segunda-feira, setembro 12

CLAMAS A MIM E RESPONDER- TE-EI? TEXTO ( JEREMIAS 33:3 )


Você sabia que esse é um dos desejos mais forte de Deus para sua vida?

Mas isso tem uma explicação, pois o teu clamor a Deus demonstra a sua incapacidade, dependência, e fé em Deus, entre outras coisas.

A promessa de Deus descrita em Jeremias 33:3 Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes, significa que Deus te responderá e te mostrará coisas novas, para que você tenha novas experiências com Ele, que você nunca teve antes.

O seu clamor pode mudar uma história, pois independente daquilo que você está vivendo, o seu clamor pode significar o arrependimento necessário, a fé necessária, para que você alcance aquilo que você tanto necessita.

As respostas de Deus expressas através dos versículos abaixo, demostram o desejo dele em te abençoar, tirar o seu cativeiro, sarar a sua alma, te dar paz e vitória, transformando aquilo que estava completamente destruído, em algo novo, consistente, que o teu inimigo (satanás) não poderá mais destruir.

Jeremias 33:
6 Eis que eu farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.
7 E removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel e os edificarei como no princípio;
8 e os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram contra mim e com que transgrediram contra mim.
9 E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou.
10 Assim diz o SENHOR: Neste lugar de que vós dizeis que está deserto, sem homens nem animais, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá
11 a voz de gozo, e a voz de alegria, e a voz de noivo, e a voz de esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao SENHOR dos Exércitos, porque bom é o SENHOR, porque a sua benignidade é para sempre; e a voz dos que trazem louvor à Casa do SENHOR; pois farei que torne o cativeiro da terra como no princípio, diz o SENHOR.
12 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda neste lugar que está deserto, sem homens e sem animais e em todas as suas cidades haverá uma morada de pastores que façam repousar o gado.

DÊ OUVIDOS AS PALAVRAS DE DEUS, CLAME, BUSQUE, PARA QUE DEUS MUDE A SUA HISTÓRIA E TRANSFORME MAIS UMA VEZ A SUA VIDA! QUE DEUS NOS ABENÇOE, NOS GUARDE, E NOS DÊ A PAZ, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, setembro 11

FITOTERAPIA PARA QUE SERVE? COMO FUNCIONA?

Sua origem data desde a antiguidade, e o termo fitoterapia tem origem grega: “phyton” significa “vegetal”, e “therapeia”, remete a “tratamento”.
Segundo Hipócrates, pai da medicina Ocidental, o significado de saúde é a harmonia do homem com a natureza, o equilíbrio entre os vários componentes do organismo entre si e o meio ambiente.
A fitoterapia permite esse vínculo entre o homem e o ambiente, trazendo o poder vindo da natureza para restaurar a imunidade, desintoxicar o organismo, normalizar as funções fisiológicas e reequilibrar o indivíduo por inteiro.

Vale lembrar que esta técnica é somada a constantes estudos e análises no campo científico. Neste contexto, as pesquisas avaliam a atuação química, toxicológica e farmacológica das plantas medicinais e dos princípios ativos.

COMO FUNCIONA?

Seja para o crescimento, a reprodução, para a defesa de adversidades ambientais ou para a sua formação, as plantas produzem naturalmente substâncias químicas que ajudam na sua sobrevivência. Entre elas, existem os compostos ativos ricos em efeitos terapêuticos para os seres humanos.

Uma vez que esses benefícios são identificados e comprovados, são utilizadas diferentes partes da planta - raiz, casca, flores ou folhas, por exemplo - na composição de medicamentos fitoterápicos, manipulados ou industrializados. Além disso, pode-se usar a planta in natura para o consumo de chás, sendo este o meio mais comum de ingestão das plantas medicinais.
Esses compostos bioativos passam por um processo de ensaios, análises e acompanhamento das instituições públicas de saúde para garantir o uso adequado e seguro.

