sexta-feira, setembro 16

VERBASCUM PHLOMOIDES ( VERBASCO ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

O verbasco é uma planta medicinal, também conhecida como Verbasco-flomóide, muito utilizada para facilitar o tratamento de problemas respiratórios, como a asma e bronquite, por exemplo, já que possui propriedades anti-inflamatórias e expectorantes.

O seu nome científico é Verbascum phlomoides e pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em algumas feiras livres.

Propriedades do verbasco e para que serve:

O verbasco é uma planta medicinal que possui flavonoides e saponinas em sua composição, o que garante a sua propriedade anti-inflamatória, expectorante, antimicrobiana, diurética, emoliente, espasmolítica e sedativa. Devido às suas propriedades, o verbasco pode ser utilizado em diversas ocasiões, como por exemplo:

  • Para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias, como bronquite e asma;
  • Diminuir as tosses;
  • Auxiliar no tratamento da diarreia e gastrite;
  • Aliviar irritações na pele;
  • Ajudar no tratamento de infecções.

Além disso, o verbasco pode ser utilizado para auxiliar no tratamento de doenças reumáticas e que atingem as articulações devido à sua ação anti-inflamatória e antirreumática.

Chá de verbasco:

Uma das formas mais consumidas do verbasco é o chá, que pode ser feito com as pétalas e estames da planta.

Para fazer o chá basta colocar 2 colheres de chá de verbasco em uma xícara de água fervente e deixar por cerca de 10 minutos. Em seguida coar e beber cerca de 3 xícaras por dia.

Contraindicações e possíveis efeitos colaterais:

Apesar de possuir diversos benefícios e propriedades, o verbasco não deve ser consumido por gestantes e mulheres em fase de amamentação. Além disso, é importante que o verbasco seja usado conforme orientação do profissional de saúde ou do fitoterapeuta." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

O QUE É ANGELOLOGIA? QUAL O SIGNIFICADO DA DOUTRINA DOS ANJOS?

Angelologia é a matéria teológica que estuda o que a Bíblia diz sobre os anjos. A palavra “angelologia” é formada pela união do termo grego angelos e do sufixo logia  que vem de logos  e basicamente significa “lógica ou raciocínio sobre os anjos”. Por isso na teologia sistemática a doutrina dos anjos na Bíblia é chamada de “angelologia”.

Então é fácil entender que a angelologia, enquanto disciplina teológica, fornece de forma organizada os dados bíblicos acerca desses seres espirituais. Conforme a Bíblia aborda a existência desses seres, a angelologia sem dúvida tem sua importância como matéria da teologia sistemática. 

Já no tempo da Igreja Primitiva a angelologia era abordada com atenção. Inclusive autores do Novo Testamento trataram de corrigir alguns desvios que poderiam se espalhar entre os cristãos nessa área (cf. Gálatas 1:8; Colossenses 2:18,19; Hebreus 1:1-14; etc.). Já na história posterior do Cristianismo, a angelologia começou a ser desenvolvida de forma mais intensa a partir de Agostinho.

Os anjos são mencionados na Bíblia tanto no Antigo Testamento quanto no Novo. No Antigo Testamento geralmente eles são designados pela palavra hebraica malak, que significa basicamente “mensageiro”. No Novo Testamento o termo grego correspondente é angelos – justamente de onde vem a nossa palavra “anjo”. Assim como no hebraico, o grego angelos significa “mensageiro”.

Além desses termos básicos, os anjos também são designados na Bíblia de outras formas, como: “santos”, “exércitos”, “vigilantes”, “assembléia”, “espíritos ministradores”, “principados e potestades”, “poderes” etc. A Bíblia também se refere a certos anjos com alguns termos especiais como “arcanjo”, “querubins” e “serafins” – o que indica a existência de diferentes classes de anjos. Além disso, há também anjos maus que frequentemente são chamados de “demônios”.

Quais os temas estudados na angelologia?

A angelologia começa abordando os dados bíblicos acerca da origem dos anjos. Nesse sentido a angelologia reconhece que não há muitas informações bíblicas sobre esse ponto específico, mas afirma que as informações disponíveis, embora não sejam detalhadas, não deixam qualquer dúvida de que os anjos são criaturas de Deus.

