sexta-feira, setembro 1

METAIS PESADOS: O QUE SÃO É QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO?

Os metais pesados são elementos químicos que, na sua forma pura, se encontram sólidos e que podem ser tóxicos para o organismo quando consumidos, podendo causar danos em vários órgãos do corpo, como pulmões, rins, estômago e até cérebro.

Embora alguns metais pesados, como o cobre, seja importantes para o corpo em alguma quantidade, outros como o mercúrio ou o arsênico podem ser muito tóxicos, devendo ser evitados. Estes metais muitas vezes estão presentes na água contaminada e, por isso, podem acabar contaminando o ar e também os alimentos, causando problemas de saúde com o passar dos anos.

Os metais pesados não provocam sintomas quando entram pela primeira vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se acumulando dentro das células do corpo, provocando problemas como alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possam aumentar o risco de câncer.

Sintomas das 6 principais intoxicações:
Os 6 metais pesados que são mais perigosos para saúde são mercúrio, arsênio, chumbo, bário, cádmio e cromo. Dependendo do tipo de metal que se acumula no corpo, os sintomas podem variar:

1. Intoxicação por chumbo:
A intoxicação por chumbo é muitas vezes difícil de identificar, sendo que até pessoas aparentemente saudáveis podem ter níveis elevados de chumbo no organismo. No entanto, à medida que vai se acumulando no corpo, o chumbo parece causar:

Dor nas articulações e músculos;
Aumento da pressão arterial;
Dor abdominal constante;
Dificuldades de memória e concentração;
Anemia sem causa aparente.
Em casos mais graves pode ainda haver desenvolvimento de problemas nos rins, cérebro e, até, aborto em mulheres grávidas ou infertilidade nos homens.

Onde está presente: o chumbo pode ser encontrado em todo o ambiente, incluindo ar, água e solo, pois é um metal muito utilizado pela indústria para fazer objetos como pilhas, canos de água, tinta ou gasolina, por exemplo.

Como evitar a contaminação: deve-se evitar ter em casa objetos com este tipo de metal, especialmente na canalização ou nas tintas das paredes.

2. Intoxicação por arsênico:
Já o arsênico é um tipo de metal pesado que pode provocar o surgimento de:

Náuseas, vômitos e diarreia severa;
Dor de cabeça e tonturas;
Alteração do ritmo cardíaco;
Formigamento constante nas mãos e pés.
Estes sintomas podem aparecer em até 30 minutos. Porém quando as quantidades são muito baixas, este metal vai se acumulando lentamente no corpo e, nesses casos, existe também um risco muito aumentado de câncer na pele, pulmões, fígado ou bexiga.

Onde está presente: pode ser encontrado em tintas, corantes, medicamentos, sabonetes, assim como fertilizantes e pesticidas. Além disso, o arsênico também pode ser encontrado na água de poços privados que não são testados e desinfectados regularmente pela Companhia de Água e Esgotos.

Como evitar a contaminação: é aconselhado não utilizar materiais que contenham este tipo de metal na sua composição e evitar ingerir alimentos com corantes ou água não tratada.

3. Intoxicação por mercúrio:
A contaminação do organismo por mercúrio geralmente provoca sinais como:

Náuseas e vômitos;
Diarreia constante;
Sensação frequente de ansiedade;
Tremores;
Aumento da pressão arterial.
A longo prazo, a intoxicação por este tipo de metal pode também causar problemas nos rins e cérebro, assim como, alterações na visão, audição e problemas de memória.

Onde está presente: água contaminada, contato direto com mercúrio, contato com o interior de lâmpadas ou pilhas e alguns tratamentos dentários.

Como evitar a contaminação: não consumir água ou alimentos que pareçam estar contaminados, assim como trocar todos os objetos que possuem mercúrio na sua composição, especialmente termômetros e lâmpadas antigas.

Entenda melhor o que acontece no corpo quando é contaminado com mercúrio.

4. Intoxicação por bário:
O bário é um tipo de metal pesado que não provoca o surgimento de câncer, no entanto, pode causar sintomas como:

Vômitos;
Cólicas abdominais e diarreia;
Dificuldade para respirar;
Fraqueza muscular.
Além disso, algumas pessoas também podem apresentar aumento progressivo da pressão arterial.

Onde está presente: alguns tipos de lâmpadas fluorescentes, fogos de artifício, tintas, tijolos, peças de cerâmica, vidro, borracha e, até, alguns exames de diagnóstico.

Como evitar a contaminação: evitar frequentar locais de construção sem máscara de proteção para evitar inalar ou ingerir poeira contaminada com bário.

5. Intoxicação por cádmio:
A ingestão de cádmio pode provocar:

Dor de estômago;
Náusea e vômitos;
Diarreia.
Ao longo do tempo, a ingestão ou inalação deste metal pode ainda causar doenças nos rins, problemas nos pulmões e enfraquecimento dos ossos.

