sábado, novembro 26

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " LEONORUS SIBIRICUS L. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Leonurus sibiricus L.
Família: 
Lamiaceae
Sinonímia científica: 
Lamium sibiricum (L.) Cordem.
Partes usadas: 
Folha, flor.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Alcaloides mono, sesqui e diterpenos, furanolactonas. Os extratos polares apresentam majoritariamente rutina, derivados e flavonas metoxiladas.
Propriedade terapêutica: 
Estomáquica, febrífugo, antirreumática, eupéptica.
Indicação terapêutica: 
Vômito, gastrenterite, bronquite, coqueluche.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: honeyweed, siberian motherwort
  • Espanhol: marahuanilla, marijuanilla

Origem, distribuição:
Originária da Malásia, a planta veio para a América e aparentemente é utilizada como substituta da Cannabis sativa na região de Chiapas (México),  onde é conhecida como "marahuanilla" ou "maconha pequena". Neste país, produtos comerciais são vendidos como cigarro.

Descrição:
Leonurus sibiricus L. é planta herbácea ereta, de 30-100 cm de altura. O caule possui seção quadrangular e filotaxia oposta cruzada, folhas simples, profundamente divididas, membranáceas, discolores e pecioladas.

Simples de crescer, são também ornamentais, apresentam uma atraente folhagem composta de flores roxas. Embora seja rica em alcaloides, ela não contém THC e deve seus efeitos alucinógenos a um composto ainda não identificado.

É conhecida como rubim ou macaé no Sul e Sudeste do Brasil. A planta é considerada invasora em lavouras agrícolas, presente em áreas abandonadas, com crescimento espontâneo em quase todo o território brasileiro.

Uso popular e medicinal:
As propriedades medicinais de L. sibiricus estão presentes em diferentes órgãos tais como folhas, que combatem reumatismo crônico e possuem atividade antibacteriana, evitando dermatites e outros problemas dermatológicos.

Na medicina chinesa, as sementes são consideradas afrodisíacas e a planta seca é prescrita como tonificante e usada em disfunções menstruais. As folhas e flores combatem vômitos e diarreias, além de serem eficientes contra resfriado, bronquite e coqueluche. Utilizada também na forma de chás nos casos de sangramento pósparto, menstruação excessiva, edema, abscessos e problemas renais.

A planta inteira, frequentemente fresca e na forma de infusos, é utilizada na medicina tradicional de diferentes populações também como diurética, hipotensora e reguladora da circulação. Estudos científicos comprovaram os efeitos uterotônicos de decoctos in vitro, depressores do sistema nervoso central em roedores e inseticidas de extratos obtidos de folhas.

 Dosagem e preparo:

Infusão. 20 g de folhas ou flores secas em 1/2 litro de água, tomar 3 vezes ao dia. 

Antirreumático (uso externo). Friccionar as folhas sobre as partes afetadas. 

Xarope. Colocar um punhado das folhas e flores picadas em 1 xícara de cafezinho de água fervente, abafar, coar, adicionar 2 xícaras (café) de açúcar, homogeneizar. Para adultos fornecer uma colher (sopa) 3 vezes por dia. Crianças podem tomar uma colher (chá) 3 vezes ao dia.

Articulações inflamadas (tintura, uso interno). Misturar 2 xícaras (café) de álcool de cereais e 1 xícara (café) de água a um punhado da erva picada, deixar em maceração por 7 dias, agitar sempre, coar, armazenar em vidro escuro. Tomar 1 colher (chá) diluída em água. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA  )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

sexta-feira, novembro 25

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA NAUM:

Naum foi um profeta levantado por Deus para profetizar sobre o juízo de Deus contra o reino assírio. O profeta Naum é designado como “o elcosita”, talvez uma provável referência sobre seu local de origem, ou do local de sua atividade profética.

Quem foi Naum?

Não existe praticamente nenhuma informação bíblica sobre quem foi Naum, além do que é revelado no livro do Antigo Testamento que leva seu nome.

O nome Naum significa “conforto”, e é possível que esse nome seja uma abreviação de um nome mais completo, como por exemplo, Neemias, que significa “o Senhor conforta”.

