quinta-feira, setembro 15

GOSSYPIUM HERBACEUM ( ALGODOEIRO ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

No entanto, o algodoeiro, no homem, pode diminuir a quantidade de espermatozoides produzidos, assim como afetar a fertilidade da mulher. Por esse motivo, esta planta não deve ser utilizada sem orientação de um profissional de saúde, especialmente durante a gravidez, uma vez que pode provocar malformações no bebê.

O algodoeiro pode ser consumido através das suas folhas, em forma de chá ou de tintura e, o seu consumo deve ser para complementar o tratamento indicado pelo médico.

Os principais benefícios do algodoeiro são:

1. Ajuda a aliviar dores

O algodoeiro tem propriedades analgésicas, podendo ser útil no alívio da dor de cabeça, de estômago ou dores articulares, e, anti-inflamatórias, diminuindo a inflamação, na articulação, o que ajuda a reduzir a dor sentida e o desconforto.

2. Favorece a cicatrização de feridas

Devido às suas propriedades, o algodoeiro pode ser usado para promover a cicatrização de feridas, uma vez que é anti-inflamatório, permitindo reduzir o inchaço e a vermelhidão no local da ferida. 

Além disso, o algodoeiro tem propriedades antimicrobianas que permitem que a ferida não fique infectada, sendo mais fácil de tratar e, como é um hemostático natural, ajuda a parar a hemorragia, acelerando o processo de cicatrização.

3. Regula os níveis de açúcar no sangue

O algodoeiro ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue porque é capaz de aumentar a produção de insulina, que é o hormônio produzido no pâncreas quando a quantidade de açúcar circulante é muito elevada e que é responsável por tirar o açúcar do sangue para o interior das células. Assim, ao aumentar os níveis de insulina, é possível controlar a glicemia.  Além disso, alguns estudos indicam que o algodoeiro também é antidiabético, ajudando na prevenção do  aparecimento da diabetes.

4. Combate o reumatismo

O algodoeiro possui propriedade anti reumática e anti-inflamatória, podendo ser usada para ajudar no tratamento de doenças reumáticas, como artrite reumatoide e espondilite anquilosante, já que ajuda a diminuir os sinais de inflamação, como dor e inchaço nas articulações, diminuindo a restrição dos movimentos.

Além disso, devido à sua propriedade anti-inflamatória permite diminuir a inflamação nos ossos e articulações, reduzindo o inchaço e a dor.

5. Previne doenças cardíacas

O algodoeiro pode prevenir doenças cardíacas uma vez que contém flavonoides, com propriedades antioxidantes, que regulam os níveis de colesterol ruim e de colesterol total, prevenindo a formação de placas de gordura nos vasos e promovendo uma adequada circulação do sangue.

6. Ajuda na depressão

O algodoeiro tem propriedades antidepressivas, que permitem aumentar a quantidade de neurotransmissores que melhoram o humor, podendo ser usado no tratamento da depressão ou ser consumido quando a pessoa se sente triste, reduzindo o sentimento de tristeza e vazio e dando uma sensação de bem-estar.

7. Aumenta a produção de leite materno

O algodoeiro, sob forma de tintura, é galactagogo, ou seja, estimula a produção de leite materno pelas glândulas mamárias, podendo ser utilizado pelas mães para estimular e aumentar a produção de leite materno durante a amamentação. 

Como fazer o chá das folhas de algodoeiro

O chá de algodoeiro é uma excelente forma de  obter todos os benefícios do algodoeiro.

Ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de folhas de algodoeiro;
  • 1 litro de água.

Modo de preparo:

Colocar duas colheres de sopa de folhas de algodoeiro em um litro de água, deixando ferver por 10 minutos, coar e beber morno até 3 vezes ao dia.

Possíveis efeitos colaterais

Um dos efeitos colaterais que o algodoeiro pode ter é a diminuição da produção de espermatozóides, no homem, reduzindo a sua fertilidade.

Por outro lado, o algodoeiro na mulher grávida pode provocar malformações no bebê e aborto espontâneo.

