sábado, junho 25

ETNOBOTANICA SIGNIFICADOS E APLICAÇÕES?

Etnobotânica é o estudo das plantas de uma região e seus usos práticos através do conhecimento tradicional de uma cultura local e as pessoas.

Um etnobotânico se esforça, portanto, para documentar os costumes locais envolvendo os usos práticos da flora local para muitos aspectos da vida, de uso das plantas como remédios, alimentos ou para a manufatura de roupas.

Etnobotânica

A Etnobotânica engloba as contribuições da botânica e da etnologia, evidenciando as interações entre as sociedades humanas e plantas como sistemas dinâmicos. Estuda as aplicações e dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem.

Objetivos da Etnobotânica

É uma ciência multidisciplinar que envolve botânicos, antropólogos, farmacólogos, médicos e outros profissionais.

É também uma interdisciplina capaz de proporcionar explicações sobre a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas dimensões antropológica, ecológica e botânica.

Etnobotânica significa simplesmente […] investigar plantas usadas por sociedades primitivas em várias partes do mundo.
– Richard Evans Schultes, frequentemente referido como o “pai da etnobotânica”.

Desde a época de Schultes, o campo da etnobotânica passou de simplesmente adquirir o conhecimento etnobotânico para aplicá-lo a uma sociedade moderna, principalmente na forma de produtos farmacêuticos.

Com o conhecimento botânico e a identificação das espécies de plantas usadas pelas várias etnias, temos a base para o trabalho do etnobotânico.

A plicações dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem

As contribuições da antropologia destinam-se ao estudo da origem, estrutura social e étnica das comunidades humanas em foco, estabelecendo relações entre as diversas etnias e extensão do universo linguístico e papéis sociais associados ao conhecimento em questão além de elaborar questionários que serão aplicados aos informantes no inventário das espécies utilizadas.

É na interação com as populações que se constrói o conhecimento, não só da utilidade tradicional das plantas em foco, como da cosmologia que embasa a estrutura social à qual está associada.

Da farmacologia pode-se pesquisar se há alguma propriedade medicinal, algum princípio ativo presente nas plantas. Da clinica medica pode-se determinar se as plantas usadas provocam algum efeito fisiológico positivo ou negativo.

A utilização de madeiras usadas na construção, fabricação de armas, instrumentos musicais, embarcações, por sua vez também podem requerer de especialistas de áreas afins em nosso saber ocidental científico.

Os direitos de propriedade intelectual e os acordos de partilha de benefícios são questões importantes na etnobotanica. 


O QUE É ESTOICISMO? SIGNIFICADO, FILÓSOFIA E EXEMPLOS?

Você conhece o estoicismo? Já ouviu falar nessa palavra? Ela representa uma escola filosófica helenística, que data do século III a.C. Nos dias de hoje, mais de 2.000 anos após o surgimento dessa escola, seus ensinamentos têm sido cada vez mais buscados. Por isso, vamos explicar um pouco mais sobre o assunto.

Afinal, gerenciar a nossa vida nunca foi tão necessário. E é nisso que entram os preceitos estoicos. Ajudam a organizar nossos pensamentos e sentimentos, da mesma forma que a psicanálise faz. Inclusive, podem ser aliados num processo interessante de autoconhecimento, ou seja, você se conhece melhor.

ANTES DE TUDO O QUE É HELENISMO?

Quando dizemos “escola filosófica helenística”, estamos nos referindo às escolas de filosofia da Grécia Antiga. Afinal, a Grécia era conhecida pelos gregos como Hellada, e é dessa palavra que vem os termos “helenismo” e “helenístico”.

UM POUCO SOBRE FILOSOFIA 

A Grécia é conhecida por ser o berço do pensamento filosófico. E dentre todas as escolas filosóficas que se originaram lá, uma delas é o estoicismo.

Assim, a filosofia trabalha questionamentos sobre a existência, linguagem e razão, por exemplo. Afinal, são características importantes.

COMO SURGIU O ESTOICISMO 

O estoicismo é uma escola filosófica fundada em Atenas por Zenão de Cício, um mercador do Chipre, durante o século III a.C. Antes de ser conhecido como estoicismo, essa corrente era conhecida como “Zenoísmo”, em referência ao nome do fundador.

