quinta-feira, junho 16

O QUE SIGNIFICA ÉTICA PARA ARISTÓTELES? VAMOS ENTENDER?

Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da ética como uma área própria do conhecimento, sendo considerado o fundador da ética como uma disciplina da filosofia.

A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles está diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade (eudaimonia).

Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida humana. Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como prazer, posse de bens ou reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida virtuosa.

O ser humano, dotado de razão e capacidade de realizar escolhas, é capaz de perceber a relação de causa e efeito de suas ações e orientá-las para o bem.

A virtude na ética de Aristóteles

Aristóteles faz uma distinção importante entre as determinações da natureza, sobre as quais os seres humanos não podem deliberar e as ações frutos da vontade e de suas escolhas.

Para ele, os seres humanos não podem deliberar sobre as leis da natureza, sobre as estações do ano, sobre a duração do dia e da noite. Tudo isso são condições necessárias (não há possibilidade de escolha).

Já a ética opera no campo do possível, tudo aquilo que não é uma determinação da natureza, mas depende das deliberações, escolhas e da ação humana.

Ele propõe a ideia da ação guiada pela razão como um princípio fundamental da existência ética. Desse modo, a virtude é o "bem agir" baseado na capacidade humana de deliberar, escolher e agir.

A prudência como condição de todas as virtudes

Aristóteles afirma que entre todas as virtudes, a prudência é uma delas e a base de todas as outras. A prudência encontra-se na capacidade humana de deliberar sobre as ações e escolher, baseado na razão, a prática mais adequada à finalidade ética, ao que é bom para si e para os outros.

Só a ação prudente está de acordo com bem comum e pode conduzir o ser humano a seu objetivo final e essência, a felicidade.

A prudência como o justo meio

A sabedoria prática baseada na razão é o que torna possível o controle dos impulsos pelos seres humanos.

No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles mostra que a virtude está relacionada com o "justo meio", a mediana entre os vícios por falta e por excesso.

Por exemplo, a virtude da coragem é a mediana entre a covardia, vício pela falta e a temeridade, vício por excesso. Assim como o orgulho (relativo à honra) é o junto meio entre a humildade (falta) e a vaidade (excesso).

Desse modo, o filósofo compreende que a virtude pode ser treinada e exercitada, conduzindo o indivíduo mais efetivamente para o bem comum e a felicidade.

O QUE SIGNIFICA ÉTICA PARA PLATÃO? VAMOS ENTENDER?

Se você acha que só os psicanalistas estudam o comportamento humano, você está muito enganado! Nós podemos falar isso com convicção porque sabemos que todo aquele que estuda ética está engajado em analisar as atitudes das pessoas. Mais do que isso: essa pessoa busca entender quais são os princípios que regem a moral da sociedade. Assim sendo, é interessante conhecer os primórdios da filosofia e descobrir o que é ética para Platão.

Se você quer saber mais sobre esse assunto eu te convido a continuar a leitura deste artigo. Isso porque irei trazer uma abordagem interessante sobre o  tema. Na verdade, é capaz que o seu professor de história ou de filosofia da escola já tenha abordado essa questão com você. No entanto, como nós sabemos que muita coisa que nós estudamos na adolescência já foi esquecido, decidimos te ajudar a lembrar o que é ética.

É importante que você saiba que essa palavrinha tem origem grega. Se você prestou bastante atenção nas aulas sobre a Antiguidade clássica, com certeza você vai lembrar dos nomes Sócrates, Platão e Aristóteles. Nós sabemos que esses três filósofos gregos são muitíssimo famosos e não é fácil falar da Grécia Antiga sem mencionar a existência deles.

Nós certamente não temos a intenção de dizer que Platão é o mais importante dessa tríade de pensadores. Longe de nós cometermos essa injustiça com as outras duas personalidades gregas. No entanto, nós iremos nos concentrar em Platão nesse artigo. Isso porque se formos abordar o que os três filósofos pensavam sobre o assunto, o estudo ficaria muito extenso ou pouco esclarecedor.

Quem foi Platão

Essa pergunta pode até parecer absurda. Isso porque o nome dessa grande personalidade do mundo grego é muito conhecido. No entanto, se nós te perguntássemos quando Platão nasceu ou qual é a razão para ele ser tão conhecido, talvez você não saiba. É bem provável que não. Então nós selecionamos algumas curiosidades sobre o pensador grego para te apresentar antes de abordarmos aqui as suas ideias.

O primeiro fato que você precisa saber sobre o filósofo é que ele foi aluno de Sócrates e professor de Aristóteles. Interessante não? Nós achamos importante te contar isso porque muitas pessoas não sabem exatamente qual foi a relação entre os três pensadores. Agora você já sabe!

Com relação à data em que ele nasceu, ela é incerta. Provavelmente foi no ano 427 a.C. Quanto à sua morte, acredita-se que ela aconteceu no 347 a.C. Como você pode ver, as duas datas estão muito distantes de nós. Ainda assim, suas ideias não perderam a sua relevância para os estudos atuais.

O que Platão pensava sobre a ética

Para que você entenda o que o filósofo entendia como ética, é importante mencionar primeiro outra das suas ideias. Platão afirmava que a alma humana era divisível em três partes. Uma delas é racional, a qual nos faz buscar o conhecimento. Outra delas é irascível, sendo a responsável pela produção de emoções. A terceira parte é apetitiva e está relacionada a busca do prazer.

Por que nós estamos te contando isso? Porque Platão entendia que uma pessoa só pode tomar decisões corretas quando a parte racional da sua alma fala mais alto. No fundo, todos nós sabemos disso não é? Normalmente quando nós somos guiados pelas nossas emoções ou pelo nosso desejo de sentir prazer, nós acabamos sendo precipitados e inconsequentes.

Além disso, precisamos entender que com relação à ética para Platão, ela tem a finalidade de levar o homem a se voltar para o bem. Em outras palavras, o ser humano deveria buscar aquilo que engrandece a sua alma e abrir mão das coisas materiais ou dos prazeres. Interessante não?

Dessa forma, podemos afirmar que, para Platão, o indivíduo ético é aquele que é capaz de governar a si mesmo. Ou seja, é aquele que exercita a sua habilidade de autocontrole.

Como você pôde ver, Platão foi um grande pensador da Grécia Antiga que desenvolveu uma concepção sobre o que é ética. Nós buscamos apresentar de maneira resumida e simplificada qual foi a ideia do filósofo grego. Segundo ele, nós só podemos agir de maneira ética quando nós damos ouvido ao nosso lado racional, o qual nos ajuda a tomar decisões mais justas.

Essa escolha implica em nós abandonarmos cada vez mais os prazeres das sensações. Além disso, ela também significa deixarmos de agir motivado pelas nossas emoções. Como nós podemos ver, esse é um grande desafio. É possível que você discorde do filósofo (e tem todo o direito de fazer isso). No entanto, nós achamos importante te apresentar as suas ideias.

Agora que já te contamos o que é a ética para Platão, também achamos importante mencionar a importância da Psicanálise para o estudo do comportamento humano. Começamos o texto, falando dessa área e vamos terminar também tratando dela.

O QUE SIGNIFICA ÉTICA PARA SÓCRATES? VAMOS ENTENDER?