Quem não deve usar

O algodoeiro não deve ser consumido por mulher grávidas, uma vez que pode provocar malformações no bebê e, em alguns casos mais graves. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

LANTANA CAMARA L.( CAMARA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: Lantana camara L.
Família: 
Verbenaceae
Sinonímia científica: 
Lantana glandulosissima f. sargentii (Moldenke) I.E.Méndez
Partes usadas: 
Folha, raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
α-amirina, lantanarona, lantadeno, ácidos (lantanílico, oleanólico, betulínico etc.), lantabetulínicotriacontan-l-ol, verbascósido, β-sitosterol, furanonaftoquinonas, terpenos.
Propriedade terapêutica: 
Antipirético, carminativa, antibacteriana, tônico, sudorífero, febrífugo, balsâmico, expectorante, emoliente.
Indicação terapêutica: 
Infecções do sistema respiratório, asma, tosse, coqueluche, bronquite, pneumonia.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: lantana, big-sage, wild-sage, red-sage, white-sage, tickberry
  • Alemão: wandelröschen

Origem, distribuição:
América Tropical.

Descrição:
Espécie subarbustiva perene, desenvolve-se em todo o Brasil com frequência em pastagens, onde passa a ser uma ameaça pelo fato de possuir princípios tóxicos. Instala-se também em áreas com lavouras e fruticultura.

Apresenta caule ramificado desde a base, ramos verdes a avermelhados, quadráticos, às vezes com os ângulos aculeados e revestidos por curta pilosidade. Folhas simples, opostas cruzadas, pecíolo curto e sulcado, limbo ovalado de base arredondada e ápice agudo, pubescente em ambas as faces e com as margens crenado serreadas.

Inflorescência axilar do tipo corimbo, com longo eixo e contendo numerosas flores. Flores assentadas sobre brácteas foliáceas, cálice com 5 sépalas soldadas, corola zigomorfa, amarelada a alaranjada, com tubo e 4 lobos distintos, androceu com 4 estames epipétalos e gineceu bicarpelar. Fruto carnoso do tipo nuculâneo, enegrecido na maturidade, cujas sementes são dispersadas pela avifauna.

Fornece alimentos para abelhas jataí e europa.

Uso popular e medicinal:

O chá das folhas é antirreumático, febrífugo, béquico e expectorante. Tem ação marcante sobre as afeçções do aparelho respiratório como tosse, bronquite, asma e coqueluche. O chá ou o xarope da raiz do camará é antiasmático e peitoral.

Na constituição química foram detectados os seguintes compostos: α-amirina, lantanarona, lantadeno (B,C, D), ácido lantanílico, lantanólico, lantoico; ácido oleanólico, triacontan-l-ol, verbascósido, ácido betulínico butolônico e lantabetulínico; β-sitosterol, ácido ursólico, furanonaftoquinonas e um óleo essencial que tem múltiplos terpenos.

Um experimento demonstrou a atividade antibacteriana do extrato etanólico de folhas e raízes de L. camara e L. montevidensis  contra estirpes de bactérias multi-resistentes gram-positivas e gram-negativas isoladas a partir de material clínico:

 Dosagem indicada:

Asma, tosse e coqueluche. Colocar 20 g de folhas secas de cambará em 1 litro de água quente. Deixar repousar por uns 10 minutos. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia. Xarope: bater algumas raízes de camará, algumas raízes de pajamarioba (Cassia serieca) e raiz de urucu (Bixa orellana). Ferver em um pouco de água junto com um limão bem verde e folhas de limoeiro. Coar, em seguida ferver com mel de abelha até apurar. Tomar várias colheres de sopa ao dia. 

Antiasmático e peitoral. Cozinhar, em 250 g (250 ml) de água, 10 g de raiz de camará ou em xarope - 40 g de raiz para 800 g (800 ml) de água. Adoçar o suficiente para virar um xarope.

Tônico, sudorífero, febrífugo, balsâmico, expectorante, emoliente. Infuso ou decocto a 5%, de 2 a 3 xícaras ao dia. O extrato fluido, de 5 a 15 ml ao dia. E o xarope, de 100 a 300 ml ao dia.

Interações medicamentosas e associações:
Pode ser associada agrindélia e a erva-silvina com mel de jataí em balas para tosse e bronquite. E ainda com erva-cidreira, assa-peixe e barbasco para pneumonia.