A angelologia também trata a respeito da natureza dos anjos e de como eles são constituídos. Há algumas passagens bíblicas que até apresentam breves descrições de como são os anjos, mas os estudiosos discutem se essas descrições devem ser interpretadas como descrições literais ou simbólicas. No entanto, o que é basicamente ponto de concordância entre todos é que os anjos são seres espirituais naturalmente incorpóreos  apesar de em algumas ocasiões específicas eles poderem assumir, extraordinariamente, uma aparência física.

Outra questão discutida na angelologia é a função dos anjos. No geral, os anjos são apresentados na Bíblia como seres ministradores que servem a Deus e a seu povo. Nesse sentido duas de suas principais funções é adorar a Deus e servir como mensageiros.

A angelologia ainda entende que a Bíblia fala em diferentes tipos de anjos, o que também parece apontar para a existência de uma hierarquia angélica. É nesse ponto que a Bíblia fala do Arcanjo Miguel que aparece como comandante do exército celestial ­– e também de outros anjos chamados de serafins e querubins.

A doutrina dos anjos na Bíblia também deixa clara a realidade da existência de anjos caídos. Alguns anjos caíram de sua posição original e acabaram por pecar contra Deus. Esses anjos são normalmente chamados de “demônios” e têm por líder outro anjo caído que é chamado na Bíblia de “Satanás”.

Alguns estudiosos também mencionam dentro do estudo da angelologia a questão dos aparecimentos do Anjo do Senhor no Antigo Testamento ­– enquanto outros preferem discutir esse assunto dentro da teontologia, visto que é amplamente aceito que esses aparecimentos eram um tipo de teofania. 

A importância do estudo da angelologia bíblica

Como toda doutrina bíblica, a angelologia deve ser estudada pelos cristãos com seriedade. Como foi dito, os anjos são frequentemente mencionados no texto bíblico, e muitas vezes participando de momentos decisivos da história da redenção. Então é importante que os cristãos saibam quem são esses seres, o que eles fazem e quais são suas posições.

Apenas como curiosidade, a palavra grega angelos aparece mais vezes no Novo Testamento que a palavra grega hamartia; que é o termo mais usado para se referir ao pecado. Isso mostra que a Bíblia dedica um espaço importante a esses seres espirituais; o que confirma a necessidade de o cristão entender qual é a doutrina bíblica a esse respeito.

Além disso, a doutrina dos anjos foi ­ e ainda continua sendo  alvo de muitas distorções. Não é raro encontrar ensinos completamente estranhos às Escrituras que propagam idéias místicas sobre os anjos e que tem levado muitos ao engano.

Na maioria das vezes esses ensinos tentam colocar os anjos numa posição que eles não possuem e atacam diretamente a exclusividade da glória de Deus. Então os cristãos devem procurar entender a verdadeira doutrina bíblica dos anjos adotando uma angelologia genuinamente correta! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

QUEM FOI O REI UZIAS?

Uzias foi um importante rei de Judá. Mas para muitos cristãos, tudo o que eles sabem sobre quem foi o rei Uzias está na famosa frase “no ano em que morreu o rei Uzias” no capítulo 6 do livro do Profeta Isaías. Esse mesmo capítulo é certamente um dos mais utilizados em sermões, e nem sempre a referência a Uzias é feita de forma correta. Vejamos nessa breve biografia um pouco mais sobre a história do rei Uzias.

Quem foi o Rei Uzias na Bíblia?

Uzias foi rei de Judá, entre 792 e 740 a.C. Ele foi filho e sucessor de Amazias no trono do reino do sul. Após a morte do rei Salomão, Israel se dividiu em dois reinos, ficando: Reino de Israel, ao norte; e Reino de Judá, ao sul.

Enquanto Uzias governava o Reino do Sul, Jeroboão II era o rei do Reino do Norte (no período de 793-753 a.C.). Foi durante os reinados desses dois reis que esses reinos experimentaram o maior período de prosperidade e poder desde a morte de Salomão.

O que significa o nome Uzias?

Uzias vem do hebraico uziyah e significa “Jeová é a minha força” ou “força de Jeová”.  Muitos estudiosos acreditam que esse era o lema de seu governo. Uzias também é chamado de forma alternativa por Azarias (hebraico azaryah), e significa “Jeová tem ajudado” (2 Reis 14:21; 15:1,6-8; 1 Crônicas 3:12).