Muitos estudiosos já tentaram identificar Elcos de uma forma mais conclusiva, porém ainda ninguém conseguiu determinar com exatidão alguma informação precisa sobre esse local. Alguns sugerem que Elcos ficava em alguma localização próxima da antiga Nínive, talvez na Galileia, principalmente em decorrência da cidade de Cafarnaum que significa “vila de Naum”, do hebraico kefar nahum.

Apesar disso, é impossível determinar se o nome dessa cidade tem alguma relação com o profeta Naum. Além do mais, relatos internos do livro que leva seu nome indicam que foi em Judá que o ministério profético de Naum se desenvolveu.

Em que época o profeta Naum viveu?

Também existe alguma dificuldade em se determinar com exatidão o período em que o profeta Naum viveu e, consequentemente, profetizou.

Conforme a mensagem de sua profecia fica claro que o profeta Naum viveu em algum período próximo que antecedeu a destruição de Nínive, em 612 a.C. O profeta Naum também fez referência em seu livro sobre a captura de Tebas, antiga capital do Egito, pelos assírios em aproximadamente 663 a.C.

Logo, com base nesses dados é possível que o profeta Naum tenha vivido aproximadamente entre os anos de 690 a.C. e 600 a.C., com a data mais provável para sua profecia entre 660 e 650 a.C., durante o reinado de Manassés, rei de Judá. 

O profeta Naum possivelmente foi contemporâneo do profeta Sofonias, profeta Jeremias e talvez do profeta Habacuque. 

O ministério profético de Naum:

Alguns estudiosos já chegaram a traçar um perfil biográfico do profeta Naum como ele sendo um homem extremamente nacionalista que nutria um grande sentimento de ódio e vingança contra Nínive, ao mesmo tempo em que profetizava bênçãos e salvação incondicional ao seu próprio povo, os judeus.

É verdade que o principal propósito da mensagem profética de Naum foi anunciar o julgamento de Deus contra Nínive, uma cidade de um povo extremamente tirano e bárbaro, e também confortar Judá.

No entanto, analisando sua profecia, podemos notar que o profeta Naum era um homem que reconhecia, acima de tudo, a soberania de Deus e seu domínio sobre todo o mundo. Ele sabia que era servo de um Deus incomparável e indescritivelmente poderoso. Portanto, esse perfil crítico não faz jus ao caráter desse servo de Deus.

Assim como o profeta Amós e o profeta Isaías, a mensagem do profeta Naum enfatiza a justiça e o poder de Deus na História, de modo que Seus adversários são castigados.

A profecia de Naum deixa muito claro que o juízo de Deus seria derramado sobre Nínive por causa dos pecados cometidos, que envolviam o orgulho, opressão e crueldade, adultério e feitiçaria, ou seja, a profecia não se tratava de simples palavras de um homem nacionalista. Essa profecia implicava na destruição da maior potência da época.

No Novo Testamento o nome “Naum” é citado por Lucas na genealogia de Jesus, mas nada se sabe a respeito desse homem que não deve ser confundido com o profeta homônimo.Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ASTRAGALUS PROPINGUUS SCHISCHKIN " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Astragalus propinquus Schischkin
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Astragalus membranaceus (Fisch.) Bunge
Partes usadas: 
Raiz
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponina, vitamina A.
Propriedade terapêutica: 
Diurético suave, antioxidante, cicatrizante, antibacteriana, anti-inflamatório.
Indicação terapêutica: 
Infecções respiratórias superiores, alergias, doenças do fígado, fibrose hepática, cicatrização de feridas, estresse (físico, mental, emocional), diabetes II, anemia, fadiga.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: Chinese milkvetch, astragalus, Chinese astragalus, membranous milk vetch, milk vetch root, yellow vetch. 

Origem, distribuição:
Nativa da China e Mongólia. Distribui-se principalmente no norte da China.

Descrição:
Astragalus é um arbusto perene de aproximadamente 40 a 80 cm de altura. Tem hastes peludas com folhas constituídas por 12 a 18 pares de folhetos. Cresce em solo arenoso e bem drenado com bastante sol.
 