O QUE SÃO FITOQUÍMICOS E QUE BENEFÍCIOS TRAZEM AO ORGANISMO?

São compostos encontrados naturalmente nas plantas cujas propriedades são de defesa ou de prevenção de doenças. Também desempenham, no nosso organismo, as funções protetora, antioxidante, anti-inflamatória, antifúngica e bactericida.

Dentre os seus benefícios, podemos citar:

  • estímulo do sistema imunológico contra o excesso de radicais livres e outros agentes;
  • redução da oxidação das células;
  • ação anti-inflamatória, prevenindo doenças;
  • bloqueio de substâncias cancerígenas, provenientes da dieta e do meio ambiente;
  • diminuição da taxa de crescimento das células cancerígenas;
  • morte de células danificadas;
  • redução danos ao DNA e estímulo ao seu mecanismo de reparo;
  • regulação dos hormônios, como o estrogênio e a insulina.

QUEM PODE INDICAR A FITOTERAPIA?

Uma ampla gama de profissionais pode recomendar o uso de fitoterápicos, como médicos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e terapeutas naturais com formação em fitoterapia. Antes de indicar as melhores plantas e modo de usar, é necessário fazer uma avaliação do indivíduo para identificar corretamente suas necessidades, deficiências e excessos. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ZINGIBER OFFICINALE (GENGIBRE ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

O chá de gengibre é uma bebida rica em gingerol, paradol e zingerona, que são substâncias capazes de combater a dor de garganta, resfriados e sintomas de má digestão, como náusea, cólica e vômitos. Além disso, por ser um potente antioxidante e anti-inflamatório, o chá de gengibre também ajuda na prevenção de algumas doenças como câncer, diabetes e obesidade.

Por ter ação diurética e termogênica, o chá de gengibre também auxilia na eliminação do excesso de líquido do organismo e favorece a queima de gordura corporal, contribuindo para o emagrecimento.

O chá pode ser preparado com o gengibre fresco ou em pó, e consumido sozinho ou com limão, canela, cúrcuma ou noz moscada, deixando a bebida mais nutritiva e saborosa. No entanto, para se obter os benefícios, o chá de gengibre deve fazer parte de uma alimentação saudável e balanceada, associada a práticas regulares de atividade física. Conheça mais sobre o chá de gengibre no vídeo a seguir:

Benefícios do chá de gengibre

Os principais benefícios do chá de gengibre para a saúde incluem:

1. Combater náuseas e vômitos

A ingestão do chá de gengibre tem ação antiemética, melhorando os sintomas de náusea e vômitos, sendo recomendado também para melhorar o apetite e evitar a perda de peso em pessoas em tratamento de quimioterapia.

2. Melhorar a digestão

Por ter potente atividade antioxidante, o chá de gengibre protege e melhora as funções do fígado e do estômago, melhorando a digestão e combatendo os gases intestinais.

3. Promover o emagrecimento

O chá de gengibre tem ação diurética, contribuindo para a eliminação do excesso de líquido corporal. Além disso, a bebida também é termogênica, o que aumenta o gasto calórico e favorece a queima de gordura, promovendo o emagrecimento. 

4. Evitar a diabetes

Por ser rico em antioxidantes e anti-inflamatórios, o chá de gengibre ajuda a melhorar as funções da insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue, prevenindo a resistência à insulina e a diabetes.

5. Prevenir alguns tipos de câncer

Os compostos como gingerol e shogaol tem ação anti-inflamatória e antioxidante, evitando os danos causados pelos radicais livres às células. Com isso, o chá de gengibre previne alguns tipos de câncer, como pâncreas, pele, pulmão, estômago e cólon.

6. Combater inflamações

O chá de gengibre contém compostos anti-inflamatórios, que ajudam a combater problemas como artrites, reumatismo e dores musculares.

7. Tratar infecções

Por ter um efeito antimicrobiano, o chá de gengibre é indicado para auxiliar no tratamento caseiro de infecções como gripes, resfriados, dor de garganta e bronquite.

