sábado, abril 22

ARTIGO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ARISTOLOCHIA CYMBIFERA MART. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Aristolochia cymbifera Mart.
Família: 
Aristolochiaceae
Sinonímia científica: 
Ambuya labiosa Raf.
Partes usadas: 
Caule e folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Alcaloides, glicosídeos, óleo essencial, taninos, flavonoides, diterpenos, desquiterpenoides.
Propriedade terapêutica: 
Diurética, sedativa, tônica, amarga, calmante dos nervos, estomáquica, antisséptica, diaforética, emenagoga.
Indicação terapêutica: 
Afecção (gástrica, hepática, renal, baço), TPM, asma, febre, dispepsia, diarreia pesada, gota, hidropisia, convulsão, epilepsia, palpitação, flatulência, prurido, eczema.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: birthwort, pipevine, Dutchman's pipe

Origem, distribuição:
Nativa do Brasil. É encontrada principalmente das Guianas até o centro Oeste do país. Existem no Brasil várias espécies de Aristolochia com características e propriedades semelhantes e também conhecidas pelos mesmos nomes populares. 

Uso popular e medicinal:
Amplamente utilizada na medicina tradicional brasileira e de vários países da América do Sul, sendo empregada principalmente para a asma, febres, dispepsias, diarreia pesada, gota, hidropisia, convulsões, epilepsia, palpitações, flatulência, prurido e eczemas.

Em algumas regiões é empregada com bons resultados contra a falta de apetite (anorexia), contra os males do estômago em geral (dispepsia), prisão de ventre, indigestão e dor de estômago.

Externamente é empregada para caspa e orquite (inflamação dos testículos) na forma de banho. É usada também no tratamento da falta de menstruação (amenorreia) e nos casos de clorose (anemia peculiar a mulher devido a deficiência de ferro por excesso de sangramento durante a menstruação).

Segundo pesquisadores o suco das folhas de A. triangularis é reputado anti-helmíntico. Afirma também que as Aristolochiaceas passam por neutralizar, ou realmente neutralizam, o veneno das cobras, usando-se internamente para este fim o suco das raízes e folhas. As folhas devidamente contusas são simultaneamente aplicadas sobre o local da picada.

Princípios ativos. Em um estudo com A. ridicula isolou-se duas biflavonas, quatro chalcona-flavonas pouco comuns e um tetraflavonoide.

 Dosagem indicada:
Afecção gástrica, hepática, renal, do baço, tensão pré-menstrual. Vários modos de uso:

  • Coloque 1 colher (sobremesa) do caule seco em 1 xícara (chá) de água em fervura. Desligue o fogo, espere amornar e coe. Tome 1 xícara (chá) , 2 vezes ao dia, de preferência 30 minutos antes das principais refeições.
  • Coloque 2 colheres (sopa) do caule seco em 1 xícara (chá) de álcool de cereais a 70%. Deixe em maceração por 5 dias, agitando de vez em quando e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, 2 vezes ao dia.
  • Coloque 3 colheres (sopa) do caule seco em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 8 dias e coe. Tome 1 cálice, de preferência 15 minutos antes das principais refeições.

Reumatismo, ferida, úlcera, micose, sarna:

  • Coloque 2 colheres (sopa) de folhas secas picadas em 1 copo de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos e coe. Aplique no local afetado, com um chumaço de algodão, 2 vezes ao dia.

 Contraindicação:
O seu uso interno, nas doses recomendadas, não tem contraindicação, mas não devem ser ultrapassadas. Segundo estudiosos esta planta chega a ser abortivo. Um simples decocto pode produzir o que eles chamam de "embriaguez aristolochica", que tem consequências sérias, inclusive perturbações cerebrais. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A MEDICINA SE FUNDAMENTA NA NATUREZA, A NATUREZA É A MEDICINA, E SOMENTE NELA OS HOMENS DEVEM BUSCA-LA, A NATUREZA É O MESTRE DO MEDICO, JÁ QUE ELA É MAIS ANTIGA DO QUE ELE, E ELA EXISTE DENTRO E FORA DO HOMEM ).

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