sábado, setembro 10

COMO PODEMOS SER UM VASO NA MÃO DO OLEIRO: ( JEREMIAS 18: 1-6 )

1 “ A Palavra do Senhor, que veio a Jeremias dizendo: 2 – levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas Palavras. 3- e desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo sua obra sobre as rodas. 4- como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer. 5- então veio a mim A Palavra do Senhor, dizendo: 6- não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor: eis que como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel? “
Romanos 9:21
“ ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro pra desonra”
Mas o que é ser verdadeiramente um vaso nas mãos do oleiro?, para entendermos o que isso significa, é preciso que entendamos qual o processo necessário para que essa transformação ocorra. Paulo nos adverte sobre a possibilidade do vaso ser tanto pra honra como pra desonra.

Então não é preciso apenas ser um vaso, mas sim, saber com que finalidade seremos usados como vaso.

Ser um vaso:

1º - SEPARAÇÃO

Para que o barro seja um vaso é preciso que antes ele seja retirado do seu lugar.

Muitas vezes nos encontramos em situações ou lugares onde a manifestação de Deus em nossas vidas se torna difícil. Vemos Deus agindo na vida de Abraão, retirando ele da sua terra, da sua parentela e da casa de seus pais, para um lugar onde ele lhe mostraria todo o seu Poder, toda a sua Glória. Seria muito difícil a ação de Deus na situação em que ele se encontrava, com certeza sua família, as tradições do seu povo, o influenciaria nas suas decisões.

Conosco não é diferente, se quisermos ser um vaso é preciso que nos separemos de tudo aquilo que possa interferir na ação de Deus em nossas vidas. Muitas vezes nos encontramos em um trabalho onde temos que tomar decisões que não agradam a Deus, ou em situações de adultério, prostituição, com certeza não veremos a ação de Deus.

Se verdadeiramente quisermos ser um vaso é preciso que nos deixemos ser levados pela ação do Espírito de Deus.

2° - OBEDIÊNCIA: IR A CASA DO OLEIRO 

Ninguém pode ser um vaso se não passar pelas mãos do oleiro. Muitos até se separam do mal, da prostituição, do adultério, dos vícios, mas não tem a disposição de ir até o oleiro. Vemos o jovem rico, aparentemente tinha todas as qualidades de um servo do Senhor, porém seu coração não conseguia se desvincular dos seus bens.

Na casa do oleiro é onde o barro passará por uma transformação. Essa transformação envolve alguns processos.

A- o primeiro processo envolve o amassamento do barro, o mesmo dever ser amassado por diversa vezes, pois existem várias bolhas dentro do barro que precisam ser desfeita, caso contrário elas se romperão causando rachaduras. Dessa forma tornará inútil a sua utilização.

Da mesma maneira temos que passar por esse processo, devemos ser amassados, não só uma vez, mas diversas vezes. É preciso que toda raiz de amargura, rancor, vaidade, soberba (nossas bolhas) sejam retirados.

Mas sabemos que nenhum barro é amassado sem antes ser molhado. Essa água que molha o barro, representa o Espírito Santo de Deus em nossas vidas. Ele se encarregará de nos tornar maleáveis para ação de Deus. Sem a água esse processo se torna muito difícil. Sem o Espírito Santo também. Ao invés das mãos delicadas de Deus, poderemos sofrer a intervenção de algo sem vida, sem sentimento.
B- Depois de umedecido e amassado, o barro vai agora para a roda. Sabemos que a roda do oleiro é composta por duas rodas, uma na parte inferior movimentada pelos pés, e uma outra na parte superior onde é colocado o barro. O que mais me chama atenção é que o barro não pode ser colocado nas extremidades da roda, porque no momento em que ela se movimentar, o objeto que estiver colocado na extremidade será lançado fora, numa tangente. O que tornará muito difícil para que o barro possa ser trabalhado.