8. Desintoxicar o fígado

Por ter propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, o chá de gengibre protege e fortalece o fígado, ajudando a eliminar os radicais livres e outras toxinas, como o metal pesado mercúrio, do organismo.

9. Prevenir doenças cardiovasculares

Os flavonoides presentes no chá de gengibre, melhoram a elasticidade das artérias e a circulação do sangue. Além disso, estes antioxidantes evitam a formação de placas de gordura nos vasos, prevenindo doenças como infarto, aterosclerose, pressão alta e derrame.

Como fazer o chá de gengibre

O chá de gengibre pode ser feito na proporção: 2 cm de gengibre fresco em 200 mL de água ou 1 colher de sopa de gengibre em pó para cada 1 litro de água.

Modo de preparo: colocar os ingredientes numa panela e deixar ferver por cerca de 8 a 10 minutos. Desligar o fogo, tampar a panela e quando estiver morno, coar e beber em seguida.

Como consumir: É aconselhado tomar o chá de gengibre 3 vezes por dia.

Veja outras receitas fáceis e saborosas com o chá de gengibre:

1. Limonada de gengibre

Para os dias mais quentes, uma ótima opção é a limonada de gengibre, uma bebida refrescante com baixo teor de calorias e rica em fibras e vitamina C. Esta combinação ajuda a fortalecer o sistema imunológico e melhorar a disposição e o bem estar geral.

Ingredientes:

  • 1 litro de água;
  • 4 limões;
  • 5 gramas de gengibre ralado ou em pó.

Modo de preparo:

Espremer o suco dos 4 limões e juntar numa jarra com a água e o gengibre. Deixar repousar na geladeira por, pelo menos, 30 minutos. Beber a limonada durante todo o dia, em substituição de 1 litro de água, por exemplo.

2. Chá de gengibre com canela

Tomar o chá de gengibre com canela ajuda a diminuir o acúmulo de gordura no organismo. Além disso, a canela também ajuda a regular o açúcar, diminuir o colesterol e os triglicerídeos, e a pressão arterial.

Modo de preparo: acrescentar a canela na água juntamente com o gengibre e colocar a infusão em fogo médio, deixando ferver por 5 a 10 minutos.

3. Gengibre com açafrão

O chá de gengibre é um potente anti-inflamatório e o açafrão é conhecido como um poderoso antioxidante, trazendo neste chá diversos benefícios para a saúde, como melhora do sistema imunológico, prevenção do envelhecimento precoce e regulando a produção de hormônios.

Modo de preparo: adicionar 1 um pedaço de de gengibre em 500 ml de água e levar para ferver. Ao levantar fervura, desligar o fogo e adicionar 2 colheres de chá de cúrcuma, abafando o recipiente e deixando a bebida descansar por 10 minutos antes de beber.

4. Suco de gengibre com abacaxi

O suco de gengibre com abacaxi é uma ótima opção para dias quentes e para auxiliar na digestão. Além das propriedades digestivas do gengibre, o abacaxi possui a bromelina, uma enzima que auxilia na digestão de proteínas.

Modo de preparo: Para fazer o suco, deve bater o abacaxi com um a dois pedaços de gengibre e servir gelado, sem coar e sem adicionar açúcar. Pode-se também adicionar hortelã e gelo para ficar mais saboroso.

Possíveis efeitos colaterais e contraindicações

O chá de gengibre é contraindicado para pessoas com cálculos da vesícula, com irritação no estômago e pressão alta. Da mesma forma que não deve ser consumido por pessoas que tenham alterações na circulação sanguínea ou que estejam em tratamento com medicamentos anticoagulantes, pois pode aumentar o risco de hemorragias, assim como não é recomendado para crianças com menos de 6 anos.

Apesar o gengibre ser considerado seguro durante a gravidez, é importante que o seu uso seja orientado pelo profissional de saúde, uma vez que ainda são insuficientes as informações relacionadas com a dosagem máxima considerada segura.

