domingo, outubro 2

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " KALANCHOE DAIGREMONTIANA RAYM.- HAMET & H.PERRIER " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Kalanchoe daigremontiana Raym.-Hamet & H. Perrier
Família: 
Crassulaceae
Sinonímia científica: 
Não há segundo o sistema de classificação APG III
Partes usadas: 
Folha, flor.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Antocianinas (delfinidina, cianidina e pelargonidina), fenóis, flavonas, catequinas, esteroides.
Propriedade terapêutica: 
Antioxindante
Indicação terapêutica: 
Úlcera gástrica, cálculo renal, artrite reumatoide, infecção bacteriana e viral, doença de pele, ação anti-câncer.

Origem, distribuição:

Planta originária da África e bem adaptada no Brasil.

Descrição:
Planta suculenta, pode atingir até 1 m de altura. Apresenta folha lanceolada que chega a 15-20 cm comprimento e cerca de 3,2 centímetros de largura.

Tem coloração verde médio e meio acinzentado acima das folhas e com manchas roxas embaixo. A planta possui vários nós com 2 ou 3 folhas em cada nó. As folhas da parte superior da plantas tendem a desenvolver desproporcionalmente, fazendo com que a haste principal dobre para baixo. Pode passar por um longo período de floração..

Uso popular e medicinal:

Planta de amplo uso na medicina tradicional, por exemplo no tratamento de úlcera gástrica, cálculo renal, artrite reumatoide, infecção bacteriana e viral, doenças de pele e ação anti-câncer. 

Acredita-se que as propriedades dessa espécie sejam devidas à presença de substâncias bioativas com capacidade antioxidante.

Um experimento com extratos de folhas e flores identificou a presença de compostos antocianinas (delfinidina, cianidina e pelargonidina). Segundo os autores, tais extratos mostraram efeito antioxidante promissor significativo nas folhas e flores, comparável ao demonstrado pelo ácido ascórbico, e que a espécie pode ser explorada como fonte de substâncias bioativas para aplicação como aditivos na indústria alimentícia, cosmética ou farmacêutica.

Testes fitoquímicos realizados nas folhas secas de aranto resultaram positivo para fenóis, flavonas, catequinas e esteroides.

Apesar do uso caseiro, do potencial terapêutico em uma gama de doenças inclusive ação contra o vírus da herpes, aranto ainda não deve ser visto como tratamento de tumores e câncer, pois não existem pesquisas que comprovem a atividade e a segurança da planta em seres humanos. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

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