Acredita-se que a alteração do nome de Zenoismo para estoicismo, tenha ocorrido para evitar um culto à personalidade de Zenão. Dessa forma, adotou-se o nome como uma referência às colunas pintadas com cenas de batalhas que decoravam o lugar onde se reuniam Zenão e seus seguidores.

Assim, com a expansão do estoicismo para Roma, essa escola foi recebendo influências dos ensinamentos de Platão, Aristóteles e Epicuro.

O QUE É ESTOICISMO 

Em suas origens, os estoicos falavam sobre o uso da temperança para lidar com a dor e os infortúnios da vida. Eles acreditavam que o mundo era composto por uma ótica formal, uma ética naturalista e uma física não dualista. Tinham a ética como principal foco do conhecimento.

O significado de estoicismo está relacionado com o autocontrole e a firmeza para se lidar com pensamentos autodestrutivos. Ou seja, isso envolve a ética e o bem-estar moral de uma pessoa. Além disso, os estoicos acreditam que a razão é o caminho para atingir o máximo conhecimento.

Outro ensinamento é que o homem deve viver em unidade com a natureza. A partir disso, o homem entra em comunhão com o universo e com ele mesmo. Assim, ele sente uma paz maior dentro de si.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA ESTOICA

Uma vez que a escola estoica lida com a razão para alcançar o conhecimento, suas principais características, são:

  • a virtude é o único bem e o caminho para a felicidade;
  • a pessoa deve negar sentimentos externos;
  • o prazer não faz diferença para o sábio;
  • o universo é regido por uma razão natural;
  • valor à indiferença;
  • cosmopolitismo: o fim das fronteiras geográficas;
  • colocar em prática o que aprendemos;
  • focar no que realmente podemos controlar e aceitar o que não podemos;
  • ter responsabilidade pelo que podemos controlar;
  • transformar os obstáculos em oportunidades. Afinal, sempre há possibilidades de extrair algo positivo de uma situação ruim.
COSMOPOLITISMO

Outro preceito fundamental do estoicismo, além da busca do conhecimento pela razão, é o cosmopolitismo.

Essa ideia propõe que não existam fronteiras geográficas e que todas as pessoas fazem parte de um espírito universal único. Assim, isso remete ao amor fraternal onde devemos sempre ajudar uns aos outros. Ou seja, somos todos iguais de alguma forma.

Na visão cosmopolita, o mundo é todo um. Não há fronteiras e não há barreiras entre as culturas. Por isso algumas cidades são chamadas cosmopolitas: nelas habitam pessoas de várias partes e culturas, de todos os cantos do mundo. 

ESTOICOS

Uma pessoa considerada estoica é aquela que age indiferente à dor, tristeza, prazer ou alegria. Ou seja, é uma pessoa que reprime seus sentimentos. Mas isso não precisa ser ruim: significa que é um individuo que consegue manter a calma em uma situação de caos.

Dito isso, o estoico é aquele que não se deixa levar por suas emoções ou suas crenças. Ou seja, ele é mais racional com a forma como lida com a vida. É uma pessoa aberta a adquirir novos conhecimentos.

Uma pessoa estoica é confundida com uma pessoa fria pela forma como lida com as situações. Mas isso não quer dizer que ela não tenha sentimentos ou não saiba lidar com pessoas. Afinal, ela apenas sabe controlar melhor suas emoções.

FILOSOFIA ISTOICA NOS DIAS DE HOJE 

Nos nossos dias, o estoicismo ajuda a controlar nossos sentimentos. Assim, da mesma forma que a psicanálise nos ajuda a compreender melhor quem somos, os ensinamentos estoicos servem para melhorar nossa qualidade de vida.

EXEMPLOS DE COMO O ESTOICISMO PODE SER USADO NO DIA DE HOJE 
  • Conhecer a si mesmo.
  • Controlar a ansiedade.
  • Lidar com a insegurança.
  • Manter a calma em situações adversas.
  • Processar sentimentos e pensamentos negativos.
  • Reduzir o stress.
APLICANDO OS ENSINAMENTOS ESTOICOS

A seguir, separamos algumas dicas sobre como aplicar as ideias estoicas na sua vida:

1. Faça uma reflexão diária. Faça uma análise de como foi o seu dia, e pergunte-se com você pode fazer melhor ou diferente no dia seguinte. Assim, você vai ter uma percepção maior de si.