Sócrates

A filosofia de Sócrates, diferente dos filósofos pré-socráticos, tinha como objetivo o homem e o conhecimento deste, deixando de lado assim, a busca por conhecer o cosmos e a physis. Sendo assim, Sócrates foi considerado o pai da ética, pois foi o primeiro a se aprofundar nesse assunto. Parte de sua filosofia era a construção do homem, tendo então como visão a constituição de Virtudes fundamentais para que o homem atingisse a plena felicidade. Algumas de suas principais virtudes apresentadas por ele como fundamentais são a justiça, que apenas poderia ser conhecida depois que se soubesse o que é a injustiça; a modéstia, que era a capacidade de ser bom no que faz naturalmente e sem se vangloriar; entre outros.

Importante prática de Sócrates que representava sua filosofia era a prática da Maiêutica, que através da dialética, “paria” o conhecimento das pessoas. Um exemplo dessa prática é o diálogo que Sócrates tem com o escravo Teeteto, em que ele explica ao escravo o processo da Maiêutica que gostaria de aplicar nele, pois a muito já havia percebido que algo na alma deste estava a ponto de vir à luz.

Sobre a dialética de Sócrates tem-se como exemplo o livro Êutifron de Platão. Neste livro há o diálogo entre Êutifron e Sócrates em que estes discutem sobre a piedade. Vemos que, com um mesmo assunto, Sócrates desenvolve a conversa a tal ponto que Êutifron “desiste” de discutir sobre isso e dá desculpas para ir embora. Uma frase boa de Sócrates para representar este livro, seria “Só sei que nada sei”, pois nesse desenrolar da conversa, o que realmente Sócrates quer mostrar é a ignorância do homem, principalmente neste caso em que Êutifron era soberbo e orgulhoso.

Ética sofista

Sócrates e Hípias, o sofista

A filosofia sofista era baseada no relativismo. Cada pessoa, seja pela cultura ou sociedade que vive, contém as suas ideias em que estas se tornam verdades para eles, assim como o ideal de uma outra pessoa, também será uma verdade. Sendo assim, não existe verdade absoluta, objetiva, mas sim uma verdade subjetiva, em que cada um tem a sua.

O trabalho dos sofistas era ensinar jovens sobre política e a arte da retórica, cobrando taxas para aplicar essas aulas. Foram considerados por muitos críticos como prostitutas do saber ou mercenários do saber, pois cobravam de algo que deveria ser dado gratuitamente.

A partir de sua filosofia, vê-se que os sofistas tinham por ética, algo também relativo, mesmo dentro de uma mesma sociedade. Enquanto para alguns era correto se fazer uma determinada coisa, para outros não era.

Ética socrática

Sócrates tinha por visão o objetivismo. Para ele, existia uma Verdade Universal e para se descobrir essa verdade era preciso ter uma vida moral, podendo-se ver isso através das Virtudes antes mencionadas. Por essa razão, Sócrates criticou grandemente os filósofos sofistas, em que tinham uma filosofia ética totalmente contrária a de Sócrates. Se por exemplo fosse pago aos sofistas que afirmassem que uma coisa era verdade, mesmo que não fosse, eles o fariam, pois acreditando em verdades relativas, tudo que se afirmasse estaria correto.

Sören A. Kierkegaard

Para o filósofo Kierkegaard, que se baseou muito em Sócrates, o considerava irônico, ironia no sentido de fazer a aporia por satisfação pessoal. Atentava em Sócrates a comparação deste com Cristo, em que ambos não deixam nada escrito, possuem discípulos e morrem de forma trágica e significativa. Em muitas características se assemelham Sócrates de Kierkegaard, como pela própria ética, porém se diferem no sentido de alcançar a verdade por seus próprios esforços, que enquanto Sócrates crê nessa possibilidade, Kierkegaard não.

Vê-se que a base da ética socrática é o autoconhecimento. É poder se conhecer subjetivamente a ponto de conseguir entender e praticar a Verdade objetiva. Sendo assim, defendia a frase: “Conhece-te a ti mesmo”.

SIGNIFICADO DE, REAL, SIMBÓLICO, E IMAGINÁRIO PARA PSICANÁLISE? VAMOS ENTENDER?

Nesse estudo entenderemos sobre o Real, Simbólico e Imaginário. Na psicanálise, à medida que a pessoa vai falando, vai descobrindo mais sobre ela mesma, então a linguagem é essencial e a psicanálise pode ajudar na hora de entender essa linguagem. Neste trabalho, desenvolveremos o conceito sobre a fala, baseando se na psicanálise que utiliza a fala, o falar sobre os sentimentos, sobre as questões onde a psicanálise e a fala estão bem ligadas.

Essa é a grande descoberta por Freud, tanto que a psicanálise pode ser compreendida também como uma cura pela fala. À medida que o sujeito vai falando ele vai se conhecendo e também percebendo o modo como ele funciona, o modo como ele foi estabelecendo certos compromissos com aquilo que na vida se apresenta como uma patologia, ou seja, como um determinado sintoma.

Só que isso se manifesta mediante a linguagem, não na tentativa de reconstrução de um fato concreto, mas de uma verdade do próprio sujeito que se estabelece conforme ele vai falando, vai estabelecendo um processo de narrativa de si mesmo.

Entendendo sobre o Real, Simbólico e Imaginário

O objetivo deste trabalho é demonstrar que a linguagem se torna importante porque é o objeto que o analista tem, onde o concreto é o próprio discurso e aquilo que ele fala. Existe um movimento de compreensão da linguagem que é o tentar, justamente, se apresentar como um objeto científico. Então se nós pensarmos, a linguística é justamente a tomada da língua como um objeto de estudo. Assim como a física tem seu objeto, a matemática tem seu objeto, a linguística tem seu objeto que é a língua. E como a psicanálise entra nessa história?

A psicanálise irá contribuir para a linguística apresentando a importância de compreensão da linguagem dentro de um determinado contexto de comunicação. Não há linguagem fora de um contexto e nesse sentido o sujeito não é aquele que tem plena consciência de si, não é aquele que sabe de si, não é apenas aquilo que poderíamos chamar como sujeito do enunciado, mas o sujeito na enunciação. Nesse sentido poderíamos dizer que na própria linguística já havia um movimento de dar novo significado e concepção do que se tem de linguagem.

Não é simplesmente uma análise de esteiras linguísticas: sujeito, predicado. Não é apenas a frase, e é aí que se apresenta a própria noção de discurso. O discurso é aquilo que vai além da frase. A compreensão do discurso não é apenas um eu gramatical, mas um eu que é também do inconsciente, um eu da cultura, um eu da ideologia. Se estabelecermos uma relação com a psicanálise, e pensamos que não somos uma unidade, mas somos constituídos por diversos outros, então nesse sentido o inconsciente é a linguagem de um outro à medida que eu vou me constituindo a parte das minhas experiências, a parte daquilo que aprendi com meus pais, aquilo que eu aprendi com minha cultura.

O simbólico e Imaginário para Lacan

É certo que aquilo que expressamos trazem essas marcas, e a questão é justamente de observar como que essas marcas se apresentam. Então existe um sujeito da consciência, mas existe também um sujeito do inconsciente, que esse é o sujeito do desejo para utilizar um termo muito importante na psicanálise Freudiana especialmente na psicanálise Lacaniana.