A ingestão excessiva do chá de gengibre pode causar arritmias e, dependendo da dose utilizada, algumas pessoas podem apresentar irritação no estômago, diarreia, cólicas, pressão alta e tonturas." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

INDIGOFERA TÍNCTORÍA L.( ANILEIRA ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Indigofera tinctoria L.
Família: 
Leguminosae
Partes usadas: 
Folhas, raiz, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Leucoindigotina
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódico, estomáquico, febrífugo, diurético, purgativo, insetífuga.
Indicação terapêutica: 
Epilepsia, icterícia, dor articular e nevrálgica, distúrbio circulatório, afecção das vias respiratórias, inflamação aguda da pele, hemorragia nasal, intestino etc..

Nomes em outros idiomas:

  • Inglês: true indigo
  • Alemão: índigo 
  • Espanhol: anileira 
  • Francês: indiotier 
  • Italiano: Alberto d´indaco

Origem, distribuição:

Originário do leste da Índia, o anileiro é planta muito popular no Brasil, vegetando espontaneamente em quase toda parte. Existem muitas espécies de anil. Estamos nos referindo aqui principalmente a Indigofera tinctoria L. e Indigofera anil L.

Uso popular e medicinal:

Na homeopatia o anileiro tem indicações para dores articulares e nevrálgicas, distúrbios circulatórios, afecções das vias respiratórias, inflamações agudas da pele (com erupções de vesículas) e hemorragia nasal. As folhas têm propriedades antiespasmódicas e sedativas, estomáquicas, febrífugas, diuréticas e purgativas, com ação direta sobre a última parte do intestino, empregadas contra as uretrites blenorrágicas e as afecções do sistema nervoso.

Ainda com ação contra a epilepsia e icterícia. As folhas machucadas são usadas topicamente contra a sarna. A raiz é odontálgica e útil na cura da icterícia. Outrora empregavam na mordedura de cobras. As sementes depois de pulverizadas tem ação insetífuga (afugenta insetos). É planta reputada antídoto do mercúrio e do arsênico.

As folhas da anileira encerram leucoindigotina, substância que convenientemente tratada, precipita o índigo. Mas este fica só quimicamente puro na forma de indigotina, quando dissociado de diversos sais, de uma matéria vermelho esverdeada e de uma resina vermelha, reduzindo o seu peso a pouco mais de 20%.

 Dosagem indicada:

Chá de anileiro: colocar em infusão, em um litro de água fervente, 5g de folhas e raízes de anileiro misturadas. Tomar uma ou duas xícaras ao dia.

Outros usos: corante, forrageira, adubo

Há algum tempo o anileiro era bastante cultivado no Brasil para extração do anil, cuja exportação chegou a atingir considerável vulto. Ultimamente com a fabricação de matérias corantes sintéticas em larga escala, o uso do anil, corante de bela cor azul, inodoro e sem sabor tem sido relegado ao esquecimento. Existe pouca bibliografia referente ao anil. O corante anil sintético data de 1880, passando então esta erva cada vez mais cair no desuso e desinteresse.

Há muitos processos para a produção do corante azul extraído do anil, todos complexos e incluem fermentação. 

Existem muitas espécies no Brasil para o gênero Indigofera, algumas usadas como forrageira, outras como adubo verde. No norte do país, por exemplo, temos a Indigofera pernambucencis.

Em Mato Grosso, encontra-se a Indigofera lespedezoides, também conhecida como timbó-mirim ou timbozinho, espécie que fornece notável quantidade de anil. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE, OU UM FITOTERAPEUTA ".