Acredita-se existir mais de 2000 espécies em todo o mundo, no entanto as variedades medicinais são encontradas apenas na Ásia central e ocidental, onde tem sido testada tanto quimica quanto farmacologicamente.
 
O nome científico atual para Astragalus membranaceus (conforme descrito pelo botânico alemão Alexander von Bunge em 1868 e nativa da Ásia) é Astragalus penduliflorus ssp. Mongholicus var. Dahuricus.

Uso popular e medicinal:
Uma das 50 ervas fundamentais da Medicina Tradicional Chinesa, onde é denominada huang qi. Os medicamentos são obtidos do extrato das raíz. Há muito tempo a erva é usada para tratar infecções respiratórias superiores e alergias por mostrar-se efetiva contra bactérias e vírus.É amplamente utilizada para tratar doenças relacionadas ao fígado. Estudo científico realizado em animais descobriu que astragalus pode ajudar a reduzir os sintomas de fibrose hepática (um processo de cicatrização, uma resposta do fígado frente à uma lesão).

Extratos da raiz de astragalus ajudam a estimular o sistema imunológico por conter substâncias como betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponinas e vitamina A. Tais componentes ajudam a produzir mais glóbulos vermelhos na medula óssea, além de estimular a atividade cortical pituitária-adrenal no corpo.

Por apresentar propriedades antioxidantes, ela destrói células cancerosas. Nesse caso recomendam combinar astragalus com outras espécies, por exemplo o fruto maduro de "glossy privet" (conhecida no Brasil por alfeneiroLigustrum lucidum), para câncer de mama, cervix e pulmão.

Extrato de astragalus é usado na pele para acelerar o processo de cicatrização de feridas, uma vez que a erva tem propriedades antibacteriana e anti-inflamatória, além de aumentar o fluxo sanguíneo na área afetada.

Cientistas chamam astragalus de adaptógeno (veja nota) devido à sua capacidade de proteger o corpo humano do estresse físico, mental e emocional, habilidades já testadas com sucesso em animais. 

Devido às suas propriedades antioxidantes, astragalus ajuda no tratamento e na melhoria das doenças relacionadas ao coração. Estudos clínicos realizados em animais com o vírus Coxsackie B (causador de infecção em várias partes do corpo humano) mostraram com sucesso esse benefício, reduzindo cicatrizes e inflamações e outros danos ao coração.

Em pacientes que sofrem de miocardite viral Coxsackie B, descobriu-se que a atividade NK ("natural killer", células exterminadoras naturais) aumentou significativamente nesses pacientes. A erva ajuda os músculos cardíacos, melhora significativamente a função ventricular esquerda em pacientes pós-infarto do miocárdio e reduz a dor angina. Níveis de polissacarídeos em astragalus ajudam na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos no fígado humano.

Experimentos com animais indicam que astragalus pode servir no tratamento de diabetes II, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir níveis de glicose plasmática.

Outros benefícios creditados ao astragalus são: diurético suave, anemia, doença renal, BP elevada, síndrome da fadiga crônica, fibromialgia e distúrbios neurodegenerativos crônicos como Alzheimer." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CARINIANA ESTRELLENSIS ( RADDI ) KUNTZE " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze
Família: 
Lecythidaceae
Sinonímia científica: 
Couratari excelsa Casar.
Partes usadas: 
Casca
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, antibacteriana, antifúngica, antimicrobiana.
Indicação terapêutica: 
Inflamação da mucosa, faringite, diarreia, angina, lavagem vaginal, leucorreia, doenças do útero e ovário.

Origem, distribuição:

Espécie encontrada no sudoeste da Amazônia brasileira, na Amazônia boliviana e na floresta costeira atlântica do Brasil, do norte da Bahia ao sul até Santa Catarina.

Descrição:

Árvore de dossel de florestas tropicais, prefere solos profundos e úmidos. Atinge entre 25 a 50 m de altura.

