sábado, setembro 24

ARTEMÍSIA CAMPHORATA VILL. ( CANFORA- DE- JARDIM ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

A cânfora-de-jardim, assim chamada devido à semelhança do aroma da cânfora usada para evitar a infestação de traça nos armários. Embora o aroma até outras espécies na aparência são representadas, a c . É conhecida no Brasil também pelos nomes de alcanfor, canfor, artemísia, artemijo, infalivina, losna ou losna-miúda. 

Descrição botânica: Da família botânica Compositae, planta herbácea com 20-40 cm de altura. As folhas são pecioladas e compostas por folíolos finos e alongados, de textura macia e muito aromáticas; a impressão prate se deve a uma grande quantidade de pelos na superfície das folhas e que retratada a luz do sol. operações, as plantas elaboradas flores amareladas e frutos pequenos espécies. 

Origem: Planta de origem mediterrânea, da região da Calábria, na Itália e norte da África. 

Usos:Planta de uso medicinal e aromático. As folhas são essenciais, constituídas por mais de 4 componentes já conhecidos, cujas componentes são ricas e composição no óleo podem variar do óleo e solo da região essencial se cultivar uma espécie. Alguns dos principais compostos são germacreno D, nerolidol, espatulenol, canfora e 1,8-cineol, que conferem o aroma característico e bastante pronunciado desta planta. Na medicina popular é usada no  tratamento de diabetes, bronquite, diarreia, hipertensão, hipertensão, reumatismo, problemas de inflamação, cólica, antidepressiva, contra, gripe e como febre anti-inflamatória. A beleza da folhagem dessa planta permite o seu cultivo, da mesma forma, no jardim e na horta, tanto pelo aspecto ornamental, quanto pela sua utilidade no controle natural de insetos, 

Aspectos agronômicos: A produção de mudas pode ser feita por sementes ou, mais facilmente, pela divisão da planta a estaca de ramos. Pode ser cultivada em pleno sol ou em meia sombra, em vasos, floreiras ou canteiros no chão. O solo deve ser leve e bem adubado, com regas frequentes, porém em pouca quantidade, sem encharcar o. A planta cresce rápido e em 50 a 60 dias já é possível iniciar a colheita de folhas. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

CARÁCTERISTICAS, RESUMO E PROPÓSITO DO EVANGELHO DE MATEUS:

O Evangelho de Mateus é o primeiro livro do Novo Testamento. Ele era o principal Evangelho utilizado pela Igreja Primitiva. Através do evangelho de Mateus, todo cristão verdadeiro é instruído a cumprir com gratidão o serviço de anunciar o Reino de Deus.

Neste texto faremos um panorama completo sobre o Evangelho de Mateus. Saberemos quem foi seu autor, a data provável em que foi escrito, o propósito, características e o esboço dessa obra tão importante para todos nós.

Quem foi o autor do Evangelho de Mateus?

Como acontece também com os outros Evangelhos, no livro de Mateus não consta o nome do seu autor. Porém, a tradição cristã o atribuiu a Mateus (também chamado de Levi), um dos doze apóstolo de Jesus. 

Após o século 18, alguns críticos começaram a contestar a autoria do primeiro Evangelho. Eles passaram a sugerir que o verdadeiro autor foi um cristão anonimo do século 1, e que talvez este tenha utilizado alguns manuscritos originalmente escritos pelo apóstolo Mateus para compor essa obra canônica.

Um dos pontos mais discutidos entre tais críticos é a dificuldade que existe com relação ao idioma em que o Evangelho de Mateus foi escrito. Existe a possibilidade de que Mateus tenha escrito sua obra em hebraico e grego.

Seja como for, a verdade é que não existem argumentos realmente convincentes para que de fato a autoria do Evangelho de Mateus, pelo próprio Mateus, seja contestada.

Assim, o apóstolo Mateus continua sendo o autor mais aceito entre os estudiosos, desde os mais antigos até os mais modernos. Mesmo que haja alguma dificuldade em se determinar com exatidão sua autoria, nada esconde a verdade que o próprio Espírito de Deus é o principal autor desse Evangelho.

Quais os destinatários originais do Evangelho de Mateus?

Provavelmente o Evangelho de Mateus teve como destinatário a igreja de Antioquia. Essa era uma congregação formada por judeus e gentios (cf. Atos 15).

Alguns detalhes do próprio Evangelho de Mateus demonstram que havia muitos judeus entre seus destinatários originais:

  • O Evangelho de Mateus enfatiza as promessas feitas no Antigo Testamento sobre a vinda do Messias.
  • A genealogia de Jesus é apresentada recuando até Abraão. 
  • A expressão “Jesus Filho de Davi” aparece repetidamente.
  • A utilização do termo “Reino dos Céus” ao invés de “Reino de Deus”.

A data em que foi escrito o Evangelho de Mateus

A data que o Evangelho de Mateus foi escrito é incerta, mas é muito provável que seja entre 60 d.C. e 70 d.C. É amplamente aceito que o autor do Evangelho de Mateus utilizou o Evangelho de Marcos como uma fonte para seu material. Isso parece claro quando analisamos ambos os Evangelhos. Dos 661 versículos do Evangelho de Marcos, 606 possuem paralelo no Evangelho de Mateus.