O único lugar na roda onde o barro pode ser colocado, sem sofrer essa interferênica, é no centro. Dessa forma será possível a ação do oleiro. Isso significa que para nós nos tornarmos um vaso é necessário que estejamos no centro da vontade de Deus. Somente assim seremos moldados segundo o seu propósito.

C- Depois do barro estar no centro da roda, o oleiro começa o processo de transformação do vaso. Isso exige que o oleiro trabalhe tanto a parte exterior, como a interior. Essa ação é executada ao mesmo tempo. Não seremos um vaso sem que antes o nosso caráter seja moldado. Os homens em geral observam o nosso exterior, mas Deus observa o nosso interior. Isso não significa que não devamos nos preocupar com a nossa aparência, pelo contrário, nós como filhos do Rei devemos nos apresentar como príncipes.

3ª- SUBMISSÃO

4 “ como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer”

Muitas vezes as propriedades do barro pode tornar-lo com pouca qualidade. A dureza do nosso coração, nossa incredulidade, nossa avareza, nossa insensibilidade, a vaidade, a soberba, podem também nos tornar com pouca qualidade. “ tornou a fazer dele, outro vaso..”O plano do oleiro para aquele vaso foi mudado, a idéia que nos passa esse versículo é que outro vaso foi feito. Isso não significa que ele refez o mesmo vaso, mas que ele pode ter feito outro. Talvez ele estivesse fazendo aquele vaso para ser cheio de óleo, mas devida a sua qualidade, o mesmo foi moldado para ser apenas um vaso para outra finalidade qualquer, sem muita importância.   

Deus pode mudar os seus planos para as nossa vidas, se não nos deixarmos ser moldados segundo a sua vontade.

D- depois de moldados segundo a vontade do oleiro, é hora do barro ir para o fogo. É justamente nesse processo onde o barro conseguirá a sua consistência. O fogo definirá se realmente o vaso estará preparado para suportar esse processo. Para muitos servos de Deus é preciso que passemos pelo fogo, porque o fogo é que nos purificará, e mostrará as nossas obras.

Nessa fase não poderão existir as bolhas, porque desta forma elas se romperão com o fogo, e o vaso rachará ou quebrará. A soberba, a vaidade, o orgulho, a incredulidade não poderão fazer parte da nossa vida se quisermos ser realmente esse vaso.

II Timóteo 2:20
"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra."

Deus com certeza nos escolheu para que sejamos vasos para honra, mas lembre-se ninguém se torna um vaso sem antes passar pelas mãos do Oleiro. Deixe que Ele lhe transforme, não queira ser um vaso rachado, onde por mais que se derrame unção ele nunca a reterá. Ou mesmo um vaso sem atrativo algum! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, setembro 9

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA SAÚDE MENTAL:

Apesar do uso de plantas medicinais para tratamento de problemas de saúde ser tradicionalmente aceito, esta prática da medicina popular ainda encontra resistência por profissionais da saúde, sobretudo sob a alegação da falta de comprovação de seus efeitos. Durante um surto de doenças  houve aumento significativo do estresse, sintomas ansiosos e insônia e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos surge como uma alternativa terapêutica. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a eficácia de plantas medicinais como terapia alternativa e/ou complementar para transtornos de ansiedade e insônia. As plantas investigadas foram selecionadas a partir do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, sendo utilizados como descritores o nome científico da planta e os termos “anxiety” e “insomnia” com recorte temporal de 2015 a 2020. 230 resultados foram encontrados, 42 selecionados (27 em humanos e 15 em animais). Foi possível demonstrar efeitos ansiolíticos para as plantas capim santo (Cymbopogon citratus), lavanda (Lavandula officinalis), melissa (Melissa officinalis), maracujá (Passiflora incarnata) e valeriana (Valeriana officinalis) e sedativos para melissa, maracujá e valeriana. A kava-kava (Piper methysticum) demonstrou apenas efeito sedativo e a camomila (Matricaria chamomilla) apresentou eficácia clínica ansiolítica. Portanto, a potencial aplicação clínica dessas plantas é indicada para tratamento dos sintomas de ansiedade e insônia, ajudando a reduzir os sintomas psicológicos decorrentes de algumas doenças. Contudo, vale ressaltar a necessidade da padronização dos procedimentos metodológicos e avanço da fitoterapia na prática médica." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".