2. Defina objetivos internos e não se preocupe com os resultados. Não deixe que o que está fora do seu controle perturbe sua paz de espírito. Afinal, não conseguimos controlas todos os fatores que nos ajudam a conquistar nosso objetivo, e está tudo bem!

3. Seja uma pessoa virtuosa. Trabalhe seu caráter e busque ser sempre uma pessoa melhor. Portanto, fique atento aos seus vícios, por exemplo, pois eles constituem uma forma de autodestruição.

4. Aceite os acontecimentos imprevistos. Tenha em mente que nossa vida está cheia de imprevistos, tanto bons como ruins. Afinal, eles fazem parte da natureza humana e nem sempre estaremos preparados para lidar com eles.

Cada vez mais nos conduzem a situações em que devemos esconder com máscaras nossos sentimentos e usar o máximo do nosso autocontrole. Assim, a filosofia estoica nos ensina a lidar com isso de forma mais direta e organizada, evitando o caos mental.

A proposta dos ensinamentos estoicos é cabível nos dias atuais como uma forma de nos ensinar a manter a calma. Por isso, aprendemos a lidar com as incertezas dentro dos nossos limites administrando melhor o que parece estar fora do nosso controle.

Por isso, é necessário ao nosso equilíbrio interior e paz mental saber lidar com nossos sentimentos e com as situações que nos cercam. E é nesse momento que os estoicos se mostram tão eficazes com uma alternativa ao caos da nossa rotina diária. 

METODOLOGIA CIENTÍFICA O QUE SIGNIFICA?


No nascimento da definição de “ciência” e das regras para distinguir o que poderia ser chamado de científico e o que não poderia receber tal nome, surgiu o termo “teoria da ciência”, expressão cunhada pelo filósofo Fichte (1762 –1814 )
 Por quê 
Esta “ciência da ciência”, mãe de todas elas, seria o resultado do estudo dos métodos de forma sistemática e, para que qualquer teoria seja considerada científica, ela precisa necessariamente estar construída sobre esta “teoria da ciência”. Todo conhecimento científico que o Homem possui tem um princípio fundamental que precisa ser comprovado antes que sobre ele cresça uma teoria científica. Daí a necessidade de uma ciência, uma metodologia por trás de toda pesquisa científica.        

O que é metodologia científica 

E assim se origina a metodologia científica. O significado de metodologia científica que nos é mais importante é o conjunto de procedimentos de que uma ciência faz uso para comprovar suas hipóteses. Cada campo do conhecimento precisa elaborar esse conjunto de normas a seguir em cada procedimento que fizer parte de sua pesquisa, com técnicas iguais para todos os experimentos. É isso que garante que poderemos confiar numa pesquisa científica.

Para que a metodologia serve                                                      

A metodologia existe para padronizar toda e qualquer pesquisa científica; se for desrespeitada uma única norma sequer, aquele conhecimento produzido se quebra e perde toda a sua validade.

  A metodologia na faculdade

Todos os cursos superiores têm uma disciplina que nos guia para a elaboração de um trabalho científico dentro da área que escolhemos. Esse estudo é fundamental porque é ele quem serve de alicerce para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de que ninguém escapa.


Metodologia científica e o TCC                                                       

A relação entre a metodologia e o TCC é muito mais estreita do que você imagina. Qualquer hipótese a ser comprovada pela sua pesquisa científica precisa ser testada e aprovada pelas regras que pautam o estudo da sua área de conhecimento.  

Mas como 

  A teoria é sempre linda, mas e na prática? Como essa metodologia do trabalho científico aparece no TCC?       Para começar, um capítulo do seu TCC deve ser dedicado à explicação minuciosa de todos os procedimentos que você vai utilizar para (tentar) comprovar sua hipótese. O que você está criando é uma autêntica investigação científica, certo? Aí, a melhor forma de escolher seus procedimentos e saber explicá-los direitinho é consultar os livros de metodologia que você estudou para a sua área.