A questão é de como esse outro sujeito se manifesta, por exemplo, na escrita ou na fala? A interpretação dos sonhos de Freud apresenta um modo como existe um outro sujeito, o sujeito do inconsciente, sujeito do desejo que se manifesta, justamente na experiência dos sonhos. Então quando nós dormimos aquilo que é muitas vezes negado durante o dia pode se manifestar em um determinado sonho.

Da mesma forma também na linguagem, nós podemos observar isso na fala. Muitas vezes mesmo não querendo, deixamos escapar alguma coisa, então talvez o modo como esse sujeito do inconsciente ele vai se explicitando, elucidando na fala, se apresentando na fala.

A Transformação do Símbolo em Realidade

A linguagem é uma das ferramentas mais incríveis, uma das técnicas mais refinadas e muito importante na formação dos sentidos para as culturas. Quando falamos de linguagem, estamos falando de várias concepções e para entender um pouco melhor sobre assunto talvez fosse bom começar definindo o que é linguagem. Será que às vezes quando estamos discutindo com outra pessoa de repente às vezes estamos falando a mesma coisa, mas usando palavras diferentes e aí nós acabamos não nos entendendo, embora a gente queira a mesma coisa, será que no fim é tudo linguagem?

Para responder essa pergunta temos que fazer uma outra: do que é que nós estamos falando quando falamos em linguagem? E aí que precisamos começar com uma diferença bem importante; se estamos falando da linguagem como um sinônimo de língua, idioma, então estamos falando etimologia. Podemos falar também da relação entre as palavras e as coisas e da relação que as palavras têm com universo. Nesse sentido as palavras são as grandes mediadoras entre a nossa mente e a realidade.

De certa maneira poderíamos dizer que só conseguimos trazer a realidade para dentro de nós se utilizarmos as palavras, que acontece através da linguagem. É a partir da linguagem que nós vemos um mundo, e identificamos cada significado, compreendendo que que cada idioma é absolutamente exclusivo e singular, daí que nós não falamos um idioma. Poderíamos dizer que o idioma habita em nós, e não só falamos essa língua, nós vivemos essa língua. No nosso caso, vivemos a língua portuguesa, com todos os seus sentidos e significados.

O sentido do Real, Simbólico e Imaginário

Quando estudiosos diz que “a sua pátria é a língua portuguesa” eles estão falando algo muito mais profundo do que pareça, eles    estão dizendo que nós falamos português, pensamos em português e vemos um mundo em português, com todos os significados dessa língua. Notamos essa diferença quando tentamos traduzir conceitos de uma outra língua e percebemos que muitas palavras não têm uma tradução precisa. Ainda que elas sejam próximas, cada idioma carrega a sua visão de mundo. Mas essa não é a única concepção de linguagem.

Podemos falar de linguagem em um sentido ainda maior, num sentido de pensar que linguagem é todo o código, todo o conjunto de códigos organizados sistematicamente. E aceito e repetido por muitos. Então podemos falar por exemplo de uma linguagem das roupas, uma linguagem das flores, uma linguagem dos sinais de trânsito, uma linguagem até dos cortes de cabelo e dos óculos, nesse sentido não estamos mais falando só da língua como idioma, estamos falando de um outro processo talvez mais complexo ainda que é a capacidade que a linguagem tem para transformar a realidade em símbolos, em sinais e em representações que nos ajuda a entender essa realidade.

Existe um recorte da ciência chamada semiótica, que se encarrega de compreender os sentidos e significados das linguagens envolvidas, e estuda por exemplo porque as cores são fundamentais em alguns momentos e o preto e branco é fundamental em outros. Sobre alguns aspectos relacionados ao conceito de simbólico, a partir de Lacan, ele afirma que este conceito é fundamental para pensarmos a experiência e a condução da prática psicanalítica. Se formos pensar exatamente nos campos epistemológicos, na relação entre os campos do conhecimento, o simbólico em Lacan é extraído exatamente do diálogo que Lacan estabelece com a linguística estrutural que foi desenvolvida especialmente por Ferdinand de Saussure no início do século XX.

Lacan, o simbólico e a psicanálise

Então Lacan visita as Fronteiras, ele estabelece e inaugura de maneira mais densa esta fronteira que existe entre a psicanálise e a linguística, especialmente a linguística estrutural. Ao transitar essa fronteira, Lacan vai importando elementos que ganham novas colorações, ganham novos estatutos, exatamente quando eles saem da linguística e são inseridos no campo da prática psicanalítica. E é nesse sentido que podemos compreender melhor o que que vem a ser o “simbólico” na psicanálise.

O simbólico na psicanálise tem íntima relação com a regra fundamental já estabelecida por Freud, quando ele nos alerta que o grande trabalho de um analisando ao longo da trajetória analítica, e o fundamental, é que o analisando leve o paciente ao campo da livre associação, e encontre os significados para ele. O fundamental é que o analisando fale, que comece a falar do que quer que seja, que simplesmente fale de suas experiências mais particulares, mais íntimas, fale do alheio, fale do cotidiano, fale de sua família, fale de seu trabalho, fale de seu país, fale de suas opiniões, mas que ele fundamentalmente fale.

Então é por aí que Lacan vai nesse diálogo com Freud, estabelecendo essa dimensão que vem a ser o simbólico. O simbólico é exatamente a dimensão da palavra, o simbólico é a dimensão do dizer na psicanálise, o simbólico tem relação fundamental com o fato de sermos seres humanos e sermos seres falantes. É por esse caminho que Lacan estabelece o simbólico. Ele vai dizer que é uma argumentação lacaniana bastante importante para compreendermos a psicanálise como um todo especialmente a prática lacaniana, a prática psicanalítica diferenciada lacaniana.

Os seres falantes

Lacan vai dizer fundamentalmente que nós somos seres falantes, ou seja, não só seres capazes de pronunciar fonemas, pronunciar sons ou palavras, que podem ser aprendidos como comunicação. Conceituar “seres falantes” significa fundamentalmente o fato de sermos afetados pela dimensão da palavra, afetados pela dimensão do verbo e pelo discurso, e é exatamente aí que está o simbólico. Por isso é que Lacan vai propor que, antes de sermos seres com capacidades fônicas de falar, de produzir sons, fonemas, verbos, palavras, frases, antes de sermos tudo isso, somos os “seres falados” que produzem a linguagem e os seus símbolos.

Então existe sempre uma anterioridade lógica, há sempre um outro que nos antecede e esse outro ele fala por nós ou sobre nós. Em uma situação empírica como que nós compreendemos isso? Podemos compreender verificando como se dá por exemplo a relação da criança com os pais? Respondendo a essa pergunta, a medida em que por exemplo uma mãe está na gestação, esperando por uma criança e ela vai dizer algo sobre essa criança.

Ela vai falar por exemplo o nome dessa criança, ela vai construir um nome para identificá-lo, isto junto do pai ou de alguma outra pessoa, ela vai mencionar algo com relação a essa gravidez, seja um incômodo ou seja um desejo, seja um voto em relação ao que virá a ser a criança, mas algum dizer haverá de ser posto. Esse dizer também é importante que nós compreendamos que é um dizer que se mescla também com o silêncio.