" SCOPARIA DULCIS L. ( VASSOURINHA-DOCE ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS )

Nome científico: 
Scoparia dulcis L.
Família: 
Plantaginaceae
Sinonímia científica: 
Ambulia micrantha Raf.
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácidos escopárico, escopadúlcico etc.; amelina, glicosídeos, flavonas, escutelareína, α-amirina, benzoxazolinona, β-sitosterol, cinarosídeo, manitol, dulcinol; ácidos dulcióico etc.
Propriedade terapêutica: 
Emoliente, béquica, peitoral, hipoglicemiante, febrífuga, hipotensiva, expectorante, antitumoral.
Indicação terapêutica: 
Hemorroidas, desordens respiratórias e menstruais, bronquite, tosse, diabetes melittus, hipertensão, brotoeja, coceira, erisipela, afecções cutâneas, tosse, verminose, herpes.

Descrição:
Espécie herbácea anual de até 30 cm de altura. Desenvolve-se em todo o País, vegetando em ambientes antropizados. Ocorre com frequência em lavouras anuais ou perenes, áreas destinadas à olericultura e à fruticultura, margens de rodovias, caminhos e terrenos baldios. Encontrada em abundância na Floresta Amazônica.

Apresenta caule tetragonal amplamente ramificado desde a base, lenhoso nas partes velhas, esparsamente piloso nos ramos jovens. Folhas simples, pecioladas, dispostas de forma oposta cruzada. Limbo lanceolado de base cuneada, ápice agudo, glabrescente em ambas as faces, margens inteiras até a porção mediana e serreadas em direção ao ápice. Inflorescência axilar constituída por 1 a 4 flores.

Flores com pedúnculo curto, cálice com 4 sépalas soldadas e persistentes no fruto. Fruto seco do tipo capsular. Sementes numerosas, oval-triangulares, foscas. Propaga-se por meio de sementes.

Fornece néctar e pólen para abelhas-europa.

Uso popular e medicinal:

A planta tem boa documentação de suas propriedades medicinais. Na Região Amazônica, o chá da planta toda é utilizado contra problemas hepáticos e as folhas para melhorar o estado geral do indivíduo.

Tribos indígenas de vários países da América utilizam esta planta. No Equador preparam o chá com todas as partes da planta com a finalidade de reduzir inchaço e dor. Entre os ticunas, a decocção é usada para lavar feridas e como forma de contraceptivo e/ou abortivo durante o período menstrual. Nas Guianas utilizam a decocção das folhas para enxaqueca, aliviar a febre e como aniemético infantil e antisséptico. No Brasil usam o suco das folhas para problemas nas vistas e lavagem de feridas. Na Nicarágua é utilizada a infusão a quente ou a decocção das folhas ou de todas as partes contra dor de barriga, picada de mosquito, desordens menstruais, hepáticas e estomacais, malária, doenças venéreas, problemas cardíacos, febre, limpeza do sangue e auxiliar no parto.

No Brasil a vassourinha-doce é considerada emoliente, hipoglicemiante, febrífuga, hipotensiva, expectorante, pectoral, indicada contra desordens respiratórias e menstruais, bronquite, tosse, diabetes, hipertensão. Em alguns outros estados o chá da planta é usado contra hemorroidas, brotoejas, coceiras, erisipela, afecções cutâneas e o chá da raiz como antidiabético. Em outros estados ela serve para tratar problemas do fígado, estômago e estimular o apetite.  é utilizada contra tosses e verminoses.

No sudeste é tida como béquica, emoliente e peitoral. As formas farmacêuticas mais comuns são tintura, decocto e infuso. Externamente é usada para tratamento de hemorroidas.

S. dulcis tem sido usada como remédio para diabetes mellitus (o pâncreas deixa de produzir insulina ou as células param de responder à insulina produzida) na Índia e para a hipertensão em Taiwan.