É possível que Marcos tenha escrito seu livro em Roma, quando estava associado ao apóstolo Pedro, Considerando que a obra de Marcos foi utilizada como fonte para Mateus, então uma data provável para esse Evangelho ter sido escrito é por volta 64 d.C. Conheça também a história de Marcos. 

Características, resumo e propósito do Evangelho de Mateus

O propósito e tema do Evangelho de Mateus é apresentar Jesus como o Messias, o Filho de Deus. Ele é descrito no primeiro Evangelho como sendo o cumprimento das profecias anunciadas pelos profetas no Antigo Testamento.

Logo na genealogia do capítulo 1, o Evangelho de Mateus mostra que Jesus é o tão esperado rei prometido. O reino que Ele trouxe é o cumprimento do plano de redenção de Deus.

O Evangelho de Mateus nos informa que Jesus: cumpriu as Escrituras; inaugurou o Reino de Deus; comissionou seus seguidores a espalhar esse reino a todos os povos, tribos e línguas; advertiu que a tarefa de evangelizar seria acompanhada de aflições e perseguições, mas também avisou que sempre estaria com aqueles que são seus. Por fim, Ele prometeu que um dia retornará e o Reino de Deus alcançará sua plena realização.

Com um arranjo sistemático muito bem feito, o autor do primeiro Evangelho traz uma categorização e organização dos temas de forma impecável. Assim Mateus nos proporciona a experiência maravilhosa de lermos os relatos do ministério de Jesus descritos por uma testemunha ocular: o próprio apóstolo Mateus. 

Esboço do Evangelho de Mateus

  1. Prólogo (1:1-2:23): Contém a genealogia, o nascimento de Jesus e dados de sua infância e juventude.
  2. A vinda do Reino dos Céus  (3:1-7:29): João Batista anunciou que Jesus é o Messias que traz o Reino dos Céus. Também lemos sobre a tentação de Jesus e o grande Sermão da Montanha.
  3. As obras do Reino dos Céus (8:1-10:42): Essa seção relata muitos milagres de Jesus, e também mostra a missão do Reino.
  4. A natureza do Reino dos Céus (11:1-13:58): Jesus explicou a verdadeira natureza de seu reino. Ele mostrou que não se tratava de um reino conforme as expectativas populares. As parábolas de Jesus registradas no capítulo 13 mostram claramente essa verdade.
  5. A Autoridade do Reino dos Céus (14:1-18:35): Mais uma vez os milagres realizados por Jesus apontam para sua autoridade como Messias.
  6. As mudanças do Reino dos Céus (19:1-25:46): Nessa seção Jesus denunciou a hipocrisia dos religiosos judeus. Ele também ensinou sobre as grandes mudanças que o seu reino promove. Nessa seção também está registrado o sermão profético de Jesus.
  7. A paixão e a ressurreição de Cristo (26:1-28:20): Essa seção relata com detalhes as aflições as quais Jesus foi submetido. Assim, Ele é apresentado como o Rei vitorioso que ressuscitou. Antes da ascensão ao céu, Jesus também comissionou os seus discípulos a pregarem o Evangelho por todo o mundo.

Curiosidades sobre o Evangelho de Mateus

  • Dentre os Evangelhos, o Evangelho de Mateus é o que possui mais estilo judaico.
  • Era o Evangelho mais utilizado pela Igreja Primitiva, principalmente para discipulados.
  • É o Evangelho que mais cita a frase “para que se cumprisse o que fora dito“.
  • A palavra “reino” é encontrada cinquenta e seis vezes no Evangelho de Mateus. A expressão “Reino dos Céus” só é encontrada nesse Evangelho.
  • É o Evangelho que mais apresentou Jesus como Rei dos Judeus.
  • Os cinco sermões principais encontrados no Evangelho de Mateus (Sermão do Monte, Instruções aos Doze, As Parábolas do Reino, A Comunidade Cristã, que trata do caráter dos verdadeiros seguidores do Senhor, e o Sermão Escatologicos de Jesus ) contém os textos mais completos entre os Evangelhos sobre o ensino de Jesus.
  • Embora tenha sido originalmente escrito para a igreja em Antioquia, constituída de judeus e gentios, claramente o objetivo do Evangelho de Mateus não era apenas ficar restrito aquela congregação, mas que fosse propagado também entre todos os seguidores de Cristo ao longo dos tempos! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, setembro 23

DIMORPHANDRA MOLLIS BENTH. ( FAVA-D' ANTA, FAVEIRA ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Dimorphandra mollis Benth.
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Não há segundo o sistema APG III.
Partes usadas: 
Entrecasca, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Bioflavonoides rutina e quercetina.
Propriedade terapêutica: 
Cicatrizante, antioxidante
Indicação terapêutica: 
Hemorroidas, varizes e hematomas. 

Origem, distribuição:
Espécie endêmica em áreas de cerrado do Brasil central, ocorrendo nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. É encontrada em formações vegetais primárias e secundárias, sobre solos pobres e degradados.