Tronco reto de casca pardacenta, grossa e fendida verticalmente, podendo chegar a mais de 2 m de diâmetro.

Folhas alternas, simples, elípticas a lanceoladas, ápice acuminado, margens serreadas de 5 a 10 cm de comprimento, com pecíolo levemente alado.

Apresenta flores brancas com cerca de 7 mm de comprimento.

O fruto é uma cápsula cilíndrica e lisa, pixidio, com bordo provido de espinhos, de 5 a 9 cm de comprimento e com sementes aladas.

Uso popular e medicinal:

As utilidades terapêuticas do jequitibá-branco são inúmeras, na forma de chás. A casca é um poderoso adstringente e tem grande poder desinfetante, sendo por isso recomendada para as inflamações das mucosas e faringite.

É útil no tratamento de diarreia, angina e em lavagem vaginais nos casos de flores-brancas (corrimento vaginal branco), leucorreia, metrites e outras doenças do útero e ovário.

Uma análise da atividade antibacteriana e antifúngica de jequitibá-branco foi apresentada em Jornada de Atividade Científica (2018). Os autores concluiram que o extrato hidroalcóolico de C. estrellensis demonstrou ter atividade antimicrobiana para todas as cepas bacterianas estudadas, tendo maior eficácia contra bactérias Gram positiva (S. aureus e S. epidermidis) e atividade antifúngica C. luneta e C. gloeosporioides.

Os resultados obtidos indicam ser uma alternativa terapêutica promissora como fitoterápico e alternativa natural no controle de pragas como biopesticida. Apontam como perspectiva estudos mais aprofundados sobre a composição fitoquímica desta planta, para isolamento de possíveis agentes farmacológicos e otimização dos seus efeitos terapêuticos, além de realização de testes de citotoxicidade celular para avaliar os limites entre o efeito terapêutico e efeitos tóxicos do extrato. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE MIQUEIAS:

Miqueias foi um profeta levantado por Deus para profetizar em Judá num período importante de sua história. O profeta Miqueias também é o autor de um livro do Antigo Testamento que leva seu nome. Em seu livro estão as únicas informações acerca de quem foi Miqueias na Bíblia, embora seja citado brevemente por Jeremias (Jeremias 26:18).

O nome Miqueias significa “quem é como Jeová?”. Miqueias é um nome hebraico muito comum que pode ser soletrado de diferentes formas, como Mica e Micaías.

A história de Miqueias:

O profeta Miqueias era natural de Moresete, uma cidade de Judá. Por isto ele é designado como “morastita” (Miqueias 1:1). Isso significa que Miqueias era um estrangeiro em Jerusalém. Acredita-se que Moresete ficava cerca de pouco mais de 30 quilômetros de Jerusalém.

É possível que Miqueias tenha vivido num ambiente rural, mas faltam evidências para caracterizá-lo como um homem do campo. Alguns estudiosos conjecturam que Miqueias era um fazendeiro, porém isto é apenas uma especulação com base em certos detalhes de seu livro. Seja como for, embora ele fosse natural de uma cidade do interior, Miqueias estava atento às corrupções das grandes cidades de Israel e Judá.

O profeta Miqueias foi contemporâneo do profeta Isaías, Muito provavelmente eles se conheciam, e talvez isso possa explicar a clara semelhança numa pequena parte de seus textos (cf. Isaías 2:2-4 e Miqueias 4:1-3). Em seu livro Miqueias mostra ser um habilidoso escritor. Ele organiza e alterna temas em sua narrativa com muita rapidez e capacidade. Ele também mostra grande eloquência, coragem e autoridade ao falar.

O ministério do profeta Miqueias:

O profeta Miqueias exerceu seu ministério durante os reinados de Jotão (742-735 a.C.), Acaz (735-715 a.C.) e Ezequias (715-735 a.C.). Ele dirigiu sua mensagem tanto ao reino do sul quanto ao reino do norte. Por isto sua profecia contempla as cidades de Jerusalém, de Judá, e Samaria, de Israel.