Os princípios ativos identificados como responsáveis pelos efeitos medicinais desta planta incluem ácido escopárico (A, B, D), ácido escopadúlcico (A, B), escopadulciol e escopadulim. O ácido escopadúlcico B e o escopadulciol são referidos como as únicas biomoléculas com efeitos inibitórios sobre a replicação de vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), atividade da bomba de próton gástrica e reabsorção óssea estimulada pelo hormônio paratiróide. Além disso, o ácido escopadúlcico B mostrou atividade antitumoral. Devido ao esqueleto carbônico (a estrutura interna das moléculas) único e múltiplas atividades biológicas, esta substância tem sido alvo de atenção de profissionais da química sintética.

Um estudo do efeito antidiabético de S. dulcis realizado em 1943 encontrou o glicosídeo amelina, de vegetais frescos. Segundo os autores, trouxe alívio em complicações que acompanham a diabetes tais como piorréia (ou periodontite, inflamação da boca), retinopatia (lesão da retina ocular), dores nas articulações e susceptibilidade ao frio.

Outros componentes detectados em S. dulcis são glicosídeos, flavonas (acacetina, apigenina), flavonoide escutelareína, triterpeno alfa-amirina, alcaloide benzoxazolinona, β-sitosterol (um esterol de planta com estrutura química semelhante ao colesterol), componente flavônico cinarosídeo D, manitol, dulcinol e ácidos dulcióico, cumárico, gentísico, betulínico e iflainóico.

 Dosagem indicada:

  • Hemorroidas. Infuso e decocto a 5%, de 2 a 3 xícaras ao dia. Extrato fluido, de 2 a 10 mL ao dia. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".

RESUMO DO ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SCLERONEMA MICRANTHUM DUCRE. "

As plantas medicinais são usadas desde a antiguidade para tratar diversas doenças e, têm subsidiado a pesquisa farmacêutica na descoberta de novos agentes biologicamente ativos. Neste contexto, foi realizada a prospecção fitoquímica, a avaliação das atividades citotóxica, antimicrobiana e antioxidante do extrato etanólico obtido das folhas da espécie Scleronema micranthum Ducke (Bombacaceae), conhecida popularmente como cedrinho. Os resultados obtidos na prospecção fitoquímica sugerem a presença dos componentes metabólicos leucoantocianidinas, flavonoides, saponinas e fenóis. As moderadas atividades citotóxica e antioxidante estabelecidas para o extrato bruto, podem despertar o interesse das empresas farmacêuticas em razão da pesquisa por novos agentes antitumorais e anti-inflamatórios oriundos da Floresta Amazônica. Deste modo, os resultados obtidos neste estudo representam uma clara oportunidade para gerar benefícios econômicos e estimular a competitividade da indústria farmacêutica nacional, a partir da prospecção de novos agentes bioativos aplicados ao controle de doenças de importância para a saúde pública. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE "

QUEM FOI QUE ESCREVEU O LIVRO DE RÉIS? VAMOS ENTENDER?

Não é possível dizer quem escreveu o livro de Reis da Bíblia. O que se sabe é que o autor desconhecido escreveu uma única obra que era chamada na Bíblia hebraica de “Reis”. Mais tarde essa obra acabou sendo dividida em duas partes que nas traduções da Bíblia para nossa língua foram denominadas “1 Reis” e “2 Reis”.

Mas ao longo do tempo algumas sugestões de possíveis autores do livro de Reis acabaram surgindo. Nomes como o do Profeta Jeremias, por exemplo, foram apontados como possíveis escritores do livro de Reis.

Quando o escritor de Reis escreveu esse livro?

Tudo parece indicar que o livro de Reis foi escrito entre 560 e 538 a.C. Isso significa que o livro de Reis foi escrito entre a metade e o período final do cativeiro babilônico, O autor de Reis termina sua obra falando sobre o rei Joaquim no exílio da Babilônia (2 Reis 25:27-30). Esses acontecimentos tiveram lugar em aproximadamente 560 a.C.