O simbólico em Lacan

O simbólico em Lacan que tem a ver não com tagarelice, não com palavras que preenchem o espaço como um todo, mas também com o espaço entre as palavras, então esta é a dimensão humana do dizer palavras e espaços, palavras e silêncio, discurso e silêncio. É a partir daí, segundo Lacan, que nós nos humanizamos, e nos tornamos humanos, que nós nos tornamos sujeitos. Então a palavra que nos antecede, ela nos marca, ela nos atravessa.

Isso é importantíssimo para entendermos o que vem a ser o sujeito, especialmente o sujeito na psicanálise, exatamente o efeito desta fala e o efeito desse discurso sobre o organismo. “Sabemos muito bem na análise a importância que teve para o sujeito, eu quero dizer, aquele que em determinado momento ainda não era nada, o modo como foi desejado. Há pessoas que vivem sob o efeito, que durará longo tempo em suas vidas, sob o efeito do fato de que um dos dois pais  não preciso qual deles  não o desejou.

Este é exatamente o texto de nossa experiência cotidiana” (Jaques Lacan, Conferência em Genebra sobre o sintoma). Então o simbólico tem exatamente a ver com essa dimensão do discurso, da palavra, e é exatamente por aí que nós vamos estabelecendo as nossas comunicações. Quando pensamos em comunicação temos que pensar e considerar também a possibilidade do mal-entendido, porque Lacan sempre vai frisar que a comunicação não esgota a nossa relação com a palavra. Por quê? Porque quem fala diz sempre mais do que aquilo que está falando.

A associação livre

Essa é a estrutura fundamental da chamada "associação livre”, onde quem fala diz mais do que aquilo que está falando. Então, algo fala em mim quando eu falo alguma coisa. “Somos mais do que seres vocais capazes de falar, na verdade, somos seres falados”. Em algum lugar há um dizer, que é de algum modo referenciado, e esse lugar está no lugar do sujeito.

A nossa língua materna que é o português, através da qual nos expressamos, ela me lembra o tempo todo a marca de que há outro que me antecede, que compreende os mesmos significados impressos na língua que compreendemos, e isto me antecede porque é a língua de um outro e na análise, no empreendimento, na trajetória analítica, isto é fundamental porque quando eu falo eu dou o testemunho de como se processou, como ocorreu a minha relação complexa entre o outro sujeito. É exatamente este lugar que me antecede que Lacan chama de O Grande Outro.

“Minha hipótese é a de que o indivíduo que é afetado pelo inconsciente é o mesmo que constitui o que chamo de um significante. (…) Por que é que damos tanta ênfase à função do significante? Porque é o fundamento da dimensão do simbólico, o qual só o discurso analítico nos permite isolar como tal.” (Jaques Lacan, Seminário 20) Então falar é exatamente assumir este entroncamento entre a minha palavra, mas também, essa situação muito peculiar e interessante, a minha palavra é sempre a palavra de um outro que me antecede, a nossa língua materna é um indicativo de que há um outro que antecede.

O simbólico e a nossa língua materna

É isto que hoje eu tomo como sendo a minha palavra então minha “entre aspas”, porque contém a resposta para o simbólico do outro. A psicanálise é um percurso pelo qual vamos extraindo as consequências exatamente dessa situação em que a minha palavra não é inteiramente minha, mas é algo também que fala em mim. Um exemplo fundamental disto é o ato falho, quando eu vou falar uma palavra e por exemplo algum significado atravessa o meu discurso e o que eu falo é o contrário daquilo que eu intencionava dizer, ou é algo ao lado do que aquilo que realmente intencionava dizer.

É fundamental perceber que no ato falho algo fala em mim. Isso fala! Esta é exatamente a dimensão do simbólico. Esse entrecruzamento entre o que parece ser a minha palavra, uma palavra em relação à qual eu tenho domínio, controle, comando e ao mesmo tempo a possibilidade de um atravessamento em relação a essa dimensão. Alguma coisa fala em mim, que não é aquilo que eu estou falando. É exatamente aí que se estabelece esta dimensão que Lacan vem a chamar de simbólico.

A partir do diálogo, Lacan juntamente com Ferdinand de Saussure, irão desenvolver o conceito de significante. O significante é o que materializa em mim, este entroncamento entre a palavra e a palavra do outro. Por exemplo, na situação que indiquei anteriormente, a palavra do outro que fala em mim, este é o significante. O significante, portanto, pode ser uma palavra, pode ser uma frase, uma expressão, uma história inteira.

O significante

O significante é este indicativo de que eu sou atravessado pela dimensão da palavra, não necessariamente da minha palavra, mas da palavra que faz com que eu seja um ser humano, no sentido de compreender outro humano. O inconsciente tal como foi apreendido e descrito inicialmente por Freud, tem íntima relação com o simbólico, ou seja, o inconsciente compreende exatamente este atravessamento, compreende a marca de uma presença e de uma anterioridade sobre o próprio sujeito.

Lacan nos mostra que o sujeito vai buscar no Outro os significantes que o representam. “O Outro é o lugar em que se situa a cadeia do significante que comanda tudo que vai poder presentificar-se do sujeito, é o campo desse vivo onde o sujeito tem que aparecer. Para Lacan, a alienação do sujeito se dá pela via do significante. (Jacques Lacan, Seminário II) É exatamente neste contexto, este entrelaçamento em que nós temos um eu, um ego que fala e ao mesmo tempo uma dimensão que o atravessa e isto pode ser demonstrado, apresentado no ato falho, no sonho, no sintoma e no dizer cotidiano.

A partir dessa formulação clara, quem fala diz mais do que aquilo que está falando. E é exatamente por isto que colocamos os pacientes para falar, porque quando eles falam eles produzem um tipo de saber sobre eles próprios, eles falam sobre eles, mas eles falam sobre algo a mais do que aquilo que conhecem inicialmente acerca deles. Então tomar a palavra é exatamente tem a ver com esta dimensão em que eu falo, mas também algo em mim fala e este algo em mim que fala pode me levar a me encontrar com situações muito importantes, muito interessantes acerca da minha própria constituição subjetiva. A trajetória analítica é, portanto, uma trajetória que se desenvolve em boa medida nesta esteira da dimensão simbólica. A esteira da palavra que mais do que ser a minha palavra é a palavra que me antecede e que me produz que me coloca diante do mundo enquanto sujeito.

A diferença entre o Real, o Simbólico e o Imaginário

Estas três categorias são a essência e são fundamentais para a psicanálise em Lacan. O imaginário é desenvolvido a partir da referência que Lacan toma da entomologia, ou seja, da consideração de que o ser humano se aproxima da natureza instintual, do nosso ser animal. Portanto existem processos da nossa espécie que interferem na nossa relação com o outro, por exemplo o sorriso, a captação na imagem da face de um semelhante, a distância para a face da mãe, enfim, existe uma série de automatismos, que dizem respeito à nossa característica de relação com a imagem.

Nossa característica como um homo sapiens surge quando o indivíduo pensa na relação com a imagem. Depois disso Lacan evolui a noção de imaginário para o imaginário da linguagem, ou seja, nossa ilusão. Essa nossa alienação de que existe uma compreensão. De que o que eu falo, vem da minha cabeça, passa pela minha linguagem é decodificado pelo meu interlocutor, que entende ou não o que eu digo em função de certos problemas ou padrões de comunicação. Então essa expectativa de entendimento, essa expectativa de completamento entre um e outro, compreende o campo do que o Lacan chama de imaginário.