 Ao longo dos outros capítulos, cada vez que você chegar a uma conclusão, faça uma referência à metodologia que você usou para chegar aonde chegou. Não basta jogar um monte de teorias científicas com suas respectivas referências bibliográficas; você vai precisar chegar a alguma, ou algumas conclusões. Na dúvida, depois de estudar tanto os conhecimentos científicos da sua área e a metodologia específica nela aplicada, basta você perguntar a si mesmo: “Como eu cheguei a esta conclusão?”. A resposta estará aí dentro de você, pode ter certeza.


 O que são as normas da ABNT                                                   

As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são a garantia de que todo o seu trabalho possa ser considerado científico, ou seja, correto dentro daquilo que se convencionou lá atrás, quando seu campo científico nasceu. Além do conjunto de normas que você já respeitou quando estudou e conseguiu tirar conclusões a partir dos conhecimentos já existentes (a metodologia), ainda existem as normas da ABNT, que garantem a uniformidade de qualquer pesquisa científica.         A metodologia científica e as normas da ABNT precisam caminhar  juntas.


 Entendeu

Que tal um resumo sobre o que é a metodologia científica e seus usos práticos para os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)?

-na faculdade, você vai estudar a metodologia científica específica da sua área;

-depois, você vai levantar uma hipótese (a alma do seu TCC);

-aí, você vai pesquisar vários autores que tenham feito pesquisas científicas sobre tudo o que se relaciona com a sua hipótese;

-usando esta metodologia, você vai fazer sua própria pesquisa científica, buscando encadear as ideias dos autores que você estudou para comprovar sua hipótese.

 Mas não deu certo

 Nem todas as hipóteses científicas são verdadeiras (meio óbvio, não?). Se a sua pesquisa científica não passou pelo crivo da metodologia (não pôde ser comprovada a partir de conhecimentos pré-existentes), não se preocupe. O último capítulo do seu TCC trará esta conclusão e explicará por que sua hipótese se mostrou errada.    A pesquisa científica não caminha apenas através dos acertos; os erros também são muito úteis: eles nos levam a procurar novas hipóteses (e desta nova hipótese pode até sair seu tema para o mestrado, quem sabe?)

DEUS NÃO FAZ EXCEPÇÃO DE PESSOAS; TEXTO ( ATOS 10 ).

10.1,2 — Os dois capítulos seguintes marcam um momento decisivo e importante no Livro de Atos dos Apóstolos. Os irmãos dispersos por ocasião da grande perseguição em Jerusalém só tinham anunciado o evangelho aos judeus (At 11.19). A partir desse momento, eles começaram a superar seus preconceitos e a levar a mensagem de Jesus aos gentios. Sendo um centurião, Cornélio fazia parte da coorte chamada Italiana, um regimento do exército romano. Uma legião tinha aproximadamente seis mil homens. Cada legião tinha dez coortes de cerca de seiscentos homens cada. As coortes eram divididas em grupos de cem homens, e cada centúria era comandada por um centurião, alguém semelhante a um sargento dos dias de hoje. Cornélio era um gentio de origem italiana. Ele era piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, à semelhança do eunuco etíope (At 8.27). Cesareia ficava aproximadamente 48 km ao norte de Jope e servia de capital para a Judéia, região administrada por procuradores romanos.

10.3 — Quase à hora nona. A nona hora (três horas da tarde) era a hora de oração em Jerusalém (At 3.1).

10.4 — Tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus. Essa é uma figura de linguagem que evoca a imagem da subida de incenso no templo. As orações de todos os cristãos sinceros são eficazes, como Pedro aprendera para a sua própria surpresa.

10.5,6 — Este está com um certo Simão, curtidor. Deus pôs fim aos preconceitos de Pedro quando o fez permanecer muitos dias não apenas com um gentio, mas com alguém cujo ofício os judeus repudiavam.