Mas por outro lado, o autor de Reis não menciona o retorno do povo judeu à terra de Judá em 538 a.C.; o que provavelmente quer dizer que o livro foi concluído antes dessa data. Então o escritor de Reis contou a história da monarquia em Israel desde os últimos dias do reinado do rei Davi até os dias do rei Joaquim vivendo exilado na Babilônia, percorrendo então quase quatro séculos de história.

Para contar essa história, quem escreveu o livro de Reis usou vários registros como fonte de composição para sua obra. Esses registros consistiam de materiais monárquicos e relatos proféticos. O próprio escritor do livro de Reis afirma que utilizou o “Livro da História de Salomão”, o “Livro da História dos Reis de Israel” e o “Livro da História dos Reis de Judá” (1 Reis 11:41; 14:19-29).

Também parece haver uma conexão entre trechos do livro de Isaías e trechos do livro de Reis (Isaías 36:1-39:8; 2 Reis 18:9-20:19). Além disso, o relato de 2 Reis 25:27-29 provavelmente indica ter sido baseado no texto de Jeremias 52:31-34.

O que se sabe sobre quem escreveu o livro de Reis?

A tradição judaica afirma que o profeta Jeremias pode ter sido o escritor do livro de Reis. De fato essa sugestão não é impossível, mas tem sido tratada pelos eruditos como pouco provável. Isso porque quem escreveu o livro de Reis parece ter vivido na Babilônia, e o profeta Jeremias nunca foi àquela cidade. Em vez disso, Jeremias, já idoso, acabou indo ao Egito (Jeremias 43:1-7). Além do mais, na data mais recuada possível para o livro de Reis ter sido escrito (561 a.C.) o profeta Jeremias não teria menos que oitenta e seis anos de idade.

Por tudo isso os estudiosos continuam afirmando que a melhor posição acerca de quem escreveu o livro de Reis é admitir que a identidade do autor seja absolutamente desconhecida. O que se sabe é que essa pessoa misteriosa viveu durante o exílio na Babilônia e realmente teve acesso a fontes privilegiadas do registro da monarquia e Judá.

Algumas pessoas também sugerem que parte do livro de Reis talvez já estivesse pronta antes do exílio, e que o escritor bíblico utilizou esse material e o ampliou dando a forma final que conhecemos. Mas novamente, não é possível validar essa hipótese.

Pela ênfase que o escritor do livro de Reis dá ao ministério profético conforme narra os episódios envolvendo as cortes do Reino do norte e Reino do Sul, alguns comentaristas também têm sugerido que talvez quem escreveu o livro de Reis pode ter sido um profeta do Senhor cujo nome não ficou registrado explicitamente no texto bíblico.

Mas seja como for, o importante é entender que esse escritor desconhecido registrou palavra por palavra de sua obra conforme a inspiração e orientação do Espírito Santo; o que torna em última análise o próprio Deus o autor do livro de Reis. Por isso esse livro – que hoje chamamos de 1 Reis e 2 Reis – abençoou não apenas a comunidade judaica do pós-exílio, mas tem abençoado todo o povo de Deus desde então, Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, setembro 8

ANNONA UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

SinonímiasAnnona bonplandiana Kunth, Annona cearensis Barb. Rodr., Annona muricata var. 

Nomes populares: Graviola, araticum, araticum-de-comer, jaca-do-pará, jaqueira-mole, pinha, fruta-do-conde, curaçau, ata-de-lima, ata, coração-da-rainha, guanabana (Peru, Cuba, México), anon (Haiti), sap-sap (África).

Origem ou Habitat: México e América tropical. No Brasil é amplamente cultivada nos estados do Nordeste.

Características botânicas: Árvore de até 8 metros de altura, com folhas obovado-oblongas, brilhantes, medindo 8-15 cm de comprimento. Flores solitárias, cálice de sépalas triangulares e pétalas externas grossas de cor amarela. Os frutos são grandes, tipo baga, tem a superfície espinhosa, grande, medindo 25-35 cm de comprimento, com polpa esbranquiçada mucilaginosa e ácida.