No tempo do ministério do profeta Miqueias havia um grande contraste social. A classe rica e poderosa oprimia e explorava os pobres que muitas vezes viviam na linha da miséria. Os grandes proprietários de terras contavam com o apoio dos políticos e religiosos corruptos de Israel para obter vantagem sobre os que nada tinham. O resultado disso é que toda a nação tornou-se moralmente corrompida (cf. Miqueias 2:1-5; 3; 6:9-16; 17:1-7).

Alguns estudiosos sugerem que o profeta Miqueias exerceu seu ministério entre as classes mais humildes da nação, enquanto Isaías profetizava em Jerusalém. Mas é difícil delimitar sua atuação nesse sentido. A cidade de Jerusalém muitas vezes foi o centro de sua mensagem, e o profeta denunciou os mais poderosos do reino.

A profecia do profeta Miqueias:

Foi num contexto de desigualdade e corrupção que Deus levantou o profeta Miqueias para anunciar juízo sobre Israel, conclamar o arrependimento em Judá e apontar para a esperança num tempo de crise. O profeta Miqueias trouxe palavra de juízo ao anunciar que Deus usaria a Assíria como instrumento de julgamento contra seu povo pecador.

Tal como o profeta Miqueias profetizou, os assírios marcharam contra Samaria e a destruíram em 722 a.C. (2 Reis 17:1-6). Os assírios, sob a liderança do rei Senaqueribe, também avançaram contra Judá chegando até o portão de Jerusalém (cf. Miqueias 1:8-16). Mas durante o cerco à cidade de Jerusalém, o rei Ezequias se arrependeu e Deus teve misericórdia de seu povo, fazendo com que o exército da Assíria recuasse (cf. Jeremias 26:18-19).

A profecia do profeta Miqueias também serviu para preparar os judeus para o exílio babilônico.O profeta falou acerca da restauração futura de um remanescente de Judá mediante a misericórdia e a graça de Deus.

Então apesar do julgamento divino por causa de seu pecado, o povo da aliança seria libertado, restaurado e abençoado. Mas o cumprimento pleno da profecia de Miqueias sobre um tempo de restauração, libertação e paz é alcançado somente em Cristo.

Miqueias profetizou que a casa de Davi seria erguida mais uma vez depois do cativeiro, e reinaria sobre o mundo inteiro, trazendo paz para o povo de Deus (Miqueias 5:1-6). Esses acontecimentos tiveram início na primeira vinda de Jesus Cristo e alcançará sua completude com seu retorno.Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, novembro 24

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE JONAS:

história de Jonas é uma das mais conhecidas da Bíblia e é narrada principalmente no livro do Antigo Testamento que traz seu nome. Muitas pessoas apenas sabem quem foi Jonas no diz respeito ao relato de quando ele foi engolido por um grande peixe ao fugir da ordem do Senhor, mas neste texto nós conheceremos tudo o que a Bíblia diz sabe sobre quem era o profeta Jonas.

Quem foi Jonas?

Jonas foi um profeta hebreu que viveu durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II, em meados do século 8 a.C. Jonas era filho de Amitai, e veio de Gade-Hefer, uma aldeia de Zebulom, situada nas vizinhanças de Nazaré. Ele também é o herói do livro que traz o seu nome, o quinto dos doze Profetas Menores.

O nome Jonas significa “pomba”, e a forma neotestamentária desse nome é Ionas. Algo interessante com o nome “Jonas” ocorre no Novo Testamento, quando comparamos passagens dos Evangelhos de Mateus e João.

No Evangelho de Mateus (16:17), Jesus chamou Pedro de Simão Barjonas, que em aramaico seria “filho de Jonas”. Entretanto, no Evangelho de João (1:42; 21:15,17), o pai de Simão Pedro é chamado de João, embora em alguns manuscritos ele também apareça em em tais passagens como “Jonas”.

Diante disto, não se sabe exatamente se os nomes “Jonas” e “João” (heb. Yonah e Yohanan) são dois nomes diferentes do pai de Pedro (algo comum na época), ou se representam duas forma gregas do mesmo nome hebraico.

