segunda-feira, agosto 15

" TRIFOLINUM PRATENSE " TREVO-VERMELHO UM FITOTERÀPICO ALIADO NO COMBATE A MENOPAUSA:

Com a maturidade, surgem novos desafios para o corpo da mulher um dos mais árduos e discutidos é o climatério. Popularmente conhecida como menopausa, esta fase da vida da mulher se insere entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, e requer cuidados específicos com a saúde. Muitas vezes, o alívio dos sintomas é feito com medicamentos, sendo a terapia de reposição hormonal (TRH) o principal tratamento aplicado. Mas, e se a resposta estiver também na natureza? Fitoterápicos produzidos a partir da acteia, da soja, do chamado trevo-vermelho e de outras plantas oferecem alternativas para combater as diversas alterações hormonais causadas pela menopausa. 

Boas alternativas para novas necessidades                         Estudiosos Costam lembrar que as plantas medicinais (antes usadas empiricamente) há muito tempo são alvo de interesse para as pesquisas científicas e para fins terapêuticos. "Hoje, a fitoterapia tem adeptos em todo o mundo e seu uso é cada vez mais difundido pelas comunidades pelos profissionais de saúde, além de ser cada vez mais procurada por pessoas com problemas de saúde (Ferro, 2008) enquanto alternativa eficaz e segura", defendem.

Partindo desta premissa, comentam que o principal objetivo do estudo é oferecer novos tratamentos com base no uso de fitoestrógenos, que possam agregar a métodos já consagrados pela medicina, como a TRH. Essa terapia consiste em ingerir hormônios sintéticos (estrógenos e progesterona). Os principais objetivos deste tratamento são: combater sintomas vasomotores; tratar a atrofia vaginal; prevenir a osteoporose; melhorar a qualidade do sono; impedir as deficiências cognitivas e estimular a libido.

No entanto, sua aplicação é controversa, seja porque os pacientes relatam efeitos indesejáveis, seja pelos riscos apontados em pesquisas.  estudos confirmam que a terapia estroprogestativa aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer de mama e do endométrio, tromboembolismo, doença cardíaca, acidente vascular encefálico e outros efeitos colaterais como náuseas, distúrbios gastrointestinais, sensibilidade mamária (mastalgia) e cefaléia", relatam os autores.

Os fitoterápicos

Apesar da denominação de fitoestrógenos, de acordo com a literatura, os pesquisadores  propõem o uso do termo Derivados Vegetais Similares a Estrógenos (ou Dvse), com a justificativa de que as moléculas não apresentam necessariamente o núcleo esteroidal, característico dos hormônios esteroidais, ainda que apresentem efeito biológico semelhante. 

Quando consumidos na forma de fitoterápicos, esses derivados vegetais ajudam a melhorar o perfil lipídico sérico e a inibir fatores que promovem o desenvolvimento de tumores. Além disso, também têm efeito antioxidante e há evidências de seu consumo estar associado à menor prevalência da osteoporose.

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