O reinado de Uzias

Uzias tinha apenas dezesseis anos quando começou a reinar, e reinou durante um longo período de 52 anos. Existe a possibilidade de Uzias ter reinado de forma conjunta com seu pai Amazias, desde alguns anos antes de sua morte, porém a Bíblia não faz qualquer referência sobre isso, embora um período de co-regência parece ser exigido quando estudamos a cronologia dos rei Judá, O que sabemos é que Uzias foi escolhido livremente pelo povo para suceder Amazias (2 Reis 14:21; 2 Crônicas 26:1).

Quando Uzias subiu ao trono, ele reformou as defesas de Jerusalém e reorganizou o exército, trazendo novas tecnologias no rearmamento (2 Crônicas 26:15), já que a insensatez de seu pai havia enfraquecido as defesas do reino.

Uzias consolidou a posição do Reino de Judá nas rotas comerciais e reabriu portos e indústrias de Eziom-Geber (2 Crônicas 26:7,8; 2 Reis 14:22). Com isso ele proporcionou grande prosperidade ao Reino de Judá. Uzias também realizou campanhas de sucesso contra os filisteus contra os árabes, além de recolher tributos dos amonitas e de outros povos.

Uzias também construiu fortalezas em localizações estratégicas. Uzias investia bastante na agricultura e na criação de gados. Sua reputação, devido às seguidas campanhas vitoriosas que empreendia, chegou até o Egito (2 Crônicas 26:6-8). Escavações arqueológicas confirmam com precisão os relatos bíblicos sobre o período de governo de Uzias.

A doença de Uzias

Uzias não foi como Davi mas também não foi um rei conhecido por casos de corrupção (principalmente religiosa) que eram frequentes entre os reis do Reino do Norte.

A Bíblia diz que Uzias iniciou seu reinado temendo, buscando e rendendo culto a Deus. Ele fazia o que era reto perante o Senhor e Deus o abençoou (2 Crônicas 26). Ele foi muito amado por seu povo, e reconhecido como um grande rei. Durante muito tempo ele se espelhou no sacerdote Zacarias.

Em um determinado momento de sua vida, inflado pelo orgulho de seus triunfos que lhe renderam grande poder e riqueza, ele entrou arrogantemente no Templo e, contrariando os sacerdotes, tentou oferecer incenso no altar. Esse direito havia sido conferido por Deus apenas aos sacerdotes mas ele quis reivindicar esse direito para si.

Uzias ficou irado com os sacerdotes que tentaram lhe impedir, e, ainda em sua fúria, foi ferido por Deus com lepra, que logo surgiu em sua testa. Por causa de sua doença, ele foi forçado a viver o restante de sua vida isolado (2 Reis 15:5), e passou a administração de seu reino a seu filho Jotão (2 Crônicas 26:16-21), embora os estudiosos acreditem que ele continuou sendo o verdadeiro governante até sua morte, em um provável sistema de co-regência com seu filho.

Durante o período de seu reinado, houve um grande terremoto (Amós 1:1; Zacarias 15:1). Esse acontecimento ficou marcado na memória do povo até o período pós-exílico (Zacarias 14:5). O historiadores defendem uma antiga tradição que atribui esse terremoto ao ato de sacrilégio cometido por Uzias.

Uzias e os profetas

Os profetas que foram contemporâneos de Uzias foram Isaías, Amós e Oséias (Isaías 1:1; Oseias 1:1; Amós 1:1). Quando o profeta Isaias, tem a visão do trono de Deus, aquele foi o ano em que o rei Uzias morreu (Isaías 6). Muitas pessoas entendem que o fato de Uzias estar vivo, de alguma forma, impedia o ministério de Isaías e a manifestação da glória de Deus. Porém isso é um excesso de alegoria de muitos pregadores em seus sermões.

Uzias pecou e foi castigado por Deus devido ao seu pecado (2 Crônicas 26:19). Mas Uzias foi um grande monarca, amado pelo povo, e símbolo de esperança para eles, tanto é que, após a morte de Uzias, reis que desagradaram muito a Deus subiram ao trono, levando o povo ao paganismo e à pobreza.

Mesmo com a vergonha de seus últimos anos por conta do pecado que cometeu, quando Uzias morreu houve um período de luto nacional. A nação estava desestabilizada, e o povo buscando algum consolo. O maior rei que os judeus haviam tido após Salomão estava morto, e a crise havia se instalado em Judá.