A história de Jonas na Bíblia:

O Profeta Jonas profetizou a restauração das fronteiras de Israel, o que foi alcançado por Jeroboão II por volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de 2 Reis:

Também este restituiu as fronteiras de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra do Senhor Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.
(2 Reis 14: 25)

Considerando que Jonas profetizou acerca do reinado de Jeroboão em aproximadamente 790 a.C., durante a co-regência de Jeroboão e seu pai Jeoás, é muito provável que Jonas tenha conhecido o profeta Eliseu, que faleceu por volta de 797 a.C. Existe ainda a possibilidade de o Profeta Jonas ter sido um dos “filhos dos profetas” instruídos por Eliseu (2Rs 6:1-7). 

A maior parte do que sabemos sobre a história de Jonas é o que está narrado no livro a qual tem seu nome. De acordo com o livro de Jonas, Deus ordenou que o profeta fosse à cidade de Nínive para clamar contra ela (Jn 1:1,2).

Desobedecendo a ordem de Deus, o Profeta Jonas foi para Jope e embarcou em um navio com destino a Társis, a oeste de Israel, que talvez fosse a Córsega ou parte da Espanha, enquanto Nínive, o destino a qual Deus havia lhe enviado, ficava no estremo leste (Jn 1:3).

No meio da navegação, Deus enviou uma grande tempestade que castigou a embarcação em que o profeta Jonas viajava (Jn 1:4). Após os marinheiros clamarem cada um ao seu deus e realizarem uma série de procedimentos para tentar salvar o navio, o capitão da embarcação encontrou o profeta Jonas dormindo no porão do barco (Jn 1:5,6). O capitão então ordenou que Jonas invocasse o seu Deus na tentativa de que Ele pudesse livrá-los (Jn 1:6).

Os marinheiros resolveram lançar sorte, e a sorte caiu sobre o profeta Jonas que foi declarado culpado. Interrogado pelos tripulantes daquele navio, Jonas mandou que eles o lançassem ao mar, para que a tempestade se acalmasse. Num primeiro momento os homens ainda tentaram resistir à ideia do profeta Jonas, mas ao perceberem que não teria jeito, lançaram Jonas no mar e a tempestade finalmente cessou (Jn 1:13-15).

O profeta Jonas e o grande peixe:

Após ser lançado ao mar pelos marinheiros da embarcação em que estava viajando, o profeta Jonas foi engolido por um grande peixe que o Senhor providenciou. Jonas ficou no ventre do peixe durante três dias e três noites (Jn 1:17).

Jonas então orou a Deus em forma de um cântico de ação de graças, e Deus ordenou que o peixe vomitasse o profeta em terra firme, talvez em uma praia distante da costa da Síria. Muito têm se discutido acerca desse grande peixe que engoliu o profeta Jonas. Alguns defendem a ideia de ter sido uma baleia, enquanto outros reprovam essa possibilidade.

Na verdade, de fato não precisa necessariamente ter sido uma baleia. Poderia ter sido um grande tubarão, como o próprio tubarão-baleia que atinge um tamanho enorme e não possui os dentes terríveis de outras espécies de tubarão.

O termo original em hebraico significa apenas “grande peixe” e o termo usado em grego na Septuaginta é um termo genérico para “mostro do mar”, “criatura marítima” ou “peixes de grande tamanho”. Seja como for, o correto é que esse episódio se refere a algo sobrenatural que ocorreu para que o propósito de Deus fosse cumprido.

O profeta Jonas chega a Nínive:

Depois de ter sido vomitado pelo grande peixe, Jonas obedeceu a ordem de Deus e foi para Nínive (Jn 3:3). O profeta Jonas pregou conforme Deus havia ordenado, e a cidade naquele momento se arrependeu de seu pecado, sendo poupada por Deus (Jn 3:3-10).

O fato de Deus ter poupado Nínive deixou o profeta Jonas profundamente irritado (Jn 4:1). Muitos sugerem que o motivo da irritação de Jonas foi uma espécie de mistura entre ciúme e antipatia em relação aquele povo pagão que era inimigo de seu próprio povo. O descontentamento foi tamanho que o profeta Jonas pediu que Deus tirasse a sua vida (Jn 4:3).