Descrição:
Árvore atinge de 4 a 10 m de altura, perenifólia, casca grossa, caule retorcido e galhos que se quebram facilmente. Tem flores pequenas de cor amarelo-clara, polinizadas por abelhas e vespas. 

Reconhecida pela inflorescência em candelabro. Floresce de novembro a abril, vagem ereta, demora meses para amadurecer. 

O fruto é um legume achatado, verde e fino quando imaturo, vai encorpando e amarelando à medida que amadurece, tornando-se amarelo e por fim marrom-escuro a quase negro quando totalmente maduro. Os frutos têm odor forte e adocicado e contém em média 15 sementes.

No Brasil, o pantaneiro diz que a anta come a vagem, daí vem o nome vulgar. Frutos e sementes das favas são também consumidos por arara, tucano, veado, cotia, diversos outros roedores, mamíferos e insetos. As sementes são tóxicas para o gado bovino.

Uso popular e medicinal:
A fava d’anta é usada há muito tempo por extrativistas na medicina caseira e alimentação humana e animal. Os frutos são adocicados e nutritivos e são comumente oferecidos para alimentação do gado. Uma bebida conhecida como “suco de favela” - favas verdes colocadas de molho na água - é saborosa e tida como nutritiva e medicinal.

A infusão do fruto verde serve como anti-hemorrágico e para tratamento de hemorroidas, varizes e hematomas. Da entrecasca curtida em água fria produz-se um chá usado externamente como cicatrizante e outras finalidades.

Há tempo as propriedades das favas têm despertado interesse de empresas de produtos cosméticos e farmacêuticos devido a presença de bioflavonoides dos quais se destacam a rutina e a quercetina. A rutina desponta como uma das substâncias mais promissoras na produção de cosméticos e fármacos, que é também sintetizado por outras plantas, mas que na fava-d’anta ocorre em quantidade muito elevada. 

Medicamentos a base de rutina atuam no tratamento de varizes, hemorroidas, problemas de circulação, acne; atuam como antioxidante no combate a radicais livres, envelhecimento e doenças degenerativas.

A fava d’anta também é utilizada na indústria alimentícia como aromatizante, espessante e estabilizante.

Os frutos de D. mollis apresentam alta concentração de rutina (8 g de rutina por 100 g de pericarpo). Esse glicosídeo tem importância terapêutica especialmente na normalização da resistência e permeabilidade das paredes dos vasos capilares, podendo atingir preços razoáveis no mercado internacional." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

PLYSALIS ANGULATA L. ( CAMAPU ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Physalis angulata L.
Família: 
Solanaceae
Sinonímia científica: 
Physalis angulata var. ramosissima (Mill.) O.E. Schulz
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Compostos carotenoides, cumarinas, saponinas, glicosideos flavonoides, princípios amargos, alcaloides, bons teores de vitaminas A e C.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatório, imunorregulador, antialérgico, diurético, sudorífero, hepatoprotetor, sedativo, antifebrífugo.
Indicação terapêutica: 
Doenças da bexiga, fígado, baço, intestino, pele, dor de ouvido, doenças hepáticas, icterícia, enxaguatório bucal, acne.

​Nome em outros idiomas:

  • Inglês: angular winter cherry, balloon cherry 
  • Francês: petite tomate du Mexique 

Origem, distribuição:
P. angulata é nativa da América tropical. Distribui-se como erva daninha. 

Descrição:
Espécie herbácea anual, ereta, ramificada, desenvolve-se em todo o Brasil vegetando em áreas com lavouras anuais e perenes, hortas e pomares. 

Apresenta caule quadrangular,  folhas alternadas com longo pecíolo, limbo lanceolado ou ovalado, com base levemente assimétrica, e margens irregularmente onduladas ou serreadas. Flores axilares, isoladas, de coloração branca, pedunculadas, cálice com 5 sépalas soldadas e acrescentes durante o desenvolvimento do fruto, corola com 5 pétalas soldadas na base que protegem o androceu com 5 estames de anteras coloridas e o gineceu com ovário globoso.

Fruto carnoso do tipo bacóide, oculto pelo cálice crescido tornando-se paleáceo, com abertura apical na maturação. Propaga-se por sementes.

Planta hospedeira da mosca-branca que transmite o begomovirus ao tomate, pimentão, repolho, melão e abóbora.

Uso popular e medicinal:
Camapu é bastante conhecida por suas propriedades anti-inflamatória, imunorreguladora e antialérgica, amplamente estudas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Estas propriedades podem ser relacionadas às fisalinas, substâncias da classe dos fitoesterois encontradas nesta espécie em número de 10 (B a K, sendo a fisalina B a precursora das demais). De forma geral, no gênero Physalis são encontrados compostos carotenoides, cumarinas, saponinas, glicosideos flavonoides e princípios amargos, além de alcaloides como a figrina e bons teores de vitaminas A e C.