AS TRISTES CONSEQUENCIAS DO PECADO: ( LAMENTAÇÃO 3:29-31 )

O livro de Lamentações foi atribuído ao profeta Jeremias desde os tempos antigos, e reflete a profunda tristeza de uma série de cantos fúnebres ao ver Jerusalém castigada por Deus pelas mãos dos babônios. Jeremias apreciou a vida de nenhum julgamento de sua obediência ao trabalho de nenhuma consequência de seu prazer, mas não sentiu no cumprimento de suas profecias. Ele sofreu com o povo, chorando pela dor de uma nação que se tornou severamente indefesa diante do castigo.

Alguns fatos ajudam na leitura deste livro. Em termos históricos, devemos lembrar que a queda de Jerusalém aconteceu por etapas. Em 605 aC, o primeiro grupo de cativos foi levado para a Babilônia. Em 597 aC, a segunda leva foi tirada da sua terra e levada para a Babilônia. Por final, em 586 aC, a cidade (incluindo o templo de Salomão) foi destruído e os sobreviventes, com exceção de Jeremias e alguns pobres, foram levados ao cativeiro. Algumas condições sobre o livro podem receber o sentido. Sião se refere ao monte principal de Jerusalém e se torna de Jerusalém. A filha de Sião, expressão que aparece oito vezes nestes cinco capítulos, identifica o povo de Judá ou Israel.

Na tradução deste livro do hebraico a outros idiomas, facilmente se perde uma das suas características interessantes. Os primeiros quatro capítulos contêm 22 estrofes cada. Nos capítulos 1, 2 e 4, correspondem aos 22 versículos de cada capítulo. No capítulo 3, são 22 estrofes de três versículos cada, dando um total de 66 versículos. Estes quatro capítulos são poemas acrósticos, onde cada estrofe inicia com uma letra do alfabeto hebraico. Em nossas Bíblias, por coincidência, o capítulo 5 também contém 22 versículos, mas este último capítulo não segue o formato acróstico.

Na leitura de Lamentações, notamos os seguintes temas dos capítulos:

Capítulo 1 descreve o terrível sofrimento de Jerusalém como uma viúva que, além de perder o marido, foi levado à escravidão. O motivo foi claramente identificado: “Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante” (Lamentações 1:8).

Capítulo 2 focaliza o papel divino neste castigo. Deus castigou seu povo. O sofrimento não foi por acaso, e não foi atribuído a causas naturais ou políticas: “Tornou-se o Senhor como inimigo, devorando Israel; devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamentação” (Lamentações 2:5).

Capítulo 3 apresenta os apelos feitos pelo povo a Senhor, buscando sua clemência e misericórdia. Apesar da severidade do castigo, reconhecem que Deus foi misericordioso e não destruiu por completo seu povo: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lamentações 3:22). Por causa desta confiança na misericórdia de Deus, o povo ainda esperava a reconciliação: “O Senhor não rejeitará para sempre; pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias” (Lamentações 3:31-32).

Capítulo 4 considera o grande sofrimento de Jerusalém, lembrando da glória e felicidade desta cidade em outras épocas. Como é comum nos profetas, os líderes são citados como os principais culpados: “Não creram os reis da terra.... Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos” (Lamentações 4:12-13).

Capítulo 5 descreve o arrependimento do povo clamando a Deus e pedindo perdão.

Lamentações, como o nome do livro sugere, apresenta uma mensagem triste sobre as consequências do pecado, nos lembrando de que “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

sábado, setembro 10

" MORUS ALBA L. " ( AMOREIRA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Morus alba L.
Família: 
Moraceae
Sinonímia científica: 
Morus alba var. bungeana Bureau
Partes usadas: 
Folha, fruto, raiz, casca, casca da raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Adenina, proteína, sais, glicose, flavonoides, cumarina, taninos.
Propriedade terapêutica: 
Tônico, laxante (fruto), antibacteriana, expectorante, sudorífero (folha), antirreumática, analgésica (casca), sedativa, diurética, expectorante (casca da raiz).
Indicação terapêutica: 
Dor de dente, redução da pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: mulbery tree
  • Alemão: maulbeerbaum
  • Espanhol: moral
  • Francês: murier
  • Italiano: gelso

Origem, distribuição
Acredita-se que seja originária da China. A cultura estendeu-se pelo Mediterrâneo, região onde se cria o bicho-da-seda (Bombix mori) que alimenta-se exclusivamente da folha da amora.