Deus então mais uma vez deu uma lição em Jonas. Ele fez crescer uma planta que deu sombra ao profeta, deixando-o muito feliz. No dia seguinte, Deus mandou uma lagarta atacar a planta e rapidamente ela ficou destruída.

Mais uma vez o profeta Jonas ficou irritado e pediu para morrer. Usando esse exemplo da planta, e da piedade demonstrada por Jonas a ela, Deus ensinou ao profeta que era moralmente correto que Ele manifestasse piedade pelo povo de Nínive (Jn 4:6-11).

Nesse ponto a história do profeta Jonas termina repentinamente (Jn 4:11) e o Antigo Testamento não faz qualquer outra referência sobre ele.

O profeta Jonas no Novo Testamento:

O profeta Jonas é citado no Novo Testamento pelo próprio Jesus, onde Ele faz referência ao período em que Jonas permaneceu no ventre do peixe e ao arrependimento da cidade de Nínive através de sua pregação (Mt 12:39-41; 16:4; Lc 11:29-32).

Essa referência sobre a história do profeta Jonas no Novo Testamento é muito significativa, pois confere a garantia de que os relatos descritos no livro de Jonas são fatos históricos e literais, e não apenas uma fábula com propósitos nacionalistas como alguns comentaristas céticos sugerem.

O profeta Jonas nos relatos extra-bíblicos:

Alguns estudiosos defendem que Beroso, um sacerdote e historiador caldeu da Babilônia que viveu no século 3 a.C., teria escrito sobre o episódio envolvendo Jonas. Beroso escreveu em grego uma obra sobre a História da Babilônia, onde em um de seus relatos ele se refere a uma criatura que emergiu do mar para conceder sabedoria divina aos homens chamada Oannes. Seria um tipo de homem-peixe.

Os babilônicos cultuavam diversas divindades com perfis curiosos, incluindo um deus das águas (Enki ou Ea). Mas o que chama atenção nessa história é o fato do nome “Oannes” ser muito semelhante ao nome grego Ioannes, que, junto com o também grego Ionas, é utilizado para representar o hebraico Yonah, ou seja, “Jonas”.

Portanto, alguns acreditam que existe a possibilidade da descrição de Beroso ter alguma relação com a história de Jonas, já que a fama de um evento miraculoso como esse facilmente pode ter corrido entre muitos povos, e originado até mesmo algumas lendas. O problema com essa sugestão parece ser cronológico, já que para alguns o mito sobre Oannes remonta o período de 4.000 a.C., e a história do profeta Jonas se passa num período muito mais recente.Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ACHILLEA MILLEFOLIUM L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Achillea millefolium L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Achillea albida Willd.
Partes usadas: 
Folha, inflorescência, parte aérea, sumidades floridas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Azulina, apigenina, ácido salicílico, betonicina, flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódica, estomáquica, expectorante, cicatrizante, anti-inflamatória, antirreumática.
Indicação terapêutica: 
Dispepsia, úlceras internas, varizes, cólicas menstruais, amenorreia, celulite, hemorragias, diarreia, ferimentos, queimaduras.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: common yarrow, milfoil
  • Espanhol: hierba de las cortaduras
  • Francês: herbe à dindes, achillée millefeuille, persil à dinde

Origem, distribuição:
Europa e Ásia.

Descrição
Planta perene, herbácea (0,50 – 0,80 m), rizomatosa, com inúmeras raízes fibrosas e finas. Rizoma fino e longo, pardo-claro, rebrotando na extremidade. Hastes erétas, finas, com extremidade pilosa, sulcada e poligonal, de coloração arroxeada.

Folhas alternas, simples mas profundamente fendidas parecendo uma folha composta. Pecíolo com bainha achatada, listrado e piloso nas laterais. Lacínias do limbo verde-escuras e brilhantes, aroma agradável e gosto amargo.