É nesse cenário que Isaías vai ao templo, e seus olhos foram abertos para que ele contempla-se o verdadeiro Rei da nação, o legítimo trono que de fato governa e, este trono, não estava vazio, nem nunca estará. O rei Uzias havia morrido, mas o Rei de todo o universo estava vivo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, setembro 15

GOSSYPIUM HERBACEUM ( ALGODOEIRO ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

No entanto, o algodoeiro, no homem, pode diminuir a quantidade de espermatozoides produzidos, assim como afetar a fertilidade da mulher. Por esse motivo, esta planta não deve ser utilizada sem orientação de um profissional de saúde, especialmente durante a gravidez, uma vez que pode provocar malformações no bebê.

O algodoeiro pode ser consumido através das suas folhas, em forma de chá ou de tintura e, o seu consumo deve ser para complementar o tratamento indicado pelo médico.

Os principais benefícios do algodoeiro são:

1. Ajuda a aliviar dores

O algodoeiro tem propriedades analgésicas, podendo ser útil no alívio da dor de cabeça, de estômago ou dores articulares, e, anti-inflamatórias, diminuindo a inflamação, na articulação, o que ajuda a reduzir a dor sentida e o desconforto.

2. Favorece a cicatrização de feridas

Devido às suas propriedades, o algodoeiro pode ser usado para promover a cicatrização de feridas, uma vez que é anti-inflamatório, permitindo reduzir o inchaço e a vermelhidão no local da ferida. 

Além disso, o algodoeiro tem propriedades antimicrobianas que permitem que a ferida não fique infectada, sendo mais fácil de tratar e, como é um hemostático natural, ajuda a parar a hemorragia, acelerando o processo de cicatrização.

3. Regula os níveis de açúcar no sangue

O algodoeiro ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue porque é capaz de aumentar a produção de insulina, que é o hormônio produzido no pâncreas quando a quantidade de açúcar circulante é muito elevada e que é responsável por tirar o açúcar do sangue para o interior das células. Assim, ao aumentar os níveis de insulina, é possível controlar a glicemia.  Além disso, alguns estudos indicam que o algodoeiro também é antidiabético, ajudando na prevenção do  aparecimento da diabetes.

4. Combate o reumatismo

O algodoeiro possui propriedade anti reumática e anti-inflamatória, podendo ser usada para ajudar no tratamento de doenças reumáticas, como artrite reumatoide e espondilite anquilosante, já que ajuda a diminuir os sinais de inflamação, como dor e inchaço nas articulações, diminuindo a restrição dos movimentos.

Além disso, devido à sua propriedade anti-inflamatória permite diminuir a inflamação nos ossos e articulações, reduzindo o inchaço e a dor.

5. Previne doenças cardíacas

O algodoeiro pode prevenir doenças cardíacas uma vez que contém flavonoides, com propriedades antioxidantes, que regulam os níveis de colesterol ruim e de colesterol total, prevenindo a formação de placas de gordura nos vasos e promovendo uma adequada circulação do sangue.

6. Ajuda na depressão

O algodoeiro tem propriedades antidepressivas, que permitem aumentar a quantidade de neurotransmissores que melhoram o humor, podendo ser usado no tratamento da depressão ou ser consumido quando a pessoa se sente triste, reduzindo o sentimento de tristeza e vazio e dando uma sensação de bem-estar.

7. Aumenta a produção de leite materno

O algodoeiro, sob forma de tintura, é galactagogo, ou seja, estimula a produção de leite materno pelas glândulas mamárias, podendo ser utilizado pelas mães para estimular e aumentar a produção de leite materno durante a amamentação. 

Como fazer o chá das folhas de algodoeiro

O chá de algodoeiro é uma excelente forma de  obter todos os benefícios do algodoeiro.

Ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de folhas de algodoeiro;
  • 1 litro de água.

Modo de preparo:

Colocar duas colheres de sopa de folhas de algodoeiro em um litro de água, deixando ferver por 10 minutos, coar e beber morno até 3 vezes ao dia.

Possíveis efeitos colaterais

Um dos efeitos colaterais que o algodoeiro pode ter é a diminuição da produção de espermatozóides, no homem, reduzindo a sua fertilidade.

Por outro lado, o algodoeiro na mulher grávida pode provocar malformações no bebê e aborto espontâneo.