Onde está presente: em todos os tipos de solo ou pedras, assim como no carvão, fertilizantes minerais, pilhas e plásticos de alguns brinquedos.

Como evitar a contaminação: não utilizar materiais que contenham este tipo de metal na sua composição e evitar fumar, pois o cigarro possui carvão que facilita o contato entre o cádmio e os pulmões.

6. Intoxicação por cromo:
A principal forma de intoxicação por cromo acontece devido à inalação. Quando isso acontece podem surgir sintomas como:

Irritação no nariz;
Dificuldade para respirar;
Asma e tosse constante.
Já a longo prazo, podem surgir lesões permanentes no fígado, rins, sistema circulatório e pele.

Onde está presente: o cromo é utilizado para fazer objetos em inox, cimento, papel e borracha e, por isso, pode ser facilmente inalado em locais de construção ou durante a queima de papel ou borracha, por exemplo.

Como evitar a contaminação: deve-se frequentar locais de construção apenas com máscara e evitar fazer queima de papel ou borracha." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

quinta-feira, agosto 31

KAEMPFERIA GALANGA L. " AVANÇOS EM FITOQUIMICA, FARMACOLOGIA, TOXICOLOGIA E USOS ETNOMEDICINAIS "

K. galanga é uma erva medicinal aromática. É localmente na Índia e distribuído na China, Mianmar, Indonésia, Malásia e Tailândia. K. galanga é uma erva medicinal tradicional chinesa (TCHM), que tem sido aplicada para tratar resfriados, tosse seca, dores de dente, reumatismo, hipertensão e assim por diante. Além disso, tem sido amplamente utilizado como tempero devido aos seus aromas intensos. O objetivo desta revisão é compilar e atualizar os avanços atuais dos usos etnomedicinais, fitoquímicos, farmacológicos e toxicológicos de K. galanga . Todos os dados sobre K. galanga foram baseados em diferentes obras literárias clássicas, múltiplas bases de dados eletrônicas incluindo PubMed, etc. Os resultados mostraram que noventa e sete compostos foram identificados a partir do rizoma de K. galanga , incluindo terpenóides, fenólicos, dipeptídeos cíclicos, flavonóides, diarilheptanoides, ácidos graxos e ésteres. Estudos farmacológicos modernos revelaram que extratos ou metabólitos secundários da erva possuíam efeitos ant- inflamatórios, antioxidantes, antitumorais, antibacterianos e antiangiogênese, que estavam intimamente relacionados aos seus abundantes usos etnomedicinais. Concluindo, embora trabalhos de pesquisa anteriores tenham fornecido diversas informações sobre K. galanga, ainda são necessários estudos mais aprofundados para avaliar sistemicamente a fitoquímica, atividades farmacológicas, toxicidade e controle de qualidade desta erva. " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

domingo, agosto 27

O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE TRISTEZA?

Na Bíblia Deus diz que a tristeza é passageira, não dura para sempre (Salmos 30:5). Deus também sente tristeza (Jesus chorou) e se compadece de quem está triste. Haverá um tempo, quando formos morar no Céu, em que não haverá mais dor, choro nem tristeza.

A tristeza é um sentimento que faz parte da vida de toda a gente mas ninguém gosta de sentir. Na Bíblia encontramos muitos casos de pessoas contando suas tristezas a Deus (até há um livro inteiro chamado Lamentações). Eles não negavam os seus sentimentos mas eram honestos e pediam Sua ajudar para ultrapassar essas fases. Independentemente das causas, Deus está lá para nos consolar nos tempos tristes.

Em Eclesiastes 3:1-4 vemos que há um tempo para tudo, incluindo a tristeza. Isso também implica que a tristeza passa. Algumas vezes dura mais, outras menos, mas não é para sempre. Por isso, não é preciso se desesperar. Deus promete devolver a alegria a quem confia nele e espera com paciência (Salmos 40:1-3).

Todo cristão tem esta esperança: um dia vamos morar no Céu com Deus, onde não haverá mais tristeza nem choro (Apocalipse 21:4). E, enquanto estamos aqui na terra, temos de lembrar que Deus faz tudo, até os momentos de tristeza, resultar para nosso bem (Romanos 8:28).