Uma obra dedicada a "Fitoterapia da Amazônia" cita dentre seus princípios ativos a fisalina, higrina, tropeína, proteína e vitaminas (A, C). Considerada como tônico, atua nas inflamações do fígado, baço e intestinos. O suco fresco é utilizado na dor de ouvido e o decocto do caule, folhas, raízes e frutos nas doenças hepáticas. O chá da raiz é diurético, sudorífero, contra icterícia, antirreumático, hepatoprotetor e anti-inflamatório. Usam o chá das folhas para a inflamação da bexiga e do fígado.

Em seu "Tratado das Plantas Medicinais - Mineiras, Nativas e Cultivadas" estudiosos relatam o emprego desta espécie nos casos de reumatismo, problema renal, doenças da bexiga e fígado, como sedativo, antifebrífugo, antiemético e nas doenças da pele. Cita que estudos em animais têm mostrado forte atividade imunoestimulante contra diversos tipos de células cancerosas e atividade antiviral e dentre os componentes químicos estão flavonoides, alcaloides e fitoesterois.

Uma análise química dos componentes do óleo essencial de camapu foi realizada no Laboratório de Tecnologia Química (LATEC) O método de extração foi maceração das flores e decocção da planta inteira. Na extração por maceração, as flores de camapu foram previamente secas e moídas, em seguida colocadas em uma solução de metanol a 75%. Passadas 24 horas, a solução resultante foi filtrada e concentrada em rotoevaporador, resultando rendimento de 6,8% p/p.

Segundo os autores do experimento, em vários estudos foi mostrado que o extrato metanólico das flores de camapu apresenta propriedades bactericidas contra as bactérias do gênero Streptococcus mutans, causadora de cáries dentais. Outros estudos anteriores  apontam que a atividade anti-inflamatória do extrato de camapú pode ser atribuída a uma ação inibitória do mesmo nas rotas de ciclooxigenase e lipoxigenase. Já a propriedade antialérgica pode ser explicada pela inibição da produção de interferons-gama, proteínas da classe das citoquinas produzidas por células-T do organismo e responsáveis pelas reações de hipersensibilização de contato.

Aplicação cosmética. O extrato das flores de camapú pode ser empregado na fabricação de dentifrícios, como creme dental e enxaguatório bucal, graças à sua rápida ação bactericida. Os extratos das demais partes da planta apresentam potencial utilização em produtos voltados para o tratamento de acne, devido ao seu caráter anti-inflamatório comprovado.

 Dosagem indicada:

Inflamação da bexiga e do fígado. Usam o chá das folhas em dose normal: 20 g do material verde ou 10 g do material seco para cada litro de água. Adultos tomam de 4 a 5 xícaras por dia; adolescentes entre 10 a 15 anos tomam 3 a 4 xícaras ao dia. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

A CURA DA MULHER DO FLUXO DE SANGUE;TEXTO ( MARCOS 5: 1-34 )

A mulher do fluxo de sangue foi a pessoa que tocou na orla das vestes de Jesus. Ela pensou que poderia ser curada sem que Jesus a percebesse. A história da cura da mulher do fluxo de sangue está registrada nos três Evangelhos sinóticos (Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48).

É interessante notar que o milagre sobre a mulher do fluxo de sangue ocorreu quando Jesus estava indo realizar outro milagre. Ele estava a caminho da casa de Jairo, cuja filha até então estava em estado terminal, quando essa mulher tocou suas vestes. 

Quem era a mulher do fluxo de sangue?

A Bíblia não registra o nome da mulher que tinha o fluxo de sangue. Tudo o que se sabe é que provavelmente ela era uma moradora da cidade de carfanaun. Antes de se encontrar com Jesus, ela já havia sofrido por doze anos de uma hemorragia.

Alguns estudiosos entendem que o fluxo sanguíneo daquela mulher era constante; já outros entendem que a hemorragia não era necessariamente constante, mas certamente era frequente. Então periodicamente ela sofria com a perda excessiva de sangue.

Seja como for, aquela hemorragia lhe deixava debilitava fisicamente. Além disso, o fluxo de sangue também a tornava impura segundo a Lei Mosaica (Levítico 15:19). Dessa forma, aquela mulher enfrentava uma série de privações religiosas e sociais.

Ela jamais poderia ir ao Templo em Jerusalém. Tudo o que ela tocava também era visto como imundo. Diante da Lei Levítica, a cama em que ela dormia, a cadeira em que ela se sentava, as coisas que ela usava e as roupas que ela vestia eram todas imundas. Qualquer um que tocasse a mulher do fluxo de sangue era considerado imundo.

A Bíblia também diz que a mulher do fluxo de sangue havia procurado ajuda de todas as formas. Ela gastou tudo o que tinha com os médicos de sua época. Mas nenhum tratamento médico resolveu seu problema e sua saúde piorava cada vez mais ao longo dos doze anos (Marcos 5:25,26). Tudo isso indica a situação desesperadora daquela mulher. Nos últimos doze anos ela havia vivido na solidão, acompanhada da vergonha.

Como a mulher do fluxo de sangue foi curada?