10.7 — Retirando-se o anjo que lhe falava, chamou. O desejo de Cornélio era agradar a Deus. O fato de ter obedecido prontamente às ordens do anjo é um forte sinal do quanto ele desejava conhecer a verdade. Com essa atitude, Cornélio demonstrou estar aberto para receber a verdade do evangelho assim que ouvisse a respeito dele.

10.8 — Jope. Aproximadamente 48 km ao sul da cidade de Cesareia (v. 1).

10.9-16 — Enquanto seu anfitrião preparava a refeição do meio-dia, Pedro teve uma visão em que via um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra, no qual havia de todos os animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro! Mata e come.

Os animais estavam misturados: junto aos animais considerados puros estavam também outros que eram considerados impuros, ou imundos, impróprios para o consumo de um judeu (Lv 11). Era ensinado aos judeus desde a infância que eles nunca deveriam comer ou até mesmo tocar em qualquer animal imundo. Porém, a ordem para que Pedro tomasse e comesse era divina. Três vezes a voz ordenou a Pedro que matasse e comesse, e Pedro resistiu às três ordens. Por fim, a voz o advertiu: Não faças tu comum ao que Deus purifico

A questão do alimento em si pode ter sido a primeira preocupação de Pedro, mas ele entenderia logo o aspecto mais importante que tal experiência queria ensinar a ele. Essa visão era um sinal proveniente do céu para alertar o apóstolo de que os judeus não deveriam mais considerar impuros os gentios. Daquele momento em diante, esses dois grupos, judeus e gentios, teriam o mesmo valor diante de Deus, o Pai. Deus estava demolindo os preconceitos até então existentes no coração de Pedro.

10.17-23 — Descendo Pedro para junto dos varões. Embora Pedro tenha escolhido viajar em público com três gentios que vieram da parte de Cornélio, ele teve o cuidado de levar consigo seis irmãos judeus que eram convertidos ao cristianismo (At 11.12) para servirem de testemunhas. Agindo assim, ele teria o dobro do número de testemunhas requerido pela Lei (Dt 19.15) no caso de ser chamado a responder à acusação de ter entrado na casa de um gentio (At 11.2, 3).

10.24-26 — Saiu Cornélio a recebê-lo e [...] o adorou. O termo grego indica reverência dada a Deus ou a alguma pessoa importante. Mas Pedro rapidamente negou ser uma divindade (At 14.15).

10.27,28 — Muitos que ali se haviam ajuntado. A grande fé de Cornélio foi demonstrada pelo fato de ele estar em uma casa repleta de pessoas quando Pedro chegou. Eles estavam ansiosos para ouvir a mensagem de Pedro (v. 33).

10.29,30 — Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora. O jejum era praticado por judeus devotos, como aqueles que comissionaram Paulo e Barnabé para a evangelização dos gentios. Por ser um temente a Deus, Cornélio também seguiu esse costume judaico.

10.31-42 — Deus não faz acepção de pessoas. As boas-novas do evangelho não são para um povo específico. Todas as nações e todos os tipos de pessoas são bem-vindos no Reino de Deus. É isso que Jesus já havia dito aos apóstolos quando da Sua ressurreição (Mt 28.19).

10.43 — Para receber o perdão dos pecados é necessário apenas que a pessoa que deseja essa dádiva creia. Ela não deve fazer mais nada além de crer.

10.44-46 — Caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Os cristãos de origem judaica estavam admirados porque viram que o Espírito Santo se manifestara também sobre os gentios; os gentios receberam o mesmo dom de falar em línguas que eles tinham recebido no Pentecostes (cap. 2).

Em ambos os casos, tanto aqui como em Atos 2.4, o Espírito Santo veio sobre os que escutavam a Palavra de Deus, e não sobre os que oravam no Espírito (compare At 11.17). Os cristãos judeus estavam perplexos, porque viram que os gentios tinham recebido o mesmo dom, e estavam falando em línguas como em Atos 2, exaltando a Deus por Sua graça em favor deles.

Tais evidências eram completamente satisfatórias. As boas-novas tinham alcançado os judeus, os samaritanos e agora os gentios. Todos eles estavam unidos pela mesma fé no mesmo Senhor e agraciados pelo mesmo dom do Espírito Santo.