Como posso deixar a tristeza?
Se sua tristeza dura há muito tempo, não é bom. Ficar sempre triste é uma doença chamada de depressão (Salmos 31:9). Daí você precisa de sair disso:

Peça ajuda a Deus para voltar a ter alegria (Salmos 51:12).
Procure o apoio de irmãos e líderes, familiares, não se isole (1 Tessalonicenses 5:14).
Não se desespere – acredite que vai passar (Salmos 42:11).
Agradeça a Deus pelas coisas boas, por mais pequenas que sejam (Colossenses 4:2).
Leia a Bíblia, ore e procure ouvir a Deus (Tiago 5:13), Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, agosto 26

POTENCIAL ANT-PARKINSON DA SILIMARINA: UMA VISÃO MECANICISTA E POSIÇÃO TERAPÊUTA:

sexta-feira, agosto 25

COLÁGENOS TIPO I E TIPO II, VERISOL E UC II:


Colágenos tipo I e tipo II - Verisol e UC II:

Aqui nesse artigo vou falar sobre uma proteína que pode auxiliar na estética e na saúde: o colágeno. E também vou falar qual a diferença entre o colágeno bom para a pele e o colágeno bom para as articulações.

Esse artigo e para quem busca produtos saudáveis e naturais por se preocupar com a saúde e a qualidade de vida? Muitas pessoas já fazem parte de uma onda de conscientização que tem levado à melhora dos hábitos alimentares, prevenção de doenças e cuidados com a estética de forma mais profunda. Entre os produtos mais procurados está o colágeno. Vamos entender melhor o que é essa proteína? 

O que é colágeno?

O colágeno é a proteína mais abundante em mamíferos: cerca de 30% de todas as proteínas do nosso organismo é colágeno. Sua função é ajudar a manter a estrutura dos tecidos do corpo, como cartilagens, tendões, ossos, pele, veias, dentes, músculos e a córnea dos olhos.

Existem cerca de 20 tipos diferentes de colágeno, sendo alguns mais abundantes que outros dependendo de cada parte do corpo. O mais abundante de todos é o colágeno tipo I, que constitui aproximadamente 80% de todo o colágeno do organismo.

Com o início da fase adulta, o corpo começa a diminuir a produção de colágeno e essa deficiência começa a ser notada. É nessa época que a pessoas começam a procurar suplementação.

Colágeno Tipo I: o colágeno para a pele:

O colágeno tipo I é o mais abundante e tem sido objeto de estudo para muitos pesquisadores. 

• Esse é o colágeno responsável pela manutenção da pele, tendões, ligamentos, ossos, artérias, útero e córnea.

• Com o avanço da idade, a síntese de colágeno tipo I diminui gradativamente e as fibras elásticas começam a ficar deformadas e inflexíveis.

• O suporte natural da derme vai se perdendo e a pele pode ficar mais fina e menos elástica o que leva, consequentemente, ao aparecimento de rugas.

• As mulheres sofrem um impacto maior, porque até 30% do colágeno é perdido durante os primeiros 5 anos de menopausa, o que acaba gerando um choque. A terapia de reposição hormonal pode ajudar, mas não são todas as mulheres que podem fazê-lo ou que se dão bem com o tratamento.

Como repor o colágeno da pele:

O mercado de suplementação de colágeno é recente, mas está cada vez mais sofisticado. Há algum tempo, só havia o colágeno hidrolisado, o qual não tem ação específica. Ele é um colágeno geral que pode ser distribuído por diversas partes do corpo, então seus efeitos não são muito perceptíveis.

Atualmente já é possível comprar tipos de colágenos isolados, como o colágeno Verisol que é o peptídeo isolado do colágeno tipo I.

Como o colágeno Verisol  funciona:

• O Verisol ajuda a repor o colágeno tipo I e também estimula sua produção natural.

• Os resultados ocorrem de dentro para fora e são perceptíveis principalmente na pele, a partir de um mês de uso com dosagem diária de 2,5 gramas.

• Não causa efeitos colaterais e é livre de gorduras, colesterol, carboidratos, lactose e glúten.

Além disso, quando se toma o Verisol associado à vitamina C, sua ação é potencializada. A Vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, estimula a proliferação de fibroblastos, que são as células que produzem colágeno.

Com a idade, as reservas de vitamina C na pele também diminuem. Então associar o colágeno verisol com a Vitamina C ajuda os efeitos do Verisol a serem mais intensos e duradouros.

Colágeno Tipo II: o colágeno para as articulações:

O colágeno tipo II é a mais abundante proteína fibrilar encontrada na cartilagem articular, representando cerca de 85% de todo o colágeno do tecido. O resto dele é composto por outros tipos de colágenos, como os tipos III, VI, IX, X, XI e XIII. Além disso, o colágeno tipo II está presente em menor quantidade nos discos intervertebrais (na coluna) e no humor vítreo (no olho).

A cartilagem articular também é formada por proteoglicanos, proteínas que formam ligações entre o colágeno e a elastina, mantendo a hidratação do tecido devido a sua capacidade de ligação de água. Essa cartilagem é responsável por amortecer os impactos entre os ossos e impedir a fricção entre eles.