Jesus estava seguindo por um caminho em Cafarnaum cercado por uma grande multidão. Ele já havia curado muitas pessoas naquela região, então era natural que as pessoas o acompanhassem ali. A multidão era tão grande que acabava dificultando sua caminhada. Eram muitos esbarrões e Jesus caminhava apertado e com dificuldade.

A mulher do fluxo de sangue viu em Jesus a oportunidade única de sua vida. Ela creu que se ao menos tocasse em suas vestes sua hemorragia seria estancada. Então ela veio por de trás da multidão e tocou na orla do vestido de Jesus, e imediatamente foi curada (Marcos 5:29).

Mas a mulher do fluxo de sangue achou que poderia tocar em Jesus silenciosamente, ser curada e permanecer anônima. Por causa de sua condição, naturalmente ela não desejava se expor publicamente. Tão logo que tocou na orla das vestes de Jesus, a mulher entendeu que havia sido curada. Talvez por um instante ela provavelmente concluiu que Jesus nunca haveria de percebê-la.

Porém, a mulher do fluxo de sangue estava enganada. Jesus sentiu que alguém havia lhe tocado de forma diferente. Por isso Ele perguntou: “Quem tocou nas minhas vestes?” (Marcos 5:30). Os discípulos acharam que a pergunta de Jesus não fazia sentido. Muitas pessoas estavam tocando o Mestre naquela multidão. Mas Jesus sabia que alguém lhe havia tocado não apenas com as mãos, mas principalmente com a fé.

Aqui vale dizer que, como homem, Jesus de fato não sabia quem havia lhe tocado. Mas como Deus, Ele sabia que em resposta a um toque de fé, poder curador havia saído dele. A natureza divina de Jesus testificou que o milagre havia ocorrido.

A confissão da mulher que tinha um fluxo de sangue

Então a mulher que havia sofrido com o fluxo de sangue escutou a pergunta de Jesus e percebeu que Ele a procurava no meio da multidão. Ela entendeu que não poderia se esconder. Sua fé oculta seria revelada.

A Bíblia diz que naquele momento a mulher se aproximou de Jesus temendo e tremendo, e lhe declarou toda a verdade. Aqui é preciso entender que aquela era uma situação embaraçosa para aquela mulher. De acordo com a cultura de sua época, era inapropriado que ela ficasse em evidência pública. Além disso, ela sabia que sua doença a tornava impura e ela não podia tocar em alguém.

Então ela não sabia exatamente se Jesus iria repreendê-la por causa do que havia sido feito. Mas mesmo assim ela se prostrou diante de Jesus e lhe contou tudo. Provavelmente foi nessa hora que ela explicou o sofrimento que havia enfrentado por doze anos. Mas ao invés de repreendê-la, Jesus a confortou de forma amorosa. Ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34).

Com essas palavras Jesus não apenas garantiu que a saúde da mulher do fluxo de sangue havia sido restaurada, mas também restaurou sua vida social e religiosa. Agora aquela mulher poderia finalmente ir em paz.

Lições da história da mulher do fluxo de sangue

A história da mulher do fluxo de sangue certamente tem muito a nos ensinar. Em primeiro lugar, aprendemos que Jesus é a esperança para os desesperançados. Aquela mulher tinha esgotado todos os seus recursos. Humanamente falando, não havia mais nada que pudesse ser feito a seu favor.

Ela estava presa numa solidão terrível. Ela não tinha paz e era refém da agonia. Aos olhos de todos, a mulher do fluxo de sangue era imunda e não havia esperança de que ela deixasse aquela posição amaldiçoada. Mas aos olhos Jesus, a mulher desprezada que sofria com um fluxo de sangue era tão próxima quanto uma filha.

Em segundo lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina sobre a supremacia da santidade de Cristo. Pela lógica humana, quando algo impuro tem contato com algo limpo, o impuro contamina o que é puro. Um copo de água poluída torna sujo todo um tanque de água potável. Assim, se uma pessoa considerada limpa tivesse contato com algo imundo, ela também seria considerada impura.

Mas com Jesus é diferente. Sua pureza é sem igual! Ele próprio é a fonte da genuína santidade. Quando a mulher do fluxo de sangue lhe tocou Ele não ficou impuro, ao contrário, foi ela quem ficou pura. Por isso mesmo somente Ele pode transformar pecadores impuros e imperfeitos em filhos santificados de Deus, dando-lhes vestes brancas como a neve (Apocalipse 3:5; 7:13,14).

Em terceiro lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina que a fé é um instrumento para a manifestação do poder de Deus. Através da fé, Cristo curou aquela mulher física e espiritualmente. Seu corpo e sua alma foram restaurados. Por isso Ele disse: “A tua fé de salvou”.

Mas isso não significa que essa fé era fruto da própria capacidade pessoal daquela mulher. Muito pelo contrário, o próprio Jesus era a causa dessa fé! Sem Ele a mulher do fluxo de sangue jamais teria possuído e exercitado tamanha fé (cf. Efésios 2:8; Hebreus 12:2). Entenda qual é o significado da fé. 