Flores reunidas em capítulos dimorfos com as flores do raio liguladas, brancas ou levemente rosadas, unissexuadas-femininas (pistiladas) e as do centro tubulosas e hermafroditas, brancas, com estigma bifurcado e papiloso na sua extremidade. Antera unidas rodeando o longo estilete. Inflorescências terminais formada de capítulos com poucas flores sobre um receptáculo cônico, constituindo o conjunto dos capítulos um corimbo composto. As folhas têm aroma agradável lembrando o mel. O florescimento é longo iniciando em setembro indo até abril.

Frutos pequenos, secos e duros (aquênios), de sabor amargo, contendo apenas uma semente.

Sementes inseridas nos aquênios que são frutos indeiscentes.

Uso popular e medicinal:
Antiespasmódico, estomáquico e expectorante. Contra distúrbios digestivos (dispepsia) e úlceras internas, varizes, cólicas menstruais, amenorreia, celulite e hemorroidas. Cicatrizante, anti-inflamatório e antirreumático (uso externo).

Além das já citadas, esta planta tem muitas outras propriedades e utilizações medicinais, como tratamento do resfriado comum, anorexia e artrite.

Outros usos incluem enfeite de jardins e paisagens, pois é uma planta muito bonita. Seres humanos e insetos polinizadores são atraídos pela fragrância de mel que exala de umbelas brancas de maio a outubro. Também intensifica os aromas e fragrâncias de outras plantas e ervas que crescem perto dela.

 Preparo e dosagem:

  • Infusão: 1 a 2 colheres de sopa da planta seca em 1 xícara de água, tomar 1 a 2 xícaras de chá ao dia (uso interno). 
  • Decocção: uso externo para lavar feridas, ulcerações e hemorroidas, sob a forma de compressas. 
  • Sumo: preparado com a planta fresca previamente lavada, colocado sobre ferimentos e ulcerações.

 Toxicologia:
Existem referências que tratam de sua possível ação tóxica nos animais domésticos.

Ocorrência
Vegeta espontaneamente e assilvestrada no norte e leste da Ásia, norte da África, América do Norte e sul da Austrália. Cultivada em vários países de zonas temperadas.

Cultivo: 
Propagação. Por divisão de touceiras, por rizomas e sementes. Estas devem ser importadas, o Brasil não produz sementes.

Época de plantio. Pode ser feita no outono (março a junho) ou na primavera ( setembro-outubro).

Espaçamento. 0,50 m a 0,70 m entre as linhas e 0,30 m a 0,40 m entre as plantas na linha. Em solos pobres os espaçamentos são menores.

Clima. Temperado-brando a temperado-frio. Exige pouca chuva e muita luz. Climas úmidos bem como chuvas excessivas prejudicam o seu teor em óleos essenciais.

Solos. Não é exigente quanto à textura do solo. Nos arenosos e secos seu porte é menor, mas seu teor em óleo é maior. A produção é máxima nos solos férteis em minerais, matéria orgânica e levemente úmidos. Tem restrições aos solos excessivamente úmidos mas apresenta-se resistente a um pH (acidez) desfavorável.

Tratos culturais. Arrancamento dos inços (quando nova é sensível a invasoras, mas quando adulta é dominante no solo). Irrigações nos verões muito secos. Adubações complementares no outono pois é planta esgotante do solo se plantada por longo tempo sem adubações de reposição.

Pragas e doenças. Não foi observado até o momento a incidência de pragas e doenças nesta cultura. Nos frios intensos, conjugados com ventos frios, ocorre um avermelhamento e mesmo morte de muitas folhas.

Colheita. As partes colhidas são as folhas, sumidades floridas, inflorescências ou toda a planta.

Rendimento. Para folhas e sumidades floridas cita-se como médio um rendimento de 2.500 a 3.000 kg de planta seca por hectare. Este é o resultado da secagem de uma colheita de 9.000 kg/há de planta verde.

Momento da colheita. Se a finalidade for sumidades floridas a colheita é feita na abertura das primeiras flores. Se for a de flores, deve-se esperar que a maioria delas estejam abertas. Para colher folhas ou toda a planta para fins medicinais deve-se fazer quando surgirem os primeiros botões florais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

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