Imaginário da linguagem é o campo da alienação, é o campo das identificações, é o campo em que nós falamos a partir do nosso ego, essa instância de desconhecimento, essa instância paranoica, essa instância de projeção. E que os antropólogos já descreveram e começaram com essa mania de imaginar que os outros são assim como a gente.

Assimetria

Então o mundo dos outros é o mundo da gente, e o que a gente entende por aquela palavra é também aquilo que os outros entendem por aquela palavra. E essa assimetria, essa reciprocidade ocida essa semelhança faz com que a gente diante daquilo que é estranho, daquilo que a gente não consegue reconhecer como idêntico ao nosso, a gente reage com agressividade, a gente reage como se fosse assim uma ofensa ao nosso ser o nosso modo de viver. Esse é o plano das relações imaginárias.

O simbólico, ele corta esse plano, ele atravessa esse plano e Lacan vai articular e ligar o inconsciente com o simbólico e tirar essa noção de simbólico da antropologia por um lado de Levy Strauss e da linguística de Saussure. Ou seja, o simbólico é um sistema, é um conjunto de posições, de lugares, onde nenhum elemento tem uma significação ou um significado em si, tudo é inferido a partir das relações que aquele elemento tem com o conjunto, que aquele elemento tem com a totalidade. Então quando Lacan diz que o inconsciente é estruturado como uma linguagem, ele está dizendo que o inconsciente corresponde às formas simbólicas. Que formas simbólicas são essas? Do parentesco.

Então a gente pensa no Édipo, dos mitos, a gente pensa nas narrativas, nas trocas econômicas. Então a gente pensa no discurso, nas relações de gêneros, então a gente pensa na sexuação e assim por diante. A teoria de Lacan vai desenvolvendo, vai ampliando esse entendimento do que venha ser o simbólico. Sobre o real, essa é a terceira dimensão que vai ocupando mais e mais importância no final do ensino Lacan e que tem uma distinção muito importante e preliminar com relação à realidade.

O real e a realidade

O real não é a realidade, o real é aquilo que a gente tem que tirar da realidade, a gente tem que subtrair da realidade para que a realidade, que é um compósito simbólico imaginário, apresente-se para nós como uma totalidade integrada, harmoniosa, unida, dotada de sentido ou seja, isso vai dizendo para a gente que o real é aquilo que não tem sentido. O real é aquilo que não se integra. O real é aquilo que é o abjeto.

Ė o heterônomo é aquilo que é o impensável o que não pode ser nomeado aquilo que resiste e aparece para nós a partir de repetições que por exemplo tomam a vida de uma pessoa, e a pessoa diz: “Por que será que isso se repete”? E não há nenhum sentido nessa repetição! Essa repetição não é nem para o bem nem para o mal, só que ela nos perturba, isso então é chamado por Lacan de real.

Também o encontro com aquilo que é o impensável, o impossível, uma das definições do real de Lacan é justamente que é um impossível de representar, vai designar isso que escapa ao simbólico e ao imaginário. No fundo a clínica lacaniana se notabiliza por essa espécie de direção ou de orientação para uma experiência que no fundo reacomodam as nossas relações simbólicas, comprime a nossa dimensão imaginária, nossa dimensão narcísica e nos confronta com os nossos limites, com o nosso impossível, com a nossa castração que é o que Lacan chama fundamentalmente de “real”.

Sobre Associação Livre

Foi a partir da psicanálise que Freud, o pai da psicanálise, sistematizou o conceito da associação livre. Foi ele quem começou os primeiros pensamentos e que depois outros autores também desenvolveram e ampliaram, como por exemplo o próprio Lacan. Sobre a associação livre, Freud diz: Sobre a definição de associação livre, é um método fundamental na psicanálise, na terapia psicanalítica, que consiste em exprimir indiscriminadamente todos os pensamentos que aparecem à mente do indivíduo em análise.

Em outras palavras, é dizer de forma livre, aquilo que surge, expressar tudo o que vem à cabeça. É um princípio simples, o mais difícil é colocar isso em prática. A associação livre pode ser feita a partir de um elemento dado, uma palavra, um número, uma imagem de um sonho, qualquer representação que de forma espontânea, pode começar a partir de um ponto dado. Por exemplo, um elemento de um sonho que a pessoa sonhou, pode começar a expressar o que vem à mente dela a partir daquele elemento do sonho e ela vai associando livremente o que vier à cabeça.

Pode ocorrer de forma espontânea que é simplesmente esperar que a pessoa comece a expressar o que vem à mente. São duas formas diferentes. Por exemplo, numa interpretação dos sonhos, é só um exemplo de como pode ser feita associação livre, antes de tudo que fique claro: não considere a interpretação dos sonhos como algo que tenha um manual, o que eu vou descrever aqui sobre o sonho, essa interpretação não vai servir para todos os sonhos. Na psicanálise é diferente, não é como ir em uma revista dessas de banca de jornal e procurar lá significado dos sonhos. Sonhar com avestruz quer dizer boa sorte. Não é assim.

O sonho simbólico

O significado depende de cada sujeito é do sentido atribuído ao símbolo para aquele sujeito. Não é assim na psicanálise! É necessário que se entenda aqui “que é uma investigação pela interpretação baseada no significado que tem um sonho para o sujeito”. Então existem alguns elementos universais, os símbolos universais dos sonhos, mas o mais importante aqui é a interpretação levando em consideração cada caso individual. Então não considere se você tiver um sonho parecido aqui não é válido para você.

É preciso levar para análise em sua sessão e é lá que você conseguirá uma interpretação adequada para o seu caso. Um exemplo: você sonhou com uma cobra, então você chega na análise e diz para seu analista sonhei com uma cobra! A partir desse elemento, o analista pode perguntar o que vem a sua mente quando você lembra dessa cobra? E é aí que começa a associação, pode haver um encadeamento de ideias e pensamentos a partir desse objeto específico do seu sonho. Pode ser que a partir dessa cobra, a cobra te faça pensar na sua amiga “X” , essa cobra lembra sua amiga “X”.

Então foi um processo em que uma coisa levou a outra, uma associação, e que essa sua amiga “X” te faz lembrar? Qual é o próximo pensamento que vem à sua mente? Vem tristeza, choro, por quê? Você pode entender nesse contexto hipotético que a amiga “X” ficou com o seu ex-namorado, seu ex-marido, alguma coisa assim. Então é um exemplo hipotético, a interpretação hipotética reafirmando aqui. Como que a gente entende a associação livre aqui?

A representação do simbólico

Temos um objeto, uma representação, um elemento do sonho, que levou a um outro pensamento, uma outra imagem, que te levou a outra coisa, outro pensamento e imagem, uma lembrança carregada de sentimento, enfim. Nesse sentido a associação para a psicanálise permite entender um funcionamento psíquico, por quê? Porque como muitas outras coisas da psicanálise que aparentemente antes da psicanálise era ignorada, como os sonhos, que se não faz sentido, eu ignoro e não atribuo valor algum, e se perde. A psicanálise entende que há um determinismo psíquico, há um sentido para que essas coisas apareçam na sua cabeça.