Além disso, ao enfatizar a fé como o instrumento desse milagre, Jesus automaticamente tratou de acabar com qualquer tipo de superstição de que sua peça de roupa teria contribuído para a cura da mulher do fluxo de sangue. Definitivamente quem cura e restaura é Jesus em resposta à fé, e não um tecido ou qualquer objeto supostamente místico ou sagrado! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, setembro 22

" ANACARDIUM OCCIDENTALE L." ( CAJÚ ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Anacardium occidentale L.
Família: 
Anacardiaceae
Sinonímia científica: 
Acajuba occidentalis (L.) Gaertn.
Partes usadas: 
Castanha, pseudofruto, óleo e oleorresina da casca da castanha, goma, entrecasca, sumo da folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Esteroides, flavonoides, catequinas, fenóis, gomas, resinas, material corante, saponinas, taninos, vitamina C, açúcares, carotenoides, ácidos orgânicos, proteínas, fibras etc..
Propriedade terapêutica: 
Antidiabética, adstringente, antidiarreica, depurativa, tônica, antiasmática, antisséptica, anti-inflamatória, vitaminizante, depurativa, expectorante, vermífuga, diurética, eupéptica.
Indicação terapêutica: 
Diabetes, infecção da garganta, diarreia, disenteria, colesterol, triglicerídeos, emagrecimento, frieira, cansaço, eczema, reumatismo, avitaminose, feridas, úlceras, verrugas.

Nome em outros idiomas:

  • Alemão: acajou, kajubaum
  • Francês: acajou à pomme, anacardier
  • Inglês: cashew-nut tree
  • Espanhol: caoba
  • Italiano: cagiù

Origem, distribuição:
América do Sul.

Descrição:
Árvore de porte baixo para elevado (10 a 15 m de altura), tronco tortuoso e copa rastejante. Folhas alternas, pecioladas, simples, glabras. Flores pequenas, pálidas, hermafroditas. 

O cajueiro fornece dois produtos de valor industrial: a castanha (o fruto verdadeiro) e o pedúnculo intumescido.

Ao que conhecemos como fruto não é fruto e sim seu pseudofruto ou pedúnculo (ou fruto acessório), suculento, carnoso, perfumado e muito saboroso, com a cor variando entre o amarelo e o vermelho, contendo a castanha-de-caju, o verdadeiro fruto comestível e muito apreciado depois de torrado.

A casca da castanha é alveolada e possui óleo cáustico e viscoso. O cajueiro é utilizado como alimento in natura ou na preparação de doces caseiros, sucos e sorvetes. 

Uso popular e medicinal:
O suco do pseudofruto, puro e adoçado (a cajuada), é um tônico refrigerante saudável. Clarificado e cozido produz a popular cajuína, bebida de cor âmbar, destanificada, refrescante e de excelente sabor. O suco é diurético e excitante. Do sumo ainda se obtém vinho, vinagre, aguardente e licor.

Apenas uma pequena parte da sua grande safra, infelizmente, é utilizada pela indústria pelo processamento do caju. A goma purificada é usada pela indústria farmacêutica como agregante em comprimidos no lugar da goma-arábica produzida na África.

A castanha contém uma oleorresina cáustica conhecida como LCC (líquido da castanha-de-caju), cuja composição é principalmente de ácido anacárdico, cardol (11,31%) e seus derivados. Dentro da castanha encontra-se a amêndoa oleaginosa, comestível, conhecida e comercializada como castanha-de-caju.

O LCC causa forte irritação na pele, deixando cicatrizes quase indeléveis que jovens usam para fazer um tipo primitivo de tatuagem. É espesso, de cor escura, indicado para verrugas, calos, edemas, manchas na pele e tecidos de neoformação.

O uso em estado fresco da castanha pode provocar lesões na pele, pois é terrivelmente cáustico. Quando as sementes são torradas perdem esta propriedade, tornando-se comestíveis, sendo um alimento saboroso, excitante e usado nos regimes de emagrecimento. São valorizadas pela sabedoria popular como fortificante da memória.

Na medicina caseira são usadas preparações de uso oral feitas com a entrecasca, a goma e o LCC .

A casca do cajueiro ativa o metabolismo dos açúcares, principalmente das pessoas que têm o açúcar aumentado no sangue e na urina. Nas regiões de mata brasileira as cascas são usadas para hemorroidas. Fazem o chá com a casca, adicionando broto de goiaba, raspa de amor-crescido e cajá.

Para uso externo fazem o cozimento da entrecasca e usam em bochechos e gargarejos como antisséptico e anti-inflamatório nos casos de feridas, úlcera da boca, afecções da garganta e lavagem de feridas malignas.

O broto de caju é utilizado para combater dores no estômago e problemas digestivos e deve ser fervido com broto de goiaba, embora sua eficácia e segurança ainda não tenham sido comprovadas cientificamente.

O sumo das folhas novas é utilizado para combater aftas. Sua raiz é purgativa.

Os índios ticunas da Amazônia usam o suco do pseudofruto como preventivo contra gripes.

Princípios ativos:
Folha e casca do caule: esteroides, flavonides, catequinas, fenóis, taninos, gomas, resinas, material corante, saponinas. Pseudofruto: taninos, vitamina C (210 mg para 100 g de fruto), açúcares, carotenoides, ácidos orgânicos, proteínas, fibras, água.