10.47,48 — A vontade de receber o batismo é a resposta consistente no livro de Atos para todos os que colocam a sua fé em Cristo. E a resposta apropriada (Mt 28.19,20) de um coração regenerado (At 2.36-38).

sexta-feira, junho 24

O QUE É CONSTELAÇÃO SISTÊMICA FAMILIAR?

Segundo ele, muitos problemas enfrentados por uma pessoa (traumas, dificuldades e bloqueios, por exemplo) são oriundos do passado, não só da pessoa, mas também de toda a família, até mesmo em gerações anteriores.

A expressão “direito sistêmico” refere-se ao conceito criado pelo juiz Sami Storch. Nasceu da análise do direito sob a ótica do estudo das constelações de Bert Hellinger.

Para então, identificar padrões disfuncionais, repetidos geração após geração. Como resultado, esse método vem sendo aplicado por Tribunais em todo o país.

Isso não apenas diminui a ação do Poder Judiciário na esfera pessoal, como também, e principalmente, nas relações familiares dos envolvidos na lide.

Hellinger, buscou entender como as emoções acumuladas nos núcleos familiares, influía na tomada de decisão de cada pessoa.

De fato, ao identificar essas emoções, descobria-se um padrão de pensamento e com isso a origem do conflito. Ou seja, as partes tomam consciência dos motivos que as fizeram agir daquela maneira, para que com isso, então, o conflito não volte a se repetir.

Autoridades se manifestaram  sobre o direito sistêmico em 2018, com a seguinte opinião:

“O diferencial da técnica utilizada (constelações familiares) decorre do fato que busca resolver não apenas as questões jurídicas em litígios posta em juízo, mas procura desvendar os dramas pessoais envolvidos nas disputas familiares, alcançando as questões e os conflitos que estão na origem das demandas. E quando a técnica terapêutica é utilizada, com sucesso, consegue resolver não apenas a disputa objeto do processo judicial, mas, sobretudo, restabelece o primordial, que é a paz e a harmonia entre os familiares litigantes”

Nesse sentido, a sentença, no âmbito judicial, muitas vezes, apenas põe fim ao processo, ou seja, não põe fim ao conflito.

Portanto, é possível utilizá-lo em diversas áreas do direito e da vida, não apenas nas relações familiares. Exemplo disso, é o uso da constelação sistêmica nas áreas profissional e empresarial.

Ou seja, em primeiro lugar, na área profissional, o direito sistêmico, ajuda a reverter os aspectos limitantes que impedem o seu crescimento.

Ensina a lidar com o sucesso ou fracasso financeiro. O valor do dinheiro e o equilíbrio quanto ao ganhar ou investir. Acima de tudo, permite que ele trabalhe todo o seu potencial e descubra quais são as suas maiores habilidades.

Da mesma forma, o direito sistêmico empresarial, envolve questões de hierarquia e sensação de pertencimento no ambiente de trabalho. Ela também contribui muito no momento de recrutar e avaliar novos profissionais.

Através da constelação, é possível entender como o histórico dos fundadores e a linha de sucessão está influenciando na empresa.

Ou seja, auxilia na criação de um sistema de gestão mais equilibrado e acorde ao perfil da empresa. A fim de melhorar a relação entre empregados e gestores.

Autoconhecimento 

Ele é importante por quê? Porque, através dele, você reconhece suas forças, virtudes e pontos de melhoria também.

O autoconhecimento, auxilia a identificar a origem das emoções. Com isso, entendemos a maneira como agimos e pensamos. Dessa forma, é possível evitar situações de estresse, agruras doenças.

Ajuda a descobrir, e com isso, respeitar nossas limitações, trazendo maior qualidade de vida, não só pessoal, como também, profissional.

É possível citar ainda muitos outros benefícios, como por exemplo, o aumento da resiliência, melhor escolha de metas e objetivos. Como resultado desse processo, tem-se clareza quanto a nossa missão de vida e o nosso propósito.

Portanto, crescemos como pessoas, deixamos nossas crenças limitantes, e com isso, iniciamos uma mudança em nossas vida.

Relacionamentos saudáveis 

Primeiramente, desenvolver inteligência emocional e a empatia, são fatores essenciais para construir relações saudáveis, sejam eles, pessoais, profissionais ou amorosos.