A psicanálise trabalha com a ideia de inconsciente, então você pode não estar consciente a princípio do porquê você pensa nessas coisas ou melhor essas coisas aparecem à sua mente, elas emergem a sua consciência, mas pode ter um motivo, um sentido e é isso que a análise dos sonhos vai tentar encontrar. Por exemplo, por que a cobra lembrou a sua amiga “X”? Porque não faz nenhum sentido lembrar a “X”. Para outra pessoa não vai lembrar a “X”, vai lembrar outra coisa, vai lembrar da experiência do medo, vai lembrar do momento em que ela foi picada por uma cobra e quando ela estava naquele sítio.

Então essa ligação é pessoal, particular. Pode ser que cobra te lembra a traição. Que te lembra a “X”, que te lembra que ela te traiu, que te dá a tristeza. Existe um encadeamento em vários elos, uma coisa leva a outra, que leva a outra. Não é arbitrário, e esse é o sentido da associação livre, é ela que permite que o seu inconsciente apareça mais livremente sem tanta ou nenhuma censura, porque a ideia é você falar o que que vem à mente.

As relações com os elementos

Então você falar isso tudo aqui é importante para o trabalho analítico, porque você pode pensar: “Ah, pensei na cobra que eu sonhei e pensei na minha amiga”. Mas eu não posso pensar nisso, porque ela é minha amiga e eu não sei como é que aconteceu a situação. Você pode tentar barrar essa ligação que você nem quer entender ou você não quer falar sobre isso.

Se tivermos as relações entre esses elementos, entender como que o seu pensamento flui, isso ajuda a entender como sua cabeça funciona, a origem dos problemas do sofrimento. Três observações sobre a associação livre: Primeiro Ponto: Mesmo nos casos em que o ponto de partida é uma palavra indutora ou um elemento do sonho, pode se considerar livre o desenrolar das associações.

Então mesmo que a gente comece com a cobra que apareceu no sonho, é uma forma de induzir, porque se eu falar a cobra que apareceu nos seus sonhos, você já vai começar a pensar nisso então não é totalmente livre na partida, mas é livre associação. Porque se eu falar a cobra do seu sonho, no caso hipotético, já vai te lembrar sua amiga, já vai te lembrar da traição, do sofrimento, enfim já vai ter um encadeamento, claro que em maior ou menor intensidade, dependendo de quanto há essa liberdade para os pensamentos aparecerem e serem expressos e quanto eles são falados. A associação ocorre livremente mesmo a partir de um elemento que já foi dado.

Liberdade e a associação livre

Liberdade é diferente de indeterminação, a regra da associação livre visa eliminar a seleção voluntária dos pensamentos evitando a censura consciente. Então o objetivo da associação livre é evitar a censura consciente, só que a Liberdade aqui não é indeterminação, porque existe algo chamado determinismo psíquico. Segundo Ponto: Para a psicanálise existe um certo funcionamento psíquico, com certas regras e ele é determinado.

Então o que aparece lá no seu sonho tem um motivo, não é arbitrário ou aleatório, se a cobra apareceu no seu sonho tem um motivo, se houve a relação dela com a sua amiga outro motivo. Então tem sentido essas ligações, não é simplesmente arbitrário como se fosse um sorteio, qualquer coisa parecida. Existe um certo funcionamento que é o que a psicanálise investiga. O objetivo é eliminar a seleção voluntária dos pensamentos evitando a censura consciente. Porque naturalmente quando falamos já no pensar queremos evitar muita coisa.

Então vem muita coisa na sua mente que você não quer que apareça. Você fala: nossa, eu não quero nem pensar nisso! Tentamos reprimir e censurar isso. Se for para falar, se expressar então pioramos, você vai falar para alguém coisas muito ruins que vem a sua cabeça ou coisas te deixam com vergonha e te deixam mal ou vários motivos para você não falar. Então entre o pensamento, a consciência e falar existe um caminho.

O pensamento simbólico

O pensamento precisa aparecer na sua consciência, mas pode ser que você não queira, isso é um funcionamento que também não é totalmente consciente, não é você que domina seus pensamentos completamente, não controla essa censura, tem muito fator inconsciente e várias outras coisas a se considerar como mecanismos de defesa por exemplo. Supondo que o pensamento passou nessa censura, tem o falar também, pode ser que você não queira falar. A ideia é que você fale, porque o analista, o psicanalista, o terapeuta, ele vai conseguir entender o que o analisando está expressando e ajudar a trabalhar com isso.

Então essa censura é problemática, e a associação livre ajuda um pouco a tornar o caminho mais livre. Supondo que pensamos em um rio, se você represar o rio, colocar a censura, esse rio não vai aparecer, vai ficar tudo parado. Mas se deixar isso fluir o rio e vai seguir um caminho, não é sem a barreira, porque a censura vai estar lá. Mas pode tentar diminuir a ação dela para entender você mesmo, entender o que que está inconsciente o que está incomodando o que que está te afetando.

Sem que você perceba muito bem, sem que tenha isso já na consciência. Terceiro ponto: O método das associações livres destina-se a pôr em evidência uma ordem determinada do inconsciente, é o que diz o determinismo psíquico. Então se apareceu uma certa sequência de coisas, como descrito acima e apareceu dessa forma tem um motivo há uma determinação. Não é aleatório, não é porque apareceu a amiga “X” com a cobra, depois da cobra que é aleatório, tem um motivo, por que apareceu, quando você pensou em cobra porque veio à mente a amiga “X”? Por que não veio outra coisa, por que que não veio o medo? Ou veio por um interesse do tipo a cobra como que ela é legal. Então, isso é particular.

A traição

Porque se fosse um biólogo, se ele for pensar numa cobra, ele pensaria de uma forma diferente de uma pessoa que tem uma fobia de cobra ou de uma pessoa como no caso aqui descrito, que relacionou simbolicamente a cobra com traição e a traição com a amiga então tem um elo aqui que liga essas duas coisas.

Tem uma certa determinação para os pensamentos e para a nossa mente atuar do jeito que ela atua por mais que às vezes não pareça. Tem a aparência de caótico e aleatório, mas é isso que a psicanálise faz buscar, exatamente o que está por trás dessas “estranhezas” da nossa cabeça e tentar entender isso.

Podemos Concluir que 

Sobre a comunicação entre analisando e analista, procurei situar a importância da fala e da linguagem e o método de tratamento através da psicanálise. Um dos maiores objetivos da Psicanálise é desvendar os mistérios do inconsciente e isto é proporcionado através do vínculo entre terapeuta e paciente. O Terapeuta procura compreender os processos reprimidos pelo subconsciente que geram sintomas como a angústia e a ansiedade. Todo esse processo é realizado por meio da interpretação das ações e pensamentos do indivíduo.

Deste modo, é necessário que o analista, atento a escuta, esteja sensível aos movimentos do analisando, para que possa escutar suas demandas. Sabemos que o sofrimento é inerente à condição humana. Segundo Roudinesco (2000), o método psicanalítico é um tratamento baseado na fala, um tratamento em que o fato de se verbalizar o sofrimento, de encontrar palavras para expressá-lo, permite, senão curá-lo, ao menos tomar consciência de sua origem e, portanto, assumi-lo. Lacan é o autor que fundamenta com muita propriedade o texto que apresento.