Toxicidade:
Contém um princípio tóxico triterpenoide chamado lantadena que causa ictericia e fotossensibilização. A casca pode causar hepatotoxicidade. A folha demonstrou atividade supressiva litogênica de biles. Atividade imunossupressora. Inibição à formação de peróxidos lipídicos.

A lantanina contida nas folhas verdes pode produzir fotossensibilização nos animais e colapso neurocirculatorio." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

O AZEITE DA VIÚVA, A MENSAGEM DO MILAGRE: TEXTO ( 2" REIS 4:1-7 )

O Antigo Testamento mostra uma compaixão especial por viúvas e órfãos (Dt 24.20-21; Pv 15.25). Deus tem uma preocupação especial pelos desamparados. Esse milagre de Eliseu reflete essa preocupação.

A necessidade da viúva (2 Reis 4.1).

A viúva que fez um apelo a Eliseu fora casada com um dos profetas do Senhor. Seu marido morrera, deixando-a viúva com seus dois filhos, desamparada e endividada. Seu apelo era urgente, pois os credores viriam em breve para levar seus dois filhos como escravos. A separação iminente dos seus filhos era demais para ela.

"Nada senão uma botija de azeite" (4.2).

O azeite era de oliva, usado para cozinhar, iluminar e até comer, como uma substância semelhante à manteiga.

A primeira coisa que Eliseu disse à viúva foi: "Dize-me que é o que tens em casa."

Deus está tão disposto a fazer milagres para nós hoje quanto estava no passado. Mas, quando pedimos ajuda a Deus, devemos estar dispostos a entregar nossos próprios recursos.

"Vái, pede emprestadas vasilhas" (4.3).

Eliseu mandou a mulher pedir emprestadas várias vasilhas vazias. Os limites do milagre que Deus podia realizar não foram estabelecidos pelo Senhor; foram determinados pela fé e obediência da viúva.

"Fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos" (4.4).

Alguns milagres são destinados a serem públicos. Alguns são milagres particulares, "familiares", cujo processo não deve ser propagado. É possível confundir os dois.

"Deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas" (4.4).

A viúva encheu uma vasilha vazia após outra, até que todas as vasilhas emprestadas estavam cheias.

"Paga a tua dívida; e vivei do resto" (4.7).

Os estudiosos da bíblia  geralmente ressaltam o fato de que, sê a viúva tivesse mais fé, e pegasse mais vasilhas emprestadas, haveria mais azeite. Isso é verdade. Mas devemos lembrar que ela conseguira o suficiente para pagar sua dívida e ter o suficiente para ela e seus filhos viverem.

Não há necessidade de acusá-la de ter demonstrado pequena fé. Ela demonstrou fé suficiente. E o que Deus proveu nesse milagre também foi suficiente.

A mensagem do milagre.

Novamente, esse foi um evento extraordinário claramente causado por Deus. Mas qual foi o propósito religioso do milagre? Por um lado, ele testificou o amor compassivo de Deus e a preocupação do seu profeta. Porém, mais que isso, revelou nitidamente que a fé ainda é um recurso para os desamparados. O Deus que podia derrotar exércitos, também podia suprir as necessidades dos fracos que confiassem nele.

O Milagre do azeite da viúva demonstrou os recursos que  Deus tem pra cada um de nós! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE,  NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA".

quarta-feira, setembro 14

SCHINUS TEREBINTHIFOLIA RADDI. ( AROEIRA-DA PRAIA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Schinus terebinthifolia Raddi
Família: 
Anacardiaceae
Sinonímia científica: 
Schinus terebinthifolia var. damaziana Beauverd
Partes usadas: 
Casca do caule seca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Resinas, hidrocarbonetos terpênicos, ácido pirogálico, glicose, óleo essencial, alquil-fenóis.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatório, cicatrizante ginecológico, inseticida, hemostático.
Indicação terapêutica: 
Doenças do sistema urinário e respiratório, hemoptise, hemorragia uterina, ferimentos de pele ou mucosas, cervicite.