Isso permite conhecer melhor as pessoas com as quais nos relacionamos, a fim de abrir um canal de diálogo positivo.  Ao conhecermos nosso próprio comportamento, conseguimos entender o das outras pessoas. Respeitar o outro é aceitar a sua natureza.

Portanto, aprendemos a conviver com as diferenças de maneira positiva e adir. A Constelação melhora o diálogo com as pessoas, e com isso, é possível manter relações mais saudáveis e estáveis.

Diante ao exposto, é possível perceber que os conflitos em sua grande maioria, envolvem emoções, daí a importância da constelação sistêmica, visto que, ela faz uma forte reflexão sobre a origem do conflito.

Identificar os conflitos ocultos por trás das ações judiciais, ajuda na resolução das lides e promove a humanização. O cômputo disso é a chance de restaurar de forma mais eficaz a ordem dentro da estrutura social.

Na busca pela harmonia entre as partes, o direito sistêmico tem sido uma técnica valiosa de resolução de conflitos, e de fato, com ótimos resultados. 

quinta-feira, junho 23

SIGNIFICADO DE ANIMA E ANIMUS PARA CARL JUNG?

Os termos anima e animus são amplamente conhecidos por aqueles que estudam, ou apreciam, a teoria de Carl Jung.

Para entendermos esses termos é importante lembrar que todos nós carregamos uma quantidade pequena de hormônios do sexo oposto em nosso organismo.

Consciente disso, Carl Jung teve a percepção de que todos nós também carregamos em nossa psique nossa contraparte sexual, e nelas estão encerradas as qualidades inerentes ao sexo oposto, mas que não são conscientes. Jung percebeu também que conforme os traços psicológicos de cada indivíduo, as tendências do sexo oposto vão sendo reprimidos e se acumulando no inconsciente.

Anima e animus foram então definidos para designar essas partes reprimidas do sexo oposto em nossa psique. Sendo a anima a contraparte feminina da psique do homem e animus a contraparte masculina na psique da mulher.

Jung (o eu e o inconsciente) diz que a anima, sendo feminina, é a figura que compensa a consciência masculina. Na mulher, a figura compensadora é de caráter masculino e pode ser designada pelo nome de animus.

As palavras anima e animus vêm do latim animare, que significa animar, avivar. Pois tanto a anima quanto o animus se assemelham a espíritos e alma vivificadores para homens e mulheres.

Entramos em contato com a anima e animus com a projeção sobre uma pessoa do sexo oposto. São eles os responsáveis pela paixão súbita e a sensação de destino que isso acarreta. Por essa razão, o ato de se apaixonar é tão vivificante para as pessoas.

A anima está ligada à emotividade e a capacidade para proximidade e receptividade do homem. Já o animus está ligado às convicções, opiniões e princípios da mulher. Ela é responsável pelo Eros e ele pelo Logos.

Anima e animus precisam ser desenvolvidos, pois eles são personificações o inconsciente. E quando afloram à consciência suscitam no homem e mulher qualidades irritantes e desagradáveis. Não que o inconsciente tenha essas características, mas quando eles começam a influenciar a consciência se apresentam ainda como uma personalidade parcial e ainda não refinada e primitiva. O animus se apresenta como um homem inferior e primitivo, e a anima como uma mulher inferior.

Assim como a sombra eles precisam ser compreendidos, reconhecidos e integrados.

No homem a anima suscita caprichos ilógicos e humores intoxicantes. Ele se torna hiper sensível.

O animus negativo na mulher suscita opiniões ilógicas. Ela se torna arrogante e prepotente, mesmo que ela não queira transparecer isso. Ela fica cheia de opiniões insensatas e obstinadas. Suas opiniões não exprimem o essencial, só conceitos vazios e destituídos de sentido. É como se estivesse tomada por um juiz arbitrário, e tentar convencê-la de que suas opiniões não possuem fundamento é apenas dar murro em ponta de faca.

No entanto, esses aspectos psíquicos precisam ser desenvolvidos. Eles precisam se tornar guias interiores para o desenvolvimento psíquico do ego humano.