Com seu olhar inovador, ele introduz a linguagem e valoriza seus recursos, ampliando assim o contexto psicanalítico. E hoje, parece que a Psicanálise se encontra em constante desafio, na tentativa de compreender novos sintomas e patologias. Mesmo assim, seu método permanece centrado na escuta da condição humana, dando voz àquilo que, por ação do recalcamento, não permite aparecer, mas despende energia para manter certo modo de funcionamento produtor de sintoma. Penso que é pretensioso vislumbrar a psicanálise como a solução de todos os problemas.

Os laços afetivos

Entretanto, parece-me que, nos vínculos sociais observados na contemporaneidade, predomina o desligamento da força promotora dos laços afetivos, incrementando angústias que ainda não podem ser nomeadas. Neste sentido, a Psicanálise se coloca como uma oportunidade valiosa das pessoas entrarem em contato com seus conflitos internos.

É preciso aceitar o desafio de ressignificar as perdas, compreender que somos capazes de renascer num processo de reinvenção de nós mesmos, e ressignificar nossos pensamentos através da escuta psicanalítica.

Para finalizar, podemos indagar que lugar a Psicanálise ocupa? Onde o sujeito está situado em um contexto cada vez mais imediatista, no qual a singularidade é cada vez menos considerada? Parece-me claro que vivemos numa época em que o sujeito que sofre está perdendo o seu lugar social. Grande paradoxo, pois sabemos que o sofrimento é inerente à condição humana.

A HERMENÊUTICA COMO ESTUDO TEOLÓGICO, VAMOS ENTENDER?

Hermenêutica é basicamente a ciência da interpretação, enquanto a exegese geralmente é mais relacionada à pratica dessa ciência. A hermenêutica reúne os princípios, as regras e os métodos de interpretação para que uma pessoa possa compreender corretamente o sentido e o significado de uma informação. Quando falamos de hermenêutica bíblica, estamos nos referindo ao processo de interpretação do texto da Escritura. Por isso, frequentemente a hermenêutica aparece acompanhada do conceito de exegese.

A palavra hermenêutica vem do termo grego hermeneutike que, por sua vez, deriva do verbo grego hermeneuo e transmite o significado de “expressar”, “explicar”, “interpretar” e “traduzir” — hermeneuein. É amplamente aceito que esses termos tenham a ver com o mensageiro divino da mitologia grega, Hermes.

Com o tempo, a hermenêutica passou a se referir não apenas à arte de interpretar (hermeneuein), mas também à teoria dessa arte de interpretação. Isso talvez possa explicar por que muitas vezes a hermenêutica é relacionada mais ao campo teórico e a exegese ao campo prático — embora nem todos fazem essa distinção.

Toda e qualquer informação necessita de alguma interpretação para ser compreendida de forma adequada. Então a hermenêutica, pelo menos em algum nível, é algo frequentemente na vida das pessoas. Por isso alguns estudiosos geralmente fazem uma distinção entre o que chamam de “hermenêutica geral” e “hermenêutica especial”.

A hermenêutica geral possui um caráter mais genérico e se refere à interpretação de todos os tipos de textos. Já a hermenêutica especial é mais específica e trata da interpretação de determinados escritos como leis, obras religiosas, literatura, poesia, etc.

Qual a diferença entre hermenêutica, exegese e eisegese?

A palavra de exegese transmite a ideia de “expor um ensino”, de “descrever” ou de “relatar detalhadamente”. No grego, a palavra exegese possui o sentido de “conduzir para fora” ou “ir adiante”.

Então a exegese bíblica é o processo de expor a mensagem do texto bíblico; de “conduzir para fora” a informação expressa na revelação divina dentro da Escritura. Essa exposição é feita de forma clara e detalhada.

Já o processo oposto à exegese é aquele que geralmente é chamado de “eisegese”. Enquanto a exegese “tira para fora” o que já está no texto, a eisegese “coloca para dentro” o que não está no texto. De forma prática, na exegese bíblica correta o intérprete deixa o texto da Escritura falar, mas na eisegese o intérprete faz com que suas próprias ideias e pressupostos falem em lugar do texto, atribuindo então elementos estranhos ao seu conteúdo, significado e sentido originais.

Alguns estudiosos fazem distinção entre hermenêutica e exegese, enquanto outros usam esses termos de forma intercambiável. Alguns autores fazem uma distinção tão radical entre hermenêutica e exegese que acabam defendendo que a hermenêutica é a interpretação do significado contemporâneo de um texto, enquanto que a exegese é a interpretação do sentido original do texto no contexto histórico do seu autor. Esse tipo de distinção, no entanto, não é a abordagem clássica desse assunto.

Mas outros autores, embora entendam que em seu sentido mais básico hermenêutica e exegese são essencialmente a mesma coisa, ainda fazem uma distinção mais sútil onde a hermenêutica é a ciência da interpretação da Escritura e a exegese é basicamente sua prática. Nesse sentido, o teólogo Louis Berkhof diz que a hermenêutica e a exegese se relacionam como a teoria se relaciona com a prática, de modo que uma é a ciência, enquanto a outra, a arte (Princípios de Interpretação Bíblica, 1932).

A hermenêutica como estudo teológico

Dentro do estudo teológico a hermenêutica faz parte dos estudos bibliológicos. Na verdade, a hermenêutica segue imediatamente o texto bíblico, pois o próprio texto bíblico é o objeto de interpretação da hermenêutica; ou seja, o texto bíblico é o material ou a fonte das informações interpretadas pela hermenêutica.

Nesse ponto, fica fácil perceber que a hermenêutica possui um papel fundamental no estudo teológico. Isso porque a hermenêutica é a responsável por servir os dados para a teologia bíblica a partir do texto da Escritura. Então a teologia bíblica, por sua vez, fornece os dados para a teologia sistemática e consequentemente, para a teologia prática.

Portanto, a hermenêutica bíblica está na base de todas as disciplinas teológicas. Nesse sentido, a hermenêutica bíblica correta aborda o texto da Escritura sob uma interpretação gramatical, histórica e teológica.

Qual a importância da hermenêutica e exegese?

A hermenêutica e a exegese removem as diferenças e os distanciamentos entre o autor e seus leitores. Os textos bíblicos foram escritos em épocas diferentes, com costumes diferentes, em idiomas diferentes que não são mais falados, e por pessoas que tiveram diferentes habilidades.

Mas quando falamos da hermenêutica bíblica, temos de ter em mente que, em certo sentido, ela é igual a qualquer outro tipo de hermenêutica de documentos antigos, mas em outro sentido ela é diferente de todas as outras hermenêuticas.

Isso porque a Bíblia não é apenas um escrito antigo, mas é a Palavra de Deus inspirada, inerrante, infalível, autoritativa e suficiente. A Bíblia possui um autor primário, o Espírito de Deus, que produziu a Escritura através da agência de autores secundários. E nesse processo, o Espírito Santo guardou esses autores de erros e imperfeições, mas também preservou seus estilos e características pessoais.