Quem não deve usar

O algodoeiro não deve ser consumido por mulher grávidas, uma vez que pode provocar malformações no bebê e, em alguns casos mais graves. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

LANTANA CAMARA L.( CAMARA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: Lantana camara L.
Família: 
Verbenaceae
Sinonímia científica: 
Lantana glandulosissima f. sargentii (Moldenke) I.E.Méndez
Partes usadas: 
Folha, raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
α-amirina, lantanarona, lantadeno, ácidos (lantanílico, oleanólico, betulínico etc.), lantabetulínicotriacontan-l-ol, verbascósido, β-sitosterol, furanonaftoquinonas, terpenos.
Propriedade terapêutica: 
Antipirético, carminativa, antibacteriana, tônico, sudorífero, febrífugo, balsâmico, expectorante, emoliente.
Indicação terapêutica: 
Infecções do sistema respiratório, asma, tosse, coqueluche, bronquite, pneumonia.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: lantana, big-sage, wild-sage, red-sage, white-sage, tickberry
  • Alemão: wandelröschen

Origem, distribuição:
América Tropical.

Descrição:
Espécie subarbustiva perene, desenvolve-se em todo o Brasil com frequência em pastagens, onde passa a ser uma ameaça pelo fato de possuir princípios tóxicos. Instala-se também em áreas com lavouras e fruticultura.

Apresenta caule ramificado desde a base, ramos verdes a avermelhados, quadráticos, às vezes com os ângulos aculeados e revestidos por curta pilosidade. Folhas simples, opostas cruzadas, pecíolo curto e sulcado, limbo ovalado de base arredondada e ápice agudo, pubescente em ambas as faces e com as margens crenado serreadas.

Inflorescência axilar do tipo corimbo, com longo eixo e contendo numerosas flores. Flores assentadas sobre brácteas foliáceas, cálice com 5 sépalas soldadas, corola zigomorfa, amarelada a alaranjada, com tubo e 4 lobos distintos, androceu com 4 estames epipétalos e gineceu bicarpelar. Fruto carnoso do tipo nuculâneo, enegrecido na maturidade, cujas sementes são dispersadas pela avifauna.

Fornece alimentos para abelhas jataí e europa.

Uso popular e medicinal:

O chá das folhas é antirreumático, febrífugo, béquico e expectorante. Tem ação marcante sobre as afeçções do aparelho respiratório como tosse, bronquite, asma e coqueluche. O chá ou o xarope da raiz do camará é antiasmático e peitoral.

Na constituição química foram detectados os seguintes compostos: α-amirina, lantanarona, lantadeno (B,C, D), ácido lantanílico, lantanólico, lantoico; ácido oleanólico, triacontan-l-ol, verbascósido, ácido betulínico butolônico e lantabetulínico; β-sitosterol, ácido ursólico, furanonaftoquinonas e um óleo essencial que tem múltiplos terpenos.

Um experimento demonstrou a atividade antibacteriana do extrato etanólico de folhas e raízes de L. camara e L. montevidensis  contra estirpes de bactérias multi-resistentes gram-positivas e gram-negativas isoladas a partir de material clínico:

 Dosagem indicada:

Asma, tosse e coqueluche. Colocar 20 g de folhas secas de cambará em 1 litro de água quente. Deixar repousar por uns 10 minutos. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia. Xarope: bater algumas raízes de camará, algumas raízes de pajamarioba (Cassia serieca) e raiz de urucu (Bixa orellana). Ferver em um pouco de água junto com um limão bem verde e folhas de limoeiro. Coar, em seguida ferver com mel de abelha até apurar. Tomar várias colheres de sopa ao dia. 

Antiasmático e peitoral. Cozinhar, em 250 g (250 ml) de água, 10 g de raiz de camará ou em xarope - 40 g de raiz para 800 g (800 ml) de água. Adoçar o suficiente para virar um xarope.

Tônico, sudorífero, febrífugo, balsâmico, expectorante, emoliente. Infuso ou decocto a 5%, de 2 a 3 xícaras ao dia. O extrato fluido, de 5 a 15 ml ao dia. E o xarope, de 100 a 300 ml ao dia.

Interações medicamentosas e associações:
Pode ser associada agrindélia e a erva-silvina com mel de jataí em balas para tosse e bronquite. E ainda com erva-cidreira, assa-peixe e barbasco para pneumonia.