Esse outro interior, esse “não eu”, simboliza a nossa alma, aquilo que de mais profundo temos em nós, por isso são tão inspiradores. Essas imagens internas precisam ser integradas e compreendidas, a fim e que se tornem parceiros invisíveis e apoiadores de nossa jornada ou não.

O animus quando se apropria de uma mulher, age como um demônio e a anima ao se apropriar do homem se comporta como uma bruxa manipuladora, ou como uma sereia sedutora, mas destruidora.

O animus destrói os relacionamentos e os valores do Eros. A anima destrói a auto-estima do homem, sua virilidade, objetividade e poder de decisão. Ele se torna extremamente sensível e perturbado.

Essas más disposições podem levar o homem a vícios, como alcoolismo e drogas, ou a depressão profunda. E em casos mais graves ao suicídio.

Isso acontece devido à falta de percepção e desvalorização do homem em relação ao feminino, e do desconhecimento da mulher do seu lado masculino. Atualmente observo também, uma supervalorização do aspecto masculino que leva a mulher a uma identificação igualmente perigosa com ele.

Uma das formas de conhecer a anima e o animus para que eles possam se desenvolver é através do relacionamento com a mulher e o homem reais.

O relacionamento com pessoas reais podem apontar essas disposições negativas, como os humores opressivos do homem e a falta de calor e afeto da mulher.

A mulher interior e o homem interior podem mostrar que não estão gostando da forma como o homem e a mulher estão levando suas vidas. Eles podem estar sendo lesados e assim as pessoas se distanciam de sua alma.

Ambos precisam de manifestação, precisam se manifestar na vida humana. E a única maneira de isso acontecer é por meio do tipo de vida do homem e da mulher exterior.

Portanto anima e animus podem mudar completamente o rumo de nossas vidas. Se nos dispusermos a escutá-los e nos abrirmos a esses ensinamentos, podemos ter uma vida mais plena de sentido.

O HOMEM DEVE SEMPRE LEMBRAR DO SEU CRIADOR; TEXTO ( ECLESIÁSTES 12: 1-6 )

Eclesiastes  12:1-6   “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem. Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,”

Salomão descreve qual deve ser a atitude do homem (ser criado) de fazer menção em tempo oportuno para seu criador, pois na sua mocidade, no inicio da vida, o homem pode evitar tristezas e angustias dos dias afrente, pois não poderá consertar no futuro as escolhas feitas no presente voltando ao passado, mas deverá assumir suas escolhas que foram tomadas. E adverte que suas escolhas sejam tomadas em DEUS para não sofrer no futuro.

Salomão usa a linguagem de materiais nobres, materiais do cotidiano como copo, cântaro, poço, para facilitar o entendimento da vontade de DEUS para a vida do homem uma vez que Salomão (Espírito Santo) usa a linguagem do nosso cotidiano para falar com conosco.

Cordão de prata: a salvação que liga o homem á DEUS que em breve será rompido. Antes que isso aconteça o Espírito Santo diz: Lembre-te do teu Criador.

Que quebre o copo de Ouro: A obra de poder que DEUS tem realizado através de Jesus Cristo: cura, libertação, salvação, batismo com Espírito Santo, presença dos dons no corpo… Tudo isso cessará. Antes que isso aconteça: lembra-te do teu Criador

E se despedace a o cântaro junto à fonte: o cântaro será quebrado a palavra cessará não haverá quem vos pregue a paz, o tempo de beber água viva, palavra revelada, é agora e o Espírito diz: Lembra-te do teu Criador.

E se quebre a roda junto ao poço: a igreja está em circulo em roda na comunhão e no meio está o poço, o poço é Jesus que sacia a nossa sede o centro da nossa vida a igreja vai subir, a comunhão será quebrada o mundo não terá mais acesso a salvação, ante que isso aconteça o espírito diz: lembra-te do teu Criador.

O tempo é hoje, a salvação é agora é para todos. O Espírito adverte á tempo e fora de tempo. O Espírito diz a igreja: quem tem ouvido ouça. O convite tem sido feito nessa ora, para preparar o homem para se encontrar com Deus ( Criador ).

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