Origem, distribuição:
Espécie nativa da América do Sul (sudeste do Brasil, norte da Argentina e Paraguai). Tem ampla distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: brazilian pepper, florida holly, christmas berry, pepper tree
  • Francês: faux-poivrier
  • Alemão: brasilianische pfefferbaum
  • Italiano: falso pepe rosa
  • Espanhol: pimentero brasileño

Descrição:
Árvore pioneira, porte pequeno a médio, atinge 5 a 10 m. Tronco revestido de casca grossa. Tem copa globosa, casca externa cinza escuro. Casca interna avermelhada, textura fibrosa, com exudação de terebentina. 

A flor tem cor branca do tipo inflorescência. A floração ocorre de setembro a janeiro. 

A folha é fortemente aromática, tem estrutura imparipinada, composta, forma oblonga, inserção alterna, coriácea, pilosa. 

O fruto é drupa, carnoso, vermelho, anual. O endocarpo contém óleo, quando macerado imaturo exala um odor semelhante ao da manga. A frutificação ocorre de janeiro a julho.

Uso popular e medicinal.
Popularmente suas cascas são usadas na forma de cozimento, especialmente pelas mulheres, durante vários dias, em banhos de assento após o parto como anti-inflamatório e cicatrizante ou como medicação caseira para o tratamento de doenças do sistema urinário e do aparelho respiratório, bem como nos casos de hemoptise (sangramento proveniente das vias aéreas inferiores) e hemorragia uterina. As folhas e frutos são adicionados à agua de lavagem de feridas e úlceras.

Cascas e folhas secas são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.

O óleo-resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente. A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos, como tônico.

Em outros tempos, a resina foi utilizada pelos jesuítas no preparo do Bálsamo das Missões, famoso no Brasil e no exterior.

A planta inteira é utilizada externamente como antisséptico no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente a ação antimicrobiana contra bactérias e fungos, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica.

Este óleo essencial é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local), alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.

Externamente, o óleo essencial da aroeira-da-praia é utilizado na forma de loção, gel ou sabonetes para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.

Em muitos estudos in vitro, extratos da folha demonstraram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.

Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas.

Em 1996, uma patente americana foi registrada do óleo essencial como um remédio tópico de ação bactericida contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus para seres humanos e animais (um preparado para nariz, ouvido e peito). A mesma companhia criou uma outra patente em 1997 para um preparado similar para limpeza de pele de ação bactericida.

Em estudos feitos sobre a composição química e atividade inseticida do óleo essencial sobre a broca-do-café mostrou que o óleo das folhas de S. terebinthifolius foi eficiente na indução da mortalidade dos insetos, o que abre novas perspectivas quanto à sua utilização como inseticida natural no controle de pragas.

Composição química:

Aroeira-da-praia contém óleos essenciais bem distribuídos nas folhas, frutos e tronco. O óleo é rico em mono e sesquiterpenos, em teor de 1% para as folhas e 5 a 8 % para os frutos, onde predomina monoterpenos (85,1%), sendo os mais abundantes careno (30,37%), limoneno (17,44%), felandreno (12,60%), pineno (12,59%), mirceno (5,82%), cimeno (3,46%); seguido pelos sesquiterpenos (5,34%) trans-cariofileno, muuruleno, farneseno, cadineno e cadinol [1,2,3,4].

No óleo essencial das folhas foram identificados 37 constituintes químicos, os principais são germacreno (25,0%), beta-cariofileno (17,5%) e delta-elemeno (10,5%) [9].

Outros componentes: ácido pirogálico, glicose, alquil-fenóis.

Dosagem indicada:
Anti-inflamatório e cicatrizante ginecológico. Componentes: cascas do caule secas (1 g); água q.s.p. 150 mL. Preparar por decocção considerando a proporção indicada na fórmula. Advertência: em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso. Modo de uso: externo. Fazer banho de assento 3 a 4 vezes ao dia.

Gota, reumatismo e ciática. Banho. Ferver 26g de cascas de aroeira-da-praia em um litro de água. Tomar diariamente um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível. 

Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas, gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca, quebrada em pedaços pequenos.

Azia e gastrite. Utilizar os frutos cozidos 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia.

Outros usos:
Árvore bastante interessante para arborização urbana. Seu porte médio e a frutificação ornamental fazem com que seja excelente escolha para paisagismo, prestando-se como arvoreta e cerca-viva. Também é indicada para reflorestamento de áreas degradadas.