Com o envelhecimento, o colágeno tipo II e os proteoglicanos começam a degenerar, então a reparação do tecido começa a ficar diferente do tecido original. A cartilagem fica mais fibrosa, a rede de colágeno fica mais frágil, os proteoglicanos perdem o poder de ligação e a água começa a ficar acumulada no tecido.

Como consequência, a cartilagem articular pode aumentar de volume e perder resistência, elasticidade, hidratação e compressibilidade. Esse processo pode evoluir para artrose e artrite, causando inflamações, incômodos e dores.

Quando o desgaste da cartilagem é muito grande, é possível fazer cirurgia. Mas existem formas de complementar o tratamento com suplementação de colágeno tipo II antes de o desgaste tornar a cirurgia necessária." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

quinta-feira, agosto 24

GINECOMASTIA: INTRODUÇÃO, DEFINIÇÃO E TRATAMENTO:

Ginecomastia é definida como o aumento do tecido mamário em homens. O critério para diagnóstico de Ginecomastia varia de acordo com o pesquisadores; alguns consideram um disco glandular maior que 0,5 cm, e outros, maior que 2 cm de diâmetro.

Trata-se de uma afecção comum que pode acometer homens em todas faixas etárias e é um achado relativamente comum.

ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA GINECOMASTIA:
Estradiol e progesterona estimulam o crescimento mamário da mulher adulta. Enquanto o estradiol promove crescimento ductal, a progesterona atua sobre o desenvolvimento alveolar. Para que os efeitos estrogênico e progestagênico se manifestem por completo, são necessárias ações de outros hormônios, como prolactina, GH e IGF-1.

Em contrapartida, os andrógenos impedem o desenvolvimento mamário. Esse cenário torna-se mais complexo na medida em que os estrógenos podem advir da conversão periférica de andrógenos como a androstenediona e a testosterona pela enzima aromatase.

A Ginecomastia decorre de um desbalanço entre a ação estrogênica e androgênica sobre o tecido mamário masculino. No desenvolvimento normal, existem situações em que esse desbalanço é considerado fisiológico, como ocorre no período neonatal, na puberdade e na senilidade. Distinguir essas situações fisiológicas de condições patológicas (algumas graves, como as neoplasias) é o principal desafio do clínico diante de um caso de Ginecomastia. 

Ginecomastia fisiológica:

Ginecomastia do recém-nascido
Ginecomastia puberal
Ginecomastia do envelhecimento
Drogas relacionadas a Ginecomastia:

Hormônios (andrógenos, HCG, estrógenos, GH)
Antiandrógenos ou inibidores da síntese de andrógenos (ciproterona, flutamida)
Antibióticos (isoniazida, cetoconazol, metronidazol)
Antiulcerosos (cimetidina, omeprazol, ranitidina)
Quimioterápicos (agentes alquilantes)
Drogas cardiovasculares (amiodarona, IECAs, digitoxina, nifedipina, reserpina, espironolactona, metioldopa, verapamil);
Drogas psicoativas (diazepam, haloperidol, fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos)
Outras drogas (álcool, anfetaminas, heroína, maconha)
Causas endócrinas:

Hipogonadismo primário (com lesão de células de Leydig)
Hiperprolactinemia
Tireotoxicose
Defeitos do receptor androgênico
Aumento de atividade de aromatase
Doenças sistêmicas:

Cirrose hepática:
Insuficiência renal crônica
Re-alimentação após período de inanição
Neoplasias:

Tumor testicular germinativo ou tumor de células de Leydig
Tumor adrenal feminilizante
Tumor não-trofobástico secretor de HCG.

Cerca de 25% dos pacientes com Ginecomastia não têm causa identificável para a patologia, sendo a Ginecomastia portanto considerada idiopática. Outros 25% têm Ginecomastia puberal; 10% a 20% dos casos estão relacionados ao uso de drogas. Cirrose, desnutrição e Hipogonadismo primário respondem cada uma por 8%; tumores testiculares, 3%; Hipogonadismo, 2%; hipertiroidismo, 1,5%; e insuficiência renal crônica, 1%.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA GINECOMASTIA:
Todo paciente que se apresenta com Ginecomastia deve ser submetido a história e exame físico com particular atenção ao uso de medicamentos, drogas e álcool. Sinais e sintomas das doenças sistêmicas, como hipertiroidismo, Hipogonadismo, insuficiência renal ou hepática, devem ser pesquisados ativamente.

A idade de instalação e a velocidade de progressão do quadro podem auxiliar no diagnóstico diferencial. Progressão rápida da Ginecomastia geralmente se associa a um excesso na produção hormonal. O exame físico deve ser feito com o paciente deitado em posição supina e palpação da periferia para o centro. O tecido mamário deve ser medido no seu diâmetro transverso.