A espécie afim Annona montana Macfad. possui propriedades similares

Partes usadas: Cascas, raízes, folhas, flores, polpa e as sementes da fruta.

Uso popular: O chá das folhas é usado contra problemas do coração, insônia, febre, malária, hepatite, diarreia, mal de sete dias (tétano)( Ming, Lin Chao, 2006); os frutos em estado verde são usados para combater a disenteria e tratar aftas das crianças (sapinho); no Brasil come-se como legume, cozidos, assados ou fritos em fatias. Depois de maduro, a polpa tem sabor agradável e ligeiramente ácido, sendo constituída por quase pura celulose de difícil digestão, por isso o uso é melhor aproveitado com a extração do suco para o preparo de bebidas, sorvetes, geleias. São consideradas peitorais, antiescorbútica, diuréticas e febrífugos. O óleo essencial extraído das folhas e dos frutos verdes, de cheiro desagradável, associado ao óleo de amêndoas, é indicado em fricções nos casos de nevralgias e reumatismo. As folhas amassadas e misturadas com azeite quente servem para resolver os furúnculos e abcessos. a graviola é indicada popularmente para tratamento de diabetes, como calmante e antiespasmódico (BERG, Maria Elisabeth van den:). As folhas são usadas para eliminar vermes (Hoehne, 1919). As folhas da graviola são sudoríficas e peitorais (Dias da Rocha, 1919).

Alguns autores (2008) registram que tem aumentado o uso do chá das folhas da graviola como agente emagrecedor e medicação contra alguns tipos de câncer.

a dose média indicada é uma colher de sobremesa de folhas para uma xícara de água 3 vezes ao dia.

Composição química: Acetogeninas – são tetrahidrofuranos presentes nas sementes e folhas, dentre as que destacam-se: annomuricinas A,B e C, gigantetrocinas A e B, gigantetronenina (cis e trans), annonacinas e isoannonacinas, muricinas, muricatetrocinas, annocatalina, solamina, xilomaticina, etc.

Alcalóides: annomonicina, annomurina, annonaína, annoniína, asimilobina (do tipo isoquinolínico), etc. Outros alcalóides: muricinina, estefarina, coreximina, aterospermina e aterosperminina.

Outros: amida N-p-coumaroil-tiramina, taninos, compostos polifenólicos (ácido caféico, ácido p-cumárico, leucoantocianinas, ácido hidrociânico, ácido ascórbico, sacarose, fitoesteróis (B-sitosterol, estigmasterol, arronol, ipuranol), ácido y-aminobutírico, ácido málico e óleo fixo nas sementes (Alonso, J., 2004)." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".


SIGNIFICADO E EXPLICAÇÃO DE ( 2" CRÔNICAS 20: 1-34 )

O significado de 2 Crônicas 20 fala a respeito da vitória que Deus concede a Josafá sobre os seus inimigos. Portanto seguiu-se uma invasão de Judá por Moabe, Amom e outros. Então Josafá temeu e pôs-se a buscar ao Senhor e proclamou um jejum em todo o Judá (2 Crônicas 20:1-3).

A grande oração de Josafá

Embora o inimigo estivesse se aproximando de Jerusalém e o perigo fosse grande, não havia desordem ou confusão. Todos olharam para Jeová e isso lhes deu calma. Em problemas e provações, o povo de Deus deve sempre olhar primeiro para o Senhor e buscar Sua face.

Assim uma grande multidão se reuniu, mesmo das cidades de Judá, para buscar o Senhor. Foi uma das reuniões de oração mais notáveis ​​relatadas na Bíblia. O rei estava no meio da grande congregação. E que oração foi essa que ele proferiu! Que seriedade e fé respiram em cada palavra! Ele se dirigiu a Deus como no céu e como o governante de todos os reinos das nações. Em Sua mão há poder e força; ninguém é capaz de resistir a Ele.