A pimenta-rosa, seu fruto de sabor levemente picante e adocicado, é muito popular na culinária francesa.

Da aroeira extrai-se a madeira (própria para mourões, lenha), óleos essenciais, carvão e resina.

A casca é rica em substâncias tanates ( usadas no curtimento de couro ) " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA:

ILEX PARAGUARIENSIS ( ERVA MATE) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

A erva-mate tem na sua composição cafeína, saponinas, polifenois, xantinas, teofilina, teobromina, ácido fólico, taninos, minerais e vitaminas A, B1, B2, C e E. Por isso, atua como antioxidante, diurético, laxante, estimulante, antidiabético, antiobesidade, anticancerígeno, antibacteriano, antifúngico, hipocolesterolêmico e ajuda a digestão.

O nome científico é Ilex paraguariensis e pode ser comprada seca ou em forma de gotas em lojas de produtos naturais.

Principais benefícios:

Os principais benefícios da erva-mate para a saúde são:

  1. Diminui o colesterol, pois é rico em antioxidantes e saponinas, os quais ajudam a diminuir o colesterol mau, o LDL, prevenindo o desenvolvimento da aterosclerose e outras doenças cardíacas com infarto ou AVC;
  2. Favorece a perda de peso, pois alguns estudos indicam que retarda o esvaziamento gástrico e aumenta a sensação de saciedade. Além disso, acredita-se que pode ter efeitos no tecido adiposo, controlando alguns genes relacionados com a obesidade e os marcadores inflamatórios;
  3. Atua como antibacteriano, já que atua contra o Streptococcus mutans, que são bactérias naturalmente encontradas na boca e responsáveis pela cárie. Além disso, também possui ação contra Bacillus subtilis, Brevibacterium ammoniagenes, Propionibacterium acnes, Staphylococcus aureus, entre outras;
  4. Previne doenças crônicas, como a diabetes, já que ajuda a regular o açúcar no sangue e alguns tipos de câncer. Isso se deve ao fato de que a erva mate é rica em antioxidantes que evitam o dano causado pelos radicais livres às células, além de possuir propriedades anti-inflamatórias;
  5. Atua como antifúngico, inibindo o desenvolvimento de alguns fungos como Saccharomyces cerevisiae, Candida utilis, Pityrosporum ovale, Penicillium chrysogenum e Trichophyton mentagrophytes;
  6. Estimula o organismo, melhora o humor e melhora a concentração, pois é rica em cafeína e vitaminas do complexo B, que são importantes para o bom funcionamento do metabolismo, atuando como coenzima e participando nas reações de catabolismo de nutrientes para obter energia dos alimentos que são consumidos;
  7. Ajuda a aumentas as defesas, já que possui vitamina C, E e outros minerais que ajudam a fortalecer o sistema imune.

Além disso poderia melhorar a circulação sanguínea, pois contém potássio, um mineral que ajuda a relaxar as artérias permitindo a passagem do sangue mais facilmente.

Qual a quantidade recomendada:

Alguns estudos científicos indicam que deve ser consumido 3 xícaras de 330 mL de erva-mate por dia por até 60 dias. É seguro também beber até 1,5L por dia, no entanto não se sabe se doses mais elevadas podem apresenta toxicidade para o organismo.

No caso do suplemento do extrato de erva mate, a recomendação é de 1000 a 1500 mg por dia.

Como preparar:

Existem diversas formas de preparar a erva mate e pode ser consumido frio, quente ou combinado com alguns sucos naturais e leite.

1. Chimarrão:

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de erva-mate;
  • Água fervendo.

Modo de preparo:

Colocar a erva mate até a metade do recipiente, tapar com a mão e agitar por cerca de 10 segundos, deixando-a em um ângulo de mais ou menos 45º. Em seguida, colocar a água morna, umedecendo o fundo do recipiente e deixando descansar por alguns segundos.

Depois colocar o canudo metálico na área úmida e apoiar sobre a parede do recipiente. Depois, voltar a acrescentar água quente no lugar em que se encontra o canudo, evitando molhar a parte de cima da erva, e beber a seguir.

2. Tereré:

Ingredientes:

  • Erva-mate q.b.;
  • Água fria.

Modo de preparo:

O tereré é preparado da mesma forma que o chimarrão, mas em vez de se usar água fervente, é usada água fria.