A avaliação testicular é necessária à procura de atrofia testicular (sugere Hipogonadismo) ou massa testicular (sugere neoplasia).

Ginecomastia Fisiológica:
Como foi mencionado, a Ginecomastia é considerada fisiológica no período neonatal, na puberdade e na senilidade.

Ginecomastia Neonatal:
Decorre dos altos níveis de estradiol e progesterona transferidos da mãe ao recém-nascido pela placenta. Alguns neonatos apresentam uma descarga papilar discreta, o chamado “leite-de-bruxas”. A Ginecomastia neonatal é bilateral, pode acometer até mais de 90% dos recém-nascidos, e não implica tratamentos específicos, uma vez que é autolimitada e deve regredir até o sexto mês de vida.

Ginecomastia Puberal:
É o segundo período do desenvolvimento em que a Ginecomastia ocorre fisiologicamente. Tecido mamário maior que 0,5 cm pode ser palpado em até 50% dos meninos entre 10 e 16 anos. Ginecomastia mais pronunciada, passível de detecção em exame geral, é notado em menos de 10% dos meninos. A Ginecomastia puberal tem pico de incidência por volta dos 14 anos, e na maioria dos casos é bilateral. Entretanto, o acometimento glandular pode ser assincrônico ou assimétrico. Uma variante incomum da Ginecomastia puberal é a macroginecomastia. Nesse caso, o tecido mamário é maior que 5 cm em seu diâmetro, e dificilmente tem regressão espontânea. A fisiopatologia da Ginecomastia puberal parece residir na diminuição da relação andrógenos/estrógenos na puberdade, como evidenciado por alguns estudos.

Ginecomastia Senil:
A Ginecomastia que ocorre com o envelhecimento também é considerada fisiológica. Embora o exato mecanismo responsável pela Ginecomastia no homem adulto não esteja completamente elucidado, alguns elementos parecem participar, como a redução dos níveis séricos de testosterona e o aumento da aromatização periférica secundário ao do tecido adiposo e da atividade da aromatase, resultando em maior produção de estrógeno. Esses processos se acompanham de elevação dos níveis de proteína ligadora de hormônios sexuais (SHBG), a qual tem maior afinidade pela testosterona do que pelo estradiol, levando, em última análise, à redução da relação testosterona/estradiol. É difícil estimar a verdadeira prevalência de Ginecomastia nos adultos porque sua distinção de lipomastia é difícil, principalmente em obesos. Alguns estudos apontam para prevalência de até 40% em homens saudáveis, chegando a até 65% em homens hospitalizados.

Ginecomastia Patológica:
São inúmeras as causas de Ginecomastia patológica. Assim, ela deve ser considerada um sinal clínico comum a diversas doenças, algumas das quais com potencial de letalidade. O clínico deve estar atento para esse fato, e deve procurar outras características clínicas ou laboratoriais que sugiram alguma doença sistêmica que curse com Ginecomastia. As principais causas de Ginecomastia patológica serão abordadas a seguir.

Tumores Testiculares:
Podem causar Ginecomastia por produção de estrógeno, produção de andrógenos com posterior aromatização ou por secreção de gonadotropinas que estimulam as células de Leydig normais. Os tumores testiculares secretores de estrógeno são o tumor de células de Leydig, o tumor de células de Sertoli e o tumor de células da granulosa.

Os tumores de células germinativas, que compreendem os seminomas e os não-seminomas, são capazes de produzir ß-HCG, que tem ação análoga à do hormônio luteinizante (LH) sobre as células de Leydig, causando aumento da secreção de estrógeno por essas células.

Os tumores da célula de Leydig constituem 1% a 3% dos tumores testiculares. Ocorrem em homens com idade entre 20 e 60 anos e se caracterizam por massa testicular palpável. A Ginecomastia ocorre em aproximadamente 30% dos pacientes, e decorre de aumento de síntese de estrógenos pelo tumor.

Os tumores da célula de Sertoli constituem 1% dos tumores testiculares, ocorrendo em todas as idades, sendo um terço em menores de 13 anos, geralmente em menores de 6 meses de idade. Ginecomastia ocorre em um terço dos casos.

Tumores Extra-testiculares:
Tumores broncogênicos, hepáticos e carcinomas gástricos também podem produzir ß-HCG, causando estimulação das células de Leydig de maneira análoga ao que ocorre nos tumores testiculares de células germinativas.

Os tumores adrenais podem secretar DHEA, DHEAS e androstenediona, que são aromatizados perifericamente a estradiol. Em raros casos, adenocarcinomas adrenais secretam estradiol e estrona. Esses tumores são raros e altamente malignos, com prognóstico reservado.

