Estudando e meditando o livro de provérbios, podemos perceber que muitas coisas são como as instruções de nossos pais, ensinamentos que nos foram direcionados e que levamos para toda a vida. Formam nosso caracter e determinam grande parte da nossa cultura e desenvolvimento social. Por isso a Bíblia enfatiza a importância de seguir tais conselhos, e buscar na palavra da Deus quando não sabemos que seguir.
10.1 — vemos várias comparações entre o filho sábio e o filho louco, que despreza a sabedoria. Sabe-se que os filhos podem influenciar os pais, e vice-versa, e que os pais muitas vezes projetam algo nos filhos que um dia lhe foi ensinado. A expressão citada pode sugerir que o filho sábio alegra seus pais continuamente e que o filho louco traz contínuos dissabores aos seus pais.
10.2 — Este versículo é um alerta contra confiar na riqueza, e não na retidão pessoal. Os perversos podem ser ricos, mas essa riqueza não lhes adiantará de nada depois de mortos. Neste caso, a morte é algo a temer se a pessoa não conhece Deus. O fato de a integridade libertar da morte pressagia certa esperança de vida após a morte.
10.3 — Aqui vemos sobre como Deus generosamente provê as necessidades da alma dos justos, mas retribui com Sua justiça aos ímpios. Muitos versículos bíblicos falam sobre a justiça de Deus.
10.4,5 — A expressão “ajunta no verão” compara a pessoa habilidosa com a vergonhosa, são explicações bem simples. Quem trabalhará terá seu sustento, poderá ajuntar e ficar confortável. Quem não trabalha ou não se prepara não terá o que ajuntar.
10.6 — A ideia apresentada por este provérbio põe em contraste uma aura abençoada que paira sobre o justo com o cheiro pútrido da violência que é emanado.
10.7 — Naquela época, o nome da pessoa era significativo e importante. Quando o nome da pessoa era lembrado pelas gerações futuras como bom, atribuía-se grande valor a vida dessa pessoa. Mas quando a memória de um nome era poluída, era como se esta pessoa jamais tivesse vivido.
10.8 — O termo hebraico traduzido como “será transtornado” significa “está arruinado”, e provem da mesma raiz de “apodrecerá” no versículo 7.
10.9 — Aqui é apresentado, como em muitos outros ensinamentos, dois caminhos na vida. A expressão “anda em sinceridade” significa obedecer a Lei de Deus como um plano de vida. Escolher caminhos tortuosos e optar por não seguir os caminhos de Deus trará consequências.
10.10 — Embora muitos provérbios comparem dois comportamentos, as duas partes deste provérbio falam de más ações. Além disso, a segunda parte deste provérbio é idêntica a segunda parte do versículo 8.
10.12 — Este versículo trata das relações interpessoais, e não da salvação. O ódio é uma arma do diabo para gerar contendas, mas a pessoa sábia reage às transgressões de forma contrária à raiva, com amor, tolerância e desejo forte de fazer o bem. Se persistirmos na raiva, o ódio seria despertado no coração de ambas as pessoas envolvidas na situação, mostrando que isso seria uma atitude de alguém sem sabedoria.
10.13 — Este provérbio declara que as palavras podem ter um papel positivo — o de comunicar sabedoria. A palavra “vara” se refere ao castigo, neste caso, merecido. As palavras “falto de entendimento” vem da expressão idiomática hebraica “falta de coração”. Aquele a quem “falta coração” e é comparado desfavoravelmente ao que e sábio de coração (v. 8).
10.14,15 — O versículo 14 compara a busca de conhecimento do sábio com a fala vazia do tolo. Já no versículo 15, a fazenda [“riqueza”, na NVI] é comparada a uma fortaleza. Querendo dizer, aqui, que uma cidade rica terá maior segurança para suportar os ataques inimigos do que uma cidade sem recursos. Naquela época, só as cidades com grandes muros e defesas estavam preparadas para resistir às forcas adversárias.
10.16-21 - Aqui vemos novamente sobre a escolha dos nossos caminhos e enfatiza os perigos da mentira e da difamação. É preciso evitar esses caminhos, isso é agir com sabedoria.
10.22 — O vínculo da riqueza com a benção do Senhor é explicitado neste versículo. Nesta sentença, Yahweh concede ausência de tristezas e fartura de riquezas. Que benção!
10.23,24 — Aqui, o provérbio emprega a palavra de forma completamente negativa. Para o tolo, não há mal em agir com perversidade, pois ele mesmo dirige sua vida, de acordo com suas próprias regras. E para quem tem entendimento e sabedoria sabe que nosso coração pode ser enganoso e Deus é que agora com justiça sobre os fatos.
10.25 — A natureza dos perversos é comparada a estabilidade dos justos. Assim como o Salmo 1.3,4, onde os justos são comparados a uma árvore, e os ímpios, a moinha, neste provérbio a tempestade sopra e espalha os ímpios, mas não tira os justos do lugar.
10.26 — O preguiçoso é citado em várias passagens em provérbios; serve como outro alerta, pois o preguiçoso tende a causar ira ao redor dele. Ele é como o sabor ácido do vinagre na boca, como uma fumaça que irrita a vista.
10.28,29 — Cada pessoa vê o caminho do Senhor de um jeito. Quem é inocente o vê como refúgio da tempestade e do calor do dia. Os iníquos o veem somente como fonte de terror. A perspectiva de quem vê faz toda a diferença; o caminho do Senhor continua sempre o mesmo, puro. Devemos nos atentar em como temos visto Deus. Maior ou menor que nossos problemas?
10.30 — Nessa passagem vemos a forte confiança na sobrevivência definitiva dos justos e no juízo final dos ímpios. Em nossa experiência limitada, podemos ver os ímpios com sucesso e os justos batalhando para sobreviver. Mas no juízo final (Sl. 73) inverterão os seus destinos.
De qualquer forma, vemos o zelo de Deus em todas as áreas da nossa vida. Uma vez que escolhemos seguir a Cristo, devemos também seguir nosso manual (Bíblia) à risca, estar atentos a todas essas informações que a palavra de Deus nos deixa.
A falta de conhecimento de fato pode nos prejudicar e nos afastar das promessas de Deus.
Sejam sábios e busquem o direcionamento de Deus sempre! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz. " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".
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