- Resumo Introdução: A transição nutricional e as modificações do estilo de vida da população tem acarretado sérios problemas de saúde. As alterações do perfil lipídico são fatores contribuintes para o desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV). Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda o uso de fitoterápicos para a Atenção Primária de Saúde, em virtude do baixo custo e pela dificuldade de acesso da população a outros tipos de medicamentos alopáticos. Além disso, a utilização dessas plantas medicinais na Atenção Básica representa uma nova opção medicamentosa para os diversos tratamentos, incluindo o controle do colesterol. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os fitoterápicos presentes na lista do SUS indicados no tratamento e controle do colesterol e suas possíveis reações adversas. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, que realizou busca nos periódicos Scielo, Lilacs e Pubmed, utilizando os descritores: fitoterápicos na atenção básica, colesterol, triglicerídeos e SUS. Além disso, foi verificado os benefícios das plantas medicinais no controle da doença. Resultados e Discussão: De acordo com vários estudos, as principais plantas medicinais e seus extratos utilizados no controle do colesterol são a berinjela (Solanum melongera), o maracujá (Passiflora edulis), o abacate (Persea americana) e o chá verde (Camellia sinensis), atuando como auxiliares no controle do perfil lipídico. Esses estudos tem demonstrado que o tratamento tem causado efeitos positivos, reduzindo os níveis de triglicerídeos e colesterol, contribuindo para o controle da doença. Diversos estudos clínicos e experimentais revelaram que diferentes partes dessas plantas, especialmente frutos, sementes, chás, extratos e casca do caule possuem atividade hipocolesterolêmica promissora. No entanto, as sementes são a parte das plantas mais estudada. A maioria das plantas que estão sendo utilizadas no tratamento e/ou controle do colesterol, ao serem analisadas farmacologicamente demonstraram ter atividade hipocolesterolêmica. Entretanto, os mecanismos de ação que podem levar aos efeitos positivos, nem todos são terapeuticamente úteis. Conclusão: No entanto, existem poucos estudos em relação às plantas referidas no tratamento de do colesterol. Na maioria dos casos há pouca evidência científica provando a eficácia e mecanismo de ação. Logo, existe uma necessidade muito grande de serem realizadas mais pesquisas nessa área, a fim de identificar as substâncias ativas, bem como os mecanismos de ação nos sistemas biológicos com rigor científico. Embora reforça-se que o uso de fitoterápicos conduzidos concomitantemente com fármacos convencionais, são uma terapêutica eficaz na redução dos níveis de colesterol e dos triglicerídeos.
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sábado, julho 23
FITOTERÁPICOS PARA COLESTEROL:
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