Os carcinomas hepato-celulares podem causar Ginecomastia por aumento da aromatização dos andrógenos.

Hipogonadismo:

Quando ocorre na infância, apresenta-se com atraso da puberdade. Quando ocorre na idade adulta, as manifestações clínicas são redução da libido, disfunção erétil, fraqueza, cansaço, infertilidade, perda de pêlos corporais e de massa muscular. A redução da secreção de andrógenos e a maior produção de estrogênio (pela maior aromatização decorrente do aumento de tecido adiposo característico do Hipogonadismo) são as causas da Ginecomastia. As principais causas de Hipogonadismo primário (lesão testicular) são síndrome de Klinefelter (cariótipo XXY), anorquia congênita, orquite viral ou bacteriana, trauma, radiação testicular e lesão raquimedular. A Ginecomastia vista em 50% dos pacientes com insuficiência renal dialítica decorre do Hipogonadismo que eles apresentam.

Excesso de Aromatização:
Existem casos de Ginecomastia familiar cuja causa está relacionada ao aumento da atividade da aromatase extragonadal. Obesidade e hipertiroidismo também estão relacionados ao aumento da atividade da aromatase. Sabe-se que ocorre Ginecomastia na realimentação após períodos de inanição. A causa não está bem esclarecida, mas provavelmente se relaciona à redução da depuração hepática de andrógenos, com conseqüente aumento da aromatização periférica. O mesmo mecanismo está envolvido na Ginecomastia relacionada à hepatopatia.

A hiperplasia congênita de adrenal caracteriza-se pela deficiência na síntese adrenal de corticosteróides. A causa mais comum é a deficiência da enzima 21-hidroxilase. A falta de produção de cortisol leva ao aumento da liberação de ACTH, com conseqüente superprodução de andrógenos que posteriormente podem ser aromatizados, causando Ginecomastia.

Drogas:
Diversas drogas estão implicadas na patogênese da Ginecomastia pelos seguintes mecanismos: ação similar aos estrogênios; aumento da produção endógena de estrógeno, bem como dos precursores do estrógeno, que posteriormente são aromatizados; diminuição da produção ou ação dos andrógenos ou liberação do estrógeno da sua proteína transportadora. Ginecomastia pode ocorrer quando há contato incidental com produtos que contenham estrogênio, como creme para pele, cremes vaginais, por relação sexual, ingestão de leite ou carne de animais tratados com estrogênios.

Drogas que causam Ginecomastia por mecanismo conhecido:

Mecanismo:

Drogas:

Ligação aos receptores de estrógeno:

Cremes ou substâncias que contenham estrogênio:

Digitálicos;

Clomifeno;

 Cannabis;

 Isoniazida;

Estímulo à síntese de estrógeno:

Gonadotrofinas:

Hormônio de crescimento:

Precursores para aromatização:

Andrógenos exógenos:

Lesão testicular:

Busulfan;

Nitrosuréia;

Vincristina;

Etanol;

Bloqueio da síntese de testosterona:

Cetoconazol;

Espironolactona;

Metronidazol;

Etomidato;

Leuprolide;

Bloqueio da ação androgênica:

Flutamida;
Finasterida;
Ciproterona;
Cimetidina;
Espironolactona;

Liberação do estrógeno da SHBG:

Espironolactona;

Etanol;

Drogas anti-hipertensivas ou com ação cardíaca:

Bloqueadores de canal de cálcio:

Inibidores da ECA:

Betabloqueadores:

Amiodarona:

Metildopa:

Nitratos:

Drogas psicotrópicas:
Neurolépticos:
Diazepam:
Fenitoína:

Antidepressivos tricíclicos:

Haloperidol:

Drogas contra doenças infecciosas:

Medicamentos para terapia anti-HIV

Outras

Anfetaminas

Teofilina

 Omeprazol

 Domperidona

 Heparina

EXAMES COMPLEMENTARES
Após detalhada história e exame físico, todo paciente deve ser submetido a dosagem de testosterona, estradiol, LH e ß-HCG. Demais testes devem ser requisitados com base na história e no exame físico.

A presença de elevados níveis de ß-HCG sugere Tumor testicular, que deve ser investigado inicialmente com ultra-sonografia. Na ausência de tumores testiculares, as neoplasias extratesticulares secretoras do ß-HCG devem ser descartadas.
                                                  Baixos níveis de testosterona com LH elevado e estradiol normal ou alto indicam Hipogonadismo hipergonadotrófico (primário). Baixos níveis de testosterona e LH indicam Hipogonadismo hipogonadotrófico (secundário). A concomitância de testosterona, LH e estradiol elevados sugere resistência a andrógenos.