Toxicidade:
Contém um princípio tóxico triterpenoide chamado lantadena que causa ictericia e fotossensibilização. A casca pode causar hepatotoxicidade. A folha demonstrou atividade supressiva litogênica de biles. Atividade imunossupressora. Inibição à formação de peróxidos lipídicos.

A lantanina contida nas folhas verdes pode produzir fotossensibilização nos animais e colapso neurocirculatorio." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

O AZEITE DA VIÚVA, A MENSAGEM DO MILAGRE: TEXTO ( 2" REIS 4:1-7 )

O Antigo Testamento mostra uma compaixão especial por viúvas e órfãos (Dt 24.20-21; Pv 15.25). Deus tem uma preocupação especial pelos desamparados. Esse milagre de Eliseu reflete essa preocupação.

A necessidade da viúva (2 Reis 4.1).

A viúva que fez um apelo a Eliseu fora casada com um dos profetas do Senhor. Seu marido morrera, deixando-a viúva com seus dois filhos, desamparada e endividada. Seu apelo era urgente, pois os credores viriam em breve para levar seus dois filhos como escravos. A separação iminente dos seus filhos era demais para ela.

"Nada senão uma botija de azeite" (4.2).

O azeite era de oliva, usado para cozinhar, iluminar e até comer, como uma substância semelhante à manteiga.

A primeira coisa que Eliseu disse à viúva foi: "Dize-me que é o que tens em casa."

Deus está tão disposto a fazer milagres para nós hoje quanto estava no passado. Mas, quando pedimos ajuda a Deus, devemos estar dispostos a entregar nossos próprios recursos.

"Vái, pede emprestadas vasilhas" (4.3).

Eliseu mandou a mulher pedir emprestadas várias vasilhas vazias. Os limites do milagre que Deus podia realizar não foram estabelecidos pelo Senhor; foram determinados pela fé e obediência da viúva.

"Fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos" (4.4).

Alguns milagres são destinados a serem públicos. Alguns são milagres particulares, "familiares", cujo processo não deve ser propagado. É possível confundir os dois.

"Deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas" (4.4).

A viúva encheu uma vasilha vazia após outra, até que todas as vasilhas emprestadas estavam cheias.

"Paga a tua dívida; e vivei do resto" (4.7).

Os estudiosos da bíblia  geralmente ressaltam o fato de que, sê a viúva tivesse mais fé, e pegasse mais vasilhas emprestadas, haveria mais azeite. Isso é verdade. Mas devemos lembrar que ela conseguira o suficiente para pagar sua dívida e ter o suficiente para ela e seus filhos viverem.

Não há necessidade de acusá-la de ter demonstrado pequena fé. Ela demonstrou fé suficiente. E o que Deus proveu nesse milagre também foi suficiente.

A mensagem do milagre.

Novamente, esse foi um evento extraordinário claramente causado por Deus. Mas qual foi o propósito religioso do milagre? Por um lado, ele testificou o amor compassivo de Deus e a preocupação do seu profeta. Porém, mais que isso, revelou nitidamente que a fé ainda é um recurso para os desamparados. O Deus que podia derrotar exércitos, também podia suprir as necessidades dos fracos que confiassem nele.

O Milagre do azeite da viúva demonstrou os recursos que  Deus tem pra cada um de nós! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE,  NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA".

quarta-feira, setembro 14

SCHINUS TEREBINTHIFOLIA RADDI. ( AROEIRA-DA PRAIA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Schinus terebinthifolia Raddi
Família: 
Anacardiaceae
Sinonímia científica: 
Schinus terebinthifolia var. damaziana Beauverd
Partes usadas: 
Casca do caule seca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Resinas, hidrocarbonetos terpênicos, ácido pirogálico, glicose, óleo essencial, alquil-fenóis.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatório, cicatrizante ginecológico, inseticida, hemostático.
Indicação terapêutica: 
Doenças do sistema urinário e respiratório, hemoptise, hemorragia uterina, ferimentos de pele ou mucosas, cervicite.

Origem, distribuição:
Espécie nativa da América do Sul (sudeste do Brasil, norte da Argentina e Paraguai). Tem ampla distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: brazilian pepper, florida holly, christmas berry, pepper tree
  • Francês: faux-poivrier
  • Alemão: brasilianische pfefferbaum
  • Italiano: falso pepe rosa
  • Espanhol: pimentero brasileño

Descrição:
Árvore pioneira, porte pequeno a médio, atinge 5 a 10 m. Tronco revestido de casca grossa. Tem copa globosa, casca externa cinza escuro. Casca interna avermelhada, textura fibrosa, com exudação de terebentina. 