Casca do fruto: ácido anacárdico, anacardol, cardol, taninos, flavonoides, ácido gálico, ácido siríngico, galocatequina.

Tegumento (a película que envolve a amêndoa): beta-sitosterol, epicatequina (substância com forte ação anti-inflamatória).

Amêndoa (semente): óleo fixo de alta qualidade (45%), proteínas, minerais, esteroides, triterpenoides, tocoferóis

Dosagem indicada:
Diabetes
Coloque 1 colher (chá) do pó da casca do caule do caju vermelho em 1 xícara (chá) de água em fervura. Desligue o fogo, espere esfriar e coe em uma peneira. Tome 1 xícara (chá) 2 vezes ao dia.

Feridas, infecção da garganta:
Coloque 1 colher (sopa) do pó da casca do caule em 1 copo de água em fervura. Desligue o fogo, deixe em repouso por 24 horas e coe em uma peneira. Use para fazer bochechos, gargarejos ou para lavar feridas infeccionadas.

Diarreia, disenteria:
Coloque 3 colheres (sopa) de folhas novas e frescas, cortadas em pedaços bem pequenos em 1/2 litro de água em fervura. Deixe ferver por 10 minutos e coe. Tome 1 copo toda vez que evacuar. No caso de crianças deve ser dada metade da dose.

Baixar o colesterol e triglicerídeos do sangue:
Consumir em pequenas doses (5 a 6 amêndoas) diárias.

Suplemento nutritivo (regime de emagrecimento)
A semente torrada pode ser consumida 1 hora antes das principais refeições em pequenas quantidades.

Alimento nutritivo:
Ingerir o pseudofruto ao natural, como sobremesa ou entre as refeições e em sucos.

Frieira, cansaço dos pés:
Coloque 1 colher (chá) de casca do caule em 1 litro de água em fervura. Deixe ferver por 15 minutos e coe em uma peneira. Despeje em uma bacia e acrescente mais 2 litros de água quente. Mergulhe o local afetado (pés ou mãos), por 10 a 15 minutos. Repetir a aplicação até a melhora.

Diabetes, eczema, reumatismo, avitaminose C
Comer os pseudofrutos ao natural, ou sob forma de suco, 1 copo de 3 a 5 vezes ao dia.

Feridas e úlceras:
Chá por decocção das folhas, banhar os locais afetados 3 vezes ao dia.

Verrugas, calosidades:
Uso externo sob a forma de óleo, aplicado diariamente.

 Culinária:

Refresco de Caju:
Ingredientes:

  • 10 cajus
  • 1 litro de água gelada
  • açúcar a gosto

Retirar as castanhas, furar bastante com um garfo e espremê-los. Colocar numa vasilha o caldo, a água gelada e o açúcar. Mexer bem.


Vinho de caju:

Ingredientes:

  • 4 litros de caldo de caju
  • 1 litro de aguardente
  • 1/2 kg de açúcar refinado

Preparo: colocar 4 litros de caldo de caju tirado da fruta e colocar em maceração durante 9 dias em vasilha louçada. Passado os 9 dias, misturar o litro de aguardente e o açúcar. Após 3 dias, coar, colocar em garrafão e guardar durante 4 meses.

Servir gelado após 4 meses.

Crocante: misture numa panela pequena o açúcar e a manteiga e leve ao fogo baixo mexendo lentamente até que o açúcar caramelize. Junte a castanha-de-caju picada, mexa mais um pouco e retire do fogo. Despeje a mistura em mármore untado com manteiga e deixe esfriar. Quebre o crocante depois de frio com um martelo de cozinha e junte-o ao biscoito triturado.

Creme: bata as gemas juntamente com o açúcar até formar um creme esbranquiçado. Peneire sobre o creme 10 colheres (sopa) de chocolate em pó, junte o licor de cacau e misture bem. Bata o creme de leite fresco em ponto de chantilly e misture-o ao creme de chocolate. Por último, bata as claras em neve e incorpore-as delicadamente ao creme. Forre o fundo de uma forma refratária retangular média com a metade da mistura de crocante e biscoito. Despeje a metade do creme de chocolate, faça outra camada com o restante da mistura de crocante e biscoito e termine com nova camada de creme de chocolate. Leve à geladeira por 4 horas, ou até que o creme fique bem firme. No momento de servir, polvilhe com chocolate em pó.

Molho de castanha-de-caju ao curry 
Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 1 cebola pequena picada
  • 1 dente de alho picado
  • 2 colheres (chá) de curry em pó
  • 150 g de queijo cremoso de baixo teor de gordura
  • 45 g de castanha-de-caju torradas
  • sal e pimenta moída na hora

Preparo: em uma panela, aqueça o azeite em fogo moderado, acrescente a cebola e o alho, tampe e cozinhe por 5 minutos. Adicione o curry em pó, mexa e cozinhe por mais 2 a 3 minutos. Retire do fogo. Bata o queijo, a mistura de cebola e as castanhas-de-caju no multiprocessador ou no liquidificador. Passe para uma tigela de servir.