Hiperestrogenismo com bloqueio do LH está presente nas neoplasias secretoras de estradiol (tumores de células de Leydig ou Sertoli e alguns tumores adrenais). No caso dos tumores adrenais, níveis de DHEA e DHEAS ajudam a fazer o diagnóstico.

Pacientes com insuficiência renal crônica apresentam níveis elevados de LH, FSH e prolactina, além de testosterona baixa.

Neoplasia de mama deve ser suspeitada na presença de uma massa firme, irregular, imóvel, unilateral e com localização excêntrica. Podemos encontrar também retração do mamilo, descarga papilar e linfonodomegalia axilar. A mamografia é o melhor exame para avaliar malignidade, enquanto a ultra-sonografia diferencia entre tecido mamário e adiposo. Ambos os exames devem ser considerados complementares no diagnóstico da Ginecomastia. Como a Ginecomastia do adulto geralmente é bilateral, os pacientes com mais de 35 anos com Ginecomastia unilateral devem ser submetidos à mamografia para excluir a hipótese de neoplasia mamária.

TRATAMENTO DA GINECOMASTIA:
Como foi mencionado, a maior importância da Ginecomastia está na possibilidade de que ela seja um sinal de uma doença grave. A Ginecomastia per se não necessita de tratamento, a menos que seja causa de constrangimento ao paciente. A terapêutica nos pacientes com Ginecomastia é dividida no tratamento etiológico, clínico e cirúrgico.

Tratamento Etiológico da Ginecomastia
Quando a Ginecomastia está presente por mais de um ano, dificilmente regride espontaneamente, mesmo após cura ou controle da doença de base, o que decorre do desenvolvimento de fibrose do tecido mamário.

Medicações que causam Ginecomastia devem, sempre que possível, ser suspensas ou trocadas por outras que não apresentam esse efeito.

quarta-feira, agosto 23

CAVIDADE ORAL UM RESUMO DE: LÁBIOS, GENGIVAS, LÍNGUA, PALATO:

A região oral compreende a cavidade oral, os dentes, a gengiva, a língua, o palato e a região das tonsilas palatinas. 

A cavidade oral consiste num local onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e no intestino delgado. Aos dentes, cabe a função de triturar o alimento que juntamente com a saliva proveniente das glândulas salivares, formará um bolo alimentar macio. 

A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade oral, através da qual, o bolo alimentar é empurrado para a faringe através da atividade sincronizada da língua e do palato mole, onde ocorre a fase involuntária,ou seja, automática da deglutição.

Cavidade oral:
A cavidade oral é o local que o sabor dos alimentos e das bebidas é percebido, onde o alimento é mastigado e manipulado pela língua para iniciar a deglutição.

Ela possui duas partes principais: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca.

 vestíbulo da boca:  é uma região semelhante a uma fenda, localizada entre os dentes/gengiva e os lábios/bochechas. Comunica-se com o meio externo através da rima da boca, que é controlada pelos músculos periorais (orbicular da boca, bucinador, risório e os depressores e elevadores dos lábios).
Cavidade própria da boca:  consiste no espaço entre as arcadas dentárias superior e inferior. O  teto é formado pelo palato duro e posteriormente é limitada pela parte oral da faringe. Quando a boca está fechada e em repouso, esta cavidade é totalmente preenchida pela língua
Lábios:
Os lábios são considerados pregas musculofibrosas móveis que circundam a boca. Estendem-se dos sulcos nasolabiais lateral e superiormente até o sulco mentolabial inferiormente. 

São formados pelo músculo orbicular da boca. Externamente são revestidos por pele e internamente por túnica mucosa. Atuam como válvulas da rima da boca, contendo o esfíncter muscular que controla a entrada e a saída do sistema digestório superior.

Os principais objetivos dos lábios são: apreender o alimento, sugar líquidos, manter o alimento fora do vestíbulo da boca, atuar na modulação da fala e na osculação (beijo).

Bochechas:
As bochechas têm estrutura muito parecida com a dos lábios. São as paredes móveis da cavidade oral. Os principais músculos das bochechas são os bucinadores. Superficialmente a eles existem coleções de gordura encapsuladas, chamados de corpos adiposos da bochecha.  Em lactentes, são proporcionalmente maiores para reforçar a estrutura das bochechas e evitar o seu colapso durante a sucção na amamentação. Alguns adultos recorrem à retirada desses corpos adiposos, por questões estéticas, no procedimento conhecido como bichectomia.

Gengivas:
São formadas por tecido fibroso recoberto por túnica mucosa. A gengiva propriamente dita está firmemente presa aos processos alveolares da mandíbula, da maxila e aos colos dentários. Normalmente, é vermelho-brilhante e não queratinizada.