A flor tem cor branca do tipo inflorescência. A floração ocorre de setembro a janeiro. 

A folha é fortemente aromática, tem estrutura imparipinada, composta, forma oblonga, inserção alterna, coriácea, pilosa. 

O fruto é drupa, carnoso, vermelho, anual. O endocarpo contém óleo, quando macerado imaturo exala um odor semelhante ao da manga. A frutificação ocorre de janeiro a julho.

Uso popular e medicinal.
Popularmente suas cascas são usadas na forma de cozimento, especialmente pelas mulheres, durante vários dias, em banhos de assento após o parto como anti-inflamatório e cicatrizante ou como medicação caseira para o tratamento de doenças do sistema urinário e do aparelho respiratório, bem como nos casos de hemoptise (sangramento proveniente das vias aéreas inferiores) e hemorragia uterina. As folhas e frutos são adicionados à agua de lavagem de feridas e úlceras.

Cascas e folhas secas são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.

O óleo-resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente. A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos, como tônico.

Em outros tempos, a resina foi utilizada pelos jesuítas no preparo do Bálsamo das Missões, famoso no Brasil e no exterior.

A planta inteira é utilizada externamente como antisséptico no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente a ação antimicrobiana contra bactérias e fungos, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica.

Este óleo essencial é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local), alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.

Externamente, o óleo essencial da aroeira-da-praia é utilizado na forma de loção, gel ou sabonetes para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.

Em muitos estudos in vitro, extratos da folha demonstraram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.

Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas.

Em 1996, uma patente americana foi registrada do óleo essencial como um remédio tópico de ação bactericida contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus para seres humanos e animais (um preparado para nariz, ouvido e peito). A mesma companhia criou uma outra patente em 1997 para um preparado similar para limpeza de pele de ação bactericida.

Em estudos feitos sobre a composição química e atividade inseticida do óleo essencial sobre a broca-do-café mostrou que o óleo das folhas de S. terebinthifolius foi eficiente na indução da mortalidade dos insetos, o que abre novas perspectivas quanto à sua utilização como inseticida natural no controle de pragas.

Composição química:

Aroeira-da-praia contém óleos essenciais bem distribuídos nas folhas, frutos e tronco. O óleo é rico em mono e sesquiterpenos, em teor de 1% para as folhas e 5 a 8 % para os frutos, onde predomina monoterpenos (85,1%), sendo os mais abundantes careno (30,37%), limoneno (17,44%), felandreno (12,60%), pineno (12,59%), mirceno (5,82%), cimeno (3,46%); seguido pelos sesquiterpenos (5,34%) trans-cariofileno, muuruleno, farneseno, cadineno e cadinol [1,2,3,4].

No óleo essencial das folhas foram identificados 37 constituintes químicos, os principais são germacreno (25,0%), beta-cariofileno (17,5%) e delta-elemeno (10,5%) [9].

Outros componentes: ácido pirogálico, glicose, alquil-fenóis.

Dosagem indicada:
Anti-inflamatório e cicatrizante ginecológico. Componentes: cascas do caule secas (1 g); água q.s.p. 150 mL. Preparar por decocção considerando a proporção indicada na fórmula. Advertência: em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso. Modo de uso: externo. Fazer banho de assento 3 a 4 vezes ao dia.

Gota, reumatismo e ciática. Banho. Ferver 26g de cascas de aroeira-da-praia em um litro de água. Tomar diariamente um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível. 

Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas, gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca, quebrada em pedaços pequenos.

Azia e gastrite. Utilizar os frutos cozidos 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia.

Outros usos:
Árvore bastante interessante para arborização urbana. Seu porte médio e a frutificação ornamental fazem com que seja excelente escolha para paisagismo, prestando-se como arvoreta e cerca-viva. Também é indicada para reflorestamento de áreas degradadas.

A pimenta-rosa, seu fruto de sabor levemente picante e adocicado, é muito popular na culinária francesa.

Da aroeira extrai-se a madeira (própria para mourões, lenha), óleos essenciais, carvão e resina.

A casca é rica em substâncias tanates ( usadas no curtimento de couro ) " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA:

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