É uma boa maneira de aproximar-se de Deus para lembrar que Deus é Senhor maravilhoso e todo-poderoso. Então Josafá fala de Seu trato com Seu povo Israel e fala de Abraão – “teu amigo para sempre”. A oração de Salomão na dedicação da casa é mencionada (versículo 9). Então ele conta ao Senhor sobre a invasão e o objetivo de Amon e Moabe “para nos expulsar da tua possessão que nos deste para herdar”. Mais bonito é o final de sua oração. “Ó, nosso Deus, não os julgarás?” Eles eram Seus inimigos, pois vieram contra Sua terra e Seu povo. “Pois não temos poder contra esta grande multidão que vem contra nós; nem sabemos o que fazer; mas nossos olhos estão em Ti.” Aqui está o espírito e a atitude da alma que agradam a Deus. Sempre e onde quer que se manifeste, a resposta de Deus e a ajuda graciosa não estão longe (2 Crônicas 20:3-13).

A resposta de Jeová através de Jaaziel

No entanto no meio da congregação estava um levita chamado Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe. Sobre ele veio o Espírito do Senhor e por meio dele veio a resposta: “Neste combate não precisareis pelejar; põe-se, estai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temas, nem te espantes; amanhã sai contra eles, porque o Senhor estará com vocês”. E a resposta celestial foi acreditada. O rei tomou a dianteira em inclinar a cabeça com o rosto no chão. O povo fez o mesmo. Antecipando a vitória vindoura, os levitas louvaram ao Senhor em alta voz.

Na manhã seguinte, a orientação divina foi obedecida. O rei dirigiu-se ao povo para ter fé em Deus. Então ele designou cantores vestidos com suas vestes oficiais para irem à frente do exército e cantarem como se fosse uma procissão triunfal: “Louvai ao Senhor; porque a sua misericórdia dura para sempre”. (A expressão, “beleza da santidade” é literalmente, “vestimenta sagrada”.) Não lemos nada sobre espadas ou lanças. Eles não precisavam de armas. Provavelmente eles os deixaram em casa, pois o Senhor havia dito: “Vocês não precisarão lutar nesta batalha”. E quando eles começaram a cantar e louvar, confiando na promessa, o Senhor começou Sua obra de derrubar e destruir seus inimigos. Os exércitos invasores foram aniquilados e nenhum escapou. (2 Crônicas 20:14-25).

No vale de Beraca

Seguiu-se um grande culto de louvor no vale de Beraca (bênção). Josafá na frente deles, com o povo voltando para Jerusalém com alegria. Eles vieram a Jerusalém com saltérios, harpas e trombetas à casa do Senhor. E os reinos temeram a Deus quando ouviram o que o Senhor havia feito.

A aplicação profética de tudo isso não é difícil de fazer. Josafá e o povo com ele são típicos do remanescente do povo terreno de Deus, aquele remanescente temente a Deus que habita na terra e em Jerusalém durante a grande tribulação. A oração de Josafá, a resposta divina e a grande libertação, prenuncia o clamor por ajuda e libertação daquele remanescente, enquanto a derrota de seus inimigos, com a vinda do Senhor, é prefigurada na libertação de Josafá e do povo. O louvor será grande em Jerusalém, quando o Senhor agir em favor de Seu remanescente cristão, no fim dos tempos dos gentios. Então os reinos da terra temerão a Deus (2 Crônicas 20:26-34).

Aliança com Acazias

Seria bom se a vida de Josafá terminasse com esta bela cena. Mas não. Ele entrou em outra aliança profana, por razões comerciais, com o perverso Acazias, rei de Israel. Os navios que iam para Társis nunca chegaram ao seu destino; eles foram quebrados. “Novamente, Josafá teve que aprender na destruição de sua frota em Eziom-Gaber que empreendimentos, por mais bem planejados e aparentemente não atendidos pelo perigo externo, só podem terminar em decepção e fracasso, quando aqueles que são filhos de Deus se combinam com aqueles que andam nos caminhos do pecado! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?