Dentes:
As principais funções dos dentes são:

Cortar, triturar, reduzir e misturar o alimento à saliva durante a mastigação;
Ajudar na sustentação dos alvéolos dentários e na proteção dos tecidos que os sustentam;
Participar da articulação e modulação da fala.
O dente fica inserido no alvéolo dental e é descrito como decíduo (primário) ou permanente (secundário). Crianças têm 20 dentes decíduos e os adultos normalmente têm 32 dentes secundários. 

Podem ser:

Incisivos:  margens cortantes finas = cortam
Caninos: cones proeminentes únicos = perfuram
Pré-molares: possuem duas cúspides
Molares: possuem três cúspides
Os dentes são vascularizados pelas artérias alveolares superior e inferior, ramos da artéria maxilar, suprem os dentes maxilares e mandibulares, respectivamente. São inervados por ramos do nervo trigêmeo (quinto par de nervo craniano).

Palato:
O palato forma o teto curvo da boca e o assoalho da cavidade nasal.  Em sua porção oral, é coberta por túnica mucosa e densamente povoada por glândulas. Divide-se em:

Palato duro:
Possui um formato côncavo, espaço onde a língua fica em repouso. É formado por um esqueleto ósseo, resultado dos processos palatinos da maxila e as lâminas horizontais do palatino. 

Palato mole:
É o terço posterior e móvel do palato. Fica suspenso posteriormente ao palato duro. Recebe esse nome por não possuir nenhum esqueleto ósseo, mas ter um reforço dado pela aponeurose palatina, que o  fixa no palato duro. 

Em sua porção posteroinferior possui uma margem livre curva da qual pende um processo cônico, a úvula. 

Durante a deglutição, o palato mole é tensionado para permitir que a língua seja pressionada sobre ele,  o que leva o bolo alimentar para a parte posterior da boca. Em seguida, o palato mole se eleva para trás e para cima (posterior e superiormente) contra a parede da faringe,  impedindo assim a entrada de alimentos na cavidade nasal. 

Tonsilas Palatinas:
São massas de tecido linfoide, localizadas uma de cada lado na parte oral da faringe, mais precisamente nas fossas tonsilares. Tem papel importante  como primeira linha de defesa do sistema imune no trato gastrointestinal.

Cavidade Oral: Língua
Consiste em um órgão muscular móvel recoberto por túnica mucosa que pode assumir vários formatos e posições. As principais funções da língua são articulação das palavras durante a fala, compressão do alimento para parte oral da faringe iniciando a deglutição,  mobilidade alimentar durante a mastigação, paladar e limpeza da boca.

A língua é dividida em:

Raiz: parte posterior e fixa, localizada na parte oral da faringe
Corpo: corresponde aos dois terços anteriores da língua
Ápice: é a ponta da língua, ou seja, a extremidade anterior do corpo da língua que se apoia nos dentes incisivos. 
Este órgão tão importante possui duas faces: 

Dorso da língua: face mais extensa, superior e posterior. Possui um sulco em formato de V, o sulco terminal da língua, cujo ângulo aponta para o forame cego. Um sulco mediano divide esta face em metade direita e esquerda. A túnica mucosa que reveste o dorso é relativamente fina, bem fixada ao músculo subjacente  imposto em textura áspera por conta das inúmeras e pequenas papilas linguais.
Face inferior da língua: é coberta por túnica mucosa fina e transparente que se une ao assoalho da boca por uma prega mediana denominada frênulo da língua. Este frênulo permite o movimento livre da parte anterior.
As papilas linguais distribuem-se por toda face dorsal, contém receptores gustativos e podem se dividir em: 

Papilas circunvaladas: grandes e com topo plano, localizando-se anteriormente ao sulco terminal, dispostas em fileira num formato de V. São circundadas por depressões circulares profundas, repletas de potencial gustatório.
Papilas folhadas: pouco desenvolvidas em humanos, consistindo em pregas laterais na túnica mucosa
Papilas filiformes: longas e numerosas, com terminações nervosas sensitivas ao toque.
Papilas fungiformes: são mais numerosas no ápice e nas margens da língua
Com relação à musculatura da língua, ela pode se dividir em: 

Músculos extrínsecos: (responsáveis por modificar a posição da língua): originam-se fora da língua e fixam-se a ela. São eles, o músculo genioglosso, hioglosso, estiloglosso e palatoglosso.
Músculos intrínsecos (responsáveis por modificar o formato da língua): São eles, o músculo longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical.
Cavidade Oral: Glândulas Salivares:
A saliva (líquido viscoso transparente, insípido e inodoro) secretado por essas glândulas têm como função: manter a túnica mucosa da cavidade oral hidratada, lubrificar o alimento durante a mastigação, iniciar a digestão do amido, atuar como colutório intrínseco, prevenir cáries e auxiliar melhor percepção do paladar. 

São elas: 

Parótidas
Submandibulares
Sublinguais.

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