por isso, pode ser facilmente inalado em locais de construção ou durante a queima de papel ou borracha, por exemplo.

Como evitar a contaminação: deve-se frequentar locais de construção apenas com máscara e evitar fazer queima de papel ou borracha." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

quinta-feira, agosto 31

KAEMPFERIA GALANGA L. " AVANÇOS EM FITOQUIMICA, FARMACOLOGIA, TOXICOLOGIA E USOS ETNOMEDICINAIS "

K. galanga é uma erva medicinal aromática. É localmente na Índia e distribuído na China, Mianmar, Indonésia, Malásia e Tailândia. K. galanga é uma erva medicinal tradicional chinesa (TCHM), que tem sido aplicada para tratar resfriados, tosse seca, dores de dente, reumatismo, hipertensão e assim por diante. Além disso, tem sido amplamente utilizado como tempero devido aos seus aromas intensos. O objetivo desta revisão é compilar e atualizar os avanços atuais dos usos etnomedicinais, fitoquímicos, farmacológicos e toxicológicos de K. galanga . Todos os dados sobre K. galanga foram baseados em diferentes obras literárias clássicas, múltiplas bases de dados eletrônicas incluindo PubMed, etc. Os resultados mostraram que noventa e sete compostos foram identificados a partir do rizoma de K. galanga , incluindo terpenóides, fenólicos, dipeptídeos cíclicos, flavonóides, diarilheptanoides, ácidos graxos e ésteres. Estudos farmacológicos modernos revelaram que extratos ou metabólitos secundários da erva possuíam efeitos ant- inflamatórios, antioxidantes, antitumorais, antibacterianos e antiangiogênese, que estavam intimamente relacionados aos seus abundantes usos etnomedicinais. Concluindo, embora trabalhos de pesquisa anteriores tenham fornecido diversas informações sobre K. galanga, ainda são necessários estudos mais aprofundados para avaliar sistemicamente a fitoquímica, atividades farmacológicas, toxicidade e controle de qualidade desta erva. " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

domingo, agosto 27

O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE TRISTEZA?

Na Bíblia Deus diz que a tristeza é passageira, não dura para sempre (Salmos 30:5). Deus também sente tristeza (Jesus chorou) e se compadece de quem está triste. Haverá um tempo, quando formos morar no Céu, em que não haverá mais dor, choro nem tristeza.

A tristeza é um sentimento que faz parte da vida de toda a gente mas ninguém gosta de sentir. Na Bíblia encontramos muitos casos de pessoas contando suas tristezas a Deus (até há um livro inteiro chamado Lamentações). Eles não negavam os seus sentimentos mas eram honestos e pediam Sua ajudar para ultrapassar essas fases. Independentemente das causas, Deus está lá para nos consolar nos tempos tristes.

Em Eclesiastes 3:1-4 vemos que há um tempo para tudo, incluindo a tristeza. Isso também implica que a tristeza passa. Algumas vezes dura mais, outras menos, mas não é para sempre. Por isso, não é preciso se desesperar. Deus promete devolver a alegria a quem confia nele e espera com paciência (Salmos 40:1-3).

Todo cristão tem esta esperança: um dia vamos morar no Céu com Deus, onde não haverá mais tristeza nem choro (Apocalipse 21:4). E, enquanto estamos aqui na terra, temos de lembrar que Deus faz tudo, até os momentos de tristeza, resultar para nosso bem (Romanos 8:28).

Como posso deixar a tristeza?
Se sua tristeza dura há muito tempo, não é bom. Ficar sempre triste é uma doença chamada de depressão (Salmos 31:9). Daí você precisa de sair disso:

Peça ajuda a Deus para voltar a ter alegria (Salmos 51:12).
Procure o apoio de irmãos e líderes, familiares, não se isole (1 Tessalonicenses 5:14).
Não se desespere – acredite que vai passar (Salmos 42:11).
Agradeça a Deus pelas coisas boas, por mais pequenas que sejam (Colossenses 4:2).
Leia a Bíblia, ore e procure ouvir a Deus (Tiago 5:13), Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, agosto 26

POTENCIAL ANT-PARKINSON DA SILIMARINA: UMA VISÃO MECANICISTA E POSIÇÃO TERAPÊUTA:

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?