Então se alguém não reconhece a inspiração divina do texto bíblico, essa pessoa jamais poderá fazer uma hermenêutica bíblica correta. Na verdade, sua hermenêutica não passará de uma simples interpretação de um documento clássico. Essa pessoa poderá até chegar ao significado textual pretendido por Moisés, Isaías, Davi, Paulo, etc., mas jamais chegará ao conhecimento do que, de fato, o Espírito pretendeu comunicar através deles.

Além disso, o pecado obscureceu o entendimento do homem de modo que, sem o cuidado necessário, facilmente somos conduzidos em nosso engano a uma interpretação equivocada da revelação de Deus através da Escritura. Por isso que, aliada à oração, a hermenêutica bíblica é essencial ao estudante da Bíblia. Quando feita de forma correta, ela nos resguarda de tomarmos direções opostas ao sentido original do texto bíblico.

Então todo cristão precisa de uma boa hermenêutica e exegese para dar forma à sua teologia ao interpretar a Escritura corretamente; para elaborar uma pregação do Evangelho de Cristo que realmente seja bíblica; para se proteger de falsos ensinos que distorcem os princípios bíblicos; e para defender a verdade de Deus diante daqueles que se propõe a atacà-la.

quarta-feira, junho 15

SIGNIFICADOS E PROPRIEDADES DA PEDRA QUARTZO RUTULADO? VAMOS ENTENDER?



O quartzo rutulado é o cristal de quartzo com fios de ouro e outros metais dentro de si, esta variedade de cristal possui uma poderosa energia vibracional que promove em seu portador felicidade e prosperidade além da abertura dos caminhos mais difíceis e da ajuda a superar grandes dificuldades, por conta de sua intensa propriedade energética o quartzo rutilo reorganiza as células do corpo beneficiando-o por completo, sendo portanto muito útil no tratamento de diversas enfermidades como aquelas ligadas a área da psicologia.

O Rutilo possui uma energia poderosa capaz de abrir os caminhos para o sucesso, aumentar nosso poder de manifestação e atrair muita prosperidade, ele ativa nossa âncora cósmica, nos alinhando com o centro da Terra e o centro da Galáxia e assim potencializa todas nossas energias e capacidades, é um super agente de limpeza energética pois purifica nosso campo bioenergético e irradia vibrações etéricas que dissolvem todos tipos de energias negativas.

O rutilo possui ação muito positiva para algumas doenças crônicas dentre elas o hipotiroidismo, hipertiroidismo, AIDS, gastrite, etc… Esta é capaz de minimizar sequelas cármicas que trouxemos de outras vidas, principalmente aquelas de caráter sexual. O rutilo também desenvolve o chakra sacral, ativando nossa energia vital, por isso é muito indicada para aquelas pessoas que vão passar por exames, tais como concursos públicos, seleção de emprego, vestibulares e testes escolares. Tal cristal também tem ação ligada ao chakra quarto cardíaco, melhorando consideravelmente o órgão e, por este ter a função de bombear todo o sangue do organismo, ajuda na circulação,  além disso, ele é muito eficaz contra a inveja, ódio e outros tantos sentimentos mesquinhos que produzem energias negativas contra você.

O rutilo é uma pequena pedra leve e frágil, por isso é necessário ter todo um cuidado ao manipulá-lo para que não quebre. Seu nome vem do latim, cujo significado é “aquilo que é cintilante, resplandecente, intensamente brilhante, aquilo que resplandece”, ou seja, rutilante. Em geral o rutilo ou quartzo rutilado é transparente e tem um brilho metálico adamantino com a coloração avermelhada, mas pode ter outras variações de cores próximas.

Essa pedra tem um efeito muito interessante no lado mental das pessoas que possuem medo quanto às transformações que podem ocorrer na vida e isso é muito importante, pois se analisarmos a vida de forma independente, é fácil notar que ela se movimenta e faz parte de todo um contexto. Portanto, mudar de casa, mudar de emprego e mudar de carro, por exemplo, deveria ser algo natural, mas para quem não acha isso, o rutilo pode ajudar e muito nessa transformação.

Quanto ao campo emocional ela é utilizada nas mazelas depressão, fazendo com que muitas fobias desapareçam, tais como: medo de altura, medo da morte, medo de animais, etc. Por fim, quanto ao lado espiritual, o quartzo rutilado promove uma espécie de perdão interno, fazendo com que possamos esquecer situações difíceis vividas no passado e superá-las. Esta pedra maravilhosa é usada na TVP (terapia de vidas passadas) como agente facilitador de todo o processo e pela regularização de energias dispersas.

Este mineral pode ser usado em meditações, pois facilita a concentração e sua conexão com o mundo astral. Sendo assim, é muito comum vermos esse cristal no pescoço, nos tornozelos, nas orelhas ou mesmo no pulso dos praticantes de yoga, atividades mediúnicas, etc. Os terapeutas holísticos a utilizam de forma a tratar diversos males, tais como: problemas de origem sexual, agitação, crises de pânico, medos injustificados, problemas cardíacos e de circulação, etc.

O Rutilo atrai a prosperidade, favorece as conquistas, aguça a intuição, aumenta nosso poder de atração e manifestação e recarrega a energia sexual. Ele abre os caminhos para as conquistas, ajuda a enxergar armadilhas e perigos, desata nós energéticos, purifica a Aura e acelera a acumulação de riquezas. Esta pedra super energética também aumenta nossa força de vontade, aguça a nossa intuição e desintegra todas vibrações negativas ao seu redor. O Rutilo melhora a elasticidade dos vasos sanguíneos, age como um regenerador celular e ajuda a impedir a manifestação de problemas de ordem sexual,  no emocional, ele ameniza os estados de espírito melancólico e depressivo, alivia medos, fobias reduz a ansiedade e ajuda a esquecer dores do passado.

O Rutilo também fortalece o sistema respiratório, ajuda no tratamento de doenças crônicas, a favorece a desintoxicação do sangue. Para atrair prosperidade e abrir os caminhos, use uma joia de Rutilo ou deixe o na sua mesa de trabalho. Para purificar e atrair prosperidade para sua casa ou escritório, mantenha um Rutilo de tamanho médio na sua sala ou no ambiente de estudos e negociações. Se deseja usar suas propriedades terapêuticas aproxime o do local que deseja tratar e visualize uma luz amarela saindo cobrindo todo o local a ser tratado.

FICHA TÉCNICA DO Quartzo rutilado

Signo: Leão

Chakra:  Base, Cardíaco

Elemento:  Fogo

Planeta: Sol

Origem: Brasil, Paquistão, Madagascar, China, França e Bretanha.

Profissões: eletricista, motorista, engenheiro , (qualquer outra que utilize algum tipo de maquinário para exercê-la).

Bodas: 35 anos

Dureza: 6 – 6,5 mohs

Composição química:  Titânio, óxido com titânio, cobre, ouro, traços de cálcio

Efeitos esotéricos e psíquicos:

  • Abre os caminhos
  • Independência
  • Depressão
  • Fobias
  • Perdão interno
  • Compreensão
  • Concentração com o mundo espiritual
  • Agitação
  • Crises de pânico
  • Terapia com vidas passadas
  • Inveja
  • Ódio

Efeitos terapêuticos:      Problemas sexuais.       Circulação.                               Problemas  cardíacos. 

           

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