Possíveis efeitos colaterais:

O consumo da erva mate é aparentemente seguro, no entanto, devido ao fato de conter cafeína, a erva mate pode em alguns casos causar insônia e dificuldade para dormir.

Contraindicações:

O consumo da erva mate está contraindicado para crianças, mulheres grávidas e pessoas com insônia, nervosismo, problemas de ansiedade ou pressão alta, já que possui grandes quantidades de cafeína.

Além disso, no caso de pessoas com diabetes, essa erva só deve ser consumida de acordo com a orientação de um profissional de saúde, já que pode diminuir muito os níveis de açúcar no sangue e, assim, ser necessário realizar ajustes no tratamento. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

BÊNÇÃOS OU MALDIÇOES SOMOS NÓS QUE ESCOLHEMOS: TEXTO (DEUTERONOMO 28:1-68 )

O significado de Deuteronômio 28 fala a respeito da Obediência e desobediência. Mas outras bênçãos e maldições estão agora listadas. Elas estavam mais ligadas à vida das pessoas como um todo e dependiam diretamente da obediência ou desobediência das pessoas.

Obediência e desobediência

As bênçãos diziam respeito principalmente à prosperidade agrícola, felicidade da família, vitória sobre os inimigos e honra aos olhos de outras nações (Deuteronômio 28:1-10).

Assim a garantia de Deus de que ele supriria as necessidades deles estava ligada a um aviso. Mas eles não deveriam procurar aumento da família ou produtividade agrícola adorando os deuses da natureza cananeus (Deuteronômio 28:11-14).

Castigos para os desobedientes

Correspondentes às bênçãos da obediência estavam as maldições da desobediência. Mas Deus havia advertido seu povo, se eles não obedecessem aos seus mandamentos que havia ordenado eles seriam castigados com maldições. De um modo geral, elas assumiriam a forma de doenças e pragas em suas famílias, rebanhos, manadas e plantações (Deuteronômio 28:15-24). E repetidas derrotas na guerra (Deuteronômio 28:25-35).

Finalmente, a nação que Deus escolheu para ser o líder de todas as nações, entraria em cativeiro humilhante (Deuteronômio 28:36-46). A crueldade de invasores estrangeiros e os horrores da guerra de cerco são vividamente descritos.

As pessoas ficariam tão desesperadas por comida que comeriam até seus próprios filhos, a situação será tão terrível, que comendo seus próprios filhos não dividiriam com ninguém (Deuteronômio 28:47-57; cf. 2 Reis 6:25-29; Lamentações 2:19-22; Lamentações 4:4-10).

Eventualmente, a nação seria destruída e as pessoas levadas cativas para países estrangeiros. Lá eles seriam tratados pior que os animais e teriam mortes horríveis. Seriam castigado com as mesmas doenças com que ele castigou os egípcios, doenças que não tinham cura e os deixariam apavorados e com muito medo. Muitos seriam enviados como escravos para o Egito, onde inundariam tanto o mercado de escravos que ninguém iria querer comprá-los (Deuteronômio 28:58-68).Que deus nos abençoe, nos quarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, setembro 13

QUAL O SIGNIFICADO DE " A SANGUESSUGA TEM DUAS FILHAS DÁ E DÁ " TEXTO ( PROVÉRBIOS 30: 15 )

O significado do versículo que diz que “a sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá e Dá” fala sobre a ganância. Esse texto foi escrito por Agur e está registrado no livro de Provérbios (Provérbios 30:15).

Apenas o capítulo 30 do livro de Provérbios é atribuído a Agur, um sábio de quem nada sabemos. Mas pela inspiração divina, o escritor bíblico apresenta uma coleção de pequenos provérbios. No geral, esses provérbios tratam acerca da verdadeira sabedoria. O escritor enfatiza que o homem não possui sabedoria em si mesmo; mas a verdadeira sabedoria vem do Senhor através de Sua auto-revelação nas Escrituras.

Em sua reflexão, o sábio pontua vários comportamentos humanos insensatos, entre eles a ganância. Então é ao condenar o comportamento ganancioso que ele escreve: “A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam; sim, quatro que não dizem: Basta! Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta!” (Provérbios 30:15,16).