Salada de alface, abacate, castanha-de-caju torradas
Ingredientes:

  • 1 pé de alface
  • 1 dente de alho descascado e cortado ao meio
  • 1 colher (sopa) de vinagre de vinho tinto
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • sal e pimenta moída na hora
  • 1 abacate maduro
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • 2 colheres(sopa) de cebolinha fresca picada na hora
  • 124 g de castanha-de-caju torradas

Preparo: Lave e seque as folhas. Esfregue as metades de alho na saladeira e descarte-as. Se quiser um sabor acentuado, amasse-o e coloque na saladeira. Ponha o azeite e uma boa porção de sal e pimenta-do-reino na saladeira. Misture levemente com um garfo. Corte o abacate ao meio, remova a casca e o caroço e corte a polpa em pedaços. Coloque em uma tigela, regue com o suco de limão e tempere com um pouco de sal e pimenta-do-reino. Rasgue as folhas de alface e espalhe-as por cima do molho na saladeira. Acrescente a cebolinha, o abacate e as castanhas. Mexa a salada para as folhas absorverem o molho e sirva imediatamente.


O cajueiro foi usado pelos índios do nordeste do Brasil desde a época pré-colombiana. Na safra ocupavam as praias para beber o mocororó - o suco da fruta fermentado. Faziam e armazenavam a farinha de caju preparada com as amêndoas assadas ao fogo e moídas junto com a polpa da fruta depois de espremida e dessecada ao sol.

Outros usos:
O LCC é utilizado na indústria de polímeros para fabricação de móveis e lonas de freios para veículos automotivos. Presta-se ao fabrico de vernizes e impermebilização de madeiras e também para preservar redes e linhas de pesca.

As cascas da castanha, apesar de conterem flavonoides, ácidos (gálico, siríngico) e galocatequina, são usadas como combustível nas fábricas de processamento depois da extração do LCC.

A água de cozimento das cascas é utilizada pelos jangadeiros nordestinos para tingir suas roupas de trabalho no mar. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

CHRYSOPOGON ZIZANIOIDES ( L ) ROBERTY ( VETIVER ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Chrysopogon zizanioides (L.) Roberty
Família: 
Poaceae
Sinonímia científica: 
Vetiveria zizanioides (L.) Nash
Partes usadas: 
Óleo extraído das raízes.
Propriedade terapêutica: 
Antisséptica, bactericida, fungicida, inseticida, anti-inflamatória.
Indicação terapêutica: 
Acne e feridas. O óleo é utilizado em cosméticos, aromaterapia, sabonetes, cremes e demais produtos de cuidados da pele.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: vetiver grass
  • Italiano: pianta del vetiver

Origem, distribuição:
Originária da Ásia (Índia, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Indochina, Myanmar). Nas regiões norte e oeste da  Índia é popularmente conhecida como "khus".

Descrição:
Erva perene de 1,50 a 2,20 m de altura, cespitosa, colmos fortes, achatados, verde-claro-brilhantes com perfilhação abundante. Raízes numerosas, pardo-escuras e aromáticas. As folhas são estreitas, longas e rijas, com as extremidades dobradas. Flores em panícula terminal de coloração castanho-arroxeada de 20 a 30 cm de comprimento.

Propaga-se por estacas ou divisão de touceiras. O plantio ocorre de outubro a dezembro. No Brasil floresce todo o ano. 

Vetiver compartilha: características morfológicas com outras gramíneas aromáticas como capim-limão ou capim-cidró (Cymbopogon citratus), citronela (Cymbopogon nardus) e palmarosa (Cymbopogon martinii).

Uso popular e medicinal:
A planta é mais utilizada para extração de óleos essenciais. São amplamente cultivadas nas regiões tropicais para a produção de perfume e biomassa. Devido às características do vegetal, desde meados de 1980 na Índia tem sido empregadas técnicas de bioengenharia para estabilização de encostas íngremes, eliminação de águas residuais e fitorremediação (uso de plantas para minimizar poluentes do meio ambiente).

A presença de antibióticos veterinários e humanos no solo e na superfície da água é uma preocupação ambiental emergente. Um estudo avaliou o potencial do uso de capim vetiver como um agente de fitorremediação na remoção de tetraciclina (TC) a partir de meio aquoso. Plantas de vetiver foram cultivadas por 60 dias em casa de vegetação com sistema hidropônico contaminado por TC. O trabalho concluiu que a remoção completa de tetraciclina ocorreu em 40 dias em todos os tratamentos de CT e confirmou a absorção e translocação da raiz-parte aérea.

O óleo é utilizado em cosméticos, aromaterapia, sabonetes, cremes e demais produtos de cuidados da pele. Tem propriedades antissépticas. Indicado no tratamento de acne e feridas.

Segundo estudos científicos, o óleo essencial de vetiver apresenta comprovada ação bactericida, fungicida, inseticida e anti-inflamatória.

Outros usos:

Vetiver apresenta qualidades favoráveis para a alimentação animal.

Devido às suas fibras, a planta serve para artesanato e confecção de cordas! " NÃO USE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?