Descrição:
São conhecidas duas espécies: Morus alba (amora-branca) e Morus nigra (amora-negra), que não devem ser confundidas. Morus nigra é árvore de crescimento regular, chegando a atingir 15 m de altura, tem folhas ovaladas e flores monóicas.

Frutos de Morus alba são bagas de cor vermelho escuro e diferem da outra espécie pelo fato de serem pedunculados, maiores e de acidez mais acentuada.  

Uso popular e medicinal:
No século XVI na Europa empregavam-se o fruto, casca e folha da amora-negra, o fruto para inflamações e hemorragias, a casca para dores de dentes e a folha para mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. O fruto é adstringente e tem ação laxante e edulcorante. Seu xarope é empregado no tratamento de afta e gengivite. 

Apesar da amoreira estar desaparecendo da matéria médica na Europa, a amora-branca segue sendo muito empregada na China como remédio para tosse, resfriado seguido de febre, dor de cabeça, garganta irritada e pressão alta.

Com o conceito chinês de yin e yang, a amora-branca é empregada para dissipar o calor do canal do fígado, que pode levar a irritação dos olhos e afetar estados de ânimo e também para refrescar o sangue. Portanto é considerada um tônico yin

Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora-negra para estimular a produção de insulina na diabetes.

Dentre os princípios ativos da Morus nigra encontram-se adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonoides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa. Os frutos contém vitaminas A, B1, B2 e C. Os frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, goma e matérias corantes com 85% de água.

 Dosagem indicada:

  • Inflamações da boca: espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras, recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos frequentes com este suco diluído em pouca água.
  • Dor de dente. Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.
     
  • Diurético. Deixar em infusão até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.
     
  • Garganta, tosse. Xarope: esmagar ao máximo algumas amoras-negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos. Em caso de tosse, dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.
     
  • Estômago (inapetência). Decocção: ferver 20g de cascas de amora-branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições. 
     
  • Intestino (prisão de ventre). Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã em jejum e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se a quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
     
  • Pele (dermatose, eczema, erupções cutâneas). Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
     
  • Pressão sanguínea alta. Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno, filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
     
  • Febre: 40 a 80 g de folhas por litro em infusão.
     
  • Diabetes. Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.

 Contraindicações:

Não deve-se consumir o fruto em caso de diarréia, nem administrar folhas e raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonar.       " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".

AZADIRACHTA INDICA A.JUSS. ( NIN-INDIANO OU NEEM ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Azadirachta indica A. Juss.
Família: 
Meliaceae
Sinonímia científica: 
Antelaea canescens Cels ex Heynh.
Partes usadas: 
Semente, folha, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Isoprenoides diterpenoides e triterpenoides (protomeliacinas, limnoides, azadirona, vilasinina, csecomelicianinas: nimbina, salamina, azadiractina), não-isoprenoides.
Propriedade terapêutica: 
Fungicida, inseticida, bactericida, repelente, anti-inflamatório, antipirético, anti-histamínico, analgésico, vasodilatador, antimalárico.
Indicação terapêutica: 
Hanseníase, problema intestinal, desordem respiratória, constipação, reumatismo, sífilis crônica, úlcera, infecção de pele, escabiose.

Origem, distribuição:
Índia, onde é utilizada há centenas de anos sendo as folhas, frutos e a casca da árvore as principais fontes medicinais. Nim foi descrita no livro Sharaka-samhita, creditado ao médico da antiguidade Sharaka, praticante da Ayurveda; e sistema Unani, também conhecido por medicina árabe ou islâmica, tradicional sistema de saúde do Sul da Ásia cujas origens são as doutrinas dos médicos gregos Hipócrates e Galeno.

A planta foi introduzida no Brasil pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) em 1986 com o objetivo de pesquisar a sua ação inseticida. Ocorre no Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.

Descrição:
Árvore de grande porte, perene ou decídua, resistente, de rápido crescimento. Em situação favorável pode atingir até 30 m de altura e 2,5 m de diâmetro. Tronco com casca parda-acinzentada saliente, estreitamente fissurada transversa e longitudinalmente. Ramagem longa formando copa arredondada.

As folhas são compostas e imparipinadas aglomeradas nos extremos dos ramos, simples e sem estípulas. Inflorescências em panículas axilares mais curtas que as folhas, com flores branco-creme, pequenas e com odor de mel. Os frutos são drupas elipsoides lisas, amareladas, com polpa carnosa não comestível, produzidos normalmente uma vez ao ano. 

A semente consiste em um pericarpo carnudo que armazena em seu interior o conhecido óleo de nim.

Uso popular e medicinal:
óleo de nim é popularmente utilizado na agricultura no combate a lagartas e pragas como nematoides, fungos e bactérias. As propriedades medicinais e terapêuticas são encontradas nas sementes, folhas e casca da árvore. 

O principal produto é o óleo retirado das sementes, que contém inúmeros compostos ativos sendo a azadiractina o mais importante. Esta substância causa diversos efeitos nos insetos:

  • Ação deterrente (defesa contra predadores)
  • Regulador da alimentação: se a folha da planta é tratada com produto a base de nim, o inseto "regurgita" e passa a não mais se alimentar da folha;
  • Antiovopositora (inibe as fêmeas de depositar ovos) 
  • Regulador de crescimento: produtos a base de nim interferem no desenvolvimento larval e no processo de transformação de larvas em pupas 
  • Regulador de fecundidade: nim reduz a fecundidade dos ovos 
  • Redutor da aptidão física do inseto.

A Embrapa Amazônia lançou uma metodologia para controle alternativo da fusariose da pimenteira-do-reino (Piper nigrum), com folhas de nim-indiano incorporadas ao solo onde as mudas crescem, permitindo que sejam transplantadas para o campo totalmente livres da fusariose.

“O uso de folhas de nim indiano é 100% eficaz no controle da fusariose quando aplicadas na formação das mudas”, afirma os responsável pela pesquisa fitopatologista, estudiosos  baseia-se nos resultados dos experimentos.

Também revela que a vida útil de um pimental pode ser superior a 12 anos, mas em áreas de fusariose não tem passado de cinco ou seis anos. “Se as mudas forem transplantadas doentes, esse tempo diminui mais ainda: já no primeiro ou no máximo segundo ano o produtor perde metade do plantio”.


Na Ayurveda, nim tem diversas aplicações:

  • Folha: hanseníase, problemas de visão, sangramento nasal, vermes intestinais, anorexia, problemas na bílis, úlceras de pele.
  • Casca: analgésico alternativo, febre.
  • Flor: supressão da bílis, eliminação de vermes intestinais e secreções.
  • Fruto: hemorroidas, vermes intestinais, infecção urinária, sangramento nasal, secreções, problemas de visão, diabetes e hanseníase.
  • Ramo: alivio da asma, tosse, hemorroidas, vermes intestinais, espermatorreia, incontinência urinária, diabetes.
  • Resina: doenças de pele como escabiose e feridas.
  • Polpa e óleo da semente: hanseníase, vermes intestinais.

Outros usos:
Folhas, frutos, sementes, casca e madeira têm diversas aplicações tanto como fonte de materiais usados pela medicina, veterinária, cosmética (fabricação de xampu, óleo para cabelo, tônico capilar, óleo para a unha), como na produção de adubos e no controle biológico de pragas e doenças que atacam plantas e animais no campo.

Outros usos incluem caixotaria, construção civil, marcenaria e ornamental. São plantadas em calçadas para dar sombra.

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