Curiosamente esses dois versículos já foram alvos de muitos debates. O livro de Provérbios reúne uma coletânea de reflexões de sabedoria. Então nem sempre há um contexto tão claro que facilita a interpretação de algumas passagens difíceis que podem sugerir diferentes significados.

Muitos intérpretes têm considerado a declaração: “A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá”, como sendo uma dessas passagens difíceis. Mas uma leitura natural do texto bíblico parece indicar que a ideia das duas filhas da sanguessuga simplesmente preparam o pano de fundo que dá sentido ao que é expresso na sequência do provérbio no versículo 16. 

Dá! Dá! Quem são as duas filhas da sanguessuga?

O escritor bíblico provavelmente ilustra as duas bocas da sanguessuga na figura de duas filhas gêmeas. A sanguessuga é um anelídeo que se alimenta do sangue de suas vítimas – embora nem todas as espécies de sanguessuga sejam essencialmente hematófagas.

As sanguessugas possuem duas ventosas que se fixam na vítima e drenam seu sangue. Algumas espécies de sanguessuga podem ingerir uma quantidade de sangue tão grande que chega a ser quase que quinhentas vezes maior que o seu próprio volume.

Então usando a linguagem do observador, o escritor bíblico usa a figura da sanguessuga como uma ilustração da ganância insaciável que consome os recursos alheios como um parasita. O sábio chama as duas ventosas da sanguessuga personificada como suas filhas de “Dá e Dá”. Esses nomes referem-se ao clamor insaciável delas. Por isso algumas versões traduzem: “Duas filhas tem a sanguessuga. Dê! Dê!, gritam elas” (NVI).

Talvez a ideia seja que assim como a sanguessuga parece não ter outra finalidade, se não sugar sangue, o homem ganancioso parece servir apenas à sua concupiscência ambiciosa. O sábio expande seu raciocínio citando ditos numéricos que fornecem quatro ilustrações sobre a ganância: “a sepultura, a madre estéril, à terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta”.

A sepultura sempre aguarda mais corpos; o ventre da mulher estéril sempre está tentando conceber; a terra ressequida sempre necessita de mais água; e o fogo nunca se cansa de queimar tudo o que toca.

É interessante notar que antes ele escreve: “Há três coisas que nunca se fartam; sim, quatro que não dizem: Basta” (Provérbios 30:16). Essa é uma linguagem que aparece no livro de Provérbios com o objetivo de apresentar uma lista específica, mas não exaustiva (cf. Provérbios 6:16; 30:18; etc.).

Em outra parte, o mesmo livro de Provérbios traz a mesma lógica acerca do perigo da ganância: “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem” (Provérbios 27:20).

A sanguessuga continua tendo duas filhas

Infelizmente vivemos num tempo em que a ganância não é apenas incentivada, mas quase que cultuada. Ser ganancioso parece que se tornou sinal de força, determinação e um pré-requisito essencial para o sucesso.

Inclusive, esse tipo de mentalidade mundana tem invadido até as igrejas. Quantas e quantas comunidades cristãs têm sido exploradas por homens gananciosos que não se fartam de negociar Jesus para satisfazerem sua ambição e seu compromisso com Mamom (cf. Mateus 6:24).

A Bíblia diz que o amor ao dinheiro e a raiz de todos os males (1 Timóteo 6:10). Isso se dá pelo fato de que o coração ganancioso coloca o objeto de sua ambição no lugar que só pertence a Deus.

Por isso Deus enxerga a ganância como um tipo de idolatria (cf. Efésios 5:5; Colossenses 3:5). Mas o Deus que em sua Palavra chama a ganância de idolatria, haverá de julgar os idólatras que são devotos das riquezas (1 Coríntios 6:10; Apocalipse 22:15).

Há quase três milênios o sábio escreveu: “A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá”. Mas esse provérbio continua tão atual quanto nos dias em que foi escrito. Então que possamos a cada dia, pela atuação do Espírito Santo em nossas vidas, fazer com que nossa devoção a Deus esmague qualquer desejo caído pela devoção aos bens terrenos. Como diz as escrituras, não é pecado ser rico, mas é pecado desejar mais riquezas do que precisamos, e reter aquilo que